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<p>Resumo - Análise do Comportamento</p><p>● Behaviorismo e Behaviorismo Radical:</p><p>↳ As idéias de Watson proporcionam uma base e a linha é traçada delas, passando por</p><p>Pavlov, para chegar em Skinner;</p><p>↳ Behavioristas: Watson, Holt, Tolman e Kuo</p><p>↳ Neobehavioristas: Spence, Hull, Guthrie e Skinner</p><p>- Principais pensadores do behaviorismo:</p><p>↳ Ivan Pavlov ↴</p><p>Descobriu o condicionamento clássico ao observar que cães salivavam não apenas</p><p>quando viam comida, mas também quando associavam certos estímulos, como o som de</p><p>uma campanhia, com a comida.</p><p>Principais conceitos: Condicionamento clássico, onde um estímulo neutro (como uma</p><p>campanhia) é emparelhado repetidamente com um estímulo incondicionado (comida) até</p><p>que o estímulo neutro sozinho evoca uma resposta condicionada (salivação).</p><p>↳Watson ↴</p><p>Pai do Behaviorismo. Argumentou que a psicologia deveria ser uma ciência objetiva</p><p>focada em comportamentos observáveis, e não em processos mentais. Seu trabalho</p><p>enfatizou a importância do ambiente e da aprendizagem no comportamento.</p><p>Principais conceitos: Rejeição da introspecção e foco exclusivo no comportamento</p><p>observável; defesa do condicionamento como base do comportamento; experimento do</p><p>“Pequeno Albert”, que demonstrou que respostas emocionais poderiam ser condicionadas</p><p>em humanos.</p><p>↳ Edward Tolman↴</p><p>Introduziu a ideia de que os organismos não são apenas passivamente moldados pelo</p><p>ambiente, mas também têm objetivos e propósitos. Ele desenvolveu o conceito de</p><p>“behaviorismo proposital” e introduziu noção de mapas cognitivos, sugerindo que os</p><p>ratos aprendem o layout de um labirinto, não apenas através de respostas associativas,</p><p>mas também por meio de representações mentais.</p><p>Principais conceitos: Behaviorismo proposital, mapas cognitivos, aprendizagem latente</p><p>(aprendizagem que ocorre sem reforço evidente e se manifesta posteriormente).</p><p>↳ Skinner ↴</p><p>Principal representante do behaviorismo radical. Expandiu as ideias de Pavlov e Watson,</p><p>enfatizando o condicionamento operante, onde o comportamento é moldado por suas</p><p>consequências (reforço ou punição). Skinner rejeita explicações mentais para o</p><p>comportamento, focando em como o ambiente controla o comportamento.</p><p>Principais conceitos: Condicionamento operante, reforço positivo e negativo, punição,</p><p>modelagem, caixa de Skinner (dispositivo para estudar o comportamento operante em</p><p>animais.</p><p>↳ Clark Hull ↴</p><p>Desenvolveu uma teoria behaviorista que buscava explicar o comportamento através de</p><p>princípios matemáticos e sistemáticos. Ele acreditava que a aprendizagem era o resultado</p><p>de um reforço de estímulo-resposta, mediado por estados de necessidade biológica.</p><p>Principais conceitos: Fórmula hipotética-dedutiva, drive (motivação interna), hábito</p><p>(associações entre estímulo e resposta fortalecidas pelo reforço), teoria do impulso.</p><p>- Behaviorismo Radical e Práticas Clínicas</p><p>↳ Começou a ser aplicada na terapia comportamental na década de 1950, utilizando</p><p>princípios de condicionamento operante, que haviam sido estudados em laboratórios</p><p>desde os anos 1930. A ideia era modificar comportamentos considerados inadequados em</p><p>ambientes controlados, como instituições psiquiátricas, usando técnicas de reforço,</p><p>extinção e, às vezes, punição.</p><p>- Principais características do behaviorismo radical:</p><p>1. Foco no comportamento observável:</p><p>↳ Considera o comportamento como o principal objeto de estudo, usando o método</p><p>científico para entender e modificar o comportamento humano.</p><p>2. Uso de condicionamento operante:</p><p>↳ É a técnica de aumentar ou diminuir a frequência de um comportamento através de</p><p>reforços (positivos ou negativos) e punições. Isso é feito manipulando variáveis</p><p>independentes (fatores ambientais) para observar o efeito em variáveis dependentes</p><p>(comportamentos).</p><p>3. Aplicação em ambientes controlados:</p><p>↳ Inicialmente, essas técnicas eram aplicadas em ambientes institucionalizados, como</p><p>hospitais psiquiátricos, e focavam em pacientes com condições graves, como</p><p>esquizofrenia e autismo. Nesses contextos, os eventos privados (pensamentos e</p><p>sentimentos) não eram considerados, pois muitos dos pacientes tinham limitações verbais</p><p>que dificultavam a comunicação.</p><p>4. Extensão para ambientes clínicos:</p><p>↳ Com o tempo, essas técnicas foram adaptadas para ambientes menos controlados, como</p><p>consultórios particulares. Isso levou ao desenvolvimento de modelos terapêuticos que</p><p>combinavam estratégias comportamentais com aspectos cognitivos, reconhecendo a</p><p>importância de pensamentos e sentimentos na compreensão e no tratamento dos</p><p>comportamentos.</p><p>● Comportamento Respondente</p><p>↳ É uma relação em que um estímulo específico elicia (provoca) uma resposta em um</p><p>organismo. Isso é descrito pelo paradigma S-R (Estímulo-Resposta).</p><p>↳ A resposta é eliciada automaticamente pelo estímulo, sem necessidade de um esforço</p><p>consciente do organismo. Para que um comportamento seja considerado respondente, a</p><p>resposta deve ocorrer quase sempre na presença do estímulo e raramente na sua ausência.</p><p>↳ Características importantes dos comportamentos respondentes incluem:</p><p>- limiar: intensidade mínima do estímulo para que a resposta ocorra;</p><p>- magnitude: amplitude da resposta;</p><p>- duração: tempo que a resposta dura;</p><p>- latência: tempo entre o estímulo e a resposta.</p><p>↳ Tipos de comportamento respondente:</p><p>- Incondicionais: são respostas automáticas que não dependem da experiência</p><p>individual, como salivar ao sentir comida na boca. Estão ligadas à história</p><p>evolutiva da espécie.</p><p>- Condicionais: São aprendidas por meio de experiências pessoais, como salivar ao</p><p>ouvir um som previamente associado à comida. Esse aprendizado ocorre por meio</p><p>do condicionamento respondente.</p><p>↳ Um estímulo neutro (como um som) é repetidamente pareado com um</p><p>estímulo incondicional (como comida). Após várias associações, o estímulo</p><p>neutro começa a eliciar a resposta que antes era exclusiva do estímulo</p><p>incondicional.</p><p>↳ A extinção do comportamento condicionado ocorre quando o estímulo</p><p>condicional é apresentado repetidamente sem ser seguido pelo estímulo</p><p>incondicional, até que o organismo deixe de responder o estímulo condicional.</p><p>● Comportamento Operante:</p><p>↳ Definição de comportamento: Segundo Skinner, comportamento é a parte da atividade</p><p>de um organismo que interage com o mundo externo.</p><p>↳ Skinner propôs uma visão de comportamento como uma relação ativa com o ambiente,</p><p>e não apenas uma resposta mecânica a estímulos. Ou seja, o comportamento envolve uma</p><p>troca funcional entre o organismo e o ambiente. Por exemplo, estímulos externos podem</p><p>provocar respostas específicas, mas a interação é sempre uma via de mão dupla.</p><p>↳ Estímulos e Respostas: Um estímulo é algo no ambiente que pode provocar uma</p><p>resposta. e uma resposta é a reação do organismo a esse estímulo.</p><p>↳ Para um analista do comportamento, é importante identificar padrões regulares de</p><p>relação entre estímulos e respostas, ao invés de focar em eventos isolados. Isso permite</p><p>prever quando um estímulo vai controlar uma resposta, baseado na história de interações</p><p>passadas.</p><p>↳ Skinner introduziu o conceito de comportamento operante, que se diferencia do</p><p>comportamento respondente. No comp. operante, a resposta não é diretamente eliciada</p><p>por um estímulo antecedente, mas é fortalecida por suas consequências.</p><p>- O comportamento operante é moldado pela relação entre a resposta e o estímulo</p><p>reforçador (consequência) que ocorre após a resposta.</p><p>↳ Reforçamento e Extinção:</p><p>- Reforçamento: Processo que aumenta a probabilidade de uma resposta ocorrer</p><p>novamente devido a apresentação de um reforçador, como elogios ou</p><p>recompensas.</p><p>Ex: Uma criança que fala papai e recebe sorrisos e beijos está mais propensa a repetir a palavra.</p><p>- Extinção: Ocorre quando a frequência de uma resposta diminui porque o</p><p>reforçador não é mais apresentado.</p><p>Ex: Se os sorrisos e beijos pararem, a criança poderá parar de dizer papai.</p><p>↳ Na terapia e análise comportamental, o foco está em entender as funções do</p><p>comportamento, ou seja, identificar quais reforçadores estão mantendo</p><p>um</p><p>comportamento específico. A tarefa do analista é ajudar o indivíduo a perceber e alterar</p><p>essas relações para promover mudanças comportamentais desejadas.</p><p>↳ Operante Discriminado: Quando o comportamento, com o tempo, passa a ocorrer apenas em</p><p>determinados contextos, onde a resposta produz um reforço.</p><p>↳ Generalização e Extinção:</p><p>Ex: Uma criança que aprende a falar “papai” pode, inicialmente, usar essa palavra na presença de</p><p>várias pessoas, além do pai, porque recebe a atenção e carinho em todos esses contextos. No</p><p>entanto, se apenas o pai reforça essa resposta, a criança gradualmente para de usar “papai” na</p><p>frente dos outros e passa a fazê-lo somente na presença do pai.</p><p>↪ Esse processo é conhecido como generalização (uso do termo em diferentes contextos) e</p><p>extinção (deixa de usar quando o reforço não está presente).</p><p>↳ Treino discriminativo: Para que o operante discriminado ocorra, deve haver uma</p><p>discrimação clara entre os contextos:</p><p>↪ Reforço na presença de um estímulo específico (estímulo discriminativo, ou SD)</p><p>↪ Ausência de reforço em outros (estímulo delta)</p><p>Esse treino discriminativo ajuda a criar um controle situacional do comportamento.</p><p>↳ Tríplice Contingência:</p><p>1. Estímulo Discriminativo (SD): Contexto ou situação que sinaliza a disponibilidade de</p><p>reforço.</p><p>2. Resposta (R): Comportamento operante emitido</p><p>3. Reforçador (SR) Consequências que aumenta a probabilidade da resposta ocorrer</p><p>novamente</p><p>SD: R➜ SR</p><p>Exemplo clínico:</p><p>Uma criança que bate na irmã menor quando a mãe está presente, mas não faz isso na ausência</p><p>dela. Aqui, a presença da mãe é o SD, que aumenta a chance da resposta (bater) ocorrer, porque</p><p>provavelmente, a mãe dá atenção à criança (reforço).</p><p>↳ Cadeias de Comportamento; Um mesmo estímulo pode ter dupla função, atuando como</p><p>reforçador para uma resposta e como SD para outra. Isso possibilita a formação de</p><p>cadeias de comportamento, onde uma resposta leva à outra, resultando em</p><p>comportamentos complexos e variados.</p><p>● Controle aversivo;</p><p>↳ Tipos de Contingências</p><p>1. Reforçamento Positivo; Adição de um estímulo que aumenta a frequência do</p><p>comportamento. Ex: Tocar músicas que você gosta em uma rádio aumenta a</p><p>frequência com que você sintoniza essa estação.</p><p>2. Reforçamento Negativo: Remoção ou evitação de um estímulo aversivo que</p><p>aumenta a frequência do comportamento.</p><p>3. Punição Positiva: Adição de um estímulo aversivo que diminui a frequência do</p><p>comportamento.</p><p>4. Punição Negativa: Remoção de um estímulo apetitivo que diminui a frequência</p><p>do comportamento.</p><p>↳ As contingências que envolvem punição (positiva e negativa) e reforçamento negativo</p><p>são chamadas de controle aversivo, pois envolvem estímulos aversivos.</p><p>* O reforçamento positivo é a única relação operante que não é considerada coercitiva,</p><p>pois não envolve estímulos aversivos.*</p><p>↳ Importância dos estímulos: Podem ser classificados como aversivos (reduzem a</p><p>frequência de resposta que os produzem ou aumentam a frequência de resposta que os</p><p>removem) ou apetitivos (aumentam a frequência de respostas que os produzem ou</p><p>reduzem a frequência de resposta que os removem).</p><p>A função dos estímulos depende de seus efeitos sobre o comportamento e pode ser</p><p>determinada tanto por fatores genéticos (filogenéticos) quanto pela história de</p><p>aprendizagem individual (ontogenéticos).</p><p>ANÁLISE FUNCIONAL</p><p>- Tríplice contingência;</p><p>1. Antecedente: O que acontece antes do comportamento</p><p>2. Resposta: A ação ou comportamento que o indivíduo realiza</p><p>3. Consequência: O que ocorre após a ação, afetando a repetição do comportamento</p><p>futuro</p><p>Nem sempre a tríplice contingência estará completa, nesse caso, deve-se preencher essas lacunas</p><p>com hipóteses ou coletar mais informações para realizar uma análise completa.</p><p>Exemplo: Gato em uma gaiola puxando uma corda.</p><p>1. Antecedente: Gaiola experimental; Presença de uma corda</p><p>2. Resposta: O gato puxa a corda com a pata</p><p>3. Consequência (hipotética): A ação de puxar a corda adia um choque elétrico programado,</p><p>o que caracteriza um reforçamento negativo (o gato evita algo aversivo, que seria o</p><p>choque).</p><p>↳ Um tipo de reforçamento negativo ocorre quando o indivíduo realiza uma ação para evitar uma</p><p>situação desagradável. Isso é chamado de esquiva.</p><p>* Muitas vezes, esses comportamentos são difíceis de observar, pois a pessoa ou o animal age</p><p>para evitar que algo negativo aconteça, mesmo que o estímulo aversivo não ocorra</p><p>imediatamente.</p><p>Como você descreveria o quadro acima?</p><p>Em uma gaiola experimental, a presença de uma corda é ocasião para que o gato puxe esta corda com a</p><p>pata e, como consequência, posponha um choque (Sr-), programado experimentalmente para ser liberado</p><p>a cada x intervalo de tempo e adiado por meio desta resposta</p>

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