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<p>Normas Regulamentadoras - NR´s.</p><p>Apresentação</p><p>O ambiente de trabalho pode causar doenças ou acidentes quando estratégias de prevenção não</p><p>são implementadas para proteger os trabalhadores, que devem ser adequadas para diminuir os</p><p>riscos presentes no ambiente e os impactos dos fatores comportamentais dos trabalhadores.</p><p>As Normas Regulamentadoras (NRs) foram criadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego como</p><p>diretriz para promover a prevenção de doenças e riscos ocupacionais e proteger a saúde e</p><p>integridade física dos trabalhadores. Nesta Unidade de Aprendizagem você vai conhecer as normas</p><p>regulamentadores e sua aplicação no ambiente de trabalho conforme a necessidade da empresa.</p><p>Bons estudos.</p><p>Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p>Identificar as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego.•</p><p>Relacionar as normas regulamentadoras adequadas à situação analisada.•</p><p>Construir meios de implementação das normas regulamentadoras.•</p><p>Desafio</p><p>Uma empreiteira foi contratada por uma construtora para realizar a pintura da fachada de um</p><p>edifício com cinco pavimentos. Para que os funcionários da empreiteira possam ingressar no</p><p>canteiro de obras é necessário apresentar algumas documentações referentes à proteção da saúde</p><p>dos funcionários, identificação dos riscos ocupacionais, capacitação para trabalho em altura e</p><p>utilização de equipamentos de proteção individual. O setor de Recursos Humanos da empresa</p><p>pediu que você, engenheiro da obra, ajudasse a identificar quais documentos devem ser</p><p>apresentados à empresa cliente que atendam a esses critérios. Liste os documentos que serão</p><p>apresentados, identificando o número da norma referente a cada um deles.</p><p>Infográfico</p><p>Para um equilíbrio entre as exigências legais, as quais incluem-se as NRs, e os valores e princípios</p><p>da empresa, é preciso desenvolver ações como capacitações, levantamentos estatísticos de custos,</p><p>acidentes, doenças, comparar como a prevenção resulta em economia, entre outras ações que</p><p>promovam a conscientização dos gestores e funcionários sem que seja necessário um ato punitivo</p><p>como autuação e multa.</p><p>Veja no infográfico que atitudes podem nortear estas ações para contribuir com a implementação</p><p>das NRs.</p><p>Conteúdo do livro</p><p>Com a leitura do capítulo Normas Regulamentadoras NRs, da obra Segurança do Trabalho e Saúde</p><p>Ocupacional, você vai conhecer as Normas Regulamentadoras publicadas pelo Ministério do</p><p>Trabalho que possuem valor de lei, identificando a relação das mesmas com a prática profissional, a</p><p>qual busca adequar o que gera risco à saúde e integridade física dos trabalhadores, resultando na</p><p>implementação das normas.</p><p>Boa leitura.</p><p>SEGURANÇA</p><p>DO TRABALHO</p><p>E SAÚDE</p><p>OCUPACIONAL</p><p>André Luís Abitante</p><p>Normas regulamentadoras</p><p>— NRs</p><p>Objetivos de aprendizagem</p><p>Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:</p><p>� Identificar as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho.</p><p>� Relacionar a(s) norma(s) regulamentadora(s) adequada(s) à situação</p><p>analisada.</p><p>� Construir meios de implementação das normas regulamentadoras.</p><p>Introdução</p><p>O ambiente de trabalho pode causar doenças ou acidentes, quando</p><p>estratégias de prevenção não são implementadas para proteger os traba-</p><p>lhadores, ou seja, ele deve ser adequado para diminuir os riscos presentes</p><p>e os impactos dos fatores comportamentais dos trabalhadores.</p><p>As normas regulamentadoras foram criadas pelo Ministério do Traba-</p><p>lho (MTb), como diretriz para promover a prevenção de doenças e riscos</p><p>ocupacionais e proteger a saúde e integridade física dos trabalhadores.</p><p>Neste capítulo, você conhecerá as normas regulamentadores e a</p><p>aplicação no ambiente de trabalho conforme a necessidade da empresa.</p><p>Normas regulamentadoras do</p><p>Ministério do Trabalho</p><p>As normas regulamentadoras (NRs) são publicações do Ministério do Trabalho,</p><p>por meio da Portaria número 3.214/78, para parametrizar a saúde e a segurança</p><p>ocupacional dentro das instituições que possuem empregados contratados por</p><p>regime de trabalho baseado na Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT.</p><p>As NRs são elaboradas e modificadas por uma comissão tripartite (go-</p><p>verno, empresários e empregados), por meio de portarias expedidas pelo MTb.</p><p>Nada, nessas normas, “cai em desuso” sem a existência de uma nova portaria,</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>identificando a modificação pretendida. Cabe lembrar que os requisitos de</p><p>segurança e saúde ocupacional não ficam restritos às NRs, estando presentes</p><p>em outros documentos, como: leis, decretos, decretos-lei, medidas provisórias,</p><p>portarias, instruções normativas da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de</p><p>Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), resoluções da Comissão</p><p>Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e agências do Governo, ordens de ser-</p><p>viço do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e regulamentos técnicos</p><p>do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial</p><p>(Inmetro). Veja, a seguir, quais são essas normas (NRs)e sobre o que cada</p><p>uma aborda em sua redação.</p><p>� NR 1 – Disposições Gerais: trazem algumas definições sobre o campo</p><p>de aplicação de todas as normas regulamentadoras, atividades de órgãos</p><p>governamentais relacionados à saúde e segurança ocupacional, termos</p><p>que serão comuns às outras normas regulamentadoras e responsabilida-</p><p>des dos envolvidos na aplicação das normatizações. Trata da Secretaria</p><p>de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST), das Delegacias Regionais</p><p>do Trabalho (DRT), bem como define o que são setor de serviços,</p><p>canteiros de obras, frentes de trabalho, responsabilidades solidárias,</p><p>etc. Estabelece, ainda, as penalidades previstas para os empregados</p><p>infratores: advertência oral, advertência escrita, suspensão sem paga-</p><p>mento, dispensa por “justa causa” – em relação ao empregador, há a NR</p><p>3 (Embargo ou Interdição) e NR 28 (Fiscalização e Penalidades). Tem</p><p>a sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária,</p><p>nos artigos 154 a 159 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).</p><p>� NR 2 – Inspeção Prévia: trata sobre as situações em que as empresas</p><p>deverão solicitar ao MTb a realização de inspeção prévia em seus</p><p>estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. Contudo, as</p><p>demandas de trabalho do Ministério do Trabalho são maiores que as</p><p>forças de trabalho que o mesmo possui, estando esta prática em desuso</p><p>pela instituição governamental, mesmo que normatizada, com existência</p><p>jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos artigos 160</p><p>e 161 da CLT. Pela norma, toda empresa deve comunicar e solicitar</p><p>vistoria e aprovação da DRT, órgão regional do MTb, antes de iniciar</p><p>suas atividades e sempre que ocorrerem modificações substanciais</p><p>nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s).</p><p>Estando tudo em conformidade, a empresa recebe o CAI (Certificado</p><p>de Aprovação de Instalações).</p><p>Normas regulamentadoras — NRs2</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>� NR 3 – Embargo ou Interdição: a norma define a aplicação de medidas</p><p>de urgência em situações de risco grave e iminente, ou seja, toda situação</p><p>de trabalho que coloque a vida ou integridade física do trabalhador em</p><p>risco, para paralisação das atividades de forma parcial ou totalitária,</p><p>até que o risco seja neutralizado.As situações de risco são definidas</p><p>pelas NRs — por exemplo, na NR 13 (itens 13.1.4, 13.2.5, 13.3.2, 13.3.4,</p><p>13.3.12 e 13.5.1), em relação às caldeiras e vasos sob pressão, na NR 15</p><p>anexo 1 (item 7), anexo 2 (item 4) e anexo 3, com relação às atividades e</p><p>operações insalubres envolvendo ruído e calor, etc. Somente o Delegado</p><p>Regional do Trabalho, baseado em laudo técnico, poderá interditar ou</p><p>embargar, respectivamente, um estabelecimento ou obra (serviço de</p><p>construção, montagem, instalação, manutenção e/ou reforma), indi-</p><p>cando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir, as</p><p>providências que deverão ser adotadas. A NR 3 tem existência jurídica</p><p>assegurada, em nível de legislação ordinária, no artigo 161 da CLT. A</p><p>norma estabelece,ainda,o princípio da “dupla visita” para os Auditores</p><p>Fiscais do Trabalho (AFT), ou seja, a fiscalização possui caráter educa-</p><p>tivo e punitivo, desde que: não haja caracterizado nenhum risco grave</p><p>e iminente; tenha ocorrido promulgação ou expedição de novas leis,</p><p>regulamentos ou instruções ministeriais; trata-se de primeira inspeção</p><p>nos estabelecimentos ou locais de trabalho recentemente inaugurados ou</p><p>empreendidos; trata-se de estabelecimento ou local de trabalho com até</p><p>(10) dez trabalhadores, salvo quando for constatada infração por falta de</p><p>registro de empregado ou de anotação da CTPS, bem como na ocorrência</p><p>de reincidência, fraude, resistência ou embaraço a fiscalização; trata-se</p><p>de microempresa ou de pequeno porte, na forma da lei específica. As</p><p>empresas podem recorrer (de embargos ou interdições) no prazo de 10</p><p>(dez) dias à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho (SSMT),</p><p>à qual é facultado dar efeito suspensivo.</p><p>� NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em</p><p>Medicina do Trabalho (SESMT): aborda a formação e o dimensiona-</p><p>mento das equipes de profissionais de saúde e segurança ocupacional</p><p>que irão compor o serviço (baseado no número de empregados total),</p><p>definindo algumas das atividades que devem ser apresentadas ao Minis-</p><p>tério do Trabalho, assim como a periodicidade de apresentação dessas</p><p>informações. Cada empresa deve registrar na DRT, órgão regional</p><p>do MTb, uma equipe SESMT, contemplando médico, engenheiro de</p><p>segurança, enfermeiro, técnico de segurança e auxiliar de enfermagem.</p><p>Essa equipe é dimensionada segundo o Quadro II desta NR — por</p><p>3Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>exemplo: os canteiros de obras e as frentes de trabalho com menos</p><p>de 1.000 (mil) empregados e situados no mesmo estado, território ou</p><p>distrito federal não serão considerados como estabelecimentos, mas</p><p>como integrantes da empresa de engenharia principal responsável, ou</p><p>seja, os engenheiros de segurança, os médicos e os enfermeiros poderão</p><p>ficar centralizados, desde que a distância a ser percorrida entre aquele</p><p>estabelecimento em que se situa o serviço e cada um dos demais não</p><p>ultrapasse a 5 km (cinco quilômetros).</p><p>� NR 5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA): define</p><p>os critérios que devem ser seguidos para constituição da Comissão</p><p>Interna de Prevenção de Acidentes, processo eleitoral e dimensiona-</p><p>mento, que deve ser feito baseado no Quadro I da referida norma, que</p><p>funciona como uma matriz, cruzando informações sobre o grupo que</p><p>a empresa pertence, a Classificação Nacional de Atividade Econômica,</p><p>o número de empregados, treinamentos e atribuições da CIPA — por</p><p>exemplo: nos grupos C-18 e C-18A (construção) deverá ser constituída</p><p>a CIPA por estabelecimento a partir de 70 trabalhadores; quando o</p><p>estabelecimento possuir menos de 70 trabalhadores, observar o di-</p><p>mensionamento descrito na NR 18, subitem 18.33.1. A NR 5 tem sua</p><p>existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos</p><p>artigos 163 a 165 do Capítulo V do Título II da CLT. Os objetivos da</p><p>CIPA visam a garantir a representação dos trabalhadores nas questões</p><p>de melhoria da segurança e saúde ocupacional, em reuniões mensais,</p><p>e seu registro junto ao órgão regional do MTb deve ser feito em até</p><p>10 (dez) dias após a eleição. O empregador deve promover para todos</p><p>os membros da CIPA, titulares e suplentes, por meio da SESMT, em</p><p>horário de expediente normal da empresa, curso sobre prevenção de</p><p>acidentes do trabalho, com carga horária mínima de 18 (dezoito) horas,</p><p>obedecendo a um currículo básico.</p><p>� NR 6 – Equipamento de Proteção Individual (EPI): determina os</p><p>critérios para identificação dos Equipamentos de Proteção Individual,</p><p>Treinamento para uso, monitoramento das condições do EPI e respon-</p><p>sabilidades dos empregados e empregadores. A interpretação desta</p><p>norma, principalmente no que diz respeito à responsabilidade do em-</p><p>pregador, é de fundamental importância para a aplicação da NR 15, na</p><p>caracterização e/ou descaracterização da insalubridade. A norma tem</p><p>a sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária,</p><p>nos artigos 166 a 167 da CLT. Conforme estabelece a Portaria MTb/</p><p>SIT no. 25, de 15 de outubro de 2001, todo fabricante ou importador</p><p>Normas regulamentadoras — NRs4</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>de EPI deve cadastrar-se junto ao MTb, de acordo com as disposições</p><p>contidas no Anexo II da NR 6. O uso de EPI é obrigatório, e deve ser</p><p>recomendado pelo SESMT ou CIPA, nas seguintes condições: sempre</p><p>que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não</p><p>oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes de trabalho</p><p>e/ou de doenças profissionais e do trabalho; enquanto as medidas de</p><p>proteção coletiva estiverem sendo implantadas; para atender às situações</p><p>de emergência. É responsabilidade do empregador (item 6.6 da NR 6):</p><p>adquirir o adequado EPI ao risco de cada atividade; exigir seu uso;</p><p>fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional com-</p><p>petente em matéria de segurança e saúde no trabalho; orientar e treinar</p><p>o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; substituir</p><p>imediatamente, quando danificado ou extraviado; responsabilizar-se</p><p>pela higienização e manutenção periódica; comunicar ao MTb qualquer</p><p>irregularidade observada. As responsabilidades do empregado (item</p><p>6.7 da NR 6) são: usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se</p><p>destina; responsabilizar-se pela guarda e conservação; comunicar ao</p><p>empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; cumprir</p><p>as determinações do empregador sobre o uso adequado.</p><p>� NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional</p><p>(PCMSO): estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implantação</p><p>do PCMSO por parte de todos os empregadores e instituições, visando</p><p>ao monitoramento individual dos trabalhadores expostos a agentes quí-</p><p>micos, físicos e biológicos, definidos pela NR 9 Programa de Prevenção</p><p>de Riscos Ambientais (PPRA). Um Médico deve ser o responsável pela</p><p>elaboração e pelo acompanhamento do programa, sendo o empregador</p><p>responsável por viabilizar esse processo. Esta norma determina os</p><p>exames médicos admissionais (realizados para todos os funcionários),</p><p>os demissionais, e os Atestados de Saúde Ocupacional (ASO), onde</p><p>devem constar todos os itens previstos na NR 7, com atenção para: nome,</p><p>número de identidade, função, riscos ocupacionais específicos, tipos de</p><p>exames que foram realizados com data, nome do médico coordenador e</p><p>nº de registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), definição apto/</p><p>inapto, nome do médico examinador e forma de contato ou endereço,</p><p>data e assinatura (inclusive do trabalhador, comprovando o recebimento</p><p>de uma segunda via do atestado). O PCMSO pode e deve ser alterado</p><p>a qualquer momento, em seu todo ou em parte, sempre que o médico</p><p>detecte mudanças em riscos ocupacionais decorrentes das alterações nos</p><p>processos de trabalho; novas descobertas da ciência médica, em relação</p><p>5Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>a efeitos de riscos existentes; mudança de critérios de interpretação dos</p><p>exames; ou, ainda, reavaliações do reconhecimento dos riscos. Esses</p><p>documentos não necessitam de homologação ou registro nas Delegacias</p><p>Regionais do Trabalho, basta ser arquivado no estabelecimento e ficar</p><p>à disposição da fiscalização, por um período mínimo de 20 anos após</p><p>o desligamento do trabalhador.</p><p>� NR 8 – Edificações: aborda critérios que devem ser seguidos para</p><p>manter a segurança, o conforto e a saúde dos profissionais que utilizam</p><p>a edificação onde se encontra a empresa, descrevendo as medidas e</p><p>características adequadas para as instalações. A NR 8 tem sua existência</p><p>jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos artigos 170</p><p>a 174 da CLT. As recomendações</p><p>vão desde os pisos (que não devem</p><p>apresentar saliências nem depressões), passando pelas aberturas nas</p><p>paredes (que devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de</p><p>pessoas ou objetos), pelos terraços (que devem dispor de guarda-corpo</p><p>com no mínimo 90 cm de altura), até questões referentes à ventilação</p><p>e iluminação natural (evitar insolação excessiva ou falta de insolação).</p><p>� NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): traz</p><p>as recomendações para definição e prevenção dos riscos ambientais,</p><p>a responsabilidade do empregador e dos empregados no atendimento</p><p>à normatização, por meio do estabelecimento da obrigatoriedade de</p><p>elaboração e implementação de um programa de higiene ocupacional.</p><p>A NR 9 tem sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação</p><p>ordinária, nos artigos 176 a 178 da CLT. O item 9.5.1 estabelece que,</p><p>para fins de elaboração do PPRA, os riscos ambientais são os agentes</p><p>físicos (ruído, vibrações, pressões anormais, etc.), químicos (poeiras,</p><p>fumos, névoas, etc.) e biológicos (bactérias, fungos, etc.) existentes nos</p><p>ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração</p><p>ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à</p><p>saúde dos trabalhadores. Recomenda-se que o empregador direcione a</p><p>elaboração do PPRA para o SESMT da empresa ou contrate um serviço</p><p>terceirizado, que pode ser uma instituição, uma empresa de consul-</p><p>toria privada ou, até mesmo, um profissional autônomo. O PCMSO</p><p>deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos</p><p>trabalhadores identificados nas avaliações realizadas pelo PPRA, não</p><p>poderá existir um PCMSO sem que o mesmo esteja baseado num PPRA</p><p>atualizado. O PPRA deve ser complementado por outros programas</p><p>(previstos nas demais NRs) e requisitos legais, tais como: Programa de</p><p>Conservação Auditiva (PCA - Ordem de Serviço INSS/DSS 608/99),</p><p>Normas regulamentadoras — NRs6</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>Programa de Proteção Respiratória (PPR - Instrução Normativa MTb/</p><p>SSST 01/94), Programa de Prevenção de Exposição Ocupacional ao</p><p>Benzeno no Trabalho (PPEOB - NR 15), Avaliação Ergonômica (NR</p><p>17), Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria</p><p>da Construção (PCMAT - NR 18) e Programa de Gerenciamento de</p><p>Riscos (PGR - NR 22).</p><p>� NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade: a</p><p>norma descreve as diversas atividades de trabalho com eletricidade,</p><p>elencando as documentações necessárias para evidenciar medidas pro-</p><p>tetivas, habilitações e treinamentos entre outros, contemplando as fases</p><p>de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia elétrica,</p><p>incluindo elaboração de projetos, construção, montagem, operação,</p><p>manutenção das instalações elétricas, bem como quaisquer trabalhos</p><p>realizados em suas proximidades. A NR 10 tem sua existência jurídica</p><p>assegurada pelos artigos 179 a 181 da CLT, porém, por tratar-se de</p><p>serviço técnico, várias normas da ABNT (5410, 5413, 9518 etc.) tratam</p><p>dos mesmos assuntos. Estabelece medidas de proteção individual (EPIs</p><p>— capacete classe B, óculos de proteção contra a radiação, luvas e</p><p>mangas isolantes de borracha, vestimenta resistente ao arco elétrico, etc.)</p><p>e coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras,</p><p>sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação,</p><p>bloqueio do religamento automático, aterramento das instalações entre</p><p>outras. Os EPIs e normas destes, particularmente para os riscos da</p><p>eletricidade, devem seguir a Portaria MTb/SIT 48/03 e a Portaria MTb/</p><p>SIT 108/04. Para efetivo cumprimento e aplicação da NR 10, as empre-</p><p>sas devem contar com colaboradores que tenham realizado um curso</p><p>específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino,</p><p>o que pode ocorrer, segundo a regulamentação da Lei de Diretrizes e</p><p>Bases da Educação Nacional (LDB), em três níveis: cursos de formação</p><p>inicial (eletricistas), de nível médio (eletrotécnicos ou eletromecânicos)</p><p>e superior (engenheiros eletricistas). Treinamentos na empresa não</p><p>bastam para qualificar o trabalhador, sendo necessária a apresentação</p><p>de um diploma ou certificado de qualificação profissional, que devem</p><p>ser “reciclados” em um período de até dois anos.</p><p>� NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio</p><p>de Materiais: traz informações sobre a segurança no transporte, a</p><p>movimentação, a armazenagem e o manuseio de materiais, descrevendo</p><p>procedimentos que devem ser seguidos, capacitações, arranjo físico e</p><p>estrutura da edificação. Essa NR foi redigida recentemente, devido ao</p><p>7Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>grande número de acidentes causados pelos equipamentos de içamento</p><p>e transporte de materiais, ocorridos com a crescente mecanização das</p><p>atividades, que motivaram um aumento da quantidade de materiais</p><p>movimentados no ambiente de trabalho. A NR 11 tem a sua existência</p><p>jurídica assegurada no nível de legislação ordinária, nos artigos 182 e</p><p>183 da CLT, bem como várias NBRs que tratam do assunto (6327, 11900,</p><p>13541, 13542, 13543 e 13545). Trata tanto dos equipamentos de içamento</p><p>(talhas manuais e elétricas, pontes-rolantes, guindaste de cavalete, de</p><p>torre, de cabeça de martelo, lança horizontal e móvel sobre rodas ou</p><p>esteiras) e transporte (rolete, correia, rosca sem fim e de caneca), suas</p><p>particularidades e inspeções, como da armazenagem de materiais e dos</p><p>trabalhadores diretamente envolvidos, como,por exemplo: 1) operadores</p><p>de gruas e guindastes móveis, e o uso de procedimentos sinalizatórios</p><p>com o braço e as mãos; 2) estivadores, cujo carregamento manual de</p><p>sacos só pode dar-se até 60m.</p><p>� NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos:</p><p>aborda requisitos que devem ser adotados na instalação, operação e</p><p>manutenção de máquinas e equipamentos. A NR 12 tem a sua existência</p><p>jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos artigos 184 a</p><p>186 da CLT, além de ligação direta com várias normas da ABNT (NBRs).</p><p>Trata sobre dispositivos de acionamento e parada, particularidades de</p><p>prensas hidráulicas e mecânicas, comando bi-manual, energia elétrica,</p><p>elementos rotativos, transmissão de força, combustão interna, guilho-</p><p>tinas, injetoras, calandras, enfim, tudo que é utilizado atualmente pela</p><p>indústria. Conceitua os sistemas de proteção de máquinas e equipamen-</p><p>tos (fixas, enclausuradas, à distância ou intertravamento) e estabelece os</p><p>cuidados específicos no trabalho de manutenção e operação, por meio</p><p>de programas especiais, como, por exemplo, o Programa de Prevenção</p><p>de Riscos em Prensas e Equipamentos Similares (PPRPS).</p><p>� NR 13 – Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulação: a norma traz</p><p>diretrizes para implementação da segurança na operação de caldei-</p><p>ras, vasos de pressão e tubulação, descrevendo informações sobre</p><p>manutenção, documentos que devem ser elaborados para evidenciar a</p><p>realização de medidas protetivas (prontuários, registro de segurança,</p><p>projeto de instalação e/ou reparo, relatórios de inspeção), definição</p><p>de termos técnicos sobre o assunto, entre outros. A NR 13 tem a sua</p><p>existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos</p><p>artigos 187 e 188 da CLT, sendo balizada pelas NBRs 5413, 12177 e</p><p>12228.A norma conceitua, para questões legais, a pressão máxima,</p><p>Normas regulamentadoras — NRs8</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>pressão máxima admissível e pressão de projeto. Estabelece como risco</p><p>grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: válvula de</p><p>segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior à</p><p>PMTA; instrumento que indique a pressão do vapor acumulado; injetor</p><p>ou outro meio de alimentação de água, independentemente do sistema</p><p>principal, em caldeiras a combustível sólido; sistema de drenagem</p><p>rápida de água, em caldeiras de recuperação de álcalis; sistema de</p><p>indicação para controle do nível de água ou outro sistema que evite o</p><p>superaquecimento por alimentação deficiente.</p><p>Para efeito desta NR, será</p><p>considerado operador de caldeira aquele que possuir ensino fundamental</p><p>completo e satisfizer pelo menos uma das seguintes condições: possuir</p><p>certificado de Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras</p><p>e comprovação de estágio prático, conforme subitem 13.3.11; possuir</p><p>certificado de Treinamento de Segurança para Operação de Caldeiras</p><p>previsto no item 13.3.5 alínea “b” da NR 13; possuir comprovação de</p><p>pelo menos 3 (três) anos de experiência nesta atividade.</p><p>� NR 14 – Fornos: são descritas nesta NR poucas informações para serem</p><p>seguidas na operação de fornos, relacionadas à instalação, estrutura</p><p>dos fornos e sistema de proteção.</p><p>� NR 15 – Atividades e Operações Insalubres: esta norma define, em</p><p>seus anexos, os agentes insalubres, limites de tolerância e critérios</p><p>técnicos e legais para avaliar e caracterizar as atividades e operações</p><p>insalubres e o adicional devido para cada caso. Devem ser observadas a</p><p>NBR 14725 (Produtos químicos — Informações sobre segurança, saúde</p><p>e meio ambiente) e a CLT (Título II - Capítulo V - Seção XIII - Das</p><p>Atividades Insalubres ou Perigosas), entre outros, inclusive a NR 15</p><p>prevê que, na falta de uma legislação nacional específica para a segu-</p><p>rança e atividade do trabalhador, podem ser aplicadas normalizações</p><p>ou critérios de avaliações internacionais validados e reconhecidos, pois</p><p>a segurança das pessoas transcende a legislação nacional, trata-se de</p><p>um direito de todo ser humano. Atividade ou operação insalubre é toda</p><p>aquela prestada em condições que expõem o trabalhador aos agentes</p><p>nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da sua</p><p>natureza, intensidade ou concentração do agente e tempo de exposição</p><p>aos seus efeitos sem as devidas medidas de controle de ordem individual,</p><p>coletiva ou administrativa (CLT, Art. 189). Os limites de exposição são</p><p>valores de referência, tolerados como admissíveis, para fins de exposição</p><p>ocupacional; para determinar esses valores, são utilizados estudos epi-</p><p>demiológicos, analogia química e experimentação científica. A norma</p><p>9Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>estabelece dois tipos de critérios para caracterização da insalubridade:</p><p>os quantitativos (ruído, calor, radiação, vibrações etc.) e os qualitativos</p><p>(radiações não ionizantes, frio, benzeno, agentes cancerígenos, etc.). A</p><p>NR 15 é importante na operacionalização da NR 9 (PPRA), no que diz</p><p>respeito à obrigatoriedade dos levantamentos ambientais dos agentes</p><p>químicos e físicos quantificáveis, isto é, aqueles que possuem limites</p><p>de tolerância estabelecidos pelos documentos legais existentes.</p><p>� NR 16 – Atividades e Operações Perigosas: a NR define as atividades</p><p>consideradas perigosas e responsabilidades do empregador para proteção</p><p>dos trabalhadores. Atualmente, os agentes inseridos dentro da questão</p><p>da periculosidade são os líquidos inflamáveis e explosivos, as radiações</p><p>ionizantes, a eletricidade (energia elétrica), as atividades e operações</p><p>perigosas com exposição a roubos ou outras espécies de violência fí-</p><p>sica nas atividades profissionais de segurança patrimonial ou pessoal,</p><p>bem como algumas atividades desenvolvidas em motocicletas. Esta</p><p>norma tem sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação</p><p>ordinária, nos artigos 193 a 197 da CLT. Os artigos 193 a 197 dizem</p><p>respeito, exclusivamente, aos dois agentes de periculosidade: inflamáveis</p><p>e explosivos. As leis existentes transferem toda aplicabilidade da CLT</p><p>aos critérios técnicos estabelecidos pela NR 16.</p><p>� NR 17 – Ergonomia: define parâmetros que permitam a análise ergo-</p><p>nômica do trabalho, ou seja, a adaptação das condições de trabalho às</p><p>condições psicofisiológicas dos trabalhadores, a fim de proporcionar</p><p>máximo de conforto, segurança e desempenho. A NR 17 tem a sua</p><p>existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos</p><p>artigos 198 e 199 da CLT. A análise ergonômica do trabalho (AET) deve</p><p>conter as seguintes etapas: análise da demanda e do contexto; análise</p><p>global da empresa no seu contexto das condições técnicas, econômicas</p><p>e sociais; análise da população de trabalho; definição das situações</p><p>de trabalho a serem estudadas; descrição das tarefas prescritas, das</p><p>tarefas reais e das atividades; análise das atividades — elemento cen-</p><p>tral do estudo; diagnóstico; validação do diagnóstico; recomendações;</p><p>simulação do trabalho com as modificações propostas; avaliação do</p><p>trabalho na nova situação.</p><p>� NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da</p><p>Construção: a norma informa medidas protetivas que devem ser imple-</p><p>mentadas em canteiros de obras,de caráter preventivo, para minimizar</p><p>os riscos e proteger a integridade física e saúde dos trabalhadores deste</p><p>ramo de atividade, como o Programa de Condições e Meio Ambiente</p><p>Normas regulamentadoras — NRs10</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>de Trabalho - PCMAT, treinamentos, procedimentos, particularidades</p><p>sobre a CIPA deste ramo de atividade, entre outros. A NR 18 tem a</p><p>sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, no</p><p>inciso I do artigo 200 da CLT, bem como ligação com diversas normas</p><p>da ABNT.Segundo o item 18.3.1 da NR 18, o PCMAT é obrigatório</p><p>nas obras (individualizadas) com 20 (vinte) trabalhadores ou mais,</p><p>contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos comple-</p><p>mentares de segurança (por ex.: NR 9 – PPRA), entre eles: memorial</p><p>sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e opera-</p><p>ções, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do</p><p>trabalho e suas respectivas medidas preventivas; projeto de execução</p><p>das proteções coletivas em conformidade com as etapas da execução</p><p>da obra; especificação técnica das proteções coletivas e individuais a</p><p>serem utilizadas; cronograma de implantação das medidas preventivas</p><p>definidas no PCMAT; layout inicial do canteiro da obra, contemplando,</p><p>inclusive, previsão do dimensionamento das áreas de vivência; programa</p><p>educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças</p><p>do trabalho, com sua carga horária.É obrigatório o registro do PCMAT</p><p>na DRT, conforme o item 18.2, antes do início das atividades, porém</p><p>alterações podem ocorrer durante a construção, visando sempre à segu-</p><p>rança dos trabalhadores, como, por exemplo: alteração de cronograma,</p><p>inclusão de novas tecnologias e equipamentos, mudança de projeto ou</p><p>alteração na relação mão de obra e equipamento.</p><p>� NR 19 – Explosivos: trata, exclusivamente, dos aspectos de segurança</p><p>que envolve as atividades com explosivos, no que diz respeito à esto-</p><p>cagem, ao manuseio e ao transporte. Explosivos são substâncias, ou</p><p>misturas de substâncias, que, quando excitadas por agente externo, são</p><p>capazes de rapidamente se transformarem em gases, produzindo calor</p><p>intenso e pressões elevadas.</p><p>� NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combus-</p><p>tíveis: a norma descreve informações sobre características envolvendo</p><p>as atividades com líquidos inflamáveis e combustíveis, GLP e outros</p><p>gases inflamáveis, suas instalações, capacitações, procedimentos, me-</p><p>didas protetivas e de prevenção, entre outros. As definições de líquido</p><p>inflamável e combustível dependem do aspecto legal em questão. Sob</p><p>o ponto de vista legal da periculosidade, vale somente a definição dada</p><p>pela NR 20, onde o ponto de fulgor (PF) é a referência principal para se</p><p>caracterizar um determinado líquido como inflamável ou combustível:</p><p>líquido inflamável é todo produto que possua ponto de fulgor inferior a</p><p>11Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>70ºC e pressão de vapor absoluta que não exceda a 2,8 kgf/cm², a 37,7ºC;</p><p>líquido combustível é todo produto que possua ponto de fulgor igual</p><p>ou superior a 70 ºC e inferior a 93,3ºC. Todo projeto e toda instalação</p><p>de equipamentos e armazenagem desses produtos, por exemplo, postos</p><p>de combustíveis, devem seguir as NBRs pertinentes.</p><p>� NR 21 – Trabalhos a Céu Aberto: define as necessidades mínimas</p><p>para manter atividades sob céu aberto para manter o conforto dos</p><p>trabalhadores, sem expô-los a situações de risco, tais como em minas</p><p>ao ar livre e pedreiras. Torna obrigatório, por exemplo: a existência de</p><p>abrigos, ainda que rústicos, capazes de proteger os trabalhadores contra</p><p>intempéries; medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a</p><p>insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenien-</p><p>tes; aos trabalhadores que residirem no local do trabalho deverão ser</p><p>oferecidos alojamentos que apresentem adequadas condições sanitárias;</p><p>para os trabalhos realizados em regiões pantanosas ou alagadiças, serão</p><p>imperativas as medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as</p><p>normas de saúde pública; os locais de trabalho deverão ser mantidos</p><p>em condições sanitárias compatíveis com o gênero de atividade.</p><p>� NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: a norma</p><p>traz uma série de critérios e procedimentos que devem ser seguidos</p><p>para diminuir os riscos à saúde e integridade física dos trabalhadores</p><p>do ramo da mineração — a céu aberto e subterrâneo, incluindo também</p><p>os garimpos, no que couberem, beneficiamentos de minerais e pes-</p><p>quisa mineral. São abordadas as particularidades da CIPA deste setor,</p><p>responsabilidades do empregador e empregados, medidas protetivas,</p><p>entre outros.Estabelece o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR),</p><p>sendo que os riscos das atividades deste setor dependem de algumas</p><p>condições, entre as quais podemos destacar: tipo de mineral ou lavrado;</p><p>formação geológica do mineral e da rocha encaixante (hospedeira);</p><p>porcentagem de sílica livre no minério lavrado; presença de gases;</p><p>presença de água; métodos de lavra. O PGR inclui todas as etapas do</p><p>PPRA (NR 9) — por isso, a Instrução Normativa INSS/PRES número</p><p>20 estabelece que o PGR pode substituir o Laudo Técnico de Condições</p><p>Ambientais do Trabalho (LTCAT) para fins de comprovação da ativi-</p><p>dade especial. O subitem 22.3.7.1.3 da NR 22 desobriga as empresas</p><p>de mineração da exigência do PPRA em função da obrigatoriedade de</p><p>implementar o PGR.</p><p>� NR 23 – Proteção Contra Incêndios: esta norma traz informações</p><p>sobre proteção contra incêndios. Contudo, não basta segui-la para</p><p>Normas regulamentadoras — NRs12</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>implementar medidas de proteção contra incêndio, sendo preciso co-</p><p>nhecer as NBRs pertinentes(principalmente a ABNT 14276), além de</p><p>seguir as legislações estaduais para esta finalidade. A NR 23 tem a sua</p><p>existência jurídica assegurada em nível de legislação ordinária, no inciso</p><p>IV do artigo 200 da CLT.Conforme o item 23.8.1 da NR 23, exercícios</p><p>de combate ao fogo devem ser feitos periodicamente, objetivando: que</p><p>o pessoal grave o significado do sinal de alarme; que a evacuação do</p><p>local faça-se em boa ordem; que seja evitado qualquer pânico; que sejam</p><p>atribuídas tarefas e responsabilidades específicas aos empregados;</p><p>que seja verificado se a sirene de alarme foi ouvida em todas as áreas.</p><p>� NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Traba-</p><p>lho: traz informações que devem ser seguidas pelas instituições para</p><p>promover um ambiente de trabalho com condições mínimas de higiene e</p><p>conforto, descrevendo características de banheiros, refeitórios, limpeza</p><p>do ambiente, entre outros</p><p>� NR 25 – Resíduos Industriais: define resíduos industriais e as res-</p><p>ponsabilidades das empresas sobre o destino final a ser dado, àqueles</p><p>resultantes da produção e/ou dos ambientes de trabalho, na busca por</p><p>alternativas sustentáveis.Existe uma relação direta entre a NR 25 com</p><p>a NR 6, NR 7, NR 9 e NR 15. Não é competência dos Auditores Fiscais</p><p>do Trabalho (AFTs) a fiscalização ambiental que,dependendo da com-</p><p>petência de cada caso, pode ficar a cargo do IBAMA, das Secretarias</p><p>Estaduais de Meio Ambiente ou dos respectivos órgãos estaduais de</p><p>controle ambiental. Recomenda-se a consulta da Lei Ambiental de</p><p>cada Estado da Federação em complemento à Lei Federal no 9.605/98,</p><p>que introduz a criminalidade da conduta do empregador e determina</p><p>as penas previstas para as condutas danosas ao patrimônio ambiental.</p><p>� NR 26 – Sinalização de Segurança: esta norma estabelece a padroni-</p><p>zação da sinalização de segurança utilizada nos ambientes de trabalho,</p><p>que deve ser utilizada combinada às NBRs pertinentes. As cores devem</p><p>ser usadas nos locais de trabalho para facilitar a identificação dos</p><p>equipamentos de segurança, delimitar áreas, identificar as canaliza-</p><p>ções empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases,</p><p>e advertir contra riscos.A ABNT publicou diversas normas técnicas</p><p>sobre a padronização das cores no ambiente de trabalho: algumas delas</p><p>estão listadas nos documentos complementares desta NR.</p><p>� NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Tra-</p><p>balho: esta norma foi revogada. Ela descrevia informações sobre o</p><p>13Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>procedimento de registros dos profissionais técnicos em segurança do</p><p>trabalho, que foi modificado.</p><p>� NR 28 – Fiscalização e Penalidades: descreve como serão calculadas</p><p>as penalidades relativas ao descumprimento das Normas Regulamen-</p><p>tadoras, que serão constatados por meio da fiscalização dos auditores</p><p>fiscais da Superintendência Regional do Trabalho.</p><p>� NR 29 – Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho</p><p>Portuário: a norma parametriza a saúde e segurança ocupacional das</p><p>atividades portuárias, como medidas protetivas, medidas prevencionis-</p><p>tas, responsabilidade dos empregados e do empregador, peculiaridades</p><p>da CIPA deste ramo de atividade, entre outros.</p><p>� NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: regulamenta</p><p>as ações de proteção à saúde e segurança dos trabalhadores que traba-</p><p>lham em embarcações, atribuições do Grupo de Segurança e Saúde no</p><p>Trabalho de bordo, responsabilidades dos empregados e empregadores,</p><p>entre outros.</p><p>� NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária,</p><p>Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura: normatiza as ativi-</p><p>dades de saúde e segurança ocupacional em ramos de atividades rurais.</p><p>� NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde: são</p><p>descritos os parâmetros para proteção dos trabalhadores que laboram</p><p>em serviços de saúde, observando a complexidade destes e seus riscos</p><p>para definição de ações prevencionistas.</p><p>� NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados:</p><p>a norma estabelece os requisitos mínimos para a identificação e o reco-</p><p>nhecimento de espaços confinados, avaliação, monitoramento e controle</p><p>dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança</p><p>e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes</p><p>espaços. As normas da ABNT 14606 e 16577 complementam a NR</p><p>33. Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para</p><p>ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e</p><p>saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminan-</p><p>tes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.</p><p>Segundo o item 33.2.1 da NR 33, são responsabilidades do empregador:</p><p>indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta</p><p>norma; identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;</p><p>identificar os riscos específicos de cada espaço confinado; implementar</p><p>a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por</p><p>Normas regulamentadoras — NRs14</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergên-</p><p>cia e salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com</p><p>condições adequadas de trabalho; garantir a capacitação continuada dos</p><p>trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergência</p><p>e salvamento em espaços confinados; garantir que o acesso ao espaço</p><p>confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão</p><p>de Entrada</p><p>e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta</p><p>NR; fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas</p><p>áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus</p><p>trabalhadores; acompanhar a implementação das medidas de segurança</p><p>e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios</p><p>e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta NR;</p><p>interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de</p><p>condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono</p><p>do local; garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de</p><p>controle antes de cada acesso aos espaços confinados.</p><p>� NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da</p><p>Construção, Reparação e Desmonte Naval: traz definições sobre</p><p>procedimentos, medidas protetivas e de prevenção, responsabilidades</p><p>dos empregados e do empregador para promoção da saúde e segurança</p><p>dos trabalhadores que atuam na construção Naval.</p><p>� NR 35 – Trabalho em Altura: define procedimentos e medidas pro-</p><p>tetivas para realização de atividades que envolvam trabalho em altura.</p><p>Trabalho em altura é todo aquele executado em atividades acima de</p><p>2m do nível do piso, ou mesmo quando o trabalho é desenvolvido</p><p>próximo a valas com profundidade maior que 2,00 metros, mesmo</p><p>que o trabalhador não suba em estrutura alguma, já que o desnível</p><p>existe independentemente disto. Os trabalhos em altura só podem ser</p><p>executados com o auxílio de equipamentos concebidos para tal fim, ou</p><p>utilizando dispositivos de proteção coletiva, tais como guarda-corpos,</p><p>plataformas ou redes de segurança. Se tal não for possível, devido à</p><p>natureza do trabalho, deve-se dispor de meios de acesso seguros. Como</p><p>é possível verificar, o trabalho em altura está presente em praticamente</p><p>todos os tipos de atividades profissionais, seja nas atividades fins ou</p><p>em atividades de suporte, como manutenção e limpeza, por exemplo.</p><p>Até o ano de edição desta norma (2012), cerca de 40% dos acidentes de</p><p>trabalho eram causados por quedas. No setor da construção civil, por</p><p>exemplo, segundo a Fundacentro, cerca de 23% dos acidentes de trabalho</p><p>15Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>são quedas de altura. De acordo com a norma, cabe ao empregador:</p><p>garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas na</p><p>Norma; assegurar a realização da Análise de Risco — AR e, quando</p><p>for aplicável, preparar a Permissão de Trabalho — PT; desenvolver</p><p>procedimento operacional para as atividades rotineiras que envolvam</p><p>trabalho em altura; assegurar a realização de avaliação prévia das</p><p>condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento</p><p>e implementação das ações e das medidas complementares de segu-</p><p>rança aplicáveis; adotar as providências necessárias para acompanhar</p><p>o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas na Norma pelas</p><p>empresas contratadas; garantir aos trabalhadores informações atuali-</p><p>zadas sobre os riscos e as medidas de controle; garantir que qualquer</p><p>trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de pro-</p><p>teção definidas na NR 35; assegurar a suspensão dos trabalhos em</p><p>altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista,</p><p>cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; assegurar</p><p>que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma</p><p>será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da</p><p>atividade; assegurar a organização e o arquivamento da documentação</p><p>prevista nesta Norma. Já, ao trabalhador, cabem as seguintes obrigações:</p><p>cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,</p><p>inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; colaborar com</p><p>o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;</p><p>interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que</p><p>constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança</p><p>e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu</p><p>superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; zelar pela</p><p>sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas</p><p>por suas ações ou omissões no trabalho.</p><p>� NR 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e</p><p>Processamento de Carnes e Derivados: esta norma define critérios</p><p>para proteção da saúde e integridade física de trabalhadores que atuam</p><p>em frigorífico, abatedores, entre outros, trazendo um grande foco para</p><p>ergonomia deste processo de trabalho.</p><p>Normas regulamentadoras — NRs16</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>Estas normas constantemente são atualizadas para atender às mudanças</p><p>do mercado de trabalho, além serem produzidas novas normatizações para</p><p>atender aos ramos de atividades que ainda possuam poucos parâmetros de</p><p>saúde e segurança ocupacional para serem seguidos.</p><p>Como identificar as normas regulamentadoras</p><p>que devem ser aplicadas na empresa</p><p>A identificação das normas regulamentadoras que se aplicam à empresa deve</p><p>ser observada a partir da leitura da norma na íntegra, observando se as suas</p><p>descrições são voltadas ao ramo de atividade da empresa.</p><p>De modo geral, a maioria das normas regulamentadoras possui uma abor-</p><p>dagem específica, ou seja, direciona-se a um determinado ramo de atividade.</p><p>Já as generalistas, que são a minoria,têm sua abordagem direcionada a todas</p><p>as empresas que possuem vínculo de trabalho regido por CLT. No quadro 1,</p><p>são apresentadas as normas regulamentadoras baseadas nessas características.</p><p>Normas Regulamentadoras Específicas</p><p>Normas Regulamentadoras</p><p>Generalistas</p><p>NR6; NR10; NR11; NR12; NR13; NR14;</p><p>NR15; NR16; NR18; NR19; NR20; NR21;</p><p>NR22; NR25; NR 29; NR30; NR31;</p><p>NR32; NR33; NR34; NR35; NR36.</p><p>NR-37 Segurança e saúde em plataformas</p><p>de petróleo: essa norma estabelece os</p><p>requisitos mínimos de segurança, saúde e</p><p>condições de vivência no trabalho a bordo</p><p>de plataformas de petróleo brasileiras.</p><p>Foi criada com o objetivo de diminuir</p><p>a incidência de doenças ocupacionais,</p><p>contribuindo para a preservação das</p><p>plataformas e do ambiente marinho.</p><p>NR1; NR2; NR3; NR4; NR5;</p><p>NR7; NR8; NR9; NR17; NR23;</p><p>NR24; NR26; NR28.</p><p>Quadro 1. Normas regulamentadoras com abordagem específica.</p><p>17Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>A partir do momento em que os processos de trabalho desenvolvidos na</p><p>empresa são conhecidos pelos profissionais que estarão trabalhando direta-</p><p>mente com a implementação das normas regulamentadoras, torna-se simples</p><p>compreender quais as específicas que deverão ser implementadas.</p><p>Para saber mais sobre as normas regulamentadoras, acesse o site do Ministério do</p><p>Trabalho.</p><p>No menu à esquerda do site, clique no título hiperlinkado “Segurança e saúde no tra-</p><p>balho”. A seguir, abrirá uma nova página onde você encontrará o botão “Normatização”.</p><p>Clique neste botão e aparecerá a opção da leitura das normas regulamentadoras em</p><p>português; clique nesta opção e aparecerão as normas regulamentadoras publicadas.</p><p>Lembre-se de que a melhor forma de manter seu conhecimento sobre as normas</p><p>atualizado é acessando do site do Ministério do Trabalho.</p><p>Meios para implementar as normas</p><p>regulamentadoras no ambiente de trabalho</p><p>Para implementar as normas regulamentadoras no ambiente de trabalho, é</p><p>preciso compreender a cultura organizacional, identificar as inconformidades</p><p>que devem ser adequadas e estabelecer as prioridades de adequação, dando</p><p>urgência às situações de maior risco para a saúde e integridade física dos</p><p>trabalhadores.</p><p>Esta etapa deve contar com a participação dos trabalhadores, quando for uma</p><p>demanda que interfira nas práticas destes profissionais, pois eles podem trazer</p><p>a visão dos impactos que essas mudanças podem causar na operação. Também,</p><p>é preciso que a gestão apoie as modificações e adequações que serão propostas</p><p>para que sejam aceitas de forma sistêmica e com um olhar corporativo.</p><p>Sempre que for necessário implementar uma nova</p><p>diretriz ou modificar o que</p><p>já existe, deve-se ler a normatização na íntegra, evitando fazer apenas a leitura</p><p>de resumos e comentários sobre a normatização, e buscar analisar o que será</p><p>preciso mudar, utilizando-se de ferramentas de gestão, como 5W2H, PDCA,</p><p>Brainstorming, entre outras, que favorecem o alcance de propostas para melhoria.</p><p>Se a equipe responsável pela implementação das modificações tiver dúvidas</p><p>sobre como determinado requisito das normas regulamentadoras deve ser</p><p>interpretado, é possível ler os manuais das Normas, que foram publicados</p><p>Normas regulamentadoras — NRs18</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>pelo Ministério do Trabalho, e, em casos em que o manual não foi elaborado,</p><p>pode-se fazer uma consulta a auditores que trabalham na Superintendência</p><p>Regional do Trabalho.</p><p>Quem nunca se deparou comum monitor sobre alguns livros, para que o mesmo fique</p><p>na altura dos olhos da pessoa que opera o computador? Isso, na verdade, é um cuidado</p><p>ergométrico.No ambiente de trabalho, a NR 17 (item 17.4.3) é quem recomenda as</p><p>medidas a serem tomadas com equipamentos utilizados no processamento eletrônico</p><p>de dados com terminais de vídeo de forma habitual e permanente.Entre elas:</p><p>� condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento</p><p>à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos</p><p>ângulos de visibilidade ao trabalhador;</p><p>� o teclado deve ser independente e ter mobilidade, permitindo ao trabalhador</p><p>ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas;</p><p>� a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser colocados de maneira</p><p>que as distâncias olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam aproximada-</p><p>mente iguais.</p><p>Outra alternativa para adequar as práticas da empresa às exigências legais</p><p>é observar como as empresas do mesmo ramo de atividade estão aplicando a</p><p>normatização em seus estabelecimentos, selecionando as melhores práticas</p><p>conforme a realidade da empresa. Também pode ser efetiva a consulta a</p><p>estudos de casos, publicados em periódicos acadêmicos, ou, ainda, contratar</p><p>uma consultoria que preste um serviço de apoio à implementação.</p><p>Um exemplo de contratação de consultoria para adequação das práticas às</p><p>normas regulamentadoras é a contratação do serviço de elaboração de Programa</p><p>de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e Programa de Controle Médico</p><p>de Saúde Ocupacional - PCMSO. As normas que parametrizam a elaboração</p><p>destes programas descrevem a necessidade de possuir um médico coordena-</p><p>dor do PCMSO, a partir do momento que a empresa possui um determinado</p><p>número de funcionários, conforme o grau de risco. Como algumas empresas</p><p>são pequenas e não atingem o número definido na legislação para manter um</p><p>médico coordenador na empresa, a maioria opta por contratar uma consulto-</p><p>ria que elabore os programas e auxilie o setor de recursos humanos, que, na</p><p>maioria das vezes, assume esse papel na ausência do Serviço Especializado</p><p>19Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT (que tam-</p><p>bém é dimensionado conforme o número de funcionários e grau de risco da</p><p>empresa, devendo ser consultado o Quadro II da NR4 para identificação dos</p><p>profissionais que irão compor o serviço).</p><p>Os meios disponíveis para adequar as práticas da empresa às exigências</p><p>legais são inúmeros, porém só serão bons quando se opta por aquele que está</p><p>de acordo com a conduta corporativa. Logo não há uma definição do melhor</p><p>meio para implementação das normas, mas é necessário conhecer as alternativas</p><p>existentes para identificar a que melhor será aproveitada dentro da instituição.</p><p>BRASIL. Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do</p><p>Trabalho. Brasília, DF, 1943. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/</p><p>decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 15 fev. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 1: disposições gerais.Diário Oficial da União,Brasília,</p><p>DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2009. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/</p><p>Documentos/SST/NR/NR1.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 2: inspeção prévia.Diário Oficial da União,Brasília,</p><p>DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 1983. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/</p><p>Documentos/SST/NR/NR2.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 3: embargo e interdição. Diário Oficial da União,</p><p>Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2011. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/</p><p>images/Documentos/SST/NR/NR3.pdf>. Acesso em: 3 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 4: serviços especializados em Engenharia de</p><p>Segurança e Medicina do Trabalho. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978.</p><p>Atualizada em 2016. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/</p><p>SST/NR/NR4.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Diá-</p><p>rio Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2011. Disponível em: <http://</p><p>trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR5.pdf>. Acesso em: 27 dez. 2017.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 6: Equipamento de Proteção Individual - EPI.Diário</p><p>Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2017. Disponível em: <http://</p><p>trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR6.pdf>. Acesso em: 22 dez. 2017.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 7: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupa-</p><p>cional.Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2013. Disponível</p><p>em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR7.pdf>. Acesso em: 22</p><p>dez. 2017.</p><p>Normas regulamentadoras — NRs20</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 8: edificações.Diário Oficial da União, Brasília, DF,</p><p>06 jul. 1978. Atualizada em 2011. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/</p><p>Documentos/SST/NR/NR8.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 9: Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.</p><p>Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2017. Disponível em:</p><p><http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR-09.pdf>. Acesso em: 22</p><p>dez. 2017.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 10: segurança em instalações e serviços em eletri-</p><p>cidade.Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2016. Disponível</p><p>em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR10.pdf>. Acesso em:</p><p>10 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 11: transporte, movimentação, armazenagem</p><p>e manuseio de materiais.Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada</p><p>em2016. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR11.</p><p>pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 12: segurança no trabalho em máquinas e equipa-</p><p>mentos.Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2017. Disponível</p><p>em: <http://www.trabalho.gov.br/images//Documentos/SST/NR/NR12/NR-12.pdf>.</p><p>Acesso em: 30 dez. 2017.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 13: caldeiras, vasos de pressão e tubulação. Diário</p><p>Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2017. Disponível em: <http://</p><p>trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR13.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 14: fornos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06</p><p>jul. 1978. Atualizada em 1983. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Docu-</p><p>mentos/SST/NR/NR14.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 15: atividades e operações insalubres. Diário Oficial</p><p>da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2014. Disponível em: <http://traba-</p><p>lho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR15/NR-15.pdf>. Acesso em: 5 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 16: atividades e operações perigosas. Diário Oficial</p><p>da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2015. Disponível em: <http://trabalho.</p><p>gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR16.pdf>.</p><p>Acesso em: 5 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 17: ergonomia. Diário Oficial da União,Brasília, DF,</p><p>06 jul. 1978. Atualizada em 2007. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/</p><p>Documentos/SST/NR/NR17.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 18: condições e meio ambiente de trabalho na</p><p>indústria da construção. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada</p><p>em 2015. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR18/</p><p>NR18atualizada2015.pdf>. Acesso em: 27 dez. 2017.</p><p>21Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 19: explosivos. Diário Oficial da União,Brasília, DF,</p><p>06 jul. 1978. Atualizada em 2011. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/</p><p>Documentos/SST/NR/NR19.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 20: segurança e saúde no trabalho com inflamáveis</p><p>e combustíveis. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2016.</p><p>Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR20.pdf>.</p><p>Acesso em: 11 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR21: trabalhos à céu aberto. Diário Oficial da União,</p><p>Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 1979. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/</p><p>images/Documentos/SST/NR/NR21.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 22: segurança e saúde ocupacional na mineração.</p><p>Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2016. Disponível em:</p><p><http://trabalho.gov.br/images//Documentos/SST/NR/NR-22-atualizada-2016.pdf>.</p><p>Acesso em: 11 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 23: proteção contra incêndio. Diário Oficial da União,</p><p>Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2011. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/</p><p>images/Documentos/SST/NR/NR23.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 24: condições sanitárias e de conforto nos locais</p><p>de trabalho. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 1993.</p><p>Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR24.pdf>.</p><p>Acesso em: 11 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 25: resíduos industriais. Diário Oficial da União,</p><p>Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2011. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/</p><p>images/Documentos/SST/NR/NR25.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 26: sinalização de segurança. Diário Oficial da União,</p><p>Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2015. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/</p><p>images/Documentos/SST/NR/NR26.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 27: registro profissional do técnico em segurança</p><p>do trabalho. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2008.</p><p>Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR27.pdf>.</p><p>Acesso em: 12 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 28: fiscalização e penalidades. Diário Oficial da</p><p>União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2017. Disponível em: <http://trabalho.</p><p>gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR-28.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 29: norma regulamentadora de segurança e saúde</p><p>no trabalho portuário. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em</p><p>2014. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR29.</p><p>pdf>. Acesso em: 12 jan. 2018.</p><p>Normas regulamentadoras — NRs22</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 30: segurança e saúde no trabalho aquaviário. Diário</p><p>Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2015. Disponível em: <http://</p><p>trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR30.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 31: segurança e saúde na agricultura, pecuária,</p><p>silvicultura, exploração florestal e aquicultura. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06</p><p>jul. 1978. Atualizada em2013. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Docu-</p><p>mentos/SST/NR/NR31.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 32: segurança e saúde no trabalho em serviços de</p><p>saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2012. Disponível</p><p>em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR33.pdf>. Acesso em:</p><p>12 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 33: segurança e saúde nos trabalhos em espaço</p><p>confinados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2011. Dis-</p><p>ponível em: <http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR32.pdf>. Acesso</p><p>em: 12 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR34: condições e meio ambiente de trabalho na</p><p>indústria da construção, reparação e desmonte naval. Diário Oficial da União, Brasília,</p><p>DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2017. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/</p><p>Documentos/SST/NR/NR-34.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2018.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 35: trabalho em altura. Diário Oficial da União,</p><p>Brasília, DF, 06 jul. 1978. Atualizada em 2016. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/</p><p>images/Documentos/SST/NR/NR35.pdf>. Acesso em: 22 dez. 2017.</p><p>BRASIL. Ministério do Trabalho. NR 36: segurança e saúde no trabalho em empresas</p><p>de abate e processamento de carnes e derivados. Diário Oficial da União, Brasília, DF,</p><p>06 jul. 1978. Atualizada em 2016. Disponível em: <http://trabalho.gov.br/images/</p><p>Documentos/SST/NR/NR36.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2018.</p><p>Leitura recomendada</p><p>GANDON, L. F. M. et al. Redução das faltas e dos acidentes de trabalho com base na</p><p>implementação de melhorias ergonômicas na linha de produção de um frigorífico</p><p>gaúcho. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, Brasília, DF, v. 8, n. 1, p. 92-113, jan. 2017.</p><p>Disponível em: <http://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/23921/pdf>.</p><p>Acesso em: 24 dez. 2017.</p><p>23Normas regulamentadoras — NRs</p><p>Identificação interna do documento G75O2FXW5D-LP4FLZ1</p><p>Dica do professor</p><p>Desde 1978, as Normas Regulamentadoras estão parametrizando as ações adequadas para</p><p>proteção da saúde e integridade física dos trabalhadores. Na dica do professor a seguir, você vai</p><p>conhecer um pouco sobre a história da saúde e segurança no trabalho no Brasil até a criação das</p><p>Normas Regulamentadoras.</p><p>Acompanhe.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/e0fd26edaec05a06125589cb6c5de195</p><p>Exercícios</p><p>1) O desenvolvimento das diretrizes de monitorização da saúde ocupacional devem ser</p><p>realizadas baseando-se nos riscos ocupacionais existentes no ambiente de trabalho. Logo, o</p><p>documento base que identifica, reconhece, avalia e analisa esses riscos deve ser elaborado</p><p>antes do documento norteador de gestão de saúde ocupacional. Quais são os nomes desses</p><p>programas e das Normas Regulamentadoras que normatizam o desenvolvimento dos</p><p>documentos?</p><p>A) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - NR07 e Programa de Prevenção de</p><p>Riscos Ambientais - NR09.</p><p>B) Programa de Condições de Meio Ambiente de Trabalho - NR18 e Programa de Prevenção de</p><p>Risco Ambiental - NR09.</p><p>C) Atestado de Saúde Ocupacional - NR07 e Programa de Condições de Meio Ambiente de</p><p>Trabalho - NR18.</p><p>D) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - NR07 e Análise Preliminar de Riscos -</p><p>NR35.</p><p>E) Atestado de Saúde Ocupacional - NR07 e Análise Preliminar de Riscos - NR35.</p><p>2) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) é um dos grupos de prevenção</p><p>presentes na empresa. Você está ajudando o setor de Recursos Humanos da empresa a</p><p>implementar a CIPA. Qual a norma que você consultará para implementar a comissão e</p><p>como será feita a seleção dos participantes?</p><p>A) A norma a ser consultada é a NR10, e a comissão será composta apenas por funcionários</p><p>designados pelo empregador.</p><p>B) A norma a ser consultada é a NR15, e a comissão será composta por funcionários que se</p><p>candidatarem</p><p>à comissão sendo escolhidos através de sorteio.</p><p>C) A norma a ser consultada é a NR15, e a comissão será composta por funcionários designados</p><p>pelo empregador e eleitos pelos empregados. Em casos específicos à composição, as</p><p>atribuições da CIPA será assumida apenas por um designado pelo empregador.</p><p>D) A norma a ser consultada é a NR05, e as atribuições da CIPA será assumida apenas por um</p><p>designado pelo empregador.</p><p>E) A norma a ser consultada é a NR05, e a comissão será composta por funcionários designados</p><p>pelo empregador e eleitos pelos empregados.</p><p>3) Você está participando do processo de estruturação do Serviço Especializado em Engenharia</p><p>de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) da indústria em que trabalha, pois há pouco</p><p>participou de um processo seletivo interno para o cargo de Engenheiro de Segurança e está</p><p>implementando o serviço junto com o RH da empresa, setor que atendia estas demandas</p><p>antes da necessidade do SESMT. Para implementar o SESMT em uma empresa deve-se</p><p>observar qual Norma Regulamentadora? Como serão definidos os membros que irão compor</p><p>o SESMT?</p><p>A) A norma é a NR4. Os membros do SESMT serão definidos a partir do número de funcionários</p><p>e o grau de risco da empresa consultando o Quadro I da NR4.</p><p>B) A norma é a NR4. Os membros do SESMT serão definidos a partir do número de funcionários</p><p>e o grau de risco da empresa consultando o Quadro II da NR4.</p><p>C) A norma é a NR 1. Os membros serão definidos conforme a necessidade da empresa</p><p>atendendo o previsto no plano de carreira da instituição.</p><p>D) A norma é a NR1. Os membros serão definidos conforme o item 1.7 da NR1.</p><p>E) A norma é a NR5. Os membros serão definidos conforme o Quadro I da NR5.</p><p>4) Você é o responsável técnico por uma obra que recebeu, no dia de hoje, à fiscalização da</p><p>Superintendência Regional do Trabalho. O auditor fez uma série de apontamentos sobre a</p><p>segurança do canteiro resultando na paralisação das atividades de acabamento externo por</p><p>irregularidades nas documentações dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) de</p><p>atividades de trabalho em altura, linha de vida e andaime fachadeiro. Qual o termo correto</p><p>para definir a situação atual da obra conforme as Normas Regulamentadoras? Tendo em</p><p>vista a ocorrência dessa paralisação, é possível dar continuidade ao desenvolvimento das</p><p>atividades de acabamento interno do edifício?</p><p>A) A obra está parcialmente embargada. Sim, é possível continuar às atividades de acabamento</p><p>interno, pois o embargo refere-se apenas às atividades de acabamento externo.</p><p>B) A obra está embargada. Não é possível continuar às atividades de acabamento interno.</p><p>C) A obra está parcialmente embargada. Não é possível dar continuidade às atividades de</p><p>acabamento interno.</p><p>D) A obra está interditada. Não é possível dar continuidade às atividades de acabamento interno.</p><p>E) A obra está parcialmente interditada. Sim, é possível continuar as atividades de acabamento</p><p>interno, pois a interdição refere-se apenas às atividades de acabamento externo.</p><p>5) Um funcionário que possui o cargo de operador de máquinas da indústria que você trabalha</p><p>como engenheiro de produção, questionou você porque ele ganha apenas 20% de</p><p>insalubridade, se ele pode ficar surdo realizando a atividade de trabalho dele e o colega dele</p><p>que faz o abastecimento das empilhadeiras ganha 30% de periculosidade, mesmo sem a</p><p>possibilidade de ficar surdo, o que considera algo grave. Que resposta você daria a ele?</p><p>A) Explicaria ao funcionário que as Normas Regulamentadoras 15 e 16 trazem a porcentagem</p><p>dos adicionais de periculosidade e insalubridade, respectivamente, e que devem ser atribuídos</p><p>aos funcionários conforme os critérios estabelecidos pelo setor SESMT.</p><p>B) Diria a ele que o risco existe para os dois, mas que a definição dos adicionais é feita pelo setor</p><p>de Recursos Humanos, por meio da identificação dos cargos que podem ocorrer mais</p><p>acidentes de trabalho.</p><p>C) Explicaria ao funcionário que a Norma Regulamentadora 15 traz a porcentagem dos</p><p>adicionais que devem ser atribuídos aos funcionários conforme o risco exposto, por esse</p><p>motivo eles recebem adicionais diferentes.</p><p>D) Explicaria ao funcionário que a Norma Regulamentadora 16 traz a porcentagem dos</p><p>adicionais que devem ser atribuídos aos funcionários conforme o risco exposto, por esse</p><p>motivo eles recebem adicionais diferentes.</p><p>E) Diria a ele que os adicionais de insalubridade e periculosidade são definidos por lei, dando</p><p>diretrizes do que caracteriza a insalubridade e a periculosidade, e definindo o percentual</p><p>fornecido a cada tipo de atividade insalubre e periculosa.</p><p>Na prática</p><p>Dentro de uma empresa, o engenheiro, para atuar apenas com a segurança ocupacional, deverá</p><p>especializar-se em Engenharia de Segurança para atender às exigências da Norma</p><p>Regulamentadora 4, que fala sobre o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e</p><p>Medicina do Trabalho (SESMT).</p><p>Na indústria Aldaris, especializada em máquinas para o ramo mecânico, Carlos é o engenheiro e</p><p>membro do SESMT. Junto com ele, atua uma equipe multidisciplinar composta por profissionais da</p><p>saúde (Enfermeiro do Trabalho, Técnico em Enfermagem do Trabalho e Médico do Trabalho), além</p><p>de profissionais da segurança (Técnicos de Segurança do Trabalho).</p><p>Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!</p><p>Saiba +</p><p>Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:</p><p>NR 17 - PARTE 1 - A Elaboração da Norma</p><p>O vídeo mostra a maneira com que a NR17 foi criada, suas características e aplicações.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>Normas Regulamentadoras - NR ́s</p><p>No site do Ministério do Trabalho você pode acessar as normas NR-1 até a NR-10, que são</p><p>relativas à segurança e medicina do trabalho.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>Ergonomia do Ambiente Construído</p><p>Saiba um pouco mais sobre o assunto ergonomia, muito utilizado na segurança do trabalho, a partir</p><p>deste livro.</p><p>Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!</p><p>A importância das normas regulamentadoras para a proteção de</p><p>patrões e empregados</p><p>Na reportagem especial do Jornada você vai conhecer um pouco das chamadas NR’s e mostrar que</p><p>o cumprimento delas não é apenas uma responsabilidade do empregador.</p><p>https://www.youtube.com/embed/MNALGeg-t-M?rel=0</p><p>https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/ctpp-nrs/normas-regulamentadoras-nrs</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>Higiene e Segurança do Trabalho - Aula 06 - As normas NR e as</p><p>atividades industriais</p><p>Aula do Prof. Sérgio Eston sobre as normas da NR e as atividades industriais.</p><p>Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.</p><p>https://www.youtube.com/embed/3a26VvVmoXA</p><p>https://www.youtube.com/embed/Vh4iA832-WY</p>