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<p>06/09/2024 12:23:14 1/3</p><p>REVISÃO DE SIMULADO</p><p>Nome:</p><p>JOELMA MOREIRA SILVA</p><p>Disciplina:</p><p>História da África</p><p>Respostas corretas são marcadas em amarelo X Respostas marcardas por você.</p><p>Questão</p><p>001 “A África propriamente dita é a parte característica deste continente. Começamos pela</p><p>consideração deste continente, porque em seguida podemos deixá-lo de lado, por assim</p><p>dizer. Não tem interesse histórico próprio, senão o de que os homens vivem ali na</p><p>barbárie e na selvageria, sem fornecer nenhum elemento à civilização. Por mais que</p><p>retrocedamos na história, acharemos que a África está sempre fechada no contato com</p><p>o resto do mundo, é um Eldorado recolhido em si mesmo, é o país criança, envolvido na</p><p>escuridão da noite, aquém da luz da história consciente […]. Nesta parte principal da</p><p>África, não pode haver história”.</p><p>(HEGEL, F. Filosofia de la historia universal. Madri: Revista de Occidente, 1928. p. 187).</p><p>Neste trecho, o filósofo Hegel evidencia:</p><p>A) Um elogio da diversidade cultura africana.</p><p>B) Um elogio acerca da histórica e cultura africana.</p><p>C) Uma visão reflexiva acerca da exploração europeia na África.</p><p>X D) Uma visão crítica dos estereótipos acerca da África.</p><p>E) Uma visão em que considera a África primitiva e a-histórica.</p><p>Questão</p><p>002</p><p>Desenho retratando três distinções do crânio para fundamentar as teorias que</p><p>determinavam a existência de espécies humanas diferentes.</p><p>O desenho acima retrata as variações dos formatos do crânio de indivíduos</p><p>caucasianos, negroides e mongoloides. Tais distinções foram utilizadas no século XIX e</p><p>XX para respaldar teorias raciais que:</p><p>A) Seriam uma suposta comprovação científica da hierarquia de determinadas raças em</p><p>detrimento de outras.</p><p>B) Eram explicações científicas que estabeleceram as bases atuais da comprovação</p><p>hierárquica entre as raças humanas.</p><p>X C) Seriam a explicação cientificamente postulada na qual se estabelecia a igualdade de</p><p>todos as raças humanas.</p><p>D) Eram uma iniciativa científica para principalmente se confirmar a legitimidade de</p><p>dogmas religiosos na explicação da origem da humanidade.</p><p>06/09/2024 12:23:14 2/3</p><p>E) Eram o principal questionamento do racismo científico que operou nos séculos XIX e XX.</p><p>Questão</p><p>003 O historiador senegalês Cheik Anta Diop é um importante nome da historiografia</p><p>africana. A sua tese acerca do Egito Faraônico foi a base do movimento conhecido como</p><p>Afrocentrismo e centrava-se principalmente em:</p><p>A) Construir uma história africana isenta e imparcial.</p><p>X B) Defender que a grande civilização sobre a qual os gregos e romanos se apoiaram era</p><p>uma civilização negra.</p><p>C) Confrontar a historiografia até o momento produzida acerca da África subsaariana.</p><p>D) Questionar a veracidade dos estudos europeus acerca das independências africanas.</p><p>E) Reinterpretar a história acerca da presença europeia na África subsaariana.</p><p>Questão</p><p>004 “De qualquer maneira, a África era vista como algo menor. Os movimentos e as</p><p>dinâmicas das etnias que ali estavam presentes eram literalmente encarados como se</p><p>não tivessem nenhuma influência sobre as regiões da própria África e do mundo. A</p><p>escrita da história sobre a África era externa (de fora) e assentada no eurocentrismo.</p><p>Interessante entender o eurocentrismo como “ideologia e paradigma, cujo cerne é uma</p><p>estrutura mental de caráter provinciano, fundada na crença da superioridade do modo</p><p>de vida e do desenvolvimento europeu ocidental”. Estrutura mental de caráter</p><p>provinciano pelo fato de o modelo de desenvolvimento econômico e social ser</p><p>estritamente singular, europeu, o que foi exportado ideologicamente. Segundo o</p><p>conjunto de ideias exportadas, inevitavelmente todas as sociedades caminhariam para</p><p>o modelo de desenvolvimento europeu, o que tornou esse modelo um paradigma”.</p><p>(Telles, Luciano Everton. Um olhar sobre a historiografia africana e afro-brasileira. In: Revista História</p><p>Hoje, vol. 1, n. 1, junho 2012. p. 242. Disponível em: https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/view/18/22)</p><p>A partir das informações do texto, conclui-se que:</p><p>A) A partir do momento em que o desenvolvimento africano atingiu os parâmetros</p><p>europeus, sua cultura e história passou a ser reconhecida local e internacionalmente.</p><p>B) A história da África foi sempre escrita externamente e de maneira geral vista como algo</p><p>menor, apesar do eurocentrismo não ter sido um importante paradigma nesse sentido.</p><p>X C) As tendências eurocêntricas recorrentes na escrita acerca da história da África</p><p>privilegiavam as influências étnicas africanas nas suas regiões e até mesmo no mundo.</p><p>D) É perceptível o quanto o eurocentrismo esteve presente nos textos que trataram da</p><p>história da África deturpando a visão acerca desses povos e a importância de sua</p><p>história e cultura local e internacionalmente.</p><p>E) A valorização dos aspectos culturais e étnicos africanos se fez presente na escrita da</p><p>história acerca da África apesar do eurocentrismo ser marcante em alguns debates</p><p>acadêmicos.</p><p>Questão</p><p>005 “[...] surgiu de um sentimento de solidariedade e consciência de uma origem comum</p><p>entre os negros do Caribe e dos Estados Unidos. Ambos estavam envolvidos numa luta</p><p>semelhante contra a violenta segregação racial. Essa solidariedade que marcou a</p><p>segunda metade do séc. 19 propôs a união de todos os povos da África como forma de</p><p>potencializar a voz do continente no contexto internacional”. (Disponível em:</p><p>http://www.palmares.gov.br/?p=26286)</p><p>O texto acima discorre sobre:</p><p>A) Afrocentrismo.</p><p>B) Etnocentrismo.</p><p>X C) Pan-africanismo.</p><p>D) Negritude.</p><p>https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/view/18/22</p><p>http://www.palmares.gov.br/?p=26286</p><p>06/09/2024 12:23:14 3/3</p><p>E) Eurocentrismo.</p><p>Questão</p><p>006 Cheik Anta Diop foi um importante intelectual africanista que, assim como Joseph Ki-</p><p>Zerbo, foi um dos organizadores da importante coletânea História Geral da África. Ele</p><p>foi um dos pioneiros nos estudos acerca desse continente valorizando-a e ressaltando</p><p>as suas particularidades. Nesse sentido, Diop defendeu que muito das bases na qual a</p><p>cultura ocidental estava alicerçada era negra e africana. Essa corrente filosófica</p><p>defendida por Diop e outros intelectuais africanistas é conhecida como:</p><p>X A) Afrocentrismo.</p><p>B) Racismo.</p><p>C) Eurocentrismo.</p><p>D) Democracia Racial.</p><p>E) Etnocentrismo.</p><p>Questão</p><p>007 “Pode ser que, no futuro, haja uma história da África para ser ensinada. No presente,</p><p>porém, ela não existe; o que existe é a história dos europeus na África. O resto são</p><p>trevas [...]”.</p><p>(Hugh Trevor-Hoper apud Fage,"A evolução da historiografia africana". In: J. Ki-Zerbo</p><p>(org.), História geral da África: metodologia e pré-História da África. vol. I. São</p><p>Paulo/Paris, Ática/ Unesco, 1982: 49 ).</p><p>No trecho acima do professor inglês Trevor-Hoper, fica evidente a/o:</p><p>A) Etnicidade dos países africanos.</p><p>B) Africanidade do autor.</p><p>C) Eurocentrismo do autor.</p><p>X D) Americanização da África.</p><p>E) Identidade dos grupos étnicos africanos.</p><p>Questão</p><p>008 “Pode ser que, no futuro, haja uma história da África para ser ensinada. No presente,</p><p>porém, ela não existe; o que existe é a história dos europeus na África. O resto são</p><p>trevas [...]”. (Hugh Trevor-Hoper – renomado professor da Universidade de Oxford do</p><p>século XX ).</p><p>No trecho acima, fica evidente a/o:</p><p>A) Etnicidade dos países africanos.</p><p>X B) Eurocentrismo do autor.</p><p>C) Americaniza��ão da África.</p><p>D) Identidade dos grupos étnicos africanos.</p><p>E) Africanidade do autor.</p>