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<p>UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO</p><p>FACULDADE DE LINGUAGEM, CIÊNCIAS AGRÁRIAS E SOCIAIS APLICADAS</p><p>BACHARELADO EM ZOOTECNIA</p><p>DOCENTE : Amanda Evangelista Pouso e Elâine Rodrigues dos Santos</p><p>DISCENTE: Karina Ferro Cervalite</p><p>DISCIPLINA: Introdução a zootecnia</p><p>ZOONOSES</p><p>As zoonoses são doenças transmitidas entre animais e humanos. Na zootecnia, é de imensa</p><p>importância entender e controlar essas doenças para garantia da saúde dos animais e as pessoas ao</p><p>redor envolvidas na criação e no consumo dos produtos de origem animal. Tomadas medidas de</p><p>higiene, manejo adequado e vigilância sanitária são fundamentais para a prevenção da transmissão de</p><p>zoonoses na zootecnia. A zoonose pode ser classificada dependendo da forma que transmitida em dois</p><p>tipos sendo elas antropozoonose que é transmitido de animal para humanos e zooantroponos que e de</p><p>pessoas para animais. As doenças zoonóticas são mais de 200, cerca de 60% das doenças infecciosas</p><p>humanas têm sua origem em animais; pelo menos 75% das doenças infecciosas emergentes do ser</p><p>humano tem origem animal, dessas vou destacar algumas de interesse zootécnico sendo elas: Raiva,</p><p>Leptospirose, Brucelose, Tuberculose, Salmonelose, Toxoplasmose, Equinococose, Febre do Nilo</p><p>Ocidental, Gripe Aviária, Febre Aftosa e babeiseilose.</p><p>BRUCELOSE BOVINA</p><p>A brucelose bovina é uma doença infecciosa que é causada pela bactéria do gênero brucella,</p><p>é uma zoonose e representa risco à saúde pública principalmente pela ingestão de leite cru e seus</p><p>derivados não submetidos ao tratamento térmico. A carne crua com restos de tecido linfático e o</p><p>sangue de animais infectados podem conter bactérias viáveis</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Os sinais clínicos dessa doença em bovinos e o aborto, que ocorre no terço da</p><p>gestaçao devido ao desenvolvimento de placentite necrótica, sendo comum a retenção de placenta.</p><p>Assim afetando todo sistema de reprodução, tornando aborto frequennte e nascendo bezerros mais</p><p>fracos ou ate mesmo mortos. Nos machos pode causar orquite uni ou bilateral e epididimite e causar</p><p>artrite nos membros.</p><p>Já nos seres humanos pode causar : febre, sudorese, dor de cabeça, dores musculares, dores</p><p>articulares, cansaço, perda de peso, náuseas / vômito, mal estar, calafrios, entre outros, podendo</p><p>apresentar casos crônicas quando atinge um ou mais órgãos-alvo, como: neurobrucelose, endocardite,</p><p>espondilodiscite, orquiepididimite, entre outros.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>A brucelose pode ser transmitida de diversas formas sendo ela pela vaca prenhe, que elimina</p><p>grandes quantidades do agente no parto ou aborto e em todo o período puerperal, contaminando as</p><p>pastagens, a água, os alimentos e os fômites. Podendo ser transmitida também pelo leite não</p><p>pasteurizado, produtos lácteos contaminados, carne mal passada ou crua.</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>Algumas das medidas de prevenção e a vacinação, controle de manejo, testagem do gado,</p><p>higiene das instalações, usar equipamentos adequados para manejo de gado infectado e consumir</p><p>produtos lácteos pasteurizados.</p><p>O tratamento eficaz em animais infelizmente não existe, normalmente quando são infectados</p><p>são sacrificados para que não haja propagação no rebanho, a vacinação é uma das medidas mais</p><p>eficazes para reduzir a prevalência da brucelose em rebanhos bovinos, mas é importante que seja</p><p>realizada de acordo com as recomendações veterinárias e de saúde pública.</p><p>Já em seres humanos é tratado com antibióticos e pode ser complementado com remédio para</p><p>dor no corpo e febre, mas se não for tratada adequadamente pode se tornar crônica, o tratamento dura</p><p>semanas e é importante sempre seguir orientação do médico.</p><p>TUBERCULOSE BOVINA</p><p>A tuberculose bovina é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium bovis,</p><p>que afeta principalmente o gado mas pode afetar outros animais e seres humanos, é uma zoonose de</p><p>evolução crônica, a doença é uma preocupação significativa em muitos países, devido ao impacto na</p><p>saúde animal, perdas econômicas na indústria pecuária e riscos para a saúde pública.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Os sinais clínicos da tuberculose bovina nos animais podem incluir tosse crônica, perda de</p><p>peso, diminuição da produção de leite, dificuldade respiratória e linfonodos aumentados e</p><p>endurecidos. No entanto, muitos animais infectados não apresentam sinais clínicos óbvios. Nós seres</p><p>humanos os sintomas são parecidos com os da bactériaMycobacterium tuberculosis que é tuberculose</p><p>normal dos seres humanos, inclui tosse persistente, febre, suores noturnos, perda de peso e fadiga.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>A tuberculose bovina pode ser transmitida aos seres humanos através do consumo de produtos</p><p>lácteos não pasteurizados contaminados ou pelo contato próximo com animais infectados,</p><p>especialmente durante procedimentos como a ordenha. Nos humanos, a doença geralmente afeta os</p><p>pulmões, mas também pode se espalhar para outros órgãos.</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>A prevenção e o controle da tuberculose bovina envolvem medidas como testagem regular do</p><p>gado, quarentena e remoção de animais infectados, pasteurização do leite e educação dos produtores</p><p>sobre práticas de biossegurança.</p><p>O tratamento da tuberculose bovina geralmente envolve a eliminação dos animais infectados</p><p>e, em alguns casos, a vacinação pode ser usada em programas de erradicação da doença em</p><p>determinadas áreas. Em humanos geralmente envolve um regime prolongado de antibióticos,</p><p>semelhante ao tratamento da tuberculose causada pela Mycobacterium tuberculosis. O tratamento é</p><p>geralmente bem-sucedido se administrado corretamente e concluído integralmente.</p><p>TOXOPLASMOSE</p><p>A toxoplasmose é uma doença causada pelo parasita Toxoplasma gondii. Essa infecção pode</p><p>afetar humanos e uma ampla variedade de animais, incluindo mamíferos e aves. Os gatos são os</p><p>hospedeiros definitivos do parasita Toxoplasma gondii, o que significa que eles são os únicos animais</p><p>onde o parasita pode se reproduzir sexualmente e produzir ovos nas fezes. Esses oocistos podem então</p><p>contaminar o ambiente, onde podem infectar outros animais e humanos.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Em animais domésticos como cães, os sintomas da toxoplasmose podem incluir febre,</p><p>letargia, perda de apetite, linfonodos inchados, problemas respiratórios, entre outros. Em animais de</p><p>produção, como bovinos e suínos, a toxoplasmose pode causar abortos espontâneos e outras</p><p>complicações reprodutivas. A toxoplasmose também pode afetar animais selvagens, como aves,</p><p>roedores, cervos e outros mamíferos. Em alguns casos, a toxoplasmose pode ser uma causa</p><p>significativa de mortalidade em populações de animais selvagens</p><p>Já em seres humanos, a maioria que são infectadas não apresentam sintomas, ou têm apenas</p><p>sintomas leves semelhantes aos da gripe. No entanto, em casos mais graves, especialmente em</p><p>indivíduos com sistemas imunológicos enfraquecidos, a toxoplasmose pode causar complicações</p><p>sérias, como danos ao cérebro, olhos e outros órgãos.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>A transmissão pode ocorrer de diversas maneiras sendo elas por consumo de alimentos ou</p><p>água contaminada, contato direto com fezes de gatos infectados, transmissão de mãe para filho</p><p>durante a gravidez, transplante de órgãos ou transfusão de sangue contaminado.</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>A prevenção da toxoplasmose em animais inclui controle de vetores, manejo adequado de</p><p>alimentos e água, higiene ambiental e medidas de biossegurança. No caso de animais domésticos, é</p><p>importante fornecer cuidados veterinários adequados e seguir as orientações do médico veterinário</p><p>para prevenir e tratar a doença quando necessário. Já no seres humanos inclui lavar bem as mãos e</p><p>utensílios de cozinha após manusear carne crua, lavar bem frutas e vegetais, evitar o consumo de</p><p>carne mal cozida ou crua, evitar o contato com fezes de gatos desconhecidos, e evitar o contato com o</p><p>solo ou água que possa estar contaminada com fezes de gatos. As mulheres grávidas devem tomar</p><p>precauções adicionais para evitar a infecção, pois ela pode ser transmitida para o feto e causar</p><p>complicações graves.</p><p>O tratamento da toxoplasmose em animais e humanos geralmente envolve o uso de</p><p>medicamentos anti protozoários, nos seres humanos o tratamento geralmente é realizado por médicos</p><p>especialistas em doenças infecciosas ou por médicos que estão familiarizados com o tratamento dessa</p><p>condição, o tratamento é adaptado de acordo com a gravidade da infecção, a saúde geral do paciente e</p><p>outros fatores. Já em animais é frequentemente realizado por médicos veterinários, que podem</p><p>prescrever medicamentos e monitorar a resposta do animal ao tratamento, o tratamento pode ser mais</p><p>desafiador em animais selvagens devido às dificuldades em administrar medicamentos e monitorar</p><p>sua saúde.</p><p>RAIVA</p><p>A raiva é uma doença viral grave que afeta mamíferos, incluindo animais e humanos. É</p><p>causada pelo vírus da raiva, que pertence à família Rhabdoviridae e ao gênero Lyssavirus.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Os sintomas da raiva em animais incluem mudanças comportamentais como agressão ou</p><p>excitação inexplicável, paralisia, dificuldade para engolir, salivação excessiva e mudanças de voz. Em</p><p>seres humanos os sintomas iniciais da raiva em humanos incluem febre, dor de cabeça e mal-estar</p><p>geral, conforme a doença progride, os sintomas podem incluir alucinações, espasmos musculares,</p><p>dificuldade para engolir e medo de água, uma vez que os sintomas aparecem, a raiva é quase sempre</p><p>fatal.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>A raiva é transmitida principalmente através da saliva de um animal infectado, isso</p><p>geralmente ocorre quando um animal raivoso morde outro animal ou humano. No entanto, a</p><p>transmissão também pode ocorrer através do contato direto da saliva infectada com mucosas ou</p><p>feridas abertas na pele.</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>A prevenção da raiva em animais envolve a vacinação regular, especialmente em animais de</p><p>estimação, e evitar o contato próximo com animais selvagens suspeitos de estarem infectados. Para os</p><p>seres humanos expostos ao vírus da raiva, a vacinação pós-exposição é crucial para prevenir o</p><p>desenvolvimento da doença.</p><p>O tratamento da raiva em humanos e animais varia dependendo de vários fatores, incluindo o</p><p>estágio da doença, a gravidade dos sintomas e a exposição ao vírus da raiva. No entanto, é importante</p><p>destacar que a raiva é quase sempre fatal uma vez que os sintomas clínicos se desenvolvem. Portanto,</p><p>a prevenção é fundamental. Em animais é importante mantê-lo em quarentena e se necessário</p><p>eutanasia. Nós seres humanos é importante fazer a vacinação imediatamente após ficar exposto, pois</p><p>se demorar a fazer tratamento correto pode ocorrer de não haver mais tratamento.</p><p>LEPTOSPIROSE</p><p>leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição direta ou indireta à</p><p>urina de animais infectados pela bactéria Leptospira, sua penetração ocorre através da pele com</p><p>lesões, pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através de mucosas, ela pode</p><p>afetar tanto animais quanto humanos.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>O período de incubação, ou seja, tempo entre a infecção da doença até o momento que a</p><p>pessoa leva para manifestar os sintomas, pode variar de 1 a 30 dias e normalmente ocorre entre 7 a 14</p><p>dias após a exposição a situações de risco. Em animais os sintomas podem ser leves a grave e</p><p>incluem febre, perda de apetite, letargia, vômitos, icterícia e insuficiência renal. Nos seres humanos é</p><p>bem semelhante os sintomas incluindo febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios, náuseas e</p><p>vômitos, em casos graves a leptospirose pode causar complicações como insuficiência renal,</p><p>insuficiência hepática, icterícia, meningite e até mesmo morte.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>A transmissão para animais e humanos são iguais, ou seja, são contaminados por urina</p><p>contaminada de roedores, seja pela água, apenas pelo contato direto com a urina ou solo contaminado</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>A prevenção envolve medidas como a vacinação de animais, controle de roedores e evitar o</p><p>contato com água ou solo contaminados.</p><p>O tratamento em humanos geralmente inclui antibióticos, enquanto em animais pode envolver</p><p>antibióticos e terapia de suporte.</p><p>SALMONELOSE</p><p>A salmonelose é uma doença bacteriana causada por várias cepas de bactérias do gênero</p><p>Salmonella. Ela pode afetar tanto animais quanto humanos. Em animais, especialmente em gado,</p><p>aves, suínos e répteis.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Em animais pode causar sintomas como diarreia, febre, letargia e perda de apetite. Em</p><p>humanos, os sintomas incluem dor abdominal, diarreia, febre, náusea e vômito.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>A transmissão ocorre principalmente através do consumo de alimentos contaminados, como</p><p>carne, ovos e laticínios, além do contato direto com animais infectados ou suas fezes.</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>A prevenção em animais envolve práticas de higiene adequadas, controle de roedores e aves</p><p>selvagens e vacinação quando disponível. Para os humanos, medidas de higiene, como lavagem</p><p>adequada das mãos e manipulação segura de alimentos, são essenciais para prevenir a salmonelose.</p><p>O tratamento da em animais e humanos geralmente envolve abordagens semelhantes sendo</p><p>elas: hidratação, antibióticos, remédio para fortalecer sistema imunológico e isolamento.</p><p>ENCHICOCOSE</p><p>A equinococose, também conhecida como hidatidose ou equinococose cística, é uma doença</p><p>causada pelo parasita Echinococcus granulosus. Ela afeta animais e humanos e é transmitida</p><p>principalmente pelo contato com fezes de cães infectados.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>A doença pode ser assintomática em animais, mas em casos graves pode causar danos nos</p><p>órgãos afetados. Em humanos a equinococose pode causar cistos nos órgãos afetados, como fígado,</p><p>pulmões e cérebro, levando a sintomas como dor abdominal, icterícia, tosse e dificuldade respiratória.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>A equinococose é transmitida principalmente através do ciclo de vida do parasita</p><p>Echinococcus granulosus. Os cães são os principais hospedeiros definitivos do parasita. Eles</p><p>contraem a infecção ao ingerir órgãos contendo larvas do parasita, geralmente presentes em animais</p><p>como ovelhas, gado e outros herbívoros. Então assim que os humanos entram em contato com as fezes</p><p>do cão contaminado ele pode contrariar, podendo ser também por alimentos contaminados, água ou</p><p>solo.</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>A prevenção em animais envolve o controle de cães no ambiente, a prevenção em humanos</p><p>inclui evitar o contato com fezes de cães infectados e consumir alimentos e água seguros.</p><p>O tratamento em animais envolve tratamento com antiparasitários e casos avançados, pode</p><p>ser necessário tratamento cirúrgico, o tratamento em humanos pode envolver cirurgia para remover os</p><p>cistos, além de terapia medicamentosa com antiparasitários.</p><p>GRIPE AVIÁRIA</p><p>A gripe aviária, também conhecida como influenza aviária, é uma doença viral que afeta</p><p>principalmente aves, especialmente aves aquáticas como patos e gansos. No entanto, o vírus da gripe</p><p>aviária pode ocasionalmente infectar seres humanos e outros mamíferos.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Em aves, os sintomas da gripe aviária podem variar, mas geralmente incluem sinais como</p><p>febre, letargia, falta de apetite, secreção nasal, edema facial, dificuldade respiratória e diarréia. Em</p><p>casos graves, pode ocorrer mortalidade elevada em bandos de aves.</p><p>A infecção por gripe aviária em humanos pode resultar em sintomas semelhantes aos da gripe</p><p>sazonal, como febre, tosse, dor de garganta, dores musculares e dificuldade respiratória. Em casos</p><p>graves, pode levar a complicações respiratórias graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave</p><p>(SARS).</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>A principal via de transmissão da gripe aviária de aves para humanos é o contato direto com</p><p>aves infectadas, suas fezes ou secreções respiratórias, também a transmissão de humano para humanos</p><p>que é raro acontecer, para ocorrer tem que ter muito contato e o vírus teria que sofrer uma mutação.</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>O método de prevenção teoricamente é bem simples, manter aves vacinadas, biossegurança</p><p>em aviculturas e manter sempre visionado as aves para que no primeiro sintoma seja controlado e</p><p>evitado contato de humanos.</p><p>O tratamento vai depender da gravidade do caso, em animais as avícolas devem fazer</p><p>isolamento</p><p>das aves, vacinar as aves, medicação sintomática pode funcionar em alguns casos e se for</p><p>caso grave deve se eutanasiar as aves contaminadas. Em humanos em casos simples é recomendado</p><p>antivirais, repouso e descanso, em casos mais graves pode ser necessário antibiótico e suporte</p><p>respiratório.</p><p>BABEISIOSE</p><p>A babesiose é uma doença causada por protozoários do gênero Babesia. Ela afeta</p><p>principalmente animais, mas também pode afetar humanos.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Em animais, como cães, gatos, gado, cavalos e outros mamíferos, os sintomas da babesiose</p><p>incluem febre, letargia, anorexia, icterícia, anemia e em casos graves causa insuficiência renal. Os</p><p>sintomas da babesiose nos humanos podem variar de leves a graves e incluem febre, calafrios, dores</p><p>de cabeça, dores musculares, fadiga e, em casos mais graves, icterícia e insuficiência renal.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>A transmissão tanto para humanos como animais é igual, os carrapatos infectados do gênero</p><p>Ixodes, que são vetores do parasita Babesia spp, picam os animais ou humanos, assim quando ele está</p><p>se alimentando o parasita entra na corrente sanguínea. Também em humanos podendo ser por</p><p>transfusão de sangue do doador contaminando.</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>A prevenção da babeisiose consiste em, evitar lugares infestados de carrapatos,sempre fazer</p><p>vistoria em humanos e animais após passeios ao ar livre, uso de repelentes e em animais sempre ter o</p><p>uso de medicamentos antiparasitários e coleiras repelentes de carrapatos pode ser eficaz na prevenção</p><p>da babesiose.</p><p>Em humanos, o tratamento geralmente envolve medicamentos anti protozoários, como</p><p>atovaquona e azitromicina. Em animais, assim como em humanos o uso de medicamentos</p><p>antiprotozoários específicos, bem como suporte sintomático, como fluidoterapia e transfusões</p><p>sanguíneas em casos graves.</p><p>FEBRE DO NILO OCIDENTAL</p><p>A Febre do Nilo Ocidental é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus, família</p><p>Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela é uma doença viral transmitida</p><p>principalmente por mosquitos infectados. Tanto humanos quanto animais, como cavalos, podem ser</p><p>afetados.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Os sintomas em humanos variam de febre, dores de cabeça, dores no corpo e, em casos</p><p>graves, podem incluir complicações neurológicas, como encefalite. Em animais, os sintomas podem</p><p>incluir febre, fraqueza, tremores musculares e até mesmo convulsões.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>Como dito antes, a transmissão é pela picada do mosquito contaminado com vírus do gênero</p><p>Flavivirus, principalmente mosquito do gênero Culex. Os hospedeiros naturais são algumas espécies</p><p>de aves silvestres, que são como amplificadoras do vírus e vira também fonte de infecção pros</p><p>mosquitos.</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>A prevenção da Febre do Nilo Ocidental envolve medidas para reduzir a exposição a picadas</p><p>de mosquitos, como usar repelentes, vestir roupas de proteção e evitar áreas infestadas por mosquitos.</p><p>O controle de populações de mosquitos também é importante na prevenção da propagação da doença.</p><p>Não há tratamento específico para a Febre do Nilo Ocidental em humanos, o tratamento é</p><p>geralmente de suporte, focado no alívio dos sintomas, como febre e dor. Em casos graves, pode ser</p><p>necessária hospitalização e cuidados intensivos. Para animais assim como em humanos não existe</p><p>tratamento específico, e o manejo visa aliviar os sintomas e prevenir complicações.</p><p>FEBRE AFTOSA</p><p>A Febre Aftosa é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus da família Picornaviridae,</p><p>gênero Aphthoviru . É uma das doenças infecciosas mais contagiosas dos animais, podendo acometer</p><p>rapidamente criações inteiras, e acomete as espécies binguladas como bovinos, bubalinos, caprinos,</p><p>ovinos e suínos. Raramente contaminando humanos, precisa de muita exposição a animais</p><p>contaminados.</p><p>SINAIS CLÍNICOS</p><p>Em animais causa febre, seguida pelo aparecimento de vesículas e feridas, na boca, focinho,</p><p>pés e tetos. Os animais também podem apresentar apatia, diminuição da ingestão de água e alimentos,</p><p>salivação excessiva, queda da produção de leite e claudicação.Os sintomas em humanos não são tão</p><p>diferentes como em animais, podem incluir febre, dor de garganta e bolhas nas mãos e pés.</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>O vírus está presente em grande quantidade no líquido das vesículas e também na saliva, no</p><p>leite e nas fezes dos animais afetados. Os animais adquirem o vírus por contato direto com outros</p><p>animais infectados, ou contato com alimentos e objetos contaminados. A doença é transmitida</p><p>mecanicamente pela movimentação de animais, pessoas, veículos e outros que tenham sido</p><p>contaminados pelo vírus. Caminhões, carretas, recintos de leilões, feiras e currais de embarque nos</p><p>quais tenham circulado animais infectados são perigosas fontes de contaminação, caso não sejam</p><p>devidamente desinfetadas. Os calçados, roupas e mãos das pessoas que lidam com animais doentes</p><p>também podem transmitir o vírus.</p><p>MÉTODO DE PREVENÇÃO E TRATAMENTO</p><p>Em animais a vacinação é a principal medida de prevenção em animais, controle de</p><p>movimentação para que evitem contato dos animais sadios com áreas infectadas e biossegurança para</p><p>que não haja propagação do vírus. Para humanos a prevenção é evitar contato com animais doentes,</p><p>consumo de carne crua e ter uma boa higiene.</p><p>Tanto para animais quanto para humanos não existem tratamentos específicos, para os dois</p><p>casos é tentar deixar tanto animal quantos o humano mais confortável possível ou seja administrar</p><p>remédios para diminuir desconforto dos sintomas.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Brucelose. Disponível em:</p><p>https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Brucelose#:~:text=A%20brucelose%20pode%20ser%20t</p><p>ransmitida,carne%20mal%20passada%20ou%20crua. Acesso em: 03 de junho de 2024</p><p>.</p><p>Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Brucelose e tuberculose.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/progra</p><p>mas-de-saude-animal/pncebt/brucelose-e-tuberculose#:~:text=A%20brucelose%20%C3%A9</p><p>%20uma%20zoonose,infectados%20podem%20conter%20bact%C3%A9rias%20vi%C3%A1</p><p>veis. Acesso em: 03 de junho de 2024</p><p>Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Toxoplasmose. Disponível em:</p><p>https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Toxoplasmose. Acesso em: 03 de junho de 2024.</p><p>Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Raiva. Disponível em:</p><p>https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Raiva#:~:text=A%20raiva%20%C3%A9%20uma%20do</p><p>en%C3%A7a,g%C3%AAnero%20Lyssavirus%2C%20da%20fam%C3%ADlia%20Rabhdovi</p><p>ridae. Acesso em: 03 de junho de 2024..</p><p>Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Leptospirose. Disponível em:</p><p>https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Leptospirose. Acesso em: 03 de junho de 2024.</p><p>Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo. Série Zoonoses:</p><p>Leptospirose. Disponível em: https://crmvsp.gov.br/serie-zoonoses-leptospirose/. Acesso em:</p><p>03 jun. 2024.</p><p>Centers for Disease Control and Prevention. Salmonella NonTyphoidal. Disponível em:</p><p>https://www.cfsph.iastate.edu/Factsheets/pt/salmonella-nontyphoidal-PT.pdf. Acesso em: 03</p><p>jun. 2024</p><p>Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. Direção-Geral de Alimentação e</p><p>Veterinária. Equinococose/Hidatidose. Disponível em:</p><p>https://www.dgav.pt/animais/conteudo/animais-de-companhia-2/saude-animal/zoonoses-doen</p><p>cas-transmissiveis-ao-homem/equinococose-hidatidose/. Acesso em: 03 de jun 2024.</p><p>Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Influenza Aviária. Disponível</p><p>em:</p><p>https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/influenza-aviaria#:~:text=A%20gripe%20avi%C3%A</p><p>1ria%20%C3%A9%20causada,diferentes%20esp%C3%A9cies%20animais%20e%20human</p><p>os. 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