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<p>INTERPRETAÇÃO</p><p>QUANTO</p><p>À ORIGEM</p><p>Autêntica ou legislativa</p><p>Realizada pelo próprio LEGISLADOR, de</p><p>maneira contextual (no próprio texto</p><p>interpretado); ou posterior (outro</p><p>diploma subsquente à norma</p><p>interpretada).</p><p>A norma interpretativa, dando a devida</p><p>acepção ao conteúdo da norma</p><p>interpretada, tem EFEITO RETROATIVO.</p><p>Ex: o CPP, no seu art. 302, traz a</p><p>acepção daquilo que se entende por</p><p>prisão em flagrante</p><p>Doutrinária ou científica</p><p>Judicial ou jurisprudencial</p><p>QUANTO</p><p>AO MODO</p><p>Literal, gramatical ou sintática</p><p>Teleológica Busca-se a finalidade da norma, a vontade da lei</p><p>Lógica</p><p>Histórica Analisa o contexto da votação do diploma</p><p>legislativo, os debates, as emendas propostas etc.</p><p>Sistemática Leva em conta a norma colocada num todo</p><p>QUANTO AO</p><p>RESULTADO</p><p>Declarativa Há uma exata correspondência entre o texto</p><p>da lei e aquilo que ela desejou externar.</p><p>Restritiva A norma disse mais do que desejava, cabe</p><p>aferir o seu real alcance.</p><p>Extensiva</p><p>ou</p><p>ampliativa</p><p>O texto da lei ficou aquém do que desejava.</p><p>Necessita-se ampliar o seu alcance, para</p><p>que assim possa atingir o seu significado</p><p>Progressiva,</p><p>adaptativa</p><p>ou evolutiva</p><p>O direito é dinâmico e os fenômenos</p><p>sociais não são estanques, exigindo do</p><p>intérprete o esmero na atualização dos</p><p>diplomas normativos</p><p>ANALOGIA</p><p>#método integrativo e não interpretativo</p><p>VISA SUPRIR LACUNAS</p><p>Salienta-se que a analogia (método de integração) não se confunde</p><p>com a interpretação analógica (método de interpretação), consiste</p><p>em uma forma casuística seguida de uma forma genérica, tendo em</p><p>vista que não é possível prever todas as hipóteses, a exemplo da</p><p>expressão “outro motivo torpe” no art. 121, §2º, I do CP</p><p>Não se admite analogia in malam partem</p>