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<p>www.conedu.com.br</p><p>O ESTAGIO SUPERVISIONADO E A COPARTICIPAÇÃO DURANTE O</p><p>PERÍODO DE OBSERVAÇÃO</p><p>Anderson Monteiro Araújo; Maria Nazaré da Silva Oliveira.</p><p>Universidade do Estado do Rio do Norte (Uern) Campus Avançado Profª Maria Elisa de Albuquerque Maia</p><p>(CAMEAM). E-mail: andersongepgrafia2@gmail.com.</p><p>E-mail: mariinha12-silva@hotmail.com</p><p>Universidade do Estado do Rio do Norte (Uern) Campus Avançado Profª Maria Elisa de Albuquerque Maia</p><p>(CAMEAM). E-mail: : mariinha12-silva@hotmail.com</p><p>Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar a importância do Estágio Supervisionado e a</p><p>influencia da coparticipação do estagiário durante o período de observação, salientando assim os laços de</p><p>parceria que são estabelecidos entre universidade e escola campo de estágio. Deste modo, obteve-se como</p><p>recorte espacial a escola Estadual Profª Maria Edilma de Freitas, instituição campo de estagio no município</p><p>de Pau dos Ferros- RN. Em um primeiro momento foi realizado o estágio de observação com coparticipação,</p><p>ressaltando pois, os desafios encontrados mediante a esta etapa de formação, destacando assim a importância</p><p>de aulas didáticas e prazerosas para despertar o interesse dos alunos ao. Para realização do mesmo, foram</p><p>realizada observação em uma turma de 1° ano do ensino médio, da referida instituição, além de leituras</p><p>bibliográficas amparadas em Callai (2011), Cavalcanti (2011), Pimenta e Lima (2010) dentre outros, autores</p><p>que discutem a temática estudada. Neste sentido, pode-se compreender a importância do Estágio</p><p>Supervisionado para formação docente, dando ênfase ao estágio de observação com coparticipação e</p><p>intervenção por meio dos estagiários, visto que o aluno estagiário tem a oportunidade de intervir e realizar</p><p>atividades com a turma a qual estar sendo observada.</p><p>Palavras-chave: Estágio Supervisionado, Observação, Coparticipação.</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>Sabe-se que o professor é um dos principais responsáveis pela formação social do cidadão. É</p><p>na escola aonde na maioria das vezes a criança obtém seu primeiro contato fora do ambiente</p><p>familiar, construindo assim de modo mais amplo, seu olhar sobre o espaço ao qual estar inserido.</p><p>Ressalta-se, pois a importância do professor para a formação cidadã e profissional dos indivíduos.</p><p>É dentro desta percepção que os cursos de licenciatura obtém em suas grades curriculares o</p><p>Estágio Supervisionado, sendo o mesmo, um componente curricular obrigatório para formação</p><p>professoral, visto que, é no estágio onde o licenciando tem a oportunidade de assimilar a teoria</p><p>obtida em sala de aula, com a prática vivenciada no espaço escolar, e indo além, é no estágio onde o</p><p>mesmo constitui sua própria teoria e prática docente.</p><p>Neste sentido, o curso de Geografia da Universidade Estadual do Estado do Rio Grande do</p><p>Norte- UERN oferta o mesmo em quatro etapas, duas observações e duas regências, ambas são</p><p>realizadas nos níveis de ensino fundamental e médio, proporcionando ao aluno estagiário uma</p><p>mailto:andersongepgrafia2@gmail.com</p><p>www.conedu.com.br</p><p>melhor aproximação com a sua profissão, visto que, o mesmo é retirado da sua zona de conforto no</p><p>caso a universidade e direcionado a rede básica e pública de ensino, local onde possivelmente irá</p><p>atuar como docente. Neste contexto, Pimenta e Lima (2010, p. 06) salientam “Enquanto campo de</p><p>conhecimento, o estágio se produz na interação dos cursos de formação com o campo social no qual</p><p>se desenvolvem as práticas educativas”.</p><p>Deste modo, o curso de Geografia da UERN- Campus avançado Profª Maria Elisa de</p><p>Albuquerque Maia, que obtém o Estágio Supervisionado desde o 5° ao 8° período, além de ofertar o</p><p>mesmo na modalidade de observação, tem proporcionado ao estagiário uma nova oportunidade, o</p><p>direito de intervir mediante as aulas observadas, ou seja, em parceria com o professor colaborador</p><p>da escola campo de estágio o estagiário pode e deve contribuir na construção de planos de aula,</p><p>oficinas, e até mesmo no ato de lecionar. Algo tão rico e importante para sua formação.</p><p>Isto posto, sabe-se que além de proporcionar uma formação qualificada para os graduandos</p><p>o Estágio Supervisionado também tem grande importância para as unidades educacionais as quais</p><p>recebem os estagiários, visto que a troca de conhecimento entre professor supervisor da escola e</p><p>estagiário contribui de modo grandioso para o processo de ensino aprendizagem dos alunos que</p><p>encontram-se inseridos neste contexto, e claro de ambos profissionais. Além de fortalecer as</p><p>relações de parceria entre as unidades educacionais.</p><p>Neste sentido, o presente trabalho busca nos apresentar de forma breve a importância do</p><p>Estágio Supervisionado e suas contribuições para a formação professoral. Destacando assim a</p><p>importância da coparticipação do estagiário durante o período de observação na escola campo de</p><p>estágio, e as relações de parceria construídas entre ambas as unidades educacionais com professores</p><p>supervisores, alunos e todos os membros que compõe o ambiente escolar.</p><p>Obteve-se como recorte espacial a Escola Estadual Profª Maria Edilma de Freitas</p><p>(EEPMEF), situada no município de Pau dos Ferros- RN, tendo em vista que a referida instituição é</p><p>campo de estágio do município supracitado. Na referida instituição foi observada a turma de 1° ano</p><p>A do ensino médio, no entanto, por meio destas observações e diálogos formais e informais com a</p><p>professora de Geografia da turma mencionada, surgiram inquietações, onde por meio das mesmas</p><p>notou-se, que pouco há interesse dos alunos com relação à disciplina, aos quais consideram a</p><p>mesma como “chata” e “decoreba”.</p><p>Isto posto, na tentativa de solucionar tais lacunas e apresentar a ciência geográfica de modo</p><p>mais didática e significativo aos alunos, buscamos trabalhar com jogos didáticos, construção de</p><p>www.conedu.com.br</p><p>mapas, e aula de campo, priorizando a mesma e direcionando o campo como ferramenta primordial</p><p>para o ensino e aprendizagem da ciência Geográfica.</p><p>2 AS RELAÇÕES DE PARCERIA ENTRE ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO E A</p><p>UNIVERSIDADE</p><p>Sabe-se que durante algum tempo as relações estabelecidas entre UERN de maneira</p><p>particular curso de Geografia, e escola campo de estágio, se davam de forma técnica e pouco</p><p>participativa. Os licenciandos eram direcionados a escola para realizar o estágio, seja observação ou</p><p>regência, efetivavam seu planejamento e pronto, pouco havia parceria entre as instituições. Não</p><p>ocorria um diálogo mais intenso entre os membros que compõem ambas as unidades educacionais.</p><p>E poucas eram as contribuições deixadas para a escola.</p><p>Contudo, no decorrer dos dias, o curso de Geografia da UERN-CAMEAM com o intuito de</p><p>efetivar o estágio observatório com coparticipação, tem buscado fortalecer as relações de parceria</p><p>entre universidade e escola, visto que:</p><p>Se tem consciência da importância da parceria entre universidade e escola campo de</p><p>estágio, tendo em vista, que é na universidade onde se adquire toda a fundamentação</p><p>teórica, no entanto, é na escola campo de estágio onde a prática passa a ser exercida. Mas</p><p>cabe lembrar que estamos falando da prática a partir da conquista da práxis, ou seja, em um</p><p>entendimento mais filosófico, a prática moldada pela teoria, pois não existe possibilidades</p><p>de dissociação de ambas, afinal a prática sem teoria não se torna ação significativa, cabendo</p><p>a mesma análise para o oposto disso. (OLIVEIRA, LIMA E PAIVA , 2016, p. 03)</p><p>Isto posto, de acordo com a citação acima, compreende-se a importância da parceria entre as</p><p>duas instituições para formação do licenciando, pois é na escola onde o mesmo passa a ter maior</p><p>aproximação com a sua profissão, bem como na efetivação da prática do ser professor, visto que o</p><p>espaço escolar está em constante movimento e transformações, intrínsecos a todos os sujeitos</p><p>inseridos nesse espaço de construção de conhecimento.</p><p>Todavia, cabe enfatizar algumas atividades</p><p>além do estágio que são desenvolvidas nas</p><p>instituições, as quais contribuem para interação entre universidade e escola, estando entre elas: o</p><p>Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a docência- (PIBID), o Programa Institucional de</p><p>Bolsas de Iniciação Científica no Ensino Médio (PIBIC-EM), dentre outras atividades que</p><p>dinamizam e entrelaçam ás relações entre Escola e Universidade, oportunizando também aos</p><p>estagiários/bolsistas que se inserem á esse espaço temporariamente, contribuir para um processo de</p><p>www.conedu.com.br</p><p>ensino/aprendizagem significativo, ajudando de fato para um melhor desempenho da escola que ora</p><p>recebe esses sujeitos em processo formativo para o exercício da vida professoral.</p><p>Neste contexto, com ênfase ao Estágio Supervisionado, convém mencionar sua importância</p><p>na contribuição de relações de parceria ente as instituições. Visto que, o estágio além de direcionar</p><p>o graduando a uma nova experiência, proporciona ao professor supervisor da escola, o encontro</p><p>com o novo, a oportunidade de trabalhar em unidade com um futuro profissional.</p><p>Obteve-se, pois, como recorte espacial a EEPMEDF no município de Pau dos Ferros RN, a</p><p>qual será caracterizada de forma breve no subtópico a seguir.</p><p>1. A ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO</p><p>Compreende-se que a escola é lugar onde se adquire conhecimento, formação pessoal e</p><p>profissional, é na escola onde o processo de ensino aprendizagem passa a ocorrer de modo</p><p>contínuo. Sabe-se que é direito de todos o acesso a educação pública e de qualidade. Isto posto,</p><p>Callai 2011 ressalta:</p><p>A escola é o lugar do acesso ao saber sistematizado enquanto um direito social de formação</p><p>para a inclusão das pessoas do mundo da produção, do consumo ou da vida social e cultural</p><p>contemporânea. Na escola necessária ao estágio atual de desenvolvimento da sociedade,</p><p>compatível com a formação de sujeitos sociais ativos, é preciso dispor de um ambiente</p><p>escolar que oportunize e instigue a participação qualificada dos alunos, professores,</p><p>funcionários, pais e ainda, de outros sujeitos da comunidade. (CALLAI 2011, p. 185.)</p><p>De acordo com Callai (2011) na citação supracitada compreende-se a escola como base</p><p>primordial para a formação social e profissional do cidadão, além disso, salienta-se a importância de</p><p>uma ambiente escolar adequado para que haja desenvolvimento dos indivíduos aos quais estão</p><p>inseridos no mesmo. Deste modo, iremos destacar a EEPMEF e suas contribuições na formação</p><p>educacional dos seus alunos.</p><p>A escola Estadual Profª Maria Edilma de Freitas localizada no município de Pau dos Ferros-</p><p>RN, é escola campo de estágio de diversas instituições educacionais, a mesma é responsável pelo</p><p>ensino de adolescentes, jovens e adultos, ofertando assim a Educação de Jovens e Adultos –EJA,</p><p>Ensino Fundamental e Ensino Médio.</p><p>A instituição em sua parte estrutural é composta por uma biblioteca, salas de aula, sala de</p><p>informática e de vídeo, banheiros, cantina, cozinha e secretaria, as salas de aula, e de informática,</p><p>são pequenas e pouco climatizadas, o que acaba de certo modo, prejudicando no processo de ensino</p><p>www.conedu.com.br</p><p>e aprendizagem, tendo em vista que vivemos na região semiárida do país a qual predomina o clima</p><p>quente e seco. Assim como demais instituições educacionais, a escola tem suas regras de</p><p>convivência, estando entre elas: não entrar na instituição de short, blusa de alça, portar objetos</p><p>cortantes, dentre outros itens. Os professores são todos graduados, todavia, nem todos atuam na sua</p><p>área de formação, contudo, cabe ressaltar os professores de Geografia, visto que ambos são</p><p>formados e atuam em sua área de ensino.</p><p>No entanto, é notório que mesmo obtendo os professores com formação na área, alguns</p><p>alunos dizem não gostar da disciplina, e a problemática é nítida, visto que, nas avaliações de</p><p>aprendizagem é constatado, assim como, nas observações em sala de aula. Notando tais lacunas, e</p><p>obtendo a oportunidade de intervir por meio do estágio com coparticipação, na tentativa de saná-las</p><p>buscamos trabalhar com jogos didáticos, construção de mapas e aula de campo, priorizando a</p><p>mesma, devido o campo ser ferramenta primordial para o ensino e aprendizagem da ciência</p><p>Geografia e pouco vivenciado no ensino de Geografia da instituição. Deste modo, explanaremos</p><p>com mais propriedade no sub-tópico a seguir sobre tal problemática.</p><p>2. A AULA DE CAMPO E O ENSINO DE GEOGRAFIA NA EEPMEF</p><p>Como já mencionado anteriormente, durante o processo de observação e conversas com</p><p>professor supervisor da escola campo de estágio, notou-se que há pouco interesse de alguns alunos</p><p>relacionado à disciplina de Geografia, surgindo assim à necessidade de trabalhar com aulas mais</p><p>didáticas e atrativas.</p><p>Isto posto, na tentativa de sanar tal lacuna, e com a oportunidade de intervir por meio da</p><p>coparticipação, pensou-se em desenvolver atividades como: produção de mapas, jogos didáticos, e</p><p>a aula de campo, dando ênfase a aula de campo, tendo em vista que a mesma é uma atividade</p><p>primordial para o ensino de Geografia e é uma das atividades pouco realizada pela turma</p><p>supracitada. Neste sentido, Callai 2011 afirma que:</p><p>O trabalho de campo é uma etapa necessária para o desenvolvimento do estudo do meio.</p><p>Nessa atividade de observação, de coleta, e organização de dados, informações e opiniões,</p><p>o meio físico, biológico e social, poderá ser, então, pesquisado e aprendido nas suas</p><p>múltiplas combinações. (CALLAI, p. 193. 2011)</p><p>Isto posto, entende-se que a aula de campo é fator primordial para o ensino de Geografia,</p><p>visto que, a ida a campo proporciona ao aluno a prática de todo o conhecimento adquirido em sala</p><p>www.conedu.com.br</p><p>de aula, além de proporcionar uma maior aproximação com o conteúdo estudado. Deste modo,</p><p>Cioccari 2013 destaca:</p><p>Num trabalho de campo o professor fará mais que uma exposição de conteúdos, partirá de</p><p>vivências e de experiências práticas, nos quais os fenômenos espaciais serão verificados in</p><p>loco, tornando a aprendizagem construída perante a realidade, desconstruindo, assim, o</p><p>processo de fixação do conteúdo por meio da memorização e de leituras desconectadas de</p><p>seus cotidianos. (CIOCCARI 2013, p. 16)</p><p>Mas, poucos são os recursos ofertados pela instituição de ensino para que o campo possa</p><p>ocorrer, a exemplo disso é a falta de transportes; além de existir um enorme processo burocrático</p><p>para conduzir os alunos a campo, pois, grande número deles são menores de idade e para retirá-los</p><p>da instituição precisa-se de vários termos assinados por pais, ou responsáveis.</p><p>Entretanto, sabe-se que para levar o aluno a campo não há necessidade de ir a outro</p><p>município, estado, ou país, o campo pode ser feito dentro do município, ou até mesmo dentro da</p><p>própria instituição se a mesma oferecer espaço propício. Cavalcanti (2011) ressalta a importância</p><p>de uma Geografia que leve o aluno a analisar o espaço desde o global até a sua vida cotidiana.</p><p>Afirmando que:</p><p>[...] Para que os alunos entendam os espaços de sua vida cotidiana, que se tornarem</p><p>extremamente complexos, é necessário lhes propiciar uma Geografia estruturada de tal</p><p>modo que dê conta de levá-lo a analisar, ao mesmo tempo um contexto mais amplo e</p><p>global, do qual todos formam parte, e os elementos que caracterizam e distinguem seu</p><p>contexto local, onde realiza sua vida individual cotidiana. (CAVALCANTI, p. 87. 2011)</p><p>Neste sentido, sabemos que a aula de campo proporciona ao aluno, o conhecimento de modo</p><p>prático, e a aplicabilidade da teoria vista em sala de aula. Por meio dessa afirmação e ao observar a</p><p>turma de 1° ano A da EEPMEF, com a oportunidade de realizar o estágio de observação com</p><p>coparticipação, foi planejado juntamente com a professora efetiva de Geografia da instituição e</p><p>docente da turma supracitada e professor orientador de estágio, direcionar os alunos a campo. Na</p><p>tentativa de tornar o ensino mais</p><p>didático e prazeroso.</p><p>O objetivo era levá-los a campo dentro do município de Pau dos Ferros-RN, como eles estão</p><p>estudando o processo de revolução industrial, e o capitalismo, surgiu a ideia de conduzi-lós a</p><p>pequenas empresas no município, como padarias, e até a mesmo a feira livre da cidade. Outra ideia</p><p>que se busca almejar é conduzir os mesmos para Universidade Estadual do Rio Grande do Norte-</p><p>UERN/ CAMEAM para uma visita ao museu e ao laboratório de Geografia Geosolo, na tentativa de</p><p>www.conedu.com.br</p><p>apresentar os tipos de rochas, solos, dentre outros itens, fugindo um pouco do tradicionalismo que</p><p>se encontra presente em sala de aula e os direcionando a uma outra visão da ciência geografia.</p><p>Isto posto, após a ida a campo, os mesmos poderiam expor como foi sua experiência fora</p><p>dos muros da instituição e assim realizarmos um debate em sala de aula sobre a importância da</p><p>ciência geográfica e a sua diversidade. Neste ínterim, abordaremos como se deu o momento de</p><p>coparticipação.</p><p>3. O MOMENTO DA COPARTICIPAÇÃO NA UNIDADE EDUCACIONAL</p><p>Mediante, aos planos supracitados para atuação no estágio por meio da coparticipação na</p><p>instituição, e as dificuldades enfrentas com relação à disciplina de Geografia, cabe destacar como</p><p>ocorreu tal a atuação. A atuação na escola se deu de modo coerente, no entanto, rápida, cabendo</p><p>aqui destacar o que ocasionou tal rapidez.</p><p>Sabe-se que vivenciamos um momento ao qual nosso país tem passado por constantes</p><p>mudanças na história política, ocasionadas deste o impeachment da ex presidente até a posse do</p><p>atual, com isso inúmeras foram às propostas de mudança para o ensino do país, ressaltando assim a</p><p>reforma no ensino médio que é o local ao qual professores e nós estagiários e futuros docentes</p><p>atuamos ou vamos atuar, outra ressalva é a então proposta da reforma da previdência. Ambas as</p><p>situações supracitadas direcionaram a escola e todos os membros que a compõem a lutar por seus</p><p>direitos, ocasionando assim greve na instituição por alguns dias. Sendo este um dos motivos da</p><p>nossa pouca atuação e coparticipação no estágio. Contudo, cabe destacar que como afirma Lacoste</p><p>(1988, p. 25) “a geografia serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra”. Deste modo,</p><p>compreendemos o movimento grevista, como uma maneira de cada cidadão lutar de forma digna e</p><p>pacifica por seus direitos.</p><p>Deste modo, Compreende-se assim a importância da atuação da referida instituição durante</p><p>os momentos de manifestações realizados no município. Destacando assim que a instituição</p><p>juntamente com o grupo professoral sempre buscou esclarecer para os alunos e familiares a situação</p><p>política, social e educacional do nosso país, levando os mesmo a refletir sobre tal situação e</p><p>defender juntamente com a instituição o movimento grevista.</p><p>Contudo, outras situações surgiram mediante o processo de observação, estando entre elas o</p><p>afastamento do então docente de geografia da turma supracitada, deste modo, a turma do 1° A</p><p>acabou ficando sem professor de geografia por tempo indeterminado, prejudicando assim de modo</p><p>geral, a coparticipação, assim o momento de intervenção entre as aulas, além de não coibir a</p><p>www.conedu.com.br</p><p>realização dos projetos aos quais haviam sido planejados estando entre eles a aula de campo,</p><p>atividade de fundamental importância para a construção do conhecimento geográfico.</p><p>No entanto, mesmo diante de tal situação, e mesmo não podendo realizar a intervenção</p><p>como planejado, a experiência vivenciada nos direciona a refletir sobre as dificuldades do ensino</p><p>público do nosso país. Onde a alta de professores é bastante presente, mencionando assim com</p><p>propriedade a rede estadual de ensino do RN, tendo em vista que sabe-se que há diversos</p><p>profissionais formados porém não atuantes, devido a falta de concursos públicos ou a não</p><p>efetivação dos concursados. Prejudicando assim de modo grandioso na formação dos indivíduos.</p><p>CONCLUSÕES</p><p>Neste sentido, pode-se compreender a importância do Estágio Supervisionado para formação</p><p>docente, dando ênfase ao estágio de observação com coparticipação e intervenção por meio dos</p><p>estagiários, visto que o aluno estagiário tem a oportunidade de intervir e realizar atividades com a</p><p>turma a qual estar sendo observada, o que de fato vem ocorrendo entre os estagiários e todo o grupo</p><p>que compõe a EEPMEF.</p><p>Visto que, o estágio proporciona deste o inicio a relação do ensinar e aprender, tanto entre</p><p>estagiário e professor supervisor de escola, como entre estagiário e alunos. Além de fortalecer</p><p>grandiosamente a relação de parceria entre universidade e escola campo de estágio.</p><p>Todavia, cabe ressaltar que por motivos superior a atuação por meio de intervenção e</p><p>realização da ida a campo, assim como produção de mapas, e outros projetos, não foram efetivadas.</p><p>Contudo, o ato de elaborar tais projetos juntamente com planos de aula, tem contribuído para o</p><p>processo de formação, ocasionando ao estagiário desde o principio o ato de planejar. Além de</p><p>apresentar ao mesmo que nem todo o plano é efetivado como desejamos, no entanto, sempre existe</p><p>algo importante para se aprender com as experiências vivenciadas.</p><p>Deste modo, compreende-se que o Estágio Supervisionado é fator primordial para a</p><p>formação docente, visto que o mesmo tem contribuído de modo grandioso na qualificação</p><p>profissional dos licenciando, além de influenciar de forma grandiosa na parceria entre Universidade</p><p>e escola campo de estágio.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>AZAMBUJA, Leonardo Dirceu. Metodologias Cooperativas para ensinar e aprender geografia. In:</p><p>CALLAI, Helena Copetti. Educação geográfica: reflexão e prática. Ijuí: Ed. Inijuí, 2011. p 185-</p><p>210</p><p>www.conedu.com.br</p><p>CAVALCANTI, Lana de Souza. A Geografia Escolar e a sociedade brasileira contemporânea. In:</p><p>TONINI, Evaine et al. O ensino de geografia e suas composições curriculares. Porta Alegre:</p><p>Mediação, 2011, p. 77-96.</p><p>CIOCCARI, Carmen Candida. Ensino de Geografia e o Trabalho de Campo: Construindo</p><p>Possibilidades de Ensino e Aprendizagem Sobre o Espaço Urbano e Rural em Júlio de</p><p>Castilhos, RS. Santa Maria, 2013, p. 01-93. Disponível em:</p><p>http://w3.ufsm.br/ppggeo/images/ccc.pdf</p><p>LACOSTE, Yves. A Geografia - isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas,</p><p>Papirus, 1988.</p><p>PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes</p><p>concepções. Revista Poíesis –V. 3, Números 3 e 4, p.5-24, 2005/2006. Disponível em:</p><p>https://www.revistas.ufg.br/poiesis/article/view/10542/7012</p><p>OLIVEIRA, Maria Nazaré da Silva; LIMA, Francisca Elizonete de Souza; PAIVA, Rute Soares. A</p><p>Importância do Estágio Supervisonado na Formação Professoral. VI Semana de Estudos, Teorias</p><p>e Praticas Educativas. Anais. V. 1, p. 01-09, 2016. Disponível em:</p><p>http://editorarealize.com.br/revistas/setepe/trabalhos/TRABALHO_EV068_MD1_SA3_ID287_171</p><p>12016212251.pdf</p><p>http://w3.ufsm.br/ppggeo/images/ccc.pdf</p><p>https://www.revistas.ufg.br/poiesis/article/view/10542/7012</p><p>http://editorarealize.com.br/revistas/setepe/trabalhos/TRABALHO_EV068_MD1_SA3_ID287_17112016212251.pdf</p><p>http://editorarealize.com.br/revistas/setepe/trabalhos/TRABALHO_EV068_MD1_SA3_ID287_17112016212251.pdf</p>

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