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<p>H</p><p>Diana Casaca</p><p>2023</p><p>UFCD 8853</p><p>Prestação de cuidados humanos básicos - higiene e apresentação pessoal</p><p>info</p><p>PRESTAÇÃO DE CUIDADOS HUMANOS BÁSICOS – HIGIENE E APRESENTAÇÃO PESSOAL</p><p>UFCD 8853</p><p>info</p><p>ÍNDICE</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>2. Privacidade e integridade do utente/cliente</p><p>3. Produtos de higiene, hidratação e conforto</p><p>4. Cuidados de segurança, manutenção e higiene de materiais, equipamentos e utensílios utilizados</p><p>5. Técnicas de banho</p><p>6. Cuidados de higiene e conforto</p><p>7. Técnicas de vestir e despir</p><p>8. Ajudas técnicas de apoio</p><p>9. Higienização dos espaços</p><p>10. Fazer a cama com e sem cliente/utilizador</p><p>11. Recolha, separação e transporte de resíduos</p><p>12. Ocorrências e anomalias no apoio à prestação de cuidados</p><p>info</p><p>Índice</p><p>3</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>4</p><p>Os profissionais devem assegurar o cumprimento de boas práticas na prestação de cuidados de higiene e imagem, nomeadamente, no que respeita à disponibilização de um conjunto de ajudas técnicas institucionais - ajudas técnicas / tecnologias de apoio para cuidados de higiene e imagem pessoais -, assegurando deste modo a promoção da sua manutenção e autonomia.</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>5</p><p>Na prestação dos cuidados de higiene e imagem, cada paciente tem de ser tratado com respeito pelos seus direitos e deveres, pela sua identidade, hábitos e modos de vida e ser-lhe assegurada privacidade, autonomia, dignidade e confidencialidade, sob pena de se estar a violar os direitos dos indivíduos e, consequentemente, não se garantir a qualidade dos serviços.</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>6</p><p>No caso de ajudas técnicas/tecnologias de apoio para cuidados de higiene e imagem individual, como sejam pentes adaptados, entre outros, a responsabilização pela sua aquisição é do cliente, sendo os mesmos pessoais e intransmissíveis, no sentido de salvaguardar o respeito pelas regras e condições de higiene e segurança individuais e coletivas.</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>7</p><p>Os utentes entendem que os cuidados de higienização necessários, bem como, todos consideraram a higiene importante para a sua saúde, reconhecendo que esta interfere na qualidade de vida.</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>8</p><p>Pode-se observar que o significado e a importância da higiene e do banho para os utentes está associado com a ideia de saúde e de doença.</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>9</p><p>Objetivos dos cuidados aos pacientes:</p><p>Assegurar limpeza do corpo.</p><p>Assegurar o bem-estar e uma boa autoestima da pessoa cuidada.</p><p>Prevenir a irritação da pele.</p><p>Manter as mãos e unhas limpas e com bom comprimento.</p><p>Favorecer o relaxamento e a comunicação.</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>10</p><p>A manutenção da higiene pessoal dos profissionais é de extrema importância, a qual inclui nomeadamente:</p><p>Banho após o trabalho.</p><p>Manutenção das unhas (curtas, limpas e sem verniz ou unhas de gel).</p><p>Cabelo curto ou atado.</p><p>Barba e bigode aparado e limpo.</p><p>Proteção das feridas.</p><p>Lavagem frequente das mãos.</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>11</p><p>É de salientar, que a lavagem das mãos deve ser realizada ao entrar e sair do trabalho, antes e após qualquer procedimento, após retirar luvas, antes e após utilizar as instalações sanitárias e assoar o nariz, antes das refeições e ainda em outras situações que se considere necessário.</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>12</p><p>Os profissionais devem estar continuamente informados sobre os cuidados de prevenção, disseminação e contaminação, principalmente relacionados com o uso de luvas:</p><p>Estas só devem ser usadas durante os procedimentos de limpeza e outras técnicas e retiradas com técnica correta, a fim de evitar que os profissionais se contaminem.</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>13</p><p>Acrescenta-se ainda que, mesmo durante o trabalho, deve evitar tocar-se, com as luvas contaminadas, em locais de uso comum (ex: maçanetas de portas, botões de elevadores, entre outros).</p><p>1. Cliente/utilizador - higiene básica</p><p>info</p><p>1. CLIENTE/UTILIZADOR - HIGIENE BÁSICA</p><p>14</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>15</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>2.1. Regras e práticas</p><p>info</p><p>2.1. Regras e práticas</p><p>16</p><p>As práticas que têm maior impacto na higiene e no conforto físico dos pacientes são:</p><p>Higiene do ambiente.</p><p>Banho de chuveiro.</p><p>Banho na cama.</p><p>Higiene do couro cabeludo, oral e íntima.</p><p>Adequação da cama e sua arrumação.</p><p>Troca de fraldas.</p><p>Massagem de conforto</p><p>Mobilização no leito.</p><p>Readequação do vestuário.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.1. Regras e práticas</p><p>17</p><p>Durante a prestação de cuidados de higiene adequados ao Idoso e o seu consequente conforto físico e mental, deverão ser respeitados alguns aspetos:</p><p>Proporcionar higiene e conforto, promovendo a saúde e prevenindo a doença.</p><p>Avaliar grau de dependência.</p><p>Favorecer independência/autonomia (não substituir quando o Idoso tem capacidade para realizar determinada tarefa, incentivar ao autocuidado).</p><p>Observar todo o corpo, avaliando a integridade cutânea.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.1. Regras e práticas</p><p>18</p><p>Promover a integridade cutânea (secar todas as pregas cutâneas e espaços interdigitais, aplicar creme e massajar todo o corpo, etc.).</p><p>Promover mobilização passiva e ativa.</p><p>Promover uma relação interpessoal com Idoso e Família (por exemplo: identificar-se, explicar procedimento, incentivar a colaborar).</p><p>Não impor nova rotina, se possível atender à vontade do Idoso e aos seus hábitos (por exemplo: hora e frequência do banho).</p><p>Verificar condições ambientais (temperatura, iluminação e ventilação).</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.1. Regras e práticas</p><p>19</p><p>Respeitar privacidade, dignidade e valores culturais do Idoso.</p><p>Assegurar as regras de segurança para o Idoso e para o Cuidador (grades e barras de proteção, tapetes antiderrapantes, não deixar o idoso sozinho, não deixar que tranque a porta, utilizar luvas, atender à ergonomia, etc.).</p><p>Estimular autoestima e autoimagem do Idoso (utilizar espelho, pentear, barbear, cuidar das unhas, etc.).</p><p>Atentar ao material invasivo do Idoso (sonda naso-gástrica, algálias, soros, catéteres, pensos, drenos, etc.).</p><p>Preparar todo o material anteriormente.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.1. Regras e práticas</p><p>20</p><p>Iniciar higiene propriamente dita, pela cabeça em direção aos pés, partindo da parte mais limpa para a mais suja.</p><p>Utilizar material de uso pessoal e se possível descartável.</p><p>Promover trabalho em equipa, integrando o Idoso e Família na mesma.</p><p>Se surgirem dúvidas, problemas ou alterações comunicar à família ou outro elemento responsável da Equipa.</p><p>Atender a salubridade do meio envolvente do Idoso.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.1. Regras e práticas</p><p>21</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>2.2. Comunicação com o doente</p><p>info</p><p>2.2. Comunicação com o doente</p><p>22</p><p>De acordo com a teoria holística, os seres humanos têm respostas globais aos estímulos complexos.</p><p>Com base nessa compreensão, o conforto é um objetivo e um resultado desejável e pertinente a partir dos cuidados de saúde.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.2. Comunicação com o doente</p><p>23</p><p>Os seres humanos esforçam-se para satisfazer as suas necessidades básicas de conforto. os resultados das medidas de conforto são percebidos pelos sentidos do tato, olfato, paladar, audição, visão.</p><p>O conforto é individual, representando mais que ausência de dor.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE</p><p>image63.gif</p><p>image64.emf</p><p>image65.png</p><p>image66.png</p><p>image67.png</p><p>image68.jpg</p><p>image69.jpeg</p><p>image70.png</p><p>image71.png</p><p>image72.png</p><p>image73.png</p><p>image74.png</p><p>image75.png</p><p>image76.png</p><p>image77.png</p><p>image78.png</p><p>image79.png</p><p>image80.jpg</p><p>image81.jpg</p><p>image82.png</p><p>image83.png</p><p>image84.jpg</p><p>image85.jpeg</p><p>image86.gif</p><p>image87.jpeg</p><p>image88.jpg</p><p>image89.jpeg</p><p>image90.jpg</p><p>image91.png</p><p>image92.jpg</p><p>image93.JPG</p><p>image94.png</p><p>image95.jpg</p><p>image96.png</p><p>image97.jpg</p><p>image98.png</p><p>image99.jpeg</p><p>image100.png</p><p>image101.jpg</p><p>DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.2. Comunicação com o doente</p><p>24</p><p>O conforto pode ter influências com estímulos físicos, psicossociais, ambientais e psicológicas, além da maneira como ocorre o cuidado prestado pelos profissionais de saúde.</p><p>Cabe ao profissional estabelecer um canal de comunicação com o utente, mantendo um bom vínculo de confiança, para o estabelecimento de práticas de conforto (medidas reais e concretas).</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.2. Comunicação com o doente</p><p>25</p><p>Desta forma, o profissional deve atentar-se para os sinais de desconforto e também conhecer as intervenções que aliviam ou dificultam o aumento da intensidade por meio de uma abordagem sistemática.</p><p>Os cuidados devem ser prestados por meio de multiplicidade de ações, com a comunicação verbal e não-verbal, cuidado respeito ao paciente e alívio à dor, assim como ações para manter a calma, condição que reforça a relevância do relacionamento entre o cuidador e o ser cuidado.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.2. Comunicação com o doente</p><p>26</p><p>O mais importante é não conformar-se com o cuidado básico. é necessário a reavaliação diária e constante para que o conforto impere.</p><p>Um paciente nunca é igual ao outro, ainda que a manifestação da doença seja igual para a maioria.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.2. Comunicação com o doente</p><p>27</p><p>Observar a singularidade de cada um é o que nos guia para o conforto do paciente.</p><p>Paralelamente ao bom contacto humano, é necessária uma boa preparação técnica. Assim, o auxiliar deve oferecer boa destreza manual, leveza e precisão de movimentos, limpeza e método de trabalho, associados a uma adequada preparação teórica.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.2. Comunicação com o doente</p><p>28</p><p>Relativamente ao utente, tem de ser compreensivo, amável, simpático, alegre, capaz de lhe incutir coragem e confiança, que são premissas essenciais para a obtenção de um elevado nível da qualidade de cuidados.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.2. Comunicação com o doente</p><p>29</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>2.3. Produtos de higiene, hidratação e conforto</p><p>info</p><p>2.3. Produtos de higiene, hidratação e conforto</p><p>30</p><p>Para os cuidados de higiene e conforto podem ser usados os seguintes produtos:</p><p>Copo com água.</p><p>Escova de dentes, espátula ou esponja com cabo.</p><p>Pasta dentífrica.</p><p>Solução desinfetante da mucosa oral.</p><p>Champô ou sabão líquido.</p><p>Pente ou escova.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.3. Produtos de higiene, hidratação e conforto</p><p>31</p><p>Para os cuidados de higiene e conforto podem ser usados os seguintes produtos:</p><p>Secador.</p><p>Bolas de algodão ou tampões para os ouvidos.</p><p>Sabão líquido com emoliente e dermoprotetor.</p><p>Substância hidratante.</p><p>Pó de talco.</p><p>2. PRIVACIDADE E INTEGRIDADE DO UTENTE/CLIENTE</p><p>info</p><p>2.3. Produtos de higiene, hidratação e conforto</p><p>32</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>info</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>33</p><p>Conservação</p><p>Os tecidos descartáveis para limpeza devem ser colocados num saco de lixo depois de usados.</p><p>Não se deverá repetir o seu uso, pois não são feitos para este tipo de uso e começam a desfazer-se.</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>info</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>34</p><p>Os tecidos de limpeza de algodão ou esponja devem ser lavados numa solução de detergente neutro, enxaguados em água abundante e postos de seguida a secar.</p><p>Os tecidos de camurça são vulgarmente enxaguados em água (fria ou levemente tépida) e postos a secar.</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>info</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>35</p><p>As bases das vassouras que podem ser retiradas para serem lavadas geralmente são esterilizadas na lavandaria onde se atingem temperaturas suficientes para isso.</p><p>Outras podem ser lavadas em água muito quente e numa solução de detergente neutro, enxaguadas em água abundante e postas a secar em seguida.</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>info</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>36</p><p>As escovas estáticas são lavadas da mesma maneira.</p><p>As escovas são lavadas em água tépida e num detergente neutro e depois de enxaguadas deixam-se secar, tendo sempre o cuidado de não as colocar na sua base, pois podem ficar sem forma.</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>info</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>37</p><p>Os baldes e as pás devem ser lavados depois de usados, virados para baixo para que sequem completamente.</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>info</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>38</p><p>Armazenamento</p><p>Os produtos de limpeza e desinfeção são produtos químicos e, consequentemente, contêm substâncias tóxicas.</p><p>Por esta razão, o seu armazenamento requer determinados cuidados:</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>info</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>39</p><p>Devem estar fisicamente separados dos outros, isto é, em armários fechados ou de preferência em secções separadas.</p><p>Devem ser conservados nas suas embalagens de origem. É interdita a utilização de embalagens de outro tipo de produtos para armazenar produtos de limpeza e vice-versa.</p><p>Devem possuir rótulos bem visíveis, para que se possa perceber de imediato qual o conteúdo da embalagem.</p><p>Devem ser armazenados de acordo com a indicação da rotulagem, caso exista essa indicação.</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>info</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>40</p><p>Manipulação</p><p>Também a manipulação de produtos químicos exige cuidados especiais:</p><p>Deve utilizar-se vestuário adequado e exclusivo para as tarefas da limpeza.</p><p>Devem utilizar-se os produtos apenas para o fim a que se destinam.</p><p>Deve-se cumprir, obrigatoriamente, todas as indicações da rotulagem – é obrigatório ler cuidadosamente as indicações antes da sua utilização e, em caso de dúvida, deve-se contactar-se o fornecedor do produto.</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>info</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>41</p><p>Deve-se verificar qual a dosagem correta pois a mais é desperdício e a menos não é eficaz.</p><p>Não deve haver mistura de produtos – algumas misturas dão origem à libertação de gases tóxicos.</p><p>Durante a execução das tarefas de limpeza está interdito o contacto com as mãos nos olhos e na boca.</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>info</p><p>3. CUIDADOS DE SEGURANÇA, MANUTENÇÃO E HIGIENE DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS UTILIZADOS</p><p>42</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>43</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>4.1. Doentes</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>44</p><p>Como preparar o banho</p><p>Arrumar o material a ser utilizado.</p><p>Ajustar a temperatura da água e a do ambiente.</p><p>A temperatura Ambiente deve ser entre os 20-24ºC</p><p>Possuir o prontuário do paciente, caso seja um profissional</p><p>Após lavar as mãos, colocar as luvas.</p><p>Tirar a roupa do doente, ocultando as áreas do corpo que não estão sendo higienizadas.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>45</p><p>À medida que for lavando,</p><p>secar e hidratar as partes do corpo, sobretudo as regiões de fácil esfoliação.</p><p>Com o doente deitado de barriga para cima, e mantendo a cabeceira da cama um pouco elevada, lavar o rosto com água, utilizando uma gaze sem sabão</p><p>Usando uma esponja com sabão, lavar braços, pernas, axilas, tórax, região submamária (por baixo das mamas), abdómen, pernas e pés, não esquecendo de lavar entre os dedos.</p><p>Retirar o sabão com água limpa.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>46</p><p>Posicionar o paciente na lateral, e com outra esponja ensaboada, lavar o pescoço, as costas, as nádegas e a parte de trás das pernas</p><p>Colocar o doente novamente de barriga para cima e lavar a região genital, boca, olhos e cabelo</p><p>Mudar a roupa de cama.</p><p>Colocar roupa limpa no doente.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>47</p><p>Deixar o paciente em uma posição confortável e adequada.</p><p>Recolher a roupa suja.</p><p>Deitar fora o material de uso descartável.</p><p>Fazer a limpeza e desinfeção da bacia, do pente e da comadre (urinol).</p><p>Arrumar o quarto.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>48</p><p>Após o banho, ajude a pessoa a se enxugar.</p><p>Seque bem as partes íntimas, dobras de joelho, cotovelos, debaixo das mamas, axilas e entre os dedos.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>49</p><p>Higiene na cama</p><p>Começar a higiene com o doente deitado com a boca para cima, destapando a parte superior do corpo para lavar a cara o peito e os braços.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>50</p><p>Se o doente não puder sentar-se na cama, deve pôr-se de lado para poder lavar a parte posterior do corpo.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>51</p><p>Convém começar pela cabeça até baixo, de modo a lavar primeiro a parte superior do corpo e de seguida os membros inferiores.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>52</p><p>Deve lavar-se com especial cuidado as zonas suadas, a região anal e genital.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>53</p><p>Para que o próprio doente possa lavar as mãos, encher uma bacia de água e levar junto à cama.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>54</p><p>Quando o cuidador estiver a fazer a higienização do paciente, deve ter cuidado para que não aconteçam:</p><p>Desgastes cutâneos por lavagem incorreta.</p><p>Resfriados por corrente de ar ou pela própria temperatura baixa.</p><p>Lesões músculo-esqueléticas, por causa de imobilização inadequada.</p><p>Não permitir a desconexão de sondas durante a movimentação do paciente.</p><p>Nunca molhar os curativos das feridas ou vias venosas.</p><p>Não usar álcool ou seus derivados, pois secam a pele. Caso seja realmente necessário, aplicar hidratante logo depois.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>55</p><p>Proteger o paciente das correntes de ar, conservando-o sempre coberto e mantendo as janelas fechadas.</p><p>Secar direito entre os dedos e as pregas da pele</p><p>Usar sempre toalhas macias, evitando o atrito excessivo.</p><p>Motivar o paciente a colaborar, conforme a sua capacidade e limite.</p><p>Prestar atenção à pele do paciente, para diagnosticar precocemente possíveis problemas.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>56</p><p>Fazer a higienização uma vez por dia e sempre que for necessário.</p><p>Usar sempre o material descartável.</p><p>Proceder de maneira ágil, mas cuidadosa.</p><p>Atentar para que os materiais de higiene sejam de uso exclusivamente pessoal.</p><p>Aproveitar o momento do banho para fazer curativos e correções na postura do idoso.</p><p>Sempre seguir as medidas de limpeza recomendadas pelo médico.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.1. Doentes</p><p>57</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>4.2. Idosos</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>58</p><p>O idoso deve ser auxiliado nos cuidados de higiene à medida das suas capacidades, isto é, não é benéfico para ele ser substituído nas funções que conseguir desempenhar.</p><p>Assim, ele é considerado:</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>59</p><p>Independente</p><p>Quando não precisa de ajuda na higiene, necessitando apenas de vigilância e/ou incentivo.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>60</p><p>Semi-dependente</p><p>Quando lava a maior parte do corpo, necessitando de alguma ajuda.</p><p>Nesta situação, o cuidador deve aconselhar o idoso a lavar ele as partes de que é capaz, fornecer o material que ele precisar. Ajudá-lo naquilo que ele tiver dificuldade.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>61</p><p>Dependente</p><p>Quando não é capaz de cuidar de si, necessitando de ajuda total do cuidador.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>62</p><p>Procedimentos</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>63</p><p>1.º – Preparar todo o material necessário:</p><p>Luvas e aventais descartáveis</p><p>Esponja</p><p>Sabão líquido neutro</p><p>Uma bacia com água tépida (se banho na cama)</p><p>Toalhas limpas</p><p>Creme hidratante e antialérgico</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>64</p><p>Escova ou pente para o cabelo</p><p>Escova de dentes e pasta dentífrica ou elixir</p><p>Fraldas descartáveis, se necessário</p><p>Sacos de plástico para o lixo e para a roupa suja</p><p>Roupa limpa para o idoso e/ou para a cama</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>65</p><p>Se o banho é no chuveiro:</p><p>Temperar a água, tendo o cuidado de não queimar a pessoa ou provocar desconforto</p><p>Começar sempre pela cabeça, em direção aos pés.</p><p>Lavar a cabeça, cara e orelhas do idoso.</p><p>Seguem-se o pescoço, braços, axilas, costas, pernas e pés, entre os dedos e, por fim, partes genitais.</p><p>Secar o corpo com toalha macia, sem esfregar.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>66</p><p>Aplicar creme hidratante no corpo.</p><p>Vestir a pessoa e penteá-la.</p><p>Não esquecer a lavagem da boca, usando uma escova de dentes ou compressas embebidas em elixir ou pedir ao idoso para bochechar.</p><p>Verificar sempre se não existem secreções, feridas, caspa ou parasitas.</p><p>Cortar as unhas, cuidar dos cabelos e toda a aparência do idoso.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>67</p><p>Se o banho é na cama:</p><p>Temperar a água, tendo o cuidado de não queimar a pessoa ou provocar desconforto.</p><p>O idoso deve ser lavado com uma esponja embebida em água e sabão, ou com um gel de banho hipoalergénico.</p><p>Iniciar a higiene com a limpeza dos olhos, usando uma compressa com água ou soro fisiológico para cada olho, limpando sempre de dentro para fora, de uma só vez.</p><p>De seguida: lavar a cara, as orelhas e a cabeça. A lavagem desta deve ser feita com regularidade, devendo, contudo, respeitar a vontade do idoso, sempre que possível.</p><p>Lavar os braços e o tronco e seguir para as pernas e os pés, secando o corpo à medida que lava e tapando-o.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>68</p><p>Aspetos importantes:</p><p>Promover uma relação interpessoal e agradável com o idoso durante o banho.</p><p>Respeitar a sua vontade, privacidade e integridade.</p><p>Retirar todos os objetos das mãos que possam ferir o idoso</p><p>Usar um par de luvas para cada idoso e lavar SEMPRE as mãos antes e depois de cada higiene, de forma a evitar infeções.</p><p>Começar os cuidados de higiene sempre das partes mais limpas para as partes mais sujas, (da cabeça para os pés)</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>69</p><p>Observar o corpo e detetar todas as feridas que possam ter</p><p>Ter atenção à fragilidade da pele, tanto ao lavar como a secar o corpo.</p><p>Ter especial cuidado nos movimentos com idosos dependentes quer seja da cama para a cadeira, ou para o local do chuveiro, devendo desviar-se tudo o que possa magoá-los.</p><p>Retirar sempre as placas dentárias e lavá-las ou incentivar o idoso a limpá-las. Estas só devem ser colocadas depois da limpeza da boca, que nunca deve ser deixada para trás, mesmo em pessoas sem dentes, para se evitar infeções.</p><p>4. TÉCNICAS DE BANHO</p><p>info</p><p>4.2. Idosos</p><p>70</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>71</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>5.1. Higiene oral</p><p>info</p><p>5.1. Higiene oral</p><p>72</p><p>A higiene oral deverá ser realizada idealmente após cada refeição e sempre que necessário.</p><p>Os objetivos da higiene oral centram-se na necessidade de manter a boca limpa e húmida, ajudar a conservar os dentes e mucosa oral, remover restos alimentares, massajar as gengivas, estimular a circulação e prevenir complicações.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.1. Higiene oral</p><p>73</p><p>Se o paciente for capaz de se auto-cuidar, deverá ser realizada supervisão e, se necessário</p><p>ensino.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.1. Higiene oral</p><p>74</p><p>Caso contrário, deverão ser seguidas as seguintes instruções:</p><p>Reunir todo o material: luvas, escova de dentes ou espátula com compressa, pasta dentífrica, antisséptico oral, copo, bacia, toalha, resguardos, palhinha, vaselina ou pomadas.</p><p>Posicionar o paciente, de preferência sentado, ou em decúbito lateral (de lado) se inconsciente.</p><p>Associar, no copo, o antisséptico e a água em partes iguais.</p><p>Se possível pedir ao Doente para gargarejar com o líquido previamente preparado (podendo utilizar a palhinha), relembrando que não pode deglutir.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.1. Higiene oral</p><p>75</p><p>Embeber a espátula envolvida com compressa ou escova de dentes na mesma solução preparada anteriormente.</p><p>Realizar a limpeza da língua do paciente, movendo-a de um lado para o outro para evitar provocar o vómito. Não esquecer de limpar também as partes laterais, inferior e palato (céu da boca), além das gengivas.</p><p>No caso do paciente possuir prótese dentária, esta deve ser retirada e lavada (água morna), escova e pasta de dentes, devendo-se lavar a boca normalmente como anteriormente foi referido. colocar prótese dentária em locais adequados (não embrulhar em lenços ou outro material).</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.1. Higiene oral</p><p>76</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>5.2. Higiene pés e mãos</p><p>info</p><p>5.2. Higiene pés e mãos</p><p>77</p><p>Os Idosos costumam apresentar sérios problemas nas mãos e pés, devido a alterações circulatórias, deformidades ósseas, diabetes, etc.</p><p>Os objetivos principais da sua higiene são: prevenir a infeção ou inflamação, evitar traumatismo devido a unhas encravadas, longas ou ásperas, evitar acumulação de sujidade, etc.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.2. Higiene pés e mãos</p><p>78</p><p>Os cuidados a ter em conta são:</p><p>Preparar material necessário: luvas, bacia, esponja, toalhas, sabão, tesoura ou corta-unhas, creme, óleo, vaselina, etc.</p><p>Durante o banho, lavar com água e sabão, introduzir as mãos e os pés do Idoso na bacia de água (posteriormente trocar de água), lavando especialmente as unhas e espaços interdigitais, assim como ter o cuidado de secar bem os mesmos.</p><p>Hidratar com creme, óleos ou aplicar vaselina nos locais de maior calosidade (por exemplo os calcanhares).</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.2. Higiene pés e mãos</p><p>79</p><p>Cuidar das unhas, corta-las ou lima-las se necessário (cortando de forma reta e não muito próximo da pele), amolecendo-as previamente em água morna.</p><p>Observar as alterações dos pés, mãos e unhas, verificando presença de lesões cutâneas.</p><p>Não cortar calosidades (pode provocar hemorragia).</p><p>Considerar micoses (usar instrumentos de uso pessoal ou desinfetá-los).</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.2. Higiene pés e mãos</p><p>80</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>5.3. Higiene facial</p><p>info</p><p>5.3. Higiene facial</p><p>81</p><p>Orelhas e Ouvidos</p><p>A sujidade nos ouvidos e orelhas pode provocar ulceração e infeção, pelo que também devem ser considerados determinados aspetos importantes na sua higiene:</p><p>Durante o banho lavar com água e sabão as orelhas, não esquecendo a parte posterior da mesma.</p><p>Preparar material necessário: luvas, toalhetes, algodão, cotonetes, etc..</p><p>Utilizar toalhete, algodão ou cotonete, mas sem introduzir no ouvido, pois pode traumatizar o tímpano e o objetivo é retirar a sujidade e não introduzi-la no ouvido.</p><p>Observar presença de cerúmen (cera).</p><p>Observar alterações.</p><p>Considerar próteses auditivas.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.3. Higiene facial</p><p>82</p><p>Olhos (lavagem ocular)</p><p>Os olhos devem ser lavados durante o banho, com água (alguns produtos podem provocar irritação), no entanto por vezes é necessário promover uma higiene particular, em caso de excesso de secreção ocular.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.3. Higiene facial</p><p>83</p><p>A limpeza dos olhos deve ser realizada com compressas, utilizando o soro fisiológico. Sendo necessária uma compressa para cada olho.</p><p>Reunir o material necessário: luvas, compressas e soro fisiológico.</p><p>Com uma compressa embebida em soro fisiológico, passar suavemente no olho de dentro para fora, a fim de limpar todas as secreções existentes.</p><p>Repetir o procedimento no outro olho, utilizando nova compressa.</p><p>Observar alterações do olho, considerar conjuntivites e irritações, etc..</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.3. Higiene facial</p><p>84</p><p>Barba</p><p>Sendo feita com lâminas comuns, de segurança ou com um barbeador elétrico, o barbear integra o cuidado normal diário para o paciente do sexo masculino.</p><p>Além de reduzir o crescimento de bactérias sobre a face, o barbear melhora o conforto do paciente ao remover pêlos que poderiam coçar e irritar a pele, bem como produzir uma aparência descuidada.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.3. Higiene facial</p><p>85</p><p>Como cortes e arranhões ocorrem com maior frequência ao serem utilizadas lâminas de barbear, o uso de um barbeador elétrico será indicado para pacientes com problemas de coagulação ou que estejam em tratamento com anticoagulantes.</p><p>O barbear pode ser contraindicado para pacientes com problemas de pele ou ferimentos na face.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.3. Higiene facial</p><p>86</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>5.4. Higiene capilar</p><p>info</p><p>5.4. Higiene capilar</p><p>87</p><p>Os cuidados básicos dos cabelos incluem: observar, lavar, escovar, pentear e cortar. Atender a alguns aspetos importantes:</p><p>Reunir o material necessário: luvas, bacia, caneca, toalhas ou resguardo, produtos de higiene do paciente, pente, escova, tesoura, secador, etc..</p><p>Se possível lavar cabelo no chuveiro.</p><p>Observar alterações do couro cabeludo (lesões, parasitas, etc.).</p><p>Aplicar produtos do paciente.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.4. Higiene capilar</p><p>88</p><p>Respeitar hábitos do paciente (frequência de lavagem, no caso das senhoras a ida ao cabeleireiro, etc.).</p><p>Massajar couro cabeludo com as pontas dos dedos.</p><p>Se possível manter o cabelo curto, cortando se necessário e houver consenso.</p><p>Lavar o cabelo no leito.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.4. Higiene capilar</p><p>89</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>5.5. Hidratação corporal</p><p>info</p><p>5.5. Hidratação corporal</p><p>90</p><p>A pele é o maior órgão do corpo humano, possuindo enumeras funções, entre elas:</p><p>Proteção física e imunitária.</p><p>Proteção da desidratação.</p><p>Regulação da temperatura corporal (por exemplo, sudação).</p><p>Funções metabólicas (por exemplo a luz solar faz com que o organismo produza Vitamina D).</p><p>Órgão dos sentidos (tato).</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.5. Hidratação corporal</p><p>91</p><p>Como tal a higiene de toda a superfície corporal é indispensável, tendo em conta alguns detalhes.</p><p>Em Idosos semi-dependentes, sem alterações da pele pode-se utilizar sabão, sabonete ou gel de banho convencional, no entanto em idosos dependentes deverá ser utilizado sabão hipoalergénico, pois tem menor potencial de provocar alergias, promove higiene e não carece de passar por água limpa.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.5. Hidratação corporal</p><p>92</p><p>Poder-se-á aplicar cremes ou óleos, dando preferência ao creme hidratante. Não utilizar pós (talco), pois impedem os poros da pele de respirar.</p><p>Verificar alterações de toda a pele, desde feridas por traumatismos ou pressão, alergias, desidratação, alterações da pigmentação, da temperatura, sensibilidade, etc.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.5. Hidratação corporal</p><p>93</p><p>Durante o banho dever-se-á reunir condições para promover um momento agradável, de diálogo com o Idoso (evitar falar apenas com o outro elemento que presta cuidados, esquecendo o Idoso), conversando sobre situações positivas e do interesse do Idoso.</p><p>5. CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO</p><p>info</p><p>5.5. Hidratação corporal</p><p>94</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>info</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>95</p><p>A roupa do utente</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>info</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>96</p><p>Há princípios gerais a respeitar, no que diz respeito ao vestuário da pessoa idosa:</p><p>Ser confecionado com tecidos macios, quentes</p><p>ou frescos consoante a estação do ano.</p><p>Ser fácil de vestir e despir.</p><p>Ser confortável e desprovido de tudo o que possa apertar o corpo.</p><p>O modo de fechar (botões, molas, fechos) deve ser ao gosto da pessoa idosa, utilizando a forma que para ela seja mais fácil, olhando à sua autossuficiência.</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>info</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>97</p><p>A cor deve ser escolhida pela pessoa idosa merecendo o nosso respeito os seus preconceitos quanto a esta característica do vestuário.</p><p>O vestuário de lã não deve ser usado diretamente sobre a pele, pois pode provocar pele seca e prurido (comichão).</p><p>Os sapatos devem ter uma base larga para sustentar bem o corpo e facilitar a locomoção.</p><p>Os sapatos devem ser bem ajustados aos pés, sem, no entanto, os apertar.</p><p>O vestuário, além de prático e cómodo, deve dar à pessoa idosa uma aparência agradável e uma sensação de bem-estar.</p><p>Permitir que a pessoa idosa conserve os seus hábitos, sempre que possível.</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>info</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>98</p><p>A pessoa idosa deve escolher a sua roupa e expressar as suas preferências, sem que, por isso, seja alvo de críticas.</p><p>As roupas devem ser confortáveis, simples de se vestir e adequadas ao clima e aos desejos do paciente. sempre que possível, dê preferência aos tecidos de algodão por serem macios e permitir uma melhor movimentação.</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>info</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>99</p><p>Resíduos de produtos químicos usados na lavagem das roupas podem ser causa de irritações na pele.</p><p>O uso de tecidos sintéticos e inflamáveis e de colchetes, correntes e alfinetes deve ser abolido, evitando, com isso, possíveis acidentes e traumatismos.</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>info</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>100</p><p>É importante que, para o paciente impossibilitado de manifestar a sua sensibilidade à temperatura externa, o profissional esteja atento para a colocação ou retirada de agasalhos.</p><p>Também é importante que os cuidadores mantenham a calma no auxílio do vestuário.</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>info</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>101</p><p>Os pacientes cansam-se com facilidade e, por isso mesmo, é correto manter roupa simples com aberturas laterais ou frontais e uso de fechos de velcro.</p><p>Aos pacientes limitados a cadeiras de rodas, é bom optar por roupas confortáveis, largas, especialmente nos quadris.</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>info</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>102</p><p>Para pacientes com lesões extensas de pele, independentemente da causa, oriente adaptações de roupas e camisolas: as mangas podem ser desmembradas do corpo da roupa e adaptadas ao corpo do paciente através dos dispositivos acima citados.</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>info</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>103</p><p>Relativamente a este aspeto, compete ao profissional o seguinte:</p><p>Colaborar no posicionamento dos doentes nos diversos decúbitos (dorsal, lateral direito, lateral esquerdo, ventral).</p><p>Posicionar os doentes de forma a que a roupa da cama se mantenha sempre esticada e sem rugas.</p><p>Deixar sempre o doente em posição confortável.</p><p>Colaborar na massagem das principais zonas de pressão (ombros, costas…)</p><p>Manter as regiões mais íntimas do corpo dos doentes sempre cobertas</p><p>Ajudar na passagem dos doentes da cama para o cadeirão e vice-versa, aquando do seu levante.</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>info</p><p>6. TÉCNICAS DE VESTIR E DESPIR</p><p>104</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>info</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>105</p><p>Assentos para duche</p><p>Na sua escolha é importante considerar:</p><p>Equilíbrio sentado.</p><p>Movimentos involuntários</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>info</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>106</p><p>Cadeiras de rodas de banho</p><p>Facilitam as deslocações.</p><p>Diminuem a necessidade de transferências.</p><p>Podem ser adaptadas às sanitas.</p><p>De fácil limpeza.</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>info</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>107</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>info</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>108</p><p>Assentos e pranchas para banheira</p><p>Podem melhorar consideravelmente a segurança, autonomia e acessibilidade.</p><p>Dentro dos tipos de assentos para banheira que a seguir exemplificamos, podem-se encontrar no mercado em vários materiais e de diversas formas.</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>info</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>109</p><p>Assentos aplicados sobre os bordos da banheira</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>info</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>110</p><p>Assentos aplicados sobre o fundo da banheira</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>info</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>111</p><p>Cadeira rotativa</p><p>Permite uma transferência muito mais fácil.</p><p>Existe no mercado em diferentes materiais.</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>info</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>112</p><p>Para indivíduos em que não é possível a posição sentada. A prancha adapta-se à banheira e permite o escoamento da água.</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>info</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>113</p><p>Banheira suspensa</p><p>Existe em várias dimensões, sendo adequada tanto na infância, como na idade adulta.</p><p>Útil para o banho de imersão, elevando a altura da banheira e facilitando a ação do prestador de cuidados.</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>info</p><p>7. AJUDAS TÉCNICAS DE APOIO</p><p>114</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>115</p><p>A higiene e limpeza do domicílio é um serviço que visa promover o bem-estar, conforto e qualidade da vida do utente.</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>116</p><p>O Serviço pode assumir a higiene e limpeza no domicílio, sempre que o utente o solicite, devendo dar especial prioridade nas situações em que este, independentemente da causa, se veja impossibilitado de assegurar tal atividade.</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>117</p><p>Para o efeito, deve elaborar um programa de higiene e limpeza do domicílio do utente, no qual devem constar, pelo menos os seguintes elementos:</p><p>O âmbito, espaços de limpeza e arranjo da casa, e respetivas tarefas e periodicidade.</p><p>Os responsáveis pela execução e supervisão.</p><p>Os horários diários de prestação do serviço.</p><p>Os recursos necessários, p.e. utensílios/instrumento de apoio à ação e/ou tarefa produtos de higiene ambiental, entre outros.</p><p>A participação e grau de implicação do utente e/ou pessoa(s) próxima(s) nalgumas tarefas.</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>118</p><p>O programa de higiene e limpeza no domicílio do utente deve estar adequado às necessidades e expectativas dos utentes, respeitar os serviços contratualizados com o utente e/ou família, assim como a privacidade, hábitos, confidencialidade e segurança do utente.</p><p>Poderão fazer parte da atividade de higiene e limpeza no domicílio, entre outras, as seguintes ações e/ou tarefas:</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>119</p><p>Limpar e higienizar</p><p>Varrer.</p><p>Aspirar.</p><p>Limpar o pó.</p><p>Limpar bancadas, vidros, espelhos.</p><p>Lavar sanitários, paredes, azulejos, eletrodomésticos, janelas.</p><p>Polir superfícies e objetos que o exijam.</p><p>Instalações sanitárias e cozinha.</p><p>Remover manchas simples das instalações sanitárias ou demais espaços habitacionais.</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>120</p><p>Arrumar</p><p>Arejar a casa.</p><p>Mudar a roupa e fazer a cama.</p><p>Recolher e deitar o lixo fora.</p><p>Mudar e repor peças de roupa, p.e. toalhas na(s) instalação(ões) sanitária(s), roupa de cama entre outros.</p><p>Arrumar gavetas, armários, etc.</p><p>Retirar e recolocar os pertences do utente nos espaços definidos.</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>121</p><p>As tarefas de limpeza podem ser feitas de várias maneiras de modo a cumprirem os seus objetivos com o mínimo de esforço pessoal, bom uso de tempo e sem desperdícios, tanto de produtos e materiais de limpeza ou energia para operar esse tipo de equipamento.</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>122</p><p>Em alguns estabelecimentos, por cada nova tarefa são propostas técnicas detalhadas:</p><p>Que tipo de material usar.</p><p>Que equipamento usar.</p><p>O padrão pretendido.</p><p>Como estabelecer o trabalho.</p><p>Que sequência seguir.</p><p>Quanto</p><p>tempo deverá durar.</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>123</p><p>Equipamentos de proteção individual - limpeza das instalações</p><p>Os profissionais que são responsáveis pela limpeza e desinfeção das instalações, devem estar protegidos durante a execução das suas atividades pelos equipamentos de proteção individual que constam no Quadro:</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>Luvas de borracha Farda/ Bata Avental de plástico Óculos Calçado (próprio) Máscara</p><p>Limpeza X X X X</p><p>Desinfeção X X X X X X</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>124</p><p>Salienta-se, que as luvas constituem uma barreira de defesa eficaz no contacto com os produtos de limpeza, em especial nos contactos prolongados com os desinfetantes, detergentes com ação corrosiva, decapantes, cera ou outro produto químico que possa potencialmente causar dano ao seu utilizador, pelo que é fundamental respeitar a sua utilização.</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>125</p><p>É indispensável a utilização de luvas adequadas sempre que se realizem trabalhos de risco, nomeadamente:</p><p>No manuseamento de produtos contaminados ou suspeitos de contaminação incluindo materiais/equipamentos de limpeza.</p><p>Na limpeza de áreas sujas e contaminadas.</p><p>Na limpeza de pavimentos, materiais e equipamentos de médio e alto risco.</p><p>No manuseamento de materiais corto-perfurantes.</p><p>Durante a manipulação/aplicação de produtos agressivos para a pele (detergentes, desinfetantes e outros).</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>info</p><p>8. HIGIENIZAÇÃO DOS ESPAÇOS</p><p>126</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>127</p><p>Fazer a cama sem o cliente</p><p>As camas deverão ser arejadas diariamente, puxando a roupa até aos pés, para que a humidade libertada pelo corpo durante o sono se liberte e o colchão e os lençóis, sequem.</p><p>A roupa durará mais tempo e o sono será mais agradável.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>128</p><p>As camas deverão ser sempre feitas antes de se limpar o quarto, para que o pó levantado durante as limpezas, não suje as roupas.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>129</p><p>Aspetos importantes na abertura de camas:</p><p>Quando desfizer a cama evite bater na roupa da cama, pois isto pode espalhar pó e bactérias no quarto. Cada objeto deve ser dobrado para o centro da cama.</p><p>Nunca coloque cobertores ou roupa limpa no chão. Ponha a roupa suja diretamente no contentor destinado a ela – saco da roupa.</p><p>Assegure-se que o ocupante da cama dorme entre os lados direitos dos lençóis.</p><p>A dobra do lençol superior deve ter um tamanho de 20 cm e estar a 10 cm da cabeceira.</p><p>A abertura lateral da fronha não deve ser visível – para baixo e para o centro da cama.</p><p>Faça as dobras corretamente.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>130</p><p>Como princípios básicos, considera-se que uma cama está bem feita caso os lençóis fiquem bem esticados, sem pregas, e caso a manta e a colcha não fiquem muito apertadas.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>131</p><p>Em relação ao jogo de cama, costuma-se colocar um lençol superior e inferior, igualmente denominado forra, e por vezes é aconselhável colocar-se um outro adicional, denominado resguardo, que deve ser colocado transversalmente por cima do inferior.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>132</p><p>A Estrutura da cama deve ser aspirada, periodicamente Aproveita-se, quando se vira o colchão.</p><p>Para a cabeceira, se for em tecido, utiliza-se a escova macia do aspirador. Para as ripas de madeira, o acessório das fendas.</p><p>Regularmente, afasta-se da parede e do local onde se encontra para se aspirar o chão e limpar a parede.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>133</p><p>Fazer a cama com o cliente</p><p>Procedimento:</p><p>Providenciar os recursos para junto do indivíduo.</p><p>Aprontar uma cadeira aos pés da cama com as costas voltadas para quem executa</p><p>Lavar as mãos</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>134</p><p>Trocar as roupas de cama segundo a técnica abaixo descrita:</p><p>Posicionar-se de um dos lados da cama</p><p>Remover a roupa debaixo do colchão de toda a cama, começando pela cabeceira até aos pés (à esquerda) e continuar a desentalar dos pés para a cabeceira (à direita), ou vice-versa.</p><p>Executar três dobras na colcha começando de cima para baixo, depois dobrar outra vez ao meio, no sentido da largura e colocar nas costas da cadeira.</p><p>Executar de igual modo para o cobertor.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>135</p><p>Manter a dobra em cima do lençol que cobre o indivíduo, fazer outra em baixo, seguida de duas dobras laterais, começando pelo lado oposto.</p><p>Assistir o indivíduo a voltar-se para o lado oposto da cama, ajustando a almofada.</p><p>Remover o resguardo, enrolando-o ou dobrando-o em leque até ao meio da cama, encostando-o bem ao indivíduo. Executar do mesmo modo ao lençol de baixo.</p><p>Posicionar o lençol de baixo limpo a meio da cama, da cabeceira para os pés, abri-lo e enrolar ou dobrar em leque a metade oposta para dentro até meio da cama. Entalar a metade da cabeceira e fazer o canto, depois a metade dos pés e respetivo canto e por fim a parte lateral.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>136</p><p>Cantos dos lençóis</p><p>Posicionar o resguardo a meio da cama e enrolar a metade oposta para dentro até junto do indivíduo, enrolando-o desse lado.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>137</p><p>Aplicação do resguardo</p><p>Virar o indivíduo, ajustando a almofada.</p><p>Posicionar-se do lado oposto.</p><p>Remover o resguardo e o lençol de baixo descartando-os no saco da roupa suja.</p><p>Tapar o colchão desenrolando e entalando o lençol de baixo, fazendo os cantos na extremidade superior e inferior. Entalar o resguardo desse lado.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>138</p><p>cont.</p><p>Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se no meio da cama</p><p>Aprontar o lençol que cobre o indivíduo, desfazendo as dobras laterais</p><p>Posicionar-se de novo no lado oposto onde iniciou a cama</p><p>Cobrir o peito do indivíduo com o lençol de cima limpo e dobrado, pedindo-lhe para o segurar. Se não for possível, entalar sob os ombros.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>139</p><p>Colocação do lençol de cima</p><p>Reunir a extremidade inferior do lençol limpo e a extremidade superior do que se vai retirar.</p><p>Remover o lençol sujo, cobrindo simultaneamente o indivíduo com o limpo. Executar o canto desse lado.</p><p>Aplicar um cobertor ou edredão sobre o lençol de cima</p><p>Executar o canto do cobertor ou edredão e do lençol em simultâneo, fazendo uma dobra junto aos pés, depois de entalar a roupa na extremidade inferior da cama</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>140</p><p>Prega de protecção aos pés</p><p>Aplicar a colcha sobre o cobertor ou edredão e fazer o respetivo canto.</p><p>Executar uma dobra para dentro na extremidade superior da colcha, de forma a envolver o cobertor ou edredão e executar a dobra do lençol sobre ambos.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>141</p><p>Acabamento da cama</p><p>Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se.</p><p>Assegurar a recolha do material.</p><p>Lavar as mãos.</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>info</p><p>9. FAZER A CAMA COM E SEM CLIENTE/UTILIZADOR</p><p>142</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>143</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>info</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>144</p><p>Os profissionais de saúde envolvidos na gestão de resíduos hospitalares (RH) e que os manipulam estão potencialmente em risco de contrair infeção por cortes acidentais ou por contacto com os RH após rutura/derrame dos recipientes (sacos ou contentores).</p><p>De forma a salvaguardar a saúde e segurança de todos os envolvidos na gestão dos RH deverão ser implementadas as seguintes medidas:</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>145</p><p>Informação/formação e sensibilização de todos os profissionais envolvidos nas diferentes etapas.</p><p>Fornecimento dos equipamentos adequados para todas as etapas de gestão dos RH.</p><p>Estabelecimento de um programa de saúde ocupacional que inclua a imunização e tratamentos profiláticos após exposição e vigilância médica.</p><p>Fornecimento de EPI.</p><p>Armários individuais duplos, sempre que possível, para colocação separada da roupa de trabalho e da roupa pessoal.</p><p>Instalações sanitárias e vestiário destinadas aos trabalhadores.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>146</p><p>Entende-se por equipamento de proteção individual (EPI) todo o equipamento, bem como qualquer complemento ou acessório, destinado a ser utilizado pelo trabalhador para se proteger dos riscos, para a sua segurança e para a sua saúde.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>147</p><p>O uso de EPI constitui-se uma das precauções padrão indicada para reduzir o risco de transmissão de microrganismos de fontes de infeção, conhecidas ou não, devendo ser adotado na assistência a todo e qualquer doente e/ou na manipulação de objetos contaminados ou sob suspeita de contaminação.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>148</p><p>No manuseamento dos resíduos é obrigatório o uso dos seguintes equipamentos descritos na tabela seguinte:</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>149</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>EPI Função</p><p>Máscara Utilizadas para proteger o indivíduo contra inalação de aerossóis</p><p>Avental Utilizado durante os procedimentos onde houver probabilidade de contacto com material biológico e com superfícies contaminadas.</p><p>Deve ser de PVC, impermeável e de comprimento médio</p><p>Botas Utilizadas para proteção dos pés um locais húmidos ou com quantidade significativa de material infetante.</p><p>Deve ser de PVC, impermeáveis, resistentes, de cor clara e sola antiderrapante</p><p>Óculos Utilizados para proteger a mucosa ocular contra possíveis respingos de sangue e secreções.</p><p>Luvas Usadas para proteger o profissional de limpeza nas suas atividades e de qualquer contacto direto ou indireto com material orgânico.</p><p>Devem ser de PVC, impermeáveis, resistentes, de cor clara, antiderrapantes e de cano longo</p><p>Uniforme Utilizado para proteção do corpo e identificação do profissional</p><p>info</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>150</p><p>Para guardar este EPI devem existir dois locais distintos, sendo um para o equipamento que nunca foi utilizado e outro para equipamento já utilizado.</p><p>Devem também existir instalações sanitárias e de vestiário destinadas a estes trabalhadores.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>151</p><p>Neste sentido:</p><p>O trabalhador deve iniciar o trabalho devidamente protegido pelo EPI. A manutenção diária dos EPI deve ser efetuada pelo utilizador devidamente informado e a sua armazenagem deve ser efetuada de forma adequada.</p><p>O EPI deve ser sempre adequado à função a desempenhar. Devem estar à disposição batas, luvas e máscaras, as quais devem ser inspecionadas regularmente. A inspeção inclui os seguintes itens:</p><p>Partes danificadas.</p><p>Verificação de funcionamento.</p><p>Verificação do estado de higienização dos EPI.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>152</p><p>Impedir que o trabalhador fume, coma ou beba nas zonas de trabalho.</p><p>Assegurar que todos os EPI são guardados em local apropriado, verificados e limpos, se possível antes e, obrigatoriamente, após cada utilização, bem como reparados ou substituídos se tiverem defeitos ou estiverem danificados.</p><p>Colocar à disposição dos trabalhadores instalações sanitárias e de vestiário adequadas para a sua higiene pessoal.</p><p>Antes de abandonar o local de trabalho, o trabalhador deve retirar o vestuário de trabalho e os EPI que possam estar contaminados por agentes biológicos e guardá-los em locais separados, previstos para o efeito.</p><p>Deve ser assegurada a descontaminação ou eliminação do vestuário e dos EPI.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.1. Equipamentos de proteção individual</p><p>153</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>10.2. Técnicas de recolha</p><p>info</p><p>10.2. Técnicas de recolha</p><p>154</p><p>Os resíduos são atualmente considerados em quatro grupos, em conformidade com o quadro legal em vigor:</p><p>Grupo I - resíduos equiparados a urbanos.</p><p>Grupo II - resíduos não perigosos.</p><p>Grupo III – resíduos de risco biológico.</p><p>Grupo IV – resíduos específicos.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.2. Técnicas de recolha</p><p>155</p><p>Grupo I- resíduo que não apresentam exigências especiais no seu tratamento</p><p>Resíduos de gabinetes, salas de reuniões e de convívio, instalações sanitárias, vestiários, resíduos de serviços de apoio (bares, cozinhas/refeitórios, oficinas e armazéns).</p><p>Papéis de todos os tipos, incluindo toalhetes de limpeza de mãos.</p><p>Embalagens vazias e invólucros comuns.</p><p>Restos de alimentos, embalagens de aerossóis/sprays.</p><p>Garrafas de água, flores, jornais, revistas, latas e embalagens de sumos/refrigerantes.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.2. Técnicas de recolha</p><p>156</p><p>Grupo II- resíduos não perigosos</p><p>Fraldas e resguardos de uso único, não contaminados (não contenham sangue).</p><p>Material de proteção individual (batas, luvas, máscaras) que não contenha sangue.</p><p>Embalagens vazias de medicamentos ou de outros produtos de uso clínico comum, ampolas e frascos de injetáveis vazios, frascos de vacinas vazios. Para evitar acidentes com risco físico (corte), estes materiais podem ser colocados em saco de plástico preto resistente, previamente introduzido em recipiente rígido de uso múltiplo.</p><p>Frascos de soro não contaminados com sangue ou com produtos do Grupo IV.</p><p>Material ortopédico (talas, gessos, etc.), não contaminado com sangue.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.2. Técnicas de recolha</p><p>157</p><p>Grupo III- resíduos de risco biológico</p><p>Material de pensos (pensos, ligaduras, compressas, algodão, pus) e material ortopédico (talas, gessos, etc.) que contenham sangue ou outra matéria orgânica.</p><p>Material de proteção individual (luvas, batas, aventais e máscaras) que contenha sangue ou outra matéria orgânica.</p><p>Sacos de plástico de transporte das roupas contaminadas.</p><p>Espátulas após utilização, DIU, luvas (utilizadas no planeamento familiar, nas salas de tratamento ou vacinação), material contaminado (contenha sangue).</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.2. Técnicas de recolha</p><p>158</p><p>Seringas.</p><p>Restos de alimentos de doentes infetados ou suspeitos.</p><p>Material exteriorizado aos doentes: algálias, sondas, catéteres, drenos.</p><p>Exsudados, vómitos, tecido humano, fluidos.</p><p>Sistemas de administração de soro e/ou outros medicamentos, com exceção dos do Grupo IV.</p><p>Peças anatómicas de pequenas dimensões (não identificáveis), material de biópsia.</p><p>Amálgamas (não contendo mercúrio) e extrações dentárias.</p><p>Todos os resíduos que contenham sangue.</p><p>Sacos/sistemas coletores de fluidos orgânicos.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.2. Técnicas de recolha</p><p>159</p><p>Grupo IV- resíduos hospitalares específicos</p><p>Seringas quando acopladas a agulhas.</p><p>Objetos corto-perfurantes (agulhas e lâminas de bisturi).</p><p>Frascos e/ou ampolas contendo pelo menos uma dose.</p><p>Limas de endodontia.</p><p>Brocas.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.2. Técnicas de recolha</p><p>160</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>161</p><p>No que respeita aos resíduos dos Grupos I e II, equiparados a urbanos, ou que, não estando sujeitos a tratamentos específicos, podem ser equiparados a urbanos, estão abrangidos, desde que a produção não exceda os 1100 litros diários, nas recolhas das entidades responsáveis pelos sistemas dos resíduos sólidos urbanos da região onde estão localizados os CS/ES.</p><p>Sempre que houver resíduos passíveis de serem reciclados a sua deposição deverá ser seletiva na origem.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>162</p><p>No caso da produção exceder os 1100 litros diários podem ser efetuados contratos específicos com estas entidades, tendo em vista a prestação do serviço de recolha, transporte, tratamento e destino final.</p><p>Nesse sentido, deve ser feita a separação para reciclagem ou reutilização de todos os materiais relativamente aos quais a autarquia faça a recolha seletiva, como por exemplo, cartão, papel, vidro, metais ferrosos e não ferrosos, os plásticos, pilhas e baterias.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>163</p><p>Relativamente a este tipo de resíduos, há que ter o cuidado de não permitir contaminações cruzadas com os outros RH.</p><p>Os resíduos dos Grupos I e lI devem ser colocados em sacos de plástico de cor preta.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>164</p><p>No que respeita aos resíduos valorizáveis (grupos I+II), o aspeto mais importante a salientar é a necessidade de se providenciar a existência de ecopontos com as cores utilizadas pela Sociedade Ponto Verde.</p><p>Devem ter uma capacidade adequada à produção local deste tipo de resíduos, criando as condições para a existência de recolhas frequentes para o exterior.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>165</p><p>Devem estar identificados com o tipo de RH a que se destinam, de modo a evitar a mistura com outros RH diferentes, o que poderá inviabilizar os respetivos processos de valorização.</p><p>Os resíduos com risco biológico (grupo III) devem ser separados dos outros tipos de resíduos e guardados em sacos não reutilizáveis, resistentes à humidade e ao choque.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>166</p><p>Estes sacos devem estar colocados em suportes próprios, ser cheios até 2/3 da sua capacidade para permitir o seu fecho eficaz (selagem a quente, com atilhos ou com braçadeiras) antes do transporte.</p><p>Por outro lado, o seu material deve estar adaptado ao sistema de tratamento a utilizar, ou seja, se os RH contaminados forem tratados por um sistema de desinfeção e se o método de desinfeção for a autoclavagem, então os sacos devem permitir a entrada do vapor de água. Os sacos de plástico a utilizar devem ser de cor branca.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>167</p><p>Os resíduos cortantes e perfurantes (grupo IV) devem ser embalados em recipientes imperfuráveis. A lei não prevê cor para este tipo de recipiente.</p><p>Em caso algum, estes recipientes podem ser reutilizados. Relativamente a estes resíduos tem de existir uma correta triagem entre os que pertencem ao Grupo III – algodões e seringas – e os que devem ser integrados no Grupo IV – bisturis e agulhas.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>168</p><p>Deste modo, recomenda-se o uso de contentores de menores dimensões – de 1 a 3 litros – que apenas possibilitem a colocação de cortantes e perfurantes no seu interior.</p><p>Sendo de menores dimensões, estes contentores são mais fáceis de transportar e também mais económicos.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>169</p><p>Não pode ser esquecida outra fonte de produção deste tipo de resíduos que são as habitações, devido a visitação domiciliária de enfermeiros ou devido a uso pessoal, por exemplo, pelos diabéticos, pelo que devem ser utilizados contentores de bolso, existindo no mercado este tipo de contentores, para uso pessoal, o que pode constituir uma solução ótima para os cuidados domiciliários/continuados.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>170</p><p>Os resíduos farmacêuticos, incluindo vacinas, (grupo IV) devem ser depositados em saco plástico de cor vermelha.</p><p>Equipamentos que contenham mercúrio e tenham sido colocados fora de serviço, como por exemplo os termómetros, certas pilhas e acumuladores e lâmpadas, devem ser acondicionados em recipientes fornecidos pela empresa que efetuar a sua recolha.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>171</p><p>Os resíduos líquidos químicos perigosos de diferentes composições devem ser contentorizados separadamente, de forma a evitar reações químicas e ser encaminhados para tratamento por empresas devidamente licenciadas.</p><p>Os recipientes de deposição devem ter uma capacidade limitada, para que possam ser manipulados em segurança, devendo ser resistentes e herméticos.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>172</p><p>A identificação dos recipientes com resíduos líquidos perigosos é fundamental para que todas as operações consequentes sejam as mais adequadas e as normas de segurança respetivas sejam cumpridas. Estes resíduos químicos não devem ser descarregados no sistema de drenagem de águas residuais.</p><p>Sempre que possível, estes resíduos devem ser reciclados ou substituídos por outros menos tóxicos e, finalmente os que ficam, devem ser separados em tóxicos e não tóxicos.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>173</p><p>Os perigosos ou tóxicos, que não são recicláveis, devem ser depositados de acordo com o tipo de risco e o tipo de tratamento a que vão ser sujeitos.</p><p>Os químicos potencialmente explosivos ou inflamáveis devem ser armazenados em local próprio e adequado, separado dos restantes.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.3. Técnicas de separação</p><p>174</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>10.4. Técnicas de transporte</p><p>info</p><p>10.4. Técnicas de transporte</p><p>175</p><p>O transporte interno dos RH é efetuado desde os serviços produtores até ao local de armazenagem (armazém de RH) no interior do CS/ES, devendo este ser adequado aos serviços produtores, à quantidade produzida e à natureza dos RH recolhidos.</p><p>No caso dos contentores reutilizáveis, deve ser prevista a sua lavagem, desinfecção e secagem, antes da sua colocação no serviço.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.4. Técnicas de transporte</p><p>176</p><p>No que se refere aos sacos, aquando da recolha, devem ser devidamente fechados, com recurso a atilhos plásticos, selagem a quente ou outro, de modo a impedir a proliferação de cheiros desagradáveis. Não se deve recorrer ao nó efetuado com o próprio saco.</p><p>A frequência das recolhas deve ser programada tendo em atenção a disponibilidade de espaço físico de armazenagem temporário dos RH nos serviços onde são produzidos e a disponibilidade</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.4. Técnicas de transporte</p><p>177</p><p>Assim deve-se estabelecer um programa de rotina de recolha que deve ter em consideração as seguintes recomendações:</p><p>Os enfermeiros e outros profissionais de saúde devem assegurar que os sacos dos RH estão devidamente fechados quando estão cheios a 2/3.</p><p>Os RH devem ser recolhidos pelo menos uma vez por dia, no final de cada turno ou sempre que se verificar necessário e ser armazenados num local apropriado – armazém de RH.</p><p>Os sacos e/ou contentores novos do mesmo tipo devem ser imediatamente colocados nos locais, a substituir os que foram retirados.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.4. Técnicas de transporte</p><p>178</p><p>Os responsáveis</p><p>pela remoção dos recipientes nunca devem corrigir os erros de uma má separação, através da remoção dos RH dos sacos ou contentores, ou por despejo de um saco para outro.</p><p>Se os RH equiparados aos urbanos e os contaminados tiverem sido misturados, a mistura deve ser manuseada e tratada como RH perigosos.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.4. Técnicas de transporte</p><p>179</p><p>Apesar de estarem contentorizados, devem ser respeitadas as normas de controlo de infeção, através da existência, sempre que possível, de circuitos próprios para os RH, designados por “circuito de sujos”, e de circuitos, completamente distintos, para os outros materiais, o “circuito de limpos”, como é o caso, por exemplo, de materiais clínicos, produtos esterilizados, roupa lavada e comida.</p><p>Deve portanto existir um plano de circulação, cujo circuito deve ser definido segundo critérios de operacionalidade e de menor risco para os doentes, utentes, profissionais, visitantes e público em geral, garantindo as condições de higiene do CS/ES e os aspetos de natureza ética e estética.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.4. Técnicas de transporte</p><p>180</p><p>Quando não houver um circuito independente para sujos, quer ao nível de corredores quer ao nível de elevadores, devem ter-se em atenção os horários de recolha dos RH, para que não coincidam com outras atividades do CS/ES, nomeadamente com a circulação de doentes, a distribuição da alimentação, o horário de visitas, os períodos de visita ou de maior fluxo de pessoas, etc.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.4. Técnicas de transporte</p><p>181</p><p>O transporte interno nunca deve ser feito por um método que recorra à ação da gravidade, pela possibilidade do rebentamento dos recipientes e posterior derramamento dos resíduos, com todos os inconvenientes e riscos que daí podem advir.</p><p>Para minimizar o risco de transporte das ampolas ou frascos dentro e fora do CS/ES, no caso de se partirem e se tornarem cortantes, deve ser reutilizada uma embalagem intermédia, por exemplo, de cartão ou de plástico, para acondicionar os frascos e as ampolas, antes de serem colocadas dentro do saco preto.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.4. Técnicas de transporte</p><p>182</p><p>Os carros de pensos e de tratamentos, nos CS/ES com internamento, devem possuir um saco preto – de maiores dimensões – e um saco branco – mais pequeno – ou, pelo menos, dois do mesmo tamanho.</p><p>No caso de se proceder à administração de injetáveis com o auxílio destes carros, deve também existir um contentor para materiais cortantes e perfurantes de pequena capacidade, isto é, de 1 litro, para a colocação de resíduos do Grupo IV.</p><p>10. RECOLHA, SEPARAÇÃO E TRANSPORTE DE RESÍDUOS</p><p>info</p><p>10.4. Técnicas de transporte</p><p>183</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>info</p><p>11. OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>184</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>info</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>185</p><p>A instrução de trabalho IT01.PC05 – Cuidados de Higiene e Imagem define as regras gerais relativas aos cuidados de higiene e imagem a prestar aos clientes (de acordo com a avaliação das suas necessidades e expectativas), aos colaboradores, ao espaço, equipamentos e utensílios.</p><p>A instrução de trabalho IT01.PC08 – Higiene Habitacional, define as regras gerais relativas: a) aos cuidados de higiene no domicílio (limpeza e arrumações). b) aos colaboradores.</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>info</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>186</p><p>A monitorização do processo será realizada através do controlo dos indicadores que devem ser definidos pela Direção do estabelecimento, em função do modelo organizacional e dos objetivos estratégicos da instituição.</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>info</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>187</p><p>Entrada</p><p>Entrevista de avaliação diagnóstica das necessidades e expectativas dos cuidados pessoais e de saúde.</p><p>Resultados do Programa de Acolhimento Inicial.</p><p>Plano de Desenvolvimento Individual.</p><p>Informações diárias do cliente e/ou Responsável pelo cliente.</p><p>Resultados da monitorização e avaliação dos PDI.</p><p>Ocorrências.</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>info</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>188</p><p>Saída</p><p>Plano de Cuidados Pessoais.</p><p>Programa/Plano de Atividades de Apoio Doméstico.</p><p>PDI revisto (adequação da equipa técnica, redefinição de objetivos, metas ações)</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>info</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>189</p><p>Indicadores</p><p>% de cuidados prestados de acordo com as metas e objetivos definidos nos PDI’s do cliente, por cada tipo de serviço.</p><p>% de serviços prestados de acordo com as necessidades e expectativas dos clientes, por cada tipo de serviço.</p><p>% de serviços prestados de acordo com o planeado.</p><p>% de reclamações.</p><p>% de clientes com escaras.</p><p>% de clientes indiciando maus tratos.</p><p>% de clientes indiciando má higiene.</p><p>% de clientes que adquiriram ajudas técnicas, após orientação do SAD.</p><p>Grau de satisfação dos clientes face aos serviços prestados quanto à higiene no domicílio.</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>info</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>190</p><p>Sempre que sejam detetadas situações de negligência, abusos de direitos e maus tratos ao cliente por parte dos colaboradores, os responsáveis pela Resposta Social devem:</p><p>Auscultar todas as partes envolvidas,</p><p>Garantir que os direitos do cliente não são postos em causa neste processo e</p><p>Acionar junto dos colaboradores os mecanismos de sanção previstos, de acordo com cada situação.</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>info</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>191</p><p>Sempre que sejam detetadas situações de negligência, abusos de direitos e maus tratos ao cliente por parte das pessoas que lhe são próximas, os colaboradores devem informar os responsáveis pelo estabelecimento.</p><p>Estes últimos, devem avaliar a situação em causa, auscultando o cliente e pessoa(s) próxima(s).</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>info</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>192</p><p>De acordo com a situação, os responsáveis devem informar, formar e apoiar o cliente e a(s) pessoa(s) próxima(s) a superar a situação ou, em casos extremos, acionar os meios legais ao dispor, com vista a salvaguardar a integridade e segurança do cliente.</p><p>Todos os acontecimentos relevantes devem ser registados num livro de ocorrências, nomeadamente os que possam exigir uma atuação/intervenção atempada.</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>info</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>193</p><p>Os registos devem descrever a ocorrência de forma clara, sucinta e objetiva, com menção do dia e da hora em que teve lugar.</p><p>A direção técnica deve consultar diariamente o livro de ocorrências, para conhecer, estudar e analisar os factos registados.</p><p>11.OCORRÊNCIAS E ANOMALIAS NO APOIO À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS</p><p>info</p><p>11.1. Procedimentos de registo e reporte</p><p>194</p><p>Dúvidas?</p><p>Muito obrigada pela vossa atenção!</p><p>info</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.png</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.png</p><p>image16.png</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.jpg</p><p>image22.png</p><p>image23.jpg</p><p>image24.gif</p><p>image25.jpg</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.png</p><p>image28.png</p><p>image29.png</p><p>image30.png</p><p>image31.png</p><p>image32.png</p><p>image33.png</p><p>image34.png</p><p>image35.jpg</p><p>image36.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image39.png</p><p>image40.jpg</p><p>image41.jpg</p><p>image42.jpg</p><p>image43.png</p><p>image44.png</p><p>image45.png</p><p>image46.png</p><p>image47.png</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.png</p><p>image51.png</p><p>image52.png</p><p>image53.png</p><p>image54.PNG</p><p>image55.PNG</p><p>image56.PNG</p><p>image57.png</p><p>image58.png</p><p>image59.jpg</p><p>image60.PNG</p><p>image61.PNG</p><p>image62.jpg</p>