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A Ciência Económica
Economia azul
• Conceito de Economia
• Princípios básicos da economia
O que é a Economia?
A economia é uma ciência
Adam Smith (1723-1790) desenvolveu a ciência
económica nos mesmos termos que alguns seus
contemporâneos criaram as fundações da maior
parte das ciências modernas.
. . . A palavra Economia vem da palavra grega
“oikonomia” que designa o modo ou a arte de 
administrar (gerir) uma casa (família)
Tanto uma família como uma economia
enfrentam decisões
A Economia estuda as atividades que envolvem a produção, o
consumo e a troca entre os indivíduos.
• O que produzir?
• Como produzir?
• Para quem produzir?
Tomada de decisões Utilização de recursos 
Satisfação de necessidades
Transformação de recursos 
em produtos pelas empresas.
Ato de usar os bens e serviços 
para satisfazer necessidades 
(normalmente envolve a sua 
compra).
A Economia é a ciência social que estuda como os 
indivíduos e as sociedades decidem usar recursos 
que são escassos para satisfazer necessidades que 
são ilimitadas.
• Cada um de nós tem tempo suficiente para fazer
tudo o que deseja?
• Cada um de nós tem dinheiro suficiente para
comprar tudo o que gostaria de ter?
• As sociedades dispõem de recursos que lhes
permitam ter os melhores cuidados de saúde, a
melhor educação, menos pobreza, etc.?
Conceitos importantes
Recursos (fatores de produção ou inputs)
São bens que são usados para produzir outros bens e
serviços, sendo geralmente classificados em três categorias:
Inclui todos os recursos naturais (terra,
minerais, água, etc).
Consiste nos serviços físicos e
intelectuais fornecidos pelo Homem.
Constituído por edifícios, maquinaria e
equipamento usado na produção e
dinheiro.
• Terra
• Trabalho
• Capital
Conceitos importantes
Escassez
A sociedade dispõe de recursos limitados e, portanto, não pode
produzir todos os bens e serviços que as pessoas desejariam.
Se não existem recursos suficientes para satisfazer
todas as necessidades, os bens e serviços produzidos
também são escassos.
Conceitos importantes
Bem escasso Bem económico (Economic good)
Um produto (bem ou serviço) cuja quantidade procurada excede
a quantidade oferecida se fosse distribuído gratuitamente.
Exemplo: os alimentos, a habitação, a educação;

Bem livre
Um produto (bem ou serviço) cuja quantidade procurada é
inferior à quantidade oferecida se fosse distribuído
gratuitamente. Exemplo: o vento
Mau económico (Economic bad)
Um produto (bem ou serviço) que os indivíduos estão dispostos
a pagar para o evitar. Exemplo: o lixo, a poluição, as doenças,
etc..
Hipótese base em Economia: comportamento racional
• Os indivíduos tomam diferentes decisões porque as
preferências, circunstâncias e informação que possuem
são diferentes.
• Os indivíduos tomam decisões racionais no seu próprio
interesse, para alcançar a máxima satisfação, isto é,
alcançar totalmente os seus objectivos.
• Os indivíduos comparam benefícios marginais com
custos marginais.
Conceitos importantes
Marginal = extra, adicional, alteração em…. 
Benefício marginal de um bem (ou serviço)
É o acréscimo de satisfação que um indivíduo
obtém ao consumir uma unidade adicional de um
dado bem (ou serviço).
Custo marginal de um bem (ou serviço)
É o acréscimo de custo resultante da produção de
uma unidade adicional de um bem (ou serviço) ou o
benefício perdido de tudo o que teve de ser
sacrificado com a produção daquela unidade do
bem (ou serviço).
Conceitos importantes
Os princípios básicos da economia pretendem
dar resposta a três grupos de questões:
Princípios básicos da Economia
Os princípios básicos da economia pretendem
dar resposta a três grupos de questões:
Princípios básicos da Economia
1. As pessoas enfrentam sempre escolhas
(trade-offs):
Decidir exige que se abdique de um objetivo em
favor de outro.
Como são tomadas as decisões?
• Eficiência económica: a capacidade de extrair o
melhor resultado possível a partir dos recursos
produtivos disponíveis (escassos).
• Eficiência produtiva: capacidade de as empresas
produzirem o mais possível dados os factores
utilizados.
• Equidade: distribuição do rendimento
considerada justa entre os membros da
sociedade.
Como são tomadas as decisões?
Exemplo de trade-off
• Distribuir os impostos pagos pela classe alta pelos
mais desfavorecidos pode melhorar a equidade
mas pode reduzir o rendimento dos que mais
trabalham e portanto desmotivar as pessoas para
o trabalho (a produção diminui).
Aumentar a equidade pode ter como custo a 
redução da eficiência na utilização dos recursos
escassos. 
Como são tomadas as decisões?
2. O custo de qualquer coisa é aquilo que
abdicamos para a sua obtenção
• A escassez obriga a que se façam escolhas
• As escolhas geram custos
• Os economistas usam o termo custo de oportunidade
• O custo de oportunidade de uma acção é o valor da
melhor alternativa que, em consequência, tem de ser
sacrificada.
• O custo de oportunidade de um bem é a quantidade
dos outros bens que tem de ser sacrificada para se
produzir esse bem.
Como são tomadas as decisões?
Qual é o custo de frequentar as aulas na
Universidade?
Assumindo que a alternativa era ter aceite um trabalho, o
custo de frequentar a Universidade é:
• O custo das propinas, de um computador e de outro
material eventualmente necessário;
• As despesas adicionais com alojamento e transportes;
Como são tomadas as decisões?
Qual é o custo de frequentar as aulas na
Universidade?
Assumindo que a alternativa era ter aceite um trabalho, o
custo de frequentar a Universidade é:
• O custo das propinas, de um computador e do material;
• As despesas adicionais com alojamento e transportes;
Como são tomadas as decisões?
•O rendimento perdido, ou seja, o rendimento que teria
sido ganho com o emprego;
•Os custos físicos (stress, ansiedade, etc., associados ao
estudo, à preocupação com os exames, notas, etc.).
MAS TAMBÉM O CUSTO DE OPORTUNIDADE:
Como são tomadas as decisões?
3. As pessoas racionais pensam em termos
marginais
Alterações marginais são ajustamentos adicionais
pequenos (positivos ou negativos) a um plano de ação
já existente:
devo continuar na universidade neste semestre? Devo
fazer mais uma disciplina este semestre?
Os indivíduos tomam decisões comparando benefícios
e custo marginais
Como são tomadas as decisões?
4. As pessoas respondem a incentivos
As pessoas reagem a alterações marginais nos custos e
nos benefícios
As pessoas escolhem uma dada alternativa em relação
a outra desde que os seus benefícios marginais sejam
superiores aos seus custos marginais.
Os princípios básicos da economia pretendem
dar resposta a três grupos de questões:
Princípios básicos da Economia
Os princípios básicos da economia pretendem
dar resposta a três grupos de questões:
Princípios básicos da Economia
Como é que as pessoas interagem?
5. O comércio pode favorecer todos os
indivíduos
As pessoas beneficiam com a sua capacidade para
negociar umas com as outras
O comércio permite que os indivíduos (ou países) se
especializem naquilo que fazem melhor
Como é que as pessoas interagem?
6. Os mercados são uma boa forma para
organizar a atividade económica
Uma economia de mercado é uma economia
que afecta recursos através de decisões
descentralizadas das empresas e das famílias
que interagem nos mercados de bens e serviços.
Como é que as pessoas interagem?
Adam Smith (A Riqueza das Nações,1776) sugeriu
que, embora os indivíduos sejam motivados pelo
interesse próprio e individual, existe uma “mão
invisível” que faz com que o interesse próprio
promova o bem estar de toda a sociedade.
Quando as famílias e as empresas decidem o que
é melhor para elas acabam frequentemente por
decidir o que é melhor para a sociedade.
Como é que as pessoas interagem?
7. Por vezes os governos intervêm para alterar
os resultados dos mercados
As políticas dos Governos podem ser úteis
quando ocorrem falhas do mercado.
• Falha de mercado:situação em que o mercado
falha na afetação eficiente dos recursos.
Objetivo dos Governos: promover a eficiência, a equidade e a 
estabilidade
Como é que as pessoas interagem?
Uma falha de mercado pode ser causada por:
• Externalidade: é o impacto (não compensado)
das acções de uma pessoa ou de uma empresa
no bem estar de outra(s) pessoa(s) ou
empresa(s).
• Poder de mercado: é a capacidade de uma única
pessoa, empresa ou um reduzido número de
agentes económicos em influenciar os preços de
mercado.
Os princípios básicos da economia pretendem
dar resposta a três grupos de questões:
Princípios básicos da Economia
Os princípios básicos da economia pretendem
dar resposta a três grupos de questões:
Princípios básicos da Economia
Como é que economia funciona?
8. O nível de vida de um país depende da sua
produção
• Existem grandes diferenças nos níveis de vida dos países;
• O nível de vida em cada país altera-se no tempo;
• Comparação dos níveis de vida entre países ou no
mesmo país em dois momentos distintos:
– Comparar os rendimentos pessoais;
– Comparar o valor total de mercado da produção do país.
Como é que economia funciona?
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PIB per capita CHINA - 103 US$
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PIB per capita PORTUGAL - 103 US$
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PIB per capita USA - 103 US$
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Year
PIB per capita ESTONIA - 103 US$
Como é que a economia funciona?
• Normalmente as diferenças nos níveis de vida
dos países são explicadas por diferenças nas
suas produtividades.
• Produtividade é a quantidade de bens e
serviços que cada trabalhador produz num
determinado período de tempo de trabalho.
• Os governantes devem conhecer o impacto das
suas políticas na capacidade de produção das
economias.
Como é que a economia funciona?
9. Quando o governo emite moeda em excesso
os preços sobem
• Inflação: é a subida do nível geral de preços na
economia.
• Uma causa da inflação é o aumento da quantidade
de moeda a circular na economia.
Como é que a economia funciona?
10. A sociedade enfrenta um trade-off entre
inflação e desemprego no curto prazo.
Se o Governo reduz a quantidade de dinheiro na
economia para reduzir a inflação, as pessoas reduzem o
consumo e levam as empresas a produzir menor
quantidade de bens e serviços e a dispensar
trabalhadores.
A ciência económica (cont.)
Economia azul
O método científico
Como ciência social, a Economia envolve pensar os fenómenos
de forma objectiva e analítica, de acordo com os seguintes
passos:
– Observar um fenómeno;
– Assumir hipóteses simplificadoras e desenvolver modelos
teóricos para explicar o fenómeno;
– Fazer predições, especulações, etc. e
– Testar hipóteses (i.e. testar o modelo)
A formulação de hipóteses
• O aspecto central do pensamento científico é
decidir que hipóteses devem ser admitidas.
• Os economistas admitem hipóteses para
facilitar a compreensão do funcionamento das
economias;
A formulação de hipóteses
• Na base da teoria económica está a assunção
de que o ser humano é racional, no fundo que
quando colocamos hipóteses, o fazemos
considerando que os agentes económicos
agem racionalmente (e que os desvios a isto
são marginais).
A formulação de hipóteses
A Academia Real das Ciências da Suécia entrega
todos os anos um prémio Nobel a economistas que
se distinguem pelas suas teorias académicas,
frequentemente revolucionárias. Na entrega do
Nobel da Economia de 2017, a instituição decidiu
premiar Richard Thaler, um economista cuja maior
contribuição foi demonstrar como muitas vezes,
tantas vezes, essas teorias falham em algo
essencial: ignoram que na base de tudo estão seres
humanos imprevisíveis, por vezes irracionais e em
algumas ocasiões simplesmente errados nas
decisões que tomam.
In “Observador”, 09/10/2017
Os modelos económicos
• Um modelo económico é uma descrição da realidade -
é desenvolvido para ajudar a compreender a relação
entre um conjunto de variáveis económicas.
• Os economistas usam modelos para simplificar a
realidade de modo a melhorar a nossa compreensão
do mundo e é aqui que a utilização das hipóteses é
importante. A adequação do modelo deve ser avaliada
pela sua capacidade preditiva;
• Hipótese ceteris paribus: é uma hipótese usada
na construção dos modelos que significa “tudo o
resto constante”. É assumida porque quando
muitas variáveis se alteram ao mesmo tempo, é
impossível distinguir o efeito de uma variável
específica no fenómeno analisado.
• Quando analisamos o impacto de uma variável
económica, é necessário que tudo o resto se
mantenha constante
Os modelos económicos
A falácia da composição
• Em economia, o que é verdade para uma parte não é
necessariamente verdade para o todo; o todo é
frequentemente diferente da soma das partes.
Exemplos:
• Se um agricultor tiver uma colheita superior ao normal, o seu
rendimento aumentará; mas se todos os agricultores tiverem
uma colheita excepcionalmente elevada, o rendimento
agrícola diminui;
• Se um indivíduo receber uma grande quantidade de dinheiro
fica mais rico; se todos receberem uma grande quantidade de
dinheiro isso já não acontece.
Os modelos económicos
Dois dos modelos económicos mais básicos são:
• O Diagrama Circular de Fluxos
• A Fronteira de Possibilidades de Produção
Os modelos económicos
• O diagrama circular de fluxos é um modelo
visual da economia que mostra como os bens,
os serviços, os recursos e os rendimentos
(pagamentos) circulam entre os diferentes
agentes económicos.
• Permite identificar os principais grupos de
decisores e os principais mercados na
economia.
O diagrama circular de fluxos
O diagrama circular de fluxos
Mercado de bens e 
serviços
- Empresas vendem
- Famílias compram
Mercado de fatores
de produção
- Famílias vendem
- Empresas compram
Famílias
- Compram e consomem
bens e serviços
- Possuem e vendem
fatores de produção
Empresas
- Produzem e vendem
bens e serviços
- Contratam e usam
fatores de produção
Receita Despesa
Salários, rendas e 
juros
Rendimento
Bens e serviços
vendidos
Bens e serviços
comprados
Trabalho, terra e 
capital
Trabalho, terra e 
capital
Fluxo de bens, serviços e fatores de produção Fluxo de €
• A Fronteira de Possibilidades de Produção é
um gráfico que mostra as combinações das
quantidades de dois bens ou serviços que
podem ser obtidas numa economia num
determinado período de tempo quando todos
os recursos estão totalmente empregues de
forma eficiente.
A fronteira de possibilidades de produção
A fronteira de possibilidades de produção
Quantidade de computadores produzida
Q
u
an
ti
d
ad
e
d
e
 c
ar
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s
p
ro
d
u
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10000
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2000
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0 50 100 150 200 250 300 350
Duas hipótese simplificadoras:
•Só existem dois tipos de bens;
•Só existe um tipo de computadores e um 
tipo de pão.
Fronteira de possibilidades de 
produção
Quantidade de pão produzida
os fenómenos que afetam
toda a economia.
Microeconomia versus Macroeconomia
Quando os economistas tentam explicar o
mundo, eles são cientistas.
Quando os economistas tentam alterar o
mundo, eles são conselheiros de políticas.
Economia positiva versus Economia normativa
• Análise positiva é uma análise que tenta
descrever o mundo tal como ele é na realidade
(análise descritiva).
• Análise normativa é uma análise acerca da
forma como o mundo deveria ser (análise
prescritiva).
Economia positiva versus Economia normativa
Salário mínimo = Desemprego
• O déficit público provoca a subida das taxas de
juro.
POSITIVA
• Os governos deveriam poder cobrar às
tabaqueiras os custos do tratamento das
doenças causadas pelo tabaco.
NORMATIVA
• Em questões de natureza positiva
Podem discordar acerca da validade de teorias positivas
alternativas ou acerca da dimensão dos efeitos de
políticas sobre a economia porque utilizam modelos
diferentes para descrever a economia.
• Em questões de natureza normativa
Podem ter valores diferentes e portanto, diferentes
visões normativas sobre os objectivos que as políticas
devem alcançar.
Porque discordam os economistas?
Organização Económica das 
Sociedades
O conceito de mercado
A procura de bens e serviços
Organização Económica das Sociedades:
• A escassez de recursos e os problemas
económicos das sociedades
• Classificação dos sistemas económico
– O sistema de direção central
– O sistema de mercado
– O sistema misto
Princípios de microeconomia:
• Conceito de mercado
• A procura de bens e serviços
– Os determinantes da procura
– A procura individual: função procura e
determinantes da procura
– A procura de mercado
– Movimentos ao longo da curva da procura versus
movimentos da curva
Todas as sociedades são confrontadas com o
problema da escassez de recursos e enfrentam 3
problemas centrais:
• O que produzir?
• Como produzir?
• Para quem produzir?
A escassez de recursos e os problemas
económicos das sociedades
As sociedades distinguem-se, entre outras coisas, 
pelo grau de controlo dos governos sobre a 
economia.
• Num extremo reside o sistema de direção central, onde
todas as decisões económicas são tomadas pelo
Governo.
• No outro extremo reside o sistema de mercado, onde
as decisões são tomadas pelos indivíduos e pelas
empresas.
• Na prática, todas as sociedades são economias mistas.
Classificação dos sistemas económicos
Neste sistema a terra e o capital são propriedade do Estado e a
tomada de decisões é centralizada;
O planeamento da afectação dos recursos é feito a três níveis:
• Afetação de recursos entre consumo corrente e
investimento futuro;
• Planeamento da produção de cada indústria, das
técnicas produtivas, do trabalho e de outros recursos a
serem usados;
• Distribuição da produção entre consumidores.
O Sistema de Direção Central
Sistema conhecido como sistema comunista ou socialista onde a
terra e o capital são propriedade do Estado e em que a tomada
de decisões é centralizada;
O planeamento da afectação dos recursos é feito a três níveis:
• Afetação de recursos entre consumo corrente e
investimento futuro – O QUE PRODUZIR?
• Planeamento da produção de cada indústria, das
técnicas produtivas, do trabalho e de outros recursos a
serem usados – COMO PRODUZIR?
• Distribuição da produção entre consumidores– PARA
QUEM PRODUZIR?
O Sistema de Direção Central
Vantagens potenciais em relação ao sistema de mercado:
• O Governo pode ter uma visão global da economia.
• O Governo pode fazer a afetação de recursos de acordo com objetivos
específicos nacionais.
• Pode ser obtido elevado crescimento se o Governo dirigir elevados
recursos para investimento
• Podem ser alcançados objetivos sociais:
• O desemprego pode ser largamente evitado se houver uma cuidadosa
afetação do trabalho de acordo com as necessidades produtivas e a
qualificação do fator;
• O rendimento nacional pode ser distribuído de uma forma mais
equitativa ou de acordo com as necessidades.
O Sistema de Direção Central
Custos económicos e sociais envolvidos:
• Problemas na obtenção de informação;
• Utilização ineficiente de recursos;
• Falta de incentivos apropriados para aumentar a
produção;
• Perda de liberdade individual;
• Ocorrência de situações de excesso e de escassez
de produção
O Sistema de Direção Central
Sistema associado com o sistema capitalista puro, no qual a terra
e o capital são propriedade privada. Todas as decisões
económicas são tomadas pelas famílias e empresas, que se
assume agirem no seu próprio interesse:
• As empresas procuram maximizar os lucros;
• Os consumidores procuram obter a máxima satisfação
do que compram;
• Os trabalhadores procuram maximizar os seus salários.
O Sistema de Mercado
Vantagens potenciais :
• A economia funciona de forma automática evitando as
situações de excesso e de escassez de produção (preço de
equilíbrio);
• Quando os mercados são perfeitamente competitivos
ninguém tem poder de mercado;
• A concorrência permite manter os preços baixos;
• Quanto maior a eficiência na combinação dos fatores, maiores
são os lucros das empresas;
O Sistema de Mercado
Problema potenciais do sistema de mercado:
• Concorrência pode ser limitada e a falta de
concorrência pode eliminar os incentivos à eficiência;
• Existência de desigualdades;
• O ambiente e outros objectivos sociais podem ser
ignorados;
• Alguns bens desejados pela sociedade poderão não ser
produzidos pelo sector privado;
• Instabilidade económica.
O Sistema de Mercado
Os problemas de ambos os sistemas puros, quer de mercado, quer de
direção central, levam a que as economias reais apresentem uma
mistura das características dos dois sistemas e portanto verifica-se
alguma intervenção do Estado.
Nos sistemas mistos, a intervenção governamental pode controlar o
seguinte:
• Preços relativos;
• Rendimentos relativos;
• O padrão de produção e consumo;
• Os problemas macroeconómicos (inflação, desemprego, deficit
público, etc.).
O Sistema Misto
N. Korea
Cuba Poland France UK USA
China Hong
Kong
N. Korea China Poland France
UK
USACuba
(Hong
Kong)
Economia
de Direcção
Central
Economia de
Mercado
Princípio da década de 80
Princípio do séc. XXI
Classificação dos sistemas económicos
Totalmente controlado pelo Governo
O conceito de mercado
A procura de bens e serviços
A oferta de bens e serviços
Equilíbrio de mercado
O que é um mercado?
Um mercado é constituído por um conjunto de
consumidores (compradores) e de produtores
(vendedores) de um bem ou serviço.
Conceito de mercado
• Os consumidores (compradores) determinam a
procura de um bem ou serviço;
• Os produtores (vendedores) determinam a oferta
de um bem ou serviço;
• A interação entre a procura e oferta de um bem
ou serviço realiza-se através dos mercados;
• A microeconomia analisa o comportamento dos
consumidores (lado da procura), dos produtores
(lado da oferta) e o equilíbrio dos mercados.
Mercados e agentes económicos
A forma ou o tipo de um mercado depende,
basicamente, do número e dimensão dos
agentes económicos que o compõe, ou seja, do
número de consumidores (compradores) e de
produtores (vendedores).
Formas de mercados
Mercados de Concorrência Perfeita
• Existem muitos agentes económicos (consumidores e
produtores), todos de reduzida dimensão;
• Os bens e serviços procurados/oferecidos são
homogéneos;
• Não existe intervenção de entidades externas na
formação dos preços;
• Os agentes económicos não têm domínio sobre o
preço dos bens e serviços, comportando-se como
tomadores de preços (“price takers”).
Formas de mercados
em relação ao mercado
Usam os preços que se usa no mercado
Mercados de Concorrência Imperfeita
Concorrência monopolística
• Existem muitos agentes económicos (consumidores e produtores), todos
de reduzida dimensão;
• Os bens e serviços procurados/oferecidos são diferenciados;
• Não existe intervenção de entidades externas na formação dos preços;
• Cada produtor/vendedor pode exercer algumainfluência sobre o preço do
bem ou serviço que oferece.
Oligopólio
• Existem muitos consumidores, todos de reduzida dimensão e poucos
produtores;
• Os bens e serviços procurados/oferecidos podem ser idênticos ou
diferenciados;
• Dificuldade de entrada de novos produtores /vendedores no mercado.
Formas de mercados
Mercados Monopolistas
• Existem muitos consumidores (compradores);
• Existe um único produtor (vendedor),
normalmente de grandes dimensões;
• Não existem substitutos diretos;
• Existem barreiras à entrada de possíveis
concorrentes.
• Elevada possibilidade de controlo do preço por
parte do vendedor.
Formas de mercados
A quantidade de um bem ou serviço que um indivíduo
está disposto a adquirir em determinado momento
depende de diversas variáveis ou determinantes:
• O preço do referido bem ou serviço;
• O preço de outros bens ou serviços;
• O rendimento disponível;
• Os gostos ou preferências;
• As expectativas relativamente à evolução dos
diversos determinantes.
A procura de bens e serviços
• A lei da procura estabelece a existência de
uma relação inversa entre a quantidade
procurada de um bem ou serviço e o preço do
mesmo, considerando que todos os restantes
determinantes da procura permanecem
inalterados (ceteris paribus).
Lei da procura
A lei da procura pode ser analiticamente
expressa através da seguinte Função Procura:
qd = f (p)
em que:
qd = quantidade procurada de um bem ou
serviço por parte de um indivíduo
p = preço unitário do bem ou serviço
Função da procura
Curva da procura
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
21 3 4 5 6 7 8 9 10 1211
Price of Ice-
Cream Cone
Quantity of Ice-
Cream Cones0
Price Quantity
$0.00 12
0.50 10
1.00 8
1.50 6
2.00 4
2.50 2
3.00 0
D
A curva da procura negativamente inclinada
evidencia o facto do indivíduo (comprador)
estar disposto, na hipótese “ceteris paribus”, a
aumentar a quantidade procurada de um bem
ou serviço (por exemplo, gelados) caso o preço
do mesmo diminua e, inversamente, a reduzir a
quantidade procurada do referido bem ou
serviço caso o preço do mesmo aumente.
Curva da procura
A Procura de Mercado de um bem ou serviço
corresponde à soma das quantidades procuradas
por parte de todos os indivíduos (compradores) que
habitualmente adquirem o referido bem ou serviço.
Graficamente, a curva da procura de mercado
obtém-se adicionando horizontalmente as curvas
de procura individuais. A curva da procura de
mercado é também decrescente evidenciando,
deste modo, a verificação da lei da procura.
A procura de mercado
Os movimentos ao longo da curva da procura
(tanto da curva da procura individual, como da
de mercado) correspondem a variações na
quantidade procurada de um bem ou serviço
que resultam, exclusivamente, das alterações
verificadas no preço do referido bem ou serviço.
Movimentos ao longo da curva da procura
Variações na quantidade procurada
0
D
Price of 
Cigarettes per 
Pack
Number of 
Cigarettes 
Smoked per 
Day
Uma taxa que aumente o 
preço do maço de cigarros 
resulta num movimento
ao longo da curva da 
procura.
A
C
20
2.00
$4.00
12
Os movimentos da curva da procura (tanto da curva
da procura individual, como da de mercado)
resultam de variações na procura, determinadas
por alterações ocorridas em qualquer dos outros
determinantes da procura de um bem ou serviço,
com exclusão do preço do mesmo (Por exemplo: preço
dos outros bens ou serviços, gostos, rendimento disponível, etc.).
• Deslocações da curva para a direita (aumento da procura)
• Deslocações da curva para a esquerda (diminuição da procura)
Movimentos da curva da procura
Variações na procura
0
D1
Price of Ice-
Cream Cone
Quantity of 
Ice-Cream 
Cones
D3
D2
Increase in 
demand
Decrease in 
demand
O conceito de mercado
A procura de bens e serviços
A oferta de bens e serviços
Equilíbrio de mercado
A quantidade de um bem ou serviço que um indivíduo
está disposto a adquirir em determinado momento
depende de diversas variáveis ou determinantes:
• O preço do referido bem ou serviço;
• O preço de outros bens ou serviços;
• O rendimento disponível;
• Os gostos ou preferências;
• As expectativas relativamente à evolução dos
diversos determinantes.
A procura de bens e serviços
• A lei da procura estabelece a existência de
uma relação inversa entre a quantidade
procurada de um bem ou serviço e o preço do
mesmo, considerando que todos os restantes
determinantes da procura permanecem
inalterados (ceteris paribus).
Lei da procura
A lei da procura pode ser analiticamente
expressa através da seguinte Função Procura:
qd = f (p)
em que:
qd = quantidade procurada de um bem ou
serviço por parte de um indivíduo
p = preço unitário do bem ou serviço
Função da procura
Curva da procura
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
21 3 4 5 6 7 8 9 10 1211
Price of Ice-
Cream Cone
Quantity of Ice-
Cream Cones0
Price Quantity
$0.00 12
0.50 10
1.00 8
1.50 6
2.00 4
2.50 2
3.00 0
D
A curva da procura negativamente inclinada
evidencia o facto do indivíduo (comprador)
estar disposto, na hipótese “ceteris paribus”, a
aumentar a quantidade procurada de um bem
ou serviço (por exemplo, gelados) caso o preço
do mesmo diminua e, inversamente, a reduzir a
quantidade procurada do referido bem ou
serviço caso o preço do mesmo aumente.
Curva da procura
A Procura de Mercado de um bem ou serviço
corresponde à soma das quantidades procuradas
por parte de todos os indivíduos (compradores) que
habitualmente adquirem o referido bem ou serviço.
Graficamente, a curva da procura de mercado
obtém-se adicionando horizontalmente as curvas
de procura individuais. A curva da procura de
mercado é também decrescente evidenciando,
deste modo, a verificação da lei da procura.
A procura de mercado
Os movimentos ao longo da curva da procura
(tanto da curva da procura individual, como da
de mercado) correspondem a variações na
quantidade procurada de um bem ou serviço
que resultam, exclusivamente, das alterações
verificadas no preço do referido bem ou serviço.
Movimentos ao longo da curva da procura
Variações na quantidade procurada
0
D
Price of 
Cigarettes per 
Pack
Number of 
Cigarettes 
Smoked per 
Day
Uma taxa que aumente o 
preço do maço de cigarros 
resulta num movimento
ao longo da curva da 
procura.
A
C
20
2.00
$4.00
12
Os movimentos da curva da procura (tanto da curva
da procura individual, como da de mercado)
resultam de variações na procura, determinadas
por alterações ocorridas em qualquer dos outros
determinantes da procura de um bem ou serviço,
com exclusão do preço do mesmo (Por exemplo: preço
dos outros bens ou serviços, gostos, rendimento disponível, etc.).
• Deslocações da curva para a direita (aumento da procura)
• Deslocações da curva para a esquerda (diminuição da procura)
Movimentos da curva da procura
Variações na procura
0
D1
Price of Ice-
Cream Cone
Quantity of 
Ice-Cream 
Cones
D3
D2
Increase in 
demand
Decrease in 
demand
Efeitos da alteração do rendimento do consumidor:
• Se, quando o rendimento disponível de um indivíduo
aumenta, aumentar a quantidade adquirida de um
bem ou serviço, este designa-se por bem normal (a
curva da procura desloca-se para a direita);
• Se, quando o rendimento disponível de um indivíduo
aumenta, diminuir a quantidade adquirida de um
bem ou serviço, este designa-se por bem inferior (a
curva da procura desloca-se para a esquerda).
Variações na procura
Variações na procura
Efeitos da alteração do rendimento do consumidor
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
21 3 4 5 6 7 8 9 10 1211
Price of Ice-Cream 
Cone
Quantity of Ice-
Cream Cones0
Aumento da
procura
Um aumento do 
rendimento...
(Bem normal)
D1
D2
Variações na procura
Efeitos da alteração do rendimento do consumidor
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
21 3 4 5 6 7 8 9 10 1211
Price of Ice-Cream 
Cone
Quantity of Ice-
Cream Cones0
Diminuição
da procura
Um aumento do 
rendimento...
(Bem inferior)
D2
D1
Efeitos da alteração do preço dos outros bens:• Se, quando o preço de um bem aumentar, a procura
de outro bem relacionado com aquele também
aumentar, os dois bens designam-se por bens
substitutos (a curva da procura desloca-se para a direita);
• Se, quando o preço de um bem aumentar, a procura
de outro bem relacionado com aquele diminuir, os
dois bens designam-se por bens complementares (a
curva da procura desloca-se para a esquerda).
Variações na procura
A quantidade de um bem ou serviço que uma empresa
(vendedor ou produtor) está disposta a oferecer em
determinado momento depende de diversas variáveis ou
determinantes:
• O preço do referido bem ou serviço;
• O preço dos inputs utilizados na sua produção;
• A tecnologia utilizada na sua produção;
• O número de produtores do bem ou serviços;
• As expectativas relativamente à evolução dos diversos
determinantes.
A oferta de bens e serviços
• A lei da oferta estabelece a existência de
uma relação direta entre a quantidade
oferecida de um bem ou serviço e o preço do
mesmo, considerando que todos os restantes
determinantes da oferta permanecem
constantes (ceteris paribus).
Lei da oferta
A lei da oferta pode ser analiticamente expressa
através da seguinte Função Oferta:
qs = f (p)
em que:
qs = quantidade oferecida de um bem ou
serviço por parte de uma empresa
p = preço unitário do bem ou serviço
Função da ferta
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
21 3 4 5 6 7 8 9 10 1211
Price of Ice-
Cream Cone
Quantity of 
Ice-Cream 
Cones0
Price Quantity
$0.00 0
0.50 0
1.00 1
1.50 2
2.00 3
2.50 4
3.00 5
Curva da oferta
A curva da oferta positivamente inclinada
evidencia o facto de a empresa (vendedor) estar
disposto, na hipótese “ceteris paribus”, a
aumentar a quantidade oferecida de um bem ou
serviço (por exemplo, gelados) caso o preço do
mesmo aumente e, inversamente, a reduzir a
quantidade oferecida do referido bem ou
serviço caso o preço do mesmo diminua.
Curva da oferta
A Oferta de Mercado de um bem ou serviço
corresponde à soma das quantidades oferecidas
por parte de todos os indivíduos
(produtores/vendedores) que habitualmente
vendem o referido bem ou serviço.
Graficamente, a curva da oferta de mercado obtém-
se adicionando horizontalmente as curvas de oferta
individuais. A curva da oferta de mercado é
também positivamente inclinada evidenciando,
deste modo, a verificação da lei da oferta.
A oferta de mercado
Os movimentos ao longo da curva da oferta
(tanto da curva da oferta individual, como da de
mercado) correspondem a variações na
quantidade oferecida de um bem ou serviço
que resultam, exclusivamente, das alterações
verificadas no preço do referido bem ou serviço.
Movimentos ao longo da curva da oferta
Variações na quantidade oferecida
1 5
Price of Ice-
Cream Cone
Quantity of 
Ice-Cream 
Cones0
S
1.00
A
C
$3.00
Um aumento do preço dos 
cones de gelado tem como
resultado um movimento ao
longo da curva da oferta.
Os movimentos da curva da oferta (tanto da curva
da oferta individual, como da de mercado)
representam variações na oferta, sendo estas
resultantes de alterações ocorridas em qualquer
dos outros determinantes da oferta de um bem ou
serviço, com exclusão do preço do mesmo (Por
exemplo: preço dos recursos utilizados na produção, tecnologia
disponível, etc.).
• Deslocações da curva para a direita (aumento da oferta)
• Deslocações da curva para a esquerda (diminuição da oferta)
Movimentos da curva da oferta
Variações na oferta
0
Price of Ice-
Cream Cone
Quantity of 
Ice-Cream 
Cones
Increase in 
supplyDecrease in 
supply
S2
S3 S1
Preço de equilíbrio
• Corresponde ao preço que equilibra a oferta e a procura, ou
seja, o preço a que os compradores e vendedores estão de
acordo em transaccionar o bem ou serviço em questão.
Graficamente, é o preço em que as curvas da procura e da 
oferta (de mercado) se intersetam.
Quantidade de equilíbrio
• Corresponde à quantidade global ou de mercado que os
compradores e vendedores estão dispostos a transacionar a
um determinado preço.
Graficamente, é a quantidade em que as curvas da procura e da 
oferta (de mercado) se intersetam.
Equilíbrio de mercado
Equilíbrio de mercado
Price Quantity
$0.00 0
0.50 0
1.00 1
1.50 4
2.00 7
2.50 10
3.00 13
Price Quantity
$0.00 19
0.50 16
1.00 13
1.50 10
2.00 7
2.50 4
3.00 1
Ao preço de $2.00, a quantidade
procurada é igual à quantidade oferecida
Procura Oferta
S
D
Price of Ice-
Cream Cone
Quantity of 
Ice-Cream 
Cones
21 3 4 5 6 7 8 9 10 12110
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
Equilíbrio
Equilíbrio de mercado
Quando em determinado momento o preço no
mercado de um bem ou serviço é superior ao preço de
equilibrío, a quantidade oferecida excede a quantidade
procurada.
Nesta situação verifica-se um excedente da oferta
(escassez de procura). Os produtores baixarão o preço
do referido bem ou serviço para aumentar as vendas
originando, assim, um movimento em direcção à
situação de equilíbrio.
Desequilíbrios de Mercado
Excesso de Oferta (Escassez de Procura)
Price of 
Ice-Cream 
Cone
Quantity of 
Ice-Cream 
Cones21 3 4 5 6 7 8 9 10 12110
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
S
D
Excesso de oferta
Excesso de Oferta (Escassez de Procura)
Quando em determinado momento o preço no
mercado de um bem ou serviço é inferior ao preço de
equilibrío, a quantidade procurada excede a
quantidade oferecida.
Nesta situação verifica-se um excedente de pocura
(escassez de oferta), porque os consumidores querem
comprar mais do que os produtores querem vender,
àquele preço.
Desequilíbrios de Mercado
Excesso de Procura (Escassez de Oferta)
Price of 
Ice-Cream 
Cone
Quantity of 
Ice-Cream 
Cones
21 3 4 5 6 7 8 9 10 12110
$3.00
2.50
2.00
1.50
1.00
0.50
S
D
Escassez de oferta
Excesso de Procura (Escassez de Oferta)
• Analisar se a situação ocorrida altera a curva
da oferta, da procura (ou ambas);
• Analisar se a(s) curva(s) se deslocam para a
esquerda ou para a direita;
• Examinar como é que a mudança da(s)
curva(s) afecta o preço e a quantidade de
equilíbrio.
Três passos para analisar mudanças no 
equilíbrio de mercado
• Uma deslocação da curva da oferta
corresponde a uma mudança na oferta;
• Um movimento ao longo da curva da oferta é
uma mudança na quantidade oferecida;
• Uma deslocação da curva da procura
corresponde a uma mudança na procura;
• Um movimento ao longo da curva da procura
é uma mudança na quantidade procurada.
Três passos para analisar mudanças no 
equilíbrio de mercado
Como um aumento na procura afeta o equilíbrio
Price of
Ice-Cream
Cone
2.00
0 7 10 Quantity of
Ice-Cream Cones
D1
1. Uma vaga de calor
aumenta a procura de 
gelados...
D2
Novo equilíbrio
2. ...resultando
num aumento
de preço
$2.50
3. ...e num aumento da 
quantidade vendida.
Equilíbrio
Inicial
Como um aumento na oferta afeta o equilíbrio
Price of
Ice-Cream
Cone
2.00
0 7 10 Quantity of
Ice-Cream Cones
D
1. Uma nova tecnologia
aumenta a eficiência de 
produção de gelados...
Novo equilíbrio
2. ...resultando
numa
diminuição de 
preço
$1.50
3. ...e num aumento da 
quantidade vendida.
Equilíbrio
Inicial
S2
S1
Equilíbrio de mercado
0
1
2
3
4
5
6
0 10 20 30 40 50 60 70
D
S
Equilíbrio de mercado
Imaginem por exemplo uma catástrofe, uma guerra. A
economia sofre severas consequências, obviamente, no 
mercado dos bens alimentares.
Essas consequências podem revelar-se por uma quebra 
no rendimento dos consumidores, que gera um recuo 
na curva da procura, ou por uma descida na capacidade 
produtiva, que gera um recuo na curva da oferta. Em 
ambos os casos, há uma diminuição da quantidade de 
equilíbrio.
Equilíbrio de mercado
0
1
2
3
4
5
6
0 20 40 60 80
0
1
2
3
4
5
6
0 20 40 60 80
S
SS
D
D
0
1
2
3
4
5
6
0 10 20 30 40 50 60
F
No exemplo anterior, de uma 
catástrofe, o ponto F poderia 
ser o que salvaria a 
população da fome, mas não 
há dinheiro para o pagar, 
nem capacidade tecnológica 
para o produzir. 
S
D
Preço dos 
computadores
Quantidade de 
computadores
21 3 45 6 7 8 9 10 12110
$300
250
200
150
100
50
S
D
Fixação de um preço máximo abaixo do 
equilíbrio
Preço da hora
de trabalho
Quantidade de 
trabalho
21 3 4 5 6 7 8 9 10 12110
$11.00
9.00
7.00
5.00
3.00
1.00
S
D
Fixação de um preço mínimo acima do equilíbrio
Elasticidades
A sensibilidade da procura e da 
oferta
Economia azul
• Elasticidades: Análise da Sensibilidade
da Procura e da Oferta.
– Conceito de elasticidade.
– Elasticidade preço direta da procura.
– Elasticidade preço cruzada da procura.
– Elasticidade rendimento da procura.
– Elasticidade preço direta da oferta.
Imaginem que uma geada levou à destruição de uma
parte significativa da produção de pera rocha em
Portugal e que por causa disso o preço das peras subiu
em todo o país. Imaginem que o preço subiu 50% numa
semana. Como é óbvio, o consumo de peras desceu. O
mercado tinha uma função de procura para as peras, o
preço subiu, a procura desceu.
Sensibilidade da procura
• Muitas vezes, a informação de que a
quantidade procurada varia em função
do preço é pouco relevante. O que
queremos é saber em quanto varia.
• No caso das peras o que é que acontece?
• Será que o valor da venda das peras 
(preço x quantidade) sobe, desce ou se 
mantém? 
Sensibilidade da procura
• Este é um aspecto que interessa muito
ao governo, porque precisa de saber os
efeitos da quebra de produção sobre os
rendimentos dos agricultores (e da
mesma forma, interessar-se-á por saber
os efeitos dos aumentos da produção,
que fazem descer o preço).
Sensibilidade da procura
Sensibilidade da procura
0
1
2
3
4
5
6
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190
P
re
ço
d
o
 b
e
m
Quantidade
D
Imaginem que têm esta curva da procura:
• Uma diminuição da quantidade oferecida fez 
deslocar a curva da oferta. Imaginem, no 
gráfico apresentado, que a curva da oferta se 
desloca de S1 para S2:
Sensibilidade da procura
Sensibilidade da procura
0
1
2
3
4
5
6
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190
P
re
ço
d
o
 b
e
m
Quantidade
S1
D
S2
• Qual é o resultado em termos de quantidade e
preço? Dada a pouca inclinação da curva da
procura, há apenas um pequeno aumento no
preço (que passa de 3,0 para 3,6 = +0,6), mas
uma grande diminuição na quantidade vendida
(que passa de 65 para 42 = -23).
• Se, pelo contrário, a curva da procura tiver uma
maior inclinação, para a mesma variação da
oferta, de S2 para S1, o que se passa é o seguinte:
Sensibilidade da procura
Sensibilidade da procura
0
1
2
3
4
5
6
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100110120130140150160170180190200
P
re
ço
 d
o
 b
e
m
Quantidade
S1
D
S2
• Ou seja, o mesmo deslocamento da oferta
provoca um maior aumento do preço (de 1,8 para
2,7 = +0,9) mas uma menor diminuição da
quantidade procurada (de 45 para 29 = - 16).
• Porque é que estes casos são tão diferentes? Em
ambos os casos o que nós temos é que um
pequeno deslocamento da curva de oferta que
faz com haja diminuição de oferta ao preço de
equilíbrio inicial, logo os preços sobem.
Sensibilidade da procura
• No primeiro caso, a procura é muito sensível
ao preço e um pequeno aumento no preço é
suficiente para diminuir muito a quantidade
procurada. No segundo caso, a procura é
pouco sensível ao preço, pelo que o aumento
de preço apenas reduz um pouco a
quantidade procurada.
Sensibilidade da procura
• No caso das peras, temos toda a informação
necessária, na curva apresentada, para
olharmos para o problema.
Sensibilidade da procura
Agora imaginem que tinham a seguinte tabela
Sensibilidade da procura
Produto Redução de preço Aumento da quantidade procurada
Carne 10€/kg 7500 Kg
Camisas 10€/camisa 4500 camisas
Rádios 10€/rádio 500 rádios
Duas questões relevantes:
• Uma redução de 10 € constitui um corte grande no
preço de um produto de preço baixo, mas será um
corte insignificante no preço de um produto de preço
alto. Se queremos comparar, devemos saber qual é a
variação percentual no preço do produto e não a
variação em termos absolutos.
• A quantidade pela qual varia a procura não é uma
grande informação, a menos que saibamos também
qual é o nível da procura. Passaram a vender-se mais
500 rádios. Mas antes do preço descer vendiam-se
15000 ou 600?
Sensibilidade da procura
A informação que queremos é esta:
Sensibilidade da procura
Produto Preço original Redução de preço Quantidade
original
Aumento da 
quantidade
procurada
Carne 25€/kg 10€/kg 108750 7500 Kg
Camisas 40€/camisa 10€/camisa 144750 4500 camisas
Rádios 500€/rádio 10€/rádio 10000 500 rádios
• A partir desta tabela, podemos deduzir o que
realmente queremos saber: qual é a
magnitude da redução no preço, expressa
como uma percentagem do preço original, e
qual é a magnitude do aumento na
quantidade, expresso como uma percentagem
da quantidade original.
Sensibilidade da procura
• Podemos ver que uma variação percentual bastante
grande no preço da carne provocou uma variação
percentual bastante menor na quantidade procurada.
Por outro lado, se bem que o aumento da quantidade
de rádios comprados tenha sido somente de 500
rádios, este aumento representa uma variação
percentual bastante grande na quantidade, em
comparação com a variação percentual do preço que
lhe deu origem.
Sensibilidade da procura
Produto % de variação de preço % de variação na quantidade
Carne - 40% + 6,9%
Camisas - 25% + 3,1%
Rádios - 2% + 5,0%
Estas considerações permitem-nos introduzir o
conceito de elasticidade
• … é uma medida da resposta da variação
percentual da quantidade procurada ou da
quantidade oferecida a variações percentuais
unitárias dos seus determinantes.
• … permite analisar a oferta e a procura com
maior precisão.
O conceito de elasticidade
• A elasticidade preço direta da procura (ou, de
forma abreviada, elasticidade da procura) mede a
variação percentual na quantidade procurada
resultante de uma variação percentual unitária
no preço.
• É uma medida de quanto a quantidade
procurada de um produto (bem ou serviço)
responde a uma variação no preço desse
produto.
Elasticidade preço direta da procura
• Bens necessários versus bens supérfluos
• Disponibilidade de bens substitutos próximos
• Definição do mercado
• Horizonte temporal
Determinantes da elasticidade preço direta da 
procura
• A procura tende a ser mais sensível ao preço,
ou seja, mais elástica:
̶ Se o bem é supérfluo.
̶ Quanto maior é o número de substitutos
próximos.
̶ Se o mercado é definido de forma restrita.
̶ Quanto maior é o horizonte temporal.
Determinantes da elasticidade preço direta da 
procura
• A elasticidade preço da procura é calculada
como a variação percentual na quantidade
procurada em resposta à variação percentual
no preço.
Cálculo da elasticidade preço direta da procura
PP
QQ
E
DD
D
/
/
preçonopercentualVariação
procuradaquantidadenapercentualVariação


==
• Duas formas diferentes de calcular a elasticidade:
Elasticidade no arco – mede a sensibilidade da
quantidade procurada às variações do preço num dado
intervalo da curva da procura (entre dois pontos).
onde ∆Q designa a variação na quantidade procurada; ∆P a
variação no preço; a quantidade procurada média no
intervalo e o preço médio no mesmo intervalo.
Cálculo da elasticidade preço direta da procura
Q
P
P
Q
E
PP
QQ
E D
DD
D 


==


= ou
/
/
Q
P
• Exemplo: Se o preço de um gelado aumenta
de €2,00 para €2,20 e a quantidade procurada
diminui de 10 para 8 gelados, a elasticidade da
procura é calculada do seguinte modo:
Cálculo da elasticidade preço direta da procura
]2/)/[()(
]2/)/[()(
/
/
1212
1212
PPPP
QQQQ
PP
QQ
E
DD
D
+−
+−
=


=
32,2
%5,9
%22
]2/)20,200,2/[()00,220,2(
]2/)810/[()108(
/
/
−=
−
=
+−
+−
=


=
PP
QQ
E
DD
D
32,2ou =DE
Porque é que usamos a quantidade e o preço
médios?
Cálculo da elasticidade preço direta da procura
]2/)/[()(
]2/)/[()(
/
/
1212
1212
PPPP
QQQQ
PP
QQ
E
DD
D
+−
+−
=


=Se não fosse assim, teríamos valores de
elasticidade diferentes quando o preço sobe ou
quando o preço desce.
Preço: de 2 para 2,20 -> Quantidade: de 10 para 8
𝐸𝐷 =
∆𝑄𝐷/𝑄𝐷
∆𝑃/𝑃
=
(8−10)/10
0,2/2
=
−0,2
0,1
= 2
Preço: de 2,2 para 2 -> Quantidade: de 8 para 10
𝐸𝐷 =
∆𝑄𝐷/𝑄𝐷
∆𝑃/𝑃
=
(10−8)/8
−0,2/2,2
=
0,25
−0,09
= 2,7
Cálculo da elasticidade preço direta da procura
Sensibilidade da procura
Produto Preço original Redução de preço Quantidade
original
Aumento da 
quantidade
procurada
Carne 25€/kg 10€/kg 108750 7500 Kg
Camisas 40€/camisa 10€/camisa 144750 4500 camisas
Rádios 500€/rádio 10€/rádio 10000 500 rádios
ED = ΔQ x P = (7500/10) x (20/112500) = 0,13
ΔP Q 
Carne
Elasticidade no ponto– mede a sensibilidade da
quantidade procurada às variações do preço num ponto
específico da curva da procura.
ou
sendo ΔQ = - b a inclinação da curva da procura
ΔP
Cálculo da elasticidade preço direta da procura
Q
P
bE
Q
P
P
Q
E DD −=


=
Q
P
bE
Q
P
P
Q
E DD −=


=
Exemplo: Sendo a função da procura de um bem
representada pela expressão Q = 30 - 10P, a
elasticidade da procura no ponto (Q =8, P = 2,2)
é calculada através da seguinte expressão:
Sensibilidade da procura
Q
P
bE
Q
P
P
Q
E DD −=


=
75,2
8
2,2
10 −=−=DE
Q
P
bED −=ou
75,2
8
2,2
10ou =−=DE
Procura perfeitamente inelástica ou rígida
• A quantidade procurada não responde às
variações do preço.
• A elasticidade da procura é nula.
Elasticidade e classificação da procura
0=DE
Figure 1 - The Price Elasticity of Demand
(a) Perfectly Inelastic Demand: Elasticity Equals 0
$5
4
Quantity
Demand
1000
1. An
increase
in price . . .
2. . . . leaves the quantity demanded unchanged.
Price
15
Procura inelástica ou rígida
• A quantidade procurada é pouco sensível às
variações do preço.
• A elasticidade da procura é menor que a
unidade.
Elasticidade e classificação da procura
10  DE
Figure 2 - The Price Elasticity of Demand
(b) Inelastic Demand: Elasticity Is Less Than 1
Quantity0
$5
90
Demand1. A 22%
increase
in price . . .
Price
2. . . . leads to an 11% decrease in quantity demanded.
4
100
17
Procura unitária
• A quantidade procurada varia na mesma
percentagem da alteração do preço.
• A elasticidade da procura é igual à
unidade.
Elasticidade e classificação da procura
1=DE
Figure 3 - The Price Elasticity of Demand
2. . . . leads to a 22% decrease in quantity demanded.
(c) Unit Elastic Demand: Elasticity Equals 1
Quantity
4
1000
Price
$5
80
1. A 22%
increase
in price . . .
Demand
19
Procura elástica
• A quantidade procurada é muito sensível
às variações do preço.
• A elasticidade da procura é maior que a
unidade.
Elasticidade e classificação da procura
 DE1
Figure 4 - The Price Elasticity of Demand
(d) Elastic Demand: Elasticity Is Greater Than 1
Demand
Quantity
4
1000
Price
$5
50
1. A 22%
increase
in price . . .
2. . . . leads to a 67% decrease in quantity demanded.
21
Procura perfeitamente elástica
• A quantidade procurada é muitíssimo
sensível às variações do preço.
• A elasticidade da procura é igual a infinito –
os consumidores estão dispostos a comprar
qualquer quantidade do bem a um
determinado preço, mas não comprarão nada
a um preço que seja superior.
Elasticidade e classificação da procura
=DE
Figure 5 The Price Elasticity of Demand
(e) Perfectly Elastic Demand: Elasticity Equals Infinity
Quantity0
Price
$4 Demand
2. At exactly $4,
consumers will
buy any quantity.
1. At any price
above $4, quantity
demanded is zero.
3. At a price below $4,
quantity demanded is infinite.
23
Elasticidade e classificação da procura
• Ao longo de uma curva de procura linear a
elasticidade da procura não é constante. Com efeito:
●
●
●
=DE
1DE
1=DE
1DE
0=DE
p
Q
a
b
c
Q
P
P
Q
ED 


=
• A Receita Total (RT) corresponde à quantia paga
pelos compradores e recebida pelos vendedores de
um bem.
• A RT calcula-se multiplicando o preço do bem (P)
pela quantidade vendida (Q).
Relação entre elasticidade da procura e Receita ToTal
QPRT =
Figure 6 - Total Revenue
Demand
Quantity
Q
P
0
Price
P × Q = $400
(revenue)
$4
100
26
• Se a curva da procura for inelástica (ou rígida),
um aumento no preço do bem conduz a um
decréscimo na quantidade procurada
proporcionalmente menor do que se verifica
com a alteração proporcional do preço
originando, assim, um aumento da receita
total dos vendedores.
Elasticidade da Procura e Receita Total ao
longo de uma Curva de Procura Linear
Figure 7 - How Total Revenue Changes When Price 
Changes: Inelastic Demand
Demand
Quantity0
Price
Revenue = $100 
Quantity0
Price
Revenue = $240 
Demand
$1
100
$3
80
An Increase in price from $1
to $3 …
… leads to an Increase in 
total revenue from $100 to 
$240
28
• Se a curva da procura for elástica, um
aumento no preço do bem conduz a um
decréscimo na quantidade procurada
proporcionalmente maior do que se verifica
com a alteração proporcional do preço
originando, assim, uma diminuição da receita
total dos vendedores.
Elasticidade da Procura e Receita Total ao
longo de uma Curva de Procura Linear
Figure 8 - How Total Revenue Changes When Price 
Changes: Elastic Demand
Demand
Quantity0
Price
Revenue = $200 
$4
50
Demand
Quantity0
Price
Revenue = $100 
$5
20
An Increase in price from $4
to $5 …
… leads to a decrease in 
total revenue from $200 to 
$100
30

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