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<p>Daiene Oliveira</p><p>Princípios Gerais</p><p> Saber se o paciente foi trazido de forma</p><p>voluntária ou involuntária.</p><p> Privacidade e confiabilidade: Garantir que</p><p>ninguém mais esteja ouvindo. Conversas com</p><p>acompanhantes devem ter conhecimento ou</p><p>permissão do paciente, exceto, se o psiquiatra</p><p>determinar que ele constitui perigo para si ou para</p><p>outros.</p><p> Respeito e consideração; Empatia.</p><p> Relacionamento médico-paciente.</p><p> Consciente/inconsciente: Observar lapsos de</p><p>linguagem, maneirismo.</p><p> Entrevista baseada no transtorno.</p><p> Segurança e conforto.</p><p>Anamnese</p><p>1. Identificação; Nome, sexo, idade, estado civil,</p><p>profissão, naturalidade, endereço.</p><p> Oportunidade para quebrar o gelo.</p><p>2. Queixa principal/Contexto da consulta: “Para</p><p>que o senhor veio aqui hoje?”</p><p> Utilizar palavras do paciente.</p><p>3. História da doença atual: Quando os sintomas</p><p>iniciaram, o que ocorreu nesse período.</p><p>“Relata o paciente...”</p><p> Termos médicos.</p><p>4. História psiquiátrica pregressa: “Já sentiu isso</p><p>antes?” – Outras anomalias anteriores.</p><p>5. História de vida:</p><p>a) Nascimento: Parto normal ou cesárea.</p><p>b) Família de origem: “Foi criada pelos seus</p><p>pais? Existe histórico de abuso de</p><p>substancias ou doenças psiquiátricas na</p><p>família?”</p><p>c) Infância;</p><p>d) Adolescência;</p><p>e) História de relacionamentos: Relação com</p><p>o cônjuge.</p><p>f) Família atual: “Existe conflitos?”</p><p>g) História profissional; Emprego atual,</p><p>empregos anteriores.</p><p>h) Uso de substâncias: Álcool, psicoativos;</p><p>i) Traumas físicos; Abusos.</p><p>j) Negligência;</p><p>k) Menarca e gestação;</p><p>6. História patológica pregressa; Transtornos</p><p>anteriores.</p><p>7. Antecedentes familiares patológicos e</p><p>psiquiátricos: “Tem doença psiquiátrica na</p><p>família?”</p><p>8. Exame psíquico;</p><p>a) Aparência;</p><p>b) Atitude;</p><p>c) Consciência;</p><p>d) Atenção;</p><p>e) Sensopercepção;</p><p>f) Memória;</p><p>g) Linguagem;</p><p>h) Pensamento: curso, forma, conteúdo.</p><p>i) Inteligência, imaginação, conação,</p><p>psicomotricidade;</p><p>j) Pragmatismo;</p><p>Anamnese</p><p> Histórico dos sinais e sintomas.</p><p> Antecedentes pessoais e familiares.</p><p> Contexto social, econômico e cultura.</p><p>Daiene Oliveira</p><p>k) Afetividade: humor, intensidade,</p><p>modulação conteúdo.</p><p>l) Orientação alopsíquica: temporal,</p><p>espacial, situacional, quanto as outras</p><p>pessoas.</p><p>m) Consciência do eu: de existência do</p><p>eu, atividade do eu, da unidade do eu,</p><p>da identidade do eu, dos limites do eu.</p><p>n) Prospecção;</p><p>o) Consciência de morbidade.</p><p>9. Formulação diagnóstica;</p><p>10. Plano terapêutico: Medicação,</p><p>psicoterapia.</p><p>Referência</p><p> Tratado de Psiquiatria da Associação Brasileira de</p><p>Psiquiatria. Antonio Egídio Nardi, Antônio Geraldo da Silva.</p><p>(Artmed, 2022) – Cap. 12.</p><p> Aula prof. Gisele Magale Brandão Gurgel do Amaral -</p><p>Metropolitana04/02/22, 11/02/22, 25/02/22.</p><p>Daiene Oliveira</p><p>Exame Psíquico</p><p> Investigação e análise das funções psíquicas.</p><p> Consciência;</p><p> Apresentação;</p><p> Atenção;</p><p> Orientação;</p><p> Afeto;</p><p> Pensamento;</p><p> Sensopercepção;</p><p> Memória;</p><p> Volição;</p><p> Insight de doença;</p><p> Juízo de realidade.</p><p>Consciência</p><p>Capacidade de responder a estímulos e dar-se</p><p>conta de si mesmo e do mundo.</p><p> Eixo vertical: (estado de lucidez).</p><p>o Vigil: mantém a vigilância.</p><p>o Sonolento: rebaixa o nível de consciência, entra</p><p>em estado de sonolência, não mantém a</p><p>vigilância.</p><p>o Obnubilado: estímulos vigorosos como o grito.</p><p>o Torporoso: só responde a estimulo doloroso.</p><p>o Coma: estado de coma.</p><p> Eixo vertical:</p><p>o Transe/hipnose: expansão de consciência.</p><p>Ex.: pessoa que incorpora, percebem coisas,</p><p>recebe uma informação, depois voltam a si.</p><p>o Dissociação: Dissocia de si e depois volta.</p><p>Situações sob grande estresse e traumáticas.</p><p>Ex.: a pessoa está em um local, sabe onde está</p><p>mas está vendo outro lugar. / Ex.: bipolar.</p><p>o Experiências de quase morte: entra em coma</p><p>e relata experiência de quase morte.</p><p>o Estado crepuscular: sonho vivido.</p><p>Apresentação</p><p> Aparência: Modo de vestir e adequação ao</p><p>contexto.</p><p> Atitude: Descrição de como o paciente age</p><p>durante a entrevista. Colaborativo, irritado,</p><p>sedutor, arrogante, alegre, desinteressado.</p><p> Psicomotricidade: atividade motora – normal,</p><p>lentificada ou agitada.</p><p> Quantitativa: Catatônica – Frangofilia.</p><p> Qualitativas:</p><p>o Tiques;</p><p>o Estereotipia (bate as mãos</p><p>repetidamente, senta e levanta várias</p><p>vezes),</p><p>o Maneirismo – gestos exagerados.</p><p>o Ex.: dar uma volta com a mão pra pegar</p><p>um objeto.</p><p>Avaliação Psicopatológica</p><p>Eixo horizontal</p><p>Eix</p><p>o</p><p>ve</p><p>rti</p><p>ca</p><p>l</p><p>Estado de lucidez</p><p>Estado vivencial</p><p>Daiene Oliveira</p><p>Atenção</p><p>Natureza</p><p>Voluntária: Concentração é</p><p>ativada e intencional sobre um</p><p>objeto</p><p>Espontânea: suscitada por</p><p>interesses momentâneos.</p><p>Direção</p><p>Externa: Voltada para o ambiente,</p><p>de natureza mais sensorial</p><p>Interna: Voltada para os</p><p>processos mentais e para o eu,</p><p>natureza reflexiva.</p><p>Amplitude</p><p>Dispersa: Não se concentra em</p><p>um campo determinado e atua</p><p>em um campo menos delimitado.</p><p>Focal: Concentrada sobre um</p><p>campo determinado e delimitado.</p><p>Características</p><p>o Tenacidade: capacidade de manter a</p><p>concentração. Mantém o foco.</p><p> Hipotenaz: não consegue manter o foco.</p><p> Normotenaz: consegue manter o foco.</p><p>Ex.: assistir aula.</p><p> Hipertenaz: foco super direcionado, atenção</p><p>espontânea diminuída.</p><p>Ex.: concentrar-se pra ver um filme.</p><p>o Vigilância: foco sob o que está acontecendo</p><p>ao redor. Alterna o foco.</p><p> Hipovigil: não mantém o foco.</p><p> Normovigil: atenção preservada.</p><p> Hipervigil: foco direcionado ao redor, vê tudo</p><p>que acontece ao seu redor.</p><p>Ex.: TDAH.</p><p> Distraibilidade: Distraído.</p><p>Estado normal - Normotenaz e normovigil:</p><p>mantém o foco, desvia o foco mas depois volta.</p><p>Orientação</p><p>Capacidade de situar-se a si mesmo e ao</p><p>ambiente.</p><p> Alopsíquica</p><p>Tempo: dia, mês e ano.</p><p>Espaço: lugar, onde mora, como chega.</p><p> Autopsíquica: consciência do eu.</p><p>A</p><p>Atenção</p><p>É quem vive</p><p>(existência) e</p><p>faz</p><p>(execução)</p><p>Forças</p><p>externas</p><p>agem eu não</p><p>ajo, eu não</p><p>existo</p><p>E EU Quem?</p><p>I</p><p>Identidade</p><p>O mesmo ao</p><p>longo do</p><p>tempo</p><p>Mudei quem</p><p>sou</p><p>O</p><p>Oposição</p><p>Não se é o que</p><p>está fora</p><p>Telepatia,</p><p>publicação</p><p>do</p><p>pensamento,</p><p>fusão com o</p><p>mundo</p><p>U</p><p>Unidade</p><p>A cada</p><p>momento um</p><p>só</p><p>O duplo, eu</p><p>divido em</p><p>paralelo</p><p>o Despersonalização: estranhamento de si</p><p>mesmo, atividade, corpo.</p><p>o Desrealização: Estranhamento do mundo e</p><p>ambiente.</p><p>Afeto</p><p> Emoção: vivencia transitória, fugaz.</p><p>Expressão corporal como sudorese, taquicardia.</p><p>TDAH: hipotenaz e hipovigil.</p><p>Daiene Oliveira</p><p> Sentimento: não modifica. Não tem expressão</p><p>corporal.</p><p>Ex.: Casamento – Ama, mas pode sentir raiva ou</p><p>magoa. Amor é sentimento, raiva e magoa</p><p>emoção (transitória).</p><p> Paixão: Emoção que toma conta, dura mais</p><p>tempo que a emoção. Dura em torno de 2 anos.</p><p>Ex.: Namoro – Paixão dura 2 anos, se perdura por</p><p>mais tempo, amadurece e vira amor</p><p>(sentimento).</p><p>Humor</p><p>Características</p><p> Hipotimia: inibição do humor.</p><p> Hipertimia: exaltação do humor.</p><p>Euforia: alegria patológica.</p><p>Elação: aumento do espaço vivencial. Não</p><p>enxerga mais nada além do seu humor. Intenso. É</p><p>como se ‘apagasse’ o que está em volta.</p><p>Característica da mania no transtorno bipolar.</p><p> Puerilidade: aspecto infantil, regredido.</p><p>Ex.: retardo mental.</p><p> Disforia: com tonalidade desagradável, mal</p><p>humor.</p><p> Irritabilidade patológica: com tonalidade</p><p>desagradável, hostilidade, reatividade.</p><p>Afeto</p><p>É estável e modula.</p><p>É a emoção colocada na expressão de algo.</p><p>Características</p><p> Estabilidade: não oscila.</p><p> Modulação: demonstração da emoção.</p><p>Observar se a modulação (demonstração)</p><p>condiz com o que a pessoa está sentindo.</p><p>Ex.: estar alegre e transparecer alegria.</p><p> Ressonância e irradiação: percepção</p><p>da</p><p>modulação. É quando percebe-se o que o outro</p><p>está sentindo.</p><p>Ex.: falar de algo triste e perceber a tristeza na fala,</p><p>postura.</p><p> Aressonânte: não ressoa.</p><p>Ex.: fala da tristeza mas você não sente a tristeza.</p><p> Coerência: relação entre o humor e o humor.</p><p>Alterações do afeto</p><p> Apatia: “tanto faz”. Sentimento de falta de</p><p>sentimento. Sofre com isso.</p><p>Ex.: estar apático sobre o dia – “não quero fazer</p><p>nada”.</p><p> Anedonia: perda do prazer.</p><p>Perguntar se a pessoa perdeu o prazer com</p><p>alguma coisa que ela gostava de fazer e hoje não</p><p>gosta mais.</p><p> Indiferença afetiva: “frio teatral”.</p><p> Paratimia/incontinência: reage errado.</p><p>Ex.: rir em situações que não se deveria rir.</p><p> Hipomodulação: modulado errado. Há um</p><p>desacordo com a situação.</p><p>Ex.: Nervosismo – começa a rir, não transparece o</p><p>nervosismo.</p><p> Hipermodulado: tudo é grandioso. Exagerado.</p><p> Embotamento: perda da vivência e da</p><p>expressão.</p><p> Labilidade incontinência: mudança brusca de</p><p>humor. Luxo ao lixo.</p><p>Pensamento</p><p>Conjunto de conceitos ou eventos psíquicos,</p><p>trânsito das ideias. Junta-se vários conceitos num</p><p>juízo pra formar um raciocínio.</p><p>o Normalidade: modulado, congruente,</p><p>ressonante.</p><p>Ex.: Falar de algo feliz e demonstrar</p><p>felicidade.</p><p>Falar de algo triste e demonstrar tristeza.</p><p>Daiene Oliveira</p><p>Formação do Pensamento</p><p> Ideia/conceito: palavras. Construto cognitivo</p><p>básico do pensamento.</p><p>Ex.: Neve. Frio.</p><p> Juízo: frases. Estabelecer relações entre</p><p>conceitos.</p><p>Ex.: A neve é fria. A pele é sensível ao frio.</p><p> Raciocínio: estabelecer relações entre juízos.</p><p>Ex.: Preciso proteger a pele pois é sensível ao frio.</p><p>Processo do pensamento</p><p>o Curso: Refere-se a velocidade do pensamento.</p><p>Verifica-se a fala.</p><p> Lentificado: Latência de resposta; Menor</p><p>conceito por unidade de tempo.</p><p> Acelerado: Maior conceito por unidade de</p><p>tempo.</p><p> Sem alterações: mantém a velocidade e o</p><p>curso.</p><p> Bloqueio ou interceptação: Pensamento</p><p>interrompido.</p><p>Ex.: Esquizofrênico – para e fala: “roubaram meu</p><p>pensamento”.</p><p>o Forma: Estrutura básica do pensamento, sua</p><p>arquitetura.</p><p>o Direção</p><p> Prolixidade: detalhes inúteis na conversa.</p><p>Ex.: conta uma história detalhadamente, sem</p><p>necessidade.</p><p> Minuciosidade: detalhes úteis na conversa.</p><p> Arborização: Perda da direção do pensamento</p><p>levando a mudanças constantes na tendência do</p><p>mesmo sem nunca concluir um raciocínio.</p><p>Ex.: “Na minha rua passa o carro do ovo. Vende</p><p>ovo no mercado. Sempre tem pessoas no</p><p>mercado. Lá vende ervilhas”.</p><p> Comum na psicose, bipolar, mania.</p><p>Dissociações do pensamento</p><p>o Lógica: Laço entre um conceito e outro.</p><p> Frouxidão de laços associativos: ideias soltas.</p><p>Associações mais livres e não tão bem</p><p>articuladas. Perca da concatenação entre ideias.</p><p>Existe um esforço da outra parte (ouvinte) para</p><p>entender o pensamento do outro.</p><p>Comunicação truncada, solta, mas ainda</p><p>comunica.</p><p>Ex.: “Tem bichos andando dentro de mim”.</p><p> Desagregação: frases soltas. Perda da</p><p>coerência dos juízos. Não existe nexo entre um</p><p>conceito e o outro.</p><p>Ex.: “O cunhado pôs o nome na filha. Eu tive que ir</p><p>no Juiz. Fui no mercado presa”.</p><p> Salada de palavras: Palavras soltas.</p><p>Ex.: “Pé, churrasco, escola”.</p><p>o Por curso</p><p> Fuga de ideias: frouxidão lógica, aceleração</p><p>extrema do pensamento.</p><p> Descarrilamento: extravio do curso normal com</p><p>desvios de quebras lógicas.</p><p>o Conteúdo </p><p>Temática do pensamento</p><p> Pensamento de morte: Pensamentos, ideias e</p><p>imagens intrusivos, recorrentes.</p><p> Ideia suicida;</p><p> Ideia sobrevalente: Senso crítico prejudicado,</p><p>movido pela paixão. Juízos errôneos por</p><p>superestimulação afetiva. Conflito com a</p><p>realidade. Causa sofrimento e disfunção. Pode</p><p>induzir a ação.</p><p>Ex.: Hitler; Torcedor fanático.</p><p> Pensamento obsessivo: o pensamento só</p><p>acalma quando conclui um ato.</p><p>Ex.: TOC.</p><p>Daiene Oliveira</p><p> Juízos deficientes: deficiência intelectual. Pobre</p><p>em juntar conceitos.</p><p>Ex.: Retardo mental.</p><p> Delírio: Alteração do conteúdo do pensamento.</p><p>Juízo patologicamente falso. Impossível.</p><p>Refratário a argumentação lógica. Convicção</p><p>extraordinária. Quebra com a realidade.</p><p>o Mecanismos de formação do delírio</p><p> Delírio: Interpretação delirante.</p><p>Ex.: Esse chá é amarelo / Estão me dando urina</p><p>para beber.</p><p> Afetividade: delírio catatímico – de ruína e</p><p>grandeza.</p><p> Sensopercepção: delírio alucinatório.</p><p>Ex.: Uma voz me disse que querem me matar,</p><p>então é verdade.</p><p>o Tipos de delírio</p><p> Persecutório: perseguição.</p><p> Atorreferência: pessoa como o centro do</p><p>mundo.</p><p> Influência: domínio de pensamento.</p><p>Ex.: A televisão fala sobre mim.</p><p> Grandeza ou ruína</p><p> Místico/religioso: acredita que é uma entidade.</p><p>Ex.: Inri Cristi – Jesus Cristo.</p><p> Erótico;</p><p> Eritomaníaco: a pessoa acredita que outra</p><p>pessoa, superior a ela, está apaixonada por ela.</p><p>Ex.: “O Willian Bonner está apaixonado por mim</p><p>porque todo dia ele me diz boa noite”.</p><p> Ciúmes: acredita que seu parceiro está traindo</p><p>ou enganando-o.</p><p> Hipocondríaco</p><p> Infestação</p><p>Sensopercepção</p><p>Função psíquica que permite a percepção do</p><p>mundo externo via os sentidos: audição,</p><p>gustação, visão, tato e olfato.</p><p>o Percepção</p><p> Mundo externo: corporeidade e nitidez, frescor</p><p>sensorial, independente da vontade, podem ser</p><p>retiras e são constantes.</p><p>o Representação</p><p> Mundo interno: tem desenho indeterminado e</p><p>incompleto com alguns detalhes, sem frescor</p><p>sensorial, dependem da vontade, esvoaçam e</p><p>devem ser criadas de novo.</p><p> Qualitativa</p><p>o Hiperestesias: aumento da intensidade das</p><p>sensações.</p><p>o Ex.: intoxicação por alucinógenos. Ansiedade.</p><p>o Hiporestesias: é a diminuição da sensibilidade</p><p>aos estímulos sensoriais.</p><p>o Ex.: depressão – diminuição dos reflexos,</p><p>lentidão dos processos psíquicos.</p><p> Qualitativas</p><p>o Alucinações: percepção de um objeto sem a</p><p>presença do objeto real.</p><p>o Pseudoalucinações: não consegue distinguir</p><p>as imagens de seus pensamentos, se está dentro</p><p>ou fora da sua mente.</p><p>o Ilusões: engano dos sentidos, percepção</p><p>deformada de um objeto real e presente,</p><p>interpretação distorcida de um objeto real.</p><p>o Ex.: Iluminação, distância, efeitos ópticos.</p><p>Barulho indefinido soar como alguém chamando.</p><p>o Pareidolias: reconhecer formas.</p><p>o Ex.: Nuvem em forma de bota.</p><p>Daiene Oliveira</p><p>Tipos de alucinação</p><p>Auditivas Simples Ouvir coisas</p><p>Complexas</p><p>Visuais Simples Ver coisas</p><p>Complexas</p><p>Somomestésicas</p><p>Táteis</p><p>Sentir</p><p>movimentos</p><p>alterados do</p><p>corpo ou parte</p><p>dele</p><p>Cinestésicas</p><p>Cinestésicas</p><p>Olfativas e</p><p>gustativas</p><p>Sentir odores e</p><p>sabores</p><p>Sinestésicas Combinação de</p><p>sentidos</p><p>Hipnagógicas Ao dormir</p><p>Hiponopômpicas Ao despertar</p><p>Funcionais</p><p>Desencadeadas</p><p>por estímulos</p><p>sensoriais</p><p>Alucinose</p><p>Com crítica e</p><p>sem</p><p>centralidade</p><p>Memória</p><p>Capacidade de manter, registras e evocar as</p><p>experiências e os fatos já ocorridos.</p><p>o Tipos</p><p> Imediata: curto prazo; Capacidade limitada; 1 a</p><p>3min.</p><p> Recente: capacidade limitada; 3 a 6h.</p><p> Remota: alta capacidade; Meses a anos.</p><p> De trabalho: explícita, declarativa.</p><p>Ex.: decorar um número de telefone.</p><p> Ocorre na esquizofrenia, alzheimer, TDAH, TOC.</p><p> Episódica: explicita, declarativa.</p><p>Ex.: falar o que ocorreu no dia anterior.</p><p>Exame: Pedir pra repetir frases.</p><p> Ocorre no alzheimer, demência vascular.</p><p> Semântica: explícita e declarativa. Longo prazo.</p><p>Exame: nomear objetos.</p><p> Ocorre no alzheimer, AVC,</p><p> Procedimentos: implícita, não declarativa;</p><p>Automática e não consciente; Memorização lenta</p><p>por repetições.</p><p>Ex.: andar de bicicleta, digitar no computador.</p><p> Ocorre na doença de Parkinson, paralisia</p><p>supranuclear progressiva.</p><p> Quantitativa</p><p>o Hipermmnésias: perda da capacidade de fixar.</p><p>o Amnésias</p><p> Retrógrada: perda da memória para fatos</p><p>ocorridos antes do início da doença.</p><p> Anterógrada: não há fixação de elementos.</p><p> Qualitativas</p><p>Lembranças deformadas.</p><p>o Ilusões mnêmicas: acréscimo de elementos</p><p>falsos a um fato verdadeiro de memória.</p><p> Ocorre na esquizofrenia,</p><p>paranoia, transtornos</p><p>de personalidade.</p><p>o Alucinações mnêmicas: criações imaginativas,</p><p>fatos que não aconteceram.</p><p> Ocorre na esquizofrenia e outras psicoses</p><p>o Confabulações: Involuntária. Sem intenção de</p><p>mentir. Invenções do paciente que preenchem um</p><p>vazio da memória.</p><p> Ocorre na intoxicação por monóxido de</p><p>carbono, síndrome de Korsakoff, encefalite.</p><p>Volição</p><p>Capacidade de direcionar atos voluntários</p><p>Processo volitivo</p><p>1. Intenção e propósito  Desejo</p><p>2. Deliberação  Ponderação</p><p>3. Decisão  Início da ação</p><p>4. Execução  Conclusão da ação</p><p>Pragmatismo</p><p>Ação</p><p>Daiene Oliveira</p><p>o Alterações</p><p> Quantitativas</p><p></p><p> Qualitativas</p><p></p><p>Ato Compulsivo</p><p>1. Intenção e propósito  Desejo</p><p>2. Deliberação  Ponderação</p><p>3. Decisão  Início da ação</p><p>4. Execução  Conclusão da ação</p><p>Ato Impulsivo</p><p>1. Intenção e propósito  Desejo</p><p></p><p>2. Decisão  Início da ação</p><p>3. Execução  Conclusão da ação</p><p>Insight de Doença</p><p>É definida como uma subcategoria do</p><p>autoconhecimento dos pacientes relativa ao</p><p>reconhecimento das manifestações patológicas</p><p>que os afetam e também à apreciação das</p><p>mudanças que tais manifestações causam na</p><p>sua interação com o mundo.</p><p>o Percepção do transtorno – efeitos causados</p><p>por ele – mudanças.</p><p>Juízo de Realidade</p><p>É como se o pensamento deixasse de se adaptar</p><p>à realidade para se adaptar apenas aos desejos</p><p>do indivíduo.</p><p>Ocorre na esquizofrenia e transtornos de</p><p>personalidade (borderline, esquizotípica,</p><p>histriônica, narcisista).</p><p>Referência</p><p> Tratado de Psiquiatria da Associação Brasileira de</p><p>Psiquiatria. Antonio Egídio Nardi, Antônio Geraldo da Silva.</p><p>(Artmed, 2022) – Cap. 12.</p><p> Aula prof. Gisele Magale Brandão Gurgel do Amaral –</p><p>Metropolitana 04/02/22, 11/02/22, 25/02/22.</p><p>Vontade</p><p>Abulia – Abolição</p><p>Hipobulia – Diminuição</p><p>Hiperbolulia – Aumento</p><p>Vontade Ato Volutivo</p><p>Pode haver:</p><p>Culpa; Egodistonia; Alívio transitório</p><p>Perda de pragmatismo</p><p>Pode haver:</p><p>Culpa; Alívio transitório</p><p>Perda de pragmatismo</p><p>Compulsões</p><p>Impulsos</p><p>Daiene Oliveira</p><p> Tr. Ansiedade e separação;</p><p> Tr. Ansioso devido a condição médica;</p><p> Tr. Ansioso induzido por substância;</p><p> Tr. Ansiedade de separação;</p><p> Tr. Ansiedade social (fobia social);</p><p> Mutismo seletivo;</p><p> Fobia específica;</p><p> Tr. Ansiedade generalizada;</p><p> Tr. Pânico;</p><p> Agorafobia;</p><p> Outro Tr. De ansiedade não especificado;</p><p>Transtorno de Ansiedade Generalizado</p><p>Dificuldade em controlar a preocupação</p><p>excessiva ou expectativa apreensiva.</p><p>Ansiedade</p><p>o Antecipação de ameaça futura;</p><p>o Associada a tensão muscular e vigilância</p><p>em preparação para perigo futuro com</p><p>comportamento de cautela e esquiva.</p><p>Medo</p><p>o Resposta emocional a ameaça iminente real</p><p>ou percebida;</p><p>o Tende a período de excitabilidade</p><p>autonômica aumentada: luta e fuga;</p><p>o Pensamento de perigo imediato.</p><p>Medo e Ansiedade</p><p>o Excessivos e desproporcionais em tempo,</p><p>situação ou intensidade, com perturbações</p><p>comportamentais e esquiva.</p><p>Sintomas</p><p>o Preocupação (diversos núcleos);</p><p>o Sintomas somáticos;</p><p>o Medo e crises de pânico;</p><p>o Evitação (evita, foge).</p><p>o Prejuízo funcional e/ou sofrimento clinicamente</p><p>significativo;</p><p> Preocupação: Expectativa apreensiva.</p><p> Diversos núcleos de catastrofização;</p><p> Pensamentos negativos;</p><p> Ruminação (exame psíquico).</p><p> Sintomas somáticos e medo (perigo iminente):</p><p> Ataques de pânico.</p><p> Proeminentes, associados a busca por médicos</p><p>clínicos; Dentistas; Massagem.</p><p> Evitação: sintomas incapacitante.</p><p>Ex.: “Melhor nem ter emprego, relacionamentos...</p><p>gera tanta preocupação, desgasta tanto... Melhor</p><p>a solidão”.</p><p> Sintomas secundários</p><p> Fadiga;</p><p> Inquietação;</p><p> “Raiva” -> irritabilidade;</p><p> Sono -> insônia;</p><p> Tensão muscular;</p><p> “Brancos” ou dificuldade de concentração.</p><p>Diagnóstico</p><p>o 3 ou + sintomas;</p><p>o 1 ou + sintomas  Infantil/Adolescente;</p><p>o Persistente por 6 meses.</p><p>Transtornos Ansiosos</p><p>P – Preocupação</p><p>D – Difícil</p><p>C – Controle</p><p>Daiene Oliveira</p><p>Tratamento</p><p> Reavaliar 4-6 semanas;</p><p> Medicação</p><p> Sertralina; Escitalopram e Inibidor Seletivo da</p><p>Recaptação de Serotonina (ISRS);</p><p> Duloxetina; Venlafaxina;</p><p> Pregabalina (add-on para sintomas</p><p>somáticos) ou Monoterapia;</p><p> Bupirona (add-on para crises de ansiedade).</p><p> Efeito máximo e cumulativo de medicações: 12</p><p>semanas;</p><p> Resistência: Terapia Cognitiva Comportamental</p><p>(TCC) + Medicação</p><p> Refratariedade: Quetiapina, hidroxizine,</p><p>benzodiazepínicos por curto período.</p><p>Fatores de risco</p><p> Temperamento: Inibição comportamental;</p><p>Neuroticismo; Evitação.</p><p> Ambientais: Adversidades na infância;</p><p>Superproteção parental.</p><p> Genéticos: 1/3 do risco é genético.</p><p> Comorbidades</p><p> Transtorno depressivo maior e outros</p><p>transtornos de ansiedade.</p><p> TOC, Tr. Bipolar, Tr. Conduta; Tr. Psicóticos.</p><p> Síndrome do intestino irritável; Fibromialgia.</p><p>Diagnósticos diferenciais</p><p> Principal</p><p>o Outros transtornos de ansiedade: fobia social;</p><p>Induzido por substâncias; por condição médica.</p><p> Outros psiquiátricas</p><p>o Tr. Bipolar; TOC; Tr. Depressivo maior; TEPT; Tr.</p><p>de adaptação.</p><p> Outros</p><p>o Hiper/Hipotirieoidismo; Hiperparatieoidismo;</p><p>Feocromacitoma; Cushing.</p><p>TAG x Ansiedade não Patológica</p><p>Tr. Ansiedade Generalizada</p><p>o Preocupações DESPROPORCIONAIS, que</p><p>interferem no funcionamento psicossociais;</p><p>o Preocupações disseminadas, intensas e</p><p>angustiantes em diversos núcleos;</p><p>o Vários Núcleos de Catastrofização:</p><p>o Preocupações duradouras, ocorrem menor</p><p>influência de fatores precipitantes (“sempre</p><p>tem um fator”).</p><p>Ansiedade não Patológica</p><p>o Preocupações manejáveis ou apenas em</p><p>breves períodos de difícil controle</p><p>o Relacionadas a fatores específicos, que em</p><p>geral todos se preocupariam;</p><p>o Tem fatores de precipitação, com duração</p><p>relacionada aos fatores;</p><p>o Insistência de sintomas físicos em</p><p>preocupações diárias.</p><p>Ataques de Pânico</p><p>o “Explosão” de sintomas somáticos em</p><p>minutos/máximo 1 hora;</p><p>o Frequentemente leva à busca por</p><p>emergência clínica e exames;</p><p>o Gera mais rapidamente a evitação de</p><p>gatilhos de crises.</p><p>Leve</p><p>Mudança de estilo de</p><p>vida e/ou TCC</p><p>Moderado</p><p>TCC e/ou medicação</p><p>Grave TCC e medicação</p><p>Daiene Oliveira</p><p>Crise de Ansiedade</p><p>o Duração de minutos a horas, com poucos</p><p>sintomas somáticos;</p><p>o Raramente leva à busca por emergência</p><p>clínica ou medo de morte;</p><p>o Relacionada a dificuldade de controle de</p><p>preocupação, maior latência para gerar</p><p>evitação.</p><p>Epidemiologia</p><p>o 4-8% ao longo da vida, sendo maior em países</p><p>desenvolvidos;</p><p>o Proporção: 1:2 – Homem/mulher;</p><p>o Início: adulto jovem – 20/30 anos;</p><p>o Pico de prevalência na meia idade: 30 anos;</p><p>o Maior mortalidade por causas</p><p>cardiovasculares.</p><p>Curso e Prognóstico Naturais</p><p>Personalidade Ansiosa</p><p>Infância e</p><p>Adolescência</p><p>o Raro antes da</p><p>adolescência;</p><p>o Pico de início: 20-30 anos;</p><p>o Quanto mais cedo</p><p>manifesta, mais tendem a</p><p>comorbidades.</p><p>Adulto jovem o Adultos jovens tem</p><p>sintomas mais fortes.</p><p>o Transtorno recorrente (50%);</p><p>o Episódios duram em média 6-18 meses.</p><p>Meia idade o Declínio da intensidade dos</p><p>sintomas.</p><p>Idoso o Raramente, remissão total.</p><p>Transtorno de Pânico</p><p>Ataques de pânico inesperados e recorrentes com</p><p>apreensão ou evitação.</p><p>Sintomas</p><p>o Ataques de pânico recorrentes e inesperado;</p><p>o 1 ou + ataques;</p><p>o Persistente por 1 mês;</p><p>o Medo de novos ataques e suas consequências;</p><p>o Evitação: fuga – modifica a rotina pra evitar</p><p>novos ataques;</p><p>Ex.: deixa de andar de carro com medo de ter um</p><p>ataque de pânico.</p><p>o Prejuízo funcional e/ou sofrimento clínico</p><p>significativo;</p><p> Sintomas secundários</p><p> Taquicardia, palpitações;</p><p> Dor ou desconforto torácico;</p><p> Sensação de falta</p><p>de ar;</p><p> Sensação de asfixia;</p><p> Tontura, instabilidade, desmaio;</p><p> Sudorese;</p><p> Tremores ou abalos;</p><p> Calafrios ou ondas de calor;</p><p> Parestesias: sensação de formigamento.</p><p> Despersonalização/Desrealização;</p><p> Medo de morrer;</p><p> Medo de enlouquecer/Perder o controle;</p><p> Náusea/Desconforto abdominal.</p><p>Diagnóstico</p><p>o 4 sintomas ou +;</p><p>o Persistente por 1 mês;</p><p>o Medo de novos ataques e suas consequências;</p><p>o Excluir delirium;</p><p>o Excluir doença orgânica, induzido por</p><p>substâncias;</p><p>o Não é melhor explicado por outro</p><p>transtorno mental ou clínico.</p><p>Personalidade ansiosa</p><p>+</p><p>Gatilhos</p><p>+</p><p>Fatores perpetuadores</p><p>=</p><p>TAG</p><p>Daiene Oliveira</p><p>Tratamento</p><p> Psicoeducação é fundamental;</p><p> Mudanças de estilo de vida;</p><p> ISRS (Inibidor Seletivo de Receptação de</p><p>Serotonina) – são sempre primeira escolha</p><p>farmacológica;</p><p> TCC (Terapia Cognitiva Comportamental) -</p><p>exposição gradual – sempre primeira escolha;</p><p> Evitação deve ser abordada.</p><p> Reavaliar 4-6 semanas em fase aguda;</p><p> ISRS não tolerado -> trocar por ISRS ou IRSN;</p><p>Segundo ISRS não tolerado -> trocar por IRSN;</p><p> Sem resposta em 4-6 semanas: trocar</p><p>tratamento  Nova falha de tratamento =</p><p>resistência.</p><p> Checar adesão ou se TCC foi adequado e</p><p>seguiu protocolos;</p><p> Checar se sintomas são melhores</p><p>explicados como efeitos colaterais;</p><p> Reavaliar diagnóstico;</p><p> Tratar comorbidades e traços disfuncionais</p><p>de personalidade.</p><p> Medicação</p><p> Alprazolam, Clonazepam, Diazepam e</p><p>Lorazepam;</p><p> Alprazolam é o mais estudado, mas menos</p><p>recomendado por risco de dependência e maior</p><p>dificuldade de suspender posterirormente;</p><p> Não são tratamento de primeira linha – risco</p><p>de dependência, sedação e efeitos cognitivos;</p><p> Utilizar por no máximo 2 meses;</p><p> 4-6 semanas iniciais do tratamento: resposta</p><p>mais rápida se combinação de 1º linha com</p><p>benzodiazepínicos;</p><p> Cautela ao usar se o paciente portador de</p><p>transtorno de uso de substâncias</p><p>Fatores de risco</p><p> Biológicos: Disfunção noradrenérgica, locus</p><p>cerúleos; Alt. Rafe Mediana; Passado Asma.</p><p> Ambientais: Perda materna infância; Abusos</p><p>sexuais e físicos prévios; Tabagismo.</p><p> Genéticos: 4-8 x em parentes de primeiro grau;</p><p>Gêmeos: monozigóticos > dizigóticos; Filhos TDM;</p><p>Tr. Ansiedade; TB.</p><p> Comorbidades</p><p> Tr. Depressivo maior; Outros transtornos de</p><p>ansiedade;</p><p> TEPT, TOC; Tr. de Personalidade; TUS.</p><p>Diagnósticos diferenciais</p><p> Principal</p><p>o Outros transtornos de ansiedade: fobia social;</p><p>Induzido por substâncias; por condição médica.</p><p> Outros psiquiátricas</p><p>o Tr. Bipolar; TOC; Tr. Depressivo maior; TEPT; Tr.</p><p>de adaptação.</p><p> Outros</p><p>o Hiper/Hipotirieoidismo; Hiperparatieoidismo;</p><p>Feocromacitoma; Cushing.</p><p>Leve Considerar TCC</p><p>Moderado TCC ou medicação ou</p><p>combinado</p><p>Grave TCC + medicação</p><p>Escolher um</p><p>tratamento</p><p>o 8-12 sessões TCC ou dTCC;</p><p>o ISRS ou IRSN associado a</p><p>exposição gradual;</p><p>o TCC + medicação.</p><p>Daiene Oliveira</p><p>Epidemiologia</p><p>o Aproximadamente 4% das pessoas ao longo</p><p>da vida;</p><p>o Proporção 1:2 – Homem mulher;</p><p>o 14 anos > prevalência < 64 anos;</p><p>o > Descendência europeia.</p><p>Curso e Prognóstico Naturais</p><p>Personalidade Ansiosa</p><p>Infância e</p><p>Adolescência</p><p>o Raro antes da adolescência;</p><p>o Pico de início: 20-30 anos;</p><p>Adulto jovem o Adultos jovens tem</p><p>sintomas mais fortes.</p><p>o 91% dos pacientes tem comorbidades;</p><p>o Sintomas podem ir e voltar.</p><p>Meia idade o Declínio da intensidade dos</p><p>sintomas.</p><p>Idoso o Raramente em idosos > 64</p><p>anos.</p><p>Fobias</p><p>Ataques de pânico são esperados.</p><p> Fórmula geral das fobias</p><p>Medo/ansiedade</p><p>desproporcional</p><p>+ De X</p><p>(Específica)</p><p>+ Sempre/Quase</p><p>sempre</p><p> “X” provoca medo/ansiedade;</p><p> “X” é evitado/suportado com intenso</p><p>sofrimento;</p><p> Persistente por 6 meses;</p><p> Prejuízo/sofrimento;</p><p>Agorafobia</p><p>Apreensão a locais difíceis de escapar ou de obter</p><p>ajuda em caso de sintomas angustiantes.</p><p> Situação agorafóbica (SA)</p><p> Transportes;</p><p> Multidões;</p><p> Locais fechados;</p><p> Locais abertos;</p><p> Sair de casa sozinho;</p><p>o Tolerada ou evitada com intenso sofrimento;</p><p>o Por 6 meses;</p><p>o Prejuízo funcional e/ou sofrimento clínico</p><p>significativo;</p><p>o “SA” sempre ou quase sempre provoca</p><p>medo/ansiedade;</p><p>o Medo de não conseguir escapar e/ou ser</p><p>socorrido;</p><p>o Situações agorafóbicas (2 ou + de 5):</p><p>transporte; Multidões; Locais abertos; Locais</p><p>fechados; Sair de casa sozinho.</p><p>o Não é melhor explicada por outro transtorno</p><p>mental ou clínico;</p><p>o Excluir doença orgânica, induzido por</p><p>substâncias.</p><p>Fobia Social = Tr. de Ansiedade Social</p><p>o Por 6 meses;</p><p>o Situações Sociais (SS);</p><p>o Prejuízo funcional e/ou sofrimento clínico</p><p>significativo;</p><p>o “SS” sempre ou quase sempre provoca</p><p>medo/ansiedade;</p><p>o Tolerada ou evitada com intenso sofrimento;</p><p>o Medo de perceberem sua ansiedade em “SS”;</p><p>o Especificar se apenas de desempenho.</p><p>Fobia Específica</p><p>Estímulo fóbico (EF), exceto SS e AS.</p><p>o “SS” sempre ou quase sempre provoca</p><p>medo/ansiedade;</p><p>o Tolerada ou evitada com intenso sofrimento;</p><p>o Ambiente natural; Sangue; Injeção; Situacional;</p><p>Animal; Outros;</p><p>Daiene Oliveira</p><p>o Excluir que melhor explicado por outro</p><p>transtorno mental.</p><p>Tratamento das Fobias</p><p> Psicoeducação é fundamental;</p><p> Mudanças de estilo de vida;</p><p> ISRS (inibidor seletivo de receptação de</p><p>serotonina) – são sempre primeira escolha</p><p>farmacológica;</p><p> TCC (terapia cognitiva comportamental) -</p><p>exposição gradual – sempre primeira escolha;</p><p> Evitação deve ser abordada.</p><p>Transtorno de Ansiedade e Separação</p><p>É o medo, intenso, persistente, inapropriado de</p><p>separação da figura à qual está mais ligada</p><p>(geralmente materna).</p><p>As crianças afetadas tentam desesperadamente</p><p>evitar estas separações. Quando a separação é</p><p>forçada, elas tornam-se preocupadas, de</p><p>maneira angustiante.</p><p>Sintomas</p><p>o Medo de perder figuras de apego;</p><p>o Preocupações recorrentes e exageradas;</p><p>o Não consegue permanecer longe da figura de</p><p>apego porque tem medo que aconteça algo com</p><p>ela;</p><p>Fatores de risco</p><p>o Acomodação familiar: a família muda a rotina</p><p>e passa a evitar a separação afim de não causar</p><p>desconforto para a criança.</p><p>o Super proteção materna.</p><p>Diagnóstico</p><p>o Sintomas persistentes por 4 semanas em</p><p>crianças;</p><p>o Sintomas persistentes por 6 meses em adultos.</p><p>Tratamento</p><p> Psicoeducação é fundamental;</p><p> Mudanças de estilo de vida;</p><p> Suporte familiar: orientação aos pais para que</p><p>não haja culpa nem acomodação familiar;</p><p> ISRS (Inibidor Seletivo de Receptação de</p><p>Serotonina) – somente como suporte para</p><p>atravessar melhor o meio até chegar na terapia</p><p>com segurança.</p><p>Referência</p><p> Manual MDS.</p><p> Aula prof. Gisele Magale Brandão Gurgel do Amaral –</p><p>Metropolitana, 22/03/22.</p><p>Daiene Oliveira</p><p> Tr. Dismórfico Corporal;</p><p> Tr. de Acumulação;</p><p> Tr. Tricotilomania (Tr. de arrancar o cabelo);</p><p> Tr. de Escoriação;</p><p> Outros.</p><p>Características</p><p>o Obsessões – pensamentos, impulsos ou</p><p>imagens recorrentes e persistentes sendo</p><p>intrusivas e indesejáveis, cuja presença</p><p>normalmente causa angústia ou ansiedade</p><p>acentuada. Tentativa de ignorar ou suprimir.</p><p>o Compulsões – ato mental ou motor;</p><p>Comportamentos repetitivos excessivos que o</p><p>indivíduo se sente compelido a executar em</p><p>resposta a uma obsessão ou a regras</p><p>rigidamente impostas.</p><p>Visam prevenir ou reduzira ansiedade ou</p><p>sofrimento, ou evitar algum evento ou situação</p><p>temida.</p><p>Compulsões realizadas com regras aplicadas</p><p>rigidamente até que aconteça o “Just Right”.</p><p>o Rituais – um jeito especifico de fazer algo.</p><p>Ex.: Sair de casa com o pé direito, girando a</p><p>maçaneta em exatos 3seg.</p><p>o Alto senso de responsabilidade;</p><p>o Perfeccionista;</p><p>o Importância excessiva do pensamento;</p><p>o Controle do pensamento;</p><p>o Superestima a ameaça – crê que algo ruim vai</p><p>acontecer;</p><p>o Intolerância a incerteza</p><p>– controlador;</p><p>Ex.: marcou um horário pra encontrar alguém as</p><p>19:30, se a pessoa não chegar as 19:30 o indivíduo</p><p>surta.</p><p>o Ataques de pânico;</p><p>o Evitação;</p><p>Ex.: Deixa de tomar banho porque seu ritual de</p><p>banho demora 8h diárias.</p><p>o Vergonha - temem constrangimentos ou</p><p>estigmatização, escondem suas obsessões e</p><p>rituais;</p><p>o Dúvida patológica;</p><p>Ex.: Pensamento obsessivo – “Eu fechei a porta?”</p><p>Faz a checagem diversas vezes até que ocorra o</p><p>“Just Right”.</p><p>o Assimetria;</p><p>Ex.: Arrumar simetricamente os rótulos de</p><p>embalagens.</p><p>Obssessão</p><p>Limpeza</p><p>Contaminação</p><p>Dúvida</p><p>Simetria</p><p>Pensamentos proibidos</p><p>Danos</p><p>Compulsão</p><p>Lavagem</p><p>Evitação</p><p>Checagem</p><p>Arrumação</p><p>Pensar positivo</p><p>Auto punição</p><p>Transtornos Obsessivo Compulsivo</p><p>Obsessões  Pensamentos</p><p>Compulsões  Ação</p><p>Just Right  Jeito certo.</p><p>Daiene Oliveira</p><p>Sintomas que iniciam na infância – mais difícil a</p><p>rendição;</p><p>OBS: Neuroticismo, mania (ex.: mania de limpeza)</p><p>e personalidade obsessiva não é TOC.</p><p>Diagnóstico</p><p>o Obsessão e/ou compulsão;</p><p>o Persistente por + de 1 mês;</p><p>o Prejuízo funcional e/ou sofrimento clínico</p><p>significativo;</p><p>o Individuo gasta mais de 1h em seus rituais.</p><p> Especificadores</p><p>Insight bom ou razoável: A pessoa sabe que o que</p><p>está vivendo é irreal. Existe uma consciência de</p><p>que não deve fazer “aquilo” (rituais/compulsões),</p><p>porém não consegue deixar de fazê-lo.</p><p>Ex.: O pensamento vem – “Se eu não isolar 3x na</p><p>madeira, minha mãe vai morrer”. A pessoa sabe</p><p>que a mãe não vai morrer, sabe que não precisa</p><p>isolar 3x na madeira, mas não consegue deixar de</p><p>fazer.</p><p>Insight pobre: A pessoa não tem tanta certeza se</p><p>a ação vai gerar ou deixar de gerar alguma</p><p>consequência.</p><p>Se a pessoa não fizer aquilo PODE SER que algo</p><p>aconteça.</p><p>Ex.: O pensamento vem – “Se eu não isolar 3x na</p><p>madeira, minha mãe vai morrer”. Por ver das</p><p>dúvidas, a pessoa bate na madeira, “vai que...”.</p><p>Insight ausente: A pessoa tem CERTEZA que se</p><p>não fizer aquilo (ritual/compulsão) algo vai</p><p>acontecer.</p><p>Ex.: O pensamento vem – “Se eu não isolar 3x na</p><p>madeira, minha mãe vai morrer”. Ele crê que se</p><p>não fizer essa ação, a mãe dele vai morrer.</p><p>Pensamentos delirantes.</p><p>Tratamento</p><p> Psicoeducação é fundamental – TCC;</p><p> ISRS – dose superior a de bula;</p><p> Sertralina – dose superior a de bula > 50/200;</p><p> Escitaloprám – dose superior a de bula > 10/20;</p><p> Fluoxetina – dose superior a de bula > 80;</p><p> Clomipramina (padrão ouro, porém há muitos</p><p>efeitos colaterais);</p><p> Reavaliar 8 à 12 semanas – pra trocar o</p><p>medicamento;</p><p> Resposta em 8 a 12 semanas: Manter por 1 a 2</p><p>anos;</p><p> Sem resposta: trocar ISRS, ou clomipramina ou</p><p>associa, ou potencializa AP;</p><p> Resistencia; potencializa ISRS/Clo com AP,</p><p>haloperidol, neuroestimulação;</p><p>Epidemiologia</p><p>o Aproximadamente 2% da população;</p><p>o Proporção 1:1 – Homem mulher;</p><p>o Início médio 19 anos (Homens); 22 anos</p><p>(Mulheres);</p><p>o Nos homens – predomina simetria e</p><p>pensamentos proibidos (pensamentos de</p><p>sofrimento/pensamento egodistônico);</p><p>Ex.: Pensamento de ato sexual com a irmã.</p><p>o Nas mulheres – predomina limpeza;</p><p>Leve TCC</p><p>Moderado</p><p>TCC e/ou medicação</p><p>Grave TCC + medicação</p><p>Daiene Oliveira</p><p>Fatores de risco</p><p> Temperamento: Sintomas alternalizantes;</p><p>Inibição do comportamento na infância;</p><p>Afetividade negativa;</p><p> Ambiental: Síndromes autoimunes (PANDAS) –</p><p>Síndromes infecciosas – amigdalite com</p><p>streptococcus; Febre reumática; Perinatais (parto</p><p>prolongado, Exposição IU a SPA);</p><p> Genético: 2-10x em parentes de primeiro grau;</p><p>Espectro TOC e Tique. Problemas de parto;</p><p>o Acomodação familiar: a família muda a rotina</p><p>e passa a viver em função do TOC.</p><p> Comorbidades</p><p> Tr. Ansiosos, Tr. Humor (maioria TDM);</p><p>Diagnósticos diferenciais</p><p> Principal</p><p> Transtornos ansiosos e TDM, outros transtornos</p><p>relacionados;</p><p> Outras psiquiátricas</p><p> Tr. de Personalidade Obsessiva-Compulsiva,;</p><p>Tiques e Espectro; TOC, TUS.</p><p> Outros</p><p> PANDAS;</p><p>Transtorno Tricotilomania</p><p>Arranca o cabelo recorrente.</p><p>Transtorno de Escoriação</p><p>Belisca a pele recorrente formando lesões.</p><p>Características</p><p>o Tenta reduzir ou parar o comportamento;</p><p>o TE: face>MMSS>resto do corpo;</p><p>o Tricomania: cabelo>sobrancelha>Púbis;</p><p>o Excluir que melhor explicado por outro</p><p>transtorno mental;</p><p>Transtorno de Acumulação</p><p>Necessidade de guardar coisas.</p><p>Características</p><p>o Dificuldade/sofrimento persistente para</p><p>descartar objetos;</p><p>o Por necessidade percebida de guarda-los;</p><p>o Resultando em acumulações;</p><p>o Com aquisição Excessiva;</p><p>o Insight bom, pobre ou ausente.</p><p>Transtorno Dismórfico Corporal</p><p>Preocupação com 1 ou mais defeitos na</p><p>aparência.</p><p>Características</p><p>o Checagem (comportamentos repetitivos);</p><p>o Comparação com outros (atos mentais);</p><p>o Insight bom, pobre ou ausente;</p><p>o Com Dismórfia Muscular.</p><p>Referência</p><p> Manual MDS.</p><p> Aula prof. Gisele Magale Brandão Gurgel do Amaral –</p><p>Metropolitana, 22/03/22.</p>

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