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<p>FLEBITE</p><p>E N F ª L U A N A Z A G O – T I M E D E T E R A P I A I N F U S I O N A L H C / U F T M</p><p>DEFINIÇÃO</p><p>� É a inflamação de uma veia, na qual as células</p><p>endoteliais da parede venosa ficam bem irritadas.</p><p>Isso permite que as plaquetas adiram, predispondo à</p><p>inflamação da veia e induzindo à flebite.inflamação da veia e induzindo à flebite.</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>� A flebite pode ser classificada de acordo com os</p><p>fatores causais, os quais podem ser químico,</p><p>mecânico ou infeccioso:</p><p>Mecânico: é predominantemente em razão de</p><p>problemas no cateter, o qual causa trauma no problemas no cateter, o qual causa trauma no</p><p>interior da veia. Isso pode ocorrer na inserção</p><p>(utilização de dispositivos com calibre grosso para a</p><p>veia), punção inadequada (ponta do cateter</p><p>traumatiza a parede da veia) ou manipulação do</p><p>cateter (deslocamento)</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>Química: geralmente está associada à</p><p>administração de medicamentos</p><p>irritantes/vesicantes, medicamentos diluídos</p><p>impropriamente, infusão muito rápida ou presença impropriamente, infusão muito rápida ou presença</p><p>de particulados na solução que resultam em dano</p><p>para o endotélio interno da veia.</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>Infecciosa: é a inflamação da veia que está</p><p>associada à contaminação bacteriana. Pode ocorrer</p><p>devido à não utilização de técnica asséptica</p><p>(inserção, manipulação, manutenção do dispositivo)(inserção, manipulação, manutenção do dispositivo)</p><p>ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE FLEBITE</p><p>Grau Critérios Clínicos</p><p>0 -Sem sinais clínicos</p><p>1 -Eritema no local do acesso com ou sem dor</p><p>2 -Dor no local do acesso com eritema e/ou edema</p><p>3 -Dor no local do acesso eritema e/ou edema3 -Dor no local do acesso eritema e/ou edema</p><p>-Formação de estria/linha</p><p>-Cordão venoso palpável</p><p>4 -Dor no local do acesso eritema e/ou edema</p><p>-Formação de estria/linha</p><p>-Cordão venoso palpável > 2,5cm de comprimento</p><p>-Drenagem purulenta</p><p>RECOMENDAÇÕES PRÉ-EVENTO</p><p>� Antes e após a punção e manuseio do cateter venoso;</p><p>� Realizar higiene das mãos com água e clorexidina degermante</p><p>2% ou com preparação alcoólica quando as mãos não</p><p>estiverem visivelmente sujas</p><p>� Selecionar o cateter periférico com base no objetivo pretendido, na duração da terapia, viscosidade do pretendido, na duração da terapia, viscosidade do fluído, nos componentes do fluído e nas condições do acesso venoso</p><p>� No cliente adulto, inserir o cateter na extremidade superior</p><p>� Em clientes pediátricos, podem ser utilizados ainda como local de inserção os membros inferiores e a região da cabeça</p><p>RECOMENDAÇÕES PRÉ-EVENTO</p><p>� Evitar puncionar áreas de articulações</p><p>� Remover os dispositivos intravasculares assim que</p><p>seu uso não for necessário</p><p>� Realizar antissepsia da pele com álcool 70% na</p><p>inserção dos cateteres periféricos e não palpar o local inserção dos cateteres periféricos e não palpar o local</p><p>da inserção após à aplicação do antisséptico</p><p>� Optar pelo curativo de filme transparente e trocá-lo:</p><p>� A cada nova punção ou</p><p>� A cada 7 dias ou</p><p>� Antes da data estipulada se o curativo estiver sujo ou soltando</p><p>RECOMENDAÇÕES PRÉ-EVENTO</p><p>� Se for necessário utilizar esparadrapo para realizar o</p><p>curativo, trocá-lo diariamente após o banho</p><p>� Se atentar às trocas dos equipos e conexões conforme</p><p>orientação da CCIH (as dânulas -torneirinhas- devem</p><p>ser trocadas juntamente com o sistema de infusão)ser trocadas juntamente com o sistema de infusão)</p><p>� Realizar desinfecção das conexões com álcool 70%</p><p>por meio de fricção vigorosa com, no mínimo, três</p><p>movimentos rotatórios, utilizando gaze limpa</p><p>RECOMENDAÇÕES PRÉ-EVENTO</p><p>� A limpeza e desinfecção da superfície e do painel das</p><p>bombas de infusão deve ser realizada a cada 24 horas</p><p>e na troca de paciente, utilizando produto conforme</p><p>recomendação do fabricante</p><p>� Os cateteres periféricos deverão ser trocados a cada � Os cateteres periféricos deverão ser trocados a cada</p><p>72 horas se confeccionados de teflon e 96 horas se</p><p>confeccionados de poliuretano (obs: sem rotina de</p><p>troca em pacientes com acesso venoso difícil,</p><p>neonatos e crianças)</p><p>RECOMENDAÇÕES PRÉ-EVENTO</p><p>� Se atentar à prescrição médica em relação à:</p><p>� Osmolaridade</p><p>� pH</p><p>� Incompatibilidade entre drogas</p><p>� Aplicar a escala de flebite a cada 6 horas e realizar</p><p>anotação</p><p>� Reconhecer sua própria limitação ao realizar o</p><p>procedimento e solicitar auxílio quando necessário</p><p>RECOMENDAÇÕES PÓS-EVENTO</p><p>� Retirar imediatamente o cateter</p><p>� Aplicar compressas frias no local afetado na fase</p><p>inicial para diminuição da dor, e a seguir compressas</p><p>mornas para promover a vasodilatação e reduzir o</p><p>edemaedema</p><p>� Elevar o membro</p><p>� Administrar analgésicos , antiinflamatórios e</p><p>antibióticos quando prescritos</p>