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<p>NEUROLOGIA</p><p>EQUILÍBRIO</p><p>ESTÁTICO: ROMBERG</p><p>semiotécnica: caracteriza-se por uma diferença entre equilíbrio em pé com os olhos</p><p>abertos e fechados. Solicita-se ao paciente que fique ereto, com os pés juntos,</p><p>olhando fixamente a uma ponto a 60 cm e com os braços juntos ao corpo, cruzados</p><p>no peito ou estendidos à frente, a depender da preferência do examinador. O teste</p><p>deve durar cerca de 1 minuto (30 segundos com olhos abertos e 30 segundos com</p><p>olhos fechados), sempre com o examinador ao lado do paciente, a fim de impedir</p><p>quedas.</p><p>positividade do teste: quando o paciente é capaz de manter o equilíbrio com os olhos</p><p>abertos e apresenta oscilações importantes ou tendência à queda para qualquer</p><p>lado ao fechar os olhos</p><p>romberg sensibilizado: em tandem</p><p>colocando-se um pé à frente do outro com o calcanhar encostado nos dedos,</p><p>semelhante à marcha em Tandem. O paciente normal deve conseguir permanecer</p><p>assim por, pelo menos, 30 segundos com olhos abertos e fechados.</p><p>DINÂMICO</p><p>FUKUDA</p><p>semiotécnica: paciente com olhos fechados e braços estendidos 90° para frente</p><p>marcha sem sair do lugar, elevando o joelho aproximadamente 45 graus, marcando</p><p>passo, enquanto o examinador conta até 50 (a cada número da contagem uma das</p><p>pernas se eleva)</p><p>positividade do teste: estará alterado se o paciente realizar desvio do corpo e braços</p><p>estendidos mais de 45° para um dos lados de acordo com o lado afetado, além de se</p><p>deslocar por mais de 1 m</p><p>EXAME DA MARCHA EM TANDEM</p><p>Há uma tendência de queda ou de desvio da trajetória da marcha para o lado da</p><p>lesão em lesões hemisféricas</p><p>PROVA DE BABINSKI WEIL</p><p>→ ao tentar andar em linha reta ou em fila indiana, o paciente desvia-se para o lado</p><p>da lesão. O achado clássico é a marcha em estrela (prova de Babinski-Weil) ou desvio</p><p>em compasso.Ao solicitar que o paciente, de olhos fechados, ande 5 passos para</p><p>frente e 5 passos para trás</p><p>→ verifica-se desvio ipsilateral à lesão ao caminhar para frente, e contralateral ao</p><p>caminhar para trás, “desenhando”, dessa forma, uma estrela no solo</p><p>FORÇA</p><p>ESCALA DE FORÇA DE OXFORD</p><p>MANOBRAS DEFICITÁRIAS</p><p>MEMBROS SUPERIORES</p><p>MINGAZZINI</p><p>semiotécnica: paciente de olhos abertos tenta manter os ombros fletidos 90 graus, os</p><p>membros superiores(cotovelos) estendidos na horizontal, punho neutro e mão</p><p>supinada.</p><p>objetivo: é empregada para flagrar fraqueza muscular discreta, resultante de uma</p><p>disfunção do neurônio motor superior</p><p>positividade do teste: quando ocorre um desvio para baixo da extremidade parética,</p><p>acompanhado de pronação (sinal de Barré)</p><p>→ se paresias mais fortes a ordem é</p><p>1. adução dos dedos;</p><p>2. pronação da mão;</p><p>3. queda do punho;</p><p>4. flexão do cotovelo;</p><p>5. queda do braço.</p><p>1. Na doença cerebelar restrita a um dos hemisférios, o membro ipsilateral à</p><p>lesão desvia-se para fora, às vezes para cima, e raramente para baixo.</p><p>2. Nas vestibulopatias, ocorre desvio dos dois membros para o lado do ouvido</p><p>acometido</p><p>MEMBROS INFERIORES</p><p>BARRÉ</p><p>1. paciente em decúbito ventral, o examinador flexiona os joelhos do mesmos 90</p><p>graus e mantém por dois minutos</p><p>2. depois flexiona mais o MMII até tentar tocar o tornozelo no glúteo</p><p>3. depois o examinador estende as pernas do paciente, mantendo-as em um</p><p>ângulo maior que 90°, havendo queda gradual do membro do lado parético</p><p>→ AVALIA DISFUNÇÃO PIRAMIDAL DO COMPARTIMENTO POSTERIOR DA COXA,</p><p>RESPONSÁVEL PELA FLEXÃO</p><p>→ útil para detectar assimetrias em casos de paraparesia de intensidade grave</p><p>e em pacientes torporosos ou comatosos</p><p>ORTOPEDIA</p><p>EPICONDILITE LATERAL</p><p>“cotovelo do tenista”</p><p>acomete mais a origem da musculatura extensora do antebraço, mais frequente o</p><p>acometimento do tendão extensor radial curto do carpo. a queixa principal é dor no</p><p>epicôndilo lateral estendo-se pro dorso do antebraço. Em geral, a dor surge com</p><p>atividades que envolvem extensão ativa ou flexão passiva do punho com o cotovelo</p><p>em extensão.</p><p>TESTE DE COZEN</p><p>semiotécnica: com o cotovelo em 90o de flexão e o antebraço em pronação,</p><p>examinador estabiliza articulação e pede-se ao paciente que faça extensão ativa do</p><p>punho contra a resistência que será imposta pelo examinador.</p><p>positividade do teste: quando o paciente referir dor no epicôndilo lateral, origem da</p><p>musculatura extensora do punho e dos dedos</p><p>TESTE DE MILL</p><p>semiotécnica: cotovelo em 90o de flexão e o antebraço em pronação com a mão</p><p>fechada, o punho em dorsiflexão e o cotovelo em extensão. examinador então forçará</p><p>o punho em flexão e o paciente é orientado para resistir ao movimento.</p><p>positividade do teste: presença de dor no epicôndilo lateral será sugestiva de</p><p>epicondilite lateral</p><p>EPICONDILITE MEDIAL</p><p>“cotovelo de golfista”</p><p>objetivo: reproduzir a dor experimentada pelo portador de alterações nessa</p><p>localização.</p><p>semiotécnica: cotovelo é fletido, o antebraço em supinação e o punho em extensão.</p><p>Em seguida, o cotovelo será estendido vagarosamente contra resistência. faz com o</p><p>braço apoiado na mesa ou não</p><p>positividade do teste: se o paciente apresentar dor no epicôndilo medial será</p><p>sugestivo de epicondilite medial ou, ainda, ocorrer dor ao realizar a flexão do punho</p><p>contra a resistência // MÚSCULOS ENVOLVIDOS inflamação do tendão flexor radial</p><p>do carpo e quadrado pronador</p><p>TENOSSINOVITE DE QUERVAIN</p><p>MANOBRA DE FINKELSTEIN</p><p>conceito</p><p>utilizado para as tenossinovites estenosantes do primeiro compartimento dorsal</p><p>(abdutor longo e extensor curto do polegar)</p><p>semiotécnica</p><p>polegar aduzido e fletido na palma da mão, realiza-se desvio ulnar do punho passivo</p><p>e forçado. realizar bilateralmente</p><p>positividade do teste</p><p>teste for positivo, o paciente refere dor intensa no primeiro compartimento dorsal,</p><p>sobre o processo estilóide do rádio</p><p>JOELHO</p><p>LIGAMENTOS COLATERAIS</p><p>localização</p><p>ligamento colateral tibial(medial): origem no epicôndilo medial do fêmur e inserção na</p><p>porção mais superior da face ânteromedial da tíbia e sua superfície profunda está</p><p>aderente à capsula articular e ao menisco media</p><p>ligamento colateral fibular(lateral): ligamento cilindroide, com aspecto de um cordão,</p><p>estendendo-se do epicôndilo lateral do fêmur à cabeça da fíbula. É separado do</p><p>menisco lateral pelo tendão do poplíteo, que passa profundamente ao LCF</p><p>função</p><p>ligamento colateral tibial(medial): proporciona estabilidade contra forças que</p><p>empurram o joelho de fora para dentro (forças em valgo) e limita a rotação externa da</p><p>tíbia em relação ao fêmur</p><p>ligamento colateral fibular(lateral): proporciona estabilidade contra forças que</p><p>empurram o joelho de dentro para fora (forças em varo) e limita a rotação interna da</p><p>tíbia em relação ao fêmur.</p><p>JOELHO EM VARO</p><p>definição</p><p>Na inspeção de frente observamos o alinhamento dos membros inferiores no mesmo</p><p>plano. o joelho em varo/geno varo é aquele que tem um desvio da articulação para</p><p>fora com relação à linha central do membro. o alinhamento tibiofemoral no caso do</p><p>geno varo, esta angulação fica acima de 180° (num alinhamento normal é</p><p>aproximadamente 170°)</p><p>teste estresse em varo</p><p>semiotécnica: examinador, segurando com uma das mãos o pé ou o tornozelo e com a</p><p>outra apoiada na face medial do joelho sobre o côndilo femoral medial, força a</p><p>adução da perna e do pé e avalia a abertura da interlinha articular numa flexão do</p><p>joelho de mais ou menos 30 graus pra evitar o bloqueio ósseo</p><p>→ coloco o tornozelo pra dentro se quiser ver o estresse em varo(pra fora) e o</p><p>tornozelo pra fora se eu quiser ver o estresse em valgo (pra dentro)</p><p>positividade do teste: poderá ser classificado em leve (0-5mm), moderado(5-10mm) e</p><p>grave(>10mm)</p><p>JOELHO EM VALGO</p><p>definição</p><p>Na inspeção de frente observamos o alinhamento dos membros inferiores no mesmo</p><p>plano. o joelho em valgo/geno valgo é quando os joelhos apontam um para o outro, e</p><p>não para frente, como deveria ocorrer</p><p>teste estresse em valgo</p><p>preparação do paciente: totalmente relaxado, com o quadril em 0 graus de extensão, e</p><p>a coxa, totalmente apoiada sobre a mesa de exame.</p><p>semiotécnica: faz a manobra de abdução da perna provocando valgo do joelho, a</p><p>abertura da interlinha articular, patológica, poderá ser detectada pela palpação</p><p>digital. deve ser praticado em em hiperextensão, 0 graus de extensão e</p><p>5 graus de</p><p>flexão do joelho.</p><p>positividade do teste:</p><p>● em hiperextensão pode significar lesão do LCP, e em 0o e em 30o , lesão</p><p>periférica medial</p><p>→ instabilidade associada a lesão classificada em leve (abertura entre 0 e</p><p>5mm); moderada (5-10mm); grave (>10mm)</p><p>● lesão do LCA associada determina maior abertura da interlinha articular</p>