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<p>PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES URBANOS Carlla Portal Volpatto S a SOLUÇÕES GaH INTEGRADAS</p><p>Legislação urbanística e transporte Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Enumerar os principais exemplos de legislação referentes a transporte urbano. Descrever os mecanismos existentes na elaboração e na aplicação da legislação. Apontar diferenças e similaridades entre a legislação brasileira e a de outros países. Introdução Os meios de transporte são de grande importância para desenvolvi- mento urbano das cidades. A mobilidade urbana, quando planejada de forma organizada, com diretrizes sustentáveis e leis objetivas e claras, permite crescimento urbano e uma melhor qualidade de vida para a população. Assim, transporte urbano e trânsito são temas que envolvem discussões nos governos de diferentes Essas discussões buscam meios de tornar trânsito mais seguro, eficaz e melhor para a sociedade. Nesse contexto, no intuito de melhorar as atitudes dos usuários e obter uma melhoria nas condições de trânsito, foram criadas leis para regular sistema de transporte brasileiro. Neste capítulo, você vai aprender a respeito das legislações dos trans- portes urbanos. Você vai compreender como ocorre planejamento, a elaboração e a aplicação dessa legislação e, ainda, vai entender como isso ocorre em outros países, desenvolvendo uma visão mais crítica do que ocorre em nosso país nessas questões.</p><p>2 Legislação urbanística e transporte Legislação brasileira No Brasil, existem três legislações fundamentais para o desenvolvimento urbano: o Estatuto da Cidade (Lei 10.257, de 10 de julho de 2001), o plano diretor e a lei de uso e ocupação do solo, descritas abaixo. 1. Estatuto da Cidade age em âmbito federal e cria normas de interesse público e social, tratando sobre o uso da propriedade, a segurança e a qualidade de vida da população e dispondo, ainda, sobre o equilíbrio ambiental. 2. plano diretor tem aplicabilidade nos estados e municípios. Trata-se de uma ferramenta para aplicação da política urbana e do planejamento estratégico, que prevê como as cidades podem crescer e avalia os im- pactos de vizinhança e ambientais diante do crescimento urbano atual. 3. A lei de uso e ocupação do solo atende ao âmbito municipal. Ela estabe- lece critérios para a ocupação do solo da cidade, definindo o que pode ser construído e em quais locais, bem como as dimensões e alturas. Trata-se de uma forma de controlar o crescimento dos municípios. Essa lei precisa seguir os princípios estabelecidos no Estatuto da Cidade e, ainda, estar de acordo com o plano diretor. Ainda no contexto urbano, a Lei Federal 12.587 (BRASIL, 2012), de 03 de janeiro de 2012, conhecida como Lei da Mobilidade Urbana, exige que municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem seus planos de mo- bilidade. Essa ação tem como objetivo planejar o crescimento das cidades de forma ordenada. A Lei trata do planejamento e da execução da política de mobilidade urbana nos municípios e discute a respeito do planejamento urbano, uma diretriz do Estatuto da Cidade e um instrumento fundamental para o crescimento sustentável das cidades brasileiras. Nosso país conta com muitas regras para regulamentar o trânsito nas cida- des. principal modo de regulamentação é o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), instituído na Lei 9.503 (BRASIL, 1997), de 23 de setembro de 1997. Essa Lei tem como finalidade administrar a circulação de veículos de qualquer natureza nas vias terrestres do país, conforme estabelece seu art. "Art. trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este Código" (BRASIL, 1997, documento on-line). CTB (BRASIL, 1997) é composto por uma grande quantidade de regras aplicáveis aos condutores de veículos automotores e a ciclistas e pedestres.</p><p>Legislação urbanística e transporte 3 Além do CTB, existem leis complementares para tratar do transporte urbano, algumas delas descritas a seguir. Lei n°. 9.602, de 21 de janeiro de 1998 dispõe sobre legislação de trânsito e outras providências (BRASIL, 1997). Lei 11.705, de 19 de junho de 2008 - conhecida como Lei Seca, trata sobre as restrições ao uso e à propaganda de bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas. Tem como meta inibir o consumo de bebida alcoólica por condutor de veículo automotor e dá outras providências (BRASIL, 1997). Lei n°. 12.009, de 29 de julho de 2009 - regulamenta o exercício das atividades dos profissionais em transporte de passageiros, em entrega de mercadorias, em serviço comunitário de rua e motoboys, com o uso de motocicleta. Trata sobre regras de segurança dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas (moto frete), estabelece regras gerais para a regulação desse serviço e dá outras providências (BRASIL, 1997). Lei 12.302, de 02 de agosto de 2010 regulamenta o exercício da profissão de instrutor de trânsito (BRASIL, 1997). Lei n°. 13.103, de 02 de março de 2015 - conhecida como Lei do Caminhoneiro, ela se destina a motoristas de transporte rodoviário de passageiros e de transporte rodoviário de cargas (BRASIL, 1997). Além das leis, para um melhor controle da aplicação das regras do trânsito brasileiro, contamos com os decretos, atos administrativos do poder executivo que regulamentam as leis, conforme descritos abaixo. Decreto 5.296, de 02 de dezembro de 2004 - trata de critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências. Decreto 2.613, de 03 de junho de 1998 - trata do Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset) e dá outras providências (BRASIL, 1997). Decreto 2.867, de 08 de dezembro de 1998 dispõe sobre a reparti- ção de recursos provenientes do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (BRASIL, 1997). Decreto 4.710, de 29 de maio de 2003 - dispõe sobre a implantação e o funcionamento da Câmara Interministerial de Trânsito (BRASIL, 1997).</p><p>4 Legislação urbanística e transporte Decreto 4.711, de 29 de maio de 2003 dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT) (BRASIL, 1997). Decreto 6.488, de 19 de junho de 2008 - trata da margem de tole- rância de álcool no sangue e a equivalência entre os distintos testes de alcoolemia para efeitos de crime de trânsito (BRASIL, 1997). Decreto 6.489, de 19 de junho de 2008 - restringe a comercialização de bebidas alcoólicas em rodovias federais (BRASIL, 1997). Brasil conta ainda com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), criada pela Lei 10.233, de 5 de junho de 2001. Segundo o site da ANTT ([2019], documento on-line), ela consiste em uma autarquia de regime especial, que: Tem por finalidade regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de prestação de serviços e de exploração da infraestrutura de transportes, exercidas por terceiros, visando garantir a movimentação de pessoas e bens, harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias, permissionárias, autorizadas e arrendatárias, e de entidades delegadas, preservado o interesse público, arbitrar conflitos de interesses e impedir situações que configurem competição imperfeita ou infração contra a ordem econômica. Fique atento Existe ainda a Lei 13.640, de 26 de março de 2018, que ficou conhecida como "Lei do Essa lei regulamenta transporte remunerado privado individual de passageiros. Elaboração e aplicação da lei A Lei da Mobilidade Urbana apresenta três mecanismos fundamentais: os princípios, as diretrizes e os objetivos da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Esses mecanismos têm como meta facilitar a aplicabilidade nos casos concretos referentes ao assunto. Os princípios tratam de conceitos que visam a orientar a compreensão do texto da Lei e podem, ainda, servir como base para a elaboração de novas normas a respeito do assunto ou seja, leis, decretos ou outros atos administrativos.</p><p>Legislação urbanística e transporte 5 A seguir, são listados os princípios da Lei da Mobilidade Urbana (BRASIL, 2012): acessibilidade universal; desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconô- micas e ambientais; equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da política nacional de mobilidade urbana; segurança nos deslocamentos das pessoas; justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços; equidade no uso do espaço público de circulação, das vias e dos lo- gradouros; e eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana. Segunda a Lei da Mobilidade Urbana, as diretrizes "[...] são orientações sobre os caminhos a seguir para que sejam atingidos os objetivos desta Lei. As diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana destacam a necessidade de integração com as demais políticas urbanas e a priorização dos modos não motorizados e do transporte público coletivo" (BRASIL, 2012, documento on-line). Veja abaixo a lista de diretrizes: integração com a política de desenvolvimento urbano e respectivas políticas setoriais de habitação, saneamento básico, planejamento e gestão do uso do solo no âmbito dos entes federativos; prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motori- zados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado; integração entre os modos e serviços de transporte urbano; mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos desloca- mentos de pessoas e cargas na cidade; incentivo ao desenvolvimento e ao uso de energias renováveis e menos poluentes; priorização de projetos de transporte público coletivo estruturadores do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado;</p><p>6 Legislação urbanística e transporte integração entre as cidades gêmeas localizadas na faixa de fronteira com outros países sobre a linha divisória internacional. O último mecanismo apresentado pela Lei 12.587/2012 são os objetivos. Eles trazem uma visão de futuro para o país. A Lei estabelece que "A partir do comprometimento dos governos e sociedade para a implementação desta política será possível reduzir as desigualdades sociais e melhorar as condições urbanas de mobilidade e acessibilidade" (BRASIL, 2012, documento on-line). Assim, os objetivos da Lei da Mobilidade Urbana são (BRASIL, 2012): reduzir as desigualdades e promover a inclusão social; promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais; proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no que se refere à acessibilidade e à mobilidade; promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e cargas nas cidades; e consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da cons- trução contínua do aprimoramento da mobilidade urbana. Ao longo da Lei da Mobilidade Urbana, podemos ver que a norma tem como prioridade os modos não motorizados e o transporte coletivo. Ainda, ela aponta que os projetos e investimentos nos municípios devem se adequar aos princípios, às diretrizes e aos objetivos trazidos na lei expressa caso contrário, podem ser contestados judicialmente. Já o SNT consiste em um conjunto de órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios. Esse conjunto de órgãos dispõe sobre o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos. Além disso, trata de aspectos como: formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenha- ria e operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades (BRASIL, 1997). O SNT tem três objetivos básicos. O primeiro deles trata de estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, abordando a segurança, a fluidez, o conforto, a defesa ambiental e a educação para o trânsito. Já a segunda meta fixa a padronização de critérios técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito. Por fim, o terceiro objetivo estabelece a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos</p><p>Legislação urbanística e transporte 7 órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do sistema (BRASIL, 1997). SNT é composto pelos seguintes órgãos e entidades: Conselho Nacional de Trânsito (Contran), coordenador do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo; Conselhos Estaduais de Trânsito (Cetran) e Conselho de Trânsito do Distrito Federal (Contrandife), órgãos normativos, consultivos e coordenadores; órgãos e entidades executivos de trânsito da União (Departamento Nacional de Trânsito Denatran), dos estados (Departamento Estadual de Trânsito Detran), do Distrito Federal e dos municípios; órgãos e entidades executivos rodoviários da União (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT), dos estados (De- partamento de Estradas e Rodagem - DER), do Distrito Federal e dos municípios; Polícia Rodoviária Federal (PRF); polícias militares (PMs) dos estados e do Distrito Federal; Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (Jari). No Quadro 1 a seguir, esses órgãos estão divididos de acordo com suas esferas e competências. Quadro 1. Órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito Federal Estadual Municipal Normativos Contran Cetran Conselho Contrandife municipal Executivos Denatran Detran Departamento municipal Executivos DNIT/ANTT DER Prefeitura rodoviários municipal Fiscalizadores PRF PM Agente municipal de trânsito Recursais Jari Jari Jari Fonte: Adaptado de Brasil (1997).</p><p>8 Legislação urbanística e transporte Fique atento Cabe destacar as atividades dos principais órgãos do SNT: Contran estabelece as normas, cria resoluções, coordena SNT e estabelece as Câmaras Temáticas; Denatran é responsável pelo registro da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e pelo registro de veículos; Detran trata da formação dos condutores e da expedição da CNH e da Licença de Aprendizagem de Direção Veicular; a Jari julga os recursos de infrações. A legislação em outros países A seguir, são descritas as legislações de trânsito de três outros países, com o objetivo de analisar as diferenças e semelhanças com as legislações de transporte urbano brasileiras. Alemanha O Road Traffic Act é uma espécie de código de trânsito alemão, que contém inúmeras regras para o tráfego rodoviário, atendendo aos usuários do trânsito, como condutores, pedestres e ciclistas, conforme leciona Neubauer (2019). As regras de trânsito, na Alemanha, são severas e complexas, mas muito O processo de formação de motoristas é mais rigoroso do que no Brasil. Na Alemanha, o motorista não pode ultrapassar oito pontos na habilitação (que é chamada de Führeschein). Ao ultrapassar esse limite, é necessário passar por um curso de reciclagem, assim como ocorre no Brasil. Porém, na Alemanha, quebrar as regras não é bem visto e não se trata de um fato comum. Assim como em outros países europeus, a Alemanha tem um limite de velocidade de 50 km/h em áreas construídas e 100 km/h fora de áreas cons- truídas. Não existe um limite de velocidade nas autoestradas (chamadas de autobahn, conforme mostra a Figura 1); nelas, os motoristas contam apenas com uma velocidade recomendada de 130 km/h. Os motoristas dirigem de acordo com as condições meteorológicas; em situações de gelo e neve, por exemplo, diminuem a velocidade.</p><p>Legislação urbanística e transporte 9 Figura 1. Autobahn na Alemanha. Fonte: Eight.. (2016, documento on-line). Desde que você não fique mais de um ano na Alemanha, é possível obter uma permissão especial para dirigir no país. Para obter uma carteira perma- nente, o processo depende do país de origem que emitiu sua carteira original. Assim, é necessário consultar os regulamentos de acordo com o seu país. Portugal Em Portugal, utilizam-se rodovias de quatro pistas, conhecidas como auto- estradas. Existem, ainda, as rodovias de duas pistas, que conectam o interior do país. As estradas são bem sinalizadas e as vias apresentam bom estado de conservação. As leis de trânsito portuguesas são bem semelhantes às do Brasil. Veja a seguir os limites de velocidade no país: zonas urbanas: 50 km/h; estradas nacionais: 70 km/h; vias reservadas: 100 km/h; autoestradas: 120 km/h. Diferentemente do Brasil, em Portugal, o seguro do automóvel é obrigatório. O proprietário do veículo deve contratar uma empresa privada; depois de fazer</p><p>10 Legislação urbanística e transporte o pagamento, a companhia de seguros envia um adesivo, que deve ser fixado no vidro dianteiro do carro. Em situações de acidente, é obrigatório que o motorista coloque um colete reflexivo. Todo veículo deve ter esse colete em um lugar acessível. Além disso, existe a Declaração Amigável de Acidente Automóvel: ela representa a participação no acidente e é composta por dois exemplares. Cada condutor deve ficar com um exemplar e entregá-lo para suas seguradoras. Índia A Índia é conhecida pelo caos que enfrenta na mobilidade urbana (Figura 2). Existe uma grande deficiência na infraestrutura das vias e falta planejamento de trânsito. As estradas indianas, em geral, são bem estreitas, com diversos buracos e pouca sinalização. Devido à pavimentação precária, a demarcação das vias e calçadas praticamente não existe. Animais e pedestres disputam um lugar na rua com os ônibus, os carros e as bicicletas. Os limites de velocidade na Índia variam de acordo com o veículo e a região do país. As motocicletas podem trafegar até a velocidade de 50 km/h nas estradas. Já os caminhões e ônibus podem transitar com o limite de 65 km/h. No estado de Maharashtra, os carros podem dirigir com o limite de 65 km/h, enquanto em Uttar Pradesh não existe um limite estipulado. país conta com projetos para aumentar o limite de velocidade nacional para 100 km/h para a maioria dos veículos. Para dirigir na você pode ter a habilitação local ou, ainda, a habi- litação internacional. Tendo a habilitação internacional emitida em seu país, não se encontra grandes dificuldades para obter a habilitação local da Índia. Já na questão de multas, se o motorista estiver dirigindo sob influência de álcool ou drogas, detectada por meio do bafômetro, será penalizado com até seis meses de prisão ou uma multa, ou ambos.</p><p>Legislação urbanística e transporte 11 Figura 2. Calcutá, Fonte: ([2014], documento on-line). Na Índia, existem ainda os tuk tuks (Figura 3), espécies de triciclos mo- torizados com cabine. Trata-se de um transporte muito comum no país, que causa bastante tumulto no trânsito, especialmente em função de sua buzina. Figura 3. Tuk tuks na Fonte: Agra.. (2019, documento on-line).</p><p>12 Legislação urbanística e transporte Referências AGRA fort rouge tuk tuk - Voyage Virtuel, 2019. Disponível em: https://www.voya- gevirtuel.com/inde/rajasthan/agra-fort-rouge-tuk-tuk-162.php. Acesso em: 16 set. 2019. ANTT. Institucional. [2019]. Disponível em: http://www.antt.gov.br/institucional/index html. Acesso em: 16 set. 2019. BRASIL. Lei 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana; revoga dispositivos dos Decretos-Leis no. 3.326, de 3 de junho de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1° de maio de 1943, e das Leis nos. 5.917, de 10 de setembro de 1973, e 6.261, de 14 de novembro de 1975; e dá outras providên- cias. Diário Oficial da União, 4 jan. 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12587.htm. Acesso em: 16 set. 2019. BRASIL. Lei 9.503, de 23 de setembro de Institui Código de Trânsito Brasileiro. Diário Oficial da União, 24 set. 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ LEIS/L9503.htm. Acesso em: 16 set. 2019. EIGHT things you never knew about the German Autobahn. The Local Germany, 2016. Disponível Acesso em: 16 set. 2019. WHERE on the world is Kolkata? Wonderpolis, [2014]. Disponível em: https://www. wonderopolis.org/wonder/where-in-the-world-is-kolkata.Acesso em: 16 set. 2019.</p><p>Encerra aqui 0 trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra.</p><p>Conteúdo: sa SOLUÇÕES GaH INTEGRADAS</p>