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<p>ROTEIRO 1 – MÓDULO 3 – HISTOLOGIA</p><p>1. Descreva o tipo de epitélio que reveste a cavidade oral e a língua?</p><p>A cavidade oral é revestida pela mucosa oral, dividida em mucosa mastigatória (epitélio estratificado pavimentoso</p><p>queratinizado ou paraqueratinizado (queratinização não é completa; há presença de núcleo)), mucosa de revestimento</p><p>(epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado) e mucosa especializada (composta por papilas).</p><p>A superfície dorsal da língua é composta por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado, apoiado sobre uma lâmina</p><p>própria vascularizada, constituída de tecido conjuntivo denso.</p><p>Gengiva: presença de queratina.</p><p>2. O que são as papilas linguais? Caracterize-as morfológica e funcionalmente.</p><p>Papilas linguais são irregularidades e elevações da mucosa que cobrem a superfície dorsal da língua na porção anterior ao</p><p>sulco terminal. As papilas linguais + os botões gustativos constituem a mucosa especializada. Há quatro tipos de papilas:</p><p>Papilas filiformes: projeções cônicas e alongadas de tecido conjuntivo, que são</p><p>recobertas por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. Esse epitélio é</p><p>desprovido de botões gustativos. Observação: lembrar da língua de gato.</p><p>Papilas fungiformes: projeções em forma de cogumelo, na superfície dorsal da</p><p>língua. Projetam-se acima das filiformes, entre as quais estão dispersas. São</p><p>visíveis como pequenos pontos avermelhados. Os botões gustativos são</p><p>encontrados no epitélio estratificado pavimentoso da superfície dorsal da papila.</p><p>Papilas foliadas: cristas baixas paralelas, intercaladas por fendas mucosas</p><p>profundas, que estão alinhadas em ângulos retos ao eixo longo da língua. Em</p><p>idosos, podem não ser identificadas; em jovens, são facilmente encontradas na</p><p>superfície lateral posterior da língua e contêm numerosos botões gustativos.</p><p>Papilas circunvaladas: são estruturas grandes em formato de cúpula encontradas</p><p>na mucosa, anterior ao sulco terminal da língua. Cada papila é circundada por uma</p><p>invaginação semelhante a uma vala revestida por epitélio estratificado</p><p>pavimentoso, com numerosos botões gustativos. Os ductos das glândulas</p><p>salivares linguais (de von Ebner) liberam suas secreções serosas na base das valas.</p><p>3. Descreva as maiores glândulas salivares segundo a sua morfologia e a secreção que realizam.</p><p>São pares, com ductos longos que desembocam na cavidade oral. São circundadas por uma cápsula de tecido conjuntivo</p><p>denso, a partir do qual septos dividem as porções secretoras da glândula em lobos e lóbulos. Os septos contêm os maiores</p><p>vasos sanguíneos e ductos excretores. O tecido conjuntivo que circunda os ácinos é povoado por linfócitos e plasmócitos.</p><p>Glândula parótida: é serosa em humanos. Os ductos intralobulares são proeminentes, denominados Ducto Stenon.</p><p>Glândula submandibular: é mista. O arranjo dos ductos é similar ao da parótida, mas com mais ductos estriados e menos</p><p>ductos intercalares. O ducto excretor é chamado de Warthon.</p><p>Glândula sublingual: a maioria dos ácinos secreta muco. Há ausência de estriações nas células colunares de revestimento</p><p>dos ductos intralobulares que reabsorvem sódio da saliva.</p><p>4. Diferenças histológicas entre os sistemas de ductos (intercalares, estriados e excretores).</p><p>Ducto intercalar:</p><p>• Parte do ácino;</p><p>• Depende da natureza da secreção acinosa para o grau de desenvolvimento;</p><p>• Localizados entre um ácino secretor e um ducto maior;</p><p>• São revestidos por células epiteliais cúbicas baixas;</p><p>• Atividade de anidrase carbônica;</p><p>• Nas glândulas secretoras serosas e nas glândulas mistas, secretam HCO3 – no produto acinoso;</p><p>• Nas glândulas secretoras serosas e nas glândulas mistas absorvem Cl – a partir do produto acinoso;</p><p>• São mais proeminentes nas glândulas salivares que produzem uma secreção serosa aquosa;</p><p>• Nas glândulas salivares secretoras de muco, quando presentes, são curtos e difíceis de serem identificados.</p><p>Ducto estriado:</p><p>• Revestidos por epitélio simples cúbico, que geralmente se torna colunar quando se aproxima do ducto excretor;</p><p>• Depende da natureza da secreção acinosa para o grau de desenvolvimento;</p><p>• Presença de “estriações”, invaginações da membrana plasmática basal das células colunares que formam o ducto;</p><p>• Mitocôndrias alongadas e de orientação longitudinal estão envolvidas por invaginações da membrana;</p><p>• Invaginações + mitocôndrias constituem uma especialização morfológica para reabsorção de líquido e eletrólitos;</p><p>• As células dos ductos estriados apresentam numerosas pregas basolaterais, que são interdigitadas com as das</p><p>células adjacentes;</p><p>• O núcleo ocupa uma localização central (e não basal) na célula;</p><p>• Constituem locais de:</p><p>➢ Reabsorção de Na+ a partir da secreção primária</p><p>➢ Secreção de K+ e HCO3;</p><p>• Mais Na+ é reabsorvido em comparação à secreção de K+, de modo que a secreção se torna hipotônica;</p><p>• Quando a secreção é rápida, mais Na+ e menos K+ aparecem na saliva final, visto que a reabsorção e os sistemas</p><p>de secreção secundária não podem acompanhar a taxa de secreção primária. Em consequência, a saliva pode se</p><p>tornar isotônica a hipertônica;</p><p>• O diâmetro dos ductos ultrapassa o do ácino secretor;</p><p>• Localizados no parênquima das glândulas (são ductos intralobulares), mas podem ser circundados por pequenas</p><p>quantidades de tecido conjuntivo, com vasos sanguíneos e nervos que seguem um percurso paralelo com o ducto.</p><p>Ductos excretores: são os ductos maiores que desembocam na cavidade oral.</p><p>5. Descreva a estrutura histológica do palato duro e mole.</p><p>Palato mole: a mucosa do palato mole é revestida por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. Há projeções</p><p>de curtas papilas conjuntivas que se projetam para o epitélio. A lâmina própria é altamente vascularizada e apresenta</p><p>células do sistema imune. Na região de submucosa há fibras musculares estriadas esqueléticas. A submucosa do palato</p><p>mole é uma região vascularizada com a presença de nódulos linfáticos, glândulas salivares menores e vasos sanguíneos.</p><p>Palato duro: composto pela mucosa mastigatória, sendo revestida por epitélio estratificado pavimentoso</p><p>ortoqueratinizado (queratinização completa). Há em sua superfície várias elevações transversais, chamadas de rugas</p><p>palatinas. Na região entre o epitélio e o conjuntivo existem profundas interdigitações.</p><p>6. Compare a histologia do esôfago e estômago.</p><p>Esôfago:</p><p>Mucosa</p><p>• Tecido epitelial estratificado não queratinizado.</p><p>• Lâmina própria com glândulas cardioesofagicas (no início e no final) que produzem muco protetor.</p><p>• Muscular da mucosa somente com músculo liso longitudinal.</p><p>Submucosa</p><p>• Tecido conjuntivo frouxo + plexo nervoso submucoso (de Meissner) + tecido linfoide + glândulas esofagianas</p><p>(mucosas).</p><p>Muscular</p><p>• Circular interna + longitudinal externa + plexo nervoso mioentérico.</p><p>• 1/3 superior – musculo estriado esquelético.</p><p>• 1/3 médio – musculo estriado esquelético + musculo liso.</p><p>• 1/3 inferior – musculo liso.</p><p>• Adventícia (parte torácica) / Serosa (parte abdominal).</p><p>Estômago</p><p>Mucosa</p><p>• Epitélio cilíndrico simples + lâmina própria + camada muscular.</p><p>• O epitélio se invagina formando criptas ou fossetas e glândulas gástricas.</p><p>• As glândulas são divididas em istmo, colo e base.</p><p>Células epiteliais</p><p>1. Células mucosas de revestimento: são cilíndricas. Produzem muco protetor (muco visível);</p><p>2. Células tronco: são indiferenciadas, sendo responsáveis pela renovação do epitélio;</p><p>3. Células mucosas do colo: são cilíndricas. Produzem o muco solúvel;</p><p>4. Células parietais ou oxinticas: são piramidais. Produzem H+, Cl- e fator intrínseco (se liga vitamina B12 – no</p><p>intestino existem receptores que se ligam a este complexo e absorvem a vitamina). Cria um ambiente ácido</p><p>que ativa a pepsina. Possui canalículos citoplasmáticos por onde os íons passam e muitas mitocôndrias. O</p><p>HCL é formado fora da célula.</p><p>5. Células principais ou zimogênicas: são cilíndricas.</p><p>Produz as enzimas pepsinogênio e lipaze gástrica</p><p>6. Células enteroendócrinas: são cilíndricas. Produzem gastrina (estimula produção de HCL), grelina (estimula</p><p>apetite), bombesina (atua na musculatura estimulando o esvaziamento gástrico)</p><p>• Região da cárdia: glândulas tubulares simples ou ramificadas podendo enovelar. Possui principalmente</p><p>células mucosas do colo, de revestimento, células tronco e poucas células parietais.</p><p>• Região do fundo/corpo: as criptas são curtas e as glândulas são longas. As glândulas são tubulares. Possui</p><p>todas as 6 células epiteliais citadas acima, principalmente células principais e parietais.</p><p>• Região pilórica: criptas longas e glândulas curtas. As glândulas são tubulosas simples ou ramificadas. Possui</p><p>principalmente células mucosas do colo, de revestimento, enteroendócrinas e células parietais.</p><p>Submucosa</p><p>Tecido conjuntivo frouxo e tecido conjuntivo denso não modelado + plexo nervoso submucoso (de Meissner) +</p><p>tecido linfoide.</p><p>Muscular</p><p>3 camadas musculares (obliqua interna, circular média, longitudinal externa) + plexo nervoso mioentérico.</p><p>Serosa</p><p>Tecido conjuntivo frouxo + mesotélio.</p><p>7. O que são fossetas gástricas e qual é o tipo de célula que as constituem? Qual é a importância da sua secreção?</p><p>Fossetas gástricas são depressões do epitélio de revestimento da mucosa, localizadas na parede</p><p>estomacal. São revestidas por epitélio cilíndrico simples, constituído por células mucosas.</p><p>A parede do estômago é revestida por uma camada de células recoberta por um muco protetor, que tem como função</p><p>evitar que o ácido corroa o tecido estomacal.</p><p>8. Justifique a presença de glândulas mucosas no esôfago e no duodeno.</p><p>A presença de glândulas mucosas no esôfago é para secretar muco para facilitar a passagem dos alimentos. No duodeno,</p><p>essas glândulas secretam mucina para neutralizar a acidez do quimo.</p><p>As glândulas mucosas no esôfago secretam o muco para permitir um maior deslize dos alimentos que se deslocarão para</p><p>o estômago, facilitando, assim, a passagem desses e aumentando a velocidade desse deslocamento.</p><p>No intestino delgado, mais especificamente no duodeno, as glândulas mucosas secretam mucina, uma substância que</p><p>consegue neutralizar o PH ácido do quimo. Além disso, essas glândulas também secretam muco, que protegem a mucosa</p><p>gástrica desse ácido, evitando ulcerações.</p><p>9. Descreva histologicamente o duodeno, o jejuno e o íleo.</p><p>Duodeno:</p><p>• Se diferencia dos jejuno e do íleo pela presença, na camada submucosa, de glândulas secretoras de muco,</p><p>denominadas duodenais ou de Brunner. Além dele, só o esôfago possui glândulas nessa camada.</p><p>• Possui as células regenerativas (fonte) e enteroendócrinas.</p><p>• Possui uma túnica muscular subdividida em 2 camadas + uma serosa/adventícia.</p><p>• Composto por uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, células com origem linfoide, vasos e glândulas</p><p>tubulares intestinais de Lieberkuhn.</p><p>• Possui a muscular da mucosa bem evidente.</p><p>Jejuno:</p><p>• A mucosa é de epitélio colunar simples, com vilosidades longas e chatas, na superfície luminal. Ela contém</p><p>enterócitos e células caliciformes. Achados característicos são as criptas de Lieberkühn e vilosidades digitiformes</p><p>que se projetam no lúmen intestinal. Células de Paneth são encontradas na profundidade das criptas.</p><p>• A camada epitelial é seguida por uma camada de tecido conjuntivo (lâmina própria) e uma camada muscular</p><p>(lâmina muscular da mucosa).</p><p>• A submucosa consiste em tecido conectivo frouxo (laxo) com vasos sanguíneos, linfonodos (gânglios linfáticos) e</p><p>o plexo de Meissner.</p><p>• A muscular possui uma camada interna circular e uma externa longitudinal de musculatura lisa entre as quais</p><p>encontra-se o plexo de Auerbach.</p><p>• Todo o jejuno é coberto por serosa exteriormente, que consiste em epitélio pavimentoso simples e uma camada</p><p>de tecido conectivo subjacente (lâmina própria serosa).</p><p>• Se diferencia do restante do intestino delgado pela ausência das glândulas de Brünner (duodeno) e placas de</p><p>Peyer (íleo), mas estão presentes folículos linfoides isolados.</p><p>Íleo:</p><p>• A mucosa é de epitélio colunar simples, com enterócitos e células caliciformes. Subjacente, há a camada de tecido</p><p>conjuntivo e a camada muscular. As pregas circulares são planas e as vilosidades curtas.</p><p>• A submucosa contém vasos sanguíneos, linfonodos (gânglios linfáticos) e o plexo de Meissner.</p><p>• A muscular consiste em uma camada circular interna e uma camada longitudinal externa.</p><p>• O íleo é inteiramente coberto por serosa externamente. Ela é constituída por epitélio escamoso (pavimentoso)</p><p>simples e por uma camada de tecido conectivo (conjuntivo) subjacente (lâmina própria da serosa).</p><p>• Possui Placas de Peyer (aglomerados de nódulos linfáticos), situadas na mucosa, importante parte do tecido</p><p>linfático associado ao intestino. Uma placa possui cerca de 2 a 5 centímetros de extensão e consiste em cerca de</p><p>300 folículos linfoides agregados e tecido parafolicular linfoide. O abaulamento em forma de domo sobre cada</p><p>folículo é chamado de domo folicular. Células M (micropregas) são encontradas no epitélio do domo, que são</p><p>contadas dentre as células epiteliais associadas aos folículos. Sua função é capturar antígenos do lúmen intestinal</p><p>e transportá-los às células apresentadoras de antígenos (APC).</p><p>10. Quais são os 05 tipos de células encontradas na mucosa intestinal? Descreva cada uma delas.</p><p>Células-tronco: encontradas em pequena quantidade na região do istmo e do colo; são colunares baixas, com núcleos</p><p>ovais próximos da base das células; apresentam uma elevada taxa de mitoses. Algumas células já comprometidas com a</p><p>linhagem de células superficiais migram nessa direção (incluindo a fosseta) para repor as células mucosas, que se renovam</p><p>a cada 4 a 7 dias. Outras células-filhas migram mais profundamente nas glândulas e se diferenciam em células mucosas</p><p>do colo ou parietais, zimogênicas ou enteroendócrinas. Essas células são repostas muito mais lentamente que as células</p><p>mucosas superficiais.</p><p>Células mucosas do colo: essas células são observadas agrupadas ou isoladamente entre as células parietais no colo das</p><p>glândulas gástricas. Elas têm formato irregular, com os núcleos na base das células e os grânulos de secreção próximos da</p><p>superfície apical. O tipo de mucina secretada é diferente daquela proveniente das células epiteliais mucosas da superfície</p><p>e tem propriedades antibióticas.</p><p>Células parietais (oxínticas): células parietais são observadas principalmente no istmo e no colo das glândulas gástricas e</p><p>são mais escassas na base. São células arredondadas ou piramidais, com um núcleo esférico que ocupa posição central e</p><p>citoplasma intensamente eosinofílico. As características mais marcantes observáveis ao microscópio eletrônico em células</p><p>que estão secretando ativamente são a abundância de mitocôndrias (eosinofílicas) e a invaginação circular profunda da</p><p>membrana plasmática apical, formando um canalículo intracelular. Na célula em repouso, muitas estruturas</p><p>tubulovesiculares podem ser observadas na região apical logo abaixo da membrana plasmática. Nesta fase a célula</p><p>contém poucos microvilos. Quando estimulada a produzir H+ e Cl–, as estruturas tubulovesiculares se fundem com a</p><p>membrana celular para formar o canalículo e mais microvilos, provendo assim um aumento generoso na superfície da</p><p>membrana celular. A atividade secretora de células parietais é estimulada por vários mecanismos, como o estímulo</p><p>parassimpático (terminações nervosas colinérgicas), histamina e um polipeptídio denominado gastrina. Gastrina e</p><p>histamina são potentes estimulantes da produção de ácido clorídrico, sendo ambos secretados pela mucosa gástrica. A</p><p>gastrina também apresenta um efeito trófico na mucosa gástrica, estimulando o seu crescimento.</p><p>Células zimogênicas (principais): predominam na região basal das glândulas gástricas e apresentam todas as</p><p>características de células que sintetizam</p><p>e exportam proteínas. Sua basofilia deve-se ao retículo endoplasmático granuloso</p><p>abundante. Os grânulos em seu citoplasma contêm uma proenzima, o pepsinogênio. O pepsinogênio é rapidamente</p><p>convertido na enzima proteolítica pepsina após ser secretado no ambiente ácido do estômago. Há sete pepsinas</p><p>diferentes no suco gástrico humano, e todas ativas em pH menor que 5. Em humanos, as células zimogênicas também</p><p>produzem a enzima lipase.</p><p>Células enteroendócrinas: são encontradas principalmente próximas da base das glândulas gástricas. Diversos hormônios</p><p>são secretados ao longo do sistema digestório. Na região do corpo do estômago, a 5-hidroxitriptamina (serotonina) e a</p><p>ghrelina são os principais produtos de secreção. No antro, a gastrina (células G) constitui o principal hormônio secretado</p><p>e é essencial para diversas funções gástricas.</p><p>11. Descreva histologicamente o intestino grosso.</p><p>A superfície da mucosa voltada para o lúmen é lisa, ao contrário da mucosa</p><p>do intestino delgado que exibe projeções denominadas vilosidades</p><p>intestinais. A lâmina própria da mucosa possui grande quantidade de</p><p>glândulas tubulosas simples, chamadas de glândulas intestinais ou glândulas</p><p>de Lieberkühn, que se estendem da superfície da mucosa até a superfície da</p><p>camada muscular da mucosa. Essas glândulas são revestidas por um epitélio</p><p>simples colunar, que possui uma proporção grande de células caliciformes</p><p>se comparado com o intestino delgado.</p><p>Com um epitélio contínuo ao das paredes das glândulas intestinais, a</p><p>mucosa do intestino grosso é revestida por um epitélio simples colunar,</p><p>semelhante ao estômago e ao intestino delgado.</p><p>Na camada submucosa, encontra-se um tecido linfoide representado por acúmulo de células, principalmente linfócitos,</p><p>que, no tubo digestivo, constituem o tecido linfoide associado ao tubo digestivo (GALT), relacionado à população</p><p>bacteriana abundante no intestino grosso.</p><p>A camada muscular é constituída pelas camadas circular e longitudinal. As fibras da camada longitudinal externa se unem</p><p>para formar três bandas longitudinais espessas, denominadas tênias do colo. A contração das tênias e da camada de</p><p>músculo liso circular interna produz saculações periódicas denominadas haustrações. Nas porções livres do colo, a camada</p><p>serosa é caracterizada por protuberâncias pequenas pedunculadas formadas por tecido adiposo, os apêndices epiplóicos.</p><p>12. Descreva histologicamente o ceco e o apêndice vermiforme.</p><p>Ceco:</p><p>• Mucosa: epitélio simples colunar com criptas, contendo células caliciformes e células endócrinas;</p><p>• Submucosa: com vasos sanguíneos e linfonodos (gânglios linfáticos);</p><p>• Muscular: musculatura circular interna fortemente pronunciada, musculatura longitudinal externa quase restrita às</p><p>tênias;</p><p>• Serosa/Adventícia.</p><p>Apêndice Vermiforme:</p><p>• Curto e delgado prolongamento do ceco;</p><p>• Mucosa: epitélio simples colunar + lâmina própria;</p><p>• A característica relevante de sua parede é um acúmulo de folículos linfoides que fazem parte do tecido linfoide</p><p>associado às mucosas (MALT ou GALT);</p><p>• Presença de células absortivas e grande quantidade de células caliciformes;</p><p>• Poucas glândulas de Lieberkuhn;</p><p>• Muscular da mucosa (3): músculo liso;</p><p>• Submucosa (4): presença de nódulos linfáticos;</p><p>• Muscular (5): musculo liso; camada circular interna (5) e camada longitudinal externa (6);</p><p>• Serosa (7): mesotélio; camada submesotelial (*).</p><p>13. Descreva histologicamente o reto e canal anal.</p><p>A mucosa do reto possui epitélio intestinal com enterócitos colunares simples e células caliciformes, com a presença de</p><p>glândulas tubulosas simples – glândulas intestinais ou de Lieberkühn. Na zona de transição anal, o epitélio colunar se</p><p>achata e se torna epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Na mucosa anal há diversas glândulas, como as</p><p>secretoras de lipídios.</p><p>A camada epitelial é seguida por uma camada de tecido conjuntivo com sangue e vasos linfáticos e uma camada muscular.</p><p>A submucosa contém tecido conectivo frouxo (conjuntivo laxo) com vasos sanguíneos, folículos linfoides e o plexo de</p><p>Meissner. Ela possui uma densa rede de veias (plexo venoso retal) e é espessada nas dobras transversais.</p><p>A muscular possui a musculatura circular interna e longitudinal externa entre as quais encontra-se o plexo de Auerbach. A</p><p>musculatura anular continua até o músculo esfíncter anal externo dentro do sistema esfinctérico enquanto a musculatura</p><p>longitudinal continua como o músculo corrugador da pele anal, inserindo-se na pele ao redor do ânus.</p><p>Zona de transição reto anal (imagens e seta).</p>

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