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<p>Elaborar o trabalho abaixo</p><p>Conforme a área de concentração escolhida, iremos abordar a importância da Tecnologia na Educação Musical.</p><p>As tecnologias digitais são estudadas como meio para criação, ensino e aprendizagem, facilitando atividades tradicionalmente conhecidas e gerando inovações. São propostas tarefas com softwares encontrados gratuitamente na Internet, viabilizando situações em diferentes cenários educacionais. Questionamentos sobre os desafios do século XXI são colocados, buscando respostas para o educador musical que, na exploração das novas possibilidades tecnológicas, observa vantagens e perigos em sua jornada. Servindo como introdução às tecnologias musicais, este trabalho oferece exemplos práticos de como elas podem ser integradas na educação musical.</p><p>O objetivo do estudo é analisar o impacto das tecnologias digitais na motivação de estudantes chineses e no desenvolvimento de suas competências profissionais no estudo da música. Os resultados mostram que a maioria dos respondentes confirma a utilização de métodos tradicionais de educação musical em suas instituições de ensino. Os resultados da experiência mostraram a necessidade de desenvolver um programa de formação que envolva as tecnologias digitais de forma a aumentar a motivação para a formação musical e o desenvolvimento de competências profissionais. O valor prático dos resultados é explicado pela necessidade de implantação de um programa de treinamento envolvendo o uso de tecnologias digitais na educação musical.</p><p>O objetivo do estudo é analisar o impacto das tecnologias digitais na motivação de estudantes chineses e no desenvolvimento de suas competências profissionais no estudo da música. Os resultados mostram que a maioria dos respondentes confirma a utilização de métodos tradicionais de educação musical em suas instituições de ensino. Os resultados da experiência mostraram a necessidade de desenvolver um programa de formação que envolva as tecnologias digitais de forma a aumentar a motivação para a formação musical e o desenvolvimento de competências profissionais. O valor prático dos resultados é explicado pela necessidade de implantação de um programa de treinamento envolvendo o uso de tecnologias digitais na educação musical.</p><p>No mundo atual, a procura de novas ferramentas e elementos educativos que possibilitem uma efetiva democratização do conhecimento e da informação, especialmente ligados à aprendizagem da Educação Musical, constituiu a preocupação central desta investigação. As Tecnologias de Informação e Comunicação têm manifestado um papel crucial e incontornável no contexto educativo atual, e nesse sentido a idealização deste trabalho tem por objetivo estudar as potencialidades das TIC no processo ensino-aprendizagem, bem como o seu contributo educativo, criativo e inovador no ensino da Educação Musical.</p><p>O ensino da música no cotidiano e o uso das tecnologias digitais são temas recorrentes em diversas pesquisas desenvolvidas no âmbito da educação musical escolar. Além disso, apresentam-se condicionantes, entre os quais destaca-se a ausência de recursos físicos e materiais. Neste contexto observa-se uma lacuna no que tange aos possíveis encaminhamentos metodológicos para o ensino da música, que contemplem práticas do cotidiano e tecnologias digitais. Assim, apresenta-se como objetivo geral deste trabalho construir e analisar uma proposta de ensino da música para as escolas públicas baseada no conceito de experiência de John Dewey e William Kilpatrick e da utilização de aplicativos portáteis para dispositivos móveis. Seus objetivos específicos são: investigar tecnologias digitais para dispositivos móveis voltadas para educação musical, comparando suas respectivas funcionalidades. Verificar modos, processos e repertórios das escutas musicais dos alunos das escolas indicadas. Implementar e avaliar metodologias baseadas nos conceitos de experiência de Dewey e Kilpatrick. Compreender os desafios encontrados para a prática docente em música nos anos finais do ensino fundamental, assim como investigar a percepção dos professores em relação ao repertório cotidiano dos alunos.</p><p>A pesquisa encontra-se estruturada em seis etapas em que estão sendo utilizados os procedimentos metodológicos da Pesquisa-ação. Entre os principais resultados parciais encontrados, destacam-se: o potencial da contínua e progressiva experiência educativa para a aprendizagem significativa em música, a empatia dos alunos diante da utilização de aplicativos portáteis para dispositivos móveis, além de seu potencial de resposta à ausência ao condicionante manifesto pela escassez de recursos materiais para o ensino da música nas escolas públicas. Salienta-se ainda que a utilização do repertório cotidiano dos alunos pode contribuir para um ambiente democrático e motivador. Espera-se, portanto, que os aplicativos portáteis para dispositivos móveis, utilizados em contínuas experiências educativas, progressivas e democráticas, possam favorecer para a prática da educação musical escolar.</p><p>*** Atualmente as tecnologias digitais são ubíquas em nossa sociedade. As possibilidades viabilizadas por tais tecnologias, seja para comunicação, socialização, informação ou entretenimento, certamente causam um grande impacto em nosso cotidiano. Sendo assim, a área da educação não deixa de ser afetada por estas tecnologias, principalmente por meio da demanda de inclusão da tecnologia digital na educação básica por parte da Base Nacional Comum Curricular que inclui as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) como conteúdo transversal, pertencente a todas as áreas do conhecimento. Com isto em mente, decidimos entrevistar professores da área de Música, a qual também recentemente foi adicionada como área obrigatória pela BNCC, e investigar a perspectiva destes professores a respeito da aplicabilidade das tecnologias digitais no ensino de música na educação básica. Para obter esta compreensão, decidimos fazer entrevistas semi-estruturadas e realizar análise de dados baseada na Análise Textual Discursiva proposta por Roque Moraes e Maria do Carmo Galiazzi. Observamos como resultado que os professores entrevistados estão alinhados com aquilo previsto pela BNCC no quesito de aplicação de TDICs na educação, buscando utilizar tecnologias digitais como mediadoras do ensino de música de maneira fluente e espontânea, o que nos levou a intitular estes professores como ?professores digitalizados?, ou seja, estes professores demonstram aptidão para utilizar tecnologias digitais e empregam estas tecnologias na educação [resumo fornecido pelo autor].</p><p>Com a popularização dos computadores e a disseminação da internet, surgem novas tecnologias capazes de auxiliar o processo de ensino-aprendizagem musical. Essas tecnologias estão presentes hoje através de ferramentas como editores de partituras, editores de áudio e vídeo, seqüenciadores MIDI, programas de treinamento auditivo e também através de novos instrumentos como teclados eletrônicos e sintetizadores. Todos esses elementos são influenciados pela sua forma de aplicação, onde a tecnologia pode ser utilizada para aprender conteúdos musicais ou pode ser utilizada para produzir novos objetos multimídia que serão utilizados posteriormente no processo de construção do conhecimento musical. Além disso, os fundamentos teóricos da educação, bem como as abordagens pedagógicas, são importantes para compor critérios de avaliação, tanto para a escolha de uma determinada tecnologia, quanto para sua própria criação. A tecnologia oferece recursos e descortina possibilidades para que se possa atingir objetivos específicos, sendo assim um fator complementar no ensino de música, capaz de gerar motivação, surpreender e superar barreiras. Palavras-chave: tecnologias musicais, educação musical, educação a distância 1. Introdução Este texto aborda uso de tecnologias no ensino-aprendizagem de música.</p><p>O tema é vasto e alcança vários campos profissionais, educacionais e sociais. Contudo, aqui, se refere apenas as possibilidades de utilização escolares e acadêmicas; portanto, o assunto será discutido sob a ótica de sua aplicação na Educação Musical. Diante deste contexto, também</p><p>CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação ____________________________________________________________________________________________________ V. 7 Nº 2, outubro, 2009_________________________________________________________________ serão desenhados critérios de descrição e de análise apropriados a ele, que necessariamente inclui professor, aluno, fundamentos pedagógicos, materiais didáticos, ambientes de ensino-aprendizagem e até mesmo legislação. Todos estes aspectos estão reunidos em torno de um objetivo comum, que é a aquisição do conhecimento, no caso, musical. Contextualização Segundo o Novo Dicionário Aurélio, Tecnologia é o "conjunto de conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade". Esta definição implica a integração de conhecimentos, técnicas, métodos, materiais, ferramentas, e processos utilizados para gerar inovações e solucionar problemas. O objetivo de todo emprego de tecnologias é ampliar as capacidades humanas, tornando a civilização mais potente ao enfrentar tudo o que a ameaça e desafia. Infere-se daí, então, que as tecnologias antigas tenham transformado recursos naturais nas primeiras ferramentas, facilitando ao homem primitivo vencer seus obstáculos e realizar suas tarefas. Paulo Zuben (2004, p. 7) se refere à tecnologia como o "conjunto de técnicas que envolvem conhecimentos modernos e complexos", o que, naturalmente, pode ser localizado em qualquer época. Sendo assim, tecnologia acaba sendo todo o uso do conjunto de conhecimentos disponíveis e conquistados por cada sociedade, em favor da obtenção de um resultado pretendido por ela. Neste sentido, pode-se falar em "tecnologia musical" desde a construção dos primeiros instrumentos para fazer música, já listados no Salmo 150 da Bíblia Sagrada</p><p>Atualmente, ao falarmos em tecnologia musical, implica-se pensar em computadores, mídias digitais, instrumentos eletrônicos e modernos recursos de comunicação como a Internet. Implica, acima de tudo, interatividade, incluindo nisso rapidez e precisão de dados compartilhados Inicialmente e até a década de 1980, os computadores eram máquinas gigantes, que tinham a finalidade de automatizar tarefas repetitivas com o mínimo de interações com o usuário. Com o avanço tecnológico e a evolução das telecomunicações, máquinas cada vez menores e mais eficientes passaram a trocar dados, mesmo se localizadas em lugares distintos. Isso implica afirmar que elas deixaram de simplesmente automatizar tarefas e passaram a lidar com Informação, que é um patrimônio de muito valor. Volume e qualidade de informaçõesestão diretamente vinculados à Educação, e daí sua transferência quase imediata ao mundo das idéias pedagógicas. Além disso, diferentes formas de iteração do usuário com a máquina tornou-se possível através de equipamentos como o mouse, teclado (inclusive teclado musical), monitor, caixas de som, etc. Com a comunicação através da internet, a quantidade de informação disponível cresceu rapidamente, e comunidades começaram a se agrupar e a transformar a informação em conhecimento. Sua transferência efetiva para a escola, contudo, é um processo que ainda hoje está lento, pois depende de recursos financeiros para a implantação de redes e aquisição de equipamentos, assim como de mudanças radicais na mentalidade de educadores e educandos. Aplicações e implicações Mas é preciso ainda refletir sobre a aplicação da tecnologia à Educação Musical. Parte-se de uma discussão sobre os objetivos que podem nortear um processo de educação musical, a começar pela explicitação do próprio adjetivo empregado: musical se refere a educar por meio da música ou educar em música? O que se entende e o que se pretende com esta educação musical são aspectos decisivos do tipo de tecnologia a ser utilizada. Sendo assim, nos deparamos com dicotomias típicas de toda a literatura da área, discutida por autores desde Platão, passando por Rousseau e chegando aos contemporâneos como Gardner (1995) e Swanwick (2003). Da leitura de suas idéias pode-se inferir que para esses e outros autores, os processos de ensinar e aprender Música se debatem entre focos como: 1.Performance (habilidade de tocar, compor, cantar, improvisar) versus Consumo ou Apreciação (conhecer e compreender sobre música: história, análise, estilos, teoria, conceitos, relação com cultura) 2.Ludicidade versus Cognição versus Formação do Caráter 3.Modalidade presencial versus modalidade a distância 4.Fase ideal na infância versus formação tardia e continuada Tais focos acabam refletindo numa escolha bem pontual: Tecnologia musical em si versus Música por intermédio da tecnologia. A resposta a esta questão é particularmente importante pois, se o foco estiver na aprendizagem da tecnologia como uma ferramenta, então é preciso planejar formas de ensino para que o aluno seja capaz de operar a tecnologia da melhor forma possível de modo que possa gerar um produto musical final de alta qualidade. Exemplo desse tipo de utilização está no emprego de editores de vídeo, editores de áudio e editores de partitura para a criação de componentes multimídia que podem ser utilizados em objetos de aprendizagem musical. Caso o foco seja o aprendizado de música através do uso da tecnologia, então é preciso explorar certas características da mesma. Por exemplo, através da escrita de partituras, utilizando uma ferramenta de notação musical, é possível trabalhar a noção de intervalos melódicos e harmônicos, bem como explorar conceitos rítmicos e teóricos gerais. Já com o uso de editores de áudio e vídeo é possível ensinar fraseologia através da simples tarefa de extrair trechos de uma música e/ou vídeo. Nesse caso, o usuário aprenderá onde é o início e o fim de um trecho construindo um novo conhecimento musical. A aplicação das tecnologias pode ser ampla, abrangendo diferentes conteúdos, ou pode ser focada num ponto específico da área de conhecimento musical. Qualquer que seja a plicação, é preciso definir os fundamentos pedagógicos que serão a base tanto para o uso como para a construção de novas tecnologias. Fundamentos e Abordagens Além desta discussão acerca de objetivos, existe aquela referente aos fundamentos e opções filosóficas de cada professor, os quais implicarão preferência ou aversão por determinados procedimentos e métodos de ensino. Basicamente, se poderia falar em abordagens Instrucionais ou Construtivista, e em métodos Passivos ou Interativos. Mas este texto não se aprofunda em tais discussões do ponto de vista filosófico, posto que sua finalidade é, sob a contextualização do tema, focar no uso de tecnologias e em suas implicações didático-pedagógicas. Entretanto, afirma-se aqui que da interpretação e do encaminhamento dado a cada um dos aspectos relacionados acima dependem as escolhas pertinentes à(s) tecnologia(s) a ser(em) aplicada(s) na educação musical. A grande opção pedagógica do momento recai sobre propostas construtivistas. O filósofo John Dewey (1859-1952) foi, talvez, o primeiro a explicitar claramente</p><p>a distinção entre a educação pela instrução, e a educação pela ação. Critica a ênfase dada ao intelectualismo e à memorização, propondo a idéia do "aprender fazendo". Afirma, ainda que o conhecimento não tem fim em si mesmo enem deve apenas preparar para a vida; já é e está na própria vida, avaliando-se permanentemente e se refazendo a cada nova experiência. Tais idéias são premissas para o Construtivismo, que busca superar metodologias puramente instrucionais, assim como propõe um modelo educacional interativo, superando a passividade do modelo tradicional. As metodologias construtivistas buscam um desenvolvimento intelectual e da inteligência construído a partir das relações recíprocas do homem com o meio. Para autores como Dewey, Brunner e Piaget, a aprendizagem acontece a partir de ações e reflexões sobre tais relações. Sendo assim, a tecnologia pode oferecer suporte às diferentes aprendizagens, pois é potencialmente capaz de oferecer variedade e agilidade na oferta de situações favoráveis a relações de toda ordem. Critérios de Avaliação e Análise Os objetivos das Tecnologias aplicadas à Educação Musical, os quais exigem do professor a decisão por ensinar tecnologia musical em si e/ou música por intermédio da tecnologia, estão relacionados aos fundamentos pedagógicos. A análise de objetos virtuais de aprendizagem, como por exemplo os exercícios contidos no software MAaV (BORGES, 2008), permite-nos afirmar que existe um esforço em construir materiais didáticos sobre bases construtivistas. Porém, devido ao estágio tecnológico atual, onde ainda não é possível avaliar dinamicamente todo o aprendizado do aluno nem subsidiá-lo imediatamente com materiais e desafios alternativos, a maioria desses materiais acaba tendo uma característica forte de instrucionismo e se reduzindo a um conjunto limitado de conhecimentos. Um exemplo de evidência construtivista mas com conteúdo limitado é o Zorelha (JESUS et al., 2007). Somente com o avanço das tecnologias é que será possível atuar prontamente sobre o aluno, permitindo avaliá-lo constantemente e envolve-lo de atividades customizadas para a construção do seu conhecimento. A literatura aponta outros tópicos de interesse ao tema, relacionados a aplicação, avaliação e metodologia de ensino. Para Thomas E. Rudolph (1996) existem três modos de aplicação para uma tecnologia interativa: 1.Navegação em e aproveitamento de materiais didáticos virtuais finalizados; 2.Criação de propostas autorais pela utilização das tecnologias como ferramentas; 3.Criação de novas tecnologias e ferramentas. Esses tipos de aplicações apresentados por Rudolph não são necessariamente abordados de forma isolada e em alguns casos, podem requerer conhecimentos especializados em informática. Considerando essas três formas de aplicação, porém com o foco em softwares voltados especificamente para a educação musical, Krüger (2000) define alguns critérios para a avaliação dos mesmos, que podem ser transpostos para avaliação de outras tecnologias aplicadas à Educação Musical. Um dos critérios são os parâmetros pedagógicos, e nesse contexto, é preciso citar o modelo TECLA (Técnica, Execução, Composição, Literatura e Apreciação) de Swanwick (2003), que tem recebido grande atençao nos últimos anos por parte dos educadores musicais, e que também indica paradigmas importantes da Educação Musical que devem ser levados em consideração na discussão sobre o uso de tecnologias. Outro critério apontado por Kruger é a possibilidade sócio-interacionista que a tecnologia apresenta. Atualmente, com a utilização da internet, a grande maioria das ferramentas já permite que os usuários possam interagir entre si, possibilitando o compartilhamento do conhecimento. Embora não se refira especificamente à aplicação de tecnologias à educação musical, Schafer (1991), com seu conceito de Paisagem Sonora (Landscape), alerta para a importância da qualidade acústica de ambientes e estímulos, apontando aspectos relevantes de ecologia sonora, que devem ser levados em consideração neste caso e que também alertam para a qualidade artística da interface homem-máquina utilizada. Considerando que as atuais políticas do MEC, segundo o Livro Verde (TAKAHASHI, 2000), incentivam a inclusão digital e a educação à distância, é preciso refletir também sobre critérios pertinentes aos objetos e os ambientes virtuais de aprendizagem. Neste aspecto, temos os seguintes aspectos relevantes: •Reusabilidade (BEHAR, 2009) •Apresentação de conteúdos e conceitos de forma dinâmica e interativa, apoiada pela tecnologia, mas com espaço para a interatividade com o aluno, onde o professor desempenha o papel de mediador (ANGELO & CROSS, 1993)</p><p>Evidência de sofisticação no uso das tecnologias; e presença de uma comunidade virtual sólida (PALLOFF & PRATT, 2002) Conclusão Na Sociedade da Informação, conceito do século XX nascido com a Globalização, existe o consenso de que tecnologias musicais e aplicadas à educação musical passam por tecnologias de comunicação, ferramentas digitais e ambientes virtuais. Estes, por sua vez, dependem de infra-estrutura (redes elétricas e de comunicação, computadores, softwares, etc), recursos humanos capacitados (programadores, webdesigners, pedagogos especializados, etc) e metodologias educacionais condizentes (inclusão digital, arquiteturas pedagógicas, ambientes virtuais de aprendizagem, etc). No que se refere ao contexto de Tecnologias Aplicadas à Educação Musical, importa sua finalidade educativa, numa abordagem construtivista. Levar o aluno a interagir como seu meio e com os recursos nele existentes, estimulando-o a construir por si mesmo os princípios e os conteúdos a serem aprendidos está no fundamento do construtivismo. A tecnologia oferece recursos e descortina possibilidades para que se possa atingir objetivos específicos, sendo assim um fator complementar do currículo, capaz de gerar motivação, surpreender, superar barreiras. Contudo, como afirma Rudolph (1996, p. 10), tecnologia não é uma panacéia da educação musical. Ainda permanece sendo o aluno o centro de todas as atenções do processo educativo, como já afirmava Carl Rogers (1902-1987), e o professor, muito mais do que um mero repassador de informações, é o responsável por favorecer e instigar o processo de desenvolvimento deste aluno, conforme também há décadas já declarava Jerome S. Bruner (1915- ). Fator importante deste processo é a aceitação dele. Verifica-se entusiasmo e curiosidade diante das novas possibilidades tecnológicas e sua aplicação à educação musical. Contudo este fenômeno é maior entre as gerações mais jovens, geralmente de educandos, do que entre as gerações mais velhas, geralmente de seus educadores. O governo brasileiro está investindo esforços humanos e recursos financeiros na expansão da educação por meio de tecnologias. Exemplos disso são: Rede Nacional de Formação Continuada de Professores, Programa Pró-Licenciaturas e Universidade Aberta do Brasil. No caso da Educação Musical, a Lei 11.769/2008, que institui o ensino obrigatório de Música nas escolas de Educação Básica, associada a programas oficiais do governo federal como o Pró-Info e o Guia de Tecnologias Educacionais, terão influência decisiva também aqui. Isso porque aos poucos se definem posições com as quais o próprio MEC se debate, como "estimular" ou "obrigar" a inclusão digital. Um bom</p><p>exemplo disso as são determinações contraditórias que se referem à chamada Demanda PAR, tanto em relação ao tipo de material didático (livro impresso versus materiais multimídia) quanto à modalidade de ensino (presencial ou a distância; e, uma vez a distância, se mediado por correio ou Internet, por exemplo), a serem empregado nos cursos. Em contraponto ao conhecido princípio de Rousseau, "empregue a força apenas após ter avaliado a resistência", de nada adianta impor supostas melhorias que a tecnologia possa trazer ao processo de ensino-aprendizagem, se não acontecer o que Piaget explicitou como processo de assimilação-acomodação, devidamente associado ao que emLev S. Vygotsky (1896-1934) é chamado de sócio-interacionismo. Conforme acreditam Fritsch e colaboradores (2003, p. 141), "uma maior divulgação dos fundamentos e das ferramentas computacionais disponíveis para músicos e professores de música pode auxilá-los a expandir seus conhecimentos, vencer seus receios e preconceitos, tornando-os pessoas interessadas em partilhar experiências sobre a aplicação de tecnologia à música". Referências ANGELO T. A. & CROSS. P. K. Classroom Assessment Techniques. San Francisco: Jossey-Bass Pub, 1993. BEHAR, P. Modelos Pedagógicos em Educação a Distância. Porto Alegre: ArtMed, 2009. BORGES, S. A. . Adaptação dos procedimentos didáticos do método Musicalização de Adultos através da Voz para a modalidade Educação à Distância. In: V ESUD - Congresso Brasileiro de Ensino Superior à Distância, 2008, Gramado. Anais - V Congresso Brasileiro de Ensino Superior à Distância, 2008. FRITSCH, E. F.; FLORES, L. V.; MILETTO, E.M.; VICARI, R. M; PIMENTA, M. S. Software musical e sugestões de aplicação em aulas de música. In: HENTCHKE, L.; DEL BEM, L. Ensino de Música: propostas para pensar e agir em sala de aula. São Paulo: Moderna, 2003. GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática 1. ed. Porto Alegre : Artes Médicas, 1995. KRÜGER, S. E. Desenvolvimento, testagem e proposta de um roteiro para avaliação de software para educação musical. Porto Alegre: UFRGS, 2000. Dissertação de Mestrado. JESUS, E. A. ; URIARTE, M. Z. ; RAABE A. L. Desenvolvendo a percepção musical em crianças através de um objeto de aprendizagem. Porto Alegre: RENOTE, julho, 2007. PALLOF, R. M. & PRATT, K. O aluno Virtual. Porto Alegre: Artmed, 2004. RUDOLPH, T. Teaching Music with Technology. Chicago : Gia Publications, 1996. SHAFER, R. M. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, 1991. SWANWICK, K. Ensinando Musica Musicalmente. São Paulo : Modena, 2003. TAKAHASHI. Takao (org). Sociedade da Informação no Brasil: livro verde. Brasília: Ministério de Ciência e Tecnologia, 2000.</p><p>CINTED-UFRGS Novas Tecnologias na Educação ____________________________________________________________________________________________________ V. 7 Nº 2, outubro, 2009_________________________________________________________________ ZUBEN, P. Música e Tecnologia: o som e seus novos instrumentos. São Paulo: Irmãos Vitale, 2004.</p><p>Resumo: O uso das tecnologias tem sido discutido na área educacional, revelando possibilidades, dúvidas e questionamentos por educadores e gestores, na busca de ações efetivas para desenvolver as práticas escolares. No intuito de contribuir com essa temática, este texto objetiva demonstrar algumas possibilidades para utilizar as tecnologias digitais nas aulas de música no ensino regular. Com base no gênero musical rock, elaboramos uma proposta de aprendizagem colaborativa: integrar o interesse dos alunos pelas tecnologias digitais utilizando aplicativos gratuitos e facilmente adaptáveis às diferentes realidades escolares. Para os professores e educadores musicais, esperamos que esta proposta possa contribuir para o uso das tecnologias digitais em sala de aula, com práticas pedagógicas positivas no ensino de música. Palavras-chave: tecnologias digitais, free apps, aprendizagem, colaborativa.</p><p>O desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tem facilitado ao longo dos anos o acesso e a apropriação de diferentes tecnologias e mídias. Atualmente, as tecnologias digitais são as mais procuradas, principalmente por meio dos computadores, notebooks, tablets e celulares que auxiliam a busca e o compartilhamento de conhecimentos em diversas situações e em diferentes formatos. Pela rede mundial de computadores (popularmente conhecida como internet), muitas questões e opiniões são debatidas e definidas, valores e bases ideológicas são construídas e conteúdos são criados, divulgados e multiplicados quase instantaneamente. Mattar (2010) enfatiza que a busca pelas mídias sociais ocorre porque os jovens atuais consideram fácil e prático o acesso aos conteúdos disponibilizados no ciberespaço. Já Moran (2013) alerta que muitos professores não aproveitam esse interesse dos alunos em sala de aula por considerarem difícil integrar os conteúdos de suas disciplinas, o que torna o aprendizado pouco atrativo nesse ambiente. Refletindo sobre essas questões, como podemos então utilizar as tecnologias digitais para a aprendizagem musical, não só do ponto de vista de seu manuseio, mas principalmente de sua utilização pedagógica, para que possam provocar impactos positivos nas aulas de música? Partindo do interesse dos alunos em utilizar as tecnologias digitais em sala de aula, desenvolvemos uma proposta musical usando websites e aplicativos gratuitos na construção de uma vivência que integre apreciação, execução e criação musical nas aulas de música. Essa proposta busca construir experiências musicais em sala de aula de forma colaborativa entre alunos e professores. No contexto acadêmico essas questões também estão em voga: percebe-se que alunos buscam as redes sociais, blogs e websites para pesquisa e compartilhamento de conteúdos diversos como fotos, vídeos e mensagens. Eles também tiram dúvidas com colegas, ou mesmo com estranhos, em mídias sociais e chats colaborativos, buscando aprender e entender mais sobre uma grande variedade de assuntos. Na maioria das vezes, fazem isso sozinhos, sem auxílio do professor. Outras vezes, vemos que alguns professores até os auxiliam, mas de forma intuitiva ou desconectada do processo de aprendizagem. 98 Você sabia? As tecnologias digitais contemplam a junção de diferentes mídias digitais partindo de uma lógica binária (Valente, 2005), diferenciandose das TIC que envolvem o uso de diferentes hardware e software para converter, armazenar, proteger, processar, transmitir e recuperar informações, de forma ampla e contínua (Mattar, 2010). Francine Kemmer Cernev e Vânia Gizele MalaguttiV. 7 Nº 7/8 2016 #Antenados: quero conhecer sobre tecnologias O avanço de pesquisas sobre as tecnologias digitais ao longo dos anos tem sido tema de vários estudos, proporcionado novas formas de aprender e ensinar música em diversos contextos acadêmicos e sociais (Souza, 2008). Estudos como de Gohn (2008), Araldi (2011), Hentschke, Schneider e Cernev (2011; 2012), Rosas e Behar (2012), Krüger (2006), Cuervo (2012) e Cernev (2015) são exemplos de trabalhos que envolveram as tecnologias em práticas pedagógicas para as aulas de música em diferentes espaços educacionais. Diariamente uma nova ferramenta tecnológica aparece no mercado brasileiro e/ou internacional. Muitas já estão comuns nas práticas musicais. É o caso de sites como o YouTube (youtube.com), SoundCloud (soundcloud. com), Vimeo (vimeo.com) e o MySpace (myspace.com) que permitem a divulgação de músicas e vídeos pela internet e podem ser utilizados em sala de aula para aprimorar a apreciação musical com os alunos. O canal YouTube, inclusive, já tem sido utilizado também para a aprendizagem de instrumentos e teoria musical. Para a execução musical, existem aplicativos digitais</p><p>como Synthesia (synthesiagame.com), Guitar Chords (chordbook. com), Virtual MIDI Piano Keyboard (vmpk. sourceforge.net) e Virtual Drums (virtualdrumming.com), por exemplo, com os quais o professor pode explorar diferentes instrumentos musicais de forma virtual. Além disso, em muitos desses aplicativos é possível explorar outros elementos da linguagem musical, como expressões de dinâmica, instrumentações e acentuações métricas. O programa Guitar Chords é interessante tanto para o aluno de instrumento que deseja aprimorar sua percepção auditiva ao ouvir acordes, quanto para o professor de música que tenha interesse em demonstrar aos seus alunos as características do violão. Para auxiliar nos processos de composição, alguns aplicativos propiciam aos usuários a oportunidade de se envolverem musicalmente, mesmo sem ter conhecimento musical prévio. Muitos deles podem ser baixados pela internet gratuitamente (como o Audacity, Hydrogen e o Drumtrack) ou ser utilizados online (como o JamStudio). Esses aplicativos podem ser ferramentas úteis aos professores para propiciar a aprendizagem musical utilizando os recursos tecnológicos em sala de aula. Além desses aplicativos, atualmente várias mídias sociais têm sido utilizadas por alunos e professores para divulgar e compartilhar ideias, mensagens e interação com colegas, como o caso do Facebook Messenger, WhatsApp Messenger, Hangout e Snapchat. 99 #Escola #Música #Tecnologia: apreciar, executar e criar utilizando as tecnologia.</p><p>A EDUCAÇÃO MUSICAL E SUAS PRÁTICAS COM O AUXÍLIO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS Flávio Luiz Bessa da Silva 1 Letícia Veiga Vasques 2 RESUMO Este artigo analisa a educação musical e suas práticas com o auxílio das tecnologias digitais. Tal abordagem se faz necessária devido ao surgimento de inúmeros recursos tecnológicos que se tornaram ferramentas importantes para o desenvolvimento da educação musical em sala de aula e no desenvolvimento da performance para o contínuo melhoramento de aprendizagem. O Objetivo desta pesquisa é apresentar os recursos tecnológicos digitais mais comuns encontrados na internet e usados por sistemas de ensino para prática do aperfeiçoamento da aprendizagem musical de alunos do ensino básico e do ensino médio, incentivando sempre atividades que estimulem a diferenciação das características musicais. Este propósito será conseguido através da pesquisa e revisão bibliográfica de livros, artigos de autores de grande nome da educação musical, onde serão apresentadas informações teóricas que envolvem o assunto, sendo buscadas em publicações – livros, teses e artigos e sites. Palavras- Chave: Educação Musical, Softwares Educacionais, Recursos Tecnológicos. 1 INTRODUÇÃO Este trabalho visa apresentar a importância de ensino através do uso das tecnologias digitais auxiliando no desenvolvimento da educação musical e sua prática, visando uma melhor compreensão das figuras musicais, identificação de timbres, alturas, ritmos, instrumentos, para que a educação musical seja mais clara aos olhos do aluno, onde, através da utilização dessas ferramentas, o professor seja um orientador que incentive a busca pelo conhecimento e criatividade. _________________________________________ 1 Autor. Formado em Analise de tecnologia de Redes pela Estácio de Sá, Juiz de Fora/MG 2010, Graduando em Licenciatura em Música pela Unis, Varginha/MG e pós graduando em Práticas interpretativas de instrumento pela Varginha/MG. 2 Letícia Veiga Vasques. Professor Orientador É de suma importância salientar também que este trabalho visa uma melhor contribuição de recursos que auxiliem na elaboração de materiais para aula e pesquisa para professores e outros interessados O Objetivo principal desta pesquisa é apresentar os recursos tecnológicos digitais mais comuns encontrados na internet e usados por sistemas de ensino para prática do aperfeiçoamento da aprendizagem musical de alunos do ensino básico e ensino médio, incentivando sempre atividades que estimulem a diferenciação das características musicais. Este propósito será conseguido através da pesquisa e revisão bibliográfica de livros, artigos de autores de grande nome da educação musical, onde serão apresentadas informações teóricas que envolvem o assunto, sendo buscadas em publicações – livros, teses e artigos. 2 TECNOLOGIA DIGITAL E EDUCAÇÃO Nos dias de hoje, onde o constante avanço tecnológico e o amplo uso da internet através de diversos dispositivos eletrônicos nos abre um novo campo de pesquisa para o desenvolvimento da educação e formação musical nas escolas, visando a melhor compreensão da música como um todo. Segundo definição de Daniel Gohn em seu livro, Tecnologias Digitais Para Educação Musical, as constantes mudanças na tecnologia musical resultam em ferramentas que facilitam a produção e a transmissão da música, servindo como recursos importantes em processo de ensino e aprendizagem musical (Gohn, 2010) 2.1 O Que é a Tecnologia? Segundo dicionário Aurélio, defini-se tecnologia como ciência cujo objeto é a aplicação do conhecimento técnico e cientifico para fins industriais e comerciais. (http://www.dicionariodoaurelio.com/tecnologia) Hoje vemos que a tecnologia avança muito rápida e com isso, todas as atividades que antes eram muito demoradas passaram a ser realizada em alta velocidade, como planilhas, relatórios, construção de carros. Mas e na educação musical? Podemos dispor do hoje do auxilio da tecnologia para que em sala de aula possamos obter um resultado de aprendizagem mais eficaz? Segundo Gohn “O computador é uma excelente ferramenta para moldar.” (Gohn, 2010, P28). Gohn afirma que “nas aulas formais de música, as tecnologias musicais podem ser usadas em dois cenários diferentes, como atividades ou como exercícios” (Gohn, 2010, P28) sendo o primeiro voltado para a preparação de materiais em sala de aula, e o segundo para realização das tarefas diárias de cada aluno. 2.2 A Importância da Educação Musical Em 18 de agosto de 2008, foi sancionada pelo então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva a lei Nº 11.769, que regulamenta o ensino de músicas nas escolas de educação básica. Com o surgimento dessa lei, abriu-se um campo antes pouco explorado pelos educadores, o do ensino da música. Em seu livro, Cláudia Oliveira Bellochio, diz que é comum observar que a “música na sala de aula passa a ser vista como tempo para deleite, para combater a exaustão de outras atividades mais duras” (BELLOCHIO, 2003, p. 32.). Uma visão encarada de forma errada pelos educadores, pois a educação musical deve-se atentar para o desenvolvimento do lado criativo, emocional, cultural, sendo preparado como uma ferramenta de interação social e abrangendo o campo da formação do caráter. Podemos usar a educação musical para problematizar a vida de cada aluno, fazendo-os externar seus sentimentos. (http://paginacultural.com.br/o-ensino-de-musica-nas-escolas/ ). 3 APLICANDO O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO MUSICAL Segundo Gohn “Os avanços das tecnologias digitais ocorridos durante o século XX “ em que partituras são transformadas em som e vice e versa, com muitas alternativas de manipulação de arquivos” (Gohn, 2010. P28), nos abrem um leque de possibilidades, no qual podemos usar a tecnologia como meio para desenvolvimento de diversos segmentos na educação musical. Podemos criar estratégias para aprimorar o desenvolvimento da educação musical, através de várias atividades sugeridas pela TI:ME, ou Technology Institute for Music Educator, apontada por Gohn em seu livro. Dentre elas podemos citar três que seriam amplamente usadas para a educação musical: O primeiro segmento seria voltado à programas de treinamento auditivo, estimulando os alunos buscando websites com softwares gratuitos para aprimorar sua percepção; Formação de grupos musicais digitais, utilizando-se de instrumentos virtuais, instigando a criatividade; 3. Gravação de performance, onde a cada aula, o professor pode gravar a performance da turma e juntos analisar os pontos fracos e fortes do aprendizado e de seu repertório. Assim,</p><p>com o auxilio da tecnologia, podemos obter um resultado satisfatório quando buscamos o aprimoramento da educação musical. 4 CONHECENDO OS OBJETOS DE APRENDIZAGEM E SUAS INTERATIVIDADES Em meio a diversos ramos tecnológicos voltados para a educação musical, podemos encontrar uma ferramenta que tem como principal objetivo auxiliar no desenvolvimento da aprendizagem. A eles conhecemos como Objetos de Aprendizagem (OA) ou Objetos Educacionais (OE). Segundo definição do site Linux Educacional apresentado por Vânia Camargo Garcia: [...] “são recursos educacionais, que podem ser desenvolvidos em diversos formatos e linguagens, com o objetivo de mediar e qualificar o processo de ensino-aprendizagem, como por exemplo, uma animação, uma simulação, um texto, uma imagem, uma página html, vídeos, etc.”. (CAMARGO, 2015, 99p.) Muitos destes softwares encontrados através do mundo virtual não possuem um conteúdo estritamente musical, mas que podem ser usados como contexto para o desenvolvimento de um determinado conteúdo. O principal diferencial dos Objetos de aprendizagem é o planejamento da prática pedagógica a se desenvolver, visando à interação deste planejamento com o recurso tecnológico a ser usado. Os Objetos de aprendizagem podem ser reutilizados para diversos contextos educacionais. Eles possuem um simples acesso, pois podem ser utilizados pela internet, e usados por diversas plataformas de sistemas operacionais encontrados no mercado (Mac OSX, Ubuntu, Windows XO, Windows 7. Windows 8.1). (CAMARGO,2015, 99p) A interatividade com esses softwares é bem simples, após acessá-los, muitos destes softwares possuem manuais que auxiliar o educador no desenvolvimento de seu planejamento. O primordial é que o educador elabore seu planejamento a fim de que os alunos possam interagir com os sistemas adquirindo total compreensão do conteúdo a ser trabalhado e de sua realização, realizando as seguintes etapas apresentados pelo Linux Educacional: 1. Organização do Trabalho: A organização prevê a definição dos objetivos e temáticas, além da construção das linhas mestras do planejamento que se deseja realizar. Assim, é preciso ficar atento para os seguintes aspectos: Qual o objetivo geral do trabalho? Como serão organizados o tempo e os espaços. 2. Selecione os Conteúdos: Ao escolher um conteúdo para trabalhar com os alunos é importante considerar a relevância do tema, o tipo de problema a ser resolvido ou o que se espera como objetivo a ser alcançado. As atividades deverão trazer elementos novos, além de serem desafiadoras. Também é preciso envolver os alunos de forma que eles se identifiquem com o conteúdo proposto. Portanto, ao selecionar os conteúdos é preciso ter em mente: Esse conteúdo selecionado é do interesse dos alunos? Se não, como despertar o interesse deles pelo tema? Como contextualizar esse conteúdo no cotidiano da escola? 3. Aspectos Tecnológicos: Depois de ter organizado o trabalho, definido as primeiras ideias e selecionado os conteúdos, você irá definir o apoio tecnológico. Nesse contexto o apoio remete aos Objetos de Aprendizagem e aos recursos e ferramentas que podem complementar o OA. Além disso, é preciso definir a infraestrutura tecnológica que será utilizada. Por exemplo, se você for utilizar ambientes virtuais, é preciso também reservar o laboratório de informática, complementando as atividades com um vídeo, é interessante usar o projetor multimídia, etc. Diante dessa perspectiva, ao longo do planejamento, procure responder às seguintes questões: Quais recursos digitais serão utilizados? Além do Objeto de Aprendizagem, serão utilizados outros materiais? Quais? De que forma acontecerá a combinação entre eles? 4. Aspectos metodológicos: Nessa etapa será definida a ação pedagógica a ser realizada, a organização das atividades, interações, procedimentos de avaliação e a articulação de todos esses elementos numa sequência didática para a aprendizagem. Diante disso, vale destacar que cada aluno é um sujeito com suas próprias ideias, visões e preferências. O incentivo à diversidade de ideias é que caracterizará o professor como um orientador da aprendizagem e não como o centro da aula, proporcionando a construção de novos conhecimentos. Portanto, é preciso abrir espaço para a originalidade e organizar, nesse momento, os experimentos que serão propostos bem como o tempo disponível, que deverá ser suficiente para a realização das tarefas com qualidade. Nesse sentido, é importante responder às seguintes questões: Como você pretende buscar o objetivo definido anteriormente? Quais serão as estratégias desencadeadoras do conteúdo selecionado? Como os recursos tecnológicos definidos na etapa anterior serão utilizados na sua prática pedagógica? (http://webeduc.mec.gov.br/linuxeducacional/curso_le/norteadores.html ) Seguindo essas orientações, as aulas serão ministradas com maior controle do conteúdo a ser trabalhado, visando o aprimoramento do conhecimento e do trabalho acadêmico como um todo. 5 REPOSITÓRIOS DE MATERIAIS E CONTEÚDOS DE SOFWARES E TECNOLOGIAS DIGITAIS EDUCACIONAIS Quando falamos em software para educação musical, devemos primeiramente compreender que existe um mundo vasto de Objetos de aprendizagem nos meios de comunicação. Vale lembrar que estes abrangem diversos contextos onde podem ser desenvolvidas atividades pedagógicas. Dentre os diversos repositórios, podemos citar alguns deles apresentados por Vânia Camargo Garcia, como o RIVED, o portal do cidadão, domínio público, educopedia, escola digital e o próprio site de repositórios do MEC. Nestes, podemos encontrar diversos softwares de educação como o zorelha, viagem espacial, fazenda rived, hagáque, e muitos outros que auxiliam no desenvolvimento da compreensão do conteúdo trabalhado. (CAMARGO,2015, 77p). Segundo Gonh “alguns programas são preparados para os professores utilizarem com seus alunos, tendo sistemas para o gerenciamento de classes e para o controle de avaliações” (Gohn, 2010. p56). Assim o professor deve realizar o planejamento de sua disciplina e utilizar o software de acordo com o conteúdo a ser trabalhado.</p><p>As Tecnologias de Informação e Comunicação têm assinalado o vigente século de forma surpreendente, manifestando-se como um dos alicerces da sociedade de informação determinantes para a continuidade das relações sociais. Como refere Coutinho e Lisbôa (2011), os avanços tecnológicos “promoveram a criação de novos espaços de interação e comunicação entre as pessoas, aumentando o leque de possibilidades de se construir o conhecimento para si e também para uma comunidade inteira numa perspetiva de construtivismo comunal, beneficiando assim pessoas com hábitos diferenciados e estilos de aprendizagem próprios”.</p><p>Não esquecer que é importante notar as dificuldades sentidas pela escola, pelo professor e pela educação aquando da introdução das tecnologias, pois apesar das mesmas serem instrumentos plenos de oportunidades, são essencialmente mutáveis e imprevisíveis, o que gera muitas incertezas. Os futuros ambientes de aprendizagem terão de ser fundamentalmente inovadores, interativos e acima de tudo adaptados aos diferentes níveis de aprendizagem e ao desenvolvimento cognitivo de cada aluno. Machado (2015) admite que estas tecnologias serão “um instrumento privilegiado para a educação e formação ao longo da vida, porque proporcionam e desenvolvem o conhecimento, em diferentes contextos educativos. Estas tecnologias também poderão e deverão ajudar a colocar em prática os princípios democráticos da escola: a igualdade, a formação crítica e a adaptação dos alunos à sociedade, através da tecnologia atual”.</p><p>Hoje a educação atravessa mudanças profundas para integrar a tecnologia digital no processo de ensino-aprendizagem. A aquisição de competências digitais envolve os agentes e as etapas educacionais, mas não com a mesma intensidade. Este trabalho visa explorar a conexão entre tecnologia e educação musical</p><p>Neste tópico, você acadêmico, enuncia uma área de concentração e a justificativa da escolha. Ao optar por uma</p><p>área de concentração, você estará elegendo um campo ou ramo do conhecimento ou atividade, pois, segundo Borges-Andrade (2003, p. 165), uma área de concentração “[...] deve agrupar ações e fazê-las convergir para um centro de modo [...] a tornar mais ativo determinado domínio de conhecimento”. Ao escolher a área de concentração, você precisa definir um tema e delimitá-lo, ou seja, é preciso estabelecer limites, apresentando, especificamente, qual é o seu interesse de estudo.</p><p>Veja um exemplo de delimitação:</p><p>Área de concentração: Processos de Ensinar e Aprender Música</p><p>Tema: Como a música está presente na escola</p><p>Observe que a partir da área de concentração (Processos de Ensinar e Aprender Música), optou-se por estudar Como a música está presente na escola. As leituras elencadas sobre o assunto devem permitir um estudo do tema de forma mais completa possível.</p><p>1.2 OBJETIVOS	Comment by Author: Descrever quais são os objetivos do seu estágio</p><p>· Escrever os objetivos em formato de tópicos;</p><p>· Iniciar os objetivos por verbos no infinitivo;</p><p>· Escrever os objetivos em formato de tópicos;</p><p>· Iniciar os objetivos por verbos no infinitivo.</p><p>O Projeto de Estágio, foi elaborado a partir da coleta de dados obtidos durante os estágios em ambas instituições. Após, contatamos os responsáveis e, obtermos a liberação para realização do estágio, esclarecemos a finalidade da atividade. O estágio, complementa a formação acadêmica dos estudantes, por meio de exercícios práticos que somados aos teóricos, aplicam o conhecimento adquirido na universidade.</p><p>O Projeto de Estágio foi elaborado a partir da coleta de dados obtidos durante os estágios em ambas as instituições. Após contatar os responsáveis e obter a liberação para realização do estágio, esclarecemos a finalidade da atividade. O estágio complementa a formação acadêmica dos estudantes por meio de exercícios práticos que aplicam o conhecimento teórico adquirido na universidade.</p><p>image1.png</p>

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