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<p>RECEPTORES</p><p>São macromoléculas de proteína que se</p><p>encontram na membrana plasmática da célula,</p><p>são receptores fisiológicos (ou seja, sempre</p><p>estiveram no corpo), como o fármaco é uma</p><p>substância endógena (vem de fora do corpo) os</p><p>remédios precisam de afinidade para se ligar aos</p><p>receptores, que são classificados em 4 grupos:</p><p> Ionotrópico (ou canais iônicos regulados</p><p>por ligantes:</p><p> Metabotrópicos:</p><p> Receptores ligados a Quinase</p><p>(tirosinaquinase)</p><p> Receptores intracelulares</p><p>RECEPTOR IONOTRÓPICO</p><p>Toda vez que ver esse nome devemos</p><p>pensar nos íons que estão presentes na membrana</p><p>das nossas células, esses receptores permitem a</p><p>entrada e saída dos íons podendo gerar por</p><p>exemplo um Potencial de Ação.</p><p>Mas os íons são hidrofílicos, ou seja, eles</p><p>não podem passar pela nossa membrana sem</p><p>uma proteína transportadora, então esses íons só</p><p>passam quando um ligante vai ao local do sítio de</p><p>ligação (local específico para receber um ligante</p><p>que rem afinidade com esse sítio), e após a</p><p>ligação o poro central é aberto (também</p><p>conhecido como proteína transportadora)</p><p>permitindo a entrada e saída de íons tanto</p><p>positivos quanto negativos regulando o nosso</p><p>Potencial de ação.</p><p>Temos alguns neurotransmissores</p><p>específicos que permitem essa entrada e saída de</p><p>íons como o GABA, (que polariza a célula), o</p><p>GLUTAMATO (que despolariza a célula), os dois</p><p>tem reações que causam efeitos totalmente</p><p>contrários um ao outro, então caso estejam</p><p>ambos ativados um anula o outro.</p><p>A noite o neurotransmissor mais presente</p><p>tem que ser Gaba pois ele nos causa sedação e</p><p>sonolência, e de dia o Glutamato pois ele nos</p><p>desperta, então assim como tudo no nosso</p><p>organismo esses dois neurotransmissores devem</p><p>estar em equilíbrio.</p><p>Os fármacos antagonistas de GABA (que</p><p>ocupam o seu receptor e não o deixam agir) vão</p><p>reverter a intoxicação causada por agonista</p><p>como quando a pessoa corre ao risco de ir a óbito</p><p>por ter excesso de GABA (overdose por exemplo).</p><p>O antagonista de glutamato vai impedir a entrada</p><p>de sódio, polarizando a célula, sendo muito</p><p>utilizado para anticonvulsivantes, antipsicóticos,</p><p>esquizofrenia e etc.</p><p>Já o agonista de glutamato (efeito similar</p><p>a substância endógena) vai permitir a entrada de</p><p>sódio (ou seja, despolarização da célula), mas na</p><p>clínica não é muito utilizado pois as pessoas já</p><p>estão com quadro de hiperexcitação (convulsão,</p><p>surto, ansiedade e etc.).</p><p>RECEPTOR METABOTRÓPICO</p><p>Metabo vem de metabolismo pois ele</p><p>Ativa a via de sinalização (uma molécula ativa</p><p>outra, que ativa outra criando um canal de</p><p>sinalizações até gerar um efeito), ele também é</p><p>chamado de receptor acoplado a proteína G;</p><p>essa proteína é chamada de proteína</p><p>transmembrana pois atravessa toda a membrana</p><p>da célula, e a importância desse atravessamento</p><p>é porque uma parte dela fica pra fora e outra pra</p><p>dentro, a parte de fora é o domínio extracelular, e</p><p>o de dentro é o</p><p>domínio</p><p>intracelular, o</p><p>domínio</p><p>extracelular</p><p>possui um sitio</p><p>de ligação</p><p>onde o ligante</p><p>se une ao</p><p>receptor,</p><p>então o ligante</p><p>não precisa</p><p>entrar na nossa</p><p>célula para se</p><p>ligar</p><p>Retomando a Biologia</p><p>Nem sempre os íons que entram e saem das nossas células são de</p><p>carga negativa, no caso dos neurônios muitas vezes precisamos</p><p>que eles estejam muito negativos, pois neurônios positivos podem</p><p>causar surtos psicóticos; nesses casos os fármacos vão permitir a</p><p>entrada de cloro que Hiperpolariza a célula (fica --) assim o</p><p>neurônio fica inibindo um surto, podendo gerar sono e outros</p><p>efeitos. Fármacos com esse mecanismo: Hipnóticos, ansiolíticos</p><p>ou anticonvulsivantes como Diazepam, Alprazolam, Zolpidem,</p><p>Rivotril, Clonazepam</p><p>Macete</p><p>Célula Polarizada: Polar</p><p>lembra de frio, que lembra</p><p>de sono, preguiça, lentidão</p><p>= Célula negativa</p><p>Célula Despolarizada:</p><p>lembra de calor, agitação,</p><p>alegria = Célula Positiva</p><p>No domínio intracelular a gente tem a</p><p>molécula G, uma proteína que está unida na</p><p>parte intracelular da célula ao nosso receptor, e</p><p>essa proteína G é ativada de acordo com o</p><p>domínio externo da célula, ou seja, quando os</p><p>ligantes como a Acetilcolina, o Glutamato, a</p><p>Serotonina e a Dopamina se ligam ao receptor</p><p>metabotrópico o efeito é a ATIVAÇÃO DA</p><p>PROTEINA G, mas o que a proteína G fará</p><p>depende do seu tipo:</p><p>PROTEÍNA G DO TIPO S</p><p>Se a proteína for G do tipo S ativa uma via de</p><p>sinalização na célula, esse sinal chega ao núcleo</p><p>da célula onde é expresso uma substancia que faz</p><p>com que novas fitas de RNA mensageiro sejam</p><p>codificadas, traduzindo, a célula se torna capaz</p><p>de gerar mais proteína pelo método de</p><p>transcrição e transdução, essa proteína gerada</p><p>pode ter diversas funções,</p><p>Se eu usar um</p><p>antagonista</p><p>(Ocupa o receptor)</p><p>vai fazer com que</p><p>as minhas células</p><p>parem sintetizar</p><p>proteína, em caso</p><p>de psicofármacos é</p><p>pouco utilizado por</p><p>conta do efeito</p><p>adverso pois diminui</p><p>os batimentos</p><p>cardíacos, isso</p><p>acontece pois esse</p><p>GS (proteína G do tipo S) tem muita no coração e</p><p>quando ligante se une aos receptores que estão</p><p>no coração ele vai ter que sintetizar mais proteína</p><p>contrátil e vai acabar batendo mais rápido. Então</p><p>se há um bloqueio do receptor isso desacelera o</p><p>coração.</p><p>PROTEÍNA G DO TIPO I</p><p>Quando o GI é ativado o ligante vai se unir no</p><p>domínio extracelular e ativar o receptor, esse</p><p>receptor gera uma via de sinalização que ativa a</p><p>proteína GI que torna a célula inibida</p><p>(polarizada) ao reduzir a quantidade de</p><p>Calcio da célula (Ca+); no caso de</p><p>neurônios eles estarão tão inibidos que não</p><p>vão trabalhar, essa reação está muito</p><p>ligada a efeitos adversos de</p><p>medicamentos.</p><p>Nesse caso a célula está polarizada, no</p><p>caso de canais ionotrópicos ela está</p><p>HIPERpolarizada.</p><p>PROTEÍNA G DO TIPO Q</p><p>Ela vai agir no reticulo endoplasmático</p><p>da célula (uma organela cuja a principal</p><p>função é a síntese de proteínas), nesse</p><p>retículo é feito</p><p>reservas de cálcio,</p><p>e quando esse</p><p>receptor GQ é</p><p>ativado ele age</p><p>no reticulo</p><p>fazendo com que</p><p>o cálcio</p><p>armazenado seja liberado para o citosol</p><p>da célula (líquido de dentro da célula), esse cálcio</p><p>vai despolarizar a célula graças ao aumento de</p><p>cálcio intracelular (ativa a célula).</p><p>Dentro dos nossos neurônios nós temos o M1</p><p>que é um receptor de acetilcolina, ele funciona</p><p>por esse mecanismo da proteína GQ e aumenta o</p><p>cálcio dos nossos neurônios, essa despolarização</p><p>os ativa promovendo aprendizado, memória, e</p><p>retenção do que foi aprendido, se a pessoa tem</p><p>pouca ativação desse receptor ela tem déficit</p><p>cognitivo (como a</p><p>demência).</p><p>Além dos</p><p>neurônios outro</p><p>local que é válido</p><p>destacar são nos</p><p>músculos lisos do</p><p>nosso vaso</p><p>sanguíneo, esse</p><p>musculo liso cobre o</p><p>vaso sanguíneo,</p><p>contraindo ou</p><p>dilatando os vasos,</p><p>se por acaso ocorre</p><p>muita ativação da Proteína GQ nesse músculo liso</p><p>ele vai se contrair, aumentar a pressão sanguínea</p><p>e aumentar o risco de AVC.</p><p>Retomando a Biologia</p><p>Neuro gênese: Nossos neurônios não são bons em se replicar,</p><p>porém eles através do processo de transcrição e transdução do</p><p>RNA novos neurônios podem ser gerados, a neuro gênese é</p><p>induzida por que novas proteínas são sintetizadas, isso permite até</p><p>mesmo uma plasticidade sináptica, ou seja, nosso cérebro realiza</p><p>mais sinapses, podendo regular o nosso humor e auxiliar no</p><p>tratamento da depressão, pode regular o aprendizado, a</p><p>memória, e etc.</p><p>RECEPTOR LIGADO A QUINASE</p><p>É um receptor não tão comum no sistema</p><p>central mas ele é uma macromolécula de</p><p>proteína transmembrana (assim como os dois</p><p>anteriores ele atravessa a membrana) uma parte</p><p>do receptor está fora e outra dentro da célula, no</p><p>domínio extracelular está o sitio de ligação (o</p><p>lugar apto para receber o ligante), o ligante não</p><p>precisa atravessar a célula para gerar efeito, ele</p><p>precisa apenas ativar o receptor, já no domínio</p><p>intracelular há uma molécula de proteína unida a</p><p>esse receptor</p><p>chamada Tirosinaquinase.</p><p>Esse receptor está acoplado a tirosina que</p><p>quando ativada ela está fosforilada (energizada,</p><p>despolarizada) ela desencadeia uma VIA</p><p>BIOQUIMICA (ou via de sinalização) o sinal vai até</p><p>o núcleo, produz novas fitas de RNA mensageiro</p><p>que serão responsável pela síntese de novas</p><p>proteínas, o transportador de Glicose GLUT4.</p><p>Mas isso também acontece no GS, a</p><p>diferença é o ligante e onde esse receptor está</p><p>sendo expresso, se encontra em maior</p><p>quantidade na em receptores</p><p>insulinodependentes como na célula muscular, no</p><p>fígado e no tecido adiposo (gordura), esses</p><p>receptores recebem o ligante insulina e essas</p><p>proteínas geradas vão ser transportadores de</p><p>glicose (GLUT4) e ele vai ser levado para a</p><p>membrana plasmática da célula, ele tira a glicose</p><p>do sangue e leva para dentro da célula (a célula</p><p>sem a ação da Insulina é incapaz de captar a</p><p>glicose).</p><p>A pessoa com diabete muitas vezes tem a insulina</p><p>produzida mas ele não tem os receptores na célula, isso</p><p>faz com que as células pancreáticas morram por</p><p>excesso de trabalho</p><p>RECEPTOR INTRACELULAR</p><p>Ele é uma proteína que está no citosol da</p><p>célula (liquido dentro da célula) e não na</p><p>membrana da célula, para uma substância se</p><p>ligar a ele deve ser lipossolúvel para poder</p><p>atravessar a membrana e encontrar esse</p><p>receptor, os ligantes endógenos do meu</p><p>organismo são hormônios esteroides, derivados do</p><p>colesterol como o corticoide, o estrogênio,</p><p>progesterona, testosterona;</p><p>Quando esse ligante se une ao receptor</p><p>ele ativa o receptor que faz com que esse</p><p>complexo (estrutura receptor-ligante) se</p><p>encaminhe até o núcleo da célula para fazer com</p><p>que novas fitas de RNA mensageiro sejam</p><p>formadas para sintetizar proteína, (assim que nosso</p><p>ciclo menstrual e a produção do esperma são</p><p>feitos).</p><p>Pensando em farmacologia os fármacos</p><p>que se ligam a ele são os contraceptivos femininos</p><p>(que impedem a ovulação ao fazer com que as</p><p>fases hormonais do ciclo sejam invertidos, quando</p><p>o meu corpo está na fase de ligar o estrogênio eu</p><p>tomo a progesterona agonista, e quando está na</p><p>fase da progesterona eu tomo o estrogênio</p><p>agonista, assim o corpo não ovula), essa dose</p><p>extra de hormônio pode causar trombose,</p><p>tromboembolismo, AVC e entre outros efeitos</p><p>colaterais que aumentam a quantidade de</p><p>lipídios do corpo.</p><p>O corticoide também é um ligante</p><p>endógeno desse receptor, ele age como anti-</p><p>inflamatório e analgésico, bloqueando a</p><p>inflamação e reduzindo o quadro inflamatório.</p><p>Mas o uso de corticoide em grande quantidade é</p><p>arriscado pois a sua estrutura química é</p><p>semelhante à do cortisol, o nosso corpo “se</p><p>acomoda” e para de produzir o cortisol que é um</p><p>importante regulador do metabolismo, assim</p><p>nosso corpo retem liquido, fica inchado, então o</p><p>uso de corticoide é recomendado para no</p><p>máximo 10 dias de tratamento.</p><p>Nos pacientes com doença autoimune</p><p>que tomam corticoide por muito tempo há</p><p>grande chance de gerar a síndrome de Cushing.</p><p>REGULAÇÃO DE RECEPTORES</p><p>O nosso corpo além de ser preguiçoso</p><p>também é esperto, toda vez que a gente o expõe</p><p>a uma substancia química ele vai com o tempo</p><p>driblar a ação dessa substancia química, o corpo</p><p>freia a ação da substancia química (no caso dos</p><p>psicofármacos), a longo prazo, algo que varia de</p><p>pessoa para pessoa.</p><p>MECANISMO PARA AGONISTA</p><p>Dessensibilização: Ou Down regulation os</p><p>receptores que são estimulados por muito tempo</p><p>são englobados para dentro da célula (down</p><p>regulation), uma regulação que foi pra dentro.</p><p>Tempo</p><p>Por exemplo, a dona maria começa a usar</p><p>um agonista hipnótico e no primeiro dia está tudo</p><p>certo, agora no terceiro mês dela tomando todo</p><p>dia ela volta a consulta com o psiquiatria e diz que</p><p>o efeito do remédio parou, o corpo da dona maria</p><p>regulou esse receptor então os receptores</p><p>sofrerem o fenômeno da dessensibilização, então</p><p>no caso dela é necessário realizar uma pausa de</p><p>4 semanas do remédio para o receptor voltar para</p><p>a superfície da membrana, e depois dessa pausa</p><p>ela volta a usar a mesma dose e gera o efeito</p><p>satisfatório.</p><p>Mas nem todo paciente pode parar, como</p><p>um esquizofrênico por exemplo (depressão,</p><p>convulsão), então quando não for possível a</p><p>pausa é necessária trocar a medicação, e por isso</p><p>existe tanto medicamento para o mesmo</p><p>proposito, pois assim o fármaco vai atuar em</p><p>outros receptores e continuar gerando efeito.</p><p>MECANISMO PARA ANTAGONISTA</p><p>Supraregulação: Ou Up Regulation mais</p><p>receptores serão produzidos e vão surgir na</p><p>membrana, então as substancias endógenas tem</p><p>muito espaço para se ligar</p><p>Tempo</p><p>Por exemplo, o Sr. José começou com uma</p><p>dose de fármaco antagonista, um</p><p>anticonvulsivante, o fármaco teve efeito por 2</p><p>anos e depois de 2 anos o corpo regulou os seus</p><p>receptores, gerando uma suprarregulação de</p><p>receptores, nesse caso é necessário aumentar a</p><p>dose do medicamento antagonista pra preencher</p><p>as proteínas que surgiram.</p><p>FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOS</p><p>CENTRAL</p><p>Voltando às bases da Fisiologia, os</p><p>neurônios e as células da Glia são atuantes no</p><p>sistema nervoso central (as neuroglias), eu</p><p>encontro mais células da glia podendo</p><p>representar até 3/4 do cérebro, porém hoje em</p><p>dia se sabe mais de neurônio do que de neuroglia</p><p>(isso por que os neurônios são os mais estudados)</p><p>a estimativa de um adulto saudável é um bilhão</p><p>de neurônios aproximadamente.</p><p>Mas quais as funções dessas duas células?</p><p>NEURÔNIO</p><p>Os neurônios fazem as sinapses</p><p>(comunicação entre células), o processo sináptico</p><p>são dois neurônios se comunicando, essas sinapses</p><p>são importantes para determinar a função do</p><p>nosso cérebro, é por meio de sinapses que</p><p>conseguimos verbalizar os nossos pensamentos</p><p>(linguagem), o controle do humor, os movimentos;</p><p>quando os neurônios se comunicam eles ditam as</p><p>funções fisiológicas do nosso cérebro. Antes</p><p>acreditava que a sinapse era bipartide entre um</p><p>neurônio e outro, mas agora vemos que é</p><p>tripartide, uma comunicação entre dois neurônios</p><p>e as células da glia)</p><p>CÉLULAS DA GLIA</p><p>As células da Glia servem para dar suporte</p><p>aos neurônios hoje muito se estuda que a Glia vai</p><p>muito além de dar suporte. existem 4 tipos de</p><p>células da glia:</p><p> Astrócitos (participa das sinapses,</p><p>modulando as sinapses triparticides,</p><p>defende o sistema nervoso como em casos</p><p>de meningite onde o astrócito se ramifica</p><p>pra defender o tecido)</p><p> Micróglia (ela dá suporte sendo um</p><p>macrófago do sistema nervoso, uma</p><p>célula imune que mora na periferia do</p><p>corpo, o macrófago do cérebro é a</p><p>micróglia defendendo o tecido de</p><p>invasores, ela se sobressai ao astrócito</p><p>tendo uma ação muito maior)</p><p> Oligodendrócitos (a principal função é</p><p>fornecer para os neurônios as bainhas de</p><p>mielina, assim como a célula de Swann</p><p>que se encontra na periferia)</p><p> Ependimaria (elas fazem o revestimento</p><p>dos ventrículos, um espaço oco que existe</p><p>no nosso crebro, o nosso cérebro é</p><p>banhado pelo liquido cefalorraquidiano</p><p>que banha todo nosso sistema nervoso,</p><p>encéfalo e medula espinal, se esse liquido</p><p>entrasse nos nossos neurônios ele mataria</p><p>os neurônios, então as células</p><p>ependimarias não deixam esse liquido</p><p>entrar em contato com os nossos</p><p>neurônios, esse liquido precisa passar pra</p><p>deixar nosso sistema “nadando”, mas sem</p><p>contato com neurônio)</p><p>Como visto nas imagens, as células da Glia</p><p>estão ligadas aos neurônios, dando suporte</p><p>paras todas as funções celulares, e fazendo</p><p>ainda muito mais coisas que a ciência não</p><p>descobriu.</p><p>ARQUITETURA NEURONAL</p><p>O neurônio tem uma arquitetura, um</p><p>formato muito diferente de outras células, ele é</p><p>ramificado pois suas ramificações são importantes</p><p>pra sua função no organismo, o corpo celular</p><p>também é chamado de SOMA, onde se</p><p>encontram as organelas, o axônio todo revestido</p><p>pelas bainhas de Melina para passar informações</p><p>de impulso elétrico mais rápido, no final tem os</p><p>terminais</p><p>axonais que tem vesículas que</p><p>armazenam neurotransmissores que ficam</p><p>armazenadas até o neurônio receber o potencial</p><p>de ação onde essa vesícula se funde e o libera</p><p>para a fenda sináptica.</p><p>Mas a sinapse nem sempre será apenas no</p><p>terminal Axônico, mas também:</p><p> Axo-dendrítica: um axônio com um</p><p>dendrito;</p><p> Axo-somática: axônio e corpo celular;</p><p> Dendrodentrica: Entre dendritos;</p><p> E a Axo-Axônica: Entre Axônios</p><p>SINAPSES</p><p>Existem neurônios pré e pós sinápticos mas</p><p>tudo depende de onde estamos olhando. Existem</p><p>dois tipos de sinapse:</p><p> Elétrica</p><p> Química</p><p>A diferença entre elas é que na elétrica os</p><p>neurônios estão bem mais próximos e entre eles</p><p>existem canais que os conectam, esses canais são</p><p>chamados de junções comunicantes e elas</p><p>servem para transferir o impulso elétrico entre os</p><p>neurônios, o pré sináptico</p><p>despolarizado(excitado) vai conduzir um impulso</p><p>elétrico para esse neurônio pós sináptico</p><p>(liberando íons elétricos). Esse processo elétrico é</p><p>mais abundante no coração onde precisamos de</p><p>constantes descargas elétricas.</p><p>A química é mais abundante no nosso</p><p>cérebro, o neurônio pré sintetiza um mensageiro</p><p>químico (neurotransmissor) esse neurônio precisa</p><p>receber uma descarga elétrica onde essa vesícula</p><p>se funde com a membrana plasmática se</p><p>rompendo e liberando neurotransmissores que</p><p>caem na fenda sináptica, onde há um receptor</p><p>no neurônio pós sináptico, o neurotransmissor se</p><p>liga e gera efeito no neurônio pós sináptico.</p><p>Esse neurotransmissor não fica para sempre</p><p>no receptor pós sináptica, ele pode ser tirado por</p><p>enzimas ou proteínas transportadoras (onde ela</p><p>volta pro neurônio pré sináptico para entrar na</p><p>vesícula de novo e aguardar uma nova sinapse).</p><p>Nem todas sinapses serão o pré sináptico</p><p>sintetizando o pós sinápticos, também há os tipos</p><p>de sinapses que são retrogradas, onde o neuro</p><p>transmissor é sintetizado no neurônio pós sináptico</p><p>é liberado na fenda sináptica e gera o efeito no</p><p>neurônio pré sináptico, um exemplo disso é na</p><p>sinapse dos canabinoids o nosso neurônio pós</p><p>sináptico sintetiza Anandamida que é liberada</p><p>para a fenda sináptica e atua no neurônio pré</p><p>sináptico. É uma minoria que atua assim como</p><p>derivados de cabinoids e oxido nítrico.</p><p>NEUROTRANSMISSORES</p><p>O mais abundante neurotransmissor é a</p><p>dopamina, que coordena as funções de</p><p>percepções (forma como enxergamos o mundo),</p><p>o sentimento de satisfação, bem estar e tem muita</p><p>ligação com o uso de drogas ou outros vícios onde</p><p>a dopamina é liberada e faz com que o paciente</p><p>tenha esse processo de adicção que dá a</p><p>sensação de um bem estar extremo, a dopamina</p><p>também regula a coordenação motora se nós</p><p>somos capazes de nos movimentar, o senso de</p><p>gravidade, tendo também relação com o</p><p>controle motor. Existem 5 tipos de receptores de</p><p>Dopamina.</p><p>A noradrenalina é a norepinefrina suas</p><p>funções são causar vigília no nosso corpo, se eu</p><p>acordo é quando meu cérebro faz um pico de</p><p>noradrenalina, ela é importante pra nos</p><p>mantermos acordados, e quando dormimos ele</p><p>precisa abaixar por que do contrário não</p><p>conseguimos dormir, ela tem uma ação positiva</p><p>sobre humor causando boa disposição, ela</p><p>controla o apetite sexual e a libido (ela e a</p><p>dopamina estão presentes no controle da Libido),</p><p>ela controla o apetite pois quando ela está muito</p><p>liberada no cérebro ela suprime o apetite, então</p><p>muita noradrenalina é anorexígena a pessoa tem</p><p>pouca vontade de comer.</p><p>Acetilcolina é outro neurotransmissor</p><p>facilita o processo cognitivo, a capacidade de</p><p>aprender e reter aquilo que foi aprendido, quando</p><p>pensamos em demências e doenças de Alzheimer</p><p>vemos que os neurônios que sintetizam a</p><p>acetilcolina são mortos e seus receptores</p><p>perdidos, porém, ela em excesso causa parada</p><p>cardíaca e diminui capacidade respiratória.</p><p>A serotonina causa regulação de humor</p><p>quando ela se faz presente o humor do paciente</p><p>está elevado, e quando ela se reduz o humor do</p><p>paciente está deprimido, ela também coordena</p><p>o centro do vomito, (tem muito paciente que vê</p><p>alguém vomitar e faz ânsia pois aciona o centro</p><p>do vomito, ela induz o vomito, a pessoa sente a</p><p>náusea e depois o vomito), se eu bloquear a ação</p><p>dela eu reduzo o quadro do vomito, sendo o</p><p>vomito um processo de defesa que expulsa</p><p>agentes invasores, o Vonal é um exemplo de</p><p>medicamento que corta o vomito através do</p><p>bloqueio de receptores de serotonina. Ela tem</p><p>mais de 30 tipos de receptores, ela reduz a</p><p>depressão e pode induzir o pânico.</p><p>O GABA vai induzir o sono e nos sedar,</p><p>durante a noite tem que ter pico de GABA, tem</p><p>pessoas que não tem esse pico e sofrem de</p><p>insônia, se induzir muito GABA o paciente seda</p><p>num grau de anestesia (como anestésicos gerais),</p><p>na ansiedade, esquizofrenia e epilepsia são</p><p>doenças em que o cérebro está mais excitado</p><p>que deprimido graças a psicopatologia, se a</p><p>excitação está se sobressaindo a inibição uma</p><p>forma de tratar seria aumentar a inibição para</p><p>igualar os fenômenos, ou seja, aumentando os</p><p>níveis de GABA. Redes sociais com muita</p><p>quantidade de informação e sobrecarga</p><p>constantemente excita nosso cérebro e a longo</p><p>prazo gera doenças.</p><p>Agora o Glutamato é antagônico ao do</p><p>GABA, ele excita o nosso cérebro pra que</p><p>possamos fazer as atividades executivas como o</p><p>planejamento, tomada de decisões, raciocínio,</p><p>ele é importante para essas habilidades, e quando</p><p>a quantidade alta de glutamato também causa</p><p>doenças</p><p>ANSIOLÍTICOS</p><p>A ansiedade seria uma tensão, apreensão,</p><p>desconforto que se origina de perigo interno ou</p><p>externo podendo ser resposta a estresse (o meio</p><p>dita muito sobre o desenvolvimento da</p><p>ansiedade) ou há estimulo ambiental muitas vezes</p><p>sem causa aparente, a ansiedade atrapalha na</p><p>qualidade de vida do paciente, é uma dor que</p><p>não consegue ser vista.</p><p>A ansiedade só começou a ser vista e</p><p>repensada depois da descoberta da dor do</p><p>membro fantasma, quando os soldados voltavam</p><p>da guerra sem seus membros (como braço,</p><p>perna) eles ainda sim relatavam sentir dor nesses</p><p>membros perdidos, voltando a atenção dos</p><p>médicos para possíveis estímulos internos.</p><p>Nem toda ansiedade é doença pois</p><p>segundo os psiquiatras alguns pacientes tem uma</p><p>ansiedade fisiológica (normal), todos nós</p><p>apresentaremos uma ansiedade fisiológica uma</p><p>vez na vida pois ela acontece mediante a</p><p>mudanças, experiencias novas e inéditas (como</p><p>uma viagem, semana de provas) e isso não</p><p>sinaliza doença mas sim que estamos diante de</p><p>algo novo, portanto esse período de tensão é</p><p>normal, e se é normal eu não preciso usar fármaco</p><p>pois ela vai passar conforme os dias ou o evento</p><p>acontecer (como a viagem, semana de provas),</p><p>até mesmo os animais sentem ansiedade (Foi</p><p>verificado comportamentos típicos ansiosos em</p><p>animais que são caçadores quando eles estão</p><p>prestes a matar suas presas).</p><p>Na nossa sociedade vemos pessoas com</p><p>ansiedade normal que tomam medicamento pra</p><p>ansiedade e isso não deveria acontecer, muitos se</p><p>medicalizam pois</p><p>acreditam</p><p>culturalmente que</p><p>quanto mais</p><p>remédios melhor,</p><p>essa cultura faz com</p><p>que muitos recebam</p><p>medicamento de</p><p>forma equivocada,</p><p>vemos também</p><p>médicos que</p><p>atendem pessoas</p><p>com pressa e não fazem uma boa anamnese com</p><p>o paciente; muitos pacientes já chegam falando</p><p>que tem ansiedade por causa do google e vão no</p><p>medico só por receita (isso quando vão no</p><p>medico e não compram sozinhos), nós como</p><p>profissionais da saúde temos uma</p><p>responsabilidade social para com os pacientes,</p><p>pois nenhuma estrutura química vai deixar de</p><p>causar efeito adverso no meu organismo</p><p>Eficiência e desempenho como ditos no</p><p>gráfico é a capacidade de executar as atividades</p><p>diárias de forma satisfatória, ela deixa de ser</p><p>normal quando o nível de ansiedade estiver muito</p><p>alto e ocorrer uma baixa na produção de</p><p>desempenho do paciente (o paciente não</p><p>consegue mais fazer o que antes ele fazia) ela tem</p><p>que acontecer de</p><p>forma crônica, todos os dias a</p><p>pessoa não consegue fazer nada pela ansiedade</p><p>então é patológico e não normal.</p><p>Não tem nada em exames que indiquem a</p><p>ansiedade do paciente, então uma boa</p><p>anamnese e tempo é o que vai determinar um</p><p>diagnostico justo, o único marcador da ansiedade</p><p>seria o hormônio do</p><p>cortisol pois ele estar</p><p>em altas</p><p>concentrações</p><p>indicam stress, mas</p><p>ainda sim ele sozinho</p><p>não é conclusivo. Seus</p><p>sintomas gerais são:</p><p>MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS</p><p>A ansiedade normal tem sintomas brandos</p><p>como boca seca, pressão um pouco mais alta,</p><p>taquicardia, tremor muscular mas tudo isso de</p><p>forma branda, agora na patológica todos esses</p><p>sintomas são muito mais intensos, o pânico mesmo</p><p>a pressão alta pode causar óbito. Também pode</p><p>ser apresentado tontura, agitação (síndrome das</p><p>pernas inquietas), sudorese e distúrbio do sono</p><p>caracterizado pela insônia.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DAS ANSIEDADES</p><p>Ansiedade é um termo geral e amplo, mas</p><p>são vários os transtornos ansiosos, no DSM, como:</p><p> TAG: a mais</p><p>comum, um</p><p>paciente com</p><p>estado ansioso por</p><p>mais de 6 meses, o</p><p>paciente está</p><p>constantemente</p><p>ansioso (amigdala</p><p>comprometida)</p><p> TRANSTORNO DO PÂNICO: São crises</p><p>eventuais que surgem de forma</p><p>inesperada mas com sintomas intensos e</p><p>agudos como taquicardia e elevação de</p><p>pressão juntamente com tremor, o pânico</p><p>até os anos 80 não era muito conhecido e</p><p>muitos pacientes nessa época tinham</p><p>pânico e iam aos hospitais no momento da</p><p>crise, assim o médico achava que a</p><p>Taquicardia</p><p>Tontura</p><p>Boca seca</p><p>Agitação</p><p>Tremor muscular</p><p>Sudorese</p><p>Distúrbios do sono</p><p>pessoa estava tendo um ataque cardíaco</p><p>(a região encefálica mais afetada pelo TP</p><p>pela baixa quantidade de serotonina A</p><p>substância cinzenta periaquedutal dorsal)</p><p> TOC: Pensamento negativos de medo e</p><p>comportamentos estereotipados</p><p>(comportamento repetitivo sem lógica</p><p>alguma, tenho que organizar todas as</p><p>minhas coisas por cor senão algo trágico</p><p>vai acontecer), a repetição está</p><p>associada a um pensamento negativo, e</p><p>não tem nada a ver com memoria, ele</p><p>sabe que não precisa repetir os</p><p>comportamentos mas ele sente que</p><p>precisa, ele repete por que tem</p><p>necessidade e falta de controle (era muito</p><p>definido como demência), o paciente se</p><p>automutila pelo TOC (existe até mesmo</p><p>internação pra evitar essa mutilação)</p><p> TEPT: o Transtorno de estresse pós</p><p>traumático foi descoberto após a guerra</p><p>pois os soldados ao relembrar da guerra</p><p>como barulhos eles tinham crises intensas</p><p>de ansiedade, ele lembra muito o pânico</p><p>pois ele não está o tempo todo sofrendo as</p><p>crises, ele sofre as crises quando a memória</p><p>dele lembra o horror que ele viveu (como</p><p>ouvir um balão estourando), o paciente</p><p>tem que ter uma lembrança traumática o</p><p>paciente evoca a memória que estava</p><p>retida, é um problema emotivo e de</p><p>memória, (memorias tem muita</p><p>conotação emocional); o nosso cérebro</p><p>tem um padrão de separação (um jogo de</p><p>7 erros) são mudanças muito sutis e não</p><p>grosseiras, esse padrão é a capacidade</p><p>de diferenciar objetos e circunstancias que</p><p>são muito parecidos mas não são iguais, o</p><p>paciente que tem TEPT tem problema</p><p>nesse padrão, ele não consegue separar</p><p>as diferenças sutis</p><p> FOBIA ESPECÍFICA: Medo irracional de</p><p>objetos ou situações</p><p> FOBIA SOCIAL: Ansiedade</p><p>experimentada em situação social</p><p>O cérebro do paciente que tem</p><p>ansiedade apresenta mudanças neuroquímicas</p><p>na quantidade dos neurotransmissores:</p><p> Noradrenalina</p><p> GABA</p><p> Serotonina.</p><p>Os sintomas ansiosos mais comuns são a</p><p>taquicardia, sudoreses</p><p>intensa, boca seca e</p><p>tremor, sendo todos</p><p>esses sintomas</p><p>característicos da ação</p><p>da noradrenalina por ter</p><p>uma ativação</p><p>Simpática.</p><p>Se a noradrenalina é</p><p>a principal responsável</p><p>pelos sintomas um</p><p>fármaco ideal</p><p>bloquearia a ação da</p><p>noradrenalina, pois ao</p><p>bloquear esse receptor</p><p>eu impeço a ação e diminuo os sintomas</p><p>periféricos (apenas as sensações físicas).</p><p>O GABA é o neurotransmissor do</p><p>nosso cérebro que hiperpolariza os neurônios, ele</p><p>inibe os neurônios através da entrada de íons</p><p>negativos (CL-), o GABA está diminuído no quadro</p><p>ansioso, pois os sintomas da ansiedade são todos</p><p>excitatórios, então o correto é aumentar a</p><p>quantidade de GABA pelo sistema Gabaérgico,</p><p>assim eu</p><p>favoreço a</p><p>inibição</p><p>acalmando o</p><p>paciente,</p><p>igualando os</p><p>mecanismos</p><p>excitatórios e</p><p>inibitórios.</p><p>A</p><p>serotonina no</p><p>paciente</p><p>ansioso é um</p><p>caso muito</p><p>especifico pois</p><p>ela diminuída</p><p>em uma</p><p>região do</p><p>tronco encefálico causa crise de pânico, mas se</p><p>ela estiver alta no sistema límbico</p><p>(especificamente amigdala) ela causa sensação</p><p>de bem esta, então a mesma serotonina causa</p><p>reações diferentes em estruturas diferentes e</p><p>receptores diferentes, pois a serotonina tem mais</p><p>Retomando a Biologia</p><p>Nosso sistema nervoso periférico é comandado pelo</p><p>sistema simpático e parassimpático, o simpático é o que</p><p>coordena a luta e fuga através da ação da</p><p>noradrenalina, para lutar ou fugir é expandido a</p><p>capacidade respiratória, aumenta o batimento</p><p>cardíaco, aumenta a perfusão sanguínea e oxigenação</p><p>sanguínea, logo o paciente em crise de ansiedade tem</p><p>muita ativação simpática.</p><p>Na depressão a</p><p>serotonina é a</p><p>protagonista mas</p><p>fármaco que trata a</p><p>depressão pode</p><p>tratar ansiedade pois</p><p>ambos modulam a</p><p>serotonina, o que é</p><p>muito comum já que</p><p>muitos pacientes</p><p>sofrem de mais de</p><p>uma patologia</p><p>de 30 receptores, onde receptores do tipo 1</p><p>tratam a ansiedade e do tipo 2 só aumentam</p><p>ansiedade e causam efeito adverso. Os fármacos</p><p>vão ter que modular a ação da serotonina, os</p><p>mais novos aumentam o tempo de ação e são</p><p>antagonistas dos receptores do tipo 2 bloqueando</p><p>efeitos ruins.</p><p>FARMACOS ANSIOLITICOS</p><p>São duas classes o, Benzodiazepínicos e os</p><p>Barbitúricos (um grupo de fármacos que</p><p>compartilham do mesmo mecanismo de ação).</p><p>BENZODIAZEPÍNICOS</p><p>Os BZD promovem a redução de</p><p>ansiedade, a sedação e indução do sono</p><p>(medicamento Hipnótico), servem como</p><p>relaxante muscular) e anticonvulsivante (corta a</p><p>crise convulsiva, ou seja, só é usado em uma</p><p>emergência não para</p><p>tratamento crônico).</p><p>O Receptor do</p><p>GABA (canal iônico ligante</p><p>dependente) abre o Poro</p><p>central e permite a</p><p>entrada de CL-, então o</p><p>benzodiazepínico se liga</p><p>nesse receptor junto com o GABA, fazendo com</p><p>que entre mais CL- que o normal pois ele abre o</p><p>canal mais vezes, tornando a célula</p><p>hiperpolarizada e inibida, ou seja, ele aumenta a</p><p>frequência de abertura do canal de Cloreto. Os</p><p>dois se ligam juntos, o medicamento não tira o</p><p>espaço do GABA, pois se liga num sitio de ligação</p><p>diferente do GABA, ele tem seu lugar específico, e</p><p>quando o Benzodiazepínico se liga sozinho sem o</p><p>GABA ele é incapaz de abrir o PORO.</p><p>Caso o problema seja um déficit de GABA</p><p>esse não é o medicamento ideal, pois ele é</p><p>dependente do GABA ao mesmo tempo que o</p><p>potencializa. Essa dependência é favorável pro</p><p>fármaco não permitir a entrada desenfreada do</p><p>CL- que poderia causar óbito, deixando o</p><p>fármaco muito mais seguro. Por se um remédio</p><p>depressor ele não deve ser tomado com outras</p><p>drogas depressoras pois pode causar até mesmo</p><p>depressão respiratória (como o álcool)</p><p>Eles são administrados via oral ou</p><p>intravenosa (recomendado para anestesia como</p><p>em endoscopia ou em caso de crise convulsiva).</p><p>Alguns deles são pró fármacos (só se ativa no</p><p>fígado) pra prolongar o tempo de ação no</p><p>organismo, mas sempre lembrando das restrições</p><p>que alguns pacientes tem com pró-fármacos</p><p>(como pacientes com problema no</p><p>fígado).Classificação conforme ação:</p><p> Ultracurta: 6 horas (triazolam)</p><p> Curta: 12-18 horas (Temazepam)</p><p> Intermediária: 24 horas (Alprazolam)</p><p> Longa: 1-2 dias (Diazepam)</p><p>Idosos evitam o máximo essa classe de</p><p>remédio por conta dos efeitos adversos, pois por</p><p>exemplo a sonolência, a falta de coordenação</p><p>motora, a amnesia e a confusão mental já</p><p>é</p><p>grande</p><p>nos idosos,</p><p>o uso</p><p>desse</p><p>fármaco</p><p>indica</p><p>risco de</p><p>queda e</p><p>fraturas, se confundir com uma demência e</p><p>aumentar ainda mais o sono do idoso</p><p>(impossibilitando-o muitas</p><p>vezes de até dirigir.</p><p>FLUMAZENIL</p><p>Quando um paciente se</p><p>intoxica com uma superdose do BZD é preciso</p><p>administrar o Flumazenil via intravenosa, ele é um</p><p>antagonista dos Benzodiazepínico, ele compete</p><p>com o BZD pelo sitio de ligação afim de tirar o</p><p>paciente da intoxicação, já que o BZD tem um sitio</p><p>próprio de ligação onde apenas o Flumazenil</p><p>consegue “ganhar”, assim o Poro abre menos</p><p>vezes.</p><p>Sua única finalidade clinica é de reverter</p><p>quadro de toxicidade por BZDs mas ainda sim ele</p><p>pode dar efeitos adversos como tontura, náuseas,</p><p>vomito e agitação.</p><p>A administração do fármaco deve ser</p><p>enquanto durar a ação do BZD, que pode durar</p><p>dias então deverá ser feita várias administrações</p><p>do Flumazenil</p><p>Droga Z: Zolpidem se ligam na subunidade Alfa1</p><p>da proteína pentamérica do BZD, e isso faz com</p><p>que o seu efeito seja bem mais curto, sendo um</p><p>fármaco apenas hipnótica</p><p>Propanolol: Antagonista da Noradrenalina</p><p>tratando apenas a ansiedade periférica, ou seja</p><p>os sintomas físicos</p><p>BARBITÚRICOS</p><p>É a segunda classe de ansiolítico, os BZDs</p><p>são os mais novos e mais utilizados, os barbitúricos</p><p>mais antigos e cheios de efeitos adversos e</p><p>colaterais, sendo substituídos pelos BZDs; eles eram</p><p>Efeitos indesejáveis</p><p>Sono prolongado</p><p>Depressão respiratória</p><p>Coordenação motora prejudicada</p><p>Amnésia</p><p>Confusão mental</p><p>Síndrome da abstinência</p><p>muitos dentistas usam benzodiazepínicos pra relaxar</p><p>o musculo o que ajuda no procedimento cirúrgico,</p><p>e acalmar a ansiedade que o paciente sente</p><p>normalmente pré procedimento.</p><p>usados como ansiolíticos e hipnóticos e sua</p><p>aplicabilidade hoje pode ser para anestésicos e</p><p>tratamento crônico de epilepsia, ou seja, perdeu</p><p>sua função na ansiedade mas ganhou outros</p><p>espaços.</p><p>Ele caiu em desuso por ter um baixo índice</p><p>terapêutico (a dose terapêutica é muito próxima</p><p>da dose letal, ou seja, pouco seguro, se eu errar a</p><p>dose o risco é enorme); há muita dependência, e</p><p>com o uso crônico o efeito terapêutico vai</p><p>desaparecendo (graças a dessensibilização), a</p><p>tolerância é muito baixa. Os seus efeitos são:</p><p>redução da ansiedade</p><p>anticonvulsivante</p><p>Sedativo</p><p>hipnótico</p><p>O seu mecanismo de ação é também pelo</p><p>receptor do GABA que tem uma estrutura</p><p>pentamérica (formado por 5 subunidades), então</p><p>cada parte do receptor tem um sitio de ligação</p><p>diferente</p><p>Esse medicamento abre o poro central</p><p>sem o Gaba, permitindo mais CL- no neurônio, e</p><p>deixando mais hiperpolarizado, tornando esse</p><p>mecanismo menos seguro, o sitio de ligação</p><p>também é diferente. Esses fármacos são:</p><p> Ação curta: Tiopental como anestésico</p><p> Ação curta: Pentobarbital como sedativo</p><p>e hipnótico</p><p> Ação longa: Fenobarbital (ou Gardenal)</p><p>usado como tratamento crônico da</p><p>epilepsia</p><p>Eles são muito</p><p>lipossolúveis</p><p>atravessando</p><p>facilmente as</p><p>barreiras do nosso</p><p>corpo, e isso</p><p>promove ligação</p><p>tecidual, em</p><p>pacientes com</p><p>excesso de</p><p>gordura o efeito</p><p>do fármaco pode perdurar em até 5 dias.</p><p>Eles também são indutores enzimáticos e</p><p>aumentam a quantidade de enzimas do P450 ou</p><p>seja, ele pode cortar o efeito de outros remédios</p><p>como o contraceptivo que vai ser</p><p>biotransformado antes de gerar efeito</p><p>Efeitos indesejados</p><p>Superdosagem leva depressão respiratória e</p><p>cardiovascular</p><p>Baixa margem de segurança</p><p>Hipersedação</p><p>Sensação de cansaço</p><p>Indutor enzimático</p><p>Induz tolerância</p><p>Induz dependência</p><p>ANTIDEPRESSIVOS</p><p>Nem todo estado de depressão é o Maior,</p><p>pois existem outros transtornos de humor que</p><p>causam um humor deprimido, é muito difícil fazer</p><p>esse diagnostico por ser algo subjetivo, não existe</p><p>exames de imagem ou sangue que tornem o</p><p>diagnostico conclusivo, então é avaliado a</p><p>duração dos sintomas e quais os sintomas</p><p>(principalmente o humor deprimido e a anedonia</p><p>marcante), todos os sinais são observados ou orais,</p><p>e ainda sim os sintomas variam muito, de um</p><p>extremo para outro, mas conseguimos definir a</p><p>depressão pela culpa, desesperança e a ideação</p><p>suicida (mas ainda sim a doença é progressiva</p><p>não do dia pra noite).</p><p>A depressão começou a ser estudada a</p><p>muito tempo, mas até mesmo os estudos não são</p><p>conclusivos mas sim hipóteses da fisiopatologia da</p><p>depressão (como é o cérebro do depressivo)</p><p>através de análise de animais e post Mortem pois</p><p>todos os mecanismos envolvidos na depressão</p><p>não têm explicação, assim como todos os</p><p>mecanismos do fármaco, e em 1965 surgiu a</p><p>hipótese mais conhecida, a Hipótese</p><p>monoaminérgica da depressão.</p><p>HIPOTESE MONOAMAMINPERGICA</p><p>o Nome vem de monoaminas como a</p><p>noradrenalina, serotonina e dopamina, no</p><p>cérebro do depressivo ocorre uma diminuição no</p><p>número dessas monoaminas. Uma pessoa normal</p><p>tem seus neurônios dopaminérgicos,</p><p>serotoninérgico, noradrenérgicos com uma</p><p>liberação alta, agora nos depressivos há uma</p><p>deficiência na quantidade de neurotransmissores.</p><p>Essa hipótese é bem aceita pois fármacos</p><p>que aumentam a quantidade ou ação desses</p><p>Em termos de</p><p>comparação a</p><p>serotonina é o</p><p>neurotransmissor</p><p>mais relevante pro</p><p>tratamento e o</p><p>menos importante é</p><p>a dopamina</p><p>neurotransmissores tratam a depressão. Porém</p><p>entramos em uma contradição pois</p><p>algumas drogas de abuso</p><p>aumentam a quantidade desses</p><p>neurotransmissores mas geram</p><p>outros problemas e até mesmo mais</p><p>depressão se fosse uma verdade</p><p>absoluta as drogas de</p><p>dependência tratariam a</p><p>depressão. O X da questão é que</p><p>aumentar esses neurotransmissores</p><p>de forma abrupta é o problema, o</p><p>aumento tem que ser gradual.</p><p>HIPOTESE DOS RECEPTORES</p><p>Temos também a hipóteses dos receptores</p><p>de neurotransmissores, no cérebro do paciente</p><p>depressivo há uma quantidade excessiva de</p><p>receptores comparado aos neurotransmissores,</p><p>tendo uma supraregulação (up regulation), essa</p><p>hipótese é complementar a primeira hipótese.</p><p>Quando o paciente começa a terapia com</p><p>medicamentos alguns levam algum tempo pra</p><p>gerar efeito muitas vezes agravando os sintomas</p><p>depressivos, isso é explicado por ter muitos</p><p>receptores, e conforme o tempo ocorreria uma</p><p>dessensibilização (down regulation), a doença</p><p>eleva a quantidade de receptores e o tratamento</p><p>diminui a quantidade.</p><p>HIPOTESE NEUROTRÓFICA</p><p>Ou da expressão genica, diz que há uma</p><p>baixa quantidade de sinapses e da formação de</p><p>novos neurônios (pela neuro gênese), mas isso</p><p>estaria reduzido graças a redução da molécula</p><p>BDNF (fator neuro trófico derivado do cérebro)</p><p>que levaria redução do número de sinapses e da</p><p>capacidade de neuro gênese, levando o</p><p>paciente a apresentar humor deprimido, e isso faz</p><p>sentido pois muitos dos antidepressivos aumentam</p><p>o BDNF, logo o número de sinapses e de novos</p><p>neurônios e isso gera efeito terapêutico.</p><p>As áreas especificas onde ocorre a neuro</p><p>gêneses é no girodentiado hipocampal, esses</p><p>novos neurônios fazem novas sinapses e melhoram</p><p>o humor do paciente o que ajudam também em</p><p>casos de envelhecimento onde a neuro gênese</p><p>foi declinada (mas n aumenta exponencialmente</p><p>e dependendo dos efeitos adversos nem vale</p><p>muito a pena).</p><p>HIPOTESE DA NEUROINFLAMAÇÃO</p><p>Hoje ela não é mais absurda mas bem</p><p>aceita, pois antigamente era insociável</p><p>inflamação e depressão, mas no nosso cérebro a</p><p>célula da glia (o astrocito e micróglia) servem</p><p>como proteção, e na depressão elas estão</p><p>ativadas aumentando a liberação de citocinas</p><p>(células que induzem a inflamação), a disfunção</p><p>das células da glia é o que induz a depressão</p><p>(tirando o foco do neurônio e focando na glia, o</p><p>que faz sentido pois temos mais Glia que</p><p>neurônio), a confirmação é que quando o</p><p>paciente utiliza substancias anti-inflamatórias isso</p><p>reduz os sintomas (mas não é só desativar a</p><p>inflamação),</p><p>Hoje temos os pleiotrópicos, fármaco que</p><p>apresenta diversas</p><p>funções, (o omega3 é</p><p>pleiotrópico, um único agente que promove</p><p>várias funções), o objetivo dos fármacos é esse</p><p>pois muitos pacientes não respondem aos</p><p>fármacos por que alguns medicamentos não dão</p><p>conta de resolver todas essas hipóteses, pois a</p><p>causa da depressão é multifatorial.</p><p>FÁRMACOS ANTIDEPRESSIVOS</p><p> Inibidores da IMAO</p><p> Antidepressivos tricíclicos</p><p> Inibidores de recaptação</p><p> Antidepressivos atípicos</p><p>INIBIDORES DA IMAO</p><p>Um dos primeiros antidepressivos</p><p>descobertos, eles eram utilizados para infecções</p><p>principalmente tipo fúngica e foi constatado uma</p><p>melhora no humor</p><p>A MAO é a sigla de monoaminoxidase, ela</p><p>é uma enzima com função catabólica que</p><p>degrada neurotransmissores, A MAO se encontra</p><p>dentro no neurônio pré sináptico e por ser uma</p><p>enzima citoplasmática, ela está no interior das</p><p>nossas células, o neurônio pré sináptico sintetiza e</p><p>armazena neurotransmissores, esse</p><p>neurotransmissor fica na vesícula até o Potencial</p><p>de ação o enviar para a fenda sináptica onde</p><p>eles poderão agir sobre os receptores do neurônio</p><p>pós sináptico, mas eles não podem permanecer</p><p>na fenda sináptica, a bomba de recaptação(ou</p><p>proteína transportadora) serve para sugar os</p><p>neurotransmissores da fenda sináptica e leva-los</p><p>novamente para o neurônio, aí esse</p><p>neurotransmissor que está voltando pode seguir</p><p>dois destinos, um deles seria a degradação da</p><p>MAO (que está esperando ele voltar) e o segundo</p><p>destino seria ele ser novamente envesiculado</p><p>para repetir o processo.</p><p>A MAO não tem ação sob as vesículas mas</p><p>nos neurotransmissores soltos no citoplasma.</p><p>Há dois subtipos de enzima MAO,</p><p>classificados como MAO-A e MAO-B, elas são</p><p>diferentes no substrato (moléculas que elas</p><p>degradam) e a sua localização (distribuição</p><p>tecidual), em plaquetas só tem MAO B e nas</p><p>placentas só MAO A,</p><p>Além dos neurotransmissores a MAO</p><p>degrada outras substancias como a Tiramina e a</p><p>Feniletilamina, e isso explica o efeito adverso que</p><p>eles podem promover; a tiramina é uma</p><p>substancia vasoconstritora, ela fecha os nossos</p><p>vasos sanguíneos (diminuição no calibre dos vasos</p><p>sanguíneos), o sangue encontra menos lugar pra</p><p>circular, elevando a pressão sanguínea</p><p>acelerando o coração. A Feniletilamina faz ajuste</p><p>que pressão arterial, sendo uma coadjuvante da</p><p>Tiramina e isso explica efeitos adversos.</p><p>O Parnate ou Tranilcirpromina é um</p><p>fármaco inibidor da MAO, mas ele inibe as duas</p><p>MAO, isso gera um aumento dos</p><p>neurotransmissores e da Tiramina, isso trata a</p><p>depressão pois segundo a hipótese</p><p>monoaminérgica mas ela inibe de modo</p><p>irreversível, as nossas enzimas são cíclicas (tem</p><p>tempo de vida, quem as sintetiza são nossas</p><p>células) com tempo de vida de 10 a 14 dias, ele</p><p>vai inativando várias enzimas conforme vamos</p><p>tomando essas MAOs não são mais ativadas</p><p>durante todo seu ciclo de vida, mas não impede</p><p>a sintetização de novas MAOs e isso é um efeito</p><p>antidepressivo muito potente mesmo, então é</p><p>indicado para pacientes com uma depressão</p><p>refratária, ansiedade (pois a serotonina está</p><p>envolvida na psicopatologia da ansiedade), e</p><p>pânico.</p><p>O Moclobemida ou Aurorix é outro</p><p>fármaco inibidor de MAO que se encaixa nos</p><p>Medicamentos reversíveis, ou seja, que tem a</p><p>MAO ativada novamente após o término de</p><p>ação do fármaco, ele inibe apenas a MAO tipo</p><p>A, tratando paciente ao aumentar os</p><p>neurotransmissores, mas por ele ser reversível</p><p>deve se atentar aos tempos de ação. Pode se</p><p>usar pra tratar depressão e ansiedade (mas</p><p>principalmente a social e a de pânico).</p><p>A Selegilina é inibidor reversível da MAO B,</p><p>ela aumenta a concentração apenas da</p><p>Dopamina, não é um fármaco muito útil para</p><p>tratar depressão então ela pode ser utilizada</p><p>para depressão mas quando isso acontece é</p><p>quando a Selegilina está associada a outros</p><p>fármacos (pois não faz sentido de acordo com a</p><p>hipótese monoaminérgica), mas a principal</p><p>indicação é pra doença de Parkinson, onde o</p><p>paciente apresenta tremores involuntários que</p><p>tem baixas concentrações de dopamina (então</p><p>aumentando a dopamina junto com o</p><p>medicamento de alevodopa que fornece</p><p>substratos de sintetização de dopamina)</p><p>EFEITOS ADVERSOS</p><p>Voltando a falar da Tiramina, ao aumentar</p><p>a quantidade dela no nosso corpo gera a reação</p><p>do queijo, os derivados de leite como o queijo</p><p>possuem alta quantidade de tiramina que vem da</p><p>nossa dieta, então o paciente que está sobre o</p><p>uso de MAO precisa ter restrição na dieta pois</p><p>alguns pacientes possuem alto teor de tiramina, a</p><p>tiramina já está alta então se ele ingerir mais na</p><p>dieta ocorrera mais hipertensão (uma crise</p><p>abrupta e não a doença, apenas o tempo dirá se</p><p>o paciente se tornará hipertensivo pois é uma</p><p>doença crônica) e a ingestão desses alimentos</p><p>pode causar uma crise hipertensiva grave (tem</p><p>alimento que não pode consumir e outros que</p><p>pode com moderação). Ele não pode comer:</p><p> Queijos curados e maturados</p><p> Casca de banana</p><p> Chucrute (repolho em conserva)</p><p> Chope</p><p> Carne defumada</p><p> Suplemento com tiramina</p><p> Produtos de soja como shoyu, tofu</p><p> E as que devem ser ingeridos de forma</p><p>moderada:</p><p>O termo refratário é quando foi utilizado todos</p><p>os tratamentos e a pessoa não responde a</p><p>nenhum fármaco, a estimativa de depressão</p><p>refratária é de 30% dos pacientes.</p><p> Vinho tinto e branco</p><p> Cerveja com ou sem álcool (2 latas)</p><p> Embutido (salame, mortadela, salsicha,</p><p>pepperoni)</p><p>Há outros efeitos como anticolinérgico</p><p>(acetilcolina, efeitos oriundos da falta da ação ou</p><p>bloqueio da acetilcolina, as secreções feitas pelo</p><p>corpo são impedidas como a saliva, suor,</p><p>lágrimas), hipotensão ortostática (queda de</p><p>pressão quando o paciente faz uma</p><p>movimentação brusca), hepatotoxicidade (danos</p><p>no fígado), rash cutâneo (iridema, manchas</p><p>vermelhas que coçam), ganho de peso, insônia,</p><p>irritabilidade, agitação, vertigens, tremores e</p><p>convulsões</p><p>ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS (ADT)</p><p>A composição química dele é de 3 anéis</p><p>aromáticos (por isso o nome), nós temos as aminas</p><p>terciarias e secundarias:</p><p>Os mais prescritos são a Amitriptilina,</p><p>Nortriptilina e a Clomipramina, por ter um longo</p><p>tempo de ação e menos efeitos adversos.</p><p>Eles tratam a depressão da seguinte forma:</p><p>cada neurotransmissor tem sua própria proteína</p><p>transportadora (a serotonina não passa pela</p><p>bomba de recaptação da Noradrenalina por ex),</p><p>por conta da questão de afinidade (estrutura</p><p>química compatível), O NET é a bomba de</p><p>recaptação de noradrenalina, O SERT é a bomba</p><p>de recaptação de noradrenalina e a DAT é a</p><p>bomba de recaptação da dopamina.</p><p>O tricíclico tem seu principal efeito</p><p>terapêutico (redução do quadro depressivo)</p><p>através do bloqueio do NET, impedindo a</p><p>recaptação da Noradrenalina aumentando o</p><p>tempo de ação na fenda sináptica, o bloqueio do</p><p>SERT, impedindo a recaptação de serotonina</p><p>aumentando o tempo de ação da fenda</p><p>sináptica e também bloqueia fracamente o DAT,</p><p>aumentando o tempo de ação da dopamina na</p><p>fenda sináptica. (seguindo a hipótese</p><p>monoaminérgica e tratando a depressão).</p><p>O tricíclico tem mais de 50 anos de</p><p>mercado e por isso cheio de efeitos adversos (é</p><p>dito como uma droga suja, pois eles fazem mais</p><p>do proposto, carregados de efeitos colaterais ),</p><p>esses efeitos vêm do antagonismo de receptor</p><p>Alfa1, M1, H1.</p><p>O receptor Alfa1 é adrenérgico (recebe</p><p>adrenalina ou Nora) ela ativa o sistema autônomo</p><p>simpático (luta e fuga), sobre ela o bloqueio do</p><p>tricíclico através do antagonismo causa uma</p><p>diminuição do estado de alerta.</p><p>O receptor M1 é de acetilcolina (que</p><p>aumenta a cognição e retenção de memória), o</p><p>triciclo antagoniza o M1 diminuindo a ação da</p><p>acetilcolina</p><p>Efeitos adversos</p><p>boca seca</p><p>visão turva, aumento da</p><p>pressão ocular</p><p>sonolência</p><p>taquicardia</p><p>disfunções sexuais</p><p>O receptor de H1 é de Histamina (aumenta</p><p>o estado de alerta) então o antagonismo triciclo</p><p>promove estado</p><p>de sonolência (como o</p><p>antialérgico).</p><p> H1: Ela pode ser muito útil para pacientes</p><p>com insônia, quem precisa ganhar peso,</p><p>hipertensivo. (porem ele potencializa o</p><p>Álcool, não pode ingerir com o álcool)</p><p> Alfa1: que tem potencial pra destruir o</p><p>relacionamento a não ser que o homem</p><p>tenha ejaculação precoce (mas só no dia</p><p>do ato sexual)</p><p>Efeitos adversos</p><p>hipotensão postural</p><p>vertigens</p><p>Tremores</p><p>taquicardia reflexa</p><p>disfunção erétil e ejaculatória</p><p>Efeitos adversos</p><p>sonolência, sedação, fadiga</p><p>tontura, náusea</p><p>ganho de peso</p><p>Hipotensão</p><p>potencialização de drogas</p><p>depressores do SNC</p><p>O tricíclico bloqueia o canal de sódio</p><p>deixando os nossos neurônios polarizados por mais</p><p>tempo, inibidos, diminuindo a excitação neural.</p><p>Eles também ao bloquear o SERT, e o 5HT2 fazem</p><p>com que a serotonina não cause tantos efeitos</p><p>adversos por esse receptor, mas tem outros 28</p><p>receptores que podem gerar efeito, mas mesmo</p><p>assim o efeito adverso é mais tranquilo</p><p>Dor neuropática dor que não precisa de um</p><p>estimulo traumático pra acontecer como a fibromialgia</p><p>(através de ações da medula espinal)</p><p>INIBIDORES SELETIVOS DE RECAPTÇÃO</p><p>DE SEROTONINA</p><p> Citalopram (Cipramil)</p><p> Fluoxetina (Prozac)</p><p> Fluvoxamina (Luvox)</p><p> Paroxetina (Paxil)</p><p> Sertralina (Zoloft)</p><p>O Lançamento foi nos anos 80 e até hoje</p><p>são fármacos muito prescritos, mecanismo de</p><p>ação é no neurônio serotonérgico,</p><p>fisiologicamente o neurônio pré sináptico sofre</p><p>PA, a serotonina nas vesículas vai pra fenda</p><p>sináptica que age sobre receptores, sendo essa</p><p>ligação reversível, na recaptção ela volta pro</p><p>neurônio pré sináptico através da proteína</p><p>transportadora SERT; essa classe de</p><p>antidepressivos inibem o SERT aumentando o</p><p>tempo de ação da serotonina na fenda</p><p>sináptica.</p><p>O seletivo da terminologia é por que</p><p>enquanto o triciclo inibe três bombas de</p><p>recaptação eles inibem apenas a SERT, e isso trata</p><p>o paciente depressivo pois segunda hipótese</p><p>monoaminérgica a serotonina é a mais</p><p>importante para o paciente depressivo, então</p><p>esses fármacos que focam apenas na serotonina</p><p>conseguem tratar muito bem o paciente que sofre</p><p>de depressão.</p><p>A questão pertinente do uso desses</p><p>fármacos é que o paciente que inicia a terapia</p><p>fica em média 20 dias sem usufruir do efeito desses</p><p>fármacos, muito pelo contrário, eles tendem a</p><p>aumentar os sintomas depressivos, mas o efeito</p><p>terapêutico total só surge após meses de ingestão</p><p>dos medicamentos, Essa demora é devido a uma</p><p>questão fisiopatológicas.</p><p>No encéfalo temos divisão de cérebro,</p><p>tronco encefálico e cerebelo, quando</p><p>pensamentos no neurônio pré sináptico</p><p>serotonérgico ele nasce numa estrutura do tronco</p><p>encefálico, o seu corpo está em uma estrutura do</p><p>corpo encefálico (todos os neurotransmissores se</p><p>originam no tronco onde o axônio é</p><p>enviado para o cérebro), essas estrutura do</p><p>tronco se chama núcleo dorsal da RAFE</p><p>consiste numa estrutura (localização) do</p><p>tronco encefálico onde estão as nascentes</p><p>do neurônio serotonérgico; os neurônios</p><p>envia projeções por meio dos axônios</p><p>mesmo o corpo estando na RAFE seu</p><p>axônio está ligado e enviando informações</p><p>ao sistema límbico (que controla nossas</p><p>emoções), e o neurônio pós sináptico está no</p><p>sistema límbico pronto para receber o estimulo do</p><p>tronco encefálico. No corpo do neurônio pré</p><p>sináptico existem receptores (esses receptores</p><p>estão na RAFE), esses receptores são RECEPTORES</p><p>5HT1A (1 é a família que o receptor pertence e o</p><p>A é a subfamília), esse receptor é do tipo I</p><p>(EXPLICAR), então quando a SERT está inibida</p><p>graças ao fármaco essa serotonina que não volta</p><p>para as vesículas fica agindo no neurônio pós</p><p>sinápticos gerando efeito essa serotonina pode</p><p>viajar para os Receptores do corpo celular 5ht1a</p><p>pois ela se liga a qualquer receptor que ela</p><p>encontrar pois ela tem afinidade com todos esses</p><p>receptores, mas os receptores pré sinápticos são</p><p>inibitórios então o efeito do neurônio pré sináptico</p><p>é inibido e não libera mais serotonina, nesse</p><p>cérebro o depressivo já tem uma diminuição de</p><p>serotonina então nas primeiras doses isso diminui</p><p>ainda mais graças a inibição do neurônio pré</p><p>sináptico.</p><p>Agora se o paciente continuar insistindo no</p><p>remédio no vigésimo dia de tratamento o remédio</p><p>continua bloqueando o SERT mas esse receptor</p><p>sofre o fenômeno da regulação de receptores,</p><p>quando um receptor se sente muito estimulado</p><p>ele desenvolve um mecanismo de tolerância a</p><p>dessensibilização (down regulation), continua</p><p>tendo serotonina mas ela não vai encontrar</p><p>receptor de 5ht1a então o neurônio não é inibido</p><p>e obriga a serotonina a ir pro pós sináptico e</p><p>finalmente surge o efeito terapêutico. Esse</p><p>fenômeno down regulation colabora com a</p><p>hipótese dos receptores da depressão.</p><p>São indicados como antidepressivo, mas</p><p>podem ser indicados como ansiolítico (para</p><p>melhorar ação da serotonina), tratamento de TOC</p><p>e pacientes com Bulimia.</p><p>Os efeitos colaterais adversos surgem da</p><p>ligação da serotonina aos seus receptores, sendo</p><p>alguns não tão bons (no triciclo por exemplo havia</p><p>antagonismo do receptor de serotonina e isso</p><p>reduz o efeito adverso) o receptor do tipo 2 é o</p><p>problema e todos são pós sináptico</p><p>5ht1a está no hipotálamo e diminui a</p><p>temperatura corporal causando hipotermia, a</p><p>5ht3 está no tronco encefálico no centro do</p><p>vomito que coordena o vomito e o 5ht2 está no</p><p>sistema límbico dos corpos amidaloides, nas</p><p>amigdalas</p><p>ANTIDEPRESSIVOS ATÍPICOS</p><p>Eles são atípicos por que cada fármaco</p><p>pertencente a essa classe pode ter um</p><p>mecanismo de ação diferente, eles são recém</p><p>descobertos e mais</p><p>prescritos (juntamente</p><p>com os de inibição de</p><p>serotonina) por terem</p><p>menos efeitos adversos,</p><p>mesmo não tendo o</p><p>mesmo mecanismo</p><p>todos eles aumentam a</p><p>ação da serotonina e</p><p>da noradrenalina</p><p>BUPROPIONA</p><p>Ela inibe o NET, aumentando o tempo de</p><p>ação da Noradrenalina, mas ela também inibe o</p><p>DAT, aumentando o tempo de ação da</p><p>dopamina; ela não age sob a serotonina e por isso</p><p>ela não é tão prescrita pra quadros que são</p><p>depressão, podendo ser mais útil pra pacientes</p><p>compulsivos ou adictos pois mesmo sem o objeto</p><p>de vicio o bem estar da dopamina permanece</p><p>gerando um sentido de recompensa, tendo até</p><p>mesmo um efeito parecido com o produto de</p><p>vicio.</p><p>Ela trata a compulsão alimentar sendo</p><p>muito prescrita por endócrinos, pois a compulsão</p><p>acontece pela satisfação da necessidade central</p><p>de recompensa</p><p>DULOXETINA E VENLAFAXINA</p><p>A mais prescrita é a Venlafaxina por ter um</p><p>tempo de ação maior, elas são antidepressivas</p><p>dual. Elas inibem o SERT e também inibem o NET,</p><p>aumentando o tempo de ação da Serotonina e</p><p>da Noradrenalina.</p><p>Diferente dos tricíclicos eles são drogas</p><p>novas e limpas que não bloqueiam tanta coisa,</p><p>tendo menos efeitos adversos</p><p>mirtazapina</p><p>O fármaco mais completo que tem porém</p><p>não é muito conhecido pela população</p><p>pois ela tem um alto custo.</p><p>Ela é antagonista do receptor de</p><p>serotonina do tipo 2, ou seja impede os</p><p>efeitos ruins da serotonina. Ela também é</p><p>antagonista do receptor da Adrenalina tipo</p><p>Alfa2, um receptor inibitório que impede</p><p>que a célula seja inibida pela Adrenalina,</p><p>deixando as células excitadas, aumentando</p><p>a liberação da Noradrenalina. E Bloqueia a</p><p>SERT (principalmente)</p><p>ANTIPSICOTICOS</p><p>O primeiro episódio de esquizofrenia</p><p>costuma aparecer na adolescência e na vida</p><p>adulta, o fator genético/hereditário foi detectado</p><p>com probabilidade de</p><p>10% a mais quando os</p><p>pais tem a doença, mas</p><p>o fato hereditário não é</p><p>determinante nem</p><p>único.</p><p>Na adolescência</p><p>passamos mudanças</p><p>sociais onde surgem os</p><p>maiores gatilhos para a esquizofrenia, sendo um</p><p>deles o consumo da maconha, pois mesmo que o</p><p>paciente seja um usuário frequente se em</p><p>determinada ocasião seus níveis de cortisol</p><p>estiverem muito altos pode ocorrer a doença</p><p>(bem como o ambiente universitário).</p><p>Os sintomas da esquizofrenia são os</p><p>positivos e negativos</p><p>Positivo Negativo</p><p>Delírio Alogia</p><p>Antidepressivos promovem menos dependências que os</p><p>ansiolíticos por conta dos sintomas de abstinência, pois</p><p>um ansiolítico pode provocar até convulsão, enquanto a</p><p>depressão causa geralmente náusea e vertigem</p><p>Alucinações Achatamento ou</p><p>embotamento</p><p>afetivo</p><p>Distorção ou</p><p>exageros de</p><p>linguagem e</p><p>comunicação</p><p>Associabilidade</p><p>Fala</p><p>desorganizada</p><p>Anedonia</p><p>Comportamento</p><p>desorganizado</p><p>Abulia</p><p>Comportamento</p><p>catatônico</p><p>Agitação</p><p>No cérebro do esquizofrênico na via</p><p>dopaminérgica os neurônios tem o corpo no</p><p>tronco encefálico e vão liberar a dopamina em</p><p>áreas diferentes, são Duas os importantes para a</p><p>esquizofrenia:</p><p> Mesolimbica (Nucleo accumbes)</p><p> Mesocortical (córtex)</p><p>Os sintomas positivos de psicose ocorrem</p><p>pois o cérebro libera muita dopamina na via</p><p>mesolimbica, já os sintomas negativos são ligados</p><p>com a falta de dopamina na via Mesocortical (a</p><p>mais longa). As outras vias tem funções fisiológicas</p><p>mas não explicam a doença</p><p>ANTIPSICOTICOS DE 1º GERAÇÃO (TÍPICOS)</p><p>Funcionam por esse mecanismo de</p><p>bloqueio dos receptores da Dopamina de todo o</p><p>cérebro, porém isso trata apenas os sintomas</p><p>positivos, então só piora o sintoma negativo</p><p>(Exemplo é o Aluperidol); porém são os</p><p>medicamentos mais</p><p>eficazes para conter</p><p>os sintomas positivos, o</p><p>seu lado ruim são os</p><p>efeitos adversos,</p><p>então é usado como</p><p>segunda opção após</p><p>ter o tratamento com</p><p>os antipsicóticos de primeira geração.</p><p>A via nigroestriada também é bloqueada</p><p>e isso desenvolve o efeito adverso da SEP</p><p>(Síndrome extra piramidal), o paciente começa a</p><p>desenvolver espasmos, tremores involuntários e</p><p>rigidez (muito parecido com os sintomas de</p><p>Parkinson, é pontual e reversivo), também</p><p>promove a discinesia tardia, uma doença de</p><p>Parkinson induzida pelo uso de antipsicótico (é</p><p>crônico e irreversível, ou seja, os pacientes</p><p>tomaram o fármaco por muito tempo).</p><p>Outra condição é a acatisia que é a</p><p>incapacidade de ficar parado, e isso vai de</p><p>encontro com esses sintomas motores que a</p><p>dopamina coordena.</p><p>ANTIPSICÓTICOS DE 2º GERAÇÃO</p><p>(ATÍPICOS)</p><p>Eles surgiram com base na teoria</p><p>serotoninérgica da esquizofrenia, ela hipotetiza a</p><p>relação da serotonina com a dopamina, seria</p><p>uma reação sobre serotonina e dopamina. Os</p><p>pesquisadores descobriram que quando os</p><p>receptores 5HT2 são ativados o paciente piorava</p><p>da esquizofrenia, a conclusão é que ao bloquear</p><p>os receptores 5HT2 eles reduziriam os sintomas de</p><p>psicose.</p><p>Então eles são antagonistas da 5HT2 e</p><p>agonistas parciais dos receptores de Dopamina</p><p>D2, a vantagem de ser um agonista parcial é que</p><p>eles ativam a Dopamina mas não em níveis altos</p><p>(pois um agonista parcial vai de 0 a 99% de efeito).</p><p>Nessa classe os sintomas negativos</p><p>também tem atenção, pois ao bloquear o 5HT2 eu</p><p>não tenho liberação</p><p>de serotonina, se ela</p><p>não é liberada eu não</p><p>tenho inibição 5HT1A</p><p>(inibidor de</p><p>serotonina) que inibe</p><p>o neurônio</p><p>dopaminérgico e isso</p><p>Galactorreia: há ativação de vias dopaminérgicas que</p><p>bloqueiam a hipófise, sem o bloqueio da hipófise o corpo</p><p>começa a produzir prolactina, essa prolactina é responsável</p><p>pela produção de leite, podendo gerar a produção incomum</p><p>de leite em homens e mulheres</p><p>consequentemente aumenta o nível de</p><p>Dopamina da fenda sináptica</p>

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