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<p>Título Executivo:</p><p>O título executivo é requisito da maior parte das ações executivas, e, na execução fundada em título extrajudicial, se trata de condição indispensável (art. 798,I,a) c/c art. 784, ambos do CPC/2015);</p><p>A ausência do título executivo gera a nulidade da execução (art. 803, I, do CPC/2015);</p><p>É considerada também condição suficiente;</p><p>Da eficácia abstrata do título deriva, também, a impossibilidade de se discutir, dentro do processo de execução, acerta do direito material que lhe serve de base;</p><p>A sanção executiva, possibilidade de o Estado invadir a esfera patrimonial do indivíduo e retirar à força bens do seu patrimônio para entregá-los ao credor, ou vendê-los e, com o produto, fazer o pagamento, só é atribuída, pela lei, a determinados títulos. Além dos previstos no Código de Processo Civil, há aqueles criados por leis especiais.</p><p>Além de taxativos, é preciso que os títulos executivos sejam típicos.</p><p>A lei não se limita a enumerá-los, mas fornece modelos, padrões, tipos, que devem ser respeitados por aqueles que queiram criá-los.</p><p>(In) possibilidade de execução fundada em título executivo, por cópia:</p><p>Cândido Dinamarco entende que: “para a execução se exige a exibição do documento original do título executivo, salvo nos casos em que a utilização da cópia não ofereça perigo ao executado”</p><p>Tem-se admitido a execução com cópia autenticada do título, quando este não for cambial. ( STJ Ag.Rg. Nos Edcl no Ag. 183.404/SP – 4.ª T., DJ 17.11.2003.);</p><p>Há restrição quanto à cambial, tendo em vista a possibilidade de circulação, e a necessidade de se proteger terceiros de voa fé;</p><p>Caso tenha sido instruída a inicial com cópia de título de crédito, deverá o Juiz oportunizar ao exeqüente a juntada do original; ( Ver art. 801do CPC/2015);</p><p>Título executivo em forma eletrônica:</p><p>O título de crédito poderá ser emitido a partir de caracteres criados em computador; (Código Civil, art. 889, § 3.º);</p><p>Duplicatas por meio magnético ou de gravação eletrônica; (art. 8.º e 22, da Lei 9.492/97);</p><p>Elementos do direito veiculado no título executivo (art. 786, do CPC/2015):</p><p>O requisitos do título, do art. 783/786, do CPC/2015, como obrigação certa, líquida e exigível, são requisitos do objeto direito cuja execução se pretende operar</p><p>Por obrigação certa deve-se considerar aquela que é exata, precisa, com seus elementos definidos, isto é, sujeitos, a natureza e o objeto. É preciso que a obrigação esteja perfeitamente identificada, com a indicação da sua natureza, espécie, e dos sujeitos ativo e passivo.</p><p>Há liquidez quando o objeto da obrigação é determinável, quando apenas se exige a realização de simples cálculo para a aferição do quantum debeatur;</p><p>“Não perde a liquidez a dívida cuja definição depende de cálculos aritméticos, para excluir parcelas pagas ou incluir verbas acessórias, previstas na lei ou no contrato” (STJ, 4ª Turma, REsp 29.661-8).</p><p>A obrigação deve ser exigível, sem o que não terá o credor interesse em promover a execução. Nas obrigações a termo ou condição, a exigibilidade depende da verificação de um e outro.</p><p>Exigibilidade: Segundo o art. 798,I, c) do CPC/2015, a petição inicial deverá ser instruída “ com a prova de que se verificou a condição, ou ocorreu o termo”</p><p>A obrigação deve ser exigível, sem o que não terá o credor interesse em promover a execução. Nas obrigações a termo ou condição, a exigibilidade depende da verificação de um e outro.</p><p>CONFIGURAÇÕES DOS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS: (art. 784, do CPC/2015):</p><p>(Tipos fechados e abertos).</p><p>São os enumerados no art. 784 do CPC e outros previstos em lei especial.</p><p>O inciso I do art. 784 trata basicamente de títulos de crédito, aos quais a lei atribui força executiva</p><p>- I a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;</p><p>A letra de câmbio é uma ordem de pagamento dirigida a determinada pessoa para que faça um pagamento a outra.</p><p>Na letra de câmbio tem três envolvidos O que emite a ordem de pagamento, denominado sacador, o que a recebe, o sacado, e aquele a quem o pagamento deve ser feito, chamado beneficiário.</p><p>A nota promissória é o título emitido pelo devedor, em que ele se compromete a pagar a determinada pessoa a soma constante do título. Não é título causal, e, por isso, independente da prova de qualquer negócio jurídico subjacente.</p><p>A letra de câmbio e a nota promissória são reguladas pelo Decreto n. 2.044, de 31 de dezembro de 1908, e pela Lei Uniforme de Genebra, firmada em junho de 1930.</p><p>Naquilo que a Lei Uniforme for omissa, ou a respeito do qual houve alguma reserva, aplica-se o Decreto n. 2.044/1908.</p><p>Há situações em que a nota promissória tem sua emissão vinculada a determinado contrato, em especial bancário. Ela é emitida como mais uma garantia do pagamento.</p><p>Nesse caso poderá a execução fundar-se em dois ou mais títulos de crédito (Súmula 27 do STJ)</p><p>A duplicata é um título sacado pelo próprio credor, sem a participação do devedor. Daí a necessidade de ficar demonstrada a relação jurídica subjacente, seja com o aceite do devedor, seja com a comprovação do negócio.</p><p>A duplicata, regida pela Lei n. 5.474/68, só é título executivo se aceita, ou, se não aceita, vier acompanhada do instrumento de protesto, do comprovante de entrega de mercadoria ou da prestação de serviço, e se o sacado não houver recusado o aceite, na forma como lhe é facultado na Lei de Duplicatas, arts. 7º, 8º e 15, II, c.</p><p>O cheque é uma ordem de pagamento à vista e um título de crédito. Disciplinado pela Lei nº. 7.357/85, que dispões sobre o cheque e dá outras providências). A operação envolve três pessoas, o emitente (emissor ou sacador) o benificiário e o sacado (banco). É também um título de crédito para o beneficiário que o recebe, porque pode ser protestado ou executado em juízo.</p><p>O prazo de apresentação é de 30 dias, a contar da data de emissão, para os cheques emitidos na mesma praça do banco sacado; e de 60 dias para os cheques emitidos em outra praça; e o prazo de prescrição, é de 6 meses decorridos a partir do término do prazo de apresentação.</p><p>As debêntures são valores mobiliários que conferem ao debenturista um título de crédito, garantido pela sociedade por ações que as emitiu, na forma da Lei 6.404/76.</p><p>O certificado de emissão de debêntures, por sua vez, é considerado pelo Código de Processo Civil um título executivo extrajudicial, motivo pelo qual o inadimplemento da Companhia emissora, no momento do pagamento da dívida, pode ensejar diretamente um processo de execução civil.</p><p>II a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;</p><p>Escritura pública é aquela lavrada por um escrivão ou tabelião, que reduz a escrito as declarações de vontade do devedor, desnecessária a assinatura do devedor;</p><p>Documento público, considerado como tal aquele emitido por órgão público, no qual o devedor reconhece sua obrigação perante terceiros, é indispensável a assinatura.</p><p>Para a caracterização como título executivo, é preciso que contenha uma obrigação imposta àquele que o assina, seja de pagamento de determinada quantia, de entrega de coisa, ou obrigação de fazer ou não-fazer;</p><p>III o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas;</p><p>Não há qualquer exigência de forma do documento particular. Basta que fique evidenciada a intenção do devedor de reconhecer a obrigação, e que ele e as testemunhas assinem.</p><p>A obrigação pode ser de qualquer natureza, não apenas de pagar, mas de entregar coisa, de fazer ou de abster-se.</p><p>É necessário que sobre as testemunhas não recaiam as vedações dos parágrafos do art. 447 do CPC. De nada adianta colher a assinatura de alguém que não possa testemunhar, por incapacidade, suspeição ou impedimento.</p><p>Tem sido admitida como título a carta de fiança subscrita por duas testemunhas.</p><p>“A lei não exige que a assinatura das testemunhas seja contemporânea à do devedor” (STJ, 3ª Turma, REsp 8.849-DF).</p><p>O Superior Tribunal de Justiça que têm assegurado eficácia executiva a contrato eletrônico, com assinatura digital, ainda que sem a assinatura de duas testemunhas:</p><p>“RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. EXECUTIVIDADE DE CONTRATO ELETRÔNICO DE MÚTUO ASSINADO DIGITALMENTE (CRIPTOGRAFIA ASSIMÉTRICA) EM CONFORMIDADE COM A INFRAESTRUTURA DE CHAVES PÚBLICAS BRASILEIRA. TAXATIVIDADE DOS TÍTULOS EXECUTIVOS. POSSIBILIDADE, EM FACE DAS PECULIARIDADES DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO, DE SER EXCEPCIONADO O DISPOSTO NO ART. 585, INCISO II, DO CPC/73 (ART. 784, INCISO III, DO CPC/2015). QUANDO A EXISTÊNCIA E A HIGIDEZ DO NEGÓCIO PUDEREM SER VERIFICADAS DE OUTRAS FORMAS, QUE NÃO MEDIANTE TESTEMUNHAS, RECONHECENDO-SE EXECUTIVIDADE AO CONTRATO ELETRÔNICO. PRECEDENTES”. REsp n. 1.495.920, de 15 de maio de 2018:</p><p>IV - O instrumento de transação referendado pelo Ministério Público; pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;</p><p>É preciso que tenha sido referendada, isto é, aprovada pelo Ministério Público, ou pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados das partes, pelo conciliador ou pelo mediador, o que assegura a idoneidade do documento.</p><p>- V - o contrato garantidos por hipoteca, penhor, anticrese ou por outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;</p><p>A garantia é real, porque recai sobre determinado bem, que fica afetado ao pagamento da dívida.</p><p>O art. 835, § 3º, do CPC, estabelece que “na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora”</p><p>O art. 804 do CPC estabelece que a alienação do bem gravado será ineficaz em relação ao credor, quando ele não for intimado. E o art. 674, § 2º, IV, desse mesmo Código, atribui a ação de embargos de terceiro ao credor com garantia real que queira obstar a expropriação judicial do objeto da garantia, quando não tiver sido intimado.</p><p>VI – o contrato de seguro de vida em caso de morte;</p><p>Nem todo contrato de seguro é título executivo extrajudicial, mas apenas os de vida.</p><p>Os contratos de seguros de acidentes pessoais não constituem títulos executivos, porque não gozam de liquidez: o valor da indenização depende de prova da lesão, de sua permanência e do grau de incapacidade que provocou.</p><p>- VII – o crédito decorrente de foro e laudêmio;</p><p>Foro é a renda anual que o enfiteuta deve pagar ao proprietário do imóvel. Laudêmio, que vem previsto no art. 686 do CC de 1916, é o valor devido pelo alienante ao senhorio direto, sempre que se realizar a transferência do domínio útil, por venda ou dação em pagamento. Tem o valor de 2,5% sobre o preço da alienação, se outro não tiver sido fixado no título de aforamento.</p><p>-VIII – o crédito documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;</p><p>O contrato escrito de locação é título executivo extrajudicial.</p><p>O inciso VIII do art. 784 menciona também os encargos acessórios como taxas e despesas de condomínio. A hipótese está associada ao contrato de locação. Trata-se da possibilidade de o locador que pagou integralmente as taxas e despesas condominiais reavê-las do locatário.</p><p>IX – a certidão da dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal,, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;</p><p>O inciso IX do art. 784 que constitui título executivo extrajudicial “a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei”.</p><p>A execução neles baseada será a fiscal, regida pela Lei n. 6.830/80.</p><p>X – o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembléia geral, desde que documentalmente comprovadas;</p><p>Para que se viabilize a execução, é indispensável que a despesa tenha sido prevista na convenção ou que tenha sido aprovada em assembleia geral, o que deve ser comprovado documentalmente.</p><p>XI – a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;</p><p>Os Tabelionatos Oficiais de Registros Públicos poderão emitir certidão, que goza de presunção de fé pública, para cobrança dos emolumentos ou despesas relativas aos atos praticados. Tais certidões têm força de título executivo extrajudicial e permitem o ajuizamento do processo de execução.</p><p>XII - todos os demais títulos a que, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.</p><p>Além daqueles enumerados no Código de Processo Civil, há os criados por lei especial. Dentre outros, podem ser citados: as cédulas hipotecárias, de crédito industrial e rural, de crédito comercial, os prêmios de seguro e as decisões do Tribunal de Contas da União, de que resulte imputação de débito ou multa (art. 71, IX, § 3º, da CF).</p><p>Honorários advocatícios.</p><p>Os honorários da sucumbência são fixados por sentença e podem ser executados nos mesmos autos, constituindo título executivo judicial.</p><p>O contrato escrito que estipular honorários advocatícios é título executivo extrajudicial, conforme o art. 24 da Lei n. 8.906/94.</p><p>§ 1.º A propositura de qualquer ação relativa a ao débito constante do título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução;</p><p>Título executivo extrajudicial e execução contra a Fazenda Pública:</p><p>Embora se processe sob procedimento específico, (art. 910 do CPC/2015 e art. 100, da CF), tem-se admitido a execução por título extrajudicial contra a Fazenda Pública, a teor da Súmula 279, do STJ;</p><p>- Tem-se admitido a execução de Nota de Empenho e Autorização de Despesas, ex vi do art. 585, II, do CPC/1973 – art 784,II, do CPC/2015), por constituírem documentos públicos.</p><p>Pedido de tutela executiva:</p><p>Pelo princípio da inércia da jurisdição (art. 2.º, do CPC/2015), O exeqüente deve requerer na execução, fundado em título extrajudicial, a citação do réu (executado) demonstrando de contra ele obter a tutela executiva.</p><p>Possibilidade de Indicação de bens;</p><p>( art. 798, II, c) do CPC/2015) Não se trata de requisito da petição, mas faculdade do exeqüente;</p><p>Valor da Causa:</p><p>Deve observar o art. 798, parágrafo único) do CPC/2015 ( demonstrativo do débito atualizado), ganha importância para a definição dos honorários e custos do processo.</p><p>Distribuição da ação e averbação da execução (art. 828, do CPC/2015):</p><p>Efeitos: Caso o bem venha a ser penhorado, na existência de outros para a garantia da execução, sua alienação após a averbação será considerada como atentatória à execução (fraude à execução);</p><p>Citação:</p><p>Modalidades ( art. 827/829 e ss do CPC/2015</p><p>Realização da penhora por oficial de justiça:</p><p>(art. 831, caput, do CPC/2015);</p><p>Não localização do Executado e arresto executivo:</p><p>(art. 830, do CPC/2015);</p><p>Atitudes Possíveis do Executado:</p><p>Pagamento integral e redução de honorários advocatícios.</p><p>(art. 827 § 1º CPC/2015)</p><p>Art. 827. Ao despachar a inicial, o juiz fixará, de plano, os honorários advocatícios de dez por cento, a serem pagos pelo executado.</p><p>§ 1º No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor dos honorários advocatícios será reduzido pela metade.</p><p>Pagamento parcelado:</p><p>(Art. 916, do CPC/2015)</p><p>Art. 916. No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e comprovando o depósito de trinta por cento do valor em execução, acrescido de custas e de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e de juros de um por cento ao mês.</p><p>Penhora:</p><p>Conforme o art. 789, CPC/2015, a responsabilidade patrimonial abrange todos os bens do executado, salvo as restrições estabelecidas pela lei.</p><p>Com a penhora define o bem sobre o qual recairão os demais atos executivos.</p><p>A penhora, cria para o exequente, perante os demais credores, direito de preferência, salvo, quanto</p><p>existir, título legal de preferência (art; 908, do CPC/2015).</p><p>Ordem da penhora:</p><p>Art. 835. A penhora observará, preferencialmente, a seguinte ordem:</p><p>I - dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;</p><p>II - títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;</p><p>III - títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;</p><p>IV - veículos de via terrestre;</p><p>. V - bens imóveis;</p><p>VI - bens móveis em geral;</p><p>VII - semoventes;</p><p>VIII - navios e aeronaves;</p><p>IX - ações e quotas de sociedades simples e empresárias;</p><p>X - percentual do faturamento de empresa devedora;</p><p>XI - pedras e metais preciosos;</p><p>XII - direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e de alienação fiduciária em garantia;</p><p>XIII - outros direitos.</p><p>§ 1º É prioritária a penhora em dinheiro, podendo o juiz, nas demais hipóteses, alterar a ordem prevista no caput de acordo com as circunstâncias do caso concreto.</p><p>§ 2º Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do débito constante da inicial, acrescido de trinta por cento.</p><p>§ 3º Na execução de crédito com garantia real, a penhora recairá sobre a coisa dada em garantia, e, se a coisa pertencer a terceiro garantidor, este também será intimado da penhora.</p><p>BIBLIOGRAFIA:</p><p>BRASIL. Código de Processo Civil/2015. Lei n.º 13.105, de 16 de março de 2015.</p><p>THEODORO JÚNIOR, Humberto, Curso de Direito Processual Civil. 1. Teoria Geral do Direito Processual Civil, Processo de Conhecimento e Processo Comum, 57 ed ver. atual e ampl. Rio de Janeiro, RJ, Forense 2016;</p><p>MEDINA, José Miguel Garcia – Direito Processual Civil Moderno, 2.ª edição, São Paulo – Editora Revista Tribunais,, 2016.</p><p>DIDIER, Jr.Fredie. Novo CPC – doutrina selecionada, (coordenador geral) v. 5: execução. – Salvador: juspodium, 2016.,</p><p>ABELHA. Marcelo. Manual de Execução Civil. – 6ª Ed. – Rj – Forense, 2016.</p>