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<p>SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI</p><p>CURSO SUPERIOR DE NUTRIÇÃO</p><p>RELATÓRIO PARCIAL</p><p>ESTÁGIO III: NUTRIÇÃO CLÍNICA</p><p>MAILLA ENTER</p><p>ITUPORANGA – SETEMBRO/2024</p><p>SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI</p><p>CURSO SUPERIOR DE NUTRIÇÃO</p><p>MAILLA ENTER</p><p>INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS - ABRIGO MÃO AMIGA- AMA</p><p>13:00- 18:00</p><p>Relatório Parcial de Estágio Curricular Supervisionado, apresentado a Uniasselvi-SC, como requisito para obtenção do diploma.</p><p>Orientador: GLEICE BOLFE RUBERT</p><p>ITUPORANGA – SETEMBRO/2024</p><p>DADOS DO ESTÁGIÁRIO</p><p>ALUNO: Mailla Enter</p><p>DATA DE NASCIMENTO: 05/01/1987</p><p>CONCLUSÃO DO CURSO: 2025</p><p>ENDEREÇO: PETROLÂNDIA-SC</p><p>FONE: (47) 996573695</p><p>CURSO: Nutrição</p><p>ENDEREÇO: Centro, Ituporanga - SC</p><p>BAIRRO: Rua Ten. Costa, 123</p><p>CIDADE: Ituporanga</p><p>CEP: 88400-000</p><p>FONE: (47) 3533-1343</p><p>DADOS DO ESTÁGIO</p><p>RAZÃO SOCIAL:</p><p>AMA- ABRIGO MÃO AMIGA.</p><p>ENDEREÇO: RUA EMÍLIO ALTEMBURG, Nº23</p><p>BAIRRO: SC-350</p><p>CIDADE: ITUPORANGA-SC</p><p>FONE: 047 3533-3745</p><p>DATA DE FUNDAÇÃO: 2008</p><p>NATUREZA: Casa de repouso, asilo</p><p>ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA: Instituição de longa permanência para idosos (ILPI)</p><p>NÚMERO DE EMPREGADOS: 18</p><p>PERÍODO DE ESTÁGIO: 07.08.2024 A 07.12.2024</p><p>REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA: Roberta Rosar</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO.....................................................................................................................05</p><p>OBJETIVOS	06</p><p>OBJETIVO GERAL	06</p><p>OBJETIVOS ESPECÍFICOS	07</p><p>DESENVOLVIMENTO	08</p><p>3.1 HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS DO ESTABELECIMENTO.……………….....….08</p><p>PERFIL DOS PACIENTES.………………………………....….…………………...…...10</p><p>DESCRIÇÃO DA ROTINA DIÁRIA DO NUTRICIONISTA DO SERVIÇO...…..........12</p><p>REFERÊNCIAS ..	14</p><p>ANEXOS	.14</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>A atuação do nutricionista na área clínica é de extrema relevância para a promoção da saúde e tratamento de diversas patologias. O nutricionista clínico é responsável pela avaliação do estado nutricional do paciente, elaboração de diagnósticos nutricionais e prescrição de intervenções dietéticas individualizadas, de acordo com as condições de saúde apresentadas (PHILIPPI et al., 2014). Conforme a Resolução CFN nº 600/2018, o nutricionista é o único profissional legalmente capacitado para prescrever dietas, atuando na prevenção e tratamento de doenças, além de promover a educação alimentar e nutricional.</p><p>A importância desse profissional na área clínica se justifica pela necessidade de um acompanhamento nutricional adequado para a melhora do prognóstico de diversas doenças, como diabetes mellitus, hipertensão arterial e desordens gastrointestinais. Segundo Castro et al. (2016), o manejo nutricional adequado pode reduzir a mortalidade em pacientes hospitalizados, uma vez que a desnutrição é um fator de risco para o aumento de complicações clínicas e do tempo de internação hospitalar.</p><p>Para fundamentar a atuação do nutricionista na área clínica, faz-se necessário o embasamento em diretrizes científicas, como as recomendações do Ministério da Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de sociedades especializadas em Nutrição. Por exemplo, a Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE) fornece guidelines que orientam a prática do nutricionista no manejo nutricional de pacientes críticos. Além disso, o uso da Avaliação Subjetiva Global (ASG) e outros instrumentos validados de avaliação nutricional são essenciais para a identificação precoce de desnutrição e sobrepeso (FURTADO et al., 2019).</p><p>O relacionamento do nutricionista com o paciente, em termos de conduta e vínculo, é outro aspecto crucial da prática clínica. A construção de uma relação de confiança entre profissional e paciente favorece a adesão ao tratamento nutricional. Segundo Silva e Almeida (2015), a humanização do atendimento e a escuta ativa promovem maior engajamento do paciente, que passa a participar ativamente do processo de reeducação alimentar. Além disso, o Código de Ética do Nutricionista (CFN, 2018) destaca a importância da conduta ética e do respeito à autonomia do paciente, enfatizando a necessidade de estratégias personalizadas que considerem o contexto socioeconômico e cultural de cada indivíduo.</p><p>A atuação do nutricionista clínico ocorre em conjunto com uma equipe multiprofissional, especialmente em ambientes hospitalares e ambulatoriais. A colaboração com médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros profissionais da saúde é indispensável para o planejamento e implementação de um cuidado integral ao paciente. Segundo Fontes et al. (2020), a comunicação efetiva entre os membros da equipe multiprofissional é fundamental para garantir que as necessidades nutricionais sejam atendidas de forma eficiente, principalmente em casos de pacientes críticos. O nutricionista, ao integrar a equipe, contribui com seu conhecimento especializado, otimizando as intervenções terapêuticas.</p><p>Dessa forma, o nutricionista clínico desempenha um papel central no cuidado à saúde do paciente, utilizando-se de um embasamento científico robusto, estabelecendo uma relação de confiança e ética com o paciente, e colaborando de forma integrada com outros profissionais da saúde, assegurando um tratamento eficaz e humanizado.</p><p>2 OBJETIVOS</p><p>2.1 OBJETIVO GERAL</p><p>Integrar os conhecimentos teóricos com a prática nas áreas de assistência nutricional internação hospitalar, internação domiciliar (Home care), SPA e assistência ambulatorial a partir do acompanhamento diário e/ou conforme calendário de visita domiciliar e consulta e individual do paciente para desenvolver a sua capacidade e habilidade em investigar, diagnosticar, planejar, supervisionar e avaliar as atividades de terapia nutricional direcionando a conduta a recuperação baseada nos fatores clínicos, fisiológicos, patológicos, sociais, culturais e psicológicos de cada paciente.</p><p>2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS</p><p>•	Avaliar, diagnosticar e acompanhar pacientes sadios e enfermos, no intuito de promover, manter ou recuperar o estado nutricional;</p><p>•	Planejar, prescrever, analisar, supervisionar e avaliar dietas e suplementos dietéticos para indivíduos sadios e enfermos</p><p>•	Atuar em equipes multiprofissionais de assistência a pacientes.</p><p>•	 Ter domínio sobre aplicação de técnicas de avaliação nutricional, tais como circunferências e dobras cutâneas, na avaliação da composição corporal de indivíduos sadios e enfermos;</p><p>•	Aplicar conhecimentos sobre a composição, propriedades e transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano, na atenção dietética;</p><p>•	Estimar as necessidades nutricionais nas diversas faixas etárias e situações clínicas;</p><p>•	Elaborar a orientação nutricional e o planejamento alimentar e nutricional, incluindo prescrição dietética e suplementação;</p><p>•	Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar, supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de alimentação e nutrição e de saúde.</p><p>3 DESENVOLVIMENTO</p><p>3.1 HISTÓRICO E CARACTERÍSTICAS DO ESTABELECIMENTO</p><p>Fundação:</p><p>O AMA (Abrigo Mão Amiga) foi fundado em 2008 por Visconde Luiz Augusto Ferreira D’Almeida, com o intuito de oferecer abrigo e cuidados para idosos em situação de vulnerabilidade. Desde sua criação, a instituição tem desempenhado um papel crucial na assistência à população idosa, proporcionando não apenas um lugar seguro, mas também atendimento especializado de saúde e bem-estar.</p><p>IMAGEM 1: FOTO LOCAL ABRIGO MÃO AMIGA (AMA)</p><p>FONTE: GOOGLE MAPS.SET.2024</p><p>Localização Geográfica:</p><p>Situado em uma área afastada da BR-350, o abrigo é acessível por estrada de chão, o que garante um ambiente tranquilo e distante da movimentação urbana. Essa localização favorece um ambiente calmo e acolhedor, ideal para a recuperação e o bem-estar dos pacientes.</p><p>IMAGEM 1: LOCALIZAÇÃO LOCAL ABRIGO MÃO AMIGA (AMA)</p><p>FONTE: GOOGLE MAPS.SET.2024</p><p>Composição da Equipe:</p><p>O AMA conta com uma equipe dedicada de 10 funcionários, distribuídos da seguinte forma:</p><p>· 01 nutricionista, responsável pela alimentação equilibrada e adequada às necessidades</p><p>dos idosos;</p><p>· 05 enfermeiros, que garantem cuidados contínuos e acompanhamento médico;</p><p>· 02 gerentes, encarregados da administração do abrigo e do bem-estar geral dos residentes;</p><p>· 02 faxineiros, que mantêm a limpeza e a higiene do local.</p><p>Setores de Atendimento:</p><p>O abrigo é organizado de forma a atender de maneira eficiente e humanizada, dividindo os serviços em setores de alimentação, cuidados médicos e acompanhamento social, com foco em manter a qualidade de vida dos residentes.</p><p>Capacidade e Atendimento:</p><p>Número de leitos: 20</p><p>Número de pacientes atendidos mensalmente: 40</p><p>O AMA está preparado para oferecer atendimento de longa permanência e curto prazo, com capacidade para 20 leitos e realizando uma média de 40 atendimentos mensais.</p><p>Serviços de Saúde Oferecidos:</p><p>O abrigo oferece serviços de saúde como monitoramento médico regular, administração de medicamentos, acompanhamento nutricional e atividades voltadas ao bem-estar físico e mental dos idosos.</p><p>Horário de Funcionamento:</p><p>O AMA funciona de segunda a sexta-feira, com atendimento dividido em dois períodos:</p><p>Manhã: 08:00 às 12:00</p><p>Tarde: 13:00 às 18:00</p><p>Esse conjunto de características faz do Abrigo Mão Amiga um local essencial para o cuidado da população idosa da região.</p><p>3.2 PERFIL DOS PACIENTES</p><p>Objetivos do Atendimento Nutricional:</p><p>O atendimento nutricional no AMA visa garantir a saúde e o bem-estar dos idosos, prevenindo e tratando doenças associadas à alimentação inadequada. Os principais objetivos são:</p><p>· Manter o estado nutricional adequado, promovendo a ingestão de alimentos balanceados e ajustados às necessidades individuais;</p><p>· Prevenir e tratar condições de saúde como desnutrição, obesidade, hipertensão, diabetes e dislipidemias;</p><p>· Melhorar a qualidade de vida dos residentes através de planos alimentares personalizados, que considerem suas preferências e condições de saúde;</p><p>· Promover a educação alimentar para incentivar hábitos saudáveis e reduzir o risco de complicações decorrentes de má alimentação.</p><p>Perfil da População Atendida:</p><p>A população atendida no AMA é composta por idosos em situação de vulnerabilidade social e econômica. Os principais aspectos do perfil dos pacientes são:</p><p>· Classe Socioeconômica: A maioria dos residentes pertence a uma classe socioeconômica baixa, com dificuldades de acesso a recursos financeiros e serviços de saúde de qualidade.</p><p>· Escolaridade: Grande parte dos idosos possui baixa escolaridade, muitos com apenas o ensino fundamental incompleto. Isso reflete na limitação do acesso a informações sobre saúde e alimentação.</p><p>· Idade: A faixa etária predominante é de 70 a 90 anos, com alguns residentes acima dos 90 anos.</p><p>· Gênero: O abrigo atende tanto homens quanto mulheres, sendo que as mulheres representam cerca de 60% da população.</p><p>· Perfil de Saúde: Muitos idosos apresentam comorbidades comuns à terceira idade, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, osteoporose, e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e demência.</p><p>· Perfil Nutricional: O estado nutricional varia entre pacientes com desnutrição, excesso de peso e aqueles com condições como dislipidemia e diabetes. Grande parte dos residentes requer dietas específicas, como dietas hipossódicas (baixo teor de sódio) ou hipocalóricas.</p><p>· Hábitos de Vida: A maioria dos idosos tem uma vida sedentária, e muitos dependem de cuidados de enfermagem para atividades diárias. Há pouca interação com atividades físicas regulares, o que também afeta suas condições de saúde e nutrição.</p><p>Modalidade de Atendimento:</p><p>Os atendimentos no AMA são majoritariamente realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo a principal modalidade de cobertura para os residentes. Além disso, alguns pacientes recebem suporte por meio de convênios assistenciais e doações, já que não possuem condições financeiras de arcar com tratamentos particulares.</p><p>Em termos de qualidade de atendimento, não há diferenciação nos cuidados nutricionais entre as modalidades de cobertura. Todos os pacientes recebem o mesmo nível de atenção e os mesmos recursos disponíveis, visando à equidade no tratamento e à promoção de um ambiente de cuidados humanizados para todos.</p><p>3.3 DESCRIÇÃO DA ROTINA DIÁRIA DO NUTRICIONISTA DO SERVIÇO</p><p>Formação Técnica do Profissional e Atualizações:</p><p>O nutricionista do AMA (Abrigo Mão Amiga) deve ter formação em Nutrição, com diploma reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), e registro ativo no Conselho Regional de Nutrição (CRN). Além disso, o profissional precisa estar em constante atualização, participando de cursos de educação continuada e congressos de nutrição geriátrica, uma vez que o atendimento a idosos exige conhecimentos específicos relacionados ao envelhecimento e suas comorbidades . Estudos atualizados sobre alimentação saudável para idosos e práticas baseadas em evidências científicas são fundamentais para garantir a qualidade do atendimento nutricional.</p><p>Horários de Trabalho</p><p>O nutricionista segue uma jornada de trabalho regular de segunda a sexta-feira, das 08h às 18h, com intervalo de uma hora para almoço. Eventualmente, o profissional pode participar de reuniões ou plantões em horários alternativos, dependendo da demanda de atendimento ou de eventos relacionados à saúde dos residentes. Além das consultas e acompanhamentos clínicos, há períodos dedicados à gestão de cardápios e planejamento das refeições da instituição.</p><p>Atribuições e Responsabilidades</p><p>As principais atribuições do nutricionista incluem:</p><p>· Avaliação nutricional inicial e periódica dos pacientes, incluindo a identificação de necessidades dietéticas específicas e comorbidades;</p><p>· Planejamento e supervisão dos cardápios diários, considerando restrições alimentares como diabetes, hipertensão e dislipidemias ;</p><p>· Monitoramento contínuo do estado nutricional dos residentes, realizando ajustes nas dietas conforme necessário;</p><p>· Educação nutricional voltada para pacientes e cuidadores, promovendo hábitos alimentares saudáveis ;</p><p>· Participação em equipes multidisciplinares de saúde, colaborando com médicos, enfermeiros e outros profissionais da área de cuidados geriátricos.</p><p>Equipamentos Utilizados no Dia a Dia</p><p>No acompanhamento nutricional, o profissional utiliza diversos equipamentos essenciais para a avaliação do estado nutricional, tais como:</p><p>· Balança para medir o peso dos pacientes;</p><p>· Estadiômetro para medir a altura e, em conjunto com o peso, calcular o IMC (Índice de Massa Corporal);</p><p>· Fita métrica para aferir circunferências corporais (cintura, quadril, etc.);</p><p>· Adipômetro para medir as dobras cutâneas e estimar a composição corporal;</p><p>· Bioimpedância (se disponível) para avaliação mais detalhada da composição corporal, como massa magra e percentual de gordura .</p><p>Base Científica para Subárea Utilizada pelo Profissional</p><p>O nutricionista baseia suas práticas em evidências científicas relacionadas à nutrição geriátrica e à terapia nutricional para o idoso. As diretrizes de entidades como a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e o Ministério da Saúde são consultadas para a formulação de dietas que promovam a longevidade e previnam o agravamento de doenças crônicas . Além disso, a Guia Alimentar para a População Brasileira serve como um recurso básico para orientações gerais sobre alimentação saudável .</p><p>Estratégias Nutricionais Utilizadas pelo Profissional</p><p>Entre as estratégias nutricionais adotadas pelo nutricionista, destacam-se:</p><p>· Dietas individualizadas para atender às condições de saúde dos pacientes (hipossódicas para hipertensos, hipoglicídicas para diabéticos, hipoproteicas para doenças renais, etc.);</p><p>· Suplementação alimentar em casos de desnutrição ou perda significativa de massa muscular (com o uso de suplementos de proteínas ou vitaminas, conforme necessidade);</p><p>· Incentivo à hidratação adequada para prevenir desidratação, comum entre idosos;</p><p>· Promoção de refeições equilibradas, ricas em fibras, proteínas e micronutrientes essenciais para a terceira idade .</p><p>Questões Burocráticas</p><p>Além da assistência nutricional, o nutricionista é responsável por cumprir uma série</p><p>de procedimentos burocráticos:</p><p>· Responsabilidade técnica sobre o serviço de alimentação do abrigo, garantindo que as refeições sigam as normas sanitárias e nutricionais vigentes;</p><p>· Controle de alvarás e licenciamentos necessários para o funcionamento do serviço de alimentação, conforme as exigências da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária);</p><p>· Gestão financeira e administrativa do setor, como controle de custos e compras de alimentos, mantendo a qualidade e segurança alimentar para os residentes .</p><p>Diferenciais do Atendimento/Acompanhamento</p><p>O diferencial do atendimento nutricional no AMA está na abordagem humanizada e multidisciplinar, em que o nutricionista trabalha diretamente com outros profissionais de saúde para garantir o bem-estar integral dos idosos. Além disso, há um foco em educação alimentar contínua, tanto para os residentes quanto para os cuidadores e funcionários do abrigo. A atenção individualizada e o acompanhamento regular possibilitam um monitoramento eficaz das necessidades de cada paciente .</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>CASTRO, M. G.; PEREIRA, P. B.; SILVA, C. R. F. A importância do nutricionista clínico no tratamento de pacientes hospitalizados. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, v. 31, n. 4, p. 240-245, 2016.</p><p>CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS. Resolução CFN nº 600, de 25 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre a regulamentação da prescrição dietética pelo nutricionista. Disponível em: http://www.cfn.org.br. Acesso em: 16 set. 2024.</p><p>FURTADO, R. C. M.; VIEIRA, T. M.; GUIMARÃES, A. L. S. Avaliação nutricional de pacientes hospitalizados: um guia prático para o nutricionista. Revista de Nutrição Clínica e Experimental, v. 2, n. 1, p. 35-44, 2019.</p><p>PHILIPPI, S. T.; SONATI, J. G.; DE SÁ, R. A. O papel do nutricionista na prevenção e tratamento de doenças crônicas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 6, p. 1837-1848, 2014.</p><p>APÊNDICE</p><p>Documentos usados no estágio não elaborados pelo autor/acadêmico</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>

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