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<p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73801</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>O papel social do farmacêutico: as contribuições desse profissional</p><p>para a promoção da saúde no uso racional de medicamentos</p><p>The social role of the pharmacist: the contributions of this professional</p><p>to health promotion in the rational use of medicines</p><p>DOI:10.34117/bjdv8n11-200</p><p>Recebimento dos originais:14/10/2022</p><p>Aceitação para publicação: 17/11/2022</p><p>Omero Martins Rodrigues Júnior</p><p>Graduado em Farmácia</p><p>Instituição: Universidade Nilton Lins</p><p>Endereço: Parque das Laranjeiras, Av. Prof. Nilton Lins, 3259 Flores, Manaus</p><p>E-mail: omeromartins.farma@gmail.com</p><p>Orcid: 0000-0002-8552-3278</p><p>Maria Lucimara Araújo de Oliveira</p><p>Graduanda em Farmácia</p><p>Instituição: Universidade Nilton Lins</p><p>Endereço: Parque das Laranjeiras, Av. Prof. Nilton Lins, 3259 Flores, Manaus</p><p>E-mail: llucimaraa12@gmail.com</p><p>Orcid: 0000-0003-0046-5193</p><p>Márcio Denis Fonseca Cabral</p><p>Graduado em Farmácia</p><p>Instituição: Universidade Nilton Lins</p><p>Endereço: Parque das Laranjeiras, Av. Prof. Nilton Lins, 3259 Flores, Manaus</p><p>E-mail: farmaceuticodnisfonck@gmail.com</p><p>Orcid: 0000-0003-3074-2550</p><p>Nagay Pereira Dias</p><p>Graduado em Farmácia</p><p>Instituição: Universidade Nilton Lins</p><p>Endereço: Parque das Laranjeiras, Av. Prof. Nilton Lins, 3259 Flores, Manaus</p><p>E-mail: nahgaydias09271@gmail.com</p><p>Orcid: 0000-0002-8368-6540</p><p>RESUMO</p><p>O presente estudo tem como objetivo analisar as contribuições do farmacêutico para com</p><p>a promoção da saúde da sociedade em geral. E especificamente, descrever as funções</p><p>social do farmacêutico, enfatizar a importância do farmacêutico na promoção da saúde</p><p>diante do Sistema Único de Saúde e pontuar as principais contribuições dadas por esse</p><p>profissional a população em todas as suas áreas de abrangência. Metodologia: O estudo</p><p>trata-se de uma revisão integrativa baseada em artigos com foco na análise de pesquisas</p><p>com autores independentes, a partir da literatura consultada no banco de dados da</p><p>Literatura LatinoAmericana em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de dados em</p><p>Enfermagem (BDENF), artigos científicos de acadêmicos de universidades e Scientific</p><p>Electronic Library Online (SCIELO) que abordam a temática em questão. Resultados:</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73802</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>Acredita-se que os serviços de farmácia devem ter como foco a educação em saúde,</p><p>orientação farmacêutica, dispensação, assistência e acompanhamento da farmácia, bem</p><p>como registro de eventos e avaliação de resultados. Conclusão: Os farmacêuticos também</p><p>desempenham um papel fundamental no combate à autoadministração. Porque as pessoas</p><p>não associam o uso de drogas a efeitos desagradáveis. Portanto, nossa abordagem é a</p><p>orientação medicamentosa, enfatizando os riscos dessa abordagem, como interações</p><p>medicamentosas e reações adversas.</p><p>Palavras-chave: farmacêutico, saúde pública, usuário, atenção farmacêutica.</p><p>ABSTRACT</p><p>The present study aims to analyze the contributions of the pharmacist to the health</p><p>promotion of society in general. And specifically, describe the social functions of the</p><p>pharmacist, emphasize the importance of the pharmacist in health promotion in the face</p><p>of the Unified Health System and point out the main contributions given by this</p><p>professional to the population in all its areas of coverage. Methodology: The study is an</p><p>integrative review based on articles focusing on the analysis of research with independent</p><p>authors, based on the literature consulted in the database of Latin American Literature in</p><p>Health Sciences (LILACS), Database in Nursing (BDENF), scientific articles by</p><p>academics from universities and Scientific Electronic Library Online (SCIELO) that</p><p>address the subject in question. Results: It is believed that pharmacy services should focus</p><p>on health education, pharmaceutical guidance, dispensing, pharmacy assistance and</p><p>monitoring, as well as event registration and results evaluation. Conclusion: Pharmacists</p><p>also play a key role in combating self-administration. Because people don't associate drug</p><p>use with unpleasant effects. Therefore, our approach is drug guidance, emphasizing the</p><p>risks of this approach, such as drug interactions and adverse reactions.</p><p>Keywords: pharmaceutical, public health, user, pharmaceutical attention</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>A assistência terapêutica integral, incluindo a assistência farmacêutica, é uma área</p><p>de atuação do Sistema Único de Saúde, a Política Nacional de Medicamentos (PNM)</p><p>definiu a assistência farmacêutica como um “grupo de atividades relacionadas com o</p><p>medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade</p><p>(BRUM, 2008).</p><p>Nesse sentido, tem o objetivo de promover o acesso e o uso racional de</p><p>medicamentos essenciais à população não estando restrita somente às etapas de logística</p><p>de medicamentos; portanto, é uma importante ferramenta complementar das ações em</p><p>saúde (SANTOS et al.,2022).</p><p>Soares, Brito & Galato (2020) elucidam que a concepção da assistência</p><p>farmacêutica integra o processo de cuidado ao ciclo clássico do consumo do remédio, que</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73803</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>vai do acompanhamento terapêutico até a continuidade do cuidado, mostrando relação ao</p><p>uso saudável de medicamento.</p><p>Deste modo, os medicamentos devem ser prescritos, sendo necessário analisar a</p><p>sua composição, os níveis de dosagem das substâncias farmacológicas, e ainda, é</p><p>fundamental mensurar o uso que pode ser diferente de pessoa a pessoa (MIRANDA et</p><p>al., 2022).</p><p>Os medicamentos colaboram de forma significativa para melhorar a qualidade de</p><p>vida das pessoas que deles fazem uso, contudo, seu uso não é imune de riscos, o que os</p><p>torna uma fonte comum de incidente nos tratamentos sanitários, que incluem qualquer</p><p>irregularidade no processo no uso do medicamento, como por exemplo a intoxicação,</p><p>independentemente de qual seja o agente que a origina, é, atualmente, um grave problema</p><p>de saúde pública, sendo uma das principais razões de internamento em hospitais</p><p>(POUDEL et al., 2022)</p><p>De acordo com Cavalcante (2019), a combinação indiscriminada e o consumo de</p><p>diferentes substâncias sem ponderar as porções integrais de determinados ingredientes ou</p><p>interações problemáticas entre os compostos acarretam múltiplos problemas de saúde.</p><p>Visto que, até os produtos mais inofensivos podem surtir efeitos colaterais</p><p>impresumíveis, sobretudo quando empregado fora do protocolo ideal.</p><p>Nessa perspectiva, o farmacêutico atua como conscientizador social, de forma</p><p>individualizada ou coletiva, dirigindo-se ao cuidado com as necessidades</p><p>medicamentosas dos usufrutuários de medicamentos, fundamentando-se na gestão clínica</p><p>do medicamento. Em outras palavras, o farmacêutico é um profissional comprometido</p><p>com o bem-estar dos que estão à sua volta, com grandes perspectivas de resgate do seu</p><p>papel, função e valorização no âmbito da saúde, seja por meio de ações concretas na</p><p>promoção e prevenção, ou no contexto clínico, em ser único profissional da equipe clínica</p><p>com conhecimento nos efeitos gerados pelo medicamento (Silva et al., 2021)</p><p>Assim, o profissional de farmácia, além de gerar um controle sobre as drogas</p><p>farmacológicas, proporciona segurança para a sociedade (Drumond, Simões & Andrade,</p><p>2022).</p><p>Portanto, o presente estudo tem como objetivo analisar as contribuições do</p><p>farmacêutico para com a promoção da saúde da sociedade em geral. E especificamente,</p><p>descrever as funções social do farmacêutico, enfatizar a importância do farmacêutico na</p><p>promoção da saúde diante do Sistema Único de Saúde e pontuar as</p><p>principais</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73804</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>contribuições dadas por esse profissional a população em todas as suas áreas de</p><p>abrangência.</p><p>2 REVISÃO DA LITERATURA</p><p>2.1 ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA</p><p>De acordo com a Resolução nº 338 de 06 de maio de 2004, a Assistência</p><p>Farmacêutica trata-se de um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e</p><p>recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo</p><p>essencial e visando sua acessibilidade e uso racional. Assim, o profissional de farmácia</p><p>ou farmacêutico têm a função de não somente repassar a medicação, mas pensar nos</p><p>efeitos aos seres humanos.</p><p>A assistência farmacêutica atravessa aspectos relacionados com cuidado</p><p>integrado, garantia do acesso e uso racional de medicamentos, um dos papeis que</p><p>representa um importante desafio para as políticas de AF é a iniquidade no acesso aos</p><p>medicamentos, especialmente devido aos altos preços e à falta de pesquisa de opções</p><p>terapêuticas para determinadas doenças, informações sobre o medicamento e a garantia</p><p>de educação continuada para profissionais de saúde e pacientes (RIBEIRO et al., 2022).</p><p>Logo, a assistência farmacêutica serve como modo de controlar o uso dos</p><p>medicamentos, para que então, o efeito da medicação seja efetivo e eficaz, sem causar</p><p>danos a vida humana. Assim, seu principal objetivo é dispor de instruções quanto ao modo</p><p>de uso, especificações e todas as informações pertinentes ao uso do medicamento de</p><p>maneira saudável (Santos et al., 2022).</p><p>O cuidado com medicamentos é uma prática profissional em que o paciente é o</p><p>principal beneficiário da conduta do farmacêutico. Inclui não apenas o registro</p><p>sistemático de atividades, medição e avaliação de resultados, mas também</p><p>macrocomponentes como educação em saúde, orientação de medicamentos, dispensação,</p><p>atenção e acompanhamento de medicamentos (Pedro et al., 2020).</p><p>A Assistência Farmacêutica é um componente da atenção à saúde, que tem como</p><p>objetivo garantir, manter e recuperar o bem-estar físico, mental e social dos indivíduos</p><p>que estão inseridos na sociedade (Monteiro, Lacerda & Natal, 2021).</p><p>Contudo, ela proporciona a prevenção da recorrência das doenças, tendo uma</p><p>atenção especial em relação ao uso racional de medicamentos, o farmacêutico, como</p><p>profissional da saúde e prestador da assistência farmacêutica, tem papel fundamental na</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73805</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>orientação e no aconselhamento do paciente (RIBEIRO et al., 2022).</p><p>Tabela 1. Componentes da Assistência Farmacêutica.</p><p>Fonte: Abreu (2020).</p><p>Uma vez que, a população utiliza a farmácia como primeira opção por cuidados</p><p>médicos, necessitando de informações de que o uso irracional de medicamentos é</p><p>perigoso, trazendo por diversas vezes efeitos ou reações indesejadas e com possibilidade</p><p>de levar o indivíduo a óbito (Ferreira & Terra Júnior, 2018).</p><p>É notório que a automedicação se tornou um método de busca “urgente” no</p><p>mundo. No cenário atual, é muito recorrente vermos mercados, bodegas, e afins que</p><p>vendem medicamentos sem o mínimo rigor. Assim, é que nasce o perigo da</p><p>automedicação (RIBEIRO ET AL., 2022).</p><p>As atividades desenvolvidas na assistência farmacêutica, segundo a Política</p><p>Nacional de Medicamentos, têm como objetivo precípuo garantir o acesso da população</p><p>a medicamentos essenciais de qualidade, promovendo, dessa forma, seu uso racional</p><p>(Silva et al., 2021).</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73806</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>Os medicamentos constituem uma intervenção terapêutica valiosa para a melhoria</p><p>da saúde das pessoas, pois previnem, curam, controlam ou reduzem a morbimortalidade</p><p>associada a doenças, dessa forma o farmacêutico visa um papel importante na sociedade,</p><p>podendo prevenir complicações de saúde através do seu conhecimento sobre os fármacos</p><p>(SILVA et al., 2021).</p><p>Portanto, pode-se considerar a responsabilidade de um profissional farmacêutico</p><p>no farmacológico e na sociedade como um todo, pois lida com a saúde das pessoas, passa</p><p>a ser sua obrigação orientar de forma correta ao uso de medicamentos para que não a</p><p>contribuir com malefícios a essas pessoas (Ramos et al., 2022).</p><p>2.2 O FARMACÊUTICO E SUAS DISTINTAS ÁREAS DE ABRANGÊNCIA</p><p>O responsável pela assistência farmacológica é o farmacêutico, que é o</p><p>profissional que reconhece todas as características do medicamento e, portanto, ele pode</p><p>oferecer informação essencial às pessoas que o procuram (Tamachiro et al., 2022).</p><p>Conforme Andrade & Carvalho (2020), para que o cuidado do profissional de</p><p>farmácia seja integral e haja a adequada promoção, proteção e recuperação da saúde são</p><p>necessárias ações que visem a humanização, a escuta e a orientação de forma adequada</p><p>para cada paciente em sua necessidade e condição durante o entendimento.</p><p>De acordo com Drumound, Simões & Andrade (2022):</p><p>O farmacêutico é fundamental para garantir o uso racional e seguro dos</p><p>medicamentos, bem como alertar quanto aos erros de medicação e como</p><p>prevenilos. Ele pode trazer contribuições significativas à equipe</p><p>multidisciplinar que atua no Ciclo da Assistência Farmacêutica, muito além do</p><p>simples papel de dispensador de medicamentos. O uso irracional de</p><p>medicamentos é um importante problema de saúde pública; portanto, é preciso</p><p>considerar o potencial de contribuição do farmacêutico e efetivamente</p><p>incorporá-lo às equipes de saúde a fim de que se garanta a melhoria da</p><p>utilização dos medicamentos, com redução dos riscos de morbimortalidade e</p><p>que seu trabalho proporcione meios para que os custos relacionados à</p><p>farmacoterapia sejam os menores.</p><p>Partindo dessa perspectiva, o farmacêutico deve colaborar para que o paciente</p><p>utilize os medicamentos nas porções, vias de administração e tempo de uso apropriados</p><p>e de forma segura, pois assim ele terá condições de realizar o tratamento conforme</p><p>recomendado pela equipe de saúde.</p><p>O farmacêutico é o profissional responsável pelo medicamento e muitas das vezes</p><p>o último contato do usuário antes de fazer uso da medicação é com ele ou com o atendente</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73807</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>de balcão, então ao dispensar um medicamento, segundo a Resolução 308, CFF (Brasil,</p><p>1997) em seus artigos 3º,4º e 5º algumas atribuições lhe são concedidas como:</p><p>Artigo 3º - Cabe ao farmacêutico no exercício de atividades relacionadas com</p><p>o atendimento e processamento de receituário:</p><p>Observar a legalidade da receita e se está completa;</p><p>a) Avaliar se a dose, a via de administração, a frequência de</p><p>administração, a duração do tratamento e dose cumulativa são</p><p>apropriados e verificar a compatibilidade física e química dos</p><p>medicamentos prescritos.</p><p>Artigo 4º - Cabe ao farmacêutico, na dispensação de medicamentos:</p><p>a) Entrevistar os pacientes, a fim de obter o seu perfil medicamentoso;</p><p>b) Manter cadastro de fichas farmacoterapêuticos de seus pacientes,</p><p>possibilitando a monitorização de respostas terapêuticas;</p><p>c) Informar, de forma clara e compreensiva, sobre o modo correto de</p><p>administração dos medicamentos e alertar para possíveis reações adversas;</p><p>d) Informar sobre as repercussões da alimentação e da utilização</p><p>simultânea de medicamentos não prescritos.</p><p>e) Orientar na utilização de medicamentos não prescritos.</p><p>Artigo 5º - Cabe ao farmacêutico:</p><p>a) Promover a educação dos profissionais de saúde e pacientes;</p><p>b) Participar ativamente em programas educacionais de saúde pública,</p><p>promovendo</p><p>o uso racional de medicamentos;</p><p>c) Atuar como fonte de informação sobre medicamentos aos outros</p><p>profissionais de saúde (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 1997, NÃO</p><p>PAGINADO)</p><p>Nesse contexto, o farmacêutico é o ponto chave para aliar as especificações</p><p>técnicas dos medicamentos as regras regulamentadoras de institutos responsáveis pela</p><p>vigilância sanitária. Isto é, desenvolve artífices para estar em conformidade com a lei e</p><p>os princípios básicos de saúde. Promovendo o bem-estar social das pessoas (Capucho et</p><p>al, 2022).</p><p>O papel do farmacêutico na farmácia é o de proteger a sociedade, que acaba</p><p>reconhecendo e confiando nas medidas e orientações desses profissionais, e sua presença</p><p>passa a ser o centro de todo o processo de compreensão dos medicamentos. Por serem</p><p>estabelecimentos de saúde de fácil acesso à comunidade, as farmácias costumam ser as</p><p>primeiras a buscar informações sobre doenças e medicamentos (Pinto, 2020).</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73808</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>Na concepção de Calvacante et al., (2018) o papel do farmacêutico relacionado na</p><p>pesquisa clínica tem como objetivo garantir segurança ao paciente e a prevenção de</p><p>eventos adversos a medicamentos, diminuição de tempo de pesquisa, mortalidade e</p><p>custos, nos serviços englobados na pesquisa experimental. Pautados, portanto, nos</p><p>princípios éticos e sanitários que sustentam e garantem os benefícios aos sujeitos de</p><p>pesquisa.</p><p>A relevância da presença do farmacêutico como profissional na pesquisa clínica,</p><p>são baseados nos seguintes parâmetros, de acordo com SILVA et al., (2021):</p><p>a) Atendimento farmacêutico aos pacientes, de forma individualizada ou</p><p>coletiva, dirigindo-se ao cuidado com as necessidades medicamentosas dos usufrutuários</p><p>de medicamentos, fundamentando-se na gestão clínica do medicamento;</p><p>b) A provisão de condições espaço físico pré-estabelecido e critérios de</p><p>gestão clínica para que ocorram atendimentos de modo direto ao paciente;</p><p>c) Análise da situação farmacoepidemiológica amostra da população, isto é,</p><p>conhecer a população no tocante aos fatores epidemiológicos, socioeconômico,</p><p>demográfico e ambiental, assim como quanto à oferta dos medicamentos na localidade;</p><p>d) Planejamento da educação em saúde para os pacientes, focada pelo</p><p>farmacêutico, em relação ao uso contínuo, os quais possuem doenças crônicas, e por isto</p><p>precisam conhecer melhor a sua doença e a adesão de medicamentos, bem como horários</p><p>e posologias adequadas para seu tratamento.</p><p>Dentre as atividades em que o profissional da área farmacêutica participa em</p><p>âmbito hospitalar, além do tratamento medicamentoso, destacam-se as atividades</p><p>relacionadas à gestão de medicamentos e de recursos humanos, como a reorganização dos</p><p>processos e a capacitação de equipes de colaboradores, dispondo de auxílio e orientações</p><p>sobre os medicamentos e rotinas hospitalares (Farinha & Rijo, 2020).</p><p>Contudo, o papel do farmacêutico vai além da dispensação dos medicamentos,</p><p>visto que, ele entra em contato com o paciente nos intervalos das consultas, antes mesmo</p><p>de se iniciar a terapia medicamentosa. Com isso, têm-se a assistência farmacêutica em</p><p>home care, em que os farmacêuticos atendem os pacientes a domicílio, buscando</p><p>maximizar os resultados da farmacoterapia e minimizar os riscos e erros, eventos adversos</p><p>e, consequentemente, reduzir os custos para o paciente e para o sistema de saúde (Rocha</p><p>& Giotto, 2020).</p><p>Portanto, o farmacêutico está inserido em todos os contextos de saúde, desde a</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73809</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>fabricação da droga e/ou medicamento, até a dispensação e orientação sobre efeito e</p><p>resultado de um determinado fármaco. O que faz dele, um profissional presente em</p><p>diversos contextos sociais (Monteiro, Lacerda & Natal, 2021)</p><p>2.3 O PAPEL SOCIAL DO FARMACÊUTICO</p><p>A administração de medicamentos é uma das atividades mais sérias e de maior</p><p>responsabilidade do farmacêutico e para sua execução é necessária a aplicação de vários</p><p>princípios científicos que fundamentam a ação do enfermeiro, de forma a prover a</p><p>segurança necessária ao paciente. É entendida como um cuidado cabendo técnicas e é</p><p>responsabilidade na assistência paciente, ou seja, é um cuidado que em geral, depende da</p><p>prescrição médica e da responsabilidade de quem o prepara e administra essa ação exige</p><p>destreza do profissional. Com base na definição dada pela Agência Nacional de</p><p>Vigilância Sanitária (ANVISA), tem-se que medicamento é um produto farmacêutico que</p><p>possui em sua fórmula a presença do fármaco, associado, geralmente, a adjuvantes</p><p>farmacotécnicos, elaborados com finalidade profilática, curativa paliativa ou para fins de</p><p>diagnóstico. Entretanto, a prática ligada ao consumo de medicamentos, sem prescrição ou</p><p>orientação médica, é denominada automedicação (Coelho et al., 2017).</p><p>Sabe-se que a administração simultânea de múltiplos medicamentos por um</p><p>mesmo indivíduo pode ocasionar interações entre os fármacos, interações fármaco-</p><p>alimento e reações adversas que podem causar piora no estado clínico ou até mesmo a</p><p>morte do paciente, caso sejam utilizados de forma incorreta ou sem orientação (BATISTA</p><p>et al., 2020). Assim, as reações adversas ao medicamento (RAM) são definidas como</p><p>reações nocivas e não intencionais, que podem ocorrer em doses usadas nos seres</p><p>humanos com fins profiláticos, de diagnóstico ou com intuito de modificações nas</p><p>funções fisiológicas (ROCHA et al., 2020).</p><p>Nesse contexto, os benefícios para o paciente são:</p><p>a) Melhora na saúde do paciente;</p><p>b) Redução dos problemas relacionados ao uso de medicamentos;</p><p>c) Facilidade em se comunicar com o profissional farmacêutico;</p><p>d) Esclarecimento de dúvidas;</p><p>e) Maior confiança na exposição de problemas;</p><p>f) Maior segurança e eficácia no tratamento.</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73810</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>Sendo benefícios para a farmácia:</p><p>a) Farmácia vista como um estabelecimento de saúde;</p><p>b) Aumentar o nível de confiança do paciente, em relação a farmácia e ao</p><p>farmacêutico;</p><p>c) Obter informações maiores e melhores sobre o cliente;</p><p>d) Associação de vendas;</p><p>e) Maior fidelização dos clientes.</p><p>Sendo assim, a atenção farmacêutica possibilita os seguintes pontos:</p><p>a) Orientação em caso de reações adversas;</p><p>b) Acompanhamento da terapia medicamentosa;</p><p>c) Melhora na qualidade de vida do paciente;</p><p>d) Verificação da efetividade do tratamento;</p><p>e) Identificação dos problemas relacionados ao medicamento;</p><p>f) Intervenção para solução de problemas.</p><p>Partindo dessa ideia, podemos afirmar que o papel do farmacêutico garante não</p><p>somente a manutenção de vida dos pacientes em estudo clínico, mas age como um fator</p><p>efetivo na disposição de substâncias farmacológicas, garantindo a validade de</p><p>regulamentos expostos pelo Conselho Federal de Farmácia.</p><p>Na prática, o conceito de Assistência Farmacêutica (AF) ao longo dos anos se</p><p>estabeleceu com a profissão farmacêutica atuando administrativamente e gerencialmente,</p><p>fazendo com que em particular, no Brasil, ganhasse aspectos diferenciados passando a ser</p><p>considerada como parte essencial dos serviços e programas de saúde, sendo o termo</p><p>“assistência farmacêutica” formulado em um contexto aplicado ao abastecimento,</p><p>controle e dispensação de medicamentos, sendo a PNAF aprovada dentro de um conceito</p><p>de maior amplitude, na perspectiva de integralidade das ações, garantindo a</p><p>intersetorialidade inerente ao SUS, envolvendo tanto o setor público como o privado de</p><p>atenção à saúde (SILVA et al, 2022).</p><p>2. 4 METODOLOGIA</p><p>O estudo trata-se de uma revisão integrativa</p><p>baseada em artigos com foco na</p><p>análise de pesquisas com autores independentes, a partir da literatura consultada no banco</p><p>de dados da Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Banco de</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73811</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>dados em Enfermagem (BDENF), artigos científicos de acadêmicos de universidades e</p><p>Scientific Electronic Library Online (SCIELO) que abordam a temática em questão.</p><p>A revisão Integrativa é um método de pesquisa apontado como ferramenta de</p><p>grande relevância no campo da saúde, por proporcionar a busca, a avaliação crítica e a</p><p>síntese de evidências sobre um tema investigado. Esses aspectos facilitam a identificação</p><p>dos resultados relevantes, de lacunas que direcionam para o desenvolvimento de futuras</p><p>pesquisas e auxiliam o profissional a escolher condutas e a tomar decisões,</p><p>proporcionando um saber crítico (ARAUJO et al., 2019)</p><p>Para a interpretação dos dados, realizou-se uma leitura minuciosa dos artigos,</p><p>livros e informações encontrados na base de dados de revista, universidades e sites do</p><p>governo federal, com o objetivo de aproveitar as informações importantes dos trabalhos</p><p>acadêmicos e ainda, com o intuito de objetivar os resultados. E a discussão dos resultados</p><p>terá uma análise evidenciada nos artigos, onde a interpretação e a síntese dos resultados</p><p>tornam-se fundamental para a presença de um referencial teórico.</p><p>Figura 1- Fluxograma das buscas nas bases de dados</p><p>3 RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>Assistência farmacêutica (ou assistência farmacêutica) é uma série de serviços</p><p>relacionados a medicamentos fornecidos por profissionais farmacêuticos aos pacientes</p><p>(Silva et al., 2021).</p><p>O aumento do uso de produtos farmacêuticos pela população, a apropriação dos</p><p>modos de vida do homem pela medicina, que passa a se ocupar e normatizar questões</p><p>diversas, não necessariamente patológicas, e os danos causados pela utilização</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73812</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>inadequada dos medicamentos têm chamado a atenção de pesquisadores e autoridades</p><p>(Monteiro, Lacerda & Natal, 2022)</p><p>A prevalência de morbimortalidades relacionadas ao uso de medicamentos é um</p><p>problema de saúde pública, com impactos sobre a sociedade e o sistema de saúde, gerando</p><p>desperdícios de recursos públicos para a resolução de problemas potencialmente evitáveis</p><p>(Santos et al., 2022).</p><p>Nessa perspectiva, a promoção do uso racional de medicamentos é considerada</p><p>um importante meio de racionalização de recursos e proteção da saúde, além disso, a</p><p>assistência a medicamentos inclui práticas multidisciplinares e intersetoriais em</p><p>procedimentos que envolvem medicamentos, incluindo transporte, prescrição, gestão, etc</p><p>(SANTOS et al., 2022)</p><p>Segundo o conselho regional de farmácia, dispõe ser atribuição privativa do</p><p>farmacêutico atuante em ensaios clínicos zelar pelo cumprimento da legislação sanitária</p><p>e demais legislações correlatas, orientando quanto às adequações necessárias para o</p><p>cumprimento das normas relativas ao recebimento, armazenamento e dispensação do PI</p><p>(SILVA et al., 2021)</p><p>Quando os medicamentos são tomados de forma inadequada, eles podem se tornar</p><p>possíveis causas de problemas de saúde e violar seus efeitos terapêuticos. A presença do</p><p>farmacêutico para realizar o atendimento que ele preparou é uma estratégia para a</p><p>recuperação do paciente (Soares et al., 2022).</p><p>As farmácias, incluindo as pertencentes às unidades hospitalares, devem manter</p><p>infraestrutura física, equipamentos, recursos humanos e procedimentos que atendam às</p><p>Boas Práticas de Dispensação (Tamachiro et al., 2022)</p><p>Por ser um estabelecimento de saúde e estar comumente vinculada a unidades</p><p>hospitalares, a FEC pode ser entendida, conforme disposição da Lei 13.021/2014, como</p><p>uma unidade de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde</p><p>e orientação sanitária individual e coletiva (Moreira et al., 2022).</p><p>A assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas a promoção,</p><p>proteção e recuperação da saúde, visando o acesso e o uso racional dos medicamentos,</p><p>inclusive em pesquisa, além disso, o cuidado farmacêutico inclui um conjunto de ações</p><p>de educação e promoção de saúde, como atividades clínico-assistenciais e técnico-</p><p>pedagócias (Drummond, Simões & Andrade, 2022).</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73813</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>O fácil acesso aos medicamentos em uma rede dedicada também pode causar</p><p>problemas de saúde, levando à automedicação, ou seja, os medicamentos tomados pelos</p><p>indivíduos podem não ser os de que precisam (ABREU et al., 2020).</p><p>Esses serviços podem ser realizados em uma farmácia, onde a privacidade e a</p><p>personalidade do paciente são protegidas, ou na residência do paciente, para atender</p><p>pacientes com dificuldade de locomoção até uma unidade médica, para que o</p><p>farmacêutico avalie as embalagens dos medicamentos na casa do indivíduo (Fatel et al.,</p><p>2021).</p><p>O objetivo dos serviços de farmácia é promover o uso racional de medicamentos,</p><p>fazer com que os pacientes entendam a importância do uso correto dos produtos e aderir</p><p>ao tratamento para reduzir a ocorrência de agravos à saúde. É importante prestar serviços</p><p>de alta qualidade e os farmacêuticos sempre se esforçam para acompanhar suas práticas,</p><p>a fim de orientar os usuários de forma adequada (Matos et al., 2022).</p><p>O farmacêutico tem um importante papel tanto na gestão quanto na assistência, no</p><p>que concerne à gestão, pode atuar na organização de ações de Assistência Farmacêutica</p><p>(AF), promoção do uso racional de medicamentos, garantia da disponibilidade, qualidade</p><p>e conservação dos medicamentos, realização de controle de estoque, entre outros (Ferreira</p><p>& Terra-Júnior, 2018).</p><p>Já na assistência, essa atuação está relacionada à supervisão da farmacoterapia</p><p>como um todo, avaliando a prescrição, orientando o paciente e sua família, além de</p><p>difundir informações sobre medicamentos e saúde, no entanto, as ações do farmacêutico</p><p>são ainda centradas no medicamento e pouco direcionadas ao usuário (Pedro et al., 2020).</p><p>Uma das principais funções do farmacêutico, ao exercer um programa de atenção</p><p>farmacêutica, é diagnosticar problemas relacionados a medicamentos (PRMs), resolvê-</p><p>los e preveni-los. PRM é definido com sendo um evento ou circunstância indesejável que</p><p>envolve a farmacoterapia do paciente e que potencialmente interfere com a habilidade</p><p>deste paciente alcançar os resultados medicamentosos previstos ou separados, podendo</p><p>ter consequências patológicas, psicológicas, sociais e econômicas, são distribuídos em 6</p><p>PRMs (RUDECK et al., 2017).</p><p>a) O paciente não utiliza os medicamentos que necessita;</p><p>b) O paciente utiliza medicamentos que não necessita; efetividade;</p><p>c) O paciente utiliza medicamento mal prescrito;</p><p>d) Dose inferior/tratamento ocorro por tempo insuficiente; e segurança;</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73814</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>e) Idiossincrasia;</p><p>f) Paciente apresenta uma reação adversa.</p><p>Outro modelo de acompanhamento farmacoterapêuticos é o norte-americano de</p><p>Minesota, que define os problemas farmacoterapêuticos como uma reação indesejável em</p><p>que o uso dos medicamentos seja suspeito de ter causado tal agravo. Sendo 7 problemas</p><p>farmacoterapêuticos com as seguintes necessidades:</p><p>a) Necessita de tratamento farmacológico adicional ou</p><p>b) Tratamento farmacológico desnecessário;</p><p>c) Efetividade: medicamento inadequado ou</p><p>d) Dose do medicamento inferior à necessitada;</p><p>e) Segurança:</p><p>dose do medicamento superior à necessitada;</p><p>f) Reação adverso ao medicamento;</p><p>g) Adesão: aderência inapropriada ao tratamento farmacológico (SOARES</p><p>et al, 2020).</p><p>4 CONCLUSÃO</p><p>Os farmacêuticos podem atuar de diversas formas, não apenas as farmácias de rua,</p><p>uma delas relacionada ao uso de medicamentos de alta complexidade. Esses</p><p>medicamentos vão desde tratamentos específicos, como oncologia para quimioterapia /</p><p>radioterapia até cardiologia, pneumologia, infertilidade, etc.</p><p>Os farmacêuticos também desempenham um papel fundamental no combate à</p><p>autoadministração. Porque as pessoas não associam o uso de drogas a efeitos</p><p>desagradáveis. Portanto, nossa abordagem é a orientação medicamentosa, enfatizando os</p><p>riscos dessa abordagem, como interações medicamentosas e reações adversas.</p><p>Logo, uma vez que os profissionais farmacêuticos, normalmente estão muito</p><p>acessíveis à população, neste sentido torna-se importante que estejam mais sensíveis aos</p><p>anseios e necessidades da população, seja repassando informações corretas sobre saúde,</p><p>seja quanto ao esclarecimento sobre as medicações prescritas pelo médico, bem como</p><p>orientando quanto aos riscos de se utilizar de automedicação. Este profissional pode</p><p>adicionalmente orientar quando da necessidade de obtenção de ajuda relacionada a outros</p><p>profissionais de saúde.</p><p>Portanto, é importante entender o farmacêutico como profissional de saúde,</p><p>pessoa fundamental para orientar e educar a população, fornecendo informações mais</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73815</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>confiáveis sobre as diversas doenças, sua propagação, possíveis sintomas, notificações</p><p>obrigatórias e possíveis complicações relacionadas a informações mais confiáveis. A</p><p>divulgação de muitas informações falsas pela boca a boca e divulgação na mídia,</p><p>acompanhada de uma série de especulações sobre a doença, principalmente em períodos</p><p>epidêmicos, como os casos de microcefalia, causou certo pânico na população. Nesse</p><p>sentido, o farmacêutico pode ser uma referência para as pessoas nos esclarecimentos, por</p><p>estar mais preparado profissionalmente para tais tarefas.</p><p>Brazilian Journal of Development</p><p>ISSN: 2525-8761</p><p>73816</p><p>Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.8, n.11, p. 73801-73818, nov., 2022</p><p>jan. 2021</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Abreu, R.D. da S., Miranda, K. da S., Simões, A.B.A., Vieira, G.D.-V. & Sousa, O.V. de.</p><p>(2020). Assistência farmacêutica em unidades básicas de saúde: um foco no serviço</p><p>farmacêutico. Brazilian Journal Of Health Review, 3(4), 9797-9911.</p><p>Andrade, L. S. de & Carvalho, C. H. R. de. (2020). A relevância do farmacêutico na</p><p>atenção primária à saúde: relato de experiência. REVA Acad. Revista Científica da Saúde,</p><p>5(1), 10-17.</p><p>Araujo, E. P., Tescarollo, C. I. L., Antônio, M. A. (2019). Farmácia clínica e atenção</p><p>farmacêutica [recurso eletrônico]. 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