Prévia do material em texto
<p>Aula - Formas Farmacêuticas Sólidas -</p><p>Pós, Granulados, Comprimidos e Cápsulas</p><p>DISCIPLINA: TECNOLOGIA FARMACÊUTICA</p><p>Prof. Dra. Monik Alves</p><p>kmonikfarma@gmail.com</p><p>PÓS</p><p>A. Forma farmacêutica finamente dividida e seca,</p><p>resultante da divisão mecânica de matérias-primas de</p><p>origem natural ou sintética.</p><p>Pós definitivos</p><p>Intermediários</p><p>FF sólidas</p><p>FF líquidas</p><p>FF semissólidas</p><p>Uso interno</p><p>Uso externo</p><p>Base para a obtenção de todas as formas farmacêuticas</p><p>A. Uso interno</p><p>PÓS</p><p>B. Uso externo</p><p>PÓS</p><p>✓ FF mais estável que as preparações líquidas.</p><p>✓ Excelente conservação devido ao baixo teor de água.</p><p>✓ Conveniente para administração de alta dose de fármacos.</p><p>✓ Rápida dissolução nos fluidos do trato gastrointestinal.</p><p>✓ Absorção mais rápida e regular que os comprimidos.</p><p>✓ Menor irritação gástrica devido à rápida dissolução.</p><p>PÓS - Vantagens</p><p>✓ Grande área superficial de exposição → surgimento de</p><p>problemas:</p><p>✓ Pós não tem capacidade de mascarar sabor e odor</p><p>desagradável.</p><p>Higroscopia</p><p>Hidrólise Sublimação</p><p>Oxidação Fotólise</p><p>Condições de armazenamento</p><p>PÓS - Desvantagens</p><p>Granulados</p><p>Pellets</p><p>Cápsulas</p><p>Comprimidos</p><p>Diferentes objetivos e aplicações →</p><p>processos tecnológicos</p><p>PÓS</p><p>MISTURA DOS PÓS</p><p>Garantir ao máximo a homogeneidade entre as</p><p>partículas de um pó → uniformidade</p><p>MISTURA DOS PÓS</p><p>Misturadores em V (escala industrial)</p><p>MISTURA DOS PÓS</p><p>Misturadores em V (escala industrial)</p><p>MISTURA DOS PÓS</p><p>MISTURA DOS PÓS</p><p>Misturador planetário (escala industrial)</p><p>Pós segregados</p><p>Granulação</p><p>Grânulos</p><p>Diferentes propriedades</p><p>físico-químicas Segregação completa</p><p>MISTURA DOS PÓS</p><p>GRANULADOS</p><p>A. Devido a presença de características farmacotécnicas</p><p>desfavoráveis (fluxo, coesividade, elasticidade), os</p><p>pós podem passar por processos tecnológicos de</p><p>melhoria.</p><p>→ Granulação</p><p>Grânulos são agregados sólidos e secos de volumes</p><p>uniformes de partículas de pó resistentes ao manuseio.</p><p>A. Os grânulos possuem densidade maior comparada</p><p>aos pós, o que gera uma melhor fluidez do material,</p><p>melhor compactação.</p><p>B. Melhor estabilidade → diminuição da área de</p><p>exposição.</p><p>C. Possibilidade de revestimento: mascara o odor e</p><p>sabor desagradável, proteção do fármaco e</p><p>possibilidade de liberação modificada.</p><p>GRANULADOS</p><p>TIPOS DE GRANULAÇÃO</p><p>GRANULAÇÃO POR VIA SECA</p><p>• Fármacos que sofrem hidrólise ou termólise.</p><p>A. A formação dos grânulos se dá por compactação da</p><p>mistura de pós seguida de quebra da massa compactada</p><p>em grânulos.</p><p>Mistura</p><p>Compressor</p><p>Calibração</p><p>Moagem</p><p>Grânulos</p><p>IrregularesMassa</p><p>compactada</p><p>GRANULAÇÃO VIA ÚMIDA</p><p>• Utilização de agentes aglutinantes → formação de</p><p>uma massa úmida.</p><p>Produto final</p><p>(granulados)</p><p>Produto</p><p>intermediário</p><p>(cápsulas,</p><p>comprimidos)</p><p>Mistura</p><p>Líquido ou</p><p>solução aglutinante</p><p>Aglomeração</p><p>Granulação</p><p>Secagem Calibração</p><p>Granulado</p><p>Os pós são melhor</p><p>aglomerados com a</p><p>utilização de líquidos.</p><p>TIPOS DE GRANULAÇÃO</p><p>A. Mecanismo da granulação</p><p>TIPOS DE GRANULAÇÃO</p><p>Pulverização Umedecendo Solidificando Aglomerado</p><p>final</p><p>MALAXADEIRA GRANULADOR</p><p>ESTUFA</p><p>Mistura pó +</p><p>aglutinante</p><p>Granulação da massa</p><p>Secagem dos grânulos</p><p>TIPOS DE GRANULAÇÃO</p><p>A. Outras técnicas:</p><p>➢ Leito Fluidizado →</p><p>mistura, granulação e</p><p>secagem no mesmo</p><p>equipamento com economia</p><p>de custo, espaço e tempo.</p><p>Investimento inicial elevado</p><p>TIPOS DE GRANULAÇÃO</p><p>Esquema de um granulador de</p><p>leito fluidizado clássico.</p><p>A. Outras técnicas:</p><p>➢ Spray drying:</p><p>➢ Permite obter grânulos a partir de solução ou</p><p>suspensão de fármaco e adjuvantes, melhorando</p><p>as propriedades de compactação.</p><p>TIPOS DE GRANULAÇÃO</p><p>TIPOS DE GRANULAÇÃO</p><p>Spray drying</p><p>TIPOS DE GRANULAÇÃO</p><p>Spray drying</p><p>PELLETS</p><p>A. Grânulos esféricos</p><p>Vantagens:</p><p>- Incompatibilidade entre componentes</p><p>- Liberação modificada</p><p> Mecanismo da formação de pellets</p><p> Mecanismo da formação de pellets</p><p>Preparações sólidas obtidas por aglomeração/</p><p>aglutinação sobre pressão de um ou vários princípios</p><p>ativos, adicionados ou não de excipientes.</p><p>Representam cerca de 80% dos medicamentos comercializados</p><p>COMPRIMIDOS</p><p>✓ Precisão de dosagem e variação mínima de conteúdo.</p><p>✓ Menor custo de produção em escala industrial.</p><p>✓ Fácil identificação.</p><p>✓ Fácil deglutição.</p><p>✓ Perfis de dissolução especiais.</p><p>✓ Maior produção em grande escala.</p><p>✓ Maior estabilidade.</p><p>COMPRIMIDOS - Vantagens</p><p>✓ Problemas de biodisponibilidade → PA’s pouco solúveis,</p><p>de baixas absorção e permeabilidade.</p><p>✓ Fármacos que apresentam liberação irregular.</p><p>✓ Pobre compressibilidade dos pós.</p><p>✓ Fármacos de sabor amargo, cheiro desagradável –</p><p>encapsulamento pode representar uma solução mais</p><p>simples.</p><p>COMPRIMIDOS - Desvantagens</p><p>TIPOS DE COMPRIMIDOS</p><p>REQUISITOS PARA UMA BOA</p><p>COMPRESSÃO</p><p>✓ Bom fluxo.</p><p>✓ Boa densidade.</p><p>✓ Boa capacidade de coesão para manutenção da forma</p><p>do comprimido.</p><p>✓ Boas características cristalinas.</p><p>✓ Características físico-químicas adequadas.</p><p>COMPRESSÃO</p><p>A. Matrizes e punções → peças fundamentais no</p><p>processo de compressão.</p><p>Forma, peso, tamanho e espessura dos comprimidos</p><p>TIPOS DE PUNÇÕES</p><p>Formatos dos punções que determinam a forma dos comprimidos.</p><p>1 – Face chata lisa</p><p>2 - Face chata chanfrada</p><p>3 – Côncavo raso</p><p>4 - Côncavo padrão</p><p>5 – Côncavo fundo</p><p>6 – Côncavo extra</p><p>TIPOS DE MÁQUINAS COMPRESSORAS</p><p>Máquina compressora de punção único</p><p>(máquinas excêntricas ou alternativas).</p><p>• Um único conjunto de punções e matriz.</p><p>A. Rendimento de 200 comprimidos por</p><p>minuto.</p><p>B. Produção em pequena escala (estudos</p><p>de desenvolvimento de formulações e</p><p>estudos clínicos).</p><p>TIPOS DE MÁQUINAS COMPRESSORAS</p><p>Máquinas compressoras rotativas:</p><p>• Várias matrizes e jogos de punções, variando de 3 a 60 ou</p><p>mais para máquinas maiores.</p><p>A. 10 mil comprimidos por minuto.</p><p>B. Produção em grande escala.</p><p>TIPOS DE MÁQUINAS COMPRESSORAS</p><p>Máquinas compressoras hidráulicas computadorizadas</p><p> A movimentação dos punções pode ser controlada e</p><p>modificada.</p><p> Investigação da sensibilidade</p><p>de fármacos a variações.</p><p> “Simulador”.</p><p> Utilizado principalmente na pesquisa.</p><p>TIPOS DE MÁQUINAS COMPRESSORAS</p><p>COMPONENTES DOS COMPRIMIDOS</p><p>✓ Princípios Ativos</p><p>✓ Diluentes - Lactose, Celulose (microcristalina), Amido.</p><p>✓ Aglutinantes- Amido, gelatina, PVP.</p><p>✓ Desintegrantes ou desagregantes.</p><p>✓ Lubrificantes, antiaderentes e deslizantes- Talco,</p><p>Estearato de magnésio, Aerosil.</p><p>✓ Corantes, aromatizantes e edulcorantes.</p><p>✓ “Blends”- mistura pronta de excipientes.</p><p>Ex.: Celulose e Estearato.</p><p>DILUENTES</p><p>A. Função → dar volume adequado ao comprimido.</p><p>B. Diversos tipos:</p><p>✓ Solúveis → lactose, sorbitol, manitol.</p><p>✓ Insolúveis → talco, fosfato de cálcio.</p><p>✓ Hidrofílicos → celulose microcristalina, amido.</p><p>✓ Mistos → obtidos pela mistura de diluentes (hidrofílicos,</p><p>solúveis e insolúveis como, por exemplo, amido + lactose).</p><p>5 mg</p><p>200 mg</p><p>Diluentes</p><p>AGLUTINANTES</p><p>A. Facilitam a aglomeração dos pós em grânulos, por melhorar a</p><p>adesão.</p><p>B. Podem ser adicionados na forma seca ou dissolvidos/</p><p>dispersos no líquido de aglutinação (água, etanol).</p><p>C. Alguns dos aglutinantes oficias : ácido algínico, goma</p><p>acácia, goma guar, gelatina, povidona, glicose líquida, xarope</p><p>simples, amido (goma), maltodextrina.</p><p>Desintegração muito rápida</p><p>DESINTEGRANTES</p><p>A. Proporciona a desagregação das partículas do comprimido →</p><p>liberação do ativo.</p><p>B. Desintegrantes convencionais (amido, celulose) → cerca de</p><p>20%.</p><p>C. Super-desintegrantes → entre 0,5 e 6% → Explocel®,</p><p>Explotab®, Ac-Di-Sol®, Primojel®.</p><p>D. Evitar associação com polímeros modificadores da</p><p>liberação (CMC-Na, HEC, HPMC).</p><p>Dissolução muito lenta</p><p>LUBRIFICANTES, ANTI-ADERENTES</p><p>E DESLIZANTES</p><p>A. Facilitam o escoamento e ejeção.</p><p>B. Deslizantes → favorecem o fluxo pela diminuição da fricção</p><p>entre grânulos.</p><p>C. Anti-aderentes → evitam a aderência dos grânulos à matriz</p><p>ou aos punções.</p><p>D. Lubrificantes propriamente ditos → reduzem a fricção entre</p><p>as partículas→ melhor transmissão da força de compressão</p><p>através do material, reduzindo as forças de reação que</p><p>aparecem nas paredes da matriz.</p><p>Baixo</p><p>fluxo do pó/granulado</p><p>Aderência aos punções</p><p>OBTENÇÃO DOS COMPRIMIDOS</p><p>▪ Comprimidos Obtidos Via Compressão Direta</p><p>▪ Vantagens</p><p>✓ Intervenção reduzida de operadores.</p><p>✓ Processo executado a seco.</p><p>✓ Diminuição de fases durante o processo.</p><p>▪ Desvantagens</p><p>✓ Diminuição da uniformidade de conteúdo do fármaco,</p><p>caso exista diferenças de tamanho de partículas.</p><p>✓ Fármacos de elevada dosagem.</p><p>Mistura</p><p>Lubrificante</p><p>e desintegrante</p><p>Comprimido</p><p>Pesagem</p><p>Fármaco +</p><p>excipientes</p><p>Compressão</p><p>OBTENÇÃO DOS COMPRIMIDOS</p><p>• Comprimidos Obtidos por Granulação Via Úmida</p><p>• Vantagens</p><p>✓ Dispersão e distribuição do fármaco mais uniforme.</p><p>• Desvantagens</p><p>✓ Custo elevado, complexo e demorado.</p><p>✓ Maior espaço físico, muitos equipamentos.</p><p>✓ Menor estabilidade de fármacos sensíveis à umidade</p><p>e ao calor.</p><p>OBTENÇÃO DOS COMPRIMIDOS</p><p>Mistura</p><p>Malaxagem</p><p>Granulação</p><p>Secagem</p><p>CalibraçãoLubrificanteCompressão</p><p>Comprimido</p><p>Pesagem</p><p>Fármaco +</p><p>excipientes Agregante</p><p>OBTENÇÃO DOS COMPRIMIDOS</p><p>Comprimidos Obtidos por Granulação Via Seca</p><p>• Vantagens</p><p>✓ Grânulos escoam mais uniformemente do que a</p><p>mistura original.</p><p>✓ Fármacos sensíveis a umidade e calor, dose efetiva</p><p>elevada.</p><p>• Desvantagens</p><p>✓ Tempo.</p><p>✓ Desgaste de máquinas.</p><p>✓ Liberação de pós para ambiente.</p><p>OBTENÇÃO DOS COMPRIMIDOS</p><p>Mistura</p><p>Fragmentação</p><p>Calibração</p><p>LubrificanteCompressão</p><p>Comprimido</p><p>pesagem</p><p>Fármaco + excipientes</p><p>Pré-compressão</p><p>OBTENÇÃO DOS COMPRIMIDOS</p><p>COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS</p><p>DE COMPRESSÃO</p><p>PROBLEMAS DO PROCESSO</p><p>DE COMPRESSÃO</p><p>Laminação ou “Binding”</p><p>A. Aspecto: ranhuras, rugosidades, deformações.</p><p>B. Causas: lubrificação insuficiente, umidade excessiva,</p><p>matrizes e punções sujos.</p><p>Soluções:</p><p>A. Aumento de lubrificante.</p><p>B. Aumento do tempo de secagem.</p><p>C. Limpeza e ajuste da matriz e dos punções.</p><p>Capeamento ou “Capping”</p><p>A. Aspecto: comprimidos quebrados e lascados.</p><p>B. Causas: força de compressão excessiva, ar adsorvido na</p><p>compressão direta, falta de aglutinante, secagem exagerada</p><p>do granulado, matriz e punções sujos.</p><p>Soluções:</p><p>A. Ajuste da força de compressão.</p><p>B. Desaeração do material.</p><p>C. Aumento do aglutinante.</p><p>D. Limpeza do sistema da matriz e dos punções.</p><p>PROBLEMAS DO PROCESSO</p><p>DE COMPRESSÃO</p><p>Aderência aos punções ou “Picking”</p><p>A. Aspecto: comprimido danificados, porém quase íntegros.</p><p>B. Causas: excesso de umidade, falta de lubrificante na</p><p>formulação, condições da superfície do punção.</p><p>Soluções:</p><p>A. Aumento do tempo de mistura, adicionando uma maior</p><p>quantidade de lubrificante.</p><p>B. Mudar a força de compressão.</p><p>C. Limpar e lixar a superfície do punção.</p><p>D. Adicionar substâncias à superfície do punção para evitar a</p><p>adesão (ex: platino cromado).</p><p>PROBLEMAS DO PROCESSO</p><p>DE COMPRESSÃO</p><p>COMPRIMIDOS REVESTIDOS</p><p>Tipos de revestimento:</p><p>• Revestimento peliculado.</p><p>• Revestimento com açúcar ou drageamento.</p><p>Vantagens do revestimento:</p><p>❖ Mascarar sabor desagradável de certos fármacos.</p><p>❖ Conferir proteção física e química ao fármaco.</p><p>❖ Controlar a liberação dos fármacos.</p><p>COMPRIMIDOS REVESTIDOS POR PELÍCULAS</p><p>‣ Revestimento Pelicular (Film Coating).</p><p>Constituição do Filme</p><p>1. Polímeros – Gastro-solúveis ou Gastro-resistentes.</p><p>2. Plastificantes.</p><p>3. Solventes (Aquosos, Orgânicos e Hidroalcoólicos).</p><p>4. Corantes.</p><p>COMPRIMIDOS REVESTIDOS</p><p>Polímeros Gastro-solúveis</p><p>1. Hidroxipropilmetilcelulose</p><p>(HPMC).</p><p>2. Etilcelulose.</p><p>3. Povidona.</p><p>4. Polietilenoglicóis (PEGs).</p><p>5. Carboximetilcelulose.</p><p>6. Ácido Acrílico.</p><p>Polímeros Gastro- resistentes</p><p>1. Acetoftalato de Celulose</p><p>(CAP).</p><p>2. Acetoftalato de Povinilo</p><p>(PVAP) - Opadry-enteric</p><p>OY - P Type.</p><p>3. Polímeros acrílicos - Acryl-</p><p>EZE ou Eudragit L100-55.</p><p>4. Ftalato de</p><p>hidroxipropilmetilcelulose</p><p>(HPMC).</p><p>COMPRIMIDOS REVESTIDOS</p><p>Leito fluido</p><p>Sistema Hi-Coater</p><p>‣Tecnologias de Obtenção:</p><p>COMPRIMIDOS REVESTIDOS</p><p>COMPRIMIDOS REVESTIDOS COM AÇÚCAR -</p><p>Drágeas</p><p>Drageadeira ou</p><p>tangerina</p><p>COMPRIMIDOS REVESTIDOS</p><p>COMPRIMIDOS REVESTIDOS COM AÇÚCAR - Drágeas</p><p>Aplicações sucessivas de soluções que contêm sacarose a núcleos</p><p>comprimidos.</p><p>Etapas:</p><p>A. Impermeabilização ou selamento (Verniz).</p><p>B. Sub-revestimento (carbonato de cálcio ou talco).</p><p>C. Alisamento e arredondamento (Xarope de açúcar espesso).</p><p>D. Acabamento e coloração (Xarope diluído contendo corante).</p><p>E. Polimento (Lona com cera de carnaúba ou abelha).</p><p>COMPRIMIDOS REVESTIDOS</p><p>COMPRIMIDOS MULTICAMADAS</p><p>A. Comprimidos com várias camadas</p><p>B. As camadas vão se adicionando e sendo levemente</p><p>comprimidas até a última e mais severa compressão.</p><p>Ex: Coristina D</p><p>Princípios Ativos</p><p>Excipientes</p><p>Mistura</p><p>Compressão</p><p>direta</p><p>Cápsulas</p><p>Compressão por</p><p>Granulação seca</p><p>Compressão por</p><p>Granulação Via Úmida</p><p>Granulação</p><p>Pós</p><p>Esquema Geral de Obtenção das Formas</p><p>Farmacêuticas Sólidas</p><p>CÁPSULAS</p><p>A. Podem conter substâncias medicinais sólidas,</p><p>semissólidas ou líquidas.</p><p>B. Destinadas principalmente ao uso oral.</p><p>“É a forma farmacêutica sólida em que o princípio ativo</p><p>e os excipientes estão contidos em um invólucro solúvel</p><p>duro ou mole, de formatos e tamanhos variados,</p><p>usualmente, contendo uma dose única do princípio ativo”</p><p>(FB, V Edição)</p><p>✓ Administração de fármacos de sabor desagradável ou</p><p>nauseosos.</p><p>✓ Invólucros facilmente digeríveis.</p><p>✓ Liberação rápida do fármaco após deglutição.</p><p>✓ Fácil deglutição: formato e elasticidade.</p><p>✓ Dosagem precisa.</p><p>✓ Fácil produção em pequena escala→ simplicidade.</p><p>✓ Variedade de tamanhos.</p><p>✓ Possibilidade de revestimento: proteção gástrica e</p><p>liberação modificada.</p><p>CÁPSULAS - Vantagens</p><p>✓ Rapidez de liberação do fármaco.</p><p>✓ Não fracionáveis.</p><p>✓ Sensíveis à umidade.</p><p>CÁPSULAS - Desvantagens</p><p>As cápsulas podem ser constituídas de diferentes</p><p>materiais:</p><p>Amido (1730)</p><p>Gelatina</p><p>Duras Moles</p><p>• Atóxica.</p><p>• Solúvel em fluidos biológicos.</p><p>• Formadora de filme resistente.</p><p>CÁPSULAS</p><p>A. Two-pieces;</p><p>B. Material solúvel em água quente e no fluido gástrico.</p><p>C. Após liberado o princípio ativo, é digerida por enzimas</p><p>proteolíticas e absorvida.</p><p>“Consiste de duas seções cilíndricas pré-fabricadas</p><p>(corpo e tampa) que se encaixam e cujas extremidades</p><p>são arredondadas” (FB, V Edição)</p><p>Corpo Tampa</p><p>Contém a</p><p>formulação</p><p>Fechamento</p><p>da cápsula</p><p>CÁPSULAS DURAS</p><p> Utilizadas para a administração oral de :</p><p>✓ Sólidos: pós, granulados, pellets e</p><p>Comprimidos.</p><p>✓Líquidos: líquidos oleosos ou princípios</p><p>ativos lipossolúveis (vitaminas).</p><p>✓ Semissólidos.</p><p>CÁPSULAS</p><p>CÁPSULAS - Características</p><p>Capacidade</p><p>A. Relação Tamanho X Volume.</p><p>B. A capacidade em peso da cápsula varia conforme a</p><p>densidade do pó ou granulado.</p><p>CÁPSULAS - Características</p><p>Cor</p><p>A. Incolores, coloridas, bicolores.</p><p>B. Estético x Proteção.</p><p>Gravação</p><p>A. Identificação.</p><p>B. Axial, Radial (circular) e Opti (arco de 84°).</p><p>CÁPSULAS - Características</p><p>1 Cápsulas normais sem sistema de travamento.</p><p>2 Cápsulas de corpo reto e sistema de travamento (Snap-fit ®).</p><p>3 Cápsulas com borda do corpo cônico e sistema de travamento</p><p>(Coni snap-fit ®).</p><p>4 Cápsulas com dimensões alteradas (Supro®).</p><p>ENCHIMENTO DAS CÁPSULAS</p><p>DURAS</p><p>Cálculo da quantidade de Excipiente</p><p>• Método volumétrico.</p><p>• Densidade Aparente (dap).</p><p>Capacidade</p><p>• Expressa em volume (mL) ou em peso (mg).</p><p>Conteúdo</p><p>✓ Principio ativo</p><p>✓ Diluente</p><p>✓ Desintegrante</p><p>✓ Lubrificante</p><p>ENCAPSULAMENTO</p><p>Manual Semi-automáticoAutomático</p><p>➢ CÁPSULAS DURAS Encapsuladora manual.</p><p>ENCAPSULAMENTO</p><p>CÁPSULAS MOLES</p><p>A. Geralmente encapsulam líquidos (suspensões, soluções ou</p><p>emulsões).</p><p>B. Matriz de enchimento:</p><p>C. Menos sensíveis à umidade.</p><p>“É a cápsula constituída de um invólucro de gelatina, de</p><p>vários formatos, mais maleável do que o das cápsulas duras”</p><p>(FB, V Edição)</p><p>Polietilenoglicóis</p><p>(Hidrofílica)</p><p>Triglicerídeos de</p><p>óleos vegetais</p><p>(Lipofílica)</p><p>Matrizes anfifílicas</p><p>Microemulsões</p><p>Limites para materiais de enchimento flu��dos</p><p>✓ Teor máximo de água 5 %.</p><p>✓ pH entre 2,5 e 7,5.</p><p>✓ Não podem conter compostos hidrossolúveis de baixa</p><p>massa molecular ou voláteis.</p><p>✓Deve fluir por gravidade a temperaturas < 35 ºC.</p><p>✓ Apresentar tixotropia.</p><p>CÁPSULAS MOLES</p><p>FORMAÇÃO DAS CÁPSULAS</p><p>MOLES</p><p>A. Constituídas por gelatinas e glicerina ou outro poliol, e</p><p>coadjuvantes como corantes, opacificantes e conservantes.</p><p>B. A preparação do invólucro é simultâneo com o conteúdo.</p><p>C. Principalmente de domínio industrial.</p><p>Gelatina especial</p><p>Plastificantes</p><p>Corantes</p><p>Conservantes</p><p>TIPOS DE CÁPSULAS</p><p>MOLES</p><p>Cápsulas propriamente ditas</p><p>➢ Forma mais ou menos ovóide.</p><p>➢ ± 1,0 g (invólucro + conteúdo), contendo cerca de 0,5 g de</p><p>substância ativa, sólida ou líquida.</p><p>➢ Capacidade aprox. 0,5 mL.</p><p>Capsulinas</p><p>➢ Pequenas cápsulas moles de forma não-esférica,</p><p>➢ Contém de 0,20 a 0,25 g de princípios ativos, sólidos ou</p><p>líquidos, com invólucro pesando 0,5 g.</p><p>➢ Capacidade de 0,25 mL.</p><p>Pérolas</p><p>➢ Pequenas cápsulas moles de forma esférica.</p><p>➢ Contém de 0,20 a 0,25 g de princípios ativos (líquidos).</p><p>➢ Capacidade de 0,20 mL.</p><p>Glóbulos</p><p>➢ Grandes cápsulas moles.</p><p>➢ Contém quantidades de princípios medicamentosos, sólidos ou</p><p>líquidos, superiores a 0,50 g.</p><p>➢ Casos especiais: 1,0; 2,0 ou 5,0 g de substâncias medicinais.</p><p>TIPOS DE CÁPSULAS</p><p>MOLES</p><p>Diversos formatos e tamanhos</p><p>TIPOS DE CÁPSULAS MOLES</p><p>TIPOS DE CÁPSULAS MOLES</p><p>ENCAPSULAMENTO</p><p>A. Elaboração exclusivamente industrial.</p><p>B. Método da matriz rotativa – Método de Scherer.</p><p>Vantagens</p><p>✓ Fácil deglutição.</p><p>✓ Maior preferência pelos pacientes.</p><p>✓ Maior biodisponibilidade.</p><p>✓ Incorporação de fármacos empregados em altas doses e</p><p>com baixa capacidade de compressão.</p><p>✓ Precisão no encapsulamento (± 1 a 3%).</p><p>Desvantagens</p><p>✓Preparação complexa.</p><p>✓Inadequada para líquidos com teor aquoso ≥ 5%.</p><p>CÁPSULAS MOLES</p><p>ETAPAS PARA A PRODUÇÃO DE</p><p>CÁPSULAS</p><p>Desenvolvimento e</p><p>preparo da formulação</p><p>Excipientes</p><p>Tipo de cápsula</p><p>Seleção do tamanho da</p><p>cápsula</p><p>Dosagem</p><p>Via de</p><p>administração</p><p>Enchimento</p><p>Limpeza e polimento</p><p>Controle da qualidade</p><p>Excipientes:</p><p>✓ Diluentes</p><p>✓ Absorventes/ Adsorventes</p><p>✓ Agente Molhante</p><p>✓ Lubrificante</p><p>✓ Desintegrante</p><p>✓ Dispersante</p><p>Deve ser avaliada a possibilidade de interações entre os</p><p>componentes entre si e mesmo com o invólucro utilizado,</p><p>bem como a influência dos excipientes na velocidade de</p><p>liberação/dissolução.</p><p>ETAPAS PARA A PRODUÇÃO DE</p><p>CÁPSULAS</p><p>CONTROLE DA QUALIDADE Cápsulas</p><p>A. Critérios de qualidade de invólucros → Defeitos no aspecto</p><p>das cápsulas duras → avaliação visual.</p>