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<p>Aula 01</p><p>Conflitos de interesse, Cultura da judicialização e monopólio da prestação</p><p>jurisdicional.</p><p>Crise de prestação jurisdicional e tentativa de reinvenção do processo.</p><p>A negociação.</p><p>As técnicas de negociação.</p><p>-concentração nos interesses: O negociador durante a negociação deve se</p><p>concentrar nos interesses das partes.</p><p>- comunicação: O negociador deve avaliar o grau de comunicação de todos os</p><p>envolvidos.</p><p>- relacionamento: Separar pessoas dos problemas.</p><p>- Criação de opções: O negociador deve buscar a criação de opções para ganhos</p><p>mútuos.</p><p>- Legitimidade: utilizar valores e critérios objetivos. Ao avaliar, o negociador deve</p><p>insistir em certos critérios, como por exemplo: valores de mercado, precedentes,</p><p>opinião científica, etc.</p><p>- Alternativa sem acordo: O negociador deve criar alternativa de escape:</p><p>Alternativa para um acordo negociado ou alternativa sem acordo.</p><p>- resultado: Alcançar o melhor resultado para todos.</p><p>Preparação – etapas:</p><p>a) Fazer um diagnóstico: obter o máximo de informações sobre as pessoas e</p><p>o conflito.</p><p>b) Criação de opções: verificar quais são as opções que irão agradar a todas as</p><p>partes.</p><p>c) Ver qual é a melhor opção: eliminar o que não é viável.</p><p>d) Fechamento: elaboração e documentos claros e bem definidos.</p><p>Aula 02</p><p>Foi nas décadas de 70 e 80, nos Estados Unidos da américa, que surgiram novos</p><p>mecanismos voltados à solução dos conflitos, numa tentativa de aliviar a</p><p>acúmulo de processos em andamento no Poder Judiciário.</p><p>Meios integradores de resolução de conflitos, Garantia de acesso á justiça.</p><p>CEJUSCS:</p><p>- Resolução 125/2010 CNJ: Art. 1º Fica instituída a Política Judiciária Nacional de</p><p>Tratamento Adequado dos Conflitos de Interesses, tendente a assegurar a todos</p><p>o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e</p><p>peculiaridade. (Redação dada pela Resolução nº 326, de 26.6.2020)</p><p>- Parágrafo único. Aos órgãos judiciários incumbe, nos termos do art. 334 do</p><p>Código de Processo Civil de 2015, combinado com o art. 27 da Lei 13.140, de 26 de</p><p>junho de 2015 (Lei de Mediação), antes da solução adjudicada mediante</p><p>sentença, oferecer outros mecanismos de soluções de controvérsias, em</p><p>especial os chamados meios consensuais, como a mediação e a conciliação,</p><p>bem assim prestar atendimento e orientação ao cidadão. (Redação dada pela</p><p>Resolução nº 326, de 26.6.2020)</p><p>- Criação CEJUSCS: Resolução 125/ 2010 CNJ Seção II Art. 8°;</p><p>- Art. 8° Parágrafo 1° “º As sessões de conciliação e mediação pré-processuais</p><p>deverão ser realizadas nos Centros, podendo as sessões de conciliação e</p><p>mediação judiciais, excepcionalmente, serem realizadas nos próprios juízos,</p><p>juizados ou varas designadas, desde que o sejam por conciliadores e mediadores</p><p>cadastrados pelo Tribunal (inciso VII do art. 7º) e supervisionados pelo juiz</p><p>coordenador do Centro (art. 9º). (Redação dada pela Resolução nº 326, de</p><p>26.6.2020)”</p><p>- Art. 24 Lei n°13.140/2015 Art. 24. Os tribunais criarão centros judiciários de</p><p>solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e</p><p>audiências de conciliação e mediação, pré-processuais e processuais, e pelo</p><p>desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a</p><p>autocomposição.</p><p>Parágrafo único. A composição e a organização do centro serão definidas pelo</p><p>respectivo tribunal, observadas as normas do Conselho Nacional de Justiça.</p><p>Câmaras arbitrais:</p><p>- Existência de câmaras privadas: Art. 12-C Resolução 125/2010 “Art. 12-C. As</p><p>Câmaras Privadas de Conciliação e Mediação ou órgãos semelhantes, bem como</p><p>seus mediadores e conciliadores, para que possam realizar sessões de mediação</p><p>ou conciliação incidentes a processo judicial, devem ser cadastradas no Tribunal</p><p>respectivo ou no Cadastro Nacional de Mediadores Judiciais e Conciliadores, nos</p><p>termos do art. 167 do Código de Processo Civil de 2015, ficando sujeitas aos</p><p>termos desta Resolução. (Redação dada pela Resolução nº 326, de 26.6.2020)”</p><p>- A garantia de acesso á justiça não está focado unicamente no sistema</p><p>adjudicatório.</p><p>- Acesso a ordem jurídica justa.</p><p>- Pessoas devidamente capacitadas.</p><p>O sistema multiportas no Brasil, Alterações trazidas pelo Código de Processo</p><p>Civil.</p><p>- CPC Artigo 3°, parágrafo II e III.</p><p>- CPC Artigo 165, parágrafo I.</p><p>Aula 03</p><p>A Arbitragem</p><p>Pouco conhecida no país, a Arbitragem se revela como sendo uma prática</p><p>que pode ser utilizada sempre que o litígio estiver relacionado à direitos</p><p>disponíveis.</p><p>É um método heterocompositivo, pois, nele existe um terceiro imparcial.</p><p>Esse terceiro pode ser o arbitro ou um Tribunal Arbitral.</p><p>Arbitragem: Acordo de vontades entre pessoas maiores e capazes que,</p><p>preferindo não se submeter a decisão judicial, confiam a árbitros a solução de</p><p>litígios.</p><p>- pessoas maiores e capazes;</p><p>- direitos disponíveis;</p><p>- Lei 9307/96.</p><p>- forma alternativa de solução de conflitos e interesses;</p><p>- evita sobrecarga de processos no judiciário;</p><p>- exige reconhecimento técnico;</p><p>- podem se valer da arbitragem pessoas naturais ou jurídicas;</p><p>- Administração Pública direta e Indireta;;</p>