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+ Corrosão Unidade 7 + Reações de oxi-redução n Todo o processo eletroquímico envolve a transferência de elétrons de uma substância para a outra n exemplo: 0 +1 +2 0 Mg(s) + 2HCl(aq) è MgCl2(aq) + H2(g) v Oxidação – ocorre com perda de elétrons- número de oxidação aumenta – agente redutor v Redução – ocorre com ganho de elétrons – número de oxidação diminui – agente oxidante v A oxidação e a redução ocorrem simultaneamente + Números de Oxidação n Regras Básicas: n O número de oxidação de um elemento no estado livre (quando não está combinado) é igual a zero; n Quando se encontra combinado o número de oxidação do hidrogénio é sempre +1 (salvo nos hidretos metálicos em que toma o valor -1). n No caso do oxigénio o número de oxidação é -2, à excepção dos peróxidos em que é igual a -1 e dos superóxidos onde é igual a -0,5. Quando ligado ao flúor, dado que este é mais electronegativo que o oxigénio, será o fluor que apresenta número de oxidação -1. n Os ions monoatómicos têm o número de oxidação igual à sua própria carga; n A soma dos números de oxidação de todos os átomos que constituem uma molécula tem de ser igual a zero (regra da electroneutralidade); n A soma dos números de oxidação de todos os átomos de um ion poliatómico é sempre igual à carga do ion. + Celas eletroquímicas Oxidação no ânodo Redução no cátodo + Celas eletroquímicas + Diagrama da Cela n Zn (s) + Cu2+ (aq) Cu (s) + Zn2+ (aq) n [Cu2+] = 1 M e [Zn2+] = 1 M n Zn (s) | Zn2+ (1 M) || Cu2+ (1 M) | Cu (s) ânodo cátodo + Potenciais Padrão de Redução + Série galvânica em água do mar + Potencial Padrão da Cela E0 = Ecatodo - Eanode cela 0 0 Zn (s) Zn2+ (1 M) + 2e- ânodo 2e- + Cu2+ (1 M) Cu (s) cátodo Zn (s) + Cu2+ (1 M) Zn2+ (1 M)+ Cu(s) E0 0.76 V 0.34 V 1.10 V Zn (s) | Zn2+ (1 M) || Cu2+ (1 M) | Cu (s) + Espontaneidade de reações redox + Efeito da concentração no potencial da cela n Equação de Nernst (a 298 K) E = E0 - ln Q RT nF - 0.0592 V n log Q E 0 E = - 0.0257 V n ln Q E 0 E = + A seguinte reação irá ocorrer espontaneamente a 25°C se [Fe2+] = 0.60 M e [Cd2+] = 0.010 M? Fe2+ (aq) + Cd (s) Fe (s) + Cd2+ (aq) Cd Cd2+ + 2e- Oxidação Redução 2e- + Fe2+ 2Fe n=2 E0 = EFe /Fe – ECd /Cd E0 = -0.44 – (-0.40) E0 = -0.04 V - 0.0257 V n ln Q E 0 E = - 0.0257 V 2 ln -0.04 V E = 0.010 0.60 E = 0.013 V E > 0 Reação espontânea + Corrosão n Tendência espontânea do metal produzido e conformado de reverter ao seu estado original, de mais baixa energia livre n Uma outra definição é a que afirma que corrosão é a deterioração de propriedades que ocorre quando um material reage com o ambiente n Aspectos econômicos: n utilização de maiores coeficientes de segurança n necessidade de manutenção preventiva (p. ex.: pintura) e corretiva n utilização de materiais mais “nobres” e caros n parada temporária da utilização do equipamento ou da estrutura n contaminação de produto n perda de eficiência e perda de credibilidade + Corrosão A corrosão envolve a diminuição da energia livre do sistema + Formas de corrosão + Formas comuns de corrosão + Corrosão uniforme § A corrosão uniforme é o fenômeno de corrosão mais importante, comum, simples e conhecido § Ela acontece em metais e ligas relativamente homogêneas expostas a ambientes também homogêneos + Mecanismo da corrosão + Influência da umidade relativa no processo de corrosão atmosférica + Corrosão galvânica § A corrosão galvânica é uma das formas mais comuns de ataque ao metal § Resulta da formação de uma pilha, promovendo um ataque localizado em um dos componentes do par + Corrosão galvânica 2Cu(s) + H2O(l) + O2(g) + CO2(g) Cu2(OH)2CO3(s) + Corrosão por frestas n O ataque acontece em regiões confinadas de pequeno volume e onde o meio apresenta estagnação, tais como os interstícios existentes entre duas chapas rebitadas ou parafusadas ou regiões sob juntas + Corrosão por pites Fe3[Fe(CN)6]2 – íons Fe2+ cor azul intenso + Corrosão intergranular Pode ser causada por impurezas nos contornos dos grãos ou enriquecimento ou empobrecimento de algum elemento de liga nas áreas de contorno dos grãos + Proteção de metais contra a corrosão + Métodos de prevenção da corrosão n Pintura n A proteção contra corrosão através de pintura consiste em criar uma barreira impermeável protetora na superfície exposta do material através de aplicação de esmaltes, vernizes, tintas e plásticos, obedecendo as seguintes etapas: n a) Limpeza da superfície: pode ser feita através de escovamento, aplicação de solventes e jateamento n b) Aplicação de primer: garante aderência a camada subseqüente n c) Camada intermediária: fornece espessura ao sistema n d) Camada final: atua como barreira protetora, além da finalidade estética + Galvanização n A galvanização é o processo de zincagem por imersão a quente, que consiste na imersão da peça em um recipiente com zinco fundido a 460°C. n O zinco adere à superfície do aço através da formação de uma camada de liga Fe-Zn, sobre a qual deposita-se uma camada de zinco pura de espessura correspondente a agressividade do meio a qual a peça será submetida. n Para garantir uma proteção ainda maior contra a corrosão costuma-se aplicar tintas sobre as superfícies zincadas. + Galvanização + Aços liga n Com a adição de cobre, cromo, silício, fósforo e níquel são obtidos aços de baixa liga que se caracterizam pela formação de uma película aderente que impede a corrosão, podendo ser empregado sem pintura com restrições em atmosfera marítimas. n Para diminuir o processo de corrosão do aço sob a água ou atmosfera marítima, utiliza-se uma percentagem de 0.1 a 0.2% de cobre. n Para estruturas aparentes deve-se tomar cuidado, uma vez que na primeira fase de corrosão os produtos resultantes do processo podem manchar outros elementos estruturais. + Ânodo sacrificial Consiste em proteger o material com outro que tenha um potencial de oxidação maior + Corrosão no concreto corrosão relativa ao concreto lixiviação expansão por águas ou solos contaminados expansão por reação álcali- agregado agregados ferruginosos relativa à armadura despassivação por cloretos despassivação por carbonatação relativa à estrutura + Corrosão relativa ao concreto n lixiviação por águas puras, carbônicas ou ácidas, que atacam a pasta de concreto CaO + CO2 CaCO3 Ca(OH)2 + H+ Ca2+ + 2 H2O n expansão por águas ou solos contaminados com sulfatos n expansão por reação álcali-agregado CaCO3. MgCO3 + 2NaOH Mg(OH)2 + CaCO3 + Na2CO3 3CaO.Al2O3 + 6NaOH + 6H2O 2Na3Al(OH)6 + 3 Ca(OH)2 SiO2 + 2NaOH Na2SiO3 + H2O n agregados ferruginosos + Corrosão relativa à armadura n Despassivação por cloretos n Cloretos promovem a despassivação precoce do aço, mesmo em ambientes alcalinos. Teor crítico 0,3% m.c n Origem dos cloretos: n Difusão de íons a partir do exterior (atmosfera marinha) n Aditivos aceleradores de pega (CaCl2) n Areia ou água contaminada por sal (NaCl) n Tratamentos de limpeza com ácido muriático (HCl) n Sal (NaCl) como agente anticongelante + Corrosão relativa à armadura n Despassivação por cloretos + Corrosão relativa à armadura Despassivação por Carbonatação + Formação de pilha de corrosão em concreto armado + Corrosão do aço carbono – reação expansiva+ Prevenção da corrosão em armaduras de concreto n Cobrimento –Maior tempo para a camada carbonatada chegar ao aço n Concreto menos permeável –Menor relação água/cimento e maior fck n Tipo de cimento n Proteção superficial do concreto – revestimentos n Armaduras especialmente passivas: –Aços revestidos (epóxi, galvanização) –Aços inoxidáveis –Armaduras de fibras (carbono, vidro, kevlar) + Bibliografia Consultada n Princípios da proteção de estruturas metálicas em situação de corrosão e incêndio, Fábio Domingos Pannoni, M.Sc., Ph.D. 3a Edição, 2004, V.2, Perfis Gerdau Açominas n www.metalica .com.br/protecao-contra-corrosao n Corrosão, Prof. José de A. Freitas Jr. / Materiais I, UFPR n General Chemistry, R. Chang, Ed. McGrawHill, 2002
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