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<p>2019 GUIA DE</p><p>TERRITORIALIZAÇÃO E</p><p>DIAGNÓSTICO DE ÁREA</p><p>DA ATENÇÃO PRIMÁRIA</p><p>À SAÚDE/DF</p><p>1</p><p>Governador do Distrito Federal</p><p>IBANES ROCHA BARROS JÚNIOR</p><p>Vice-Governador</p><p>PACO BRITTO</p><p>Secretário de Estado de Saúde</p><p>OSNEI OKUMOTO</p><p>Secretário-Adjunto de Assistência à Saúde</p><p>RENATA SOARES RAINHA</p><p>Secretário-Adjunto de Gestão em Saúde</p><p>SÉRGIO LUIZ DA COSTA</p><p>Subsecretário de Atenção Integral à Saúde</p><p>MARCELO MELO</p><p>Coordenação de Atenção Primária</p><p>ELISSANDRO NORONHA DOS SANTOS</p><p>Diretoria de Organização de Serviços da Atenção Primária à Saúde</p><p>SÉRGIO DE CARVALHO PINHEIRO</p><p>Elaboração - Equipe Técnica</p><p>FERNANDA BARROS DO NASCIMENTO</p><p>LAUDA BAPTISTA BARBOSA BEZERRA DE MELO</p><p>LIGIA MARIA PAIXÃO SILVA</p><p>SIMONE ALEXANDRA SCHWARTZ</p><p>Colaboradores</p><p>ACLAIR ALVES FERREIRA DALLAGRANNA</p><p>ANA CRISTINA BARRETO PEIXOTO SAMPAIO</p><p>BRUNO SANTOS DE ASSIS</p><p>GILMAR ANTÔNIO ROCHA</p><p>LUZIA HERMES MEIRA LIMA</p><p>JORGE SAMUEL DIAS LIMA</p><p>2</p><p>“Inspiração existe, mas ela precisa te encontrar trabalhando. ”</p><p>Pablo Picasso</p><p>3</p><p>FICHA CATALOGRÁFICA</p><p>Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.</p><p>Coordenação de Atenção Primária à Saúde.</p><p>Guia de Territorialização e Diagnóstico de Área da</p><p>APS/DF/Secretaria de Estado de Saúde do Distrito</p><p>Federal/Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde</p><p>/Coordenação de Atenção Primária à Saúde/DF, 2018.</p><p>44 p.</p><p>1. Conceitos e definições de territorialização e</p><p>diagnóstico de área. 2. Territorialização. 3.</p><p>Diagnóstico de Área.</p><p>4</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO...........................................................................................5</p><p>2. OBJETIVOS ..............................................................................................6</p><p>2.1 Geral...................................................................................................6</p><p>2.2 Específicos ........................................................................................6</p><p>3. TERRITORIALIZAÇÂO...............................................................................6</p><p>3.1 Planejamento da Territorialização ......................................................7</p><p>3.2 Execução do Cadastramento..............................................................10</p><p>3.2.1 Etapas do Cadastramento .......................................................11</p><p>3.3 Elaboração de Mapas: Geográfico e Vivo .........................................12</p><p>3.4 Consolidação dos dados obtidos no cadastramento..........................13</p><p>4. DIAGNÓSTICO DE ÁREA ........................................................................13</p><p>4.1 Compilar as informações necessárias para o diagnóstico ….............13</p><p>4.1.1 Informações dos relatórios do e-SUS........................................14</p><p>4.1.2 Informações complementares para o diagnóstico.....................15</p><p>4.2 Demarcação das Microáreas e Áreas da Equipe ...............................19</p><p>5. PRINCIPAIS PERGUNTAS QUE SURGEM DURANTE</p><p>TERRITORIALIZAÇÃO E/OU DIAGNÓSTICO DE ÁREA ........................19</p><p>6. CONCLUSÃO ............................................................................................21</p><p>7. REFERÊNCIAS .........................................................................................23</p><p>ANEXO I – Legislações para consulta e apoio à Territorialização e</p><p>Diagnóstico de Área .......................................................................................25</p><p>ANEXO II – Checklist Processo de Territorialização/Diagnóstico ..................27</p><p>ANEXO III –Territorialização Figura 1 (macro ao micro) ................................29</p><p>ANEXO IV – Figuras: exemplos de Mapas (geográfico e vivo).......................30</p><p>ANEXO V – Fichas de Cadastro e-SUS..........................................................32</p><p>ANEXO VI – Relatórios do e-SUS...................................................................36</p><p>ANEXO VII –Siglas .........................................................................................44</p><p>5</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>A territorialização é uma ferramenta utilizada pela Atenção Primária à Saúde</p><p>(APS) que auxilia na compreensão do processo saúde doença da população permitindo</p><p>a realização do diagnóstico e assinalando possíveis necessidades de intervenção para</p><p>os problemas encontrados naquele território.</p><p>É utilizada para definir área de atuação dos serviços de saúde com objetivo de</p><p>planejar as ofertas de serviços aos perfis da população daquela localidade. Esse</p><p>processo de organização considera as características demográficas, socioeconômicas,</p><p>geográficas, sanitárias, epidemiológicas, atividades produtivas existentes, disponibilidade</p><p>de serviços de saúde e articulação entre as regiões administrativas e municípios de</p><p>fronteiras.</p><p>Como proposta para adequado diagnóstico situacional e intervenções em saúde,</p><p>divide-se o território em área e micro área. A microárea, subdivisão da área, é realizada</p><p>a partir da homogeneidade de grupos socioeconômicos e culturais, de risco ou não, com</p><p>intuito de melhoria das condições de saúde; essa é composta de até 750 pessoas,</p><p>segundo Política Nacional de Atenção Básica - PNAB, 2017.</p><p>A Atenção Primária do Distrito Federal passou por um processo de conversão do</p><p>modelo de atenção, após a publicação da Portaria nº 77, de 14 de fevereiro de 2017, que</p><p>estabelece a Política de Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal e Portaria nº 78,</p><p>de 14 de fevereiro de 2017 que regulamenta o art. 51 da Portaria nº 77, de 2017, para</p><p>disciplinar o processo de conversão da Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal ao</p><p>modelo da Estratégia Saúde da Família.</p><p>A territorialização está também prevista na nova Política Nacional de Atenção</p><p>Básica (PNAB-2017) como atribuições comuns a todos os membros das Equipes que</p><p>atuam na AB.</p><p>Diante das publicações dessas normativas, observou-se a necessidade de</p><p>elaboração deste Guia de Territorialização com intuito de apresentar ferramentas para</p><p>que as Equipes de Saúde da Família (ESF) realizem a territorialização e diagnóstico de</p><p>suas áreas de abrangência; o documento apresenta o processo e traz no seu Anexo II</p><p>um Check List para auxiliar no monitoramento das ações.</p><p>6</p><p>2. OBJETIVOS</p><p>2.1. Geral:</p><p> Oferecer subsídios teóricos e práticos para a execução da Territorialização</p><p>e Diagnóstico de Área.</p><p>2.2. Específicos:</p><p> Orientar a DIRAPS a delimitar os territórios1 da área de abrangência2 das</p><p>unidades básicas de saúde (UBS);</p><p> Auxiliar a Gerência de Serviços da Atenção Primária, em conjunto a</p><p>profissionais da APS, na delimitação/mapeamento dos limites das áreas de</p><p>atuação dos serviços/equipes e microárea³;</p><p> Apresentar critérios para definição da população na área de abrangência</p><p>da equipe;</p><p> Auxiliar na identificação do perfil demográfico, epidemiológico, sócio-</p><p>econômico-cultural e ambiental;</p><p> Orientar a construção de mapas (geográfico e vivo);</p><p> Estimular a equipe a conhecer a dinâmica da comunidade, assim como</p><p>suas potencialidades e fragilidades;</p><p> Promover a realização de diagnóstico de área para planejamento das</p><p>ações compatíveis com as necessidades da população.</p><p>3. TERRITORIALIZAÇÃO</p><p>A territorialização é uma ferramenta utilizada para definir a abrangência de</p><p>atuação dos serviços para melhor adequar o modelo assistencial ao perfil populacional.</p><p>Tem como base o reconhecimento territorial. Cada membro da equipe deverá conhecer</p><p>as etapas e a importância da territorialização.</p><p>Antes de iniciar a territorialização é necessário que a equipe da gestão</p><p>local (Diretoria de Atenção Primária à Saúde - DIRAPS) realize uma visita prévia ao</p><p>território pré-delimitado (geograficamente de acordo com o Plano</p><p>Diretor de Ordenamento</p><p>1Território: região delimitada de responsabilidade de uma gerência de serviços da atenção primária (GSAP),</p><p>pode conter uma ou mais unidades básicas de saúde.</p><p>2Área de abrangência: área delimitada de responsabilidade de uma equipe de saúde da família.</p><p>³Microárea: a área de uma equipe é dividida em microáreas (responsabilidade de um agente comunitário de</p><p>saúde, quando houver, ou da equipe, quando não há agente específico para a microárea).</p><p>7</p><p>Territorial - PDOT) para fazer uma previsão da divisão do território e o número de equipes</p><p>que serão necessárias.</p><p>3.1 Planejamento da Territorialização</p><p>O planejamento deve ser uma ação conjunta com Direção de Atenção Primária à</p><p>Saúde (Diraps), Gerência de Serviços da Atenção Primária (Gsap) e Equipe de Saúde da</p><p>Família (eSF).</p><p>Para operacionalizar a territorialização deve-se elaborar um planejamento de</p><p>ações a serem executadas, como:</p><p>a) Conhecer/rever as legislações vigentes e outros materiais que contribuam com</p><p>o processo de territorialização: ANEXO I (normas estruturantes do Sistema Único</p><p>de Saúde – SUS e do Distrito Federal - DF).</p><p>b) Analisar documentos da territorialização anterior: projetos, mapas, atas de</p><p>registro de reuniões. Esses documentos podem ser obtidos na administração</p><p>regional, DIRAPS e/ou com gestores locais conforme disponibilidade.</p><p>c) Realizar alinhamento e domínio de conceitos entre os profissionais da(s)</p><p>equipe(s): sobre o conceito de “casa fechada”, de como identificar um entrevistado</p><p>apropriado em situações distintas, modelo de ficha a ser utilizada e seu</p><p>preenchimento, entre outros. Sugere-se realização de oficinas com a equipe.</p><p>d) Buscar dados estratégicos ou “georreferenciados”3: que possam fornecer</p><p>informações do território e da população, tais como malha cicloviária, lotes</p><p>escriturados, áreas passíveis de regularização, obras públicas, rede de</p><p>infraestrutura entre outros.</p><p>Sugestões de sites:</p><p> Sala de Situação SES-DF. Link para acesso:</p><p>http://salasit.saude.df.gov.br/</p><p> GEOPORTAL: infraestrutura de dados espaciais - site de mapa dinâmico da</p><p>Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação (SEGETH). Links para</p><p>acesso:</p><p>https://www.geoportal.segeth.df.gov.br/mapa/#</p><p>https://www.geoportal.segeth.df.gov.br/static/manual/manual.pdf</p><p>3 Dados Georreferenciados, são dados ou objetos enviados para o sistema de informações geográficas com</p><p>base em sua localização geográfica.</p><p>8</p><p> CODEPLAN (Companhia de Planejamento do DF): órgão de planejamento,</p><p>estudos e pesquisas relacionadas a informações demográficas, socioeconômicas,</p><p>geográficas, cartográficas, geodésicas, territoriais, ambientais e urbanas, além do</p><p>Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Link para acesso:</p><p>http://www.codeplan.df.gov.br/component/content/article/261- pesquisas-</p><p>socioeconomicas/319-pdad-2015.html</p><p>e) Visitar/reconhecer o território: a visita in loco (pela DIRAPS, gerência local e</p><p>equipe) favorece a compreensão do território e objetiva o reconhecimento da área</p><p>da equipe. Deve ser previamente sistematizada e acompanhada</p><p>(preferencialmente) do mapa físico4 (geográfico) ou mapa virtual, para que sejam</p><p>assinaladas as barreiras geográficas, áreas de risco, equipamentos sociais</p><p>públicos ou privados relevantes, organizações não governamentais (ONG’s),</p><p>espaços de lazer, entre outros. Algumas características existentes na área e no</p><p>território deverão ser consideradas para alterar ou manter a delimitação da área e</p><p>microárea, como:</p><p> Extensão territorial da área adstrita à UBS;</p><p> Riscos ambientais5 existentes;</p><p> Mobilidade urbana;</p><p> Perspectivas de novas projeções imobiliárias, industriais, comerciais e rodovias;</p><p> Localização próxima às fronteiras com outra Região Administrativa ou outro</p><p>município;</p><p> Identificação de limites e barreiras geográficas, terrenos baldios, córregos (locais</p><p>de eventuais inundações), construções e casas abandonadas, praças públicas</p><p>(conservação e acessibilidade de calçadas);</p><p> Identificação da dinâmica da comunidade como a existência e localização das</p><p>feiras livres, comércios, mobilidade urbana ciclovias de pedestres, ciclovias,</p><p>pavimentação (asfalto, calçadas), áreas de lazer, pontos de encontros</p><p>comunitários (PEC) e mobilidade social6;</p><p> Número de equipes e serviços de saúde da APS que irá atuar na área;</p><p>4 O mapa pode ser obtido na administração regional ou impressão de internet.</p><p>5Os riscos ambientais ou agentes ambientais são elementos ou substancias presentes em diversos</p><p>ambientes, que acima dos limites de tolerância podem ocasionar danos à saúde das pessoas.</p><p>6Mobilidade Social: é o movimento de indivíduos, famílias ou grupos através de um sistema de hierarquia</p><p>social ou estratificação social</p><p>9</p><p> Densidade demográfica7;</p><p> Adensamento populacional8;</p><p> Situação epidemiológica9;</p><p> Identificação de riscos, vulnerabilidades em saúde e sociais como pontos de</p><p>tráfico de drogas, prostituição, carvoarias, fábricas com emissão de poluentes,</p><p>áreas de depósito de lixos, ferro velho, assentamentos e ocupações irregulares.</p><p>f) Estimar o número de usuários que serão cadastrados: existem formas de realizar</p><p>a estimativa populacional, como por exemplo, utilizar número de contas de energia</p><p>ou dados da Administração Regional. A SES/DF utilizará a base populacional</p><p>estimada divulgada pelo IBGE (ver no site: www.ibge.gov.br o gráfico de</p><p>estimativa de crescimento populacional) e/ou setor censitário (caso este esteja</p><p>compatível com o território a ser quantificado. No caso de população urbana</p><p>poderá ser utilizado o seguinte cálculo estimado da CODEPLAN (site</p><p>www.codeplan.df.gov.br/ ):</p><p>Nº DE RESIDÊNCIAS X MÉDIA10 DE MORADORES POR DOMICÍLIO URBANO =</p><p>ESTIMATIVA DE HABITANTES</p><p>A média de moradores por domicílio urbano pode ser obtido na Pesquisa Distrital</p><p>por Amostras de Domicílio – PDAP. O último PDAD disponível é o de 2018 (geral</p><p>do DF). Os dados por Região Administrativa serão divulgados pela CODEPLAN</p><p>ao longo do ano de 2019.</p><p>g) Estimar o número de equipes necessárias à cobertura do território: no</p><p>processo de planejamento deverá ser definido previamente o número de</p><p>equipes/profissionais que atuarão nas UBS. Considera-se para isso o perfil</p><p>populacional, a estimativa de número de habitantes e as características do</p><p>território, incluindo a vulnerabilidade social e de saúde. Um exemplo de como</p><p>identificar a vulnerabilidade em saúde é o instrumento denominado Índice de</p><p>Vulnerabilidade da Saúde - IVS da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. O IVS</p><p>pressupõe a homogeneidade dentro da unidade geográfica analisada, não</p><p>7A densidade demográfica refere-se à média do número de pessoas residentes por unidade de área em uma</p><p>dada localidade e é geralmente medida na relação habitante por quilômetro quadrado.</p><p>8Adensamento populacional refere-se à aglomeração de pessoas em espaço pequeno.</p><p>9O levantamento da situação epidemiológica indica quais os principais problemas de saúde bem como os</p><p>fatores determinantes da situação de saúde de determinada população.</p><p>10 ) http://www.codeplan.df.gov.br/pdad-2018/</p><p>10</p><p>identificando as vulnerabilidades individuais ou de uma determinada família, ou</p><p>mesmo de parte da população. Portanto, cabe às equipes locais utilizar outras</p><p>ferramentas que permitam um olhar diferenciado para grupos de pessoas mais</p><p>vulneráveis dentro do território.</p><p>A relação entre estimativa populacional e a força de trabalho que será</p><p>disponibilizada irá definir o total de pessoas que serão cadastradas. A estimativa</p><p>pode não coincidir com o número final de equipes necessárias – dependendo da</p><p>territorialização poderá ser alterada. Esta ação deverá ser realizada em conjunto</p><p>com a gestão regional e local.</p><p>h) Definir agenda</p><p>de reuniões colegiadas na região de saúde/UBS. Essas reuniões</p><p>deverão ser formalizadas (pauta, lista de presença e registro em ata), e contar</p><p>com a representação de todas as instâncias envolvidas (Colegiado Gestor da</p><p>Região de Saúde, do Conselho Gestor da UBS, representantes da comunidade e</p><p>profissionais de saúde).</p><p>i) Estabelecer o cronograma de execução de todo o processo e os responsáveis:</p><p>representar graficamente a previsão da execução do projeto, no qual são</p><p>indicados os prazos em que suas diversas fases deverão ser realizadas, data de</p><p>início, responsáveis, período de desenvolvimento das atividades e data de</p><p>encerramento.</p><p>3.2 Execução do Cadastramento</p><p>O cadastramento é uma das formas de conhecer a dinâmica da comunidade e sua</p><p>realidade; momento de formação de vínculo e identificação de riscos à saúde no território.</p><p>A execução do cadastramento seguirá os mesmos passos tanto em casos de</p><p>cadastramento para as equipes implantadas em territórios novos quanto para o</p><p>recadastramento em equipes que já atuam em determinado território.</p><p>A realização do cadastramento individual, familiar e do domicílio, assim como o</p><p>lançamento no sistema de informação vigente são atribuições de todos os profissionais</p><p>da APS.</p><p>O cadastramento poderá ser iniciado pela área mais próxima à UBS, seguido da</p><p>área de maior vulnerabilidade, respeitando, quando viável, a contiguidade do território,</p><p>dando preferência aos usuários que já utilizam à unidade básica, podendo lançar mão até</p><p>mesmo de agendamento para a visita de cadastramento. O número de habitantes</p><p>11</p><p>acompanhados e/ou cadastrados por equipe de saúde da família deverá seguir os</p><p>parâmetros da legislação vigente. A meta será cadastrar 100% da população residente</p><p>na área adstrita, sempre com objetivo de facilitar o acesso aos serviços de saúde da rede</p><p>SES.</p><p>Considerando que o território da UBS é dinâmico e, portanto, passa por mudanças</p><p>continuamente; o cadastro deverá ser atualizado periodicamente ou quando necessário,</p><p>como por exemplo, em situação de mudança de moradores, falecimento ou alteração da</p><p>situação social e de saúde11.</p><p>A coleta de informações e preenchimento dos formulários específicos de</p><p>cadastramento deverá ocorrer preferencialmente por meio da visita domiciliar pela equipe</p><p>de saúde de referência.</p><p>Quando não for possível o cadastramento no território, poderá ser realizado o</p><p>cadastro prévio do indivíduo que procure a UBS, como por exemplo no caso de demanda</p><p>espontânea. Posteriormente, deverá ser agendado uma Visita Domiciliar (VD) para</p><p>confirmar, completar os dados cadastrais e realizar uma avaliação da família com</p><p>vinculação.</p><p>Durante as visitas para realização do cadastramento deve-se aproveitar o</p><p>momento para orientar sobre o funcionamento da UBS, horários de atendimento, carteira</p><p>de serviços, apresentação da equipe de referência, dentre outras informações.</p><p>3.2.1 Etapas do cadastramento:</p><p>a) Levantamento do quantitativo de fichas de cadastramento necessárias e</p><p>requisição dessas junto à área competente;</p><p>b) Organização dos profissionais da equipe para a realização do cadastro</p><p>(divisão da área a ser cadastrada entre os profissionais da equipe);</p><p>c) Elaboração de cronograma de visitas domiciliares, intercalando com a</p><p>agenda de atividades (de acordo com o planejamento da equipe, da unidade</p><p>de saúde e da gestão local);</p><p>d) Execução das visitas domiciliares programadas para cadastro;</p><p>e) Preenchimento dos formulários específicos (Fichas de cadastro Individual e</p><p>Domiciliar/Territorial. Anexo V) e coleta de informações complementares12.</p><p>11 Nas VD deve-se identificar: famílias novas; RN e outros indivíduos não cadastrados; mudanças de</p><p>endereço, composição familiar entre outras alterações.</p><p>12 Algumas informações relevantes em relação aos cadastros podem não estar contemplados nas fichas</p><p>cadastrais.</p><p>12</p><p>Essas informações são importantes para a realização do diagnóstico de área</p><p>(Ver item 4.1.2 Informações complementares para o diagnóstico) e podem ser</p><p>coletadas no momento do cadastro ou em visitas subsequentes;</p><p>f) Correção de inconsistências durante todas as etapas (promovendo</p><p>momentos de conversas entre os profissionais) para sanar dúvidas ou conflitos</p><p>que venham a prejudicar o andamento do processo, solicitando apoio da</p><p>gestão local e regional quando necessário;</p><p>g) Digitação dos dados no sistema de informação, sugere-se a realização</p><p>concomitante ao processo de cadastramento e com atenção no</p><p>preenchimento de todos os campos, para propiciar um melhor diagnóstico do</p><p>território;</p><p>h) Consolidação dos dados, por microáreas e área;</p><p>i) Análise de inconsistências e discussão entre as equipes e os gestores</p><p>envolvidos.</p><p>3.3 Elaboração dos mapas (geográfico e vivo)</p><p>O Mapa é a representação gráfica do que existe naquele território, como: ruas,</p><p>casas, escolas, pontes, córregos, áreas de lixo, abrigos, serviços de saúde, igrejas,</p><p>comércio, indústria, postos policiais, barreiras geográficas, entre outros.</p><p>A visualização espacial de informações traz subsídios ao processo de vigilância</p><p>em saúde, planejamento das ações e atenção à saúde por meio do mapeamento das</p><p>áreas de riscos e dos serviços sociais e de saúde existentes.</p><p>Após a consolidação dos dados e análise geral do território da UBS serão</p><p>elaborados: o “mapa geográfico” (por área da UBS, de cada equipe e por microáreas -</p><p>MA) e o “mapa vivo” (por equipe).</p><p>a) O mapa geográfico deverá conter a identificação e delimitação da área de</p><p>abrangência da equipe e microáreas dos ACS. Esse mapa é “alimentado” por</p><p>informações geográficas. Pode ser desenhado ou plotado. O mapa geográfico</p><p>deve estar exposto à comunidade. Sugere-se a utilização de cores e legendas,</p><p>(Exemplo Anexo IV, figura 2);</p><p>b) O mapa vivo, quer seja físico ou virtual, registrará os dados relacionados à</p><p>saúde da população adscrita, coletadas durante a territorialização. É chamado</p><p>de mapa “vivo”, porque o território é dinâmico e deve ser alterado a medida</p><p>em que houver modificação. Os grupos considerados prioritários podem ser</p><p>identificados com símbolos, alfinetes coloridos ou outras formas de marcação</p><p>13</p><p>definidas pelas equipes, colocando-se legendas. Ex. acamados com cor</p><p>vermelha, hipertensos com cor amarela. Este mapa não deve ficar exposto à</p><p>comunidade, pois contém informações de saúde individualizadas, que devem</p><p>ser mantidas sob confidencialidade ética. (Exemplo Anexo IV, figura 4).</p><p>3.4 Consolidação dos dados obtidos no cadastramento:</p><p>Após a coleta dos dados, preenchimento das fichas cadastrais e digitação no</p><p>sistema de informação vigente e consolidação dos dados, a equipe de saúde deve iniciar</p><p>o processo de diagnóstico de área e planejamento das ações bem como as articulações</p><p>necessárias.</p><p>Uma vez consolidados os dados sobre as famílias e suas áreas, as informações</p><p>devem ser discutidas com as outras equipes da UBS e o gestor local.</p><p>Após levantamento dos dados coletados, indicadores de saúde relevantes para</p><p>identificação de fatores determinantes da saúde, as Equipes de Saúde da Família</p><p>poderão, junto com a comunidade de sua área de abrangência e gestores realizar o</p><p>planejamento de trabalho de cada equipe e de toda UBS, dando maior ênfase às áreas</p><p>de risco e às intervenções consideradas prioritárias (estas poderão ser realizadas</p><p>concomitante ao processo de territorialização e diagnóstico).</p><p>4. DIAGNÓSTICO DE ÁREA</p><p>O diagnóstico de área é tecnologia essencial para desenvolvimento de ações de</p><p>saúde pelas equipes locais e gestão em seus micro e macroprocessos, tanto no campo</p><p>individual quanto no coletivo. É uma pesquisa das condições de saúde e risco de uma</p><p>determinada população.</p><p>O diagnóstico inicia-se a partir dos dados coletados no cadastro. Com base nas</p><p>informações dos aspectos demográficos, socioeconômicos, culturais e sanitários, assim</p><p>como, seus principais</p><p>indicadores, pode-se dar início a análise e planejamento das ações</p><p>de saúde mais focais e efetivas em relação aos problemas encontrados.</p><p>4.1. Compilar as informações necessárias para o diagnóstico</p><p>As informações digitadas nos cadastros do e-SUS poderão ser acessadas nos</p><p>relatórios emitidos. Além desses relatórios, as informações complementares coletadas</p><p>também serão utilizadas para o diagnóstico territorial.</p><p>14</p><p>4.1.1 Informações dos Relatórios do e-SUS</p><p>- Relatório de Cadastro Domiciliar e Territorial (Anexo VI):</p><p>Como obter: e-SUS PEC Relatórios Consolidados Cadastro domiciliar</p><p>e territorial</p><p>a) Tipo de imóvel;</p><p>b) Condições de moradia: situação de moradia/posse da terra; localização; tipo de</p><p>domicílio; condição de posse e uso da terra; tipo de acesso ao domicílio; material</p><p>predominante na construção das paredes externas; disponibilidade de energia</p><p>elétrica; abastecimento de água; tipo de água para consumo no domicílio; forma</p><p>de escoamento do banheiro ou sanitário; destino do lixo;</p><p>c) Animais no domicílio;</p><p>d) Famílias: renda familiar.</p><p>- Relatório de Cadastro Individual (Anexo VI):</p><p>Como obter: e-SUS PEC Relatórios Consolidados Cadastro individual</p><p>Informações de identificação do usuário e sociodemográficas:</p><p>a) Total de usuários;</p><p>b) Identificação do usuário:</p><p>- Número de usuários por faixa etária;</p><p>- Se desconhece mãe ou pai; identificação do responsável familiar;</p><p>- Sexo, raça e cor, etnia, nacionalidade.</p><p>c) Informações Sociodemográficas:</p><p>-Relação de parentesco com o responsável familiar; ocupação (Código Brasileiro</p><p>de Ocupações - CBO);</p><p>- Escolaridade;</p><p>- Situação no mercado de trabalho;</p><p>- Crianças de 0 - 9 anos, com quem fica;</p><p>- Orientação sexual: heterossexual, homossexual, bissexual, outro;</p><p>- Identidade de gênero: homem transexual, mulher transexual, travesti, outro;</p><p>- Se possui alguma deficiência;</p><p>- Outras informações sociodemográficas: se é membro de povo ou comunidade</p><p>tradicional; se frequenta cuidador tradicional (envolve práticas de cuidado,</p><p>15</p><p>saberes empíricos, crenças e costumes culturais das comunidades locais</p><p>tradicionais); se frequenta escola ou creche; participação em algum grupo</p><p>comunitário; se possui plano de saúde privado.</p><p>d) Tipo de saída do cidadão do cadastro: mudança de território ou óbito.</p><p>- Relatório de Cadastro Individual (Anexo VI):</p><p>Condições/situações de saúde gerais:</p><p>a) Acamado, hanseníase, tuberculose, domiciliado, fumante, gestante, uso de álcool,</p><p>outras drogas, PIC (Práticas Integrativas e Complementares), diabetes,</p><p>hipertensão arterial sistêmica (HAS), câncer (CA), acidente vascular cerebral</p><p>(AVC), saúde mental, infarto, internação nos últimos 12 meses, se usa plantas</p><p>medicinais;</p><p>b) Informação sobre o peso (auto referido);</p><p>c) Doença respiratória: asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)</p><p>/enfisema, outras;</p><p>d) Doença cardíaca, insuficiência cardíaca;</p><p>e) Problemas renais.</p><p>- Relatório de Cadastro Individual. Outras informações (Anexo VI):</p><p>a) Cidadão em situação de rua (acompanhamento por instituição, referência familiar,</p><p>se recebe benefício social e se visita algum familiar com frequência, tempo em</p><p>situação de rua, quantas refeições por dia e origem desta, acesso à higiene</p><p>pessoal - banho, sanitário, higiene bucal).</p><p>4.1.2 Informações complementares para o diagnóstico (não constam nos</p><p>relatórios do e-SUS):</p><p>Durante a coleta de informações, além dos dados obtidos por meio do</p><p>cadastramento (fichas de cadastro: individual e domiciliar/territorial), pode-se obter outras</p><p>informações que serão importantes para a realização do diagnóstico de área. Essas</p><p>informações poderão ser obtidas por meio da observação no próprio território, parceiros</p><p>e líderes comunitários, conselhos de saúde locais ou consultando outros órgãos, como a</p><p>16</p><p>Administração Regional13 ou sites, como por exemplo o site do Sistema de Cadastro</p><p>Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES14 ou outros sistemas de informação15.</p><p>Também poderão ser consultados os informes epidemiológicos da SVS/SESDF16.</p><p>A equipe poderá contar com o Agente de Combate a Endemias (ACE) ou Agente</p><p>de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS) para levantamento de dados referentes ao</p><p>perfil ambiental.</p><p>São exemplos de informações complementares importantes:</p><p>- Características das famílias e a área de abrangência:</p><p>a) Histórico da região: formação, descendência da população, hábitos, costumes,</p><p>estilo de vida, crenças e tradições;</p><p>b) Total de famílias cadastradas;</p><p>c) Estrutura familiar (composição/tipo de família, média do nº de pessoas por família,</p><p>situação conjugal, papéis familiares, desestrutura familiar, redes de apoio da família);</p><p>d) Horário que o usuário (s) /família (s) pode (m) ser mais facilmente acessado (s),</p><p>contato telefônico ou outros;</p><p>e) Distribuição da população na área; relação entre a quantidade da população e</p><p>área de abrangência;</p><p>f) Percentual de cobertura de Estratégia de Saúde da Família (ESF) em relação à</p><p>população da Região de Saúde e Região Administrativa;</p><p>g) Total de nascimentos (último ano);</p><p>h) Considerar a população flutuante e transitória (no caso da população trabalhadora</p><p>em uma obra, por exemplo);</p><p>i) Para população em situação de rua (outras informações importantes): local onde</p><p>costuma passar o dia, atividade de subsistência, se possui documentos;</p><p>j) Suspeita de situações de violência;</p><p>k) Pontos de tráficos de droga, prostituição, locais ermos, desmonte de carros e</p><p>outros;</p><p>l) Locais de trabalho infantil ou análogo a escravo;</p><p>m) Participação social nas decisões do território;</p><p>n) Participação em movimentos sociais;</p><p>13http://www.df.gov.br/administracoes-regionais/</p><p>14http://cnes.datasus.gov.br/</p><p>15http://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude/tabnet</p><p>16http://www.saude.df.gov.br/informes-epidemiologicos</p><p>17</p><p>o) Identificação de parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar</p><p>ações intersetoriais;</p><p>p) Meios de comunicação utilizados (rádio, televisão, jornais comunitários, internet,</p><p>etc.);</p><p>q) Oferta de transporte público para acesso à UBS, caso não disponha, quais os</p><p>recursos de transporte utilizado pela comunidade;</p><p>r) Lazer;</p><p>s) Feiras livres, indústria, comércio, outros serviços;</p><p>t) Áreas em expansão imobiliária como programas sociais de moradia e</p><p>empreendimentos privados;</p><p>u) Presença, tipo e preservação de: pavimentação, arborização, via de pedestres,</p><p>ciclovias, praças públicas, áreas de lazer;</p><p>v) Barreiras arquitetônicas;</p><p>w) Limites geográficos, barreiras (quais, e como são);</p><p>x) Áreas com elementos de risco (água contaminada, vetores, poluição, agrotóxico,</p><p>etc.);</p><p>y) Presença de construções e casas abandonadas, locais de acúmulo de lixo;</p><p>z) Identificação das áreas de risco social, sanitário, ambiental, situações de risco da</p><p>população trabalhadora, vazios assistenciais e outras que julgarem necessárias;</p><p>aa) Ambiente com ar poluído por (indústrias, carvoarias, pedreiras, entre</p><p>outros), além de ambientes com utilização de agrotóxicos em agronegócios;</p><p>bb) Foco de vetores (Aedes aegypti, anófeles), animais domésticos,</p><p>criadouros de (aves, bovinos, suínos, ovinos, outros), animais errantes (cães, cavalos,</p><p>roedores, animais silvestres); Exposição ao sol (trabalhador do campo e da floresta).</p><p>- Características da situação de saúde no território:</p><p>a) Demandas/necessidades de saúde referidas pela população;</p><p>b) Locais que o usuário costumeiramente procura em casos de doenças ou</p><p>agravos;</p><p>c) Outras morbidades (Dengue, Chikungunya, Zika, Microcefalia, Sífilis em</p><p>gestante, Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), entre outras);</p><p>d) Estado nutricional infantil e adulto;</p><p>e) Cobertura vacinal, segundo o calendário vigente;</p><p>f) Mortalidade (dados do último ano): utilizar o sistema de informações sobre</p><p>mortalidade (SIM).</p><p>18</p><p>- Redes referenciadas e infraestrutura da UBS:</p><p>a) Pontos de atenção à saúde de referência: instituições de saúde públicas utilizadas</p><p>como referência da equipe (hospitais, laboratórios, farmácias);</p><p>b) Estabelecimentos saúde públicos e privados da área de abrangência da equipe</p><p>(UPA, Policlínica, Centros de Referência, Casa de Parto, CAPS, Hospitais, Clínicas e</p><p>outros estabelecimentos privados);</p><p>c) Componentes da equipe e outros profissionais (equipe ampliada como NASF-AB)</p><p>– carga horária de cada profissional;</p><p>d) Capacidade instalada da UBS (quantidade de consultórios, salas, serviços, etc.);</p><p>e) Equipamentos, insumos, materiais para realização das ações/serviços previstos</p><p>pela Carteira de Serviços da APS/DF17;</p><p>f) Transporte para realização de intervenções no domicílio/comunidade;</p><p>g) Educação permanente, continuada, capacitação/treinamento em serviço para os</p><p>profissionais;</p><p>h) Estrutura física (planta da UBS) que contemple a segurança e conforto dos</p><p>profissionais e usuários;</p><p>i) Carteira de Serviços: ações e serviços que são ofertados/realizados pela</p><p>equipe/UBS, porcentagem (Carteirômetro18);</p><p>j) Acesso da população aos serviços de saúde em relação à mobilidade urbana</p><p>(distância, meios de transporte, tempo, custos, barreiras geográficas etc);</p><p>k) Horário de atendimento;</p><p>l) Parcerias existentes ou possíveis parceiros para as ações de saúde</p><p>(equipamentos sociais/públicos): associação de moradores, cooperativas, comércio,</p><p>líderes comunitários, igrejas, academias, faculdades, administração, escolas, ONG</p><p>(organização não-governamental), CRAS (Centro de Referência e Assistência Social);</p><p>Conselho Tutelar, restaurante comunitário, polícia militar, entre outros.</p><p>17http://brasiliasaudavel.saude.df.gov.br/2055/Noticias/DestaquesDabrSaudeDaFamiliaDoDf_238951/</p><p>18 Instrumento que mede a porcentagem de ações/serviços realizados pela APS previstos na Carteira de</p><p>Serviços da APS/DF.</p><p>19</p><p>4.2 Demarcação das microáreas e área da equipe de saúde – Ações:</p><p> Identificar as microáreas de risco19 e grupos populacionais que concentram</p><p>mais risco à saúde20;</p><p> Realizar avaliação dos dados adquiridos no cadastro, a fim de definir necessidade</p><p>de mudança na delimitação de área e microárea;</p><p> Rever alguma etapa do processo sempre que houver alterações na dinâmica do</p><p>território;</p><p> Discutir o diagnóstico com as demais equipes da UBS, gestores e</p><p>representantes da comunidade;</p><p> Redistribuir as áreas dentre as equipes, quando necessário, em conjunto com</p><p>gestores, observando os parâmetros da legislação vigente;</p><p> Planejar as ações assistenciais, considerando as prioritárias, face ao diagnóstico</p><p>territorial realizado, aos moldes dos processos de trabalho da Estratégia Saúde</p><p>da Família.</p><p>5. PRINCIPAIS PERGUNTAS QUE SURGEM DURANTE A</p><p>TERRITORIALIZAÇÃO E/OU DIAGNÓSTICO DE ÁREA</p><p>a) Quando posso mudar o território, a macroárea (área total de uma ESF) ou a</p><p>microárea (divisão de uma macroárea)?</p><p>À medida que a população de determinada área cresce, ou muda sua condição</p><p>de vulnerabilidade é necessário rever o território. Ao mudar a área de abrangência</p><p>da macro ou microárea – retirando usuários do cadastro ou inserindo novos</p><p>usuários é necessário uma articulação com a população local, explicando as</p><p>novas mudanças e principalmente pactuando com os envolvidos a</p><p>responsabilidade da assistência. As mudanças de território devem ser realizadas</p><p>conjuntamente com os gerentes das UBS adjacentes e DIRAPS.</p><p>b) Quando posso retirar e recadastrar os usuários?</p><p>O usuário deverá ser cadastrado na UBS de referência de acordo com sua área</p><p>de residência, ou seja, mudou de local de residência será atualizado o cadastro</p><p>no novo domicilio e o usuário que mudou será desvinculado da equipe. No</p><p>19 São as áreas que possuem fatores de riscos e/ou barreiras geográficas ou culturais, ou ainda áreas com</p><p>indicadores de saúde muito ruins.</p><p>20 Grupos de risco: diabéticos, hipertensos, gestantes, crianças de baixo peso ao nascer, desnutridos,</p><p>acamados, idosos, etc.)</p><p>20</p><p>prontuário eletrônico, fazer uma observação de transferência definitiva para outra</p><p>UBS ou cidade de destino.</p><p>c) Em quais situações posso excluir o cadastro do usuário?</p><p>Por questões de guarda de informações de prontuário, é permitido apenas inativar</p><p>o cadastro ou acusar óbito ou mudança do endereço no cadastro individual.</p><p>d) É necessário cadastrar os estabelecimentos comerciais?</p><p>Estabelecimentos comerciais são identificados no mapa, mas só serão</p><p>cadastrados se houver alguma pessoa residindo no local. Nesse caso preencher</p><p>ficha de cadastro domiciliar e cadastro individual.</p><p>e) Posso mudar o Agente Comunitário de Saúde (ACS) de equipe ou microárea?</p><p>O ACS será lotado na área de maior necessidade, segundo a gestão local. Este</p><p>será responsável pelo acompanhamento de até 750 pessoas, sendo</p><p>preferencialmente as famílias com maior vulnerabilidade ou risco biológico dentro</p><p>de uma área, que pode não ser contígua.</p><p>f) Como fica a cobertura assistencial nas microáreas que não tem ACS?</p><p>A cobertura assistencial do usuário pela equipe e UBS deverá ser mantida mesmo</p><p>nas áreas que não tiverem ACS.</p><p>g) Como fazer com a população que reside fora da área de abrangência da equipe</p><p>de saúde. De quem é a responsabilidade da assistência?</p><p>Segundo a Portaria 77 de 14/02/2017, em seus artigos 23 e 24, as UBS deverão</p><p>assegurar o acolhimento e escuta ativa e qualificada dos usuários, mesmo que</p><p>não sejam da área de abrangência da unidade, com classificação de risco e</p><p>encaminhamento responsável para área de referência, de acordo com as</p><p>necessidades apresentadas, articulando-se com outros serviços de forma</p><p>resolutiva, em conformidade com as linhas de cuidado estabelecidas pela SES.</p><p>Caberá a cada gestor de serviços da Atenção Primária realizar análise de</p><p>demanda do território e ofertas das UBS para mensurar sua capacidade</p><p>resolutiva, adotando as medidas necessárias com o apoio da Diretoria Regional</p><p>de Atenção Primária à Saúde da Região de Saúde para ampliar acesso, qualidade</p><p>e resolutividade das equipes e serviços da sua unidade.</p><p>h) Por que devo saber os dados epidemiológicos e sociais da eSF?</p><p>Quando se conhece a distribuição de fatores condicionantes da saúde, na área</p><p>de atuação da equipe, é possível visualizar algumas ações e, a partir disso,</p><p>organizar a agenda de trabalho, ofertando serviços coerentes com o diagnóstico</p><p>situacional do território. Por exemplo, conhecendo as condições de moradia,</p><p>inclusive o aspecto ligado ao saneamento básico entende-se o porquê da</p><p>21</p><p>repetição do ciclo de algumas doenças, facilitando a proposição e articulação com</p><p>as lideranças locais e intersetoriais, trabalhar com a população as mudanças de</p><p>hábitos.</p><p>i) Em qual momento preciso unir a territorialização da minha equipe com as outras</p><p>equipes da UBS?</p><p>A unificação de dados cadastrais das equipes dentro de uma única UBS é</p><p>importante para caracterização epidemiológica da área de abrangência da UBS e</p><p>planejamento de macroprocessos, juntamente com as DIRAPS e SES. Por</p><p>exemplo, quando alguma característica geográfica da localização da UBS</p><p>interfere no acesso aos serviços. Pode ser necessário, que as equipes alterem</p><p>algo no processo de trabalho que facilite o acesso dos usuários como previsão de</p><p>deslocamento da equipe para o território. Nesse caso pode haver necessidade de</p><p>retaguarda de equipes, em que uma possa dar cobertura para a outra.</p><p>j) Qual é a diferença entre territorialização e diagnóstico de área?</p><p>Territorialização é o reconhecimento e o esquadrinhamento do território segundo</p><p>a lógica das relações entre condições de vida, ambiente e acesso às ações e</p><p>serviços de saúde. Diagnóstico é a consolidação e análise dos dados e</p><p>informações levantados durante a territorialização, de maneira a identificar as</p><p>prioridades e os</p><p>recursos a serem empregados para planejamento de</p><p>ações/intervenções.</p><p>6. CONCLUSÃO</p><p>A territorialização na APS permite localizar eventos de saúde-doença com o objetivo</p><p>de minimizar danos à população da área de abrangência. Este processo deverá ser</p><p>realizado por todos os profissionais das equipes de Estratégia de Saúde da Família da</p><p>Unidade Básica de Saúde, supervisionada e pactuada com a GSAP, DIRAPS, com</p><p>anuência da Superintendência da Região de Saúde.</p><p>A partir da territorialização, deverá ser realizado o diagnóstico de área, identificando</p><p>as potencialidades e fragilidades locais, para o planejamento condizente com as</p><p>necessidades identificadas. A análise técnica do território deve construir identidades;</p><p>revelar subjetividades; coletar informações; identificar problemas, necessidades e</p><p>positividades dos lugares; tomar decisão e definir estratégias de ação nas múltiplas</p><p>dimensões do processo de saúde-doença-cuidado. Os diagnósticos de condições de vida</p><p>22</p><p>e situação de saúde devem relacionar-se tecnicamente ao trinômio estratégico</p><p>‘informação-decisão-ação’ (Teixeira et. al., 1998).</p><p>Após o diagnóstico de área procede-se o planejamento das ações de saúde.</p><p>23</p><p>7. REFERÊNCIAS:</p><p>1. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria de Consolidação n° 2, de 28 de setembro</p><p>de 2017, Anexo XXII Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) (Origem: PRT MS/GM</p><p>2436/2017) - Ministério da Saúde.</p><p>2. _______. Secretaria de Atenção à Saúde. e-SUS Atenção Básica: manual do</p><p>Sistema com Coleta de Dados Simplificada: CDS [recurso eletrônico] / Ministério da</p><p>Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria-Executiva. – Brasília: Ministério da</p><p>Saúde, 2014.</p><p>3. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistemas de Informações em Saúde.</p><p>http://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude/tabnet</p><p>4. BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos</p><p>de Saúde - SCNES (site) http://cnes.datasus.gov.br/.</p><p>5. DISTRITO FEDERAL. Portaria nº 77, de 14 de fevereiro de 2017. Estabelece a</p><p>Política de Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal. Publicada no Diário Oficial do</p><p>Distrito Federal de 15 de fevereiro de 2017, páginas 4 a 7.</p><p>6. _______. Portaria nº 78, de 14 de fevereiro de 2017. Regulamenta o art. 51 da</p><p>Portaria nº 77, de 2017, para disciplinar o processo de conversão da Atenção Primária à</p><p>Saúde do Distrito Federal ao modelo da Estratégia Saúde da Família. Publicada no Diário</p><p>Oficial do Distrito Federal de 15 de fevereiro de 2017, páginas 7 e 8.</p><p>7. DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Saúde. Carteira de Serviços da</p><p>Atenção Primária de Saúde/DF. Aprovada pela deliberação nº 25 – DODF de</p><p>18/11/2016. Brasília, 2016.</p><p>8. DISTRITO FEDERAL. Portal do Governo do Distrito Federal.</p><p>http://www.df.gov.br/administracoes-regionais/.</p><p>9. DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.</p><p>Subsecretaria de Vigilância em Saúde. Disponível em:</p><p>http://www.saude.df.gov.br/informes-epidemiologicos.</p><p>10. SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. Hucitec. São Paulo; 2000.</p><p>11. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BELO HORIZONTE. Índice de</p><p>Vulnerabilidade da Saúde 2012. Belo Horizonte: Prefeitura de Belo Horizonte.</p><p>Disponívelem:https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-</p><p>governo/saude/2018/publicacaoes-da-vigilancia-em-</p><p>saude/indice_vulnerabilidade2012.pdf. Acesso em 29/08/2018.</p><p>24</p><p>12. SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL. Brasília</p><p>Saudável. Fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no Distrito Federal.</p><p>Disponível em: http://www.saude.df.gov.br/programas.html. Acesso em: 18/10/2016.</p><p>13. TEIXEIRA, C. F.; PAIM, J. S.; VILASBOAS, A. L. SUS, modelos assistenciais e</p><p>vigilância da saúde. Inf. Epidemiol. Sus, Brasília , v. 7, n. 2, p. 7-28, 1998.</p><p>14. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. www.ibge.gov.br</p><p>15. Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação (SEGETH) -</p><p>GEOPORTAL: https://www.geoportal.segeth.df.gov.br/mapa/# e</p><p>https://www.geoportal.segeth.df.gov.br/static/manual/manual.pdf.</p><p>16. CODEPLAN (Companhia de Planejamento do DF</p><p>http://www.codeplan.df.gov.br/component/content/article/261- pesquisas-</p><p>socioeconomicas/319-pdad-2015.html</p><p>25</p><p>ANEXO I – Legislações para consulta e apoio à Territorialização e</p><p>Diagnóstico de Área</p><p>1. Anexo I da Portaria de Consolidação n° 3, de 28 de setembro de 2017, que</p><p>estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no</p><p>âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).</p><p>2. Anexo XXII da Portaria de Consolidação nº 2 GM/MS, de 28 de setembro de</p><p>2017, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).</p><p>3. DECRETO 7.508 de 28 de junho de 2011. Regulamenta a lei 8080/1990 para</p><p>dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde- SUS, o planejamento da</p><p>saúde, a assistência à saúde e a articulação Interfederativa, e dá outras</p><p>providências.</p><p>4. DECRETO nº. 34.213, de 14 de março de 2013. Aprova o Regimento Interno da</p><p>Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e dá outras providências.</p><p>5. DECRETO nº. 36.918 de 26 de novembro de 2015. Dispõe sobre a estrutura</p><p>administrativa da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e define a</p><p>estrutura administrativa da SES-DF na disposição: Administração Central,</p><p>Superintendências de Regiões de Saúde, Unidades de Referência Assistencial e</p><p>Unidades de Referência Distrital.</p><p>6. DECRETO nº.37.057 de 14 de janeiro de 2016. Dispõe sobre a estrutura</p><p>administrativa da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.</p><p>7. DECRETO nº. 37.515, de 26 de julho de 2016. Institui o Programa de Gestão</p><p>Regional de Saúde-PRS para as Regiões de Saúde e Unidades de Referência</p><p>Distrital.</p><p>8. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Saúde. Carteira</p><p>de Serviços da Atenção Primária de Saúde/DF, 2ª Edição. Aprovada pela</p><p>deliberação nº 25 – DODF de 18/11/2016. Brasília, 2016/2017.</p><p>9. LEI nº. 8.080 de 19 de setembro de 1990. Descentralização político</p><p>administrativa, com ênfase na descentralização dos serviços para os municípios e</p><p>na regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde.</p><p>10. LEI nº. 8.142, DE 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da</p><p>comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as</p><p>transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e</p><p>dá outras providências.</p><p>26</p><p>11. PLANO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL, publicado no DODF em 30 de</p><p>março de 2016;</p><p>12. PORTARIA Nº. 1823 de 23 de agosto de 2012. Política Nacional de Saúde do</p><p>Trabalhador e da Trabalhadora.</p><p>13. PORTARIA nº. 77, DE 14 DE FEVEREIRO DE 2017. Estabelece a Política de</p><p>Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal.</p><p>14. PORTARIA nº. 78, de 14 DE FEVEREIRO DE 2017. Regulamenta o Art. 51 da</p><p>Portaria Nº 77, de 2017.</p><p>15. RESOLUÇÃO nº. 01, de 29 DE setembro de 2011. Estabelece diretrizes gerais</p><p>para a instituição de Regiões de Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde</p><p>(SUS), nos termos do Decreto 7.508, de 28 de junho de 2011.</p><p>27</p><p>ANEXO II</p><p>CHECKLIST PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO/DIAGNÓSTICO</p><p>EQUIPE/UBS/REGIÃO SAÚDE:</p><p>COORDENADOR DA EQUIPE:</p><p>PARTICIPANTES:</p><p>DATA/ANO:</p><p>ETAPA/ITEM SIM NÃO AÇÕES CORRETIVAS</p><p>/DATA</p><p>RESPONSÁVEL</p><p>(EIS)</p><p>1. Planejamento da territorialização</p><p>1.1 Conhecer/rever legislações</p><p>1.2 Analisar documentos de territorialização</p><p>anterior</p><p>1.3 Realizar alinhamento e domínio de</p><p>conceitos (oficina)</p><p>1.4 Buscar dados estratégicos</p><p>1.5 Visitar/reconhecer o território</p><p>1.6 Estimar número de usuários</p><p>1.7 Estimar número de equipes necessárias</p><p>1.8 Definir agenda de reuniões</p><p>1.9 Estabelecer cronograma de execução</p><p>2. Execução do cadastramento</p><p>2.1 Levantar quantidade e requisitar fichas</p><p>de cadastro</p><p>2.2 Organizar os profissionais para o</p><p>cadastro</p><p>2.3 Elaborar cronograma de VD intercalado</p><p>com a agenda de</p><p>atividades</p><p>2.4 Executar as VD’s programadas</p><p>2.5 Preencher formulários específicos e</p><p>coletar informações complementares</p><p>2.6 Corrigir as inconsistências</p><p>2.7 Digitar as informações no sistema de</p><p>informação</p><p>2.8 Consolidar os dados por MA e área</p><p>28</p><p>2.9 Análise de Inconsistências.</p><p>3. Elaborar mapas</p><p>3.1 Desenhar as áreas no mapa geográfico</p><p>3.2 Registrar os dados (marcadores) no</p><p>mapa vivo</p><p>4. Diagnóstico de área</p><p>4.1 Compilar as informações necessárias</p><p>para o diagnóstico</p><p>4.2 Demarcar as MA e área da equipe</p><p>Identificar as MA’s de risco</p><p>Realizar a auto-avaliação</p><p>Rever alguma etapa</p><p>Apresentar o diagnóstico de área</p><p>Redistribuir as áreas (se for o caso)</p><p>Organizar/executar as ações</p><p>29</p><p>ANEXO III</p><p>FIGURA 1 – Ilustração da Territorialização (macro ao microterritório)</p><p>Fonte: Teixeira et. al., 1998</p><p>30</p><p>ANEXO IV – Mapas</p><p>FIGURA 2: Exemplo de Mapa Geográfico</p><p>FIGURA 3: Exemplo de Mapa Geográfico</p><p>31</p><p>FIGURA 4: Exemplo de Mapa Vivo</p><p>FIGURA 5: Exemplo de Mapa Vivo</p><p>32</p><p>ANEXO V – Fichas de Cadastro</p><p>FIGURA 6: Ficha de Cadastro Individual do e-SUS/MS</p><p>33</p><p>34</p><p>FIGURA 7: Ficha de Cadastro Domiciliar a Territorial do e-SUS/MS</p><p>35</p><p>36</p><p>ANEXO VI - Relatórios do e-SUS</p><p>FIGURA 8: Relatório de Cadastro Domiciliar a Territorial do e-SUS/MS</p><p>37</p><p>38</p><p>FIGURA 9: Relatório de Cadastro Individual do e-SUS/MS</p><p>39</p><p>40</p><p>41</p><p>42</p><p>43</p><p>44</p><p>ANEXO VII - SIGLAS</p><p>ACE: Agente de Combate à Endemias</p><p>ACS: Agente Comunitário de Saúde</p><p>AD: Atenção Domiciliar</p><p>APS: Atenção Primária à Saúde</p><p>AVAS: Agente de Vigilância Ambiental em Saúde</p><p>AVC: Acidente Vascular Cerebral</p><p>CA: Câncer</p><p>CAPS: Centro de Atenção Psicossocial</p><p>CBO: Cadastro Brasileiro de Ocupações</p><p>COAPS: Coordenação de Atenção Primária à Saúde</p><p>CODEPLAN: Companhia de Planejamento do Distrito Federal</p><p>CRAS: Centro de Referência e Assistência Social</p><p>DIRAPS: Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde</p><p>DODF: Diário Oficial do Distrito Federal</p><p>DPOC: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica</p><p>DST: Doença Sexualmente Transmissível</p><p>ESB: Equipe de Saúde Bucal</p><p>ESF: Estratégia Saúde da Família</p><p>HAS: Hipertensão Arterial Sistêmica</p><p>IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística</p><p>ILP: Instituição de Longa Permanência</p><p>IST: Infecções Sexualmente Transmissíveis</p><p>MA: Microárea</p><p>NASF-AB: Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica</p><p>ONG: Organização não-Governamental</p><p>PDOT: Plano Diretor de Ordenamento Territorial</p><p>PEC: Pontos de Encontros Comunitários</p><p>PNAB: Política Nacional de Atenção Básica</p><p>PS: Pronto Socorro</p><p>RH: Recursos Humanos</p><p>SEGETH: Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação</p><p>SIM: Sistema de Informações de Mortalidade</p><p>SUS: Sistema Único de Saúde</p><p>UBS: Unidade Básica de Saúde</p><p>UPA: Unidade de Pronto Atendimento</p><p>VD: Visita Domiciliar</p>