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<p>UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA</p><p>CURSO DE DIREITO - Turma B</p><p>ANA CAROLINA GRATIVOL DUARTE</p><p>ANA KAROLINA NASCIMENTO</p><p>GIOVANNA DILENNA ROSA MENDES</p><p>JULIANE CARVALHO</p><p>MARCOS VINICIUS DE SOUZA PEIXOTO DA SILVA</p><p>PEDRO FERREIRA</p><p>DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS</p><p>RIO DE JANEIRO</p><p>2024</p><p>ANA CAROLINA GRATIVOL DUARTE</p><p>ANA KAROLINA NASCIMENTO</p><p>GIOVANNA DILENNA ROSA MENDES</p><p>JULIANE CARVALHO</p><p>MARCOS VINICIUS DE SOUZA PEIXOTO DA SILVA</p><p>PEDRO FERREIRA</p><p>DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS</p><p>Trabalho apresentado à Universidade Veiga de</p><p>Almeida - UVA, como requisito para complemento</p><p>de nota da matéria Constituição, Princípios e</p><p>Direitos Fundamentais.</p><p>Professor(a): Maria do Carmo.</p><p>RIO DE JANEIRO</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3</p><p>2 DIREITOS DIFUSOS..............................................................................................6</p><p>3 Direitos coletivos..................................................................................................8</p><p>3.1 Conceito e Importância dos Direitos Coletivos.................................................8</p><p>3.2 Fundamentação Legal dos Direitos Coletivo.....................................................8</p><p>3.3 Mecanismos de Proteção e Implementação...................................................... 9</p><p>4 DIREITO À SEGURANÇA PÚBLICA.................................................................. 10</p><p>5 DIREITO AO MEIO AMBIENTE SAUDÁVEL......................................................13</p><p>5.1 Meio ambiente saudável.................................................................................... 13</p><p>5.2 Meio ambiente e os direitos humanos............................................................. 13</p><p>5.3 Meio ambiente na Constituição Federal de 1988.............................................14</p><p>6 DIREITO AO CONSUMIDOR...............................................................................16</p><p>6.1 Código de Defesa do Consumidor....................................................................16</p><p>6.2 Inversão do Ônus da Prova...............................................................................17</p><p>6.3 Defesa do Consumidor...................................................................................... 17</p><p>6.4 Órgãos de defesa do consumidor.................................................................... 17</p><p>REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 19</p><p>3</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>Os Direitos difusos e coletivos, temas a serem abordados neste trabalho,</p><p>acompanharam a história da sociedade romana e fazem parte da terceira geração</p><p>dos direitos humanos, onde finalmente ganharam um tratamento mais exclusivo em</p><p>meados do século XX.</p><p>O Direito desde a civilização romana, se preocupou com conflitos</p><p>envolvendo questões individuais, que tiveram bastante notoriedade com a</p><p>Revolução Francesa no século XVIII, tendo como ideal a proteção dos direitos</p><p>naturais e inalienáveis do homem. Seguindo o tempo histórico, houve a primeira</p><p>revolução industrial, momento no qual se desenrolaram muitas situações pelas quais</p><p>um grande grupo passava, este sendo formado majoritariamente por trabalhadores,</p><p>que migraram da parte rural em direção ao meio urbano em busca de novas</p><p>oportunidades de trabalho nas fábricas; esse momento foi muito importante devido</p><p>suas mudanças perante a sociedade, com o emprego de maquinários, produção em</p><p>série e em larga escala e a grande aglomeração na zona urbana, que contribuíram</p><p>para a formação de uma grande massa social.</p><p>A partir desse momento, o pensamento social começou a sofrer algumas</p><p>modificações, no que tange a consciência coletiva, de grupo, onde perceberam que</p><p>os direitos individuais nem sempre teriam tanta força e que se houvesse uma</p><p>mobilização em grupo, o resultado poderia ser mais favorável. Assim, ocorreu uma</p><p>ruptura no sistema de clássico de summa divisio, onde o direito público e privado</p><p>não poderiam mais visar apenas o interesse individual ou Estatal para contemplar os</p><p>novos conflitos sociais após os novos avanços tecnológicos.</p><p>Como foi elucidado anteriormente, os direitos difusos tiveram como</p><p>representação pioneira a sociedade romana, já surgindo alguns direitos, como à</p><p>liberdade e ao meio ambiente. Outro momento muito importante para a viabilização</p><p>dos direitos difusos e coletivos foi após a segunda guerra mundial, quando a ONU</p><p>abordou as situações humanitárias ocorridas no período de guerra e tinha como</p><p>objetivo manter a paz internacional, tendo em vistas direitos nos âmbitos</p><p>econômicos, civis e principalmente humanitários. Foi criado o PIDESC, Pacto</p><p>Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, que previa uma</p><p>responsabilidade pelos países signatários no cumprimento dos direitos assegurados</p><p>pelo tratado; o tema também foi diretamente abordado em Florença, Itália, na</p><p>4</p><p>década de 70, influenciando diversos pensadores e juristas como José Carlos</p><p>Barbosa Moreira, que foi o pioneiro a tratar sobre os direitos difusos e coletivos no</p><p>Brasil, afirmando em uma de suas obras que o país já tinha um instrumento</p><p>representativo desses direitos, a lei n. 4.717 de 1965, a Lei da Ação Popular, que</p><p>defendia os direitos transindividuais.</p><p>A Lei n. 4.717/65, defendia o direitos dos cidadãos pleitearem a nulidade de</p><p>atos lesivos aos erários (finanças). Posteriormente surgiu a lei sobre a política</p><p>nacional do meio ambiente, também elucidando outro direito fundamental para a</p><p>sociedade e a lei 7.347 de 1985, a Lei da Ação Civil Pública, viabiliza a</p><p>responsabilidade civil a danos causados ao meio ambiente, ao consumidor e a bens</p><p>de valores artísticos, históricos e etc; enfim, com a promulgação da Constituição</p><p>Federal de 1988, foram englobadas as questões sobre o meio ambiente e</p><p>posteriormente foi editada a lei 8.078 de 1990, chamada de Código de Defesa do</p><p>Consumidor, que finalmente apresentou os conceitos legais para os direitos difusos,</p><p>coletivos e individuais homogêneos em seu artigo n. 81.</p><p>Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos</p><p>consumidores e das vítimas poderá ser exercida</p><p>em juízo individualmente, ou a título coletivo.</p><p>Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida</p><p>quando se tratar de:</p><p>I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos,</p><p>para efeitos deste código, os transindividuais, de</p><p>natureza indivisível, de que sejam titulares</p><p>pessoas indeterminadas e ligadas por</p><p>circunstâncias de fato;</p><p>II - interesses ou direitos coletivos, assim</p><p>entendidos, para efeitos deste código, os</p><p>transindividuais, de natureza indivisível de que</p><p>seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas</p><p>ligadas entre si ou com a parte contrária por uma</p><p>relação jurídica base;</p><p>III - interesses ou direitos individuais homogêneos,</p><p>assim entendidos os decorrentes de origem</p><p>comum.</p><p>5</p><p>Os direitos difusos e coletivos, são direitos transindividuais, aqueles que</p><p>ultrapassam a esfera da individualidade, mas a principal diferença entre eles é a</p><p>origem do fato gerador e a determinação dos seus titulares, enquanto o difuso</p><p>atinge uma coletividade indeterminada, o coletivo pode ser indeterminado, porém os</p><p>indivíduos são determináveis, quanto ao fato gerador, enquanto o direito difuso se</p><p>liga a um fato alheio a um vínculo jurídico, o coletivo se liga através de uma relação</p><p>jurídica, sendo um pressuposto, como exemplo desses, há o direito ao meio</p><p>ambiente, ao consumidor, a segurança pública; já os direitos individuais</p><p>homogêneos decorrem de uma origem comum, ou seja, as classes ou grupos, são</p><p>determinados ou determináveis assim como os coletivos, sempre mais de um</p><p>indivíduo, e também não têm um vínculo jurídico, assim como os difuso. Esses</p><p>direitos são protegidos pelo Ministério Público, ou por ação civil pública ou coletiva</p><p>no caso dos direitos individuais homogêneos, defendendo interesses sociais e</p><p>individuais, elucidado no artigo n. 129, III da Constituição Federal de 1988.</p><p>Portanto, os direitos difusos, coletivos</p><p>e individuais homogêneos estão</p><p>atualmente amparados pela lei, promovendo assim a oportunidade de maior difusão</p><p>desses a lato sensu (em sentido amplo), trazendo uma boa dinâmica no poder</p><p>judiciário, por estarem em uma posição de constante transformação e de proposição</p><p>de amplas discussões a respeito desses direitos.</p><p>6</p><p>2 DIREITOS DIFUSOS</p><p>Os direitos difusos, inicialmente definidos pelo Código de Defesa do</p><p>Consumidor, são tidos como direitos transindividuais, pertencendo assim, a uma</p><p>coletividade de pessoas não determinadas ou não determináveis. Seguindo essa</p><p>lógica, uma solução determinada para um indivíduo, servirá para todos os demais,</p><p>manifestando-se como princípio jurídico imprescindível na proteção de interesses</p><p>gerais, motivados por sua natureza abrangente.</p><p>Consoante ao procurador da República e professor da LFG, Edilson</p><p>Vitorelli, os direitos difusos se preocupam com questões da coletividade, como as</p><p>ligadas ao meio ambiente, patrimônio público e direitos do consumidor. Desse modo,</p><p>distingue-se dos interesses individuais homogêneos e coletivos, destacando-se por</p><p>características como:</p><p>Direitos essencialmente coletivos: São direitos que pertencem a grupos ou</p><p>comunidades ao invés de indivíduos isolados, não somente a um indivíduo só.</p><p>Afetando questões que afetam o bem-estar de um certo grupo, como exemplo</p><p>podemos citar os direitos do meio ambiente e a autodeterminação cultural.</p><p>Transindividualidade: Transindividualidade é a ideia de que a identidade e as</p><p>necessidades de uma pessoa são formadas e influenciadas pelas suas relações</p><p>com outras pessoas e com sociedade. Em vez de ser apenas um ser isolado, o</p><p>indivíduo é moldado e define-se através das interações e conexões que mantém</p><p>com os outros.</p><p>A Tutela é indivisível: São como parques públicos, obras de arte etc.</p><p>Quando divididos perdem seu significado ou utilidade e dessa maneira são</p><p>protegidos de forma integral. Seguindo esta lógica, descreve-se que os direitos</p><p>difusos pertencem a todos e a ninguém.</p><p>Indeterminabilidade dos Titulares: Quando não é possível identificar ou</p><p>delimitar com precisão quem são os beneficiários ou titulares de um direito ou bem</p><p>específico. Isso ocorre porque o direito ou bem é destinado a um grupo</p><p>indeterminado de pessoas ou à coletividade em geral, e não a indivíduos</p><p>específicos.</p><p>Além disso, a proteção dos direitos difusos é garantida por diversos</p><p>mecanismos legais e institucionais. O Código de Defesa do Consumidor (Lei nº</p><p>8.078/1990) contém prescrições fundamentais que tem como objetivo proteger</p><p>7</p><p>interesses difusos, especialmente no que diz respeito ao consumo e ao meio</p><p>ambiente. Já a Constituição Federal de 1988 reconhece e protege esses direitos, e</p><p>instrumentos como a Ação Civil Pública, prevista na Lei da Ação Civil Pública (Lei nº</p><p>7.347/1985), são utilizados para sua preservação causados ao meio ambiente, ao</p><p>consumidor, a bens naturais e culturais de valor significativo e qualquer outro direito</p><p>difuso ou coletivo importante.</p><p>Sendo assim, segue os direitos difusos que garantem a preservação das</p><p>culturas e identidades das comunidades indígenas, bem como a proteção de</p><p>crianças e adolescentes contra exploração e abusos, assegurando um ambiente</p><p>seguro e digno para seu desenvolvimento. Ainda, esses direitos abrangem a defesa</p><p>do meio ambiente, assegurando o direito a um ambiente ecologicamente equilibrado</p><p>e a preservação dos recursos naturais para as gerações presentes e futuras.</p><p>Também são cruciais na proteção do erário público, combatendo práticas prejudiciais</p><p>como corrupção e desvio de recursos, e garantem a transparência nas práticas</p><p>publicitárias, protegendo os consumidores de propaganda enganosa. Em suma, os</p><p>direitos difusos visam promover a justiça e a equidade em diversas áreas do</p><p>bem-estar coletivo.</p><p>Em suma, os direitos difusos desempenham um papel fundamental na</p><p>proteção e promoção de interesses coletivos que transcendem as esferas</p><p>individuais. Com base no Código de Defesa do Consumidor e na Constituição</p><p>Federal, esses direitos garantem a preservação de culturas e identidades, a</p><p>proteção de grupos vulneráveis, e a defesa do meio ambiente e do patrimônio</p><p>público. Ao assegurar a integridade e a transparência em questões cruciais como a</p><p>administração pública e a publicidade, os direitos difusos estabelecem um princípio</p><p>jurídico essencial para o bem-estar da sociedade como um todo. Sua natureza</p><p>abrangente e a indeterminação dos titulares destacam a importância de um sistema</p><p>jurídico que defenda não apenas interesses individuais ou grupais, mas o bem-estar</p><p>coletivo, promovendo justiça e equidade em múltiplas dimensões da vida social e</p><p>ambiental.</p><p>8</p><p>3 Direitos coletivos</p><p>Os direitos coletivos são essenciais para assegurar que interesses e</p><p>garantias que ultrapassam os direitos individuais sejam protegidos e promovidos de</p><p>forma justa e equitativa. Eles desempenham um papel crucial na manutenção da</p><p>harmonia e na promoção do bem-estar em uma sociedade democrática e plural.</p><p>Vamos detalhar os principais aspectos desses direitos, sua relevância e suas</p><p>implicações práticas.</p><p>3.1 Conceito e Importância dos Direitos Coletivos</p><p>Os direitos coletivos são aqueles que pertencem a grupos de indivíduos,</p><p>comunidades ou classes sociais e são exercidos em prol do bem comum. Ao</p><p>contrário dos direitos individuais, que garantem proteção a cada pessoa</p><p>isoladamente, os direitos coletivos visam a proteção de interesses que afetam um</p><p>grupo ou a coletividade em geral.</p><p>O Direito ao Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado é crucial para</p><p>garantir que todos possam viver em um ambiente saudável. A proteção ambiental</p><p>não beneficia apenas um indivíduo, mas toda a comunidade. Por exemplo, iniciativas</p><p>como a criação de áreas de preservação ambiental e políticas de combate à</p><p>poluição são essenciais para a saúde pública e a qualidade de vida.</p><p>Os Direitos dos Trabalhadores, incluem direitos relacionados às condições</p><p>de trabalho, como segurança e saúde, e são fundamentais para a proteção de</p><p>grupos de trabalhadores e suas famílias. A regulamentação do trabalho em fábricas,</p><p>a segurança no ambiente de trabalho e o direito a condições dignas de trabalho são</p><p>exemplos claros de como esses direitos são aplicados.</p><p>Esses direitos são fundamentais porque reconhecem que a proteção dos</p><p>interesses coletivos é vital para um desenvolvimento justo e sustentável da</p><p>sociedade.</p><p>3.2 Fundamentação Legal dos Direitos Coletivo</p><p>Os direitos coletivos são formalmente reconhecidos em diversas normas e</p><p>constituições. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 é o principal documento que</p><p>9</p><p>consagra esses direitos, garantindo proteção a diversos grupos e interesses</p><p>coletivos.</p><p>O Artigo 225 da Constituição Federal, por exemplo, estabelece o direito a</p><p>um meio ambiente ecologicamente equilibrado e a responsabilidade do poder</p><p>público e da coletividade em sua proteção e preservação. Por exemplo, a lei da</p><p>Política Nacional do Meio Ambiente e o Sistema Nacional de Unidades de</p><p>Conservação estão baseados neste artigo.</p><p>Já o Artigo 7º da Constituição Federal trata dos direitos dos trabalhadores</p><p>urbanos e rurais, incluindo direitos a condições de trabalho seguras e a benefícios</p><p>sociais. A regulamentação das jornadas de trabalho, férias e licença maternidade</p><p>são frutos deste artigo.</p><p>Esses artigos fornecem a base legal para a proteção e promoção dos</p><p>direitos coletivos no Brasil, garantindo que sejam respeitados e promovidos por</p><p>instituições e órgãos públicos.</p><p>3.3 Mecanismos de Proteção e Implementação</p><p>Para garantir a eficácia dos direitos coletivos, são necessários mecanismos</p><p>de proteção e implementação que assegurem sua observância e efetividade. Estes</p><p>mecanismos podem incluir a atuação de órgãos governamentais, organizações não</p><p>governamentais e a própria mobilização da sociedade civil.</p><p>O Ministério Público, tem um papel fundamental na defesa dos direitos</p><p>coletivos, podendo atuar em casos de danos ao meio ambiente e aos direitos dos</p><p>consumidores, entre outros. Por exemplo, ações</p><p>civis públicas promovidas pelo</p><p>Ministério Público podem resultar em medidas de proteção ambiental.</p><p>As Organizações da Sociedade Civil, em sua maioria, trabalham para</p><p>promover e defender direitos coletivos, influenciando políticas públicas e realizando</p><p>campanhas de conscientização. Exemplos incluem ONGs que atuam na defesa dos</p><p>direitos humanos e ambientais.</p><p>A Ação Civil Pública é um instrumento jurídico que permite a defesa de</p><p>direitos coletivos em juízo, promovendo ações para proteger o meio ambiente, os</p><p>consumidores e outros interesses coletivos. É uma ferramenta crucial para a efetiva</p><p>proteção dos direitos coletivos em tribunais.</p><p>10</p><p>Esses mecanismos são essenciais para garantir que os direitos coletivos</p><p>sejam respeitados e promovidos, assegurando que as normas e leis sejam</p><p>cumpridas.</p><p>11</p><p>4 DIREITO À SEGURANÇA PÚBLICA</p><p>Sendo um dos direitos mais primordiais na humanidade, a segurança pública</p><p>sempre foi uma necessidade em qualquer sociedade, tanto nas primitivas, quanto</p><p>nas contemporâneas, pois a violência nunca deixará de ser uma questão social a ser</p><p>resolvida. Assim como na grande maioria das sociedades, a segurança pública no</p><p>Brasil é um direito difuso (pois não se limita à um indivíduo ou grupo específico) que</p><p>busca garantir a ordem e a Incolumidade do povo e seu patrimônio, sendo um dever</p><p>do Estado e um direito e responsabilidade de todos de acordo com o artigo 144 da</p><p>Constituição Federal de 1988.</p><p>No Brasil segurança pública é um tema que passou por várias fases na</p><p>história constitucional do país, sendo influenciada pelas transformações políticas e</p><p>sociais ocorridas ao longo dos séculos. Entre as constituições brasileiras, desde a</p><p>primeira, em 1824, até a vigente, a de 1988, trataram esse direito de forma variável,</p><p>conforme o contexto social de cada período. O Estado brasileiro gradualmente</p><p>concebeu o dever de garantir a segurança pública e com o tempo, os cidadãos</p><p>foram progressivamente reconhecidos como detentores desse direito fundamental.</p><p>Na Constituição de 1824, feita após a independência, sendo ela</p><p>caracterizada pelo absolutismo e centralização do poder na figura do imperador, a</p><p>segurança pública foi tratada de forma limitada. A segurança não era um direito</p><p>efetivamente garantido aos cidadãos, pois a manutenção da ordem pública estava</p><p>associada ao controle social, com o foco na proteção dos interesses das elites</p><p>agrárias. A estrutura policial, nesse período, estava voltada principalmente para a</p><p>preservação da ordem pública contra possíveis movimentos de insurreição ou</p><p>revoltas populares, sem um propósito de teor democrático na segurança pública.</p><p>A Constituição de 1891, consequente da Proclamação da República, em</p><p>1889, trouxe mudanças significativas, após adotar um regime republicano e</p><p>federativo, a segurança pública passou a ser uma atribuição mais descentralizada,</p><p>cabendo aos estados tal responsabilidade. O principal foco da segurança se</p><p>manteve sendo a manutenção da ordem pública, porém começou-se a tratar a</p><p>segurança como um direito atrelado ao bem-estar social, mesmo que ainda de forma</p><p>limitada. Nessa época, as polícias estaduais foram criadas, marcando um novo</p><p>modelo de segurança, tendo forças voltadas tanto para investigações criminais</p><p>quanto para o policiamento ostensivo.</p><p>12</p><p>Posteriormente a Constituição de 1934 representou uma tentativa de</p><p>modernização da estrutura do Estado brasileiro, focando nas mudanças sociais e na</p><p>busca por maior representatividade popular na política. Nesta constituição a</p><p>segurança pública como um direito dos cidadãos foi tratada explicitamente e</p><p>estabeleceu que a organização policial deveria ser nacional, em harmonia com os</p><p>princípios do novo Estado. A Constituição também previu a organização das polícias</p><p>sob o controle dos governadores, mas ainda sem a articulação plena entre</p><p>segurança pública e direitos individuais, o que refletiu no contexto autoritário que</p><p>começava a se manifestar.</p><p>Já na Constituição de 1937, outorgada no regime do Estado Novo de Getúlio</p><p>Vargas, representou um retrocesso significativo no que tange os direitos e garantias</p><p>fundamentais, incluindo a segurança pública. Durante o regime autoritário, a</p><p>segurança foi usada como um instrumento de controle social e repressão política,</p><p>com a criação de órgãos policiais altamente centralizados e voltados para a</p><p>supressão de qualquer oposição ao governo. A segurança pública, nesse contexto,</p><p>não era vista como um direito do povo, mas sim como um mecanismo de controle</p><p>estatal sobre ele.</p><p>Após nove anos, a Constituição de 1946 foi promulgada com o fim do</p><p>Estado Novo e a redemocratização do país, foi restaurada uma visão mais</p><p>democrática em relação à segurança pública. Nela, a segurança pública voltou a ser</p><p>vista como um direito, e estabeleceu um modelo policial que dividia as forças entre</p><p>estaduais e federais, buscando garantir a proteção dos direitos fundamentais e</p><p>manter a ordem nacional. Nesse contexto, a segurança começou a ser mais</p><p>associada ao desenvolvimento social e à garantia dos direitos individuais e coletivos,</p><p>embora ainda houvesse limitações na prevenção de crimes devido aos termos de</p><p>políticas integradas de segurança.</p><p>Durante a ditadura militar, as Constituições de 1967 e 1969, mantiveram o</p><p>Estado como responsável pela segurança pública, porém reforçaram novamente o</p><p>uso da força policial e militar como ferramentas de repressão política. durante esse</p><p>regime, a segurança foi intensamente usada para garantir a permanência no poder</p><p>pelos militares, sendo exercida muitas vezes em contrário aos direitos civis e</p><p>políticos. Tal período foi marcado por com prisões arbitrárias, tortura e censura, ou</p><p>seja, violações de diversos direitos humanos, refletindo o caráter autoritário do</p><p>regime.</p><p>13</p><p>A partir da promulgação da Constituição de 1988 (“CF de 1988”), foi</p><p>marcado o processo de redemocratização do Brasil, o direito à segurança pública foi</p><p>revisto amplamente e incorporado como um dos direitos fundamentais dos cidadãos.</p><p>O artigo 144 estabelece que a segurança pública é "dever do Estado, direito e</p><p>responsabilidade de todos", e define os órgãos responsáveis pela sua execução:</p><p>polícias (federal, rodoviária federal, ferroviária federal, civil, militar) e corpos de</p><p>bombeiros militares. Esse texto constitucional inova ao atrelar a segurança pública</p><p>ao Estado Democrático de Direito, exigindo que a atuação das forças de segurança</p><p>respeite os direitos e garantias individuais dos cidadãos.</p><p>A CF de 1988, ao tratar da segurança pública, reflete uma concepção não</p><p>restrita à repressão de crimes, mas envolvendo também políticas preventivas que</p><p>ataquem as causas sociais da criminalidade pela origem, como a pobreza, a</p><p>desigualdade e a exclusão social. De tal forma, a segurança pública com o objetivo</p><p>de promover a proteção da vida, do patrimônio e da dignidade da pessoa humana,</p><p>busca articular a atuação repressiva com políticas sociais de inclusão.</p><p>Em suma, a análise histórica das constituições brasileiras demonstra uma</p><p>evolução na forma como o direito à segurança pública foi tratado, com momentos no</p><p>qual foi um instrumento de controle social e momentos que foi tratada como um</p><p>direito fundamental, como é plenamente reconhecido pela Constituição de 1988.</p><p>Esse processo reflete a evolução da democracia brasileira e a importância da</p><p>segurança pública como componente essencial para a garantia de uma sociedade</p><p>mais justa, onde os direitos fundamentais dos cidadãos sejam respeitados e</p><p>protegidos.</p><p>14</p><p>5 DIREITO AO MEIO AMBIENTE SAUDÁVEL</p><p>5.1 Meio ambiente saudável</p><p>De acordo com Portela (2013), a preservação dos direitos humanos está</p><p>intimamente ligada à conservação do meio ambiente, uma vez que a degradação</p><p>ambiental influencia diretamente a qualidade de vida das pessoas e pode levá-las à</p><p>extinção. Por outro lado, a proteção ambiental e o progresso sustentável estão</p><p>estreitamente ligados à salvaguarda da dignidade humana. Dessa forma, a noção de</p><p>que um meio ambiente equilibrado faz parte dos direitos</p><p>humanos tem sido cada vez</p><p>mais difundida.</p><p>A preservação do meio ambiente está intrinsecamente relacionada à defesa</p><p>da dignidade da pessoa humana, que é a essência fundamental dos direitos</p><p>humanos, o ponto central para o qual todos os direitos humanos devem convergir. A</p><p>interação entre meio ambiente e direitos humanos é tão importante que não se pode</p><p>conceber a efetivação plena dos direitos humanos sem a presença de um ambiente</p><p>saudável e favorável ao bem-estar, permitindo alcançar um desenvolvimento digno e</p><p>completo para todos (GUERRA, 2013).</p><p>Diante das reflexões apresentadas sobre a definição de direitos humanos e</p><p>direitos fundamentais, é evidente a conexão entre esses direitos e a questão</p><p>ambiental. Para complementar, um dos pilares da Constituição Federal Brasileira de</p><p>1988 é a dignidade da pessoa humana, e é claro que não se pode ter uma vida</p><p>digna, ou sequer garantir a sobrevivência, sem um meio ambiente que seja saudável</p><p>e equilibrado.</p><p>5.2 Meio ambiente e os direitos humanos</p><p>Os direitos humanos e a questão ambiental estão profundamente</p><p>conectados. Um ambiente seguro, limpo, saudável e sustentável contribui para a</p><p>proteção dos direitos humanos, enquanto um ambiente poluído ou insalubre pode,</p><p>de fato, comprometer esses direitos. É fundamental que os governos assegurem</p><p>essa proteção, que o setor privado respeite esses direitos e que as pessoas</p><p>exerçam suas prerrogativas ambientais se quisermos enfrentar de forma eficaz os</p><p>desafios ambientais.</p><p>15</p><p>De forma essencial, os direitos ambientais representam uma extensão dos</p><p>direitos humanos. Eles não são conceitos abstratos, distantes ou irrelevantes; ao</p><p>contrário, são aspectos concretos e mensuráveis da sociedade e da ecologia. Todos</p><p>deveriam ser capazes de compreender e reconhecer os impactos desses direitos.</p><p>5.3 Meio ambiente na Constituição Federal de 1988</p><p>O direito a um meio ambiente saudável e equilibrado é um direito</p><p>fundamental previsto no art. 225 da Constituição Federal de 1988, in verbis:</p><p>Art. 225, CF/88 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente</p><p>equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,</p><p>impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo</p><p>para as presentes e futuras gerações.</p><p>O meio ambiente, enquanto direito inserido na proteção internacional e</p><p>tutelado na legislação brasileira, é fundamental para a preservação da qualidade de</p><p>vida humana e para a efetivação dos direitos fundamentais. O artigo 225 da</p><p>Constituição Federal brasileira estabelece o meio ambiente como um bem de uso</p><p>comum do povo e necessário à sadia qualidade de vida, constituindo um dos</p><p>fundamentos do desenvolvimento sustentável e equilibrado.</p><p>Proteger o meio ambiente não é apenas uma obrigação de resguardar a</p><p>natureza em si, mas também de garantir a saúde e a qualidade de vida das</p><p>gerações presentes e futuras. Isso implica que a conservação dos recursos naturais,</p><p>a promoção da diversidade biológica e a mitigação das mudanças climáticas são</p><p>questões indissociáveis dos direitos humanos e do bem-estar da população.</p><p>A relação entre meio ambiente e direitos humanos reflete a interdependência</p><p>entre a saúde ambiental e a saúde humana, evidenciando a importância de práticas</p><p>sustentáveis e a conscientização sobre o impacto das atividades humanas sobre o</p><p>planeta. A degradação do ambiente é diretamente proporcional à qualidade de vida</p><p>das pessoas, visto que pode implicar na escassez dos recursos naturais, na poluição</p><p>do ar e da água, em desastres naturais e em desequilíbrios dos ecossistemas.</p><p>16</p><p>É assim, que a proteção do meio ambiente como um direito fundamental</p><p>está essencialmente conectada à promoção da vida digna e saudável para todos os</p><p>seres vivos. É dever do Estado e da sociedade civil garantir a proteção e a</p><p>preservação dos ecossistemas em busca do equilíbrio entre o desenvolvimento</p><p>econômico e a proteção ambiental.</p><p>17</p><p>6 DIREITO AO CONSUMIDOR</p><p>A todo momento estamos envolvidos com o direito, desde a hora em que</p><p>acordamos até o momento que vamos dormir. E em sua maioria envolvendo o direito</p><p>do consumidor. Em um dia normal, um estudante residente no Rio de Janeiro se</p><p>levanta, toma banho com a água que a a prestadora de serviços Iguá fornece, faz o</p><p>café na cafeteira que consome energia que a empresa de energia light vende, pega</p><p>o ônibus entregando o dinheiro da passagem ao motorista, e então, adentra aos</p><p>portões da faculdade que por sua vez também lhe presta serviço. No horário do</p><p>intervalo ele vai até a cantina e compra um salgado e uma bebida, estabelecendo</p><p>assim mais relações jurídicas de compra e venda.</p><p>Com essa breve exemplificação podemos perceber que estabelecemos</p><p>inúmeras relações jurídicas ao longo do dia. E por isso o Código de Defesa do</p><p>Consumidor se faz tão requisitado. Sendo o consumidor em sua maioria leigo, não</p><p>tem plena noção dos seus direitos e por isso o CDC (Código de Defesa do</p><p>Consumidor) tem uma linguagem mais simples e exige que todos os</p><p>estabelecimentos o tenham de forma visível e de fácil acesso para os clientes.</p><p>6.1 Código de Defesa do Consumidor</p><p>Em 1985 a ONU criou o princípio da vulnerabilidade do consumidor</p><p>sendo a empresa a parte com mais força de estabelecer seu querer na relação. Já</p><p>aqui no Brasil foi criado em 1990, o Código de defesa do consumidor com o intuito</p><p>de estabelecer “normas de proteção e defesa do consumidor”.</p><p>A lei número 8078 de 11 de setembro de 1990, também conhecida mais</p><p>popularmente como Código de Defesa do Consumidor, dispõe de um conjunto de</p><p>diretrizes, regras, e indicações de procedimentos entre as partes que celebram um</p><p>contrato, seja ele de compra e venda ou prestação de serviços. E visa sempre</p><p>salvaguardar e proteger o consumidor, partindo do princípio da boa fé entre as</p><p>partes.</p><p>O CDC abrange o maior número de casos possíveis entre a empresa e o</p><p>cliente para que a maioria possa ser atendida e tenham suas necessidades</p><p>supridas.</p><p>18</p><p>6.2 Inversão do Ônus da Prova</p><p>Algo diferente que podemos ver no Código de Defesa do Consumidor, é a</p><p>inversão do ônus da prova, onde é o acusado, uma empresa por exemplo, que deve</p><p>provar sua inocência, feita acusação do consumidor. Já na constituição federal no</p><p>artigo 5 inciso LVII nós temos o in dubio pro reo ou presunção de inocência, onde o</p><p>acusador deve apresentar provas contra o acusado partindo do princípio de que o</p><p>suposto autor é inocente até que se dê trânsito em julgado. A inversão do ônus da</p><p>prova se dá pelo fato do legislador entender que o consumidor é hipossuficiente e</p><p>não teria como entender do produto ou serviço ao ponto de produzir provas o</p><p>suficiente.</p><p>Artigo 6⁰ inciso VIII do CDC aborda a facilitação da</p><p>defesa de seus direitos, inclusive com a inversão</p><p>do ônus da prova, a seu favor, no processo civil,</p><p>quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação</p><p>ou quando for ele hipossuficiente, segundo as</p><p>regras ordinárias de experiências.</p><p>6.3 Defesa do Consumidor</p><p>Quando tratamos sobre o CDC não podemos deixar de citar a</p><p>Secretaria Nacional do Consumidor que foi regulamentada pelo Decreto Presidencial</p><p>n0 2.181, de 20 de março de 19997 que atua de modo a articular os diferentes</p><p>órgãos voltados à defesa do consumidor e atuar em parceria com a Secretaria</p><p>Nacional do Consumidor ( SENACON). De forma que realizam reuniões periódicas</p><p>para auxiliar na Política Nacional das Relações de Consumo, apurar irregularidades</p><p>e traçar estratégias para defesa do consumidor.</p><p>6.4 Órgãos de defesa do consumidor</p><p>Abaixo estão listados os órgãos de defesa do consumidor e suas principais</p><p>funções. São eles:</p><p>19</p><p>Senacon : Criar políticas para o consumo que vigoram em âmbito nacional e</p><p>articulação do comércio estrangeiro;</p><p>Ministério público: Quando relacionado ao CDC o Ministério público atua</p><p>como custus legis, protetor da lei. Instaura inquérito e propõe ações coletivas;</p><p>MPCon ( Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor): Tem o</p><p>caráter científico e técnico e atua também na divulgação de notícias;</p><p>Procons:</p><p>fiscaliza os estabelecimentos e caso haja alguma irregularidade</p><p>podem multar, autuar e interditar o estabelecimento em questão;</p><p>Delegacias do Consumidor: fazem abordagens policiais e instauram</p><p>inquéritos policiais para apurar.</p><p>20</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>.</p><p>ADVOGADO, Rei. Entendendo os Conceitos de Direitos Difusos e Coletivos:</p><p>Guia Informativo Completo. Rei Advogado. Disponível em:</p><p><https://reyabogado.com/brasil/o-que-e-difusos-e-coletivos/>. Acesso em:</p><p>7 Sep. 2024, às 14h07.</p><p>ANDRADE, Daniela. História da Segurança Pública no Brasil. Jusbrasil.</p><p>Disponível em:</p><p><https://www.jusbrasil.com.br/artigos/historia-da-seguranca-publica-no-brasil/187676</p><p>8832>. Acesso em: 8 Sep. 2024, às 14h50.</p><p>André Cordeiro Leal Maria Dos Remédios Fontes Silva Valesca Raizer Borges</p><p>Moschen. Processo, Jurisdição E Efetividade Da Justiça Ii. conpedi.org.</p><p>Disponível em:</p><p>http://site.conpedi.org.br/publicacoes/66fsl345/j54r8mlx/11HQgaN35r9YBMC3.pdf.</p><p>Acesso em: 11 Sep. 2024, às 20h12.</p><p>AZEVEDO, Jessica. O que é o Código de Defesa do consumidor e como ele</p><p>funciona? Blog da Bagy. Disponível em:</p><p><https://bagy.com.br/blog/codigo-de-defesa-do-consumidor/>. Acesso em:</p><p>10 Sep. 2024, às 23h22.</p><p>CERS Cursos Online. - YouTube. Disponível em:</p><p><https://youtu.be/scxxaqnd-rs?si=8Z4sO8v6wLnJeTkI>. Acesso em: 7 Sep. 2024, às</p><p>13h25</p><p>Constituição. Disponível em:</p><p><https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em:</p><p>8 Sep. 2024, às 8h00.</p><p>Constituição. Planalto.gov.br. Disponível em:</p><p><https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em:</p><p>11 Sep. 2024, às 23h54.</p><p>DAVID, Ana Paula Sawaya Pereira do Vale B. Direitos difusos e coletivos: origem e</p><p>disciplina. Jus Navigandi, 2019. Disponível em:</p><p>https://jus.com.br/artigos/65198/direitos-difusos-e-coletivos-no-ordenamento-juridico-</p><p>brasileiro. Acesso em: 11 Sep. 2024, às 20h54.</p><p>DD, Redação. Direitos Difusos. Disponível em:</p><p><https://dicionariodireito.com.br/direitos-difusos>. Acesso em: 8 Sep. 2024, às</p><p>17h27.</p><p>ENVIRONMENT, UN. Ilustrações mostram conexão entre direitos humanos e</p><p>meio ambiente. UNEP - UN Environment Programme. Disponível em:</p><p><https://www.unep.org/pt-br/resources/infografico/ilustracoes-mostram-conexao-entr</p><p>e-direitos-humanos-e-meio-ambiente>. Acesso em: 7 Sep. 2024, às 21h03.</p><p>21</p><p>FABRE, Marina. Ações coletivas e as definições de direitos difusos, coletivos e</p><p>individuais homogêneos no direito do consumidor. Jusbrasil. Disponível em:</p><p><https://www.jusbrasil.com.br/artigos/acoes-coletivas-e-as-definicoes-de-direitos-difu</p><p>sos-coletivos-e-individuais-homogeneos-no-direito-do-consumidor/753038401>.</p><p>Acesso em: 11 Sep. 2024, às 20h30.</p><p>Fernando Zaddock. A diferença entre Direitos Difusos, Coletivos e Individuais</p><p>Homogêneos no Código de Defesa do Consumidor. Jusbrasil. Disponível em:</p><p><https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a-diferenca-entre-direitos-difusos-coletivos-e-in</p><p>dividuais-homogeneos-no-codigo-de-defesa-do-consumidor/1825301643>. Acesso</p><p>em: 11 Sep. 2024, às 19h29.</p><p>FURLANETTO, Lais. Direitos Coletivos. Jusbrasil. Disponível em:</p><p><https://www.jusbrasil.com.br/artigos/direitos-coletivos/870316867>. Acesso em:</p><p>8 Sep. 2024, às 20h43.</p><p>G1. Entenda o que são Direitos Difusos e Coletivos e como eles representam o</p><p>interesse da sociedade. G1. Disponível em:</p><p><https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/escola-do-mp/noticia/20</p><p>21/05/27/entenda-o-que-sao-direitos-difusos-e-coletivos-e-como-eles-representam-o</p><p>-interesse-da-sociedade.ghtml>. Acesso em: 11 Sep. 2024, às 00h22.</p><p>GALVÃO, Rodrigo Blanco. Direito Constitucional e Segurança Pública: evolução</p><p>histórica e análise do atual modelo. Jusbrasil. Disponível em:</p><p><https://www.jusbrasil.com.br/artigos/direito-constitucional-e-seguranca-publica-evolu</p><p>cao-historica-e-analise-do-atual-modelo/151841294>. Acesso em: 8 Sep. 2024, às</p><p>15h32.</p><p>Home. Portal de Direitos Coletivos. Disponível em:</p><p><https://www.cnmp.mp.br/direitoscoletivos/>. Acesso em: 11 Sep. 2024, às 19h38.</p><p>Home. Portal de Direitos Coletivos. Disponível em:</p><p><https://www.cnmp.mp.br/direitoscoletivos/>. Acesso em: 8 Sep. 2024, às 20h51.</p><p>IMPRENSA.SC. Direitos Humanos e Meio Ambiente - Conselho Nacional de</p><p>Procuradores-Gerais. CNPG. Disponível em:</p><p><https://www.cnpg.org.br/index.php/gndh/noticias-gndh/4827-direitos-humanos-e-mei</p><p>o-ambiente>. Acesso em: 7 Sep. 2024., às 20h39.</p><p>L8078compilado. planalto.gov.br. Disponível em:</p><p><https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm>. Acesso em:</p><p>11 Sep. 2024, às 23h54.</p><p>L8078compilado. Planalto.gov.br. Disponível em:</p><p><https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078compilado.htm>. Acesso em:</p><p>10 Sep. 2024, às 21h54.</p><p>LFG, Equipe. Direitos Difusos: Esquema, conceito e aplicação. Blog LFG.</p><p>Disponível em: <https://blog.lfg.com.br/estudos/direitos-difusos/>. Acesso em:</p><p>22</p><p>8 Sep. 2024, às 16h12.</p><p>MEDEIROS, Flavio Meirelles. Art. 155 CPP - Princípio in dubio pro reo. Jusbrasil.</p><p>Disponível em:</p><p><https://www.jusbrasil.com.br/artigos/art-155-cpp-principio-in-dubio-pro-reo/1281815</p><p>439>. Acesso em: 10 Sep. 2024, às 21h49.</p><p>Millena. O que é O Código de Defesa do Consumidor. 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