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Direito Tributario II

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ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
- Atividade infralegal formada pelo conjunto de providências e pela expedição de atos administrativos que instrumentalizam a Fazenda Pública a promover a fiscalização, praticar atos tendentes a deflagrar a cobrança executiva, além de disciplinar a edição de certidões comprobatórias da situação fiscal do suj. passivo.
Inovações da EC 42/2003 (art. 37, XXII CF) – 
As Administrações tributárias U/E/DF/M são atividades essenciais ao funcionamento do Estado; 
- Recursos prioritários para realizar atividades específicas; 
- Atuação de forma integrada, mediante convênio, no compartilhamento de informações fiscais, perante a União, Estados/DF e Municípios.
• Orienta o Suj. Passivo; 
• Fiscaliza; 
• Arrecada tributos; 
• Treina servidores (analista tributários e auditores).
FISCALIZAÇÃO (arts. 194 a 200 CTN): 
PODERES DA FISCALIZAÇÃO: 
• Legislação relativa à fiscalização aplica-se a todas às pessoas, naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive as que gozem de imunidades. 
• A CF permite (art. 145 § 1º) o ingresso da Administração na intimidade do contribuinte (respeitado as garantias individuais). 
• As disposições do Art. 195 afasta qualquer disposição limitativa para fins de exames de livros, arquivos, documentos, papéis, etc.
SÚMULA 439 STF – Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da investigação. 
• Art. 197 CTN – atribui a autoridades fiscais poder de REQUISITAR as pessoas elencadas no dispositivo informações relativas a bens, negócios ou atividades. Excetuando os profissionais que por dever de ofício devem guardar sigilo. 
• Art. 200 CTN – REQUISITAR força policial.
DEVERES DAS AUTORIDADES FISCAIS: 
• Art. 196 CTN - Dever de documentar o início do procedimento. (TIF – termo de início de fiscalização). 
• Art. 198 CTN - Manter sigilo das informações, sob pena de responsabilidade administrativa, criminal e cível. Os §§ 1º e 2º, estabelecem exceções, mantendo-se quanto às pessoas que recebam as informações concedidas pela Administração. Quanto ao § 3º prevê situações que não se sujeitam ao sigilo. 
- Crítica doutrinária – cobrança indireta.
• Art. 199 CTN – Colaboração recíproca entre os Entes - Permuta de informações SIGILOSAS. 
- Norma de eficácia limitada. 
- Parágrafo único – permuta informações sigilosas entre nações.
DÍVIDA ATIVA: É o crédito público não extinto, notadamente por pagamento, e não afetado por nenhuma causa de suspensão de exigibilidade, integrado ao cadastro identificado pelo mesmo nome mediante ato administrativo próprio denominado de inscrição.
• Previsão legal - Art. 39 lei 4320/64 (tributária e não-tributária). 
• ELEMENTOS da dívida ativa tributária: 
1º - haver crédito de natureza tributária; 
2º - haver inadimplemento do devedor, pelo descumprimento da obrigação no prazo fixado para pagamento; 
3º - haver inscrição do crédito no registro próprio, após apurada sua liquidez e certeza
• Objetivo da Inscrição na Dívida Ativa – Possibilitar a emissão da CDA e a Execução Fiscal. 
• Competência para proceder com a inscrição: 
- Federal – Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (Dec. Lei 147/67). 
- Estadual e Municipal – Procuradorias. 
• Requisitos da CDA – Art. 202 CTN
Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente: 
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; 
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; 
III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado; 
IV - a data em que foi inscrita; 
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito. 
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.
Súmula 392 STJ - A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução. 
• A CDA constitui título extrajudicial e tem efeito de prova pré-constituída (art 585 VII CPC).
CERTIDÕES NEGATIVAS: art 205 ao 208
• Instrumento apto a comprovar a inexistência de débito de um contribuinte perante uma Fazenda Pública. 
• O prazo fixado no CTN para expedição da Certidão é de 10 dias. 
• ATENÇÃO!!! para o Entendimento STJ (REsp 1.042.585-RJ). (art. 32 § 10, lei 8212/91)
Art. 206 CTN - Certidões POSITIVAS com efeitos de negativas. 
Art. 208 CTN – responsabilidade PESSOAL do funcionário que expedir certidão com erro para a Fazenda Pública decorrente de dolo ou fraude. 
- Crítica por parte da doutrina quanto ao tipo de responsabilidade.
IMPOSTOS
- união:
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III - renda e proventos de qualquer natureza;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
VI - propriedade territorial rural;
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
§ 2º O imposto previsto no inciso III:
I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei;
§ 3º O imposto previsto no inciso IV:
I - será seletivo, em função da essencialidade do produto;
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores;
III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.
IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei.
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do capu t:         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)         (Regulamento)
§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos:         (Vide Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;
II - setenta por cento para o Município de origem.
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
- estado/DF:
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
II - operações relativas à circulação de mercadoriase sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
III - propriedade de veículos automotores.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
§ 1º O imposto previsto no inciso I, a
§ 1º O imposto previsto no inciso I:         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal
II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;
III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:
a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;
IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;
§ 2º O imposto previsto no inciso I, b, atenderá ao seguinte:
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;
II - a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;
III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;
V - é facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais;
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015)         (Produção de efeito)
a) (revogada);         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015)
b) (revogada);         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015)
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015)         (Produção de efeito)
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015)
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 87, de 2015)
IX - incidirá também:
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios;
X - não incidirá:
a) sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os semi-elaborados definidos em lei complementar;
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º;
d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
XI - não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;
XII - cabe à lei complementar:
a) definir seus contribuintes;
b) dispor sobre substituição tributária;
c) disciplinar o regime de compensação do imposto;
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços;
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias;
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b ;         (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)         (Vide Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço.         (Incluída pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
§ 4º Na hipótese do inciso XII, h , observar-se-á o seguinte:         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
I - nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde ocorrer o consumo;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
II - nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
III - nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, oimposto caberá ao Estado de origem;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g , observando-se o seguinte:         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem , incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência;         
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b .          
§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g .          
§ 6º O imposto previsto no inciso III:          
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.          
Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
- municipal:
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
§ 2º O imposto previsto no inciso II:
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
II - compete ao Município da situação do bem.
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 37, de 2002)
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)
III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.
IMPOSTOS MUNICIPAIS
- iptu 
- itbi
- iss
- IPTU: Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana
• A tributação imobiliária iniciou na maioria dos países sobre terras cultivadas ou suscetíveis de cultivo; 
• NO BRASIL, o primeiro imposto instituído sobre a propriedade recaía IMÓVEIS URBANOS. 
• Imposto predial foi criado pelo Alvará de 27.06.1808. “Décima urbana” – Competência do governo central.
• Lei Imperial nr 58, 08.10.1833, entregou a competência para instituição do tributo a província. (Imposto predial). 
• CF 1891 – art. 9º § 2º - Imposto sobre imóveis edificados ou não, urbanos e rurais. 
• CF 1934 – art. 13, § 2º, II – Foram definidos DOIS impostos diferentes – De competência dos MUNICÍPIOS (o territorial e o predial), ficando o Territorial rural na competência da União. 
• CF 1937 – o imposto sobre a propriedade territorial era dos Estados e o predial dos Municípios.
• CF 1946 – estabeleceu a existência de um só imposto (predial e territorial) de competência dos Municípios. 
• CF 1988 – manteve-se a competência, ordinariamente, para os Municípios, em decorrência da competência cumulativa, alcançando o DF/União, nos termos do art. 147 CF.
Constitucional: 
• 156, I, § 1º, I e II; 182, §4º, I, II e III. 
Infraconstitucional: 
• Arts. 32 a 34 CTN 
• Legislações dos Municípios (LC 53/2008, João Pessoa-PB). 
LEI COMPLEMENTAR Nº 053/2008 (CTM João Pessoa-PB) – Art.183/197 
DECRETO Nº 6.829/2010 – Regulamento do CTM João Pessoa-PB
• Quanto à finalidade, em regra é FISCAL, podendo compreender o caráter EXTRAFISCAL quando empregado a progressividade no tempo. 
• Quanto à possibilidade de repercussão do impacto econômico-financeiro: DIRETO – o ônus recai no contribuinte – titular da propriedade, domínio útil ou possuidor com animus domini.
• Quanto aos aspectos objetivos/subjetivos da HI: imposto REAL – considera a coisa objeto da tributação e não as características pessoais do contribuinte. 
• Imposto incide sobre o PATRIMÔNIO. 
• Quanto a HI – não vinculado 
• Lançamento – de Ofício 
• PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL – deve obedecer (EXCETO quanto a alteração da base de cálculo – 150 § 1º CF)
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.
- Critério MATERIAL: 
• Hipótese de incidência: Art. 156 I CF (propriedade de imóveis); 
Art. 32 CTN (propriedade, o domínio útil ou posse do imóvel por natureza ou por acessão física LOCALIZADO na zona urbana). 
A doutrina e a jurisprudência dominante têm entendido que o CTN não ampliou o âmbito da incidência do IPTU delineado pela CF.
“A Constituição trata do conceito de propriedade em sentido amplo, não havendo inconstitucionalidade nos artigos do CTN que desmembram o conceito em propriedade, domínio útil e posse.”(Cláudio Carneiro – Impostos Federais, Estaduais e Municipais, Ed. Saraiva, São Paulo, 4ª ed., 2013). 
“O possuidor por direito real que exerce a posse com o animus definitivo” (REsp 325.489 - Ministra Relatora Eliana Calmon) 
STJ – Súmula 399 – Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do IPTU.
Aspecto ESPACIAL: 
• ZONA URBANA do território municipal. 
• Lei municipal define os limites da zona urbana devendo ser observado pelo menos DOIS dos requisitos do art. 32 CTN. 
• Áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelo município (art. 32 § 2º) se sujeitam ao pagamento do IPTU, sem, contudo necessitar de observar os requisitos do artigo 32 § 1º
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. 
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público: 
I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; 
II - abastecimento de água; 
III - sistema de esgotos sanitários; 
IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar; 
V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado. 
§ 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantesde loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.
• EXCEÇÃO: art. 15/DL 57/66 – Não incide IPTU e sim ITR sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde que comprovadamente utilizado em EXPLORAÇÃO EXTRATIVA vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial. 
DL 57/66) Art 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, não abrange o imóvel de que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, incidindo assim, sobre o mesmo, o ITR e demais tributos com o mesmo cobrados.
Aspecto TEMPORAL: 
• A legislação municipal estabelece o momento da ocorrência do Fato Gerador, sendo escolhido como REGRA 1º de janeiro.
Aspecto PESSOAL: 
SUJEITO ATIVO:
• Ordinariamente, MUNICÍPIO em que estiver localizado o imóvel. 
• Com base na competência cumulativa, DF e UNIÃO
SUJEITO PASSIVO:
• Art. 34 CTN (proprietário, o titular do domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título).
STJ - Resp 475.078: TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. IPTU. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA-E-VENDA. LEGITIMIDADE PASSIVA. PROPRIETÁRIO E POSSUIDOR. LEGISLAÇÃO MUNICIPAL. 1. O art. 34 do CTN estabelece que contribuinte do IPTU "é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título". 2. A existência de possuidor apto a ser considerado contribuinte do IPTU não implica a exclusão automática, do pólo passivo da obrigação tributária, do titular do domínio (assim entendido aquele que tem a propriedade registrada no Registro de Imóveis). 3. Ao legislador municipal cabe eleger o sujeito passivo do tributo, contemplando qualquer das situações previstas no CTN. Definindo a lei como contribuinte o proprietário, o titular do domínio útil, ou o possuidor a qualquer título, pode a autoridade administrativa optar por um ou por outro visando a facilitar o procedimento de arrecadação. 4. Recurso especial a que se nega provimento.
Súmula 583 STF: Promitente-comprador de imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é contribuinte do IPTU.
O simples DETENTOR do imóvel (sem animus domini) NÃO é sujeito passivo do IPTU.
Aspecto QUANTITATIVO: 
• BASE DE CÁLCULO (art 33 CTN) – valor venal do imóvel (valor de mercado do bem em condições normais de venda à vista). 
Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
        Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
• Planta genérica de valores. 
Súmula 160 STJ: É defeso ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária”.
DESMEMBRAMENTO DE UNIDADE: cabe ao Município o lançamento de forma proporcional ao número das unidades criadas. 
STJ – Resp: 739419 PB - TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. IPTU. DESTINAÇÃO DE IMÓVELANTERIORMENTE RESIDENCIAL A TRÊS ATIVIDADES COMERCIAIS. TRIPLICAÇÃODO VALOR VENAL DO BEM. IMPOSSIBILIDADE. ART. 33 DO CTN. DISSÍDIOJURISPRUDENCIAL NÃO DEMONSTRADO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.SÚMULA 282/STF.33CTN2821. Ação declaratória negativa proposta por Joás de Brito Pereira contra o Município de João Pessoa/PB em que se discute a existência de três cobranças de IPTU referentes ao mesmo imóvel, em decorrênciada exploração de três atividades comerciais no mesmo. Sentença julgando improcedente o pedido sob o fundamento de que há três imóveis com finalidade comercial, alterando significativamente o fato gerador do tributo. Interposta apelação pelo autor, o TJPB deu-lhe provimento considerando não ter ocorrido o necessário desmembramento em unidades distintas, sendo o valor venal do imóvel a base de cálculo do imposto, e não o seu uso. Recurso especial doente público alegando violação dos arts. 33 e 97, § 2º, do CTN, além de dissídio jurisprudencial, em razão da modificação da finalidade do imóvel, sendo subdividido em três, restando correto o valor cobrado, tendo havido mera atualização da base de cálculo (valor venal do imóvel). Contrarrazões sustentando que a destinação dada ao imóvel não equivale a transformálo em três outros.3397§ 2º CTN2. Não se conhece de recurso especial fincado na alínea c, inciso III, do art. 105, da CF/88, quando a alegada divergência jurisprudencial não é devidamente demonstrada, nos moldes em que exigida pelo parágrafo único, do artigo 541, do CPC, c/c o art. 255e seus §§, do RISTJ.105CF/88 parágrafo único 541 CPC3. Ausência de pronunciamento do acórdão recorrido quanto ao art. 97do CTN. Incidência do enunciado nº 282 da Súmula do STF.Não-conhecimento.CTN4. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel (art. 33 do CTN), sendo indiferente a destinação que lhe é dada. Existente apenas uma matrícula e um registro imobiliário do bem, incabível a existência de três lançamentos tributários. Bitributação verificada.5. O exame do acerto do valor venal arbitrado pelo Município encontra óbice na Súmula nº 7/STJ.6. Recurso especial parcialmente conhecido e não provido. (739419 PB 2005/0054844-8, Relator: Ministro JOSÉ DELGADO, Data de Julgamento: 02/06/2005, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 27/06/2005 p. 294)
LANÇAMENTO: lançamento de OFÍCIO. 
Súmula 397 STJ: a simples remessa do carnê para pagamento do IPTU ao endereço do contribuinte configura notificação do lançamento. 
ALÍQUOTAS: 
• Cabe a Lei municipal estabelecer. 
• Não existe na CF nem no CTN qualquer limitação acerca de alíquotas máximas e mínimas. 
• Alíquotas determinadas por lei municipal. (João Pessoa – art. 193 Código Tributário Municipal)
A FISCAL e EXTRAFISCAL do IPTU:
FISCAL Art. 156 § 1º, I, CF CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
EXTRAFISCAL Art. 182 § 4º, CF FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
LEI Nº 10.257/2001 (ESTATUTO DAS CIDADES) Do IPTU progressivo no tempo 
Art. 7ºEm caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5ºdesta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5º do art. 5ºdesta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos. 
§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5º desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento. 
§ 2º Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8º. 
§ 3º É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo.
ALÍQUOTAS do IPTU DIFERENCIADAS 
• Em razão do USO – art. 156, § 1º II – CF 
• Em razão da LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL – art. 156, § 1º II – CF
SÚMULAS: 
STJ 160 - É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.
STF 539 - É constitucional a lei do Município que reduz o imposto predial urbano sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não possua outro.
STF 583 - Promitente comprador de imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é contribuinte do imposto predial territorial urbano.
STF 589 - É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e territorial urbano em função do número de imóveis do contribuinte.
STF 668 - É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana.
ITBI
ITBI – Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física de direitos reais sobreimóveis exceto os de garantia, bem como a cessão de direitos a sua aquisição. (art. 156 II, CF e 35 CTN).
Considerações iniciais:
• A primeira previsão desta obrigação no direito brasileiro data de 1.809 – sob a denominação Imposto transmissão bens imóveis.
• Na CF de 37 – utilizou-se pela primeira vez a expressão Transmissão “inter vivos” e “causa mortis” – sob a competência dos ESTADOS.
• Após a EC5/61 o Imposto de Transmissão de bens “inter vivos”, passou a ser de competência dos MUNICÍPIOS.
• EC 18/65, modificou-se a competência para os ESTADOS.
• A Constituição de 1988 alterou novamente a competência, atribuindo-a aos MUNÍCÍPIOS.
FUNDAMENTOS NORMATIVOS:
- Constituição Federal 156 II, § 2º e art. 184 § 5º
- CTN arts. 35 a 42
- Legislação Municipal (CTM - 53, DE 23/12/2008)
CARACTERÍSTICAS:
 Finalidade fiscal
 É tributo real 
 Não admite alíquotas progressivas (Súmula 656 STF) 
 O Imposto é devido ao Município da situação do bem 
 Lançamento é em regra por declaração 
Imunidade prevista art. 156, I, § 2º CF (eventos societários) 
Imunidade decorrente de transferência de reforma agrária (art. 184 § 5º CF) .
Aspectos da RMIT
ASPECTO MATERIAL (HI) 
1) A transmissão inter vivos, a qualquer título por ato oneroso 
a) de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e 
b) de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia; 
2) Cessão, por ato oneroso, de direitos relativos a aquisição de imóveis.
• Direitos reais: 1.225 CC
• Direitos reais de garantia (penhor, anticrese e hipoteca).
PONTOS DE DISCUSSÃO
• PROMESSA DE COMPRA E VENDA – A jurisprudência pátria têm decidido no sentido de NÃO INCIDÊNCIA DO ITBI na simples promessa de compra e venda
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO TRIBUTÁRIO. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DEVIDO PROCESSO LEGAL. ITBI. FATO GERADOR. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. 1. A jurisprudência do STF se consolidou no sentido de que suposta ofensa aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e dos limites da coisa julgada, quando a violação é debatida sob a ótica infraconstitucional, não apresenta repercussão geral. Precedente: RE-RG 748.371, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, DJe 1º.8.2013. 2. A transferência do domínio sobre o bem torna-se eficaz a partir do registro público, momento em que incide o Imposto Sobre Transferência de Bens Imóveis (ITBI), de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Logo, a promessa de compra e venda não representa fato gerador idôneo para propiciar o surgimento de obrigação tributária. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 807255 AgR, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma, julgado em 06/10/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe218 DIVULG 29-10-2015 PUBLIC 03-11-2015)
“AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. IMPOSTO SOBRETRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS. FATO GERADOR PROMESSA DE COMPRA E VENDA. IMPOSSIBILIDADE. A obrigação tributária surge a partir da verificação de ocorrência da situação fática prevista na legislação tributária, a qual, no caso dos autos, deriva da transmissão da propriedade imóvel. Nos termos da legislação civil, a transferência do domínio sobre o bem torna-se eficaz a partir do registro. Assim, pretender a cobrança do ITBI sobre a celebração de contrato de promessa de compra e venda implica considerar constituído o crédito antes da ocorrência do fato imponível. Agravo regimental a que se nega provimento” (ARE 805.859-AgR/RJ, Rel. Min. Luís Roberto Barroso)
Processo: APL 04328248520138190001. RIO DE JANEIRO CAPITAL CARTORIO ELETRONICO DA 12 VARA FAZ PUBLICA. Orgão Julgador: DÉCIMA OITAVA CÂMARA CÍVE. Partes: APELANTE: MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, APELADO: ENEIDE CAROLINA DE CARVALHO GOES. Publicação: 26/01/2018. Julgamento: 24 de Janeiro de 2018. Relator: CLÁUDIO LUIZ BRAGA DELL'ORTO. Ementa: APELAÇÃO. PRETENSÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO. LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO. ITBI. PROMESSA DE COMPRA E VENDA. Sentença que reconhece a procedência da pretensão anulatória, ao argumento de que a promessa de compra e venda não é fator gerador do ITBI. A jurisprudência do STF e do STJ está pacificada quanto à não incidência de ITBI em promessa de compra e venda, na medida em que se trata de contrato preliminar que poderá ou não se concretizar em contrato definitivo, este sim ensejador da cobrança do aludido tributo, nos termos do art. 35, II, do CTN. Acerto da sentença. RECURSO NÃO PROVIDO.
• Situação diversa da CESSÃO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA – Sob o fundamento da transferência do direito real.
• DESAPROPRIAÇÃO e USUCAPIÃO:
- Tanto a doutrina como a jurisprudência definem a desapropriação e a USUCAPIÃO como causas ORIGINÁRIAS de aquisição da propriedade. Desse modo NÃO HAVERÁ INCIDÊNCIA DE ITBI.
• NEGÓCIOS JURÍDICOS apto a desencadear transferência da titularidade imobiliária: PERMUTA, DAÇÃO EM PAGAMENTO, REMIÇÃO, ARREMATAÇÃO, CESSÃO DE POSSE, CESSÃO DE DIREITOS HEREDITÁRIOS.
• SEPARAÇÃO consensual e excesso oneroso de partilha – A doutrina e Jurisprudência têm caminhado no sentido de que HAVERÁ incidência do ITBI sobre o calor que exceder a meação na partilha de imóveis entre os cônjuges, em razão de separação judicial, desde que este excesso se dê a título ONEROSO.
• RENÚNCIA DE HERANÇA: - Quando a renúncia ocorra de forma pura e simples, não haverá incidência. Ocorrendo a renúncia com efeitos translativo de forma onerosa, ocorrerá a cessão de direitos sobre imóveis. Fato gerador do ITBI.
• Abdicativa: o herdeiro abre mão da parte que lhe cabe, retornando sua quota ao monte partível . 
• Translativa: o herdeiro renuncia sua parte em favor de pessoa determinada.
• ANULAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO DE TRANSMISSÃO IMOBILIÁRIA
- O STJ tinha entendimento consolidado pela INCIDÊNCIA (Resp 1175640/MG, Rel Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, julgado em 04/05/2010, Dje 11/05/2010)
- Resp 1493162-DF em 25.11.2014 autorizou a repetição de indébito.
ASPECTO TEMPORAL: 
• Registro de imóveis junto ao cartório de imóveis competente (art. 1.245 CC).
ASPECTO ESPACIAL: 
- O ITBI deve ser recolhido no município onde o imóvel estiver situado. SITUAÇÃO DO BEM. 
- Ao contrário do IPTU e ITR para o ITBI é irrelevante ser o imóvel urbano ou rural.
ASPECTO SUBJETIVO – SUJEITOS:
• ATIVO: O MUNICÍPIO da situação do bem. Em respeito ao art. 147 CF – DF/União
• PASSIVO: art. 42 CTN – cabe sua definição na RMIT - O adquirente e o cessionário.
ASPECTO QUANTITATIVO: (BASE CALCULO X ALÍQUOTA)
• BASE DE CÁLCULO: valor venal do imóvel ou dos bens transmitidos. 
RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 36.293 – RS. RELATOR: MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES. (2011/0252417-2). EMENTA. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUTÁRIO. ITBI. ARREMATAÇAO DE IMÓVEL. BASE DE CÁLCULO. VALOR ALCANÇADO NA HASTA PÚBLICA.PRECEDENTES. 1.A orientação das Turmas que integram a Primeira Seção/STJ firmou-se no sentido de que a arrematação corresponde à aquisição do bem alienado judicialmente, razão pela qual se deve considerar, como base de cálculo do ITBI, o valor alcançado na hasta pública. Nesse sentido: AgRg no AREsp 22.274/MG, 1ª Turma, Rel. Min. Benedito Gonçalves, DJe de 3.4.2012; AgRg nos EDcl no Ag 1.391.821/MG, 1ª Turma, Rel. Min. Humberto Martins, DJe de 1º.7.2011; REsp 1.188.655/RS, 1ª Turma, Rel. Min. Luiz Fux, DJe de 8.6.2010; REsp 863.893/PR, 1ª Turma, Rel. Min. Francisco Falcão, DJ de 7.11.2006. 2.Recurso ordinário não provido.
ALÍQUOTA: Fixadas por lei municipal
- João Pessoa – 3% , art. 206 CTM
- O entendimento sumulado pelo STF( súmula 656) é não admitir alíquotas progressivas para o ITBI. Contudo, ante a decisão no RE 562.045 (ITCMD gaúcho) a doutrina tem defendido por uma tendência de mudança quanto ao posicionamento da Corte.
- Sujeita-se, em regra a lançamento por declaração, o ITBI possui prazo decadencial para lançar de ofício o imposto em referência, não declarados e não pagos, é de 05 anos.
SÚMULAS:
STF – 656 – É inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis - ITBI combase no valor venal do imóvel.
STF – 75 – Sendo vendedora uma autarquia, a sua imunidade fiscal não compreende o imposto de transmissão inter vivos, que é encargo do comprador.
STF – 110 – O imposto de transmissão inter vivos não incide sobre a construção, ou parte dela, realizada pelo adquirente, mas sobre o que tiver sido construído ao tempo da alienação do terreno.
STF – 470 – O imposto de transmissão inter vivos não incide sobre a construção, ou parte dela, realizada, inequivocamente, pelo promitente comprador, mas sobre o valor do que tiver sido construído antes da promessa de venda.
ISS OU ISSQN
Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza – ISS ou ISSQN
Fundamentos Normativos:
Constitucional:
• Constituição Federal, art. 156, III, § 3º
Infraconstitucional:
• Decreto 406/1968 (artigo 9º) 
• LC 116/2003 
• LC 157/2016
- LEI COMPLEMENTAR Nº 053/2008 (CTM João Pessoa-PB) – Arts.148/182 
- DECRETO Nº 6.829/2010 – Regulamento do CTM João Pessoa-PB – Arts. 379/480
Pontos relevantes a considerar:
• Serviços tributados pelo Estado NÃO SÃO tributados pelo ISS
- Transportes: Interestadual e Intermunicipal (ICMS) 
- Comunicação (ICMS)
• Os municípios só tem legitimidade para tributar os SERVIÇOS previstos em LEI COMPLEMENTAR.
Lei complementar:
- Definir os serviços passiveis de tributação pelos Municípios
- Fixar as suas alíquotas máximas e mínimas (2% e 5%)
- Excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior
- Regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados
Características Principais:
• Quanto à finalidade, em regra é FISCAL. 
• Quanto à possibilidade de repercussão do impacto econômico-financeiro: INDIRETO. 
• PROPORCIONAL, em alguns casos FIXOS. 
• Lançado por HOMOLOGAÇÃO. 
• REAL. 
• Competência MUNICÍPIOS (sem esquecer do artigo 147)
ASPECTOS da RMIT
1) MATERIAL: Prestação de serviço
► O que é SERVIÇO?
– Obrigação de fazer 
– Prestar uma atividade a outro – só é tributável objeto de circulação econômica 
– Prestado em caráter profissional (atributos: HABITUALIDADE, intenção de LUCRO).
► OBSERVAR o ARTIGO 2º I, LC 116/03
• AFASTOU a incidência sobre EXPORTAÇÃO de serviço para o Exterior. (único caso de isenção heterônoma - 151 III CF).
(Ex. de serviço exportado: uma firma contrata empresa brasileira para elaborar software para usar em sua empresa no EXTERIOR).
• Que ou Quais os SERVIÇOS sujeitam-se à Tributação ??????
a) O serviço tem que OBRIGATORIAMENTE constar na Lista no Anexo da LC. 
b) Constar na Lei Municipal – instituidora do ISS
• O ROL é taxativo ou exemplificativo?
O STF definiu que é TAXATIVO, porém cada item COMPORTA interpretação EXTENSIVA, haja vista que há que se considerar a expressão “ e congênere”
“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. ISS. LEI COMPLEMENTAR: LISTA DE SERVIÇOS: CARÁTER TAXATIVO. LEI COMPLEMENTAR 56, DE 1987: SERVIÇOS EXECUTADOS POR INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO CENTRAL: EXCLUSÃO. I. - É taxativa, ou limitativa, e não simplesmente exemplificativa, a lista de serviços anexa à lei complementar, embora comportem interpretação ampla os seus tópicos. Cuidase, no caso, da lista anexa à Lei Complementar 56/87. II. - Precedentes do Supremo Tribunal Federal. III. - Ilegitimidade da exigência do ISS sobre serviços expressamente excluídos da lista anexa à Lei Complementar 56/87. IV. - RE conhecido e provido.” (RE 361.829, 2ª Turma, de 13.12.2005)
“Embora taxativa, em sua enumeração, a lista de serviços admite interpretação extensiva, dentro de cada item, para permitir a incidência do ISS sobre serviços correlatos àqueles previstos expressamente.” (REsp 121428/RJ, 2ª Turma, 16.08.2004)
SERVIÇO PURO – SERVIÇO MISTO???????
No passado distinguia-se a preponderância (se serviço ou fornecimento da mercadoria)
Atualmente: Art. 1º § 2º - LC 116/2003
Há cinco ressalvas previstas na lista de serviços da LC 116/03
Subitem 7.02 
Subitem 7.05 
Subitem 14.01 
Subitem 14.03 
Subitem 17.11
ATENÇÃO!!! Situações especiais: (ISS x ICMS)
Situações para INCIDIR apenas o ISS: o serviço ser prestado com o material fornecido pelo TOMADOR DO SERVIÇO. Se serviços forem prestados com material fornecido do PRESTADOR, não se enquadram na lista de serviços da LC 116/03. Logo, tanto serviços quanto materiais estariam sujeitos ao ICMS .
Subitem 7.06 
Subitem 14.06 
Subitem 39.01 
Subitem 14.09
Quando o valor da alimentação e gorjeta é INCLUÍDO NO PREÇO DA DIÁRIA (sistema de “pensão completa”), fica sujeito somente ao ISS – – Quando são cobrados à parte, sobre a hospedagem incide ISS e sobre a alimentação e gorjeta incide ICMS.
NÃO ESQUECER!!!!
Fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos semelhantes (inclusive os 10% de serviços de garçom) sujeitam-se ao ICMS - Art. 2º, I, LC 87/1996
ASPECTO ESPACIAL
• ART. 3º LC 116/03
REGRA no local do estabelecimento do prestador – exceções são 22 importante verificar).
– Observar o artigo 4º LC 116/03.
ASPECTO TEMPORAL:
116 I, CTN – situação do fato
► O momento da EFETIVA CONSUMAÇÃO DO SERVIÇO, não importando o momento do pagamento.
ASPECTO PESSOAL
• Sujeito ATIVO: Município e DF (União 147)
• Sujeito PASSIVO:
Quem PRESTA o serviço – o PRESTADOR de serviço (art. 5º LC 116/2003).
Responsável tributário – Art. 6º da LC 116/2003.
Legislação local – GERALMENTE – prevê atribuição à responsabilidade a terceiros.
ASPECTO QUANTITATIVO:
► BASE DE CÁLCULO: (art. 7º LC 116/2003) (LEI LOCAL art 451 DEC) 
- Preço do serviço.
►Base de cálculo é FIXA (art. 9º Dec Lei 406/68): (Legislação local: art 474 Decreto)
Art. 9º do 406/68 - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho.
• Autônomos
• Sociedades uniprofissionais (sociedades não profissionais – contadores, veterinários, arquitetura, dentistas, etc...) – Base de cálculo é FIXA.
► ALÍQUOTAS:
• FIXADAS pelo Município e DF
• Lançamento do tributo:
- Fixada por cada Município – regra – por homologação ou indireto
• Art. 156 § 3º, I da CF
• Alíquota Máxima – 5% (8º, II, LC 116/2003) – proteger contribuintes
• Artigo 8-A, Lei 157/06 – 2%
JURISPRUDÊNCIAS Selecionadas
SERVIÇOS COMPOSIÇÃO GRÁFICA (REsp 142339).
Tributário - ICM e ISS - Incidência - Decreto-Lei nº 406/68 (art. 8º, § 2º). 1. Os serviços de composição gráfica, não distinguindo a lei entre os personalizados encomendados e os genéricos destinados ao público, sujeitam-se à incidência do ISS. 2. Multifários precedentes jurisprudenciais. 3. Recurso sem provimento (STJ - REsp: 142339 SP 1997/0053408-1, Relator: Ministro MILTON LUIZ PEREIRA, Data de Julgamento: 21/11/2000, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ 26.03.2001 p. 371 JBCC vol. 189 p. 463 RDDT vol. 68 p. 184)
Software PRATELEIRA – ICMS x Software customizado, encomendado – ISS.
Recurso extraordinário. Fitas de "vídeo- cassete". Imposto devido. - O próprio acórdão reconhece que há comercialização, mediante oferta ao público, de fitas para "vídeo-cassete". E, assim sendo, aplica-se a ele o entendimento de ambas as Turmas desta Corte (assim nos RREE 191732, 164599, 179560 e 205984, a título exemplificativo) no sentido de que há a incidência de ISS somente quando o serviço de gravação é feito por solicitação de outrem, e não, como sucede na hipótese sob julgamento, quando há oferta do produto ao público consumidor, caso em que o imposto devido é o ICMS. Recurso extraordinário conhecido e provido. (STF - RE: 183190 SP, Relator: Min. MOREIRA ALVES, Data de Julgamento: 16/04/2002, Primeira Turma, Data de Publicação: DJ 24-05-2002 PP-00066 EMENT VOL02070-03 PP-00533)
LOCAÇÃO DE BENS MÓVEIS – NÃO INCIDE ISS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 116.121-3 SÃO PAULO RELATOR : MIN. OCTAVIO GALLOTTI REDATOR PARA O ACÓRDÃO: MIN. MARCO AURÉLIO RECORRENTE: IDEAL TRANSPORTES EGUINDASTES LTDA ADVOGADO: JOSE EDGARD DA SILVA RECORRIDO: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTOS ADVOGADO: HELOISA HELENA SERVULO DA CUNHA TRIBUTO - FIGURINO CONSTITUCIONAL. A supremacia da Carta Federal é conducente a glosar-se a cobrança de tributo discrepante daqueles nela previstos. institutos, as expressões e os vocábulos têm sentido próprio, descabendo confundira locação de serviços IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - CONTRATO DE LOCAÇÃO. A terminologia constitucional do Imposto sobre Serviços revela o objeto da tributação. Conflita com a Lei Maior dispositivo que imponha o tributo considerado contrato de locação de bem móvel. Em Direito, os om a de móveis, práticas diversas regidas pelo Código Civil, cujas definições são de observância inafastável - artigo 110 do Código Tributário Nacional.
Leasing – (compete à legislação infraconstitucional o que seria leasing – súmula 138 STJ) (STF - RE - 592.905 – Eros Grau)
leasing operacional: a arrendadora é que arca com os custos de manutenção dos equipamentos e a arrendatária pode ao final:
a) devolver o bem; 
b) fazer a opção de compra; 
c) postergar o leasing
NÃO INCIDE ISS
leasing financeiro: se assemelha a um aluguel, com a diferença que se pode comprar o bem no final do prazo prédeterminado por um preço já estabelecido.
INCIDE ISS
lease back: lease back ocorre quando uma empresa necessita de capital de giro. Ela vende seus bens a uma empresa que aluga de volta os mesmos. Essa modalidade está disponível apenas para arrendatários pessoas jurídicas.
INCIDE ISS
FRANQUIA (REsp 221.577, REsp 885530) – NÃO incide ISS – contrato de natureza complexa jurisprudência afasta a incidência.
STJ - REsp: 885530 RJ 2006/0146877 0146877 0146877-3, Relator Relator Relator: Ministro Ministro Ministro LUIZ FUX, Data de Data de Julgamento Julgamento Julgamento: 12/08/2008, T1 - PRIMEIRA PRIMEIRA PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: Publicação: DJe 28/08/2008
STJ, Edcl STJ, Edcl no AREsp 124423, 2ª turmaT.j.17.05.2012 rel Min Humberto Humberto Martins Dje Martins Dje 25.05.2012 – “esta Corte tem entendido entendido entendido que INCIDE ISS
ITCMD
Imposto sobre Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direito 
(ITCMD – ITCD – ICD – ITD – IHD)
- competência dos estados
Aspectos gerais: 
• Anterior a CF anterior a 1988, as transmissões de imóveis (inter vivos e causa mortis) sujeitavam-se a um único imposto, denominado ITBI – de competência dos ESTADOS. 
• A CF/88 atribuiu COMPETÊNCIA ESTADUAL para os ITCMD de quaisquer bens e direitos e COMPETÊNCIA MUNICIPAL para o ITBI, criando dois impostos diversos
CARACTERÍSTICAS: 
• Competência ESTADUAL/DF (União 147) 
• Não vinculado 
• Arrecadação não vinculada 
• Real 
• Direto 
• Ordinário 
• Função predominantemente fiscal 
• Admite alíquota progressiva 
• Em regra, lançado por declaração.
FUNDAMENTOS: 
• CONSTITUCIONAL - 155, I, § 1º, I e IV 
• INFRACONSTITUCIONAL 
- CTN, no que for recepcionado pela CF – art. 35 a 42. 
- Legislação Estadual/Distrital (Lei Estado Paraíba 5.123/89).
Aspectos da RMIT:
MATERIAL: DUAS condições que ensejam a cobrança do ITCMD:
Quanto ao OBJETO transmitido: qualquer bem ou direito: móvel, imóvel, créditos, títulos 
Transmissão: causa mortis ou Ato inter vivo (gratuito) doação
ESPACIAL
Relativamente a bens IMÓVEIS CAUSA MORTIS ou DOAÇÃO --- ITCMD compete ao ESTADO da SITUAÇÃO do BEM, ou ao DF
Relativamente a bens MÓVEIS TÍTULOS CRÉDITOS:
Transmissão Causa mortis -- ITCMD ESTADO/DF processar inventário
Transmissão A titulo gratuito ITCMD compete ao ESTADO domicílio do DOADOR
TEMPORAL:
• Transmissão causa mortis – Abertura da sucessão
Súmula 112 STF – “ O imposto de transmissão “causa mortis” é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão”.
• Nas transmissões gratuitas 
- bens móveis: na tradição (CC art. 1226) 
- bens imóveis: no registro (CC art 1245/1247)
STJ, Resp 1.236.816, Primeira Turma, 15.03.2012. Reconheceu a validade da exigência da EXIGÊNCIA antes do registro do título no cartório de imóveis.
• As leis estaduais contém disposições específicas relacionadas ao momento do pagamento do imposto.
Lei 5.123/89 - ITCMD PARAÍBA
PESSOAL:
• SUJEITO ATIVO: Estado ou DF, titular da competência para exigir o cumprimento da obrigação decorrente da transmissão.
• SUJEITO PASSIVO: art. 42 CTN (arts. 9º e 10º da Lei 5.123/89 – Estado Paraíba).
QUANTITATIVO:
BASE DE CÁLCULO (art 38 CTN) – valor venal dos bens transmitidos (valor de mercado do bem em condições normais de venda à vista).
Súmula 113 STF – O imposto de transmissão causa mortis é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.
ALÍQUOTA:
• As alíquotas do ITCMD são fixadas na legislação estadual ou distrital, com o patamar máximo de 8% (alíquota máxima – competência do Senado – resolução 9/92).
• Estado da Paraíba (art. 6º 5.123/89).
A progressividade das alíquotas:
• Resolução senado art. 2º, admite a progressividade a ser disciplina pelos Estados.
• A doutrina e a jurisprudência caminhava no sentido da impossibilidade, entretanto em recente julgado o STF ADMITIU a progressividade para esse imposto.
TRIBUTÁRIO. ITCD. ALÍQUOTA PROGRESSIVA. ART. 18 DA LEI ESTADUAL N.º 8.821/89. CONSTITUCIONALIDADE. MULTA. INFRAÇÃO MATERIAL. 1. É constitucional a progressividade das alíquotas instituídas pelo art. 18 da Lei Estadual n.º 8.821/89. Jurisprudência do STF. RE 562.045 julgado sob o regime de repercussão geral em 06.02.2013. Por força da novel jurisprudência, não prepondera a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça do RS. 2. A ausência de má-fé e de conhecimento da legislação tributária do contribuinte não o exime do recolhimento do tributo pela alíquota correta. 3. Comprovada a prática de infração material, correta a aplicação da multa básica. Alegação de confisco rejeitada. Recurso provido. (Apelação e Reexame Necessário Nº 70052809498, Vigésima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Maria Isabel de Azevedo Souza, Julgado em 28/02/2013). (TJ-RS - REEX: 70052809498 RS, Relator: Maria Isabel de Azevedo Souza, Data de Julgamento: 28/02/2013, Vigésima Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 11/03/2013)
SÚMULAS STF:
• 590: Calcula-se o imposto de transmissão causa mortis sobre o saldo credor da promessa de compra e venda de imóvel, no momento da abertura da sucessão do promitente vendedor. 
• 331: É legítima a incidência do imposto de transmissão causa mortis no inventário por morte presumida.
• 115: Sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a homologação do juiz, não incide o imposto de transmissão causa mortis
• 114: O imposto de transmissão causa mortis não é exigível antes da homologação do cálculo.
• 113: O imposto de transmissão causa mortis é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.
• 112: O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão.
IPVA
IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULO AUTOMOTOR
► CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
• A EC n˚ 27/85 – introduziu o IPVA no ordenamento jurídico pátrio, acrescentando-o no item III do art. 23 da Carta Política de 1967. 
• Sucedâneo da Taxa Rodoviária Única (TRU), instituída em 1969, pelo Decreto-lei 397/1968, sob o amparo da carta 67 ((EC n˚ 27/85 – art. 23, III). A competência era União, cuja incidência recaía do licenciamento de veículos. 
• Não tem previsão no CTN e até o momento não foi editada LC para estabelecer normas gerais específicas sobre o tributo. 
• Art 24 § 3º da CF e ainda no STF – RE: 262.643 AgR/MG. (É legal cobrança do IPVA, independentemente da existência LC, bastando lei estadual definindo os aspectos da norma.)
►FUNDAMENTOS NORMATIVOS:
• Constitucional: Art. 155, III, § 6º, I e II (EC 42/2003).
• Infraconstitucional: Legislação Estadual - Paraíba Lei 11.007/2017
CARACTERÍSTICAS:
• Imposto de competência dos Estado/DF (art. 155, III, CF) e ainda União (147, CF) 
• Real 
• Finalidade fiscal 
• Arrecadação não vinculada 
• Direto 
• Sujeita-se a repartição de suas receitas (art 158, III CF) 
• Não se submete ao princípio daanterioridade nonagesimal (modificação da BASE DE CALCULO) 
• Lançamento direto ou de ofício.
ASPECTOS DA RMIT:
Critério MATERIAL: (art. 2º Lei local)
HI: Propriedade de veículo automotor FATO GERADOR – (art. 5º Lei local)
• STF – Não deve incidir sobre embarcações e aeronaves, mas somente sobre a propriedade de veículo automotor de circulação terrestre.
Recurso Extraordinário Nº 134.509-8/AM 
Recurso Extraordinário Nº 379.572-4/RJ 
Recurso Extraordinário Nº 255.111-2/SP
►Critério ESPACIAL:
• O aspecto espacial é o local (Estado ou DF) onde o veículo automotor deve ser registrado.
• Importância de consolidar o Estado e o Município onde o veículo encontra-se licenciado, ante a regra de partilha da receita do IPVA.
►Aspecto TEMPORAL: (art. 5º, §§§ lei local)
• A data da primeira aquisição 
• A data de desembaraço 
• Data da arrematação 
• Primeiro dia do ano subsequente, aos adquiridos no ano anterior 
• Primeiro dia do ano subsequente, nos casos de transferência de outras unidades, estando o veículo com o IPVA já quitado para o exercício.
OBS.: O imposto é vinculado ao veículo, não se exigindo, nos casos de transferência, novo pagamento do imposto já pago neste Estado ou em outra unidade da Federação, observado sempre o respectivo exercício.
►Aspecto PESSOAL:
SUJEITO ATIVO: Estado ou DF.
“O licenciamento em unidade da federação diversa daquela em que consolidada a propriedade do bem com vistas à redução tributária não configura crime de falsidade ideológica, mas sim, crime de supressão ou redução do tributo.” (STJ, HC 146.404/SP 19.11.2009)
SUJEITO PASSIVO: proprietário do veículo automotor (Art. 7º da Lei local). Pessoa física ou jurídica.
Do Responsável Tributário (Art. 8º da Lei local)
►Aspecto QUANTITATIVO:
BASE DE CÁLCULO: art. 13 Lei Estadual
ALÍQUOTA: Art. 12 (Paraíba)
Art. 12. As alíquotas do imposto são: 
I - 1,0% (um por cento) para ônibus, caminhões e cavalos mecânicos; 
II - 2,5% (dois e meio por cento) para automóveis, motocicletas, micro-ônibus, caminhonetes, bem como para qualquer outro veículo automotor não incluído no inciso I deste artigo. 
Parágrafo único. artigo, entende-se por caminhão o veículo rodoviário com capacidade de carga igual ou superior a 3.500 Kg.
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (...) 
III - propriedade de veículos automotores 
§ 6º O imposto previsto no inciso III: 
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; 
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização
► Possibilidade de aplicar alíquota diferenciada para veículos importados?
O STJ já se posicionou no sentido de Não admitir diferenciação de alíquota em veículos importados e veículos de procedência nacional. (RE 367785 – RJ)
Ofensa aos princípios: 
- Isonomia 
- Não discriminação da procedência ou destino.
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO
- AÇÃO (ferramenta processual) PREVISTA NO ARTIGO 165 CTN, CABÍVEL TODA VEZ QUE O SUJEITO PASSIVO REALIZAR PAGAMENTO INDEVIDO OU MAIOR QUE O DEVIDO
FUNDAMENTO JURÍDICO:
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos: 
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; 
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento; 
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
Quanto a possibilidade de repercussão do encargo econômico e financeiro
DIRETO: IPTU, IPVA, ITBI, ITCMD
INDIRETO: ICMS, ISS, IPI, COFINS
A repetição do indébito e os TRIBUTOS INDIRETOS
No passado, STF se posicionava pela IMPOSSIBILIDADE de restituição de tributos indiretos.
Súmula 71 STF – embora pago indevidamente, NÃO CABE restituição de tributo indireto
A repetição do indébito e os TRIBUTOS INDIRETOS
ATUALMENTE - STF modificou entendimento, desde que atenda alguns requisitos:
Súmula 546 – STF: Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando reconhecido por decisão, que o contribuinte "de jure" não recuperou do contribuinte "de facto" o "quantum" respectivo.
De acordo com o CTN, a restituição dos tributos INDIRETOS poderá ocorrer em duas circunstâncias:
Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.
a) Se houver comprovação que aquele que praticou o fato gerador não repassou o tributo recolhido para o próximo da cadeia e 
b) b) Se houver o repasse, o contribuinte tenha autorização expressa daquele que suportou o encargo financeiro para pleitear a restituição.
LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM
Art 165 CTN (sujeito passivo)
Art. 121 CTN – contribuinte e responsável
Para o responsável pleitear a restituição de um tributo pago indevidamente, é EVIDENTE que deverá comprovar que suportou o encargo financeiro, caso contrário não poderá restituir, sob pena de enriquecimento ilícito
Nos casos de restituição de TRIBUTO INDIRETO (ICMS, IPI) o consumidor final (contribuinte de fato) NÃO PODERÁ PLEITEAR A RESTITUIÇÃO, pois ainda que tenha suportado o encargo financeiro, ele NÃO É CONTRIBUINTE do tributo.
PRAZOS para PROPOSITURA DA AÇÃO
Art 168 CTN
O sujeito passivo, dentro desse prazo de 5 anos (Contados da DATA do PAGAMENTO, independentemente da MODALIDADE DE LANÇAMENTO), PODERÁ requerer a restituição tanto na esfera administrativa como a judicial. Se preferir ir PRIMEIRAMENTE para esfera administrativa, nos termos do artigo 169 CTN, terá 02 (DOIS) anos para anular na esfera judicial a decisão administrativa irreformável que negou o direito à restituição
DAS ATUALIZAÇÕES – Correção monetária e Juros
Art. 167. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à restituição, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da restituição. Parágrafo único. A restituição vence juros não capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão definitiva que a determinar.
Súmula 523 – STJ: A taxa de juros de mora incidente na repetição de indébito de tributos estaduais deve corresponder à utilizada para cobrança do tributo pago em atraso, sendo legítima a incidência da taxa Selic, em ambas as hipóteses, quando prevista na legislação local, vedada sua cumulação com quaisquer outros índices.
Os tributos federais, utiliza-se da SELIC, art. 39 § 4º, Lei 9250/95, e será realizado esse índice desde o pagamento indevido ou a maior realizado pelo contribuinte.
Súmula 162 – STJ: Na repetição de indébito tributário, a correção monetária incide a partir do pagamento indevido.
Súmula 188 – STJ: Os juros moratórios, na repetição do indébito tributário, são devidos a partir do trânsito em julgado da sentença.
ICMS
Imposto sobre operações relativas à CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS e sobre PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.
CARACTERÍSTICAS: 
• Imposto estadual/DF 
• Plurifásico 
• Indireto 
• Proporcional 
• Real 
• Acentuada função fiscal 
• Lançado por homologação 
• Sujeita-se a repartição de suas receitas (158 IV CF) 
• Seletivo (faculdade) – art. 155 § 2º, III, CF 
• Não cumulativo – art. 155 § 2º, I, CF 
• Imunidades específicas – art. 155 § 2º X, CF
→FUNDAMENTOS normativo: 
- Art. 155, II, § 2º a 5º da CF/88 
- LC 87/96 (normas gerais) 
- LC 24/75 (convênios interestaduais) 
- Resoluções Senado 22/89; 1/95; 13/2012 
- Convênio – CONFAZ (Conselho Nacional de Política Fazendária) 
- Lei (Paraibana) 6.379/1996e alterações 
- Regulamento interno ICMS
ASPECTO MATERIAL: 
a)Operações relativa à circulação de mercadorias; 
b)Prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal; 
c)Prestação de serviços de comunicação.
a)Operações relativa à circulação de mercadorias: 
• Consubstanciam-se em atos ou negócios jurídicos, em regra, contratos de compra e venda – “ que implicam mudança da propriedade das mercadorias dentro da circulação que as leva da fonte até o consumidor”. (Hugo de Brito Machado) 
• Pode-se observar então que as OPERAÇÕES podem ser: internas, interestaduais e internacionais.
• MERCADORIAS para fins de incidência: 
- “MERCADORIA é o bem móvel, que está sujeito à mercancia, porque foi introduzido no processo circulatório econômico. Tanto que o que caracteriza, sob certos aspectos, a mercadoria é a DESTINAÇÃO, porque aquilo que é mercadoria, no momento que se introduz no ativo fixo da empresa, perde esta característica.” 
- “Coisas adquiridas pelos empresários para revenda, no estado em que as adquiriu, ou transformadas, e ainda aquelas produzidas para venda”. 
- MERCADORIA – 
- bem móvel corpóreo ou incorpóreo. 
- circulação jurídica (sujeito a mercancia). 
- transferência de titularidade (distribuição p/ consumo). 
- Art. 155 § 2º, IX, “a” e “b” 
- Art. 2º da LC 87/96
STF
• SÚMULA 574 – Sem lei estadual que a estabeleça, é ilegítima a cobrança do imposto de circulação de mercadorias sobre o fornecimento de alimentação e bebidas em restaurante ou estabelecimento similar. 
• SÚMULA 662 - É legítima a incidência do ICMS na comercialização de exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas de videocassete.
STJ
• SÚMULA 163 – fornecimento de mercadorias com a simultânea prestação de serviços em bares, restaurantes e estabelecimentos similares constitui fato gerador do icms a incidir sobre o valor total da operação. 
• SÚMULA 156 - a prestação de serviço de composição gráfica, personalizada e sob encomenda, ainda que envolva fornecimento de mercadorias, esta sujeita, apenas, ao iss.
VER TABELA MATERIAL ICMS
Operações relativas a circulação mercadorias 
NECESSÁRIA CIRCULAÇÃO JURÍDICA DO BEM:
• Para fins de incidência – Torna-se IMPRESCINDÍVEL a circulação jurídica do bem – não bastando o mero deslocamento físico. (art. 12 LC 87/96)
POLÊMICAS !!!!!! 
•TRANSFERÊNCIA entre estabelecimentos do mesmo titular
STF
• Súmula 573 - Não constitui fato gerador do imposto de circulação de mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato.
STJ
• Súmula 166 - Fato Gerador - ICMS - Deslocamento de Mercadoria - Estabelecimento do Mesmo Contribuinte Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.
**** Mercadorias para fins de incidência: 
- bem móvel corpóreo ou incorpóreo.
JURISPRUDÊNCIA - O ICMS incide sobre a comercialização de software, mesmo quando a aquisição é feita mediante transferência de dados (download) sem que haja base física que caracterize o “corpus mechanicum da criação intelectual” (ADIMC 1945/MT, red. p/ o acórdão Min Gilmar Mendes, 26.05.2010).
São também considerados MERCADORIAS para fins de incidência tributária do ICMS: a) petróleo e seus derivados; b) minerais; c) energia elétrica, d) combustíveis, como álcool e gás natural. 
ÁGUA ENCANADA – não é MERCADORIA e sim serviço público essencial (STF-ADI 1945-MC, plenário 26.04.2010)
****Operações de arrendamento mercantil (leasing) interna e internacionais: 
“Contrato especial de locação que assegura ao locatário a prerrogativa de adquirir o bem alugado ao final da avença, pagando, nesse caso, uma diferença denominada valor residual garantido (VRG)” - No ordenamento jurídico brasileiro, reconhece-se 3 modalidades:
1)Leasing operacional 
2)Leasing financeiro 
3)Leasing de retorno (lease back) 
Em havendo OPÇÃO de compra – HAVERÁ – incidência de ICMS
(2) OPERAÇÕES de aquisição e revenda de bens para composição do ativo fixo. 
– Na venda de bens do ativo permanente, NÃO INCIDIRÁ O ICMS, por não se estar diante da atividade fim da empresa alienante – entendimento jurisprudencial.
- A saída ocasional de mercadorias não se enquadra no conceito de comercio habitual, capaz de gerar obrigação tributária. 
**** - Mercadorias para fins de incidência: - bem móvel corpóreo ou incorpóreo.
b) Prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ainda que se inicie no exterior: LC 87/96, art. 2º, II. 
• Pessoas, bens, mercadorias ou valores. 
• Qualquer via de transporte (marítimo, terrestre, ferroviário e aéreo*).
• QUANTO ao transporte AÉREO: – (ADIN 1089-1 e ADIn 1600/DF): 
- INCONSTITUCIONAL a incidência do ICMS na prestação de serviços de transporte aéreo de passageiro INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL e INTERNACIONAL e na prestação de serviços de transporte aéreo INTERNACIONAL de cargas.
- CONSTITUCIONAL – incidência de ICMS na prestação de serviços transporte aéreo NACIONAL de CARGAS.
c) Prestação de serviço de comunicação ainda que se inicie no exterior: 
- Prestação de serviço de comunicação, por qualquer meio, GERAÇÃO, EMISSÃO, RECEPÇÃO, TRANSMISSÃO, RETRANSMISSÃO e a AMPLIAÇÃO DE COMUNICAÇÃO DE QUALQUER NATUREZA tem que ser ONEROSA.
- Art. 155, § 2º, X, CF - IMUNIDADE Tributária – PRESTAÇÃO é GRATUITA.
• Súmula STJ 334 - O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à Internet. 
• Súmula STJ 350 - O ICMS não incide sobre o serviço de habilitação de telefone celular.
Aspecto ESPACIAL: 
Operações poderão ser: 
* internas 
* interestaduais 
* internacionais.
- Importância aferir o critério espacial, para definição do Estado arrecadador e, ainda, quanto aos municípios revela-se importante haja vista as regras de rateio das receitas (art. 158, IV, CF) tributárias para os municípios.
Operações envolvendo MERCADORIAS ou BENS: Art. 155 § 2º, XII, “d” CF; Art. 11, I, LC 87/96
Regra: O estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrência do fato gerador.
Considerar-se-á realizada a operação de circulação de mercadoria no LUGAR em que situado o estabelecimento promotor da SAÍDA – ou entrada, nas situações discriminadas em lei – das referidas mercadorias.
DE MANEIRA EXCEPCIONAL: 
• NO LUGAR EM QUE A MERCADORIA OU BEM FOR ENCONTRADO – situação irregular pela falta de documentação. 
• ESTABELECIMENTO QUE TRANSFIRA A PROPRIEDADE, OU O TITULO QUE O REPRESENTE – de mercadoria adquirida no País e que por ele e que por ele não tenha transitado. 
• ONDE SEJA REALIZADO A LICITAÇÃO – arrematação bens importados e apreendidos e abandonados. 
• DESEMBARQUE DO PRODUTO – hipótese de captura de peixe, crustáceos. 
• OPERAÇÕES ENERGIA ELÉTRICA, PETRÓLEO, LUBRIFICANTES, COMBUSTÍVEIS - Quando NÃO DESTINADOS a comercialização – local onde estiver localizado o adquirente.
Operações envolvendo SERVIÇOS DE TRANSPORTES: Art. 155 § 2º, XII, “d” CF; Art. 11, II, LC 87/96
- REGRA: Onde tenha INÍCIO a prestação;
- Onde se encontre o transportador, quando em SITUAÇÃO IRREGULAR pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhada de documentação inidônea, como dispuser a legislação tributária
Operações envolvendo SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO Art. 155 § 2º, XII, “d” CF; Art. 11, III, LC 87/96
Aspecto TEMPORAL (Artigo 12 da LC 87/96)
- Operações com circulação mercadorias – momento da saída da referida mercadoria (12, I, LC 87/96); 
- Serviços de Transporte interestadual e intermunicipal - o momento do início da prestação. Transporte iniciados no exterior – o momento do ato final do transporte. (12, V, VI, LC 87/96); 
- Serviços de Comunicação (12, VII, LC 87/96) – momento da prestação ONEROSA do serviço.
- Súmula vinculante – 48 STF - Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro.
- Operações com Energia – Segundo jurisprudência do STJ – a partir do consumo da energia (STJ REsp 1306356/PA).
Aspecto SUBJETIVO (Artigo 4º da LC 87/96)
* SUJEITO ATIVO: - ESTADO/DF
- Operações internas – o Estado em que realizada a operação relativa a circulação ou prestadosos serviços de comunicação e transporte. 
- Leilão – O Estado no qual celebrada a mencionada licitação. 
- Operações interestaduais – estado vendedor e comprador
• SUJEITO PASSIVO: (ARTIGO 4º LC 87/96)
• REGRA – qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou prestações de serviços de transporte interestadual ou intermunicipal, e de comunicação.
• SÚMULA VINCULANTE 32 STF – O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras.
ATENÇÃO !!!! RESSALVAS a (03) situações peculiares: SERÃO CONTRIBUINTES mesmo que não pratiquem com habitualidade ou intuito comercial.
a) Importam mercadorias ou bens do exterior (EC 33/2001) 
b) Adquiram em licitação mercadorias ou bens apreendidos ou abandonados. 
c) Adquiram lubrificantes e combustíveis
• Substituição Tributária: (art. 155 § 2º, XII, “b” e art. 150 § 7º CF e arts. 6º e 7º LC 87/96)
- SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO – Respondem pelo débito em virtude de expressa disposição de lei – responsáveis tributários.
- Para qualquer REGIME de substituição DEPENDE DE LEI. 
- RELEVÂNCIA:
a) Impossibilidade de em muitos casos atingir diretamente o contribuinte; 
b) Imprescindibilidade de se imprimir maior eficiência a arrecadação.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA:
- SUBSTITUIÇÃO PARA TRÁS: Regressiva – Diferimento
SUBSTITUIÇÃO PARA FRENTE: Progressiva
• Aspecto QUANTITATIVO: Alíquota x BC 
- ALÍQUOTAS:
• Alíquotas interestaduais 
• Alíquotas internas
- INTERESTADUAIS - Estabelecidas por Resolução do Senado Federal - Art. 155§ 2º IV CF
• Resolução 22/89 = operações interestaduais 12% e 7% 
• Resolução 95/96 = Transporte aéreo interestadual 4%
ALÍQUOTAS
• Operações internas 
• Operações interestaduais
• Resolução 22/89 – Alíquotas interestaduais e serviços (7% e 12%)
• Resolução 95/96 – Alíquota interestadual nos serviços de Transporte aéreo de passageiros, de carga e mala postal (4%)
VER TABELA NO MATERIAL DE ICMS
SISTEMÁTICA TRAZIDA pela EC 87/2015 – (Art. VII e VIII do § 2º art. 155, CF)
• Protocolo 21/2011 – Fixava para as operações interestaduais em que o consumidor final adquire mercadorias de forma não presencial um diferencial de alíquotas – ADIn 4628, rel. Min Luiz Fux, publicada em 24.11.2014 – julgou no sentido de que: “Os Estados-membros (...), não detém competência constitucional para instituir novas regras de cobrança do ICMS, em confronto com a repartição constitucional estabelecida”.
VER TABELA NO MATERIAL DE ICMS
Base de Cálculo: LC: 87/96, arts.13 a 18
• O ICMS é um imposto por DENTRO – integra a base de calculo do ICMS o montante do próprio imposto.
Art.13. A base de cálculo do imposto é: 
I – Na saída de mercadoria prevista nos incisos I, III e IV do art. 12, o valor da operação; 
II- Na hipótese do inciso II do art.12, o valor da operação, compreendendo mercadoria e serviço; 
III- Na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, o preço do serviço; 
IV- No fornecimento de que trata o inciso VIII do art.12;
JURISPRUDÊNCIA SELECIONADA – ICMS
STF:
SÚMULA 32 – O ICMS NÃO INCIDE SOBRE ALIENAÇÃO DE SALVADOS DE SINISTRO PELAS SEGURADORAS. 
SÚMULA 48 – NA ENTRADA DE MERCADORIA IMPORTADA DO EXTERIOR, É LEGÍTIMA A COBRANÇA DO ICMS POR OCASIÃO DO DESEMBARAÇO ADUANEIRO.
STJ:
Súmula 509: É LÍCITO AO COMERCIANTE DE BOA-FÉ APROVEITAR OS CRÉDITOS DE ICMS DECORRENTE DE NOTA FISCAL POSTERIORMENTE DECLARADA INIDÔNEA, QUANDO DEMONSTRADA A VERACIDADE DA COMPRA E VENDA.
Súmula 457: OS DESCONTOS INCONDICIONAIS NAS OPERAÇÕES MERCANTIS NÃO SE INCLUEM NA BASE DE CÁLCULO DO ICMS.
Súmula 433 : O PRODUTO SEMI-ELABORADO, PARA FINS DE INCIDÊNCIA DE ICMS, É AQUELE QUE PREENCHE CUMULATIVAMENTE OS TRÊS REQUISITOS DO ART. 1º DA LEI COMPLEMENTAR N. 65/1991. 
Súmula 432: AS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL NÃO ESTÃO OBRIGADAS A PAGAR ICMS SOBRE MERCADORIAS ADQUIRIDAS COMO INSUMOS EM OPERAÇÕES INTERESTADUAIS. 
Súmula 431: É ILEGAL A COBRANÇA DE ICMS COM BASE NO VALOR DA MERCADORIA SUBMETIDO AO REGIME DE PAUTA FISCAL. 
Súmula 395: O ICMS INCIDE SOBRE O VALOR DA VENDA A PRAZO CONSTANTE DA NOTA FISCAL.
Súmula 391: O ICMS INCIDE SOBRE O VALOR DA TARIFA DE ENERGIA ELÉTRICA CORRESPONDENTE À DEMANDA DE POTÊNCIA EFETIVAMENTE UTILIZADA. 
Súmula 350: O ICMS NÃO INCIDE SOBRE O SERVIÇO DE HABILITAÇÃO DE TELEFONE CELULAR. 
Súmula 334: O ICMS NÃO INCIDE NO SERVIÇO DOS PROVEDORES DE ACESSO À INTERNET. 
Súmula 237: NAS OPERAÇÕES COM CARTÃO DE CRÉDITO, OS ENCARGOS RELATIVOS AO FINANCIAMENTO NÃO SÃO CONSIDERADOS NO CÁLCULO DO ICMS.
Súmula 198: NA IMPORTAÇÃO DE VEICULO POR PESSOA FISICA, DESTINADO A USO PROPRIO, INCIDE O ICMS. 
Súmula 166: NÃO CONSTITUI FATO GERADOR DO ICMS O SIMPLES DESLOCAMENTO DE MERCADORIA DE UM PARA OUTRO ESTABELECIMENTO DO MESMO CONTRIBUINTE. 
Súmula 163: O FORNECIMENTO DE MERCADORIAS COM A SIMULTANEA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM BARES, RESTAURANTES E ESTABELECIMENTOS SIMILARES CONSTITUI FATO GERADOR DO ICMS A INCIDIR SOBRE O VALOR TOTAL DA OPERAÇÃO.
Súmula 155: O ICMS INCIDE NA IMPORTAÇÃO DE AERONAVE, POR PESSOA FISICA, PARA USO PROPRIO. 
Súmula 135: O ICMS NÃO INCIDE NA GRAVAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE FILMES E VIDEOTEIPES. 
Súmula 129: O EXPORTADOR ADQUIRE O DIREITO DE TRANSFERENCIA DE CREDITO DO ICMS QUANDO REALIZA A EXPORTAÇÃO DO PRODUTO E NÃO AO ESTOCAR A MATERIA-PRIMA. 
Súmula 95: A REDUÇÃO DA ALIQUOTA DO IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS OU DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO NÃO IMPLICA REDUÇÃO DO ICMS.
Súmula 87: A ISENÇÃO DO ICMS RELATIVA A RAÇÕES BALANCEADAS PARA ANIMAIS ABRANGE O CONCENTRADO E O SUPLEMENTO. 
Súmula 80: A TAXA DE MELHORAMENTO DOS PORTOS NÃO SE INCLUI NA BASE DE CALCULO DO ICMS. 
Súmula 71: O BACALHAU IMPORTADO DE PAIS SIGNATARIO DO GATT E ISENTO DO ICM. 
Súmula 68: A PARCELA RELATIVA AO ICM INCLUI-SE NA BASE DE CALCULO DO PIS. 
Súmula 20: A MERCADORIA IMPORTADA DE PAIS SIGNATARIO DO GATT E ISENTA DO ICM, QUANDO CONTEMPLADO COM ESSE FAVOR O SIMILAR NACIONAL.
IMPOSTOS FEDERAIS 
IMPOSTOS SOBRE COMÉRCIO EXTERIOR – II E IE
DIREITO ADUANEIRO – Conjunto de normas e princípios que disciplinam juridicamente a política aduaneira, entendida esta como a intervenção pública no intercâmbio internacional de mercadorias e que constitui um sistema de controle e limitações com fins públicos.
ÓRGÃOS e serviços nacionais na execução da atividade aduaneira
• CAMEX – Câmara do Comércio Exterior
- Órgão diretivo da política aduaneira, presidida pelo Ministro de Estado. 
- Objetiva a adoção, formulação, implementação e coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e serviços, incluindo o turismo.
- Fixar as alíquotas, por delegação do Presidente da República, art. 92 RA.
• SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL – SRF
- Órgão responsável pela administração do II e IE. 
- Sua função é executiva (aplicação da lei) e julgadora (no âmbito do PAF)
• SECRETARIA DO COMÉRCIO EXTERIOR – SECEX
- Formular propostas políticas e programas de comércio exterior, propor medidas de política fiscal e cambial, elaboração de tratados internacionais.
- Administrar, controlar, desenvolver e normatizar o SISCOMEX.
• SISCOMEX – SISTEMA INTEGRADO DE COMERCIO EXTERIOR
- Sistema informatizado (Decreto 660, de 25/09/1992) responsável de integrar as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior.
Fundamentos:
- Art. 153, I, CF 
- Normas gerais: Arts 19 ao 22 CTN (* 21) 
- Lei específica: Dec-lei 37/1966 
- Regulamento aduaneiro: Dec 6759/2009.
Classificação:
 EXTRAFISCAL – finalidade precípua não é arrecadatória. 
 FINALIDADE – instrumento de proteção à indústria nacional. 
 ATENÇÃO: O II é exceção aos princípios da LEGALIDADE (atenuada), ANTERIORIDADE GERAL e ANTERIORIDADE NONAGESIMAL.
FATO GERADOR do (II):
- NÚCLEO FG - Entrada do produto estrangeiro no território nacional.
 § 1º DL 37/66 - mercadoria nacional ou nacionalizada – também é fato gerador do II. (DISCUSSÃO DOUTRINÁRIA – Exorbitância do DECRETO – NÃO há jurisprudência).
 A ENTRADA FÍSICA NÃO GERA tributação. (é preciso entrada

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