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<p>TRABALHOS DO MÓDULO 1</p><p>NOME: CAMILE DE MATOS SILVA</p><p>TURMA: T248</p><p>TRABALHO 1</p><p>Os anestésicos locais são medicamentos usados na Odontologia para bloquear a sensação de dor em áreas específicas da boca durante procedimentos, sem afetar a consciência do paciente. Eles agem interrompendo a condução dos impulsos nervosos e, além disso, têm impacto sobre o sistema nervoso central e as fibras musculares, pois se distribuem por todo o corpo após serem absorvidos pela corrente sanguínea. A duração do efeito pode variar de alguns minutos a várias horas, dependendo do anestésico utilizado. Os vasoconstrictores, como adrenalina, noradrenalina, octopressim e epinefrina, são frequentemente adicionados aos anestésicos locais para melhorar o controle do tratamento. Esses agentes aumentam a duração e a eficácia da anestesia, permitem o uso de menor quantidade de anestésico e reduzem a toxicidade ao retardar a absorção do medicamento. A principal diferença entre anestésicos locais com e sem vasoconstrictores é que os primeiros oferecem um efeito mais prolongado e estável, enquanto os segundos têm um efeito mais rápido, porém de menor duração. Sintomas de superdosagem de anestésicos locais podem incluir tontura, tremores, convulsões, dificuldade respiratória e, em casos graves, colapso cardiovascular. Se um paciente relatar alergia a anestésicos locais, o dentista deve adiar o uso desses medicamentos até que a reação seja devidamente investigada. Em situações de emergência, é recomendado que o paciente seja encaminhado para um hospital, onde a anestesia geral possa ser utilizada para garantir a segurança durante o tratamento.</p><p>TRABALHO 2</p><p>A pressão arterial (PA) é a força que o sangue exerce contra as paredes das artérias enquanto o coração bombeia o sangue pelo corpo. Quando aferimos a pressão observamos a pressão máxima (sistólica) e a pressão mínima (diastólica). A pressão sistólica, que é o valor mais alto, ocorre durante a sístole, quando o coração se contrai e empurra o sangue para fora. A pressão diastólica, o valor mais baixo, ocorre durante a diástole, quando o coração está relaxado e se enche de sangue. Os valores típicos da pressão arterial variam de 110 mmHg a 140 mmHg para a pressão sistólica e de 60 mmHg a 90 mmHg para a pressão diastólica. Com o avanço da idade, é comum que a pressão arterial aumente devido às mudanças naturais nos vasos sanguíneos e na função cardíaca. A hipertensão é identificada quando a pressão arterial se mantém acima de 140/90 mmHg, enquanto a hipotensão ocorre quando está abaixo de 90/60 mmHg. Para medir a pressão arterial, utiliza-se um dispositivo chamado esfigmomanômetro, geralmente em conjunto com um estetoscópio. A medição deve ser feita com o paciente em repouso, sentado e com o braço posicionado ao nível do coração, em um ambiente calmo, evitando fatores que possam alterar a pressão, como estresse ou consumo de cafeína. Diversos fatores podem causar aumento da pressão arterial, incluindo estresse, uma dieta rica em sódio, obesidade, falta de atividade física, consumo excessivo de álcool e problemas nos rins. Além disso, condições como apneia do sono e o uso de determinados medicamentos também podem contribuir para a hipertensão. A monitorização regular da pressão arterial é essencial para identificar e controlar essas variações, promovendo a saúde cardiovascular e prevenindo possíveis complicações.</p><p>TRABALHO 3Parte superior do formulário</p><p>Primeiros socorros, ou socorros de urgência, são as medidas iniciais prestadas a uma vítima em situações de acidentes ou mal súbito, realizadas por um socorrista no momento do incidente. No consultório odontológico, como em outros ambientes, podem ocorrer emergências inesperadas que exigem intervenção rápida. Ter conhecimento básico sobre primeiros socorros é crucial para aliviar o sofrimento, evitar complicações e até salvar vidas. As emergências mais comuns durante o atendimento odontológico incluem desmaios, hipoglicemia, AVC, convulsões, reações alérgicas e hemorragias. O tratamento dental pode causar estresse e ansiedade, o que aumenta o risco de tais emergências. Portanto, dentistas e a equipe auxiliar devem estar bem preparados para reconhecer e lidar com essas situações. Em caso de emergência, é essencial manter a calma, transmitir segurança ao paciente, agir rapidamente e aplicar os conhecimentos básicos de primeiros socorros. A equipe deve estar familiarizada com os equipamentos de emergência e atenta a pacientes com maior risco, como idosos, cardiopatas, diabéticos e gestantes. A omissão de socorro, que é quando alguém capacitado decide não prestar ajuda em uma emergência, pode ter graves consequências e destaca a importância de uma resposta adequada e imediata de todos os membros da equipe.</p><p>TRABALHO 4</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>O desmaio é um episódio clínico que se caracteriza pela perda temporária da consciência, geralmente de curta duração, causado pela redução do nível de oxigênio no cérebro. As principais causas do desmaio incluem hipoglicemia, que é a baixa quantidade de açúcar no sangue, dor intensa, choques emocionais como medo, estresse e ansiedade, ambientes mal ventilados com alta aglomeração de pessoas, contusões e insolação. Os sinais e sintomas de um desmaio podem incluir escurecimento das vistas, sudorese fria, dificuldade de respirar, náusea e vômito, perda de consciência com queda do corpo, relaxamento muscular e palidez. Quando um paciente desmaia, a primeira medida é deitá-lo com a cabeça posicionada abaixo do nível do corpo e afrouxar suas roupas. É importante garantir que o ambiente esteja bem ventilado ou mover a vítima para um local arejado. Também é essencial monitorar os sinais vitais, como a frequência cardíaca e a respiração. Normalmente, a consciência do paciente é recuperada dentro de um minuto. Se o desmaio ainda não ocorreu, deitamos o paciente na cadeira do dentista ou no chão, com as pernas elevadas em relação ao corpo. Outra alternativa é fazer com que o paciente, sentado, abaixe a cabeça entre os joelhos. Essas medidas ajudam a aumentar a irrigação cerebral devido ao efeito da gravidade.</p><p>TRABALHO 5</p><p>A convulsão é caracterizada por contrações musculares involuntárias causadas por alterações nas funções cerebrais, resultando em movimentos desordenados e perda temporária da consciência. Esse episódio pode durar apenas alguns minutos e é frequentemente associado a condições neurológicas. Entre as principais causas de convulsão estão a epilepsia, acidentes com traumatismo craniano, hipertermia (febre muito alta), tumores cerebrais, uso de drogas e alcoolismo. Durante uma convulsão, os sinais e sintomas incluem perda de consciência com queda no chão, contrações musculares involuntárias em várias partes do corpo, lábios arroxeados e salivação intensa. Em alguns casos, pode ocorrer a eliminação involuntária de fezes e urina. Para prestar os primeiros socorros a uma pessoa em convulsão, é importante primeiro afastar a vítima de qualquer perigo imediato e remover objetos que possam causar ferimentos. Proteja a cabeça da pessoa utilizando as mãos, uma peça de roupa ou um travesseiro. Mantenha a cabeça virada para o lado para que a saliva possa escorrer e evitar o risco de asfixia. Afrouxe as roupas ao redor do pescoço e nunca tente segurar os braços ou pernas da vítima durante o episódio. Com essas ações, você pode ajudar a garantir a segurança da pessoa até a convulsão cessar e procurar ajuda médica, se necessário.</p><p>TRABALHO 6</p><p>A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência médica em que o coração e a respiração param de funcionar, interrompendo o fluxo de sangue e oxigenação para os órgãos vitais. Os principais sinais de PCR incluem a ausência de pulso, falta de respiração ou respiração irregular, e perda de consciência. A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é uma técnica de emergência utilizada para tentar reverter a PCR. O objetivo da RCP é restaurar a circulação sanguínea e a respiração, prevenindo danos cerebrais e aumentando</p><p>as chances de sobrevivência até que uma ajuda médica especializada possa chegar.</p><p>Para realizar a RCP, siga estes passos: comece com compressões torácicas firmes e rápidas, posicionando as mãos no centro do peito e aplicando uma pressão de cerca de 5 a 6 cm de profundidade, com uma taxa de 100 a 120 compressões por minuto. Após cada 30 compressões, faça duas ventilações artificiais, se possível, cobrindo a boca do paciente com a sua e assegurando que o peito se eleve. É crucial continuar com as compressões e ventilações sem interrupções até a chegada de ajuda profissional ou até o paciente mostrar sinais de recuperação.</p>