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<p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 1/33</p><p>CRIATIVIDADE, IDEAÇÃO ECRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E</p><p>RESOLUÇÃO DE PROBLEMASRESOLUÇÃO DE PROBLEMAS</p><p>PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DEPRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE</p><p>IDEAÇÃO – DESIGN THINKINGIDEAÇÃO – DESIGN THINKING</p><p>Autor: Esp. Anderson Marcolino Pereira de Oliveira</p><p>Revisor : Rafae l Araújo</p><p>IN IC IAR</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 2/33</p><p>introdução</p><p>Introdução</p><p>Caro(a) estudante, iniciaremos aqui uma jornada de imersão sobre a</p><p>criatividade, como desenvolver ideias e reconstruir princípios, sob a</p><p>perspectiva de um modelo de pensamento que se propõe, de maneira</p><p>estruturada, apontar um caminho para a construção de soluções para os</p><p>desa�os da vida moderna, de forma criativa, inovadora e sob o olhar de vários</p><p>ângulos.</p><p>No capítulo que estamos iniciando, exploraremos uma técnica de construção</p><p>de ideias que está totalmente alinhada com os princípios de atendimento ao</p><p>consumidor 4.0: o design thinking. Durante a exploração do conteúdo, iremos</p><p>abordar sua utilização e suas ferramentas, que nos propiciam a desenvolver a</p><p>construção sólida da criatividade nos pro�ssionais.</p><p>O objetivo geral desta unidade é nos aproximarmos desse conceito que nos</p><p>auxilia no desenvolvimento da criatividade e da capacidade de propor</p><p>soluções inovadoras para a realidade que é apresentada pelo mercado 4.0. Ao</p><p>longo dessa jornada, apresentaremos como surgiu a ideia do design thinking</p><p>e como essa metodologia nos auxilia na construção de novos modelos</p><p>mentais de produção de ideias e soluções.</p><p>Vamos pensar “fora da caixinha”?</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 3/33</p><p>O mercado globalizado atual oferece desa�os, nos quais as ferramentas</p><p>desenvolvidas nas primeiras revoluções industriais, com produções estáticas</p><p>e sem o envolvimento do cliente, já não suprem a necessidade do consumidor</p><p>5.0. A velocidade da mudança de paradigmas é muito alta, fazendo com que</p><p>as técnicas de aprendizado utilizadas no início das eras industriais já não</p><p>atendam mais às nossas necessidades.</p><p>Com isso, precisamos, nas palavras de To�er (1973), “aprender, desaprender</p><p>e reaprender”, sem o que não conseguiremos nos conectar com o nível de</p><p>competitividade exigido em nível global. Assim, o desenvolvimento de</p><p>competências e habilidades ligadas às tendências tecnológicas e os</p><p>problemas e oportunidades que elas nos proporcionam abordam uma</p><p>característica inerente ao comportamento humano – a criatividade.</p><p>Já o pensamento de Edgar Morin (2001), em sua teoria da complexidade,</p><p>a�rma que devemos pensar global e agir local, pois, ao mesmo tempo que</p><p>precisamos desenvolver estratégias que nos levem a massi�car a produção</p><p>para reduzir os custos globais dos produtos e serviços, também necessitamos</p><p>Princípios e Técnicas dePrincípios e Técnicas de</p><p>Ideação – Design ThinkingIdeação – Design Thinking</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 4/33</p><p>resolver problemas pontuais da sociedade em que vivemos, e para se</p><p>destacar no mercado, ainda temos de desenvolver a capacidade de se ajustar</p><p>às necessidades do cliente, customizando os resultados quando assim for</p><p>necessário.</p><p>Na realidade, o principal problema do mercado se resume em duas partes: o</p><p>consumidor está mais exigente. Ele não mais consome um produto que lhe é</p><p>“empurrado” pelo sistema produtivo. Em contrapartida, as empresas ainda</p><p>não conseguiram compreender com clareza as demandas do mercado. Ou</p><p>seja: nunca sabemos o que o cliente quer de verdade. Muitas vezes, criamos</p><p>soluções que atendem às necessidades de um nicho de clientes, porém não</p><p>projetamos os re�exos que produziremos nos âmbitos sociais, ambientais e,</p><p>principalmente, econômicos, atuais e futuros para a empresa.</p><p>Em resumo, como as companhias precisam de resultados imediatos, nós</p><p>simplesmente entregamos e cumprimos nossas metas!</p><p>Podemos observar essa realidade quando visitamos uma loja de varejo: uma</p><p>in�nidade de marcas e modelos, em que podemos observar que quase não</p><p>existe diferença entre os produtos! Por exemplo, o que difere um celular da</p><p>marca A para a marca B? Software? Hardware? Aparência? Robustez? Status?</p><p>Preço? Qual critério para a SUA decisão de compra? O fato é que o modelo de</p><p>produção vigente ainda está estagnado nesse mesmo jeito há anos! Todos os</p><p>celulares possuem características (inclusive as peças internas!) semelhantes, e</p><p>nós nos deixamos levar por critérios aleatórios para de�nir nossa tomada de</p><p>decisão, como recomendações de amigos, vendedores... até de consumidores</p><p>na internet!</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 5/33</p><p>O que se observa de tudo o que foi exposto é que os métodos de</p><p>desenvolvimento de produtos e serviços que atualmente estão apresentados</p><p>já não conseguem oferecer soluções viáveis para os problemas dos</p><p>consumidores, ou seja, com isso estamos apenas estimulando o consumo</p><p>desenfreado e simplesmente descartando aquilo que já não atende mais</p><p>nossas expectativas, muitas vezes literalmente jogando no lixo aquilo que</p><p>ainda deveria suprir as nossas necessidades.</p><p>Daí surgem problemáticas que afetam a cabeça dos principais gestores no</p><p>mercado: em um mundo com cada vez mais anseio por consumo,</p><p>contrastando com a disponibilidade cada vez menor de recursos, como</p><p>solucionar essa equação? Como desenvolver novas abordagens para que</p><p>possamos realinhar a expectativa versus realidade sobre as nossas</p><p>necessidades? Como as empresas e as pessoas podem contribuir para</p><p>construir soluções para esses problemas?</p><p>Diante do exposto, o design thinking apresenta-se como uma ferramenta de</p><p>promoção de ideias e soluções para os problemas que apresentamos aqui.</p><p>Vamos conhecer um pouco mais sobre essa ferramenta a seguir!</p><p>História do Design Thinking</p><p>reflita</p><p>Re�ita</p><p>Como está seu padrão de consumo atual? Quais fatores o</p><p>levam a tomar a decisão de compra?</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 6/33</p><p>A história do uso da expressão design thinking começa, segundo Alt e</p><p>Pinheiro (2011), em 1992, no artigo “Wicked problems in design thinking”, do</p><p>professor Richard Buchanan, da Universidade de Carnegie Mellon, EUA. Nele,</p><p>o autor defendeu que o design deveria ser aplicado em outras áreas, e, com</p><p>isso, esse não �caria limitado em apenas uma disciplina. No entanto, Tim</p><p>Brown revela em seu artigo publicado na revista de negócios de Harvard, em</p><p>2008, que a técnica já era utilizada muito antes disso, como a célebre</p><p>invenção de Thomas Edison – a lâmpada. A popularização do design thinking</p><p>só ocorreu seis anos depois, com a IDEO, consultoria global de design, que</p><p>aplicou o design thinking no desenvolvimento de seus projetos (ALT;</p><p>PINHEIRO, 2011). Segundo Brown (2010), os designers possuem a habilidade</p><p>de unir o que as pessoas querem mesmo diante das limitações técnicas ou</p><p>econômicas. Assim, esses pro�ssionais atendem às expectativas e conseguem</p><p>criar produtos e serviços que usamos hoje.</p><p>Precisamos de novas escolhas – novos produtos que equilibrem as</p><p>necessidades de indivíduos e da sociedade como um todo; novas</p><p>ideias que lidem com os desa�os globais de saúde, pobreza e</p><p>educação; novas estratégias que resultem em diferenças que</p><p>importam e um senso de propósito que inclua todas as pessoas</p><p>envolvidas [...] Precisamos de uma abordagem à inovação que seja</p><p>poderosa, e�caz e amplamente acessível, que possa ser integrada a</p><p>todos os aspectos dos negócios e da sociedade e que indivíduos e</p><p>equipes possam utilizar para gerar ideias inovadoras que sejam</p><p>implementadas e que, portanto, façam a diferença (BROWN, 2010,</p><p>p. 2-3).</p><p>Tim Brown, CEO da IDEO, a maior e mais respeitada consultoria de design e</p><p>inovação do mundo, foi um dos maiores propagadores da metodologia e</p><p>expôs os princípios que o levou a desenvolvê-la na introdução do seu livro</p><p>Design thinking uma metodologia poderosa para decretar o �m das velhas</p><p>ideias, em 2010.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 7/33</p><p>De�inições do Design Thinking</p><p>Os designers possuem a habilidade de unir o que as pessoas querem mesmo</p><p>diante das limitações técnicas ou econômicas. Assim, esses pro�ssionais</p><p>atendem às expectativas e conseguem criar produtos e serviços que usamos</p><p>hoje. Com isso, entendemos que o pensamento convencional é o principal</p><p>responsável pelo bloqueio da nossa capacidade de resolver problemas de</p><p>maneira inovadora. Entretanto, o design thinking se bene�cia e estimula por</p><p>meio das nossas potencialidades que negligenciamos (BROWN, 2010).</p><p>O design thinking (DT), em tradução livre, seria algo como “pensamento do</p><p>design”, e surgiu a partir da compreensão de que as ferramentas e</p><p>perspectivas que orientavam os designers poderiam sim ser aplicadas para</p><p>resolver desa�os e solucionar problemas e, claro, estimular a criatividade. A</p><p>metodologia envolve a exploração da criatividade humana com foco na</p><p>solução de problemas de maneira inovadora, centrando-se na capacidade da</p><p>mente de fabricar ideias, bem como na intuitividade. Atua auxiliando as</p><p>organizações e pessoas em diferentes áreas a desenvolverem o pensamento</p><p>“fora da caixa” e a organizarem informações, na tomada de decisão e na</p><p>compressão da sua realidade.</p><p>saiba mais</p><p>Saiba mais</p><p>Tim Brown traz uma discussão bastante</p><p>interessante apresentada por meio do vídeo</p><p>“Tim Brown conclama os designers a pensar</p><p>grande”. A TeD Talk re�ete questões</p><p>relacionadas ao design e o design thinking.</p><p>ASS I ST IR</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 8/33</p><p>A de�nição de design thinking pode ser ampliada para o modelo mental que</p><p>mistura as ideias sistêmicas, focado nos processos e projetos de cada</p><p>indivíduo, com seus sonhos e planos futuros, tentando fazê-los convergir para</p><p>produtos ou serviços tangíveis.</p><p>Para Idris Mootee (2013), o design thinking pode ser descrito como a relação</p><p>de simbiose entre sentimentos antagônicos, tal como: arte e negócio,</p><p>estrutura e caos, lógica e intuição, ludicidade e formalidade, controle e</p><p>empoderamento.</p><p>Já na fala de Brown no desenvolvimento da metodologia, alguns aspectos</p><p>precisam ser considerados:</p><p>Design Thinking é uma disciplina que utiliza a sensibilidade e</p><p>métodos do designer para encontrar/descobrir o que as pessoas</p><p>necessitam, juntamente com o que é tecnologicamente praticável e</p><p>o que é viável para os negócios, assim sendo pode transformá-las</p><p>em valor para o cliente e oportunidade de mercado (2008, p. 86).</p><p>Em resumo, o DT centra-se na capacidade humana de acelerar os processos</p><p>inovadores para solucionar os problemas complexos do mundo moderno,</p><p>baseado em três valores fundamentais: empatia, colaboração e</p><p>experimentação.</p><p>Valores do Design Thinking</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 9/33</p><p>Figura 1 - Valores do design thinking</p><p>Fonte: Adaptado de Clker-Free-Vector-Images / Pixabay.</p><p>O DT oferece aos seus usuários quatro grandes mudanças de paradigmas na</p><p>construção do pensamento:</p><p>1. As decisões passam a ser centradas nos seres humanos, e não nas</p><p>vontades do sistema produtivo.</p><p>2. As decisões agora passam a ser questionadas, em oposição ao</p><p>modelo de imposição ou dogma.</p><p>3. Antes, precisava-se pensar para desenvolver alguma ideia; agora,</p><p>desenvolve-se uma ideia para construir o raciocínio.</p><p>4. A repetição leva ao sucesso. A falha deixa de ser um elemento</p><p>limitador e passa a fazer parte do processo criativo. Iterações são a</p><p>peça-chave para fazer o re�namento das ideias.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 10/33</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>O design thinking (DT), é uma metodologia moderna, voltada para o estímulo das</p><p>capacidades do homem em desenvolver soluções criativas para enfrentar novos e</p><p>antigos desa�os e encontrar soluções, com �exibilidade, colhendo sugestões de</p><p>todos os envolvidos. Derivado do design, o DT pode ser entendido como “pensar</p><p>como o designer pensa”, embora isso não queira dizer que a aplicação seja feita</p><p>apenas por designers.</p><p>BROWN, T. Design thinking : uma metodologia poderosa para decretar o �m das</p><p>velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.</p><p>Considerado o texto, assinale a alternativa correta.</p><p>a) O design thinking centra-se exclusivamente na criatividade e ignora outros</p><p>saberes do homem.</p><p>b) O design thinking foca apenas na resolução de problemas novos.</p><p>c) A frase “pensar como o designer pensa” signi�ca observar o mundo à sua</p><p>volta e propor soluções que atendam necessidades das pessoas, alinhando</p><p>sempre com os recursos disponíveis.</p><p>d) Considerando a natureza e a aplicação do design thinking, recomenda-se</p><p>que sua aplicação seja realizada apenas por designers.</p><p>e) O design thinking é um modelo de solução de problemas fechado, no qual</p><p>todos os passos descritos são essenciais para o sucesso do planejamento.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 11/33</p><p>O conceito de design é erroneamente utilizado em referência à beleza de</p><p>algum produto ou local, ou seja, um adjetivo! Entretanto, etimologicamente</p><p>falando, a palavra design conota alguma ação a ser tomada por uma pessoa.</p><p>Na língua inglesa, a palavra está ligada ao planejamento de soluções, ou seja,</p><p>um processo que identi�ca um problema, desde a sua concepção até a sua</p><p>solução.</p><p>Assim, o conceito de design , segundo Margolin e Buchanan (1995), vem sendo</p><p>ampliado ao longo do tempo, conforme as descrições a seguir:</p><p>1.      A princípio, a função do design era centrada na comunicação entre as</p><p>pessoas:</p><p>Design Thinking –Design Thinking –</p><p>AplicaçõesAplicações</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 12/33</p><p>2.   Em seguida, foi ampliada para auxiliar as pessoas a construir produtos:</p><p>3.   Também pode ser ampliada para a utilização em situações intangíveis:</p><p>4.      E nos dias atuais, o conceito de design está amplamente associado à</p><p>solução de problemas mais complexos, que possuem relações intrínsecas</p><p>Figura 2 - Aplicações do design</p><p>Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).</p><p>Figura 3 - Aplicações do design</p><p>Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).</p><p>Figura 4 - Aplicações do design</p><p>Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 13/33</p><p>entre si:</p><p>O design thinking (DT), ao contrário da administração cientí�ca centrada na</p><p>racionalidade, é um processo que percorre um caminho com maior liberdade.</p><p>Aqueles que defendem essa última abordagem percebem que a inovação é</p><p>um sistema aberto com ordenamento e colaboração entre os envolvidos.</p><p>Motivo pelo qual há a geração de múltiplas soluções direcionadas para atingir</p><p>os resultados esperados. As oportunidades e os problemas motivam a busca</p><p>por soluções. Projetos podem caminhar e obter sucesso, principalmente se as</p><p>ideias foram lapidadas, novas direções tomadas e pensamentos tradicionais</p><p>saírem de cena e houver espaço ao novo. Isso é design thinking. Uma</p><p>abordagem com múltiplas aplicações e que direciona para caminhos, muitas</p><p>vezes, não observados (BROWN, 2008).</p><p>Nessa perspectiva de desenvolvimento, não há um sistema fechado e com um</p><p>único padrão, pelo contrário, há o estímulo à integração de pessoas e foco na</p><p>colaboração e troca de ideias.</p><p>As aplicações do DT são diversas e voltadas principalmente para a solução de</p><p>problemas. É possível encontrar a ferramenta em soluções inovadoras para</p><p>desa�os relacionados a problemas de empresas e clientes. Veri�ca-se</p><p>também sua aplicação para entender as necessidades e desejos desse último,</p><p>criar produtos ou adicionar-lhe valor. Outra possibilidade é no</p><p>desenvolvimento de ferramentas e na criação de marcas.</p><p>Figura 5 - Aplicações do design</p><p>Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 14/33</p><p>Faz-se necessário lembrar</p><p>que o processo de desenvolvimento da</p><p>metodologia, muitas vezes para aqueles que entram em contato pela primeira</p><p>vez, pode parecer caótico, desordenado e sem rumo. No entanto, ao longo do</p><p>seu desenvolvimento, a sua aplicação começa a fazer sentido, principalmente</p><p>quando os resultados comecem a surgir. Esse é um processo em que equipes</p><p>aprendem umas com as outras, além de ser uma metodologia inovadora na</p><p>qual o tédio não se faz presente. Assim, a possibilidade de criação amplia-se</p><p>e, nessa abordagem, as pessoas estão livres para pensar e explorar todo o</p><p>seu lado criativo.</p><p>Aplicar a metodologia na solução de tarefas e problemas tradicionais conduz</p><p>para descobertas diferenciadas e inovadoras. Isso permite que o concorrente</p><p>tenha di�culdade em copiar. A�nal, o simples, muitas vezes, é complexo.</p><p>Um projeto de design, como qualquer outro projeto, precisa ter começo, meio</p><p>e �m. A partir desse entendimento, constata-se que os envolvidos</p><p>compreendem melhor a realidade com essas restrições. A identi�cação</p><p>dessas limitações torna-se mais clara quando analisam-se três critérios sobre</p><p>boas ideias: praticidade (aqui, veri�ca-se se o que se propõe tem</p><p>funcionalidade no futuro); viabilidade (se a ideia se tornará parte de modelos</p><p>de negócios sustentáveis); e, por �m, desejável (se o que está sendo</p><p>desenvolvido fará sentido para as pessoas. A�nal, essas últimas precisam</p><p>abraçar a ideia encontrar uma razão naquele produto, serviço ou ideia).</p><p>Aplicação da Metodologia DT</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 15/33</p><p>1. Compreender</p><p>Para realizar esse passo, é imprescindível analisar o problema por diversos</p><p>ângulos. Nesse passo, o designer precisa se despir de todo e qualquer tipo de</p><p>preconceito, julgamento ou pressuposto. É o instante de abertura do campo</p><p>de visão.</p><p>A cada passo, o designer lança mão de algumas técnicas, que podem auxiliá-</p><p>lo(a) a construir o entendimento correto sobre as ações a serem tomadas. As</p><p>técnicas que são mais utilizadas estão listadas a seguir:</p><p>Reenquadramento.</p><p>Pesquisa exploratória.</p><p>Pesquisa desk .</p><p>Entrevistas.</p><p>Mapa de empatia.</p><p>Figura 6 - Etapas de aplicação da metodologia DT</p><p>Fonte: Elaborada pelo autor.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 16/33</p><p>2. Observar</p><p>Nesse passo, o designer precisa observar em campo os processos que</p><p>compõem aquela atividade, especialmente avaliando do ponto de vista do</p><p>realizador. O DT se propõe a realizar suas ações em prol das pessoas, e, nesse</p><p>passo, elas são o fator-chave para o sucesso. Para tanto, são avaliados</p><p>diversos aspectos como a parte física, psicológica, social e cultural da vida</p><p>humana.</p><p>Neste passo, as técnicas mais utilizadas são:</p><p>Um dia na vida.</p><p>Sombra.</p><p>3. De�nir</p><p>É o passo que leva ao designer convergir todos os pontos de vista levantados</p><p>nas etapas anteriores. Após o levantamento de uma massiva quantidade de</p><p>dados, chega o instante de levar tudo o que foi coletado para alinhar os</p><p>propósitos com o restante dos stakeholders , para organização dos fatos. A</p><p>di�culdade em convergir os dados será diretamente proporcional à</p><p>quantidade de dados coletados nas etapas anteriores. Aqui, as técnicas mais</p><p>utilizadas são:</p><p>Cartões de insight.</p><p>Mapas conceituais.</p><p>Critérios norteadores.</p><p>Personas .</p><p>Jornada do usuário (UX – User Experience ).</p><p>Blueprint .</p><p>4. Idealizar</p><p>Essa é a etapa que tornou o design thinking famoso! É nesse passo que as</p><p>ideias são geradas. O principal objetivo nesse instante é imaginar a maior</p><p>quantidade de soluções possíveis para o problema delimitado nas etapas</p><p>anteriores. Por mais absurdo que pareça, todas as ideias são válidas nesse</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 17/33</p><p>processo, pois podem oferecer insights que as ideias “normais” (baseadas nos</p><p>princípios mais racionais) não conseguem oferecer.</p><p>As técnicas mais utilizadas nesse passo são:</p><p>Brainstorming .</p><p>Matriz de posicionamento.</p><p>Cardápio de ideias.</p><p>Workshop de cocriação.</p><p>5. Prototipar</p><p>Nessa etapa, as ideias que mais se aproximam de uma solução viável</p><p>desenvolvidas na etapa de idealização são prototipadas, ou seja, são</p><p>construídas miniaturas do projeto que estamos tentando solucionar, para</p><p>avaliarmos a execução das atividades que o compõe. Os protótipos têm o</p><p>objetivo de nos fazer pensar realisticamente sobre as ações que serão</p><p>tomadas com a nossa ideia inicial. Tirar as soluções do papel e torná-las reais!</p><p>Nesse passo, utilizamos as técnicas:</p><p>Storyboards .</p><p>Maquetes.</p><p>Encenações.</p><p>Protótipos de papel.</p><p>Diagrama de processos.</p><p>6. Testar</p><p>A partir do instante em que construímos os protótipos, agora é a chance de</p><p>testar de fato com os clientes se as hipóteses que desenvolvemos são válidas.</p><p>O principal objetivo desse passo é coletar informações diretamente de quem</p><p>vai utilizar o produto �nal desse projeto: o usuário. Eles testam o</p><p>produto/serviço e oferecem o feedback sobre a sua percepção. A simulação</p><p>precisa ser o mais real possível, para evitar distorções nos resultados.</p><p>Utilizamos as considerações para melhorar os protótipos e refazemos o</p><p>processo de testes.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 18/33</p><p>7. Implementar</p><p>As etapas anteriores são essenciais para a construção e teste das ideias,</p><p>entretanto de nada valem se não são colocadas em prática de fato. Depois de</p><p>testar e implementar as melhorias no protótipo, e validá-las junto ao usuário,</p><p>executamos o projeto. Apuramos as lições aprendidas e compartilhamos com</p><p>os diversos níveis da instituição. O capital intelectual é, talvez, o prêmio mais</p><p>valioso obtido nesse processo!</p><p>Na construção das etapas do DT, três ferramentas são fundamentais, e serão</p><p>dissecadas em três tópicos especiais:</p><p>Cartões de insights.</p><p>Mapas conceituais.</p><p>Critérios norteadores.</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>Sabe-se que a aplicação do design thinking, como qualquer projeto, parte da</p><p>perspectiva de que há um começo, um meio e um �m. Isso constrói uma percepção</p><p>mais real das circunstâncias, e assim os envolvidos permanecem cientes dos</p><p>compromissos �rmados. Considerando o texto, assinale a alternativa correta a</p><p>partir do texto.</p><p>a) As restrições caracterizam-se como ferramenta que ajuda a manter a</p><p>viabilidade, a desejabilidade e a praticabilidade de um projeto.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 19/33</p><p>b) O planejamento não contempla restrições, pois elas não contribuem para</p><p>manter a viabilidade, a desejabilidade e a praticabilidade de um projeto.</p><p>c) A prioridade no planejamento de uma solução contempla a manutenção</p><p>da viabilidade, a desejabilidade e a praticabilidade de um projeto, evitando as</p><p>restrições, que apenas ajudam no planejamento.</p><p>d) A viabilidade, a desejabilidade e a praticabilidade de um projeto não</p><p>possuem relação com restrições.</p><p>e) Começo, meio e �m são características de projetos e não se aplicam à</p><p>metodologia de DT.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 20/33</p><p>Para facilitar a disposição das ideias e ordenamento, logo após a realização de</p><p>pesquisas, entrevistas e observações, é necessário que essas informações</p><p>sejam transportadas para um local de fácil visualização. É aí que surge o papel</p><p>dos cartões de insights que funcionam para estruturar a chuva de conteúdos</p><p>produzidos.</p><p>Ao mergulhar na metodologia DT, é comum que muitas ideias sejam geradas</p><p>após as buscas. Nessa abordagem, essa técnica tem como objetivo facilitar a</p><p>rápida consulta de dados na fase de imersão. É comum a associação da</p><p>expressão Insights a geração de ideias. É isso e muito mais: refere-se à</p><p>intuição, compreensão e conhecimento. Para tanto, faz-se necessária uma</p><p>organização dessas ideias. Com a �nalidade de atender a esse objetivo,</p><p>utilizam-se cartões de insights.</p><p>De acordo com Vianna et al. (2012), logo após a imersão na realidade que</p><p>envolve os produtos/serviços e a veri�cação do contexto</p><p>relacionado ao</p><p>mercado no qual a empresa atua, os dados são identi�cados e analisados, e</p><p>as informações são cruzadas para checar padrões e possíveis oportunidades.</p><p>Design Thinking – TécnicaDesign Thinking – Técnica</p><p>dos Cartões de Insightsdos Cartões de Insights</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 21/33</p><p>Características de cartões de insights:</p><p>Identi�cação de ideias.</p><p>Facilitação de acesso aos dados.</p><p>Clareza e objetividade.</p><p>Organização de ideias.</p><p>Divisão em categorias.</p><p>Como Utilizar os Cartões de Insights?</p><p>Normalmente, os cartões são dispostos como a �gura a seguir:</p><p>Possuem um título que resume o conteúdo que foi coletado, e a</p><p>fonte original (para referências posteriores).</p><p>Local de coleta dos dados.</p><p>Ciclo de vida do produto/serviço do objeto de estudo.</p><p>As reuniões pós-aplicação da técnica devem resultar em um diagrama de</p><p>a�nidades, para oferecer a possibilidade de identi�carmos padrões e inter-</p><p>relações entre os dados coletados. Durante a fase de pesquisa documental, a</p><p>cada item avaliado como relevante para o projeto, eles são registrados</p><p>conforme os itens propostos acima. Já nas pesquisas de campo, geralmente</p><p>Figura 7 - Utilização da técnica cartão de insight</p><p>Fonte: scyther5 / 123RF.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 22/33</p><p>as informações são capturadas nas formas de desenho ou fotogra�a, e</p><p>repassadas aos cartões no retorno ao escritório, relatando as características</p><p>ambientais que in�uenciaram naquele insight. O outro instante que pode</p><p>oferecer mais insights para o designer é após a fase de testes, quando os</p><p>membros da equipe coletarão as informações reportadas pelos usuários, e</p><p>essas serão confrontadas com os padrões estabelecidos previamente</p><p>(VIANNA et al., 2012).</p><p>Depois disso, a próxima etapa é usar esse conteúdo de maneira objetiva e</p><p>visualmente adequada para oferecer insumos para a continuidade do</p><p>processo, conhecido como ideação.</p><p>Design Thinking – Técnica dos Mapas</p><p>Conceituais</p><p>saiba mais</p><p>Saiba mais</p><p>A técnica dos cartões de insight é essencial</p><p>para o planejamento via design thinking,</p><p>visto que é uma ferramenta muito</p><p>importante na fase de de�nição do</p><p>problema.</p><p>ASS I ST IR</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 23/33</p><p>Os mapas conceituais podem ser de�nidos como um conjunto de diagramas,</p><p>distribuídos em uma sequência lógica, dispostos de forma grá�ca para</p><p>proporcionar ao usuário uma visualização das conexões entre as ideias.</p><p>Usualmente, os mapas conceituais representam as ideias como balões, que</p><p>são distribuídos com uma hierarquia de�nida, conectados por meio de setas,</p><p>conforme um �uxograma. As setas também são nomeadas, de forma a</p><p>estabelecer a conexão entre duas ou mais ideias distintas.</p><p>Características dos Mapas Conceituais</p><p>Os mapas conceituais – também podem ser encontrados como diagramas</p><p>conceituais – possuem algumas características que os diferenciam dos demais</p><p>diagramas que proporcionam um diferencial para quem os utiliza, em relação</p><p>a outras ferramentas visuais.</p><p>Conceitos</p><p>De�nidos como “regularidades ou padrões” identi�cados em algum evento,</p><p>objeto ou local, os quais podem ser rotulados e são representados pelos</p><p>balões no mapa.</p><p>Palavras/frases de ligação</p><p>Figura 8 - Mapa conceitual</p><p>Fonte: djvstock / Freepik.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 24/33</p><p>Palavras ou frases que constroem as ligações entre as ideias que se inter-</p><p>relacionam, descrevendo-as. São atribuídas às linhas que conectam os balões</p><p>no mapa. Essas palavras/frases precisam ser o mais sucintas possível, sendo</p><p>descritas por uma ação (linguisticamente, um verbo).</p><p>Estrutura proposicional</p><p>As proposições são sentenças com valor, construídas por meio de dois ou</p><p>mais conceitos relacionados por uma palavra/frase de ligação. Essas</p><p>sentenças são de�nidas como unidades de signi�cado. Conceitos e</p><p>proposições são os princípios básicos para a criação de novos conhecimentos.</p><p>De maneira geral, o mapa conceitual é a expressão grá�ca de um conjunto de</p><p>proposições sobre um ponto focal.</p><p>Estrutura hierárquica</p><p>A estrutura hierárquica representa um fator essencial para o mapa conceitual.</p><p>Os conceitos mais gerais e abrangentes �cam no topo do mapa, e os</p><p>conceitos mais especí�cos são organizados mais abaixo na estrutura. Assim, a</p><p>interpretação correta do mapa é do tipo top-down , ou seja, de cima para</p><p>baixo.</p><p>Ponto focal/central</p><p>O ponto focal é o tema central que o mapa se dispõe a solucionar. Construir</p><p>uma problemática central auxilia ao usuário manter em mente o contexto da</p><p>aplicação do mapa, orientando a sua direção. Dentro da estrutura</p><p>hierárquica, o ponto focal deve estar no topo do mapa, sendo a referência</p><p>para toda a construção.</p><p>Estacionamento</p><p>É uma lista previamente ordenada dos conceitos (do mais geral até o mais</p><p>especí�co) que são identi�cados como essenciais e necessariamente serão</p><p>incluídos à medida do desenrolar da construção do mapa.</p><p>Links cruzados</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 25/33</p><p>São as relações entre conceitos de diferentes áreas do mapa conceitual, que</p><p>permitem ao usuário visualizar gra�camente como os conceitos diferentes</p><p>estão interligados. São os links cruzados que evidenciam os momentos de</p><p>criatividade da equipe.</p><p>Uso do Mapa Conceitual</p><p>O mapa conceitual foi desenvolvido com o intuito de organizar e evidenciar</p><p>gra�camente o �uxo de ideias na construção do conhecimento. Assim, esse</p><p>mapeamento oferece ao usuário relacionar os conceitos e testar a sua</p><p>compreensão sobre um determinado assunto. Foi concebido para a utilização</p><p>em ambientes acadêmicos, mas sua utilização foi amplamente disseminada</p><p>para a cultura da aprendizagem nos ambientes organizacionais, constituindo-</p><p>se em uma ferramenta essencial para o design thinking.</p><p>Dentre as vantagens do uso do mapa conceitual, podemos destacar:</p><p>Compreensão visual.</p><p>Síntese das informações.</p><p>Incentivo às discussões de alto nível.</p><p>Descoberta de novos conceitos e suas conexões.</p><p>Inter-relação entre conceitos complexos.</p><p>Difusão da criatividade.</p><p>Avaliação de conceitos críticos.</p><p>Promoção do trabalho colaborativo.</p><p>Design Thinking – Técnica dos Critérios</p><p>Norteadores</p><p>Os critérios norteadores são os requisitos básicos para atendimento do</p><p>escopo de um projeto, utilizadas no design thinking. Eles apresentam os itens</p><p>que não podem deixar de ser cumpridos durante todo o planejamento de</p><p>uma solução. Esses critérios são evidenciados durante a análise dos dados</p><p>apurados durante as primeiras etapas do processo de imersão do design</p><p>thinking, a partir das premissas básicas descritas no escopo do projeto,</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 26/33</p><p>apontando o caminho mais apropriado para cumprir as necessidades do</p><p>cliente (VIANNA et al., 2012).</p><p>Esses balizadores servem para aparar as arestas do projeto e focar no</p><p>verdadeiro propósito ao qual ele se propõe. Eles também detêm a função de</p><p>parametrizar o andamento do projeto.</p><p>Os critérios norteadores devem estar sempre presentes durante o</p><p>desenvolvimento de um projeto porque parametrizam e orientam</p><p>as soluções, evidenciando sua adequação ao escopo que deve ser</p><p>respeitado. Eles surgem a partir da sistematização dos dados da</p><p>Imersão, durante a realização de um diagrama de a�nidades ou de</p><p>um mapa conceitual, por exemplo. Assim, assegura-se que</p><p>nenhuma questão relevante seja negligenciada ou mesmo que as</p><p>soluções geradas se distanciem do foco da demanda (VIANNA et al.,</p><p>2012, p. 78).</p><p>Aplicação da Técnica dos Critérios Norteadores</p><p>A aplicação da técnica pode ser realizada a partir de alguns passos básicos,</p><p>segundo Picanço:</p><p>1.  Evidenciar aspectos que não devem ser perdidos de vista ao</p><p>longo de todas as etapas do desenvolvimento das soluções</p><p>inovadoras;</p><p>2. Analisar dados coletados durante a fase compreender, a �m de</p><p>veri�car o escopo determinado para o projeto,</p><p>dando um</p><p>direcionamento mais adequado aos objetivos do cliente;</p><p>3. Separar os critérios que deverão determinar os limites do projeto</p><p>e do seu verdadeiro propósito, após a sistematização dos dados</p><p>coletados nas atividades anteriores que geraram os cartões de</p><p>Insight;</p><p>4.  Transformar essas informações em cartões que facilitem a</p><p>rápida consulta e manuseio (2017, p. 96).</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 27/33</p><p>CASE – Critérios para oferta de novas disciplinas em programas de pós-</p><p>graduação</p><p>Durante o planejamento de um programa de pós-graduação, um grupo de</p><p>professores buscou identi�car novas oportunidades de atividades na área de</p><p>gestão, portanto foram realizadas pesquisas desk e entrevistas com outros</p><p>pro�ssionais da área. Após a coleta e a organização dos dados coletados em</p><p>cartões de insight, esses foram organizados em grupos, por meio de um</p><p>diagrama de a�nidades, e, durante esse processo, surgiram os critérios</p><p>norteadores que orientaram a ideação:</p><p>Criar um ambiente educacional de destaque entre os concorrentes.</p><p>Transmitir o compromisso do centro educacional com a inovação e</p><p>aplicação de metodologias ativas.</p><p>Fidelizar o alunado, possibilitando a recorrência de serviços e a</p><p>captação de novos alunos, através de indicações.</p><p>Evidenciar o valor do capital humano da instituição como fator</p><p>essencial na proposta de valor da empresa.</p><p>Dissecada a técnica dos critérios norteadores, pudemos observar como a</p><p>técnica é uma ferramenta fantástica para a fase de de�nição do planejamento</p><p>Figura 9 - Planejamento de critérios norteadores</p><p>Fonte: Cathy Yeulet / Freepik.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 28/33</p><p>via design thinking, e como os resultados obtidos são fundamentais para o</p><p>�uxo geral dos passos da metodologia.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 29/33</p><p>indicações</p><p>Material</p><p>Complementar</p><p>LIVRO</p><p>Empatia – Por que as Pessoas Empáticas</p><p>Serão os Líderes do Futuro?</p><p>Editora : Letramais (23 de novembro de 2018)</p><p>Autor : Jaime Ribeiro</p><p>Comentário : O livro relata a experiência do autor</p><p>sobre a percepção que as pessoas (clientes em</p><p>potencial?!) têm sobre a abordagem empática nos</p><p>ambientes sociais, especialmente em um mundo onde</p><p>a digitalização das relações pessoais torna as pessoas</p><p>mais frias e distantes. O autor explicita a importância</p><p>do desenvolvimento de habilidades sociais ( soft skills )</p><p>para a gestão das organizações, em um mundo cada</p><p>vez mais competitivo.</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 30/33</p><p>LIVRO</p><p>Criatividade S.A – Superando as forças</p><p>invisíveis que �icam no caminho da</p><p>verdadeira inspiração</p><p>Editora : Rocco</p><p>Autor : Ed Catmull</p><p>ISBN : 978-8532529565</p><p>Comentário : O livro é escrito por um dos criadores da</p><p>Pixar, um dos estúdios de animação mais famosos do</p><p>mundo (são os criadores dos desenhos Toy Story,</p><p>Monstros S.A., Procurando Nemo e Wall-E , entre outros).</p><p>Nele, o autor fala muito sobre como criar uma equipe</p><p>totalmente motivada para grandes projetos, como</p><p>gerenciar uma equipe criativa, ter boas visões do</p><p>futuro, e muito mais.</p><p>FILME</p><p>A invenção de Hugo Cabret</p><p>Ano : 2011</p><p>Comentário : O �lme explora o poder criativo do</p><p>homem e demonstra como a invenção e a criatividade</p><p>são molas para o desenvolvimento do mundo.</p><p>TRA ILER</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 31/33</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 32/33</p><p>conclusão</p><p>Conclusão</p><p>Diante de todo o conteúdo exposto ao longo da unidade, pudemos perceber</p><p>que o design thinking é uma metodologia poderosa na promoção da</p><p>criatividade para oferecer soluções viáveis para as pessoas, com foco total da</p><p>aplicação da metodologia.</p><p>É baseada em técnicas e ferramentas colaborativas e centradas na criação,</p><p>dentre as quais desbravamos mais profundamente três delas: os cartões de</p><p>insights, que visam oferecer visualmente as informações que coletamos</p><p>durante a imersão; os mapas conceituais, que pretendem construir uma</p><p>sequência lógica dos conceitos que permeiam a execução dos projetos; e os</p><p>critérios norteadores, que balizam e mensuram o cumprimento das</p><p>expectativas dos clientes.</p><p>É importante salientar que a metodologia consiste em oferecer ao designer</p><p>um conjunto de propostas criativas baseadas no valor para o cliente, não</p><p>sendo obrigatório o uso de todas as ferramentas.</p><p>Por �m, faz-se necessário ressaltar que essa metodologia moderna, criativa e</p><p>inovadora ganha espaço nos ambientes voltados para a exploração do novo,</p><p>evidenciando-se como um dos pilares de sustentação dos negócios que</p><p>pretendem estar inseridos no contexto mercadológico atual. Não há mais</p><p>espaço para combater novos problemas com velhas soluções e atitudes</p><p>retrógradas.</p><p>f ê i</p><p>17/10/22, 20:46 Ead.br</p><p>https://ambienteacademico.com.br/course/view.php?id=18302 33/33</p><p>referências</p><p>Referências</p><p>Bibliográ�cas</p><p>ALT, L.; PINHEIRO, T. Design thinking Brasil . Rio de Janeiro: Editora Campus,</p><p>2011.</p><p>BROWN, T. Design Thinking. Harvard Business Review , v. 86, n. 6, p. 86-97,</p><p>jun. 2008.</p><p>BROWN, T. Design thinking – uma metodologia poderosa para decretar o �m</p><p>das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.</p><p>MARGOLIN, V.; BUCHANAN, R. The idea of design . Cambridge, MA: MIT</p><p>press, 1995.</p><p>MOOTEE, I. Design thinking for strategic innovation : what they can't teach</p><p>you at business or design school. [S.l.]: John Wiley & Sons, 2013.</p><p>MORIN, E. Os desa�os da complexidade. A religação dos saberes : o desa�o</p><p>do século XXI, v. 5, p. 428-451, 2001.</p><p>PICANÇO, C. T. Uma metodologia para melhoria de processos baseada em</p><p>design thinking . Recife: UFPE, 2017.</p><p>TOFFLER, A. O choque do futuro . Rio de Janeiro: Artenova, 1973.</p><p>VIANNA, M. et al. Design thinking : inovação em negócios. [S.l.]: Design</p><p>thinking, 2012.</p>

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