AULA-QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA-classificação e bico de bunsen

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<p>QUÍMICA</p><p>ANALÍTICA</p><p>QUALITATIVA</p><p>INTRODUÇÃO AS ANÁLISES QUALITATIVAS</p><p>PROF. Maria de Fatima Paredes de Oliveira</p><p>Qualitativa e quantitativa</p><p> A Química Analítica consiste de duas grandes divisões:</p><p>análise qualitativa e análise quantitativa.</p><p> Os procedimentos de laboratório da Química Analítica</p><p>Qualitativa permitem identificar os constituintes</p><p>presentes em uma substância ao passo que na Química</p><p>Analítica Quantitativa determinam-se as quantidades dos</p><p>componentes presentes em uma determinada amostra</p><p>material.</p><p> As reações químicas da análise qualitativa são efetuadas,</p><p>geralmente, em solução aquosa de natureza</p><p>invariavelmente iônica. n prata e o ânion nitrato.</p><p> A análise qualitativa experimental inclui os processos de</p><p>laboratório necessários para a identificação dos</p><p>componentes de sistemas materiais por métodos</p><p>sistemáticos.</p><p> Várias técnicas são empregadas na análise qualitativa.</p><p>Frequentemente, a escolha por uma técnica ou um método</p><p>depende do tamanho da amostra a ser analisada. A relação</p><p>entre os métodos de análise e o tamanho das amostras são</p><p>indicados no quadro a seguir: ou o resumo do seu projeto.</p><p>REGRAS de Laboratório</p><p> 1. É INDISPENSÁVEL O USO DE ÓCULOS DE SEGURANÇA durante</p><p>todo o tempo de permanência no laboratório, ainda que o(a)</p><p>aluno(a) não esteja efetuando algum experimento.</p><p> 2. NÃO USAR LENTES DE CONTATO, ainda que os olhos estejam</p><p>protegidos por óculos de segurança.</p><p> 3. É INDISPENSÁVEL O USO DE AVENTAL de algodão. O avental não</p><p>deve ser de tecido sintético facilmente inflamável.</p><p> 4. É RECOMENDÁVEL O USO DE LUVAS NITRÍLICAS AO MANUSEAR</p><p>SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS</p><p> 5. O(A) aluno(a) deve TRAJAR CALÇAS COMPRIDAS E SAPATOS</p><p>FECHADOS. Não será permitida a entrada de alunos(as) usando</p><p>bermudas, shorts e chinelos ou sandálias.</p><p> 6. IMPORTANTE. O ALUNO QUE NÃO ESTIVER DE AVENTAL,</p><p>TRAJANDO ROUPAS APROPRIADAS, E COM ÓCULOS DE SEGURANÇA</p><p>SERÁ IMPEDIDO DE PERMANECER E REALIZAR EXPERIMENTOS.</p><p> 7. PRENDER OS CABELOS, evitando que estes caiam no rosto,</p><p>sobre o frasco contendo reagentes químicos ou próximos ao</p><p>fogo.</p><p> 8. O laboratório é um lugar de trabalho sério. EVITE QUALQUER</p><p>TIPO DE BRINCADEIRA.</p><p> 9. O trabalho de laboratório poderá ser individual ou em grupo.</p><p>Antes de iniciar e após o término dos experimentos, mantenha</p><p>sempre LIMPA A APARELHAGEM E A BANCADA DE TRABALHO.</p><p> 10. ESTUDE, com atenção os experimentos antes de executá-</p><p>los, registrando, no caderno de laboratório as observações e</p><p>conclusões que fez, após a execução dos mesmos. As lavagens</p><p>de vidrarias são realizadas inicialmente com água corrente da</p><p>torneira e posteriormente com pequenos volumes de água</p><p>destilada (NOS DOIS CASOS ECONOMIZE ÁGUA). Em alguns casos,</p><p>é necessário o emprego de sabão ou detergente.</p><p> 12. Quando forem usadas soluções de limpeza tais como: ácido</p><p>muriático (HCl comercial), água régia (mistura de HNO3 e HCl p.a.</p><p>concentrados) ou potassa alcoólica (NaOH ou KOH em etanol)</p><p>deve-se proceder com cuidado para EVITAR O CONTATO COM A</p><p>PELE OU ROUPA. JAMAIS PIPETAR essas soluções aspirando com a</p><p>boca (CUIDADO, SÃO SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS). Os materiais</p><p>devem ter sido previamente limpos com água e detergente. Não</p><p>coloque essas soluções em recipientes sujos. Essas soluções devem</p><p>ser reaproveitadas, retorne-as ao frasco estoque após o uso.</p><p>Mantê-las na capela. Enxaguar a vidraria com água de torneira, e</p><p>por último com água destilada.</p><p> 13. Cuidado ao trabalhar com substâncias inflamáveis. Mantenha-</p><p>as longe do fogo.</p><p> 14. Verifique sempre se não há VAZAMENTO DE GÁS COMBUSTÍVEL</p><p>ao abrir ou fechar a torneira de gás. Certifique-se de que as</p><p>mangueiras de borracha ou plástico estão em boas condições (sem</p><p>furos) e adaptadas corretamente ao bico de Bunsen e à torneira</p><p>de saída de gás.</p><p> 15. TODAS AS OPERAÇÕES NAS QUAIS OCORRE DESPRENDIMENTO DE</p><p>GASES TÓXICOS DEVEM SER EXECUTADAS NA CAPELA (COMO POR</p><p>EXEMPLO: EVAPORAÇÕES DE SOLUÇÕES ÁCIDAS, AMONIACAIS, ETC).</p><p> 16. Ao observar o cheiro de uma substância não se deve colocar o</p><p>rosto diretamente sobre o frasco que a contém. Abanando com a</p><p>mão por cima do frasco aberto, desloque na sua direção uma</p><p>pequena quantidade do vapor para cheirar.</p><p>BICO DE BUNSEN</p><p> O Bico de Bunsen é um aparelho idealizado pelo químico</p><p>alemão Robert W. Bunsen (1811-1899), professor de</p><p>química da Universidade de Heidelberg, em 1852.</p><p> É usado para aquecer objetos ou soluções não inflamáveis.</p><p>Ele pode ainda, ser usado para aquecer objetos a</p><p>temperaturas muito altas.</p><p> O bico de Bunsen possui em sua base um regulador de</p><p>entrada de ar para controlar o tipo de chama: impedindo a</p><p>entrada de ar, a chama torna-se amarela e relativamente</p><p>“fria”, pois a combustão é incompleta. Aumentando a</p><p>entrada de ar a cor azul da chama indica que a mistura</p><p>gasosa foi otimizada, e, portanto, a chama está na</p><p>temperatura mais quente possível.</p><p>ACENDENDO O BICO DE BUNSEN</p><p></p><p> 1. Feche a válvula do controle</p><p>de gás do bico de Bunsen.</p><p> 2. Feche o controlador de</p><p>entrada de ar, situado na base</p><p>do bico de Bunsen.</p><p> 3. Abra o distribuidor de gás.</p><p> 4. Acenda o fósforo.</p><p> 5. Abra a válvula do controle de</p><p>gás do bico de Bunsen.</p><p> 6. Aproxime o fósforo pela</p><p>lateral da saída de gás do bico</p><p>de Bunsen.</p><p> 7. Abra com cuidado a entrada</p><p>de ar.</p><p>TESTE DE CHAMA</p><p> O teste de chama é um importante método de</p><p>identificação, principalmente de cátions metálicos,</p><p>utilizado na análise química, baseado no espectro de</p><p>emissão para cada elemento.</p><p> Na chama, os cátions de sais voláteis transformam-se</p><p>em átomos livres. Estes absorvem e depois emitem</p><p>radiação eletromagnética com comprimentos de onda</p><p>que correspondem às transições entre os níveis de</p><p>energia dos átomos</p><p> A temperatura da chama do bico de Bunsen é suficiente para</p><p>excitar uma quantidade de elétrons de certos elementos que</p><p>emitem luz ao retornarem ao estado fundamental de cor e</p><p>intensidade, podem ser detectados com considerável certeza e</p><p>sensibilidade através da observação visual da chama.</p><p> A cor é decorrente destas transições eletrônicas, em espécies</p><p>de vida curta, que se formam momentaneamente na chama,</p><p>que é rica em elétrons. Por exemplo, no caso do sódio, os íons</p><p>são temporariamente reduzidos a seus átomos.</p>