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RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO

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Sarinha Souza

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<p>Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Família e Sucessões da Comarca de</p><p>Araruama- RJ.</p><p>Heloisa dos Santos, brasileira, do lar, CPF..., RG sob n°..., sob o endereço eletrônico ...,</p><p>residente e domiciliada na rua das Flores, n° 51, Araruama –RJ, propor a presente, AÇÃO</p><p>LITIGIOSA DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C</p><p>ALIMENTOS, GUARDA COMPARTILHADA E PARTILHA DE BENS em face de Roberto de</p><p>Almeida, brasileiro, convivente, empresário, CPF..., RG sob n°..., sob o endereço eletrônico ...,</p><p>residente e domiciliada..., Araruama RJ.</p><p>I- PRELIMINAR</p><p>DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA</p><p>a) Consigna-se, de plano, que os Requerentes, assegurados pela Constituição</p><p>Federal, artigo 5º, inciso LXXIV, Art. 1º, § 2º da Lei n. 5478/68, bem como Art.</p><p>98 da Lei 13.105/2015, à vista de que momentaneamente não podem arcar</p><p>com as despesas processuais sem prejuízo de seu sustento próprio e de sua</p><p>família, conforme declaração anexa, pleiteiam os benefícios da Justiça</p><p>Gratuita.</p><p>II – DOS FATOS</p><p>2.1–Da Convivência em União Estável</p><p>A requerente manteve com o requerido um relacionamento por um período de 15 (quinze)</p><p>anos, no período de março de 2099 a fevereiro de 2024, sob o ângulo jurídico de união estável,</p><p>de forma exclusiva, pública, e continuada, formando uma família, dessa união tiveram três</p><p>filhas, Márcia de 14 anos, Fernanda de 12 anos e Joana de 10 anos de idade. Importa ressaltar</p><p>que os conviventes sempre se comportavam como se casados fossem, pois frequentaram</p><p>durante anos, ambientes e locais públicos, demonstrando estabilidade no relacionamento de</p><p>forma afetiva e mútua, que notadamente era visível ao público, seus vizinhos, amigos e seus</p><p>parentes. A requerente quando passou a conviver maritalmente com o requerido antes</p><p>mesmo de completar a maior idade, não podendo assim concluir seus estudos pois o</p><p>requerido não permitiu, mesmo assim a requerente sempre foi uma companheira dedicada ao</p><p>trabalho em conjunto com seu companheiro. Sempre foi cuidadosa, zelosa, amorosa e ainda</p><p>cuidava dos afazeres do lar, além, é claro, de ser apoio constante para seu companheiro nos</p><p>momentos de alegria e de tristeza. Desta forma, insta reafirmar que o casal mantinha um</p><p>relacionamento estável, público, contínuo e duradouro, conforme preceitua o artigo 1º da Lei</p><p>9.278/96, o qual teve por duração por de mais 15 (quinze) anos e filhos desse relacionamento,</p><p>com objetivo de constituição de família, e portanto devendo este ser reconhecido como união</p><p>estável pela convivência havida entre o requerido e a requerente, sendo que há por</p><p>reconhecer nos termos dos Artigo 226 parágrafo 3º da Constituição Federal e Artigo 1.723 do</p><p>Código Civil.</p><p>2.2 – Durante a convivência marital sob a condição de união estável, os conviventes</p><p>conceberam filho (s), conforme caderno processual.</p><p>2.3 – Bens Imóveis Adquiridos desde o Início da União Estável.</p><p>A convivência do casal sempre havia sido a de constituir família e consequentemente com</p><p>intenção de obter patrimônios em prol desta, diga-se, que neste período de 15 (quinze) anos,</p><p>os conviventes adquiriram em conjunto com os esforços de seus trabalhos os seguintes bens,</p><p>móveis e imóveis.</p><p>a) 1 (um) imóvel ( casa duplex), localizado na Rua das Flores n° 51, município de</p><p>Araruama- RJ( onde a requerente reside com suas três filhas) avaliado em R$:</p><p>500.000,00 (quinhentos mil reais).</p><p>b) 8 imóveis (apartamentos) avaliados em R$: 200.00,000( duzentos mil reais), vale</p><p>salientar que todos estão alugados em rendem ao mês uma total de R$: 12.000,00</p><p>(doze mil reais) por mês a titulo de alugueis.</p><p>c) 40 ( quarenta) cabeças de gado, avaliadas em R$: 60.000,00 ( sessenta mil reais )</p><p>d) 1 (um) material de construção sob a razão social DEPOSITO SÃO FRANCISCO, avaliado</p><p>em R$: 2.000.000,00( dois milhões de reais) localizado no térreo da casa onde a</p><p>requerente mora e sua três filhas.</p><p>e) 1 (um) Veiculo TOYOTA/HILUX CABINE DUPLA, avaliado em R$: 150.000,00 ( cento e</p><p>cinquenta mil reais).</p><p>Logo, ao longo da convivência construíram um patrimônio considerável, fruto</p><p>do trabalho e esforço comum, amealhando bens móveis e imóveis. Embora os bens</p><p>adquiridos na constância da união estável, cuja aquisição tenha ocorrido por um ou de</p><p>forma conjunta, cujo patrimônios passam a pertencer a ambos em condomínio,</p><p>conforme estabelece o artigo 5ºda Lei 9.278/96, cuja administração competira a</p><p>ambos conviventes.</p><p>2.4 – Da Dissolução da União Estável</p><p>Em que pese, a convivência do casal durante estes mais de 15 (quinze) anos</p><p>sempre havia sido de forma amável, respeitosa e pacífica, bem relacionada com</p><p>amigos, vizinhos e parentes, já que demonstravam publicamente a sua relação</p><p>conjugal, sem nunca ter havido nada que pudesse desclassificar seu relacionamento de</p><p>união estável.</p><p>Ocorre que, com o passar do tempo, os conviventes por questões de</p><p>divergências pessoais de ambas às partes, passaram a sofrer atritos entre si,</p><p>começando assim um desentendimento frequente de forma que veio a prejudicar a</p><p>relação do casal, afetando os sentimentos de cada um, enfraquecendo a vida em</p><p>comum do casal, tornando-se insuportável o convívio familiar.</p><p>Por sua vez, vendo o casal que realmente não há mais nenhuma possibilidade</p><p>de reconciliação, nem tão pouco para o convívio familiar sob o mesmo teto, resolverão</p><p>litigiosamente, por fim nesta relação conjugal para que cada um possa reestruturar</p><p>suas vidas pessoais .</p><p>Assim, visto que diante do fim do relacionamento e convívio conjugal do casal,</p><p>por mais de 15 (quinze) anos, restando apenas que se promova a divisão patrimonial</p><p>dos bens moveis e imóveis adquirido na vigência da união estável, pela venda do</p><p>imóvel e moveis pelo preço justo, como também seja incluídas e deduzidas as</p><p>despesas em comum havidas na vigência desta relação, no que se refere às despesas</p><p>com aquisição de móveis e imóveis objetos para a composição patrimonial do lar.</p><p>Atualmente, o requerido se, apossou-se integralmente de tudo (exceto o bem</p><p>imóvel), onde a requente vive com suas filhas.</p><p>O requerido é empresário e atua na construção de imóveis para venda e</p><p>locação, pecuarista, e tem uma loja de material de construção, tendo um rendimento</p><p>mensal em torno de R$ 65.000,00 ( sessenta e cinco mil reais) dos alugueis e da loja.</p><p>Depois de inúmeras tentativas de fazer o reconhecimento e dissolução da</p><p>CONVIVÊNCIA de forma amigável, tendo a requerente suas pretensões resistidas e não</p><p>logrando êxito em nenhuma delas, não restou outra alternativa , senão buscar o</p><p>Poder Judiciário para resolução da crise jurídica, ora instalada para que seja declarada</p><p>o reconhecimento e a dissolução da UNIÃO ESTÁVEL e que seja conferido à</p><p>peticionante todos os direitos relativos à convivência, tais como alimentos e partilha</p><p>de bens.</p><p>3. DO DIREITO</p><p>3. 1 DA UNIÃO ESTÁVEL</p><p>Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o</p><p>homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e</p><p>estabelecida com o objetivo de constituição de família.</p><p>Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros,</p><p>aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de</p><p>bens.</p><p>No caso em estudo, está caracterizada a UNIÃO ESTÁVEL, pois estão presentes</p><p>todos os elementos intrínsecos ao instituto. A união preteritamente descrita foi uma</p><p>relação estável, pública, contínua, duradoura e com o ânimo de constituir família.</p><p>3.2 DA PARTILHA DE BENS</p><p>Como restou esclarecido alhures, os conviventes ao longo da vida em comum</p><p>amealharam diversos bens móveis e imóveis, todavia, o convivente varão negociava os</p><p>referidos bens, mas nunca partilhou os frutos dessas negociações com a varoa, o que</p><p>certamente lhe prejudicou a constituição de um patrimônio mínimo que lhe possa conferir</p><p>dignidade e segurança para o resto da vida. Além disso,</p><p>os bens adquiridos na constância da</p><p>união à título oneroso, presumem-se em comunhão de esforços. Estabelece a Lei 9.278/96, em</p><p>seu art. 5º:Art. 5º Os bens móveis e imóveis adquiridos por um ou por ambos os conviventes,</p><p>na constância da união estável e a título oneroso, são considerados fruto do trabalho e da</p><p>colaboração comum, passando a pertencer a ambos, em condomínio e em partes iguais, salvo</p><p>estipulação contrária em contrato escrito.</p><p>É desejo da requerente que lhe seja deferida a meação em relação aos bens moveis e</p><p>imóvel em questão, por ser fato da mais lídima justiça. Será necessária a vistoria por perito</p><p>avaliador judicial para que seja determinado o valor real do imóvel e móvel. Enquanto o imóvel</p><p>não for vendido ou até que lhe seja pago valor equivalente a meação do imóvel, deseja ser</p><p>mantida na posse do imóvel, sem nenhum ônus, pois não possui imóvel próprio, tampouco</p><p>familiares que possam lhe abrigar</p><p>3.3 DOS ALIMENTOS.</p><p>A Lei nº 8.971/94 estabelece que a companheira pode socorrer-se da Lei de Alimentos</p><p>nº 5.478/68 para requerer alimentos ao companheiro desde que comprove sua necessidade.</p><p>Art. 1º A companheira comprovada de um homem solteiro, separado judicialmente,</p><p>divorciado ou viúvo, que com ele viva há mais de cinco anos, ou dele tenha prole, poderá</p><p>valer-se do disposto na Lei nº 5.478 , de 25 de julho de 1968, enquanto não constituir nova</p><p>união e desde que prove a necessidade.</p><p>Como explicado anteriormente a requerente não possui qualificações técnicas</p><p>educacionais para ingressar no mercado de trabalho. Na constância da união estável</p><p>trabalhava com seu ex-companheiro, e nunca teve a oportunidade de terminar seu ensino</p><p>médio ou mesmo se qualificar para o mercado de trabalho.</p><p>Ínclito julgador, é inadmissível que essa situação de penúria perdure. Se faz necessária</p><p>uma intervenção imediata de Vossa Excelência a fim de estabelecer um valor digno em favor</p><p>da requerente, que lhe permita viver com dignidade, assim como determina a Carta Magna</p><p>brasileira em seu art. 1º, III CF/88.</p><p>Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e</p><p>Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democráticode Direito e tem como</p><p>fundamentos:</p><p>III - a dignidade da pessoa humana;</p><p>O Código Civil brasileiro preconiza em seus arts. 1.694 e 1.695:</p><p>Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os</p><p>alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social,</p><p>inclusive para atender às necessidades de sua educação.</p><p>§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e</p><p>dos recursos da pessoa obrigada.</p><p>Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens</p><p>suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se</p><p>reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento</p><p>Sabe-se que a obrigação alimentar advém do caráter de solidariedade ínsito ao direito</p><p>de família, mas também do trinômio NECESSIDADE + POSSIBILIDADE + PROPORCIONALIDADE.</p><p>Não há qualquer objeção quanto ao fato da possibilidade de prestar alimentos por parte do</p><p>requerido. O mesmo é um empresário de muito prestígio e goza de uma vida faraônica, se</p><p>comparado às condições de vida da requerente, que recebe o valor deR$1.000,00 ( um mil</p><p>reais) semanalmente, para o seu sustento e de suas três filhas. É visível a disparidade</p><p>econômica entre o requerido e a requerente. Não há como negar sua plena capacidade</p><p>contributiva.</p><p>3.4 DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS</p><p>O art. 4º da Lei de Alimentos determina:</p><p>Art. 4º As despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem</p><p>pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.</p><p>Parágrafo único. Se se tratar de alimentos provisórios pedidos pelo cônjuge, casado</p><p>pelo regime da comunhão universal de bens, o juiz determinará igualmente que seja entregue</p><p>ao credor, mensalmente, parte da renda líquida dos bens comuns, administrados pelo</p><p>devedor.</p><p>A requerente necessita urgentemente de Alimentos Provisórios para que possa viver</p><p>com o mínimo de decência e dignidade. Para tanto, com base na excelente condição financeira</p><p>do requerido, diante dos fatos devidamente comprovados, faz-se mister a concessão de</p><p>alimentos provisórios em valor nunca inferior a 8( oito) salários mínimos.</p><p>4 – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS</p><p>Ante o exposto, pelos fatos e fundamentos correlatos e transcritos acima, serve a</p><p>presente para requerer a intervenção e prestação da tutela jurisdicional estatal, para que</p><p>Vossa Excelência digne-se em Declarar o reconhecimento de União Estável e Dissolução.</p><p>a) a concessão da Justiça Gratuita, conforme declaração anexo, a requerente, declara-</p><p>se necessitada na forma da lei, não podendo prover os custos do processo; nos termos do art.</p><p>5º, LXXIV da CFRB/88 e art. 98 e 99, CPC/2015;</p><p>b) requer LIMINARMENTE, A FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS no valor não</p><p>inferir a 8 (oito) salários mínimos, nos termos do art. 4ºº da Lei5.4788/68;</p><p>c) a fixação de pensão alimentícia provisória, em decorrência da concessão da</p><p>LIMINAR, seja, também o Requerido intimado para comparecer à Audiência de TENTATIVA DE</p><p>CONCILIAÇÃO, conforme determina o art. 319, VII, do CPC, ocasião em que, não havendo</p><p>acordo, deve o mesmo ser CITADO para se defender, se quiser, sob pena de confissão e</p><p>revelia;</p><p>d) determinar a intimação do representante do Ministério Público estadual com</p><p>atribuições perante esse Juízo para intervir no feito, como fiscal da lei;</p><p>e) requer o depoimento pessoal do Requerido ;</p><p>f) seja julgado procedente o pedido para fixar alimentos em prol da requerente no</p><p>valor de 08 (oito) salários mínimos a ser pago pelo Requerido, ratificando a liminar porventura</p><p>deferida.</p><p>g) os valores arbitrados, tanto a título de pensão provisória, quanto a título de pensão</p><p>definitiva, devem ser pagos em conta poupança da requerente, até o 5º (quinto) dia útil de</p><p>cada mês, subsequente, mediante comprovante de deposto ou transferência bancária, conta</p><p>esta, de conhecimento do requerido;</p><p>h) caso torne-se revel o Requerido, seja esta ação julgada nos moldes dos artigos. 319</p><p>c/c 330, I, CPC, por não haver mais necessidade de materialização probatória nos autos;</p><p>i) a NOMEAÇÃO de Perito Avaliador para que proceda a avaliação judicial do imóvel e</p><p>bens móveis objeto da partilha;</p><p>j) requer que a condenação do Requerido no pagamento das custas, verbas de</p><p>sucumbência e honorários advocatícios, conforme consignado no art. 322, §1o e art. 85, § 2o</p><p>inciso III ,CPC/2015;</p><p>k) – seja julgando procedente o pedido para declarar a união estável vivida pela</p><p>Requerente e Requerido no período de março/2009 a Fevereiro/ 2024, bem como sua</p><p>dissolução a partir de fevereiro/ 2024; conforme provas documentais pré-constituídas;</p><p>l) – seja julgado procedente o pedido de partilha dos bens adquiridos na constância da</p><p>união estável na proporção de 50% para cada um dos Conviventes, conforme relação acima,</p><p>bem como outros que forem descobertos durante o processo, além de numerários existentes</p><p>em conta corrente, poupança ou outros investimentos ou cotas em empresas, inclusive os</p><p>doados ou vendidos;</p><p>m) - na impossibilidade do pedido acima, em face da inexistência de bens, se</p><p>porventura já vendidos ou doados, como pedido sucessivo, seja a Requerente indenizada no</p><p>valor correspondente a 50% dos bens adquiridos durante a convivência comum denunciada,</p><p>tudo a ser apurado no curso desta ação, através das provas abaixo requeridas;</p><p>n) requer seja julgado procedente todos os pedidos ao final seja JULGADA</p><p>TOTALMENTE PROCEDENTE a ação, declarada, reconhecida e dissolvida por sentença a UNIÃO</p><p>ESTÁVEL entre os conviventes, bem como a partilha de bens e a confirmação de alimentos em</p><p>favor da requerente no valor não inferior a 8( oito ) salários mínimos.</p><p>o) requer a Vossa Excelência ao apreciar a presente Ação e pedidos que, implemente o</p><p>princípio da celeridade, previsto na constituição artigo 5º LXXVIII, e artigo 8º, § 1º do Decreto</p><p>678/92 Convenção Americana, por que a causa envolve direitos e garantias fundamentais, em</p><p>cujas partes depende de vossa decisão;</p><p>Dá-se à causa o valor de R$ 79.072 (setenta e nove mil e setenta e dois centavos), com</p><p>observância ao que prevê o artigo 292, III, do CPC, para efeitos legais.</p><p>Nesses termos,</p><p>Pede deferimento.</p><p>Araruama, 25 de setembro 2024.</p><p>Advogado OAB</p>

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