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<p>CAPÍTULO 3</p><p>REGIÃO</p><p>CENTRO-OESTE</p><p>EXPERIÊNCIAS</p><p>APROFUNDE-SE</p><p>Andréa Arruda</p><p>Andréa Arruda é professora da Faculdade de Arquitetura,</p><p>Engenharia e Tecnologia da Universidade Federal de Mato Grosso</p><p>(UFMT). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa e Extensão Estudos de</p><p>Planejamento Urbano e Regional (Épura/UFMT). Em 2020, passou</p><p>a integrar o Grupo de Estudos Socio-Territoriais Urbanos e de Ação</p><p>Local (Gestual), CIAUD/FAULisboa.</p><p>Para conhecer o currículo detalhado acesse:</p><p>http://lattes.cnpq.br/3284899564422318</p><p>Para mais informações acesse:</p><p>https://www.linkedin.com/in/andr%C3%A9a-arruda/</p><p>Doriane Azevedo</p><p>Doriane Azevedo é professora da Faculdade de Arquitetura,</p><p>Engenharia e Tecnologia da UFMT. Desde 2009 é líder do Grupo de</p><p>Pesquisa e Extensão Estudos de Planejamento Urbano e Regional</p><p>(Épura/UFMT) e do Programa de Extensão EPURAinQUADRANTES.</p><p>Seu foco são pesquisas-ações relacionadas à teoria e à história da</p><p>urbanização, do urbanismo e do planejamento do território e da</p><p>paisagem mato-grossense. Assim como a análise crítica e propositiva</p><p>de políticas territoriais em suas incidências/impactos multiescalares.</p><p>Para conhecer o currículo detalhado acesse:</p><p>http://lattes.cnpq.br/7822387235315790</p><p>Claudio Miranda</p><p>Claudio Miranda é professor aposentado da Faculdade de Arquitetura,</p><p>Engenharia e Tecnologia da UFMT, e pesquisador do Grupo de Pesquisa</p><p>e Extensão Estudos de Planejamento Urbano e Regional (Épura/</p><p>UFMT). Desde 2019 é diretor-geral do Instituto Cidade Legal (ICL) e</p><p>idealizador da MIRAR Arquitetura e Tecnologia, atuando na área de</p><p>regularização fundiária e geotecnologias.</p><p>Para conhecer o currículo detalhado acesse:</p><p>http://lattes.cnpq.br/5634812340817448</p><p>Sobre os</p><p>autores</p><p>http://lattes.cnpq.br/3284899564422318</p><p>https://www.linkedin.com/in/andr%C3%A9a-arruda/</p><p>http://lattes.cnpq.br/7822387235315790</p><p>http://lattes.cnpq.br/5634812340817448</p><p>39</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>3. CARACTERIZAÇÃO DOS TERRITÓRIOS</p><p>URBANOS E DAS NECESSIDADES HABITACIONAIS</p><p>EM MATO GROSSO: RELATO DE EXPERIÊNCIA</p><p>DA PRÁTICA CONTINUADA DO GRUPO</p><p>DE PESQUISA ÉPURA / UFMT</p><p>Cuiabá-MT</p><p>3.1 PRINCIPAIS QUESTÕES</p><p>O estado de Mato Grosso tem 141 municípios, a maior parte de pequena e média dimen-</p><p>são demográfica. Apenas cinco deles ultrapassam 100.000 habitantes. A maioria apre-</p><p>senta uma estrutura institucional frágil e que precisa ser consolidada, exigindo, entre</p><p>outras, ações de regularização fundiária, melhorias ur-</p><p>banas e do edificado.</p><p>A capital Cuiabá, Várzea Grande e, em outra escala,</p><p>Sinop e Rondonópolis, apresentaram uma tendência</p><p>de supervalorização da resolução do déficit quantita-</p><p>tivo, voltando-se para a produção de novas unidades</p><p>habitacionais, em geral desconectadas de políticas</p><p>urbanas mais amplas. Nota-se ainda a falta de reco-</p><p>nhecimento das inadequações urbanas e habitacio-</p><p>nais dos assentamentos precários, o que ficou claro</p><p>na subestimação dos dados oficiais sobre esses ter-</p><p>ritórios nos primeiros Planos Locais de Habitação</p><p>(PLHIS) elaborados pelos municípios. Há muitos de-</p><p>safios na estrutura institucional local/estadual, par-</p><p>ticularmente quanto à capacidade técnico-política</p><p>para capturar e aplicar instrumentos jurídicos e ur-</p><p>banísticos inovadores. Isso exige arranjos e esforços</p><p>de diversos agentes para promover políticas públicas</p><p>adequadas às demandas locais.</p><p>Este relato apresenta a prática do Grupo de Pesquisa e</p><p>Extensão Estudos de Planejamento Urbano e Regional</p><p>(Épura/UFMT) em identificar e reconhecer as inade-</p><p>quações e necessidades urbano-habitacionais, assim</p><p>como as demandas por regularização fundiária nos</p><p>municípios mato-grossenses, trazendo como referên-</p><p>cia sobretudo o caso de Cuiabá.</p><p>PARA MAIS</p><p>INFORMAÇÕES</p><p>SOBRE O TEMA</p><p>VER TAMBÉM OS</p><p>MÓDULOS 2 E 5.</p><p>2,5</p><p>40</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>3.2 PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS</p><p>ADOTADAS</p><p>Articulando o ensino, a pesquisa e a extensão, o Grupo</p><p>Épura/UFMT vem consolidando uma metodologia4</p><p>para identificar e reconhecer os assentamentos precá-</p><p>rios5 como parte da estrutura urbana, considerando di-</p><p>ferentes escalas de aproximação. Chamamos atenção</p><p>para a demanda por regularização fundiária nos muni-</p><p>cípios de pequenas dimensões demográficas, no terri-</p><p>tório de suas sedes ou nas sedes de seus distritos6. Isso</p><p>vale tanto para municípios mais antigos quanto para os</p><p>mais recentes, criados pelas políticas de colonização</p><p>pública, mista ou privada.</p><p>É feita uma aproximação em escala municipal dos</p><p>territórios urbanos a partir do reconhecimento</p><p>preliminar por imagem de satélite em software livre</p><p>(Google Earth, Maps, entre outros). São apuradas</p><p>variáveis primárias de setores censitários, como a</p><p>condição de renda por domicílio, a inadequação da</p><p>infraestrutura urbana e do edificado. São compiladas</p><p>plantas de loteamentos aprovados na prefeitura numa</p><p>leitura secundária junto à administração municipal nas</p><p>respectivas Secretarias de Planejamento Urban para</p><p>identificar áreas formais para fins institucionais, áreas</p><p>verdes e áreas de preservação permanente. Quando</p><p>possível, reúne-se também as informações munici-</p><p>pais dos registros em cartórios e cadastros das loca-</p><p>lidades reconhecidas pela prefeitura para fins fiscais.</p><p>Essa identificação é sistematizada e mapeada, depois</p><p>comparada com dados, definições e demarcações de</p><p>dispositivos oficiais (federal e municipais) por meio</p><p>de análise de dados georreferenciados em Sistema de</p><p>Informações Geográficas (SIG).</p><p>A prática tem avançado no mapeamento detalhado de</p><p>casos de estudo para entender melhor as realidades</p><p>locais por meio de leituras comunitárias, sempre que</p><p>possível em conjunto com as associações e lideranças</p><p>locais. São verificadas as reais poligonais dos núcleos,</p><p>demarcação e contagem dos domicílios/equipamentos,</p><p>histórico e características da ocupação, número de fa-</p><p>mílias e população residente. Desde 2017, o Grupo vem</p><p>PARA MAIS</p><p>INFORMAÇÕES</p><p>SOBRE O TEMA</p><p>VER TAMBÉM O</p><p>MÓDULO 5.</p><p>5</p><p>4. Cf. BRASIL, 2010;</p><p>DENALDI, 2013; e MORAIS</p><p>et al., 2016.</p><p>5. A Política Nacional de</p><p>Habitação (PNH) adotou a</p><p>expressão assentamentos</p><p>precários para caracterizar</p><p>os assentamentos urbanos</p><p>inadequados, que têm em</p><p>comum: “[...] o fato de serem</p><p>áreas predominantemente</p><p>residenciais, habitadas por</p><p>famílias de baixa renda; a</p><p>precariedade das condições</p><p>de moradia, caracterizada</p><p>por inúmeras carências e</p><p>inadequações; [...] a origem</p><p>histórica, relacionada</p><p>às diversas estratégias</p><p>utilizadas pela população de</p><p>baixa renda para viabilizar,</p><p>de modo autônomo, solução</p><p>para suas necessidades</p><p>habitacionais” (BRASIL,</p><p>2010, p. 9).</p><p>6. Por exemplo, Matupá,</p><p>Araputanga e Nova Ubiratã.</p><p>PARA MAIS</p><p>INFORMAÇÕES</p><p>SOBRE O TEMA</p><p>VER TAMBÉM O</p><p>MÓDULO 3.</p><p>3</p><p>41</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>incorporando novas tecnologias, usando aeronaves não tripu-</p><p>ladas (drones) e técnicas de posicionamento relativo utilizando</p><p>receptores GNSS (RTK) para levantamento planialtimétrico e</p><p>cadastral georreferenciado, de acordo com as especificações da</p><p>norma técnica específica7. A inovação desse processo aumentou</p><p>consideravelmente a produtividade do processo cadastral, a de-</p><p>marcação de pontos inacessíveis do(s) assentamento(s) e a ges-</p><p>tão das soluções para o projeto urbanístico. Isso teve um impacto</p><p>direto na agilidade do processo de regularização fundiária urba-</p><p>na (Reurb), como recomenda a Lei nº 13.465/17.</p><p>7. Particularmente o que</p><p>prescreve o art. 29, do</p><p>Decreto nº 9.310, de 15 de</p><p>março de 2018.</p><p>Figura 4: Diversos</p><p>momentos das atividades</p><p>de campo em conjunto</p><p>com as associações de</p><p>moradores, professores,</p><p>alunos e pesquisadores</p><p>associados para verificar</p><p>as demarcações e</p><p>particularidades locais.</p><p>4a. Domicílio do residente</p><p>em São João Del Rey,</p><p>Cuiabá, 2014; 4b. Sede</p><p>da União Coxiponense</p><p>das Associações de</p><p>Bairro, Cuiabá, 2015; 4c.</p><p>Equipamento Comunitário</p><p>no Vila Verde, Cuiabá, 2018;</p><p>4d. Domicílio do residente</p><p>em Distrito de Entre Rios,</p><p>Município</p><p>de Nova Ubiratã,</p><p>2021.</p><p>Fonte: Acervo Épura/UFMT.</p><p>4a 4b</p><p>4c 4d</p><p>Figura 5: Uso de novas tecnologias para demarcação dos núcleos urbanos informais com drone e marcação de</p><p>pontos com RTK para Reurb</p><p>5a. Marcação de pontos em RTK no parcelamento informal Salim Felício, Cuiabá, 2017; 5b. Demonstração do voo</p><p>com moradores no Vila Verde, Cuiabá, 2017; 5c. Planejamento do voo com drone e verificação de pontos em RTK</p><p>com alunos no Jardim Ubirajara, Cuiabá, 2017; 5d. Planejamento do voo com drone e marcação de pontos com RTK</p><p>com pesquisadores associados no distrito de Entre Rios, Município de Nova Ubiratã, 2021.</p><p>Fonte: Acervo Épura/UFMT.</p><p>5a 5b 5c 5d</p><p>42</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>8. Sendo para Cuiabá 21%</p><p>e para Várzea Grande 55%,</p><p>número consideravelmente</p><p>superior aos dados do déficit</p><p>habitacional quantitativo</p><p>para o município (FJP, 2013).</p><p>9. Verificadas em conjunto</p><p>com as associações de</p><p>moradores a partir de</p><p>observações, levantamento</p><p>em campo e entrevistas com</p><p>as famílias ocupantes.</p><p>3.3 PRINCIPAIS RESULTADOS E IMPACTOS</p><p>Cuiabá e Várzea Grande são os maiores municípios em termos</p><p>de dimensão demográfica da Região Metropolitana do Vale do</p><p>Rio Cuiabá. Os dados de inadequação urbana e habitacional des-</p><p>ses municípios indicam que 328 dos domicílios são considera-</p><p>dos inadequados (de um total de 240.416) e 42% são ocupados</p><p>por famílias com renda de 0-3 salários mínimos (FJP, 2013). As</p><p>ocupações informais se concentram principalmente em áreas</p><p>públicas reservadas em loteamentos formais para fins institu-</p><p>cionais, áreas verdes e áreas de preservação permanente. As</p><p>demandas habitacionais9 são evidentes também nas soluções</p><p>da coabitação, adensamento excessivo e nas quitinetes, como</p><p>resposta ao aluguel pouco acessível do mercado formal.</p><p>Para entender as demarcações oficiais em Cuiabá, foram analisadas as informações do PLHIS</p><p>sobre precariedade e irregularidade, a Composição de Bairros e a Lei de Uso e Ocupação do</p><p>Solo (LUOS). Também foram incorporadas as localidades definidas como aglomerado sub-</p><p>normal pelo Instituto Brasileiro De Geografia e Estatística (IBGE) e as do Programa Terra</p><p>Legal, consideradas pelo Sistema da Gestão Fundiária (SIGEF) do governo federal.</p><p>Mapa 2 – Sobreposição das</p><p>informações e dados dos</p><p>dispositivos oficiais (PLHIS,</p><p>Composição de Bairros,</p><p>LUOS, IBGE e SIGEF)</p><p>Fonte: Elaborado por Andréa</p><p>Arruda. Acervo Épura/UFMT</p><p>(2022).</p><p>43</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>Em 2010, o IBGE identificou apenas dez aglomerados subnor-</p><p>mais na capital, num total de 14.789 domicílios. A análise com-</p><p>parativa demonstra incoerência entre as poligonais apesar do</p><p>aumento de domicílios e demarcações em 201910. O mesmo</p><p>acontece com a subestimação do número de domicílios quando</p><p>comparado com os dados sobre inadequações dos domicílios</p><p>urbanos já citados11.</p><p>O PLHIS identificou apenas sete assentamentos precários com-</p><p>preendidos como aqueles “[...] parcialmente urbanizados que</p><p>precisam de obras complementares de infraestrutura e urbani-</p><p>zação simples, sem remoção”. A Lei de Uso e Ocupação do Solo</p><p>definiu as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) I12 como</p><p>“[...] parcelamentos irregulares, conjuntos habitacionais públi-</p><p>cos ou privados irregulares, ocupados por população de baixa</p><p>renda que, por seu grau de consolidação, são passíveis de re-</p><p>gularização parcial ou integralmente”. A legislação também re-</p><p>gistrou 52 localidades. Entretanto, conferiu-se que a demarca-</p><p>ção oficial municipal dos dois importantes dispositivos não é a</p><p>mesma da demarcação reconhecida por algumas associações</p><p>de moradores. Desse modo, ficou clara a necessidade de se re-</p><p>definir os polígonos e confrontantes. Além disso, muitas loca-</p><p>lidades com infraestruturas precárias não estão demarcadas.</p><p>Portanto, não são reconhecidas oficialmente e nem objeto de</p><p>política habitacional local. Isso demonstra a fragilidade institu-</p><p>cional ao nível municipal para identificar tais necessidades, em</p><p>especial para estimular e conduzir processos participativos ma-</p><p>duros e comprometidos com as realidades dos territórios.13</p><p>10. Observados a partir da</p><p>classificação e mapeamento</p><p>preliminar dos aglomerados</p><p>subnormais, como</p><p>preparação para a realização</p><p>do Censo Demográfico 2020</p><p>(IBGE, 2020).</p><p>11. Foram contados na</p><p>capital 36.250 domicílios</p><p>urbanos com pelo menos</p><p>um componente de</p><p>inadequação e 18.089 deles</p><p>eram ocupados por famílias</p><p>com renda de 0 a 3 salários</p><p>mínimos (FJP, 2013).</p><p>12. Além da ZEIS I, a LUOS</p><p>definiu a ZEIS II, sendo</p><p>consideradas como “[...] áreas</p><p>não urbanizadas destinadas</p><p>à ampliação da oferta</p><p>habitacional para população</p><p>de baixa renda e para o</p><p>mercado popular” (CUIABÁ,</p><p>2015).</p><p>13. Cf.: ARRUDA, 2015;</p><p>AZEVEDO; ARRUDA, 2015;</p><p>ARRUDA et al., 2017 para</p><p>maiores informações sobre</p><p>o processo de criação da</p><p>legislação e dos planos</p><p>específicos.</p><p>14. Conforme a Lei nº 13.465, de</p><p>2017, o assentamento passa a ser</p><p>definido como Núcleo Urbano Informal,</p><p>sendo considerado como “[...] aquele</p><p>clandestino, irregular ou no qual não foi</p><p>possível realizar, por qualquer modo, a</p><p>titulação de seus ocupantes”. Este relato</p><p>e o grupo utilizam o termo nos estudos</p><p>e procedimentos de regularização</p><p>fundiária urbana, realizados e em curso.</p><p>A análise a partir da escala territorial urbana vem pos-</p><p>sibilitando reflexões propositivas para revisão da Lei</p><p>de Uso do Solo e do Plano Diretor (em curso), princi-</p><p>palmente a revisão da demarcação das ZEIS. Em escala</p><p>intraurbana, a aproximação aos territórios vem per-</p><p>mitindo um avanço qualitativo na produção de dados</p><p>detalhados por localidade. Isso foi possível graças ao</p><p>mapeamento e caracterização de diversos assenta-</p><p>mentos, dentre eles os Núcleos Urbanos Informais14</p><p>Getúlio Vargas e Novo Paraíso II.</p><p>PARA MAIS</p><p>INFORMAÇÕES</p><p>SOBRE O TEMA</p><p>VER TAMBÉM OS</p><p>MÓDULOS 1 E 4.</p><p>1,4</p><p>44</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>Mapa 3 – Identificação e demarcação dos dispositivos oficiais, situação cadastral e contagem de domicílios no</p><p>Núcleo Urbano Informal Getúlio Vargas</p><p>Fonte: Elaborado por Andréa Arruda. Acervo Épura/UFMT (2022).</p><p>45</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>Mapa 4 – Processamento de imagem georreferenciada do Núcleo Urbano Informal Novo Paraíso II</p><p>Fonte: Épura/UFMT (2022).</p><p>O Núcleo Getúlio Vargas é uma ocupação informal situada predominantemente em</p><p>área de preservação permanente dos Córregos do Machado e São Gonçalo. Ocupa tam-</p><p>bém a área verde e institucional dos loteamentos formais Residencial Coxipó e Jardim</p><p>Presidente I e foi parcialmente demarcado como ZEIS I. Entretanto, é subdividido in-</p><p>ternamente pelos moradores e associações entre Getúlio Vargas, Presidente III e Santa</p><p>Terezinha, englobando uma poligonal mais ampla do que a oficial definida pela LUOS.</p><p>Foram estimadas 700 edificações pela contagem dos domicílios por meio de imagens de</p><p>satélite. A associação de moradores registrou um total de 1.300 famílias residentes, com</p><p>indícios de coabitação e de adensamento excessivo, em levantamento presencial feito na</p><p>mesma época (2015).</p><p>46</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>O levantamento aerofotogramétrico realizado pelo Grupo Épura em 2022 contou 1.700</p><p>lotes no assentamento Novo Paraíso II. O núcleo ainda precisa de rede de esgoto e al-</p><p>guns equipamentos, apesar das obras de infraestrutura viária recentes (pavimentação</p><p>do asfalto e drenagem). É demarcado por todos os instrumentos oficiais (federal e mu-</p><p>nicipais), ainda que haja conflitos entre as poligonais. A localidade está cadastrada no</p><p>SIGEF e inicialmente era área da União que foi transferida para o município. Trata-se de</p><p>um dos estudos-piloto do Grupo Épura/UFMT em parceria com a Rede Amazônica.</p><p>Os casos apresentados são do início do processo de in-</p><p>tensificação da urbanização na capital. Os dois foram</p><p>parcialmente demarcados como ZEIS I e já passaram</p><p>por diversos cadastros</p><p>para sua regularização fundiá-</p><p>ria, entretanto nunca foram finalizados. Esse fato re-</p><p>vela a lentidão do poder público em resolver a situação</p><p>e aumenta o sentimento de insegurança e indignação</p><p>das pessoas que moram na região. A organização e sis-</p><p>tematização de dados primários e secundários em con-</p><p>junto com as associações está sendo um dos resultados</p><p>positivos da experiência, essencial para a reconstruir a</p><p>história das localidades e exigir que as administrações</p><p>municipais melhorem as condições dos locais.</p><p>3.4 IMPREVISTOS, DESAFIOS E</p><p>DESDOBRAMENTOS</p><p>O processo gerou um rico diálogo e aprendizado entre</p><p>o Grupo Épura, as associações de moradores e diversas</p><p>instituições locais - subsidiando a todas as instâncias</p><p>com informações relevantes. Ao mesmo tempo, cria e</p><p>atualiza os bancos de dados locais com as condições</p><p>e caracterizações das localidades. Essa metodologia</p><p>orienta e conduz a atuação dos professores, dos alu-</p><p>nos e das equipes de pesquisa para entender e refletir</p><p>sobre a habitação e a regularização fundiária no esta-</p><p>do de Mato Grosso.</p><p>O investimento em novas tecnologias possibilitou um</p><p>grande salto e amadurecimento da equipe. Isso permi-</p><p>tiu que ela fizesse um levantamento mais preciso dos</p><p>limites reais do núcleo urbano e do edificado existente,</p><p>bem como das características físicas e ambientais im-</p><p>portantes na área, fundamental para validar a demar-</p><p>cação urbanística e as análises urbanística e ambiental.</p><p>PARA MAIS</p><p>INFORMAÇÕES</p><p>SOBRE O TEMA</p><p>VER TAMBÉM OS</p><p>MÓDULOS 3 E 7.</p><p>3,7</p><p>PARA MAIS</p><p>INFORMAÇÕES</p><p>SOBRE O TEMA</p><p>VER TAMBÉM OS</p><p>MÓDULOS</p><p>1, 3 E 7.</p><p>1,3,7</p><p>47</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>A experiência vem possibilitando resultados positivos, como a aproximação com agen-</p><p>tes locais externos à universidade, gerando uma relação de confiança para conduzir e</p><p>aprimorar os trabalhos. Destacamos a colaboração no primeiro programa municipal de</p><p>melhorias habitacionais de maior importância em Cuiabá, o Programa Bem Morar. Seu</p><p>objetivo era criar propostas de reforma e adequação das necessidades habitacionais de</p><p>300 unidades em quatro bairros da capital. A experiência foi importante para consolidar</p><p>o atual grupo de pesquisadores associados do Épura, potencializando a crítica reflexiva</p><p>sobre o tema.</p><p>A atuação do grupo possibilitou coordenar e executar o “Curso de Formação em</p><p>Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social (ATHIS): perspectivas da Lei nº</p><p>11.888/2008 para o estado de Mato Grosso”, a partir do edital de fomento do CAU-</p><p>MT/2019. Seu objetivo era divulgar a Lei 11.888/2008 e o campo da ATHIS no esta-</p><p>do, e estimular o debate sobre a consolidação dos direitos à moradia digna e à cidade.</p><p>Posteriormente, o grupo fez parte da comissão de criação do edital ATHIS/2021, flexibi-</p><p>lizando diversos enquadramentos do objeto, das modalidades e das condições para par-</p><p>ticipação. Dessa forma, possibilitou os diversos arranjos dos agentes envolvidos com a</p><p>ATHIS em Mato Grosso.</p><p>Membros do Grupo Épura e de outros Grupos de Pesquisa e Núcleos da UFMT criaram</p><p>a ONG Instituto Cidade Legal (ICL) com o apoio do Ministério Público Estadual. Um dos</p><p>seus objetivos é apoiar a construção de um banco de dados sobre a irregularidade ur-</p><p>banística e fundiária das cidades mato-grossenses. Outro objetivo é assessorar associa-</p><p>ções legitimadas pelo novo estatuto legal no processo de regularização fundiária.</p><p>A articulação do Grupo com outros parceiros contribuiu para a incubação da start-up</p><p>MIRAR Arquitetura e Tecnologia, no setor do Escritório de Inovação Tecnológica (EIT/</p><p>UFMT). A start-up é composta principalmente por pesquisadores associados e formados</p><p>no curso de arquitetura e urbanismo. Ela incorporou as práticas em desenvolvimento,</p><p>abrindo novas possibilidades de atuação profissional.</p><p>Os recursos humanos limitados representam sempre um desafio</p><p>para consolidar os trabalhos e acolher novos alunos e pesquisa-</p><p>dores associados. As ações relacionadas ao tema amadurecem</p><p>mais nas fases em que há mais recursos disponíveis (bolsas para</p><p>estudantes, custos diretos/indiretos). As recentes ausências e</p><p>cortes para pesquisa e extensão universitária do governo federal</p><p>são desafios para o trabalho e continuidade da equipe.</p><p>Ademais, a Lei 13.465, de 11 de julho de 2017 alterou os pro-</p><p>cedimentos da Reurb. A atualização da legislação de regulari-</p><p>zação fundiária exigiu que o grupo, as associações e as admi-</p><p>nistrações públicas atualizassem e verificassem os alcances e</p><p>as limitações das leis no contexto das estruturas institucionais</p><p>locais e regionais.</p><p>48</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>3.5 PRINCIPAIS AGENTES</p><p>ENVOLVIDOS</p><p>Este relato apresentou a prática continuada do Grupo</p><p>de Pesquisa e Extensão Épura/UFMT, que atua em di-</p><p>versas frentes desde 2009. Especialmente desde 2013,</p><p>o grupo passou a identificar e reconhecer as inadequa-</p><p>ções e necessidades urbano-habitacionais, trabalhan-</p><p>do com a população local, associações de moradores,</p><p>Ministério Público Estadual, ONGs locais, Defensoria</p><p>Pública e Secretarias Municipais de Habitação. A prá-</p><p>tica vem contribuindo para demarcar os núcleos urba-</p><p>nos informais em situação de precariedade para fins</p><p>de políticas de regularização fundiária nos municípios</p><p>mato-grossenses.</p><p>A parceria da universidade com associações e instituições locais</p><p>trouxe conquistas no campo da habitação e regularização fun-</p><p>diária no estado. Além da criação do banco de dados locais, três</p><p>estudos-piloto de Reurb foram concluídos: i) Distrito de Entre</p><p>Rios, viabilizado pelo Programa Rede Amazônia, com apoio do</p><p>Ministério do Desenvolvimento Regional, e a adesão da UFMT/</p><p>Grupo Épura e da Prefeitura de Nova Ubiratã (2021); ii) Novo</p><p>Paraíso II, também viabilizado pelo apoio/parceria do Programa</p><p>Rede Amazônia (2022); e iii) Núcleo Urbano Vila Verde, resulta-</p><p>do das pesquisas do Grupo e executado pela Mirar com a cola-</p><p>boração de Rebojo e apoio do CAU/MT (2022).</p><p>O Grupo Épura passou a participar de redes de pesquisa e ex-</p><p>tensão nacionais, como a Rede Moradia e Assessoria e a Rede</p><p>Amazônia. Com isso, foi possível trocar experiências sobre a di-</p><p>versidade das realidades locais e acompanhar ações correlatas.</p><p>A Rede Amazônia possibilitou um amplo alcance coletivo para</p><p>reflexões críticas e propositivas sobre as demandas das cidades</p><p>da Amazônia Legal.</p><p>A experiência mostra que é fundamental costurar novos arran-</p><p>jos e articular em rede os diversos agentes do processo de pla-</p><p>nejamento urbano com incidência no território, quando há fra-</p><p>gilidade institucional. Isso ajuda a preencher lacunas no campo</p><p>da capacidade técnico-política das diferentes instituições e ge-</p><p>rar políticas públicas adequadas às realidades locais ou regio-</p><p>nais, indo ao encontro da consolidação dos direitos à moradia</p><p>e à cidade.</p><p>PARA MAIS</p><p>INFORMAÇÕES</p><p>SOBRE O TEMA</p><p>VER TAMBÉM O</p><p>MÓDULO 2.</p><p>2</p><p>49</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>REGIÃO</p><p>CENTRO-OESTE</p><p>MÓDULO 8</p><p>Região Centro-Oeste: caracterização dos</p><p>territórios urbanos e das necessidades</p><p>habitacionais em Mato Grosso – relato</p><p>de experiência da prática continuada do</p><p>Grupo de Pesquisa ÉPURA /UFMT</p><p>Apresentação da Dra. Andrea Arruda,</p><p>professora da Faculdade de Arquitetura,</p><p>Engenharia e Tecnologia da Universidade</p><p>Federal de Mato Grosso (UFMT).</p><p>Figura 6 – Organograma agentes e instituições.</p><p>Siglas: FEMAB – Federação Mato-grossense das Associações de Moradores de Bairros; UCAM – União Coxipoense</p><p>das Associações de Moradores de Bairro; MP – Ministério Público Estadual; ICL – Instituto Cidade Legal; CAU/</p><p>MT – Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso; SMHRF – Secretaria Municipal de Habitação e</p><p>Regularização Fundiária.</p><p>Fonte: Épura/UFMT. Elaboração gráfica: LabHab (2022).</p><p>Rede local / estadual</p><p>FEMAB + UCAM</p><p>Associação de moradores</p><p>Ministério</p><p>Público</p><p>Estadual</p><p>Banco de dados sobre necessidades</p><p>urbanas e habitacionais</p><p>(Épura + FEMAB + UCAM + ICL)</p><p>Levantamento pormenorizado das</p><p>localidades</p><p>Regional Sul Cuiabá</p><p>(Épura + FEMAB + UCAM)</p><p>Reurb Santa Terezinha</p><p>(Épura + MP + ICL + UCAM)</p><p>Reurb Vila Verde</p><p>(Épura + UCAM + Mirar/Rebojo +</p><p>CAU-MT)</p><p>Universidade</p><p>Grupo Épura / UFMT</p><p>ONGs e Grupos locais</p><p>ICL</p><p>Mirar</p><p>Rede Nacional</p><p>Rede Moradia-Assessoria</p><p>Rede Amazônia</p><p>Administração Local</p><p>Reurb Novo Paraíso</p><p>(apoio Rede Amazônia)</p><p>Reurb Distrito Entre Rios</p><p>(Pref. Nova Ubiritã + Rede</p><p>Amazônia)</p><p>Programa Bem Morar</p><p>(Pref. de Cuiabá + SMHARF)</p><p>Rebojo</p><p>ensino pesquisa extensão</p><p>50</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>Parâmetros Urbanísticos e a Preservação do Conjunto</p><p>Arquitetônico e Urbanístico da Cidade de Goiás/GO</p><p>O trabalho propõe uma reflexão sobre a interação entre o planejamento</p><p>e a preservação urbana. Busca realizar isso por meio da análise de como</p><p>os parâmetros urbanísticos contribuem para a preservação do Conjunto</p><p>Arquitetônico e Urbanístico da cidade de Goiás, tombado pelo Instituto</p><p>do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Observa-se a</p><p>necessidade de ampliar e integrar as discussões entre os campos do</p><p>planejamento e da preservação urbana, especialmente na gestão dos bens</p><p>culturais urbanos.</p><p>OLIVEIRA, K. C. Parâmetros Urbanísticos e a Preservação do Conjunto</p><p>Arquitetônico e Urbanístico da Cidade de Goiás. 2014. 156 f. Dissertação</p><p>(Mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural) – Iphan, Rio de</p><p>Janeiro, 2014.</p><p>Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/451</p><p>APROFUNDE-SE</p><p>Iniciativa do projeto ANDUS em Anápolis/GO:</p><p>Programa Pró-Água</p><p>Apoio ao Programa Pró-Água e implantação de jardim de chuva e trincheira</p><p>de infiltração em espaços públicos. Aliado à criação de uma estratégia para</p><p>preservar, articular e recuperar áreas verdes, baseada na organização de um</p><p>Sistema de Áreas Verdes.</p><p>Rede de Desenvolvimento Urbano Sustentável (ReDUS): iniciativa</p><p>“Municípios-piloto ANDUS” e “Semana Nacional de Desenvolvimento</p><p>Urbano Sustentável”</p><p>Disponível em: https://www.redus.org.br/iniciativas/semana-</p><p>dus-2021/biblioteca/e7592de3-0d10-4c4c-801d-</p><p>5507630f37bd</p><p>VOCÊ SABIA ?</p><p>A experiência da CODHAB-DF em ATHIS enquanto política pública</p><p>A experiência da Companhia de Desenvolvimento Habitacional</p><p>do Distrito Federal (CODHAB) no Programa de Melhorias</p><p>Habitacionais tem três eixos: concursos públicos de projeto,</p><p>assistência técnica em arquitetura e urbanismo e ateliê de projetos</p><p>(urbanismo, regularização e edificações). Essa apresentação da</p><p>coordenadora do Programa de Assistência Técnica da CODHAB</p><p>realizada no Seminário do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de</p><p>Santa Catarina apresenta e detalha a experiência.</p><p>Disponível em: https://www.causc.gov.br/wp-content/</p><p>uploads/2019/01/CODHAB-Uma-Experi%C3%AAncia_</p><p>Outubro-2018_Sandra_CAU-SC.pdf</p><p>APROFUNDE-SE</p><p>http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/451</p><p>https://www.redus.org.br/iniciativas/semana-dus-2021/biblioteca/e7592de3-0d10-4c4c-801d-5507630f37bd</p><p>https://www.redus.org.br/iniciativas/semana-dus-2021/biblioteca/e7592de3-0d10-4c4c-801d-5507630f37bd</p><p>https://www.redus.org.br/iniciativas/semana-dus-2021/biblioteca/e7592de3-0d10-4c4c-801d-5507630f37bd</p><p>https://www.causc.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/CODHAB-Uma-Experi%C3%AAncia_Outubro-2018_Sandra_CAU-SC.pdf</p><p>https://www.causc.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/CODHAB-Uma-Experi%C3%AAncia_Outubro-2018_Sandra_CAU-SC.pdf</p><p>https://www.causc.gov.br/wp-content/uploads/2019/01/CODHAB-Uma-Experi%C3%AAncia_Outubro-2018_Sandra_CAU-SC.pdf</p><p>51</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>ARRUDA, A. Entre o lugar de origem e o lugar de destino: pela consolidação do direito à</p><p>habitação na estrutura social urbana de Cuiabá. Espaços Vividos e Espaços Construídos,</p><p>[s.l.], v. 1, p. 42-53, 2008. Disponível em: http://biblioteca.fa.ulisboa.pt/images/revistas/</p><p>espacos_vividos/v1n6/6.4_Entre_o_lugar_de_origem_e_o_lugar_de_destino.pdf.</p><p>ARRUDA, A.; MIRANDA, C. Regularização Fundiária na Prática: Possibilidades da Lei</p><p>nº 13.465/2017 nos Assentamentos Getúlio Vargas e Salim Felício. In: SEMINÁRIO</p><p>NACIONAL SOBRE URBANIZAÇÃO DE FAVELAS, 3., 2018, Salvador. Anais eletrôni-</p><p>cos... [s.l.]: [s.n.], 2018. Disponível em: http://www.sisgeenco.com.br/sistema/urbfavelas/</p><p>anais2018a/ARQUIVOS/GT4-293-210-20181115004313.pdf.</p><p>ARRUDA, A.; HENRIQUES, C. D.; MIRANDA, C. Counter-Mapping practices in Land</p><p>Regularization through Geoinformation Technologies: The ÉPURA Group Experience</p><p>in Cuiabá, Brazil. In: TENEDÓRIO, J. A.; ESTANQUEIRO, R.; HENRIQUES, C. (Ed.).</p><p>Methods and Applications of Geospatial Technology in Sustainable Urbanism.</p><p>IGIGlobal, 2021.</p><p>ARRUDA, A. Zonas de Interesse Ambiental. In: AZEVEDO, D. Diagnóstico e Proposta</p><p>de Revisão e Criação Instrumentos Urbanísticos para Anteprojeto da Lei de Uso,</p><p>Ocupação e Urbanização do Solo do Município de Cuiabá/MT. [s.l.]: [s.n.], 2015.</p><p>ARRUDA, A. et al. Relatório da Oficina Regional Centro-Oeste: Regularização Fundiária</p><p>Urbana – quadro atual e perspectivas a partir da Lei nº 13.465/2017. [s.l.]: Grupo de</p><p>Pesquisa e Extensão ÉPURA/UFMT.</p><p>AZEVEDO, D.; ARRUDA, A. Oficinas de Leitura Comunitária nas Regiões Administrativas</p><p>de Cuiabá/MT: Contribuições para Elaboração de Anteprojeto da Lei de Uso, Ocupação</p><p>e Urbanização do Solo do Município de Cuiabá /MT. [s.l.]: ÉPURA/UFMT: IAB/MT, 2015.</p><p>Relatório Síntese.</p><p>BRASIL. Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Guia para o mapea-</p><p>mento e caracterização de assentamentos precários. Brasília: Ministério das Cidades.</p><p>2010.</p><p>CUIABÁ. Lei Complementar nº 389/2015, de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), de 3 de</p><p>novembro de 2015. Cuiabá, 2015.</p><p>DENALDI, R. (Org.). Planejamento habitacional: notas sobre precariedade e terra nos</p><p>planos locais de habitação. São Paulo: Annablume, 2013.</p><p>FJP – Fundação João Pinheiro. Déficit habitacional municipal no Brasil. Belo Horizonte,</p><p>2013.</p><p>http://biblioteca.fa.ulisboa.pt/images/revistas/espacos_vividos/v1n6/6.4_Entre_o_lugar_de_origem_e_o_lugar_de_destino.pdf</p><p>http://biblioteca.fa.ulisboa.pt/images/revistas/espacos_vividos/v1n6/6.4_Entre_o_lugar_de_origem_e_o_lugar_de_destino.pdf</p><p>http://www.sisgeenco.com.br/sistema/urbfavelas/anais2018a/ARQUIVOS/GT4-293-210-20181115004313.pdf</p><p>http://www.sisgeenco.com.br/sistema/urbfavelas/anais2018a/ARQUIVOS/GT4-293-210-20181115004313.pdf</p><p>52</p><p>Desenvolvimento urbano sustentável e a prática nas cidades brasileiras</p><p>IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Base de informações do Censo</p><p>Demográfico 2010: resultados do universo por setor censitário. Rio de Janeiro, 2011.</p><p>. Censo Demográfico 2010: resultados do universo agregados por setor censitário.</p><p>Rio de Janeiro, 2011.</p><p>MORAIS, M. P.; KRAUSE, C.; LIMA NETO, V. C. (Ed.). Caracterização e tipologia de as-</p><p>sentamentos precários: estudos de caso brasileiros. Brasília: IPEA, 2016.</p><p>MIRANDA, C. S. et al. Fórum Estadual Rede Amazônia em Mato Grosso: ambiente de</p><p>articulação, integração de saberes e práticas sobre regularização fundiária urbana.</p><p>In: SEMINÁRIO REGIONAL DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA DA REGIÃO CENTRO-</p><p>OESTE, 2021, Local. Anais... Local: Editora, data. Paginação.</p><p>Épura/UFMT. Formação em Assistência Técnica em Habitação de Interesse</p><p>Social - ATHIS, no âmbito do Chamamento Público CAU/MT n. 01/2019,</p><p>2020. Disponível em: https://linktr.ee/athis_mt; https://youtube.com/</p><p>playlist?list=PLUTBKiRwtNjp_j7_3QptENOrEXB-NhYnS</p><p>Épura/UFMT. Fórum Estadual Rede Amazônia - Regularização Fundiária (Urbana) em</p><p>Mato Grosso, Possibilidades (d)e Ação.Rede Amazônia: Morar, Conviver e Preservar -</p><p>Grupo de Trabalho Mato Grosso (GT/MT), 2021. Disponível em: https://youtube.com/</p><p>playlist?list=PLUTBKiRwtNjpujwBXJpHdDjAERCsXi94b</p><p>https://linktr.ee/athis_mt</p><p>https://youtube.com/playlist?list=PLUTBKiRwtNjp_j7_3QptENOrEXB-NhYnS</p><p>https://youtube.com/playlist?list=PLUTBKiRwtNjp_j7_3QptENOrEXB-NhYnS</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=oP9zo9-f-C4&list=PLUTBKiRwtNjpujwBXJpHdDjAERCsXi94b</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=oP9zo9-f-C4&list=PLUTBKiRwtNjpujwBXJpHdDjAERCsXi94b</p><p>https://youtube.com/playlist?list=PLUTBKiRwtNjpujwBXJpHdDjAERCsXi94b</p><p>https://youtube.com/playlist?list=PLUTBKiRwtNjpujwBXJpHdDjAERCsXi94b</p>

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