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<p>Introdução aos</p><p>Conceitos de</p><p>Ética e Bioética</p><p>SST Introdução aos Conceitos de Ética e Bioética</p><p>Delinea, 2021</p><p>nº de p. 12</p><p>Copyright © 2019. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados.</p><p>Introdução aos Conceitos</p><p>de Ética e Bioética</p><p>3</p><p>Apresentação</p><p>A bioética é um conceito oriundo da ética, que trata das questões referentes à vida.</p><p>Traz ao conhecimento conceitos éticos e morais, para que haja embasamento</p><p>necessário, no intuito estabelecer normas, para que o profissional da saúde, possa</p><p>se posicionar de maneira adequada, tendo a ética e bioética como elementos</p><p>condutores da plena execução das atividades profissionais.</p><p>4</p><p>Introdução aos Conceitos de Ética e</p><p>Bioética</p><p>Bioética refere-se ao estudo da conduta humana, de forma sistemática, sob à luz de</p><p>valores e princípios da moral. Ela pode ser compreendida como uma extensão da</p><p>ética geral, sendo que seu objetivo não é definir novos princípios éticos, mas levá-</p><p>los ao universo das ciências da vida humana e do cuidado com a saúde. Além disso,</p><p>tem como objetivo trazer à tona diversos conceitos que nortearão a interpretação</p><p>e a resolução de questões éticas/bioéticas que poderão surgir ao longo da vida</p><p>profissional.</p><p>1. Conceito de Ética</p><p>A palavra “ética” tem sua origem na Grécia e deriva de ethos, que diz respeito aos</p><p>costumes do ser humano. Trata do estudo dos juízos de apreciação referentes</p><p>à conduta humana aceitável dentro de uma sociedade (MARQUES, 2011). É uma</p><p>área que lida com a compreensão das noções e dos princípios que sustentam as</p><p>bases da moralidade social e da vida individual. Conforme explica Marques (2011),</p><p>essa área faz uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no</p><p>âmbito coletivo quanto no âmbito individual. Foi na Antiguidade Clássica, com os</p><p>primeiros grandes pensadores — como Sócrates, Platão e Aristóteles —, que a crítica</p><p>e a reflexão quanto a valores e costumes tiveram início. Marcos (1999) menciona</p><p>que tais pensadores propunham o “pensar” sobre quais valores os homens</p><p>deveriam adotar, visando a alcançar uma conduta correta, virtuosa e ética. Dessa</p><p>forma, aponta-se que a ética era concebida como uma educação do caráter, com a</p><p>finalidade de harmonizar os valores do sujeito com os valores coletivos, em busca de</p><p>um bem. Para os gregos, ela era vista como uma estética da existência humana. Os</p><p>conceitos de moral e ética são diferentes, mas com frequência são utilizados como</p><p>sinônimos. Montenegro (2014, p. 27) descreve que: “a […] ética é saber racional,</p><p>como reflexão crítica sobre a ação da vida moral. A ética designa um ponto de vista</p><p>supra ou meta-individual, enquanto a moral situa-nos no nível da decisão da ação</p><p>dos indivíduos.</p><p>5</p><p>A ética é saber racional</p><p>Fonte: Plataforma Deduca (2021).</p><p>#PraCegoVer: a imagem representa um desenho de uma balança equilibrada,</p><p>de um lado um coração, a emoção, e, de outro, um cérebro, a razão.</p><p>Neste sentido, a moral individual depende implicitamente ou explicitamente de uma</p><p>ética, pois esta se esvazia sem as morais individuais”. Assim, observa-se que os</p><p>dois termos se recobrem e, portanto, são inseparáveis. Em termos didáticos, pode-</p><p>se observar certa diferença, pois a moral se identifica com as normas que procuram</p><p>organizar ou controlar as relações dos indivíduos no espaço social; por sua vez,</p><p>a ética traz o questionamento da lei, a ideia de crítica; busca a reflexão sobre os</p><p>princípios, os postulados e as normas. Assim, a ética é conhecida como parte da</p><p>cultura do dever, de uma existência boa para o ser humano, da felicidade e do bem.</p><p>No Egito Antigo, a questão moral era baseada na prática obediente à ordem, na ação</p><p>correta, na verdade e na harmonia. As leis da convivência eram estabelecidas por</p><p>deuses. Além disso, a família era o núcleo central da sociedade como instituição</p><p>econômica. O casamento entre pais e filhos e irmãos e irmãs era bem aceito, visando</p><p>à manutenção da propriedade. A maior força para observação às normas sociais</p><p>era o temor após a morte (MARCOS, 1999). Dessa maneira, a conduta humana</p><p>é fruto das condições de vida, determinadas por classe social, família, religião,</p><p>educação e instituições que formarão os costumes de determinada cultura. Segundo</p><p>Montenegro (2014, p. 29), “a ética moderna é a ética fundada numa compreensão</p><p>antropocêntrica e racional do ser humano e do seu comportamento. A expressão</p><p>mais perfeita da ética moderna [...] compreende o homem como um ser responsável</p><p>por seus atos e que tem consciência de seu dever, fato que o obriga a obedecer a</p><p>sua consciência moral.”, também traz a reflexão sobre: “[...] a maneira de agir perante</p><p>a tudo o que diz respeito à vida: à nação, à globalização, ao credo, à economia,</p><p>6</p><p>à política, à doença, à ciência, à vida, ao esporte, ao tempo, às organizações, ao</p><p>sexo, à educação, à ecologia, à arte, à família etc. […], a ética constitui o próprio</p><p>ser do homem, pois é por meio da experiência humana que surge a fonte de seu</p><p>comportamento.</p><p>Para alguns pensadores da Grécia Antiga, o sujeito ético é</p><p>aquele que sabe o que faz, conhece as causas e os fins da</p><p>sua ação, o significado de suas intenções e atitudes, bem</p><p>como a essência de seus valores morais. Portanto, a ética é</p><p>um saber prático, ou seja, é o conhecimento daquilo que só</p><p>existe como consciência de nossa ação. Por isso, depende</p><p>de deliberação, decisão e escolha (MARCOS, 1999).</p><p>2. Bioética: contexto histórico</p><p>A complexidade crescente das intervenções científicas, principalmente na área da</p><p>saúde, estimulou a reflexão sobre questões relacionadas à ética e à ciência.</p><p>Intervenções científicas</p><p>Fonte: Plataforma Deduca (2021).</p><p>#PraCegoVer: a imagem representa uma foto de um cientista.</p><p>Ao mesmo tempo em que o progresso científico foi crescente, significativos abusos</p><p>foram cometidos, especialmente em pesquisas que envolveram seres humanos.</p><p>Assim começa a ser estudado o princípio da bioética. A palavra “bioética” vem do</p><p>grego bios (vida) e ethos (relativo à ética). Ela tem como principal objetivo a reflexão</p><p>7</p><p>sobre problemas éticos relativos ao princípio e ao fim da vida humana, bem como a</p><p>análises sobre novos métodos de fecundação, seleção de sexo, engenharia genética,</p><p>transplante de órgãos, cuidados com pacientes terminais, formas de eutanásia,</p><p>alimentos transgênicos, utilização de células tronco e todo o tipo de pesquisa que</p><p>envolva seres humanos (REGO, 2009). Trata, ainda, de promover uma reflexão acerca</p><p>da responsabilidade moral de cientistas em suas pesquisas e aplicações clínicas na</p><p>área da saúde.</p><p>Após o término da Segunda Guerra Mundial, quando a humanidade tentava se</p><p>recompor da devastação de anos de destruição, o mundo acompanhava o Tribunal</p><p>de Nuremberg — responsável pelo julgamento de criminosos de guerra — trazer à</p><p>tona as monstruosidades de algumas experiências realizados em seres humanos na</p><p>Alemanha nazista (LOPES, 2014).</p><p>No ano de 1947, o mesmo tribunal elaborou um documento histórico, conhecido</p><p>como Código de Nuremberg. De acordo com Lopes (2014), esse documento foi</p><p>um dos primeiros passos rumo à regulamentação da experimentação científica</p><p>e defesa de seres humanos que participam de pesquisas. Embora o Código de</p><p>Nuremberg não tenha sido prontamente adotado como norma legal por nenhum país</p><p>ou associação médica, os seus três elementos básicos: consentimento voluntário</p><p>e informado, análise favorável de risco-benefício e o direito de desistência sem</p><p>repercussão, influenciaram a área dos direitos humanos e da bioética, sendo estes</p><p>critérios aceitos em todo o mundo e consagrados em inúmeras leis internacionais,</p><p>além de constituírem a base do Guia de Ética Internacional para Pesquisa Biomédica</p><p>Envolvendo Seres Humanos, publicado em 1982. Inclusive, a necessidade do</p><p>consentimento livre e esclarecido mencionada no Código, é hoje vista como</p><p>necessidade ética não apenas na pesquisa, como também para o tratamento</p><p>médico. Posteriormente, ainda sobre a ética médica, foram criados a Declaração de</p><p>Genebra (1948), o Código Internacional de</p><p>Ética Médica (1949) e a Declaração de</p><p>Helsinque (1964).</p><p>A Declaração de Helsinque foi lançada em 1964, na Finlândia, revisada algumas</p><p>vezes — em 1975, 1983, 1989 e 1996. A versão mais recente data o ano 2000. De</p><p>acordo com Lopes (2014), ela agregou ao Código de Nuremberg novos elementos</p><p>na análise ética de pesquisas, estabelecendo a distinção entre experimentos com</p><p>pacientes e pesquisas com sujeitos saudáveis. Também defendeu a avaliação</p><p>ética prévia por comitê independente dos protocolos de pesquisa. Essa declaração</p><p>é referência mundial para as pesquisas médicas, pois agregou diretrizes para</p><p>elaboração e análise de protocolos, pensando em respeitar a integridade física e a</p><p>moral dos sujeitos participantes, atendendo aos requisitos éticos.</p><p>8</p><p>Em 1948, vem a conhecimento público mais um documento histórico: a Declaração</p><p>Universal dos Direitos Humanos. Esses documentos feitos no pós-guerra pareciam</p><p>trazer certa tranquilidade para a população após o descobrimento de toda barbárie</p><p>das guerras. Com isso, começou-se uma reflexão mais profunda sobre as relações</p><p>éticas e o desenvolvimento da ciência. Afinal, havia limites para a ciência? A ciência</p><p>caminhou a passos largos nas décadas seguintes. Foram anos de efervescência</p><p>cultural, busca de liberdade, quebra de regimes e autoritarismo, bem como</p><p>movimentos pelos direitos civis individuais e coletivos, além de questionamentos</p><p>sobre as instituições tradicionais (família, governo e Igreja). Foram décadas</p><p>de grande desenvolvimento científico, com o descobrimento do DNA, da pílula</p><p>anticoncepcional e de diversos tratamentos que podiam prolongar a vida de pessoas</p><p>doentes.</p><p>Pode-se dizer que o início da bioética ocorreu no começo dos anos 1970, com a</p><p>publicação de uma obra muito importante de Van Rensselaer (1911-2001) Potter:</p><p>“Bioética: ponte para o futuro”, de 1971, em que o autor propõe o termo “bioética”,</p><p>trazendo o olhar para a integração do conhecimento biológico e dos valores</p><p>humanos. No Brasil ocorreu da seguinte forma:</p><p>Bioética</p><p>1988</p><p>Aprovação da Resolução n. 1 pelo Conselho Nacional de Saúde,</p><p>considerada a primeira tentativa de regulamentar a ética em</p><p>pesquisas que envolvessem seres humanos</p><p>1993</p><p>Publicação da primeira edição da Revista Bioética pelo Conselho</p><p>Federal de Medicina. Com o tema “AIDS e bioética”; a publicação</p><p>sensibilizou a população e um número expressivo de ativistas da</p><p>causa</p><p>1995 Criação da Sociedade Brasileira de Bioética (SBB), uma organização</p><p>focada na divulgação de princípios bioéticas</p><p>1996</p><p>O Conselho Nacional de Saúde aprovou a Resolução n. 196,</p><p>regulamentando as práticas científicas envolvendo seres humanos</p><p>no Brasil, algo que contribui até hoje para a reflexão sobre bioética</p><p>no meio acadêmico.</p><p>Fonte: Elaborado pelo autora (2021).</p><p>#PraCegoVer: a imagem representa um quadro com os anos importantes para</p><p>a área de estudo da ética.</p><p>Já em uma visão mais atualizada, de acordo com Goldim (2006, p. 87), pode-se</p><p>dizer que a bioética “[…] nasceu provocando a inclusão das plantas e dos animais</p><p>na reflexão ética, já realizada para os seres humanos. Posteriormente, foi proposta</p><p>a inclusão do solo e dos diferentes elementos da natureza, ampliando ainda mais a</p><p>discussão. A visão integradora do ser humano com a natureza como um todo, em</p><p>9</p><p>uma abordagem ecológica, foi a perspectiva mais recente. Assim, a bioética não</p><p>pode ser abordada de forma restrita ou simplificada”. Portanto, a ética, no exercício</p><p>de uma profissão, deve iniciar na prática, uma vez que envolve princípios, crenças</p><p>pessoais e, ainda, valores universais, como liberdade, igualdade e fraternidade.</p><p>Assim, ao se pensar nas profissões relacionadas à saúde, a ética profissional deve</p><p>trilhar os caminhos da bioética.</p><p>3. Importância da bioética para os</p><p>profissionais da saúde</p><p>A ética, no exercício de uma profissão, deve iniciar na prática. A ética profissional,</p><p>portanto, constrói-se a partir da bioética, por isso, pensar sobre ela se justifica devido</p><p>a questões da medicina e das ciências biológicas, que ganharam força com grande</p><p>intensidade nas últimas décadas. Isso mostra que o entendimento da abrangência</p><p>da bioética depende das relações que o campo estabelece com outros saberes,</p><p>especialmente a ética, a moral, a religião, o direito e a ciência. Uma das questões que</p><p>se apresentam na atuação do profissional da saúde em seu cotidiano é a dificuldade</p><p>de identificar um problema nos conceitos da bioética, já que diversos aspectos e/ou</p><p>saberes dependem disso. Conseguindo identificar o caso, em um segundo momento,</p><p>o desafio sera saber qual decisão tomar: a mais adequada, mais correta para o</p><p>paciente, pensando sempre na promoção do bem para esse indivíduo.</p><p>A reflexão crítica sobre a ética, para os profissionais de saúde, já deve começar</p><p>no período da graduação, trazendo à tona discussões de casos reais e propondo a</p><p>participação ativa dos alunos. Um pensar ético, mediante uma análise crítica, baseia-</p><p>se em justiça, respeito, solidariedade, autonomia, beneficência, sigilo, preservação da</p><p>vida e alívio do sofrimento.</p><p>Existem algumas questões a serem pensadas que podem auxiliar os estudantes</p><p>sobre a dimensão ética da formação profissional: existem divergências entre aquilo</p><p>que os sujeitos dizem e o que fazem? Como ocorrem os diálogos e quais são os</p><p>tipos de situações conflituosas? Como ocorrem os processos reflexivos?</p><p>Nesse contexto, é preciso pontuar valores éticos que garantam a preservação da</p><p>dignidade humana. Isso porque, ao buscar um atendimento de saúde, o paciente</p><p>deseja encontrar competência e capacidade para a resolução de seus problemas, ou</p><p>seja, alguém que se envolva com ele e com seus familiares.</p><p>10</p><p>Assim, é na prática cotidiana em saúde que se integram os elementos próprios da</p><p>conduta moral profissional. É quando o profissional se depara com a finalidade e o</p><p>sentido da vida humana, obrigações e deveres; e seu posicionamento acerca do bem</p><p>e do mal.</p><p>Os profissionais precisam estar preparados para o reconhe-</p><p>cimento de conflitos éticos, a análise crítica de suas impli-</p><p>cações, o uso de senso de responsabilidade e a obrigação</p><p>moral ao tomar decisões relacionadas à vida humana. A</p><p>respeito dos conflitos morais e dilemas éticos na saúde, a</p><p>bioética se sustenta em quatro princípios: beneficência, não</p><p>maleficência, autonomia e justiça.</p><p>11</p><p>Fechamento</p><p>Considerando a relação profissional entre saúde e paciente, também se deve refletir</p><p>sobre alguns pontos: é correto obrigar uma pessoa a seguir um tratamento? Qual</p><p>é a distância entre a obrigação profissional e o direito do sujeito de escolher o seu</p><p>tratamento? Quais são os critérios que devem ser considerados para a preservação</p><p>da vida humana? As respostas para tais perguntas não são fáceis, tampouco rápidas</p><p>para serem respondidas. São reflexões necessárias para o profissional que está</p><p>inserido no sistema de saúde. Afinal, a atuação do profissional de saúde atuação</p><p>exige o conhecimento das técnicas necessárias e perspectivas éticas que podem</p><p>fundamentar a atividade a ser exercida. Portanto, a bioética traz a possibilidade de</p><p>escolhas mais conscientes, a partir do momento em que se entra em contato com</p><p>os próprios valores, sob a orientação de valores e princípios morais focados na</p><p>sociedade, no indivíduo e no fortalecimento dos direitos da cidadania (GOLDIM, 2006).</p><p>12</p><p>Referências</p><p>GOLDIM, J. R. Bioética: origens e complexidade. Revista do Hospital de Clínicas e</p><p>da Faculdade de Medicina, Porto Alegre, v. 26, n. 2, p. 86-92, 2006. Disponível em:</p><p>https://www.ufrgs.br/bioetica/complex.pdf. Acesso em: 18 set. 2019.</p><p>LOPES, J. A. Bioética – uma breve história: de Nuremberg (1947) a Belmont (1979).</p><p>Revista Médica de Minas Gerais, Minas Gerais, v. 24, n. 2, p. 262-273, 2014.</p><p>Disponível em: http://www.rmmg.org/exportar-pdf/1608/v24n2a18.pdf. Acesso em:</p><p>18 set. 2019.</p><p>MARCOS, B. Ética e profissionais da saúde. São Paulo: Editora e Livraria Santos,</p><p>1999.</p><p>MARQUES, C. G. A importância da disciplina Ética e Deontologia na formação</p><p>acadêmica</p><p>do fisioterapeuta. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-Graduação em</p><p>Docência do Ensino Superior) – Universidade Candido Mendes, Rio de Janeiro, 2011.</p><p>MONTENEGRO, L. C. A expressão da ética nas práticas de profissionais da saúde</p><p>no contexto de unidades de internação hospitalar. Dissertação (Doutorado em</p><p>Enfermagem e Saúde) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014.</p><p>Disponível em: http://www.enf.ufmg.br/pos/defesas/655D.PDF. Acesso em: 26 set.</p><p>2019.</p><p>O JULGAMENTO de Nuremberg. Direção: Yves Simoneau. Estados Unidos da</p><p>América/Canadá: 2000. 180 min., son., color.</p><p>ONU. Organização das Nações Unidas. Declaração Universal dos Direitos Humanos.</p><p>Rio de Janeiro: UNIC, 2009. Disponível em: https://nacoesunidas.org/wp-content/</p><p>uploads/2018/10/DUDH.pdf. Acesso em: 18 set. 2019.</p><p>REGO, S. Bioética para profissionais da saúde. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ,</p><p>2009.</p>