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<p>O livro “Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade", Bell Hooks retrata na introdução sobre sua luta como estudante e professora em busca dos direitos igualitários, liberdade e a melhoria das práticas de aprendizado. Sua escrita traz diversas observações sobre a forma pedagógica de ensinar, o quanto ela pode ser renovadora, e atribuir muita resistência e autonomia.</p><p>Através da suas experiências de vida, a autora relata diversos pontos que abordam o processo de aprendizado, como um ato revolucionário. Ela propõe para o estudante um olhar crítico, para que ele possa se reinventar e contestar ideias do sistema capitalista.</p><p>É evidente, que a educação abre um leque de oportunidades, são novos conhecimentos que nos fazem trilhar caminhos diferentes e aumenta nossa capacidade de sermos livres. E sob esta ótica é perceptível que o maior desejo de Bell era mudar o cenário que se instalou na sala de aula; A falta de entusiasmo e de interesse que partia dos estudantes e professores em fazer desses momentos de aprendizagem transformador, também acabar com os estereótipos raciais e dar voz aos cidadãos marginalizados.</p><p>A análise da pesquisadora sobre o impacto do modelo educacional hegemônico é incisiva e revela as profundas falhas estruturais que perpetuam a desigualdade racial e de gênero. A invisibilidade das mulheres negras dentro deste sistema educacional é um reflexo direto do racismo institucional que ainda permeia nossas instituições sociais. A crítica aponta para uma necessidade urgente de reformulação das práticas educacionais, visando uma maior inclusão e equidade. Hooks contribui significativamente para este debate, propondo uma pedagogia que rompe com as estruturas opressivas.</p><p>A forma em que a escritora trabalha em seu livro no primeiro capítulo possibilita a nossa compreensão em enxergar o quanto é necessário adotar uma pedagogia que rompe com as estruturas opressivas. A educação, segundo ela, deve ir além da simples transmissão de conhecimento; deve ser uma prática que liberte e empodere. Esta visão transformadora propõe que os educadores e educandos se engajem em um diálogo crítico e reflexivo, onde todos são agentes ativos no processo de aprendizado. Este tipo de visão desperta a relevância que o estudo pedagógico tem para o desenvolvimento do social.</p><p>A obra que tem por intuito central, levantar questionamentos quanto aos conceitos de liberdade e justiça social, e aponta a educação como instrumento principal de implantação de uma cultura igualitária e inclusiva, contribuindo assim para o desenvolvimento pessoal e profissional de cada pessoa por ela alcançada durante o processo educativo ,e convida à repensarmos nossas práticas educacionais. Essa forma de pensar a prática pedagógica, também é vista dentro da abordagem da pedagogia engajada, que traz como proposta um olhar voltado ao aluno, com o objetivo de desenvolver a autonomia dos processos educativos, assim como a criação de um espaço escolar, que promova o desenvolvimento holístico do indivíduo, que passa pelos aspectos formativos de base familiar e educativa.</p>

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