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Assassinatos em Série: Motivações Psicológicas

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OBJETIVO
O presente trabalho nos propõe o conhecimento a respeito dos assassinatos em série no âmbito psicológico nos instigando a explorar o motivo patológico ou psicológico que leva algumas pessoas a cometerem condutas de tal tipo que os classifiquem como um serial killer cometendo atos de extrema violência e perversidade. 
INTRODUÇÃO
Assassinato em série, conhecido pelo nome inglês como Serial Killer, é um tipo de criminoso de perfil psicopatológico que comete crimes com certa freqüência e com certo intervalo de tempo entre cada um. Os crimes podem ocorrer durante um período de tempo que varia desde horas até anos Diferentes dos assassinos que matam várias pessoas de uma só vez sem se preocupar com suas identidades, o assassino elege cuidadosamente suas vítimas selecionando na maioria das vezes pessoas das mesmas características. Normalmente os assassinos em série seguem seus crimes com um determinado padrão através de uma seleção de vítimas ou até mesmo de um grupo social com características definidas como, por exemplo, prostitutas, homossexuais, etc. Alguns seriais killers cometem seus crimes por motivos de raiva, ódio as mulheres, desejo de vingança, algumas fantasias reais ou imaginárias.
Comprova-se que quase sempre os fatores que levam ao assassinato em série são psicológicos, muitos sofrem de traumas de infância e adquire a psicopatologia. Existem serial killers do tipo “organizado” e “não organizado” pelo qual se destaca como organizado aquele que comete seus atos criminosos fazendo com que não sejam vistos como criminosos perante a sociedade exibem inteligência e procuram sempre se inserir no campo social para que não sejam pegos, planejam seus crimes de modo a não deixar rastros ou provas. Muitos desses assassinos possuem família, emprego bem sucedido, família ou filhos, etc. O tipo de serial killer desorganizado é impulsivo, descuidado deixando rastros do crime como o uso de objetos no ato deixa provas e são mais fáceis de ser encontrados.
No tocante ao assunto, alguns psiquiatras, criminologistas e neurocientistas culpam a disfunção dos hormônios, dos genes, da atividade cerebral e de uma infância difícil vivida em lares desestruturados onde muitas vezes os assassinos sofreram maus tratos físicos ou psicológicos, quando o sujeito perde o status, sua palavra perde o valor por não ser escutado acabando por perder o centro que o mesmo deseja ocupar e fazendo com que o indivíduo através destes reflexos venha futuramente se vingar transformando-se em um assassino em série. É importante ressaltar que no Brasil a maioria dos assassinos em série possui idades de 20 e 30 anos, vieram de famílias desestruturadas, sofrem maus tratos e foram molestados quando criança. Seus crimes estão na maioria das vezes relacionados a fantasias pessoais com morte.
As frustrações dos assassinos em série os inserem em um mundo imaginário onde eles revivem os abusos sofridos identificando-se desta vez com o agressor. 
São levados em conta na análise desses atos criminosos a pulsão, o desejo, gozo e subjetividade. Alguns pensadores como Freud, indaga que o motivo do qual leva a pessoas se transformarem em um assassino em série é a própria natureza humana, os atos perversos são próprios da organização humana.
Os assassinos em série podem ser vistos como psicóticos ou psicopatas indagando que o cometimento dos crimes por serial killers podem resultar de um transtorno mental ou simplesmente o desejo e a vontade de causar o sofrimento alheio através de seus atos.
A respeito desta indagação Ballone (2055 on-line) explica que:
 
[...] podemos dizer que o assassino em série psicótico atuaria em conseqüência de seus delírios e sem crítica do que está fazendo, enquanto o tipo assassino em série psicopata atuaria de acordo com sua crueldade e maldade. O psicopata tem juízo crítico de seus atos e é muito mais perigoso, devido à sua capacidade de fingir emoções e se apresentar extremamente sedutor, consegue sempre enganar suas vítimas.
Nota-se então que um assassino em série pode ser classificado como psicótico ou psicopata respondendo pelos seus atos e sendo penalizados com diferentes sanções. 
O indivíduo psicótico tem como características alucinações (relacionadas ao sentido e percepções) e delírios (relacionados aos processos do pensamento do indivíduo), por exemplo, acham que estão sendo espionados, que existe alguma conspiração para atingi-lo, imaginam pessoas querendo prejudicá-lo.
é certo de que um serial killer não é uma pessoa normal, porém possui plena consciência do que fazem, tanto que cuidam para que não sejam pegos.
Se tratando do transtorno de personalidade anti-social, estes se apresentam como pessoas normais, simpáticas e cativantes, quando seu histórico revela mentiras, brigas, uso de drogas entre outros. Tem como características ausência de culpa ou remorso e ansiedade, não demonstram qualquer sentimento a não ser o prazer de cometer qualquer que seja o crime perante sociedade, age como se tudo lhe fosse permitido, busca o seu próprio prazer constantemente no ato do crime. 
Uma característica interessante deste transtorno é que a pessoa nunca irá aprender com a punição. O indivíduo pode ficar preso durante anos, mas nunca irá parar para refletir sobre seus atos e quem sabe se arrepender, pelo contrário, muitos aproveitam esse tempo para arquitetar planos para o cometimento de próximos crimes quando adquirirem sua liberdade novamente. 
Como o indivíduo de transtorno de personalidade anti-social não apresenta nenhuma característica de sintomas psicológicos como delírios, alucinações não apresenta sintomas psicológicos, portanto não são submetidas a tratamento, são punidas ao em vez de tratadas.
Um assassino em série tanto pode sofrer de alguma psicose e assim de acordo com a legislação brasileira ficar sujeito à medida de segurança ou como na maioria dos casos, portador de transtorno de personalidade anti-social sendo assim julgado e condenado como criminoso comum. 
A penalidade para cada assassino em série vai de acordo com o crime cometido ou em como o assassino é classificado, no caso de um transtorno de personalidade, este será julgado como um criminoso comum, pois ao cometer o ato criminoso estava em sua plena consciência desejando aquilo em perfeitas condições normais do seu subconsciente enquanto um assassino que possui um certo desequilíbrio mental ou distúrbio muitas vezes comete o crime estando fora do seu consciente, por impulso pelo fato de ter tido alucinações ou delírios, este devera ter um acompanhamento psicológico e deverá ficar sujeito a tratamentos psicológicos.
Tratando-se a respeito do tema de assassinatos em série na presente pesquisa, pode-se ressaltar que os seriais killers existem, desde épocas medievais até a época contemporânea, dentre alguns registros explanarei quatro casos de assassinos em série que chocaram a sociedade.
No século XV, um herói de guerra francês chamado Gilles de Rais, que vivia como barão, uma pessoa acima de quaisquer suspeitas, teve seu lado negro revelado quando foram descobertos em seu castelo os corpos mutilados de 50 meninos. Mais tarde, ele confessou ter matado 140 garotos, os quais destrinchava e masturbava-se sobre suas entranhas. Acredita-se que ele tenha matado mais de 300 crianças. Em 1440, ele foi enforcado e queimado simultaneamente.
Em 1888, no bairro londrino de Whitechapell, um assassino matou cinco prostitutas, aplicando-lhes golpes violentos em seus pescoços. O autor de tais atrocidades, que por meio de cartas enviadas à polícia se autonomeou como “Jack, o Estripador”, jamais foi preso, e hoje existem alguns estudos buscando descobrir a identidade do facínora. Trata-se de um mistério que ultrapassa as barreiras do tempo e que habita o imaginário de pessoas do mundo inteiro. 
No ano de 1982, em diferentes estados americanos, corpos de mulheres, a maioria prostitutas, começaram a aparecer em ravinas, rios, aeroportos e estradas. Na época, os investigadores listaram 49 prováveis vítimas de um serial killer quenão deixava pistas. O assassino, Gary Leon Ridgway, nomeado pela mídia como “Green River Killer”, foi preso quase 20 anos depois, no dia 30 de Novembro de 2001, e foi condenado por 48 homicídios, sendo considerado o assassino em série com mais mortes comprovadas nos EUA. No seu julgamento, justificou os crimes dizendo: “odeio as prostitutas” e afirmou que “queria matar o maior número possível de mulheres que achava que eram prostitutas” 
Mais recentemente, em 1998, a cidade de São Paulo passou por momentos de “paranóia coletiva” quando os corpos de mulheres vítimas de abuso sexual e violência física passaram a ser encontrados nas matas do Parque do Estado. O assassino, Francisco de Assis Pereira, nomeado pela mídia como “Maníaco do Parque”, aparentemente matou mais de 10 mulheres. Felizmente, ele foi preso no dia 04 de Agosto de 1998. Durante sua confissão, os policiais descobriram que ele amarrou uma de suas vítimas e que sentiu um “enorme prazer” ao vê-la apavorada, “o suficiente para não querer ter relações sexuais”. Ele afirmou ainda que não queria que ela ficasse com algo dele e, nesse sentido, ejacular seria deixar algo de si. “Eu só queria dominar, tirar tudo dela”.
Por fim entende-se que o ato de matar em série se revela como uma modalidade de gozo do sujeito que o pratica com a finalidade de realização do que se deseja. 
Tais considerações nos levam a entender que o assassino é uma obra humana, obra essa que pertence ao campo do horror e não da arte. Obra que é praticada por homens que possuem família, emprego, amigos, pessoas que vivem uma vida normal sendo desconsideradas de qualquer suspeita. Crime é responsabilidade, cada homem possui responsabilidade na escolha pela vida criminosa.
É preciso compreender o sentido que tem para os assassinos em série de matar, a finalidade, o significado, é preciso buscar meios para saber o que significa o ato de matar para esses indivíduos o motivo que estes se satisfazem matando e os motivos pelos quais muitos ‘descontam’ em pessoas inocentes atos hediondos em questão dos reflexos sofridos no passado. 
Seria impossível sanar o problema de assassinatos em série uma vez que sempre haverá liberdade de qual quer pessoa que queira tramar e realizar crimes de extremas barbaridades.
REFERÊNCIAS bibliográficas:
 http://www.ufjf.br/virtu/files/2010/03/artigo-1a6.pdf
http://www.unifor.br/images/pdfs/Pensar/v15n1_artigo13.pdfg

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