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<p>ııı</p><p>11</p><p>Índice</p><p>1.	Introdução	4</p><p>1.1.	Objetivos	5</p><p>1.2.	Metodologia	5</p><p>2.	Revisão da literatura	6</p><p>2.1.	Parada cardíaca	6</p><p>2.2.	Causas da parada cardíaca	6</p><p>2.3.	Sinais da PC:	7</p><p>2.4.	Decisões a tomar no caso de situações de parada cardíaca	8</p><p>2.5.	Começar a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)	8</p><p>2.6.	Segunda conduta (CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA)	9</p><p>2.7.	Casos onde não se deve fazer a RCP	9</p><p>Conclusão	10</p><p>Referências bibliográficas	11</p><p>1. Introdução</p><p>O presente trabalho intitulado Primeiros socorós no caso de Parada Cardíaca é de extrema relevância, ao ponto que, os primeiros socorros desempenham um papel crucial na cadeia de sobrevivência em emergências médicas, especialmente em casos de parada cardíaca. A parada cardíaca é uma condição onde o coração cessa de bombear sangue eficazmente, frequentemente resultando na perda de consciência e risco iminente de morte se não tratada rapidamente. Esta emergência médica requer intervenção imediata para maximizar as chances de sobrevivência da vítima. Neste contexto, compreender e aplicar corretamente técnicas de primeiros socorros é fundamental para iniciar tratamentos cruciais antes da chegada de ajuda profissional.</p><p>Durante uma parada cardíaca, cada segundo conta. A capacidade de reconhecer os sinais precoces, iniciar compressões torácicas eficazes, administrar ventilações adequadas (se treinado para isso), e utilizar desfibriladores automáticos externos (DEA) pode fazer uma diferença significativa entre a vida e a morte. Além disso, a educação pública em primeiros socorros desempenha um papel crucial na disseminação do conhecimento e na preparação da comunidade para responder a emergências médicas de forma eficaz.</p><p>Este trabalho explora a importância dos primeiros socorros no contexto da parada cardíaca, examinando as técnicas essenciais, os protocolos recomendados e o impacto positivo de intervenções rápidas na sobrevivência das vítimas. Através desta análise, busca-se fornecer uma compreensão abrangente sobre como os primeiros socorros podem salvar vidas e promover uma resposta eficiente em situações críticas de saúde pública.</p><p>1.1. Objetivos</p><p>1.1.1. Objetivo Geral</p><p>O objetivo deste trabalho é estudar e compreender a importância dos primeiros socorros no manejo inicial de parada cardíaca, visando aumentar o conhecimento e a capacidade de resposta da comunidade diante dessa emergência médica.</p><p>1.1.2. Objetivos Específicos</p><p>· Investigar as causas e os fatores de risco associados à parada cardíaca.</p><p>· Analisar as técnicas e procedimentos recomendados em primeiros socorros para parada cardíaca, incluindo compressões torácicas, ventilação artificial, e uso de desfibriladores automáticos externos (DEA).</p><p>· Avaliar o impacto da resposta rápida e adequada em primeiros socorros na sobrevida das vítimas de parada cardíaca.</p><p>1.2. Metodologia</p><p>Para o alcance dos objetivos traçados este estudo utilizará uma abordagem qualitativa baseada em revisão bibliográfica e análise de protocolos para investigar a aplicação de primeiros socorros em situações de parada cardíaca. A metodologia incluirá:</p><p>Revisão Bibliográfica: Será realizada uma revisão abrangente da literatura científica e técnica sobre parada cardíaca, primeiros socorros e intervenções emergenciais. Isso incluirá livros, artigos científicos, diretrizes de organizações de saúde, e outros materiais relevantes.</p><p>2. Revisão da literatura</p><p>2.1. Parada cardíaca</p><p>Alfaro e Mattos (2018) explicam que a parada cardíaca é a interrupção súbita da função de bombeamento do coração, o que interrompe o fluxo de sangue para o corpo, incluindo o cérebro e outros órgãos vitais. Essa condição pode rapidamente levar à perda de consciência e morte se não for tratada imediatamente, sendo causada por diversas condições, como ataque cardíaco (infarto do miocárdio), arritmias graves, insuficiência cardíaca e outras condições cardíacas.</p><p>2.2. Causas da parada cardíaca</p><p>As causas da parada cardíaca geralmente incluem condições que comprometem a função de bombeamento do coração, como ataque cardíaco (infarto do miocárdio), arritmias graves, insuficiência cardíaca, afogamento, trauma torácico severo, choque elétrico, overdose de drogas e condições congênitas do coração (Alfaro & Mattos, 2018).</p><p>Ataque Cardíaco (Infarto do Miocárdio): Um bloqueio repentino das artérias coronárias impede o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco, levando à morte celular e possível parada cardíaca.</p><p>Arritmias Cardíacas Graves: Distúrbios no ritmo cardíaco, como fibrilação ventricular (o coração bate de forma rápida e irregular) ou taquicardia ventricular, podem causar parada cardíaca.</p><p>Insuficiência Cardíaca: Quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo, pode levar à parada cardíaca.</p><p>Afogamento: Submersão em água pode levar à falta de oxigênio e resultar em parada cardiorrespiratória.</p><p>Trauma Torácico Severo: Lesões graves no peito, como aquelas causadas por acidentes de carro, podem danificar diretamente o coração e levar à parada cardíaca.</p><p>Choque Elétrico: Exposição a correntes elétricas pode interferir com o sistema elétrico do coração, resultando em arritmias graves e parada cardíaca.</p><p>Overdose de Drogas: Certas drogas, como opioides, podem suprimir o sistema respiratório e, eventualmente, causar parada cardíaca.</p><p>Condições Congênitas do Coração: Anomalias cardíacas presentes desde o nascimento podem aumentar o risco de parada cardíaca.</p><p>Segundo HINKLE (2016) essas são algumas das causas mais comuns, mas existem muitas outras condições e situações que podem levar à parada cardíaca. É crucial reconhecer os sinais precoces e agir rapidamente para iniciar medidas de ressuscitação e aumentar as chances de sobrevivência.</p><p>2.3. Sinais da PC:</p><p>Os sinais de parada cardíaca podem variar, mas geralmente incluem:</p><p>Perda súbita de consciência: A pessoa desmaia repentinamente e não responde a estímulos.</p><p>Ausência de pulsação: Quando você tenta sentir o pulso da pessoa no pescoço (artéria carótida) ou no pulso (artéria radial), não há pulsação detectável.</p><p>Ausência de respiração: A pessoa não está respirando normalmente ou não está respirando de forma alguma (apneia).</p><p>Pele fria e pálida: A pele da pessoa pode ficar fria ao toque e apresentar uma coloração pálida ou azulada (cianose).</p><p>Olhos fixos: Os olhos podem estar abertos e fixos.</p><p>Rigidez muscular: Pode ocorrer rigidez muscular em algumas partes do corpo.</p><p>Conforme referido por TOBASE (20017) é importante observar que esses sinais indicam uma emergência médica grave e que a intervenção imediata é necessária para tentar reverter a parada cardíaca e salvar a vida da pessoa afetada.</p><p>Fig1. Sinais da Parada Cardíaca</p><p>2.4. Decisões a tomar no caso de situações de parada cardíaca</p><p>“Em casos de parada cardíaca (PC), é essencial agir rapidamente para aumentar as chances de sobrevivência da pessoa afetada” (TOBASE, 2017,p.54). Aqui estão as etapas principais recomendadas por TOBASE:</p><p>Chamar Ajuda de Emergência: Imediatamente ligue para o serviço de emergência ou peça a alguém para chamar enquanto você inicia os procedimentos de ressuscitação.</p><p>2.5. Começar a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)</p><p>Posicionar a Pessoa: Coloque a pessoa deitada de costas em uma superfície firme.</p><p>Compressões Torácicas: Coloque as mãos no centro do peito, sobre o osso esterno, e pressione com força. Faça compressões rápidas e profundas, cerca de 5 a 6 centímetros de profundidade, ao ritmo de 100 a 120 compressões por minuto.</p><p>Ventilação (se treinado para isso): Se você estiver treinado, pode alternar compressões com ventilações boca a boca ou usando um dispositivo de ventilação. Se não estiver treinado, pode focar apenas nas compressões torácicas até a chegada de socorro treinado.</p><p>Usar um Desfibrilador Automático Externo (DEA), se disponível: Se um DEA estiver disponível, siga as instruções do dispositivo para administrar choques elétricos quando indicado. Os DEA são projetados para serem usados por pessoas sem treinamento médico especializado.</p><p>Continuar a RCP até a Chegada de Socorro: Continue as compressões torácicas e</p><p>ventilações (se treinado) sem interrupção até que a pessoa comece a se mexer ou até que socorro médico especializado assuma o atendimento.</p><p>Conforme destacadoo por TOBASE (2017) é crucial agir rapidamente e de forma eficaz. A RCP imediata pode dobrar ou até triplicar as chances de sobrevivência em casos de parada cardíaca. Portanto, mesmo que você não seja um profissional de saúde treinado, iniciar as compressões torácicas pode fazer uma grande diferença enquanto ajuda profissional está a caminho.</p><p>2.6. Segunda conduta (CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA)</p><p>Fig2. Cadeia de Sobrevivência</p><p>A cadeia de sobrevivência foi criada com o intuito de organizar e padronizar as atitudes numa situação de provável ou confirmada de PCR no ambiente extra hospitalar (AHA, 2019).</p><p>Como devem ser as compressões torácicas? Você deve contar seus movimentos e as compressões em voz alta; Seus braços devem estar retos e seu corpo também; A frequência deve ser entre 100 e 120 compressões por minuto; Não pare de fazer até o socorro chegar. OBS. Em caso de cansaço, tente revezar com outra pessoa (AHA, 2019).</p><p>2.7. Casos onde não se deve fazer a RCP</p><p>Em casos em que observa-se que houve morte:</p><p>Decapitação;</p><p>Rigidez cadavérica (músculos duros que não se consegue realizar movimentação;</p><p>Carbonização;</p><p>Fig3. Casos onde não se deve fazer a RCP</p><p>Conclusão</p><p>Os primeiros socorros desempenham um papel fundamental na resposta a casos de parada cardíaca, sendo a diferença entre a vida e a morte muitas vezes determinada pela rapidez e pela qualidade da intervenção inicial. A capacidade de reconhecer os sinais de uma parada cardíaca, iniciar imediatamente a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) com compressões torácicas e, se disponível, o uso de um Desfibrilador Automático Externo (DEA), são elementos cruciais que podem aumentar significativamente as chances de sobrevivência. Além disso, a educação pública em primeiros socorros e a disseminação de técnicas básicas podem capacitar mais pessoas a agir com confiança em situações de emergência, contribuindo assim para comunidades mais seguras e resilientes. Portanto, investir em treinamento contínuo e conscientização sobre primeiros socorros é essencial para melhorar os resultados e reduzir o impacto devastador das paradas cardíacas no ambiente comunitário e além.</p><p>Referências bibliográficas</p><p>American Heart Association. (2019). Estatísticas de doenças cardíacas e derrames - Atualização de 2019: Um relatório da American Heart Association. Dallas, TX: American Heart Association</p><p>Alfaro, D., & Mattos, H. (2018). Atendimento Pré-Hospitalar ao Traumatizado Básico e Avançado PHTLS (9ª ed.). Rio de Janeiro: Tradução.</p><p>Hinkle, J. L., & Cheever, K. H. (2016). Brunner e Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica (13ª ed., Vols. 1 e 2). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.</p><p>Tobase, L., & Tomazini, E. A. S. (2017). Urgências e Emergências em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.</p><p>image3.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p>

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