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<p>ALMEIDA, T. A Nossa Casa - Uma sessão estruturada na terapia de famílias com crianças: A necessidade de olhar para a interação familiar na psicoterapia infantil foi aumentando, uma conversa convencional não é acessível para crianças, então foi introduzida a hora lúdica com a família e a criança para um melhor aproveitamento. A criação do jogo “A nossa casa” surgiu para tornar possível o “conversar brincando”. É um jogo com regras, representando a família, cada cor representa a individualidade de cada membro e como eles interagem entre si, principalmente a interação deles durante o jogo.</p><p>LOPES, L. C. C. P.; FERREIRA, M. F. M.; SANTIAGO, M. D. E. Colagem uma Prática no Psicodiagnóstico: A colagem é uma atividade que busca expor o mundo interno da criança, seus pensamentos e sentimentos tendo caráter projetivo, é utilizado para compreensão dos aspectos intrapsíquicos, aspectos subjetivos e para elucidar as interações familiares propostas na área. Para a realização da atividade, as figuras pré-recortadas (cuidado para não selecionar o que já foi exposto) e selecionadas pelos estagiários são dispostas na mesa de modo aleatório, observa-se a interação da criança com os recortes, o que ela escolhe e deixa de escolher, se faz modificações, e ao final perguntar o significado da colagem para a criança. Os temas propostos podem variar, como “álbum da família”, “o que gostam e o que não gostam em si mesmos”.</p><p>MOREIRA, L. M. A. G. Consultas Terapêuticas com Pais e Filhos: Resgatando o Espaço Potencial na Experiência Compartilhada do Brincar: A consulta terapêutica com os pais e filhos é um encontro psicanalítico breve, sendo uma técnica para que os pais possam olhar para os seus filhos, de forma a identificar e atender as necessidades deles, nos casos em que a sintomática é resultante da falta de atenção dos pais à fase de desenvolvimento que o filho se encontra. As consultas terapêuticas podem ser compreendidas com um encontro psicanalítico breve, as quais são congruentes com o amadurecimento emocional proposto por Winnicott e fundamentadas na comunicação significativa.</p><p>TRINCA, W.; TARDIVO, L. S. L. P. C. Desenvolvimentos do Procedimento de Desenhos-Estórias (D-E): introdução da técnica dos Desenhos-Estória como técnica de investigação da personalidade no processo de diagnóstico; técnica a qual consiste na associação de desenhos livres a histórias, com o intuito da exploração do inconsciente relacionada a queixas e demandas de determinadas situações. Podemos resumir características básicas das técnicas e interpretação de D-E em: associação livre pelo examinando, alcançar aspectos inconscientes, aplicação de meio indiretos de expressão, colaboração em recursos de investigação das técnicas projetivas, e ampliação da interpretação e uso da observação livre</p><p>TRINCA, W. (org.) Formas de Investigação Clínica em Psicologia: duas formas de investigação clínica da personalidade na psicoterapia ou diagnóstico psicológico. Uma maneira é procedimento de desenhos-estórias (supracita) e a outra procedimento de desenhos de família com estórias. Nesse método é utilizado técnicas projetivas e entrevista clínica, da psicanálise. (1) No primeiro, o paciente deve receber uma folha e um lápis e realizar cinco desenhos livres, de sua preferência. No entanto, posteriormente, deve explicar sobre o desenho e criar uma breve estória para ele, além de um título também. (2) Já no segundo desenho, com família, o examinando pode realizar como preferir, desde que seu desenho tenha representação de uma família. Deve fazer quatro desenhos de famílias, depois contar a estória por trás e colocar um título. Tendo cada desenho uma inspiração: “Desenhe uma família qualquer”; “Desenhe uma família que você gostaria de ter”; “Desenhe uma família em que alguém não está bem”; “Desenhe a sua família”. Em ambos os casos ao término da realização de cada desenho, o examinador deve realizar um inquérito, para investigar as motivações, pensamentos e emoções que estão envolvidos e escondidos em cada desenho-estória e cada desenho de família com estórias. Como é possível ver no capítulo VI, o desenho-estória tem como referência de investigação alguns pontos, sendo eles: atitude em relação ao próximo e a si mesmo; figuras significativas; sentimentos expressos; tendências e desejos; impulsos; ansiedades; mecanismos de defesa; sintomas expressos; simbolismos apresentados; entre outros. Também, é possível separar cada um desses pontos em grupos e esmiuçar cada parte, para um entendimento maior de cada desenho do paciente e seu significado. Após a investigação por meio do inquérito e observado sob os pontos destacados acima, em conjunto com entrevistas e outras observações em sessões, consegue-se ter uma compreensão mais ampla e clara sobre a queixa do paciente.</p><p>GHIRINGHELLO, L.; LANGE, S. Interlocuções Entre a Clínica Psicológica e a Escola no Psicodiagnóstico Interventivo: Na visita escolar é importante observar os seguintes aspectos: espaço físico, higiene ambiental disposição do espaço e do mobiliário, a merenda, a qualidade dos materiais pedagógicos, sempre voltando o foco para as relações sociais que a criança estabelece com os colegas e professores. Para conhecer a escola são necessárias uma relação horizontal e a suspensão das crenças, juízo de valores e preconceitos, criando estratégias conjuntas que considerem tanto as características individuais dos estudantes quanto os contextos socioculturais em que estão inseridos, resultando em uma prática mais holística e eficaz. O trabalho em parceria permite identificar e intervir nas dificuldades que afetam o desempenho acadêmico, contribuindo para um ambiente escolar mais acolhedor e propício ao crescimento pessoal e ao aprendizado.</p><p>LOPES, L. C. C. P. Visita Domiciliar: A Dimensão do Espaço Habitado: No psicodiagnóstico interventivo a visita domiciliar tem um papel fundamental, o espaço habitado pelo indivíduo oferece insights valiosos sobre sua identidade, relações familiares e processos psíquicos. A visita domiciliar é apresentada como uma prática que permite ao psicólogo observar diretamente o ambiente natural do paciente, captando dinâmicas familiares e influências contextuais que poderiam passar despercebidas em um setting clínico tradicional. Esse tipo de intervenção não só enriquece o processo diagnóstico, como também fortalece a relação terapêutica, promovendo uma compreensão mais profunda e integrada do sujeito.</p><p>DONATELLI, M. F. Psicodiagnóstico Interventivo Fenomenológico Existencial: Os psicólogos que aplicavam o psicodiagnóstico, originalmente, evitavam criar laços com o cliente, sua obrigação era responder aos encaminhamentos médicos e de outros terapeutas, com o único objetivo de investigação, classificando o cliente. O psicodiagnóstico interventivo veio para romper com este modelo, tendo como principal característica a cooperação entre o terapeuta e paciente, e no psicodiagnóstico interventivo fenomenológico-existencial, as questões trazidas pelos clientes são trabalhadas em sessões. Já no psicodiagnóstico infantil, a família é incluída no processo, por entender-se que as queixas das crianças atingem os pais também, que acabam precisando de auxílio psicológico. Essa nova concepção do ser-humano em psicodiagnóstico é dada graças aos postulados fenomenológicos-existenciais, trazido por Donatelli como:</p><p>“(...) isto é, considera o ser humano como um ser sempre em relação, cuja subjetividade se constitui pelas relações que o indivíduo estabelece no decorrer de sua existência. Dessa forma, os pais ou responsáveis também são clientes e têm participação ativa no referido processo” (Donatelli, 2013).</p><p>Essa nova posição entende que é compartilhando as experiencias e percepções que podem surgir novas concepções sobre certo fenômeno, derivado da psicologia fenomenológica, que entende o indivíduo como “ser no mundo”, consciente e capaz de fazer escolhas e ser responsabilizado por elas. Nessa abordagem, o psicólogo evita que o sentido que o cliente dá aos fenômenos seja contraposto pelo sentido que as</p><p>teorias dão, o que força o psicólogo a preencher essas lacunas que as teorias têm, produzindo questionamentos. A queixa não é mais vista isoladamente, ela é chave de acesso ao mundo do cliente e de sua família, e exige que o psicólogo se reconheça no outro para praticar tal abordagem, é necessário um envolvimento existencial, mergulhar no mundo do cliente.Donatelli parafraseia M. Ancona-Lopez (1995, p.94), que define o conceito de intersubjetividade como reconhecer o outro como um outro eu, que, possuindo um corpo inserido em um mundo, portador de comportamentos e construtor de significados, constitui a si e ao mundo. Acrescentando, o cliente também tem um papel ativo no psicodiagnóstico, as impressões do psicólogo e do cliente têm que ser compartilhadas, o importante é como dizer, e não o que dizer.</p><p>Etapas do atendimento em psicodiagnóstico interventivo fenomenológico-existencial:</p><p>O primeiro encontro é a entrevista inicial, é a explicação do processo e forma de trabalhar do psicólogo, escuta ativa, compreensão da queixa e do entendimento dos pais (caso), compreensão dos aspectos manifestos e latentes da queixa, intervenções pontuais e esclarecimentos.</p><p>No segundo encontro é feita a anamnese: Pode ser entregue aos pais para responderem em casa ou pode ser feita através da entrevista com o psicólogo, feito para entender o projeto de vida, desvendar o sistema de valores, de crenças e modo de ser. É essencial para apresentar aos pais novas formas de ver a situação, possibilidades de pensar no fenômeno.</p><p>No terceiro encontro é feito contato inicial com a criança, explica-se o processo, tiro as dúvidas dela, informo quem eu sou, procura-se entender quais são as preocupações dela em relação a queixa, se ela tem consciência da queixa. É feita a observação lúdica com os materiais próprios, no final da sessão é importante conversar com a criança o que foi observado e metaforizar com a vida real. São feitas sessões devolutivas com os pais alternadas com a criança, é compartilhada as percepções do psicólogo sobre a criança, faz-se orientações também.</p><p>Os testes psicológicos podem ser feitos nas sessões com a criança, sendo importante considerar o contexto biopsicossocial na avaliação de qualquer resultado. São feitas visitas escolares e domiciliares para entender a relação da criança em ambos os contextos, dinâmica escolar e familiar, só ocorre se a família concordar.</p><p>Nas últimas sessões com os pais o psicólogo deve ter como objetivo: Alinhar as percepções ocorridas durante o processo, ou seja, estabelecer um fio condutor que delineie o que foi trabalhado aos poucos, produzindo uma Gestalt; trabalhar o desligamento do processo de psicodiagnóstico, já que nesse trabalho conjunto se estabelece uma forte aliança com os pais e a criança, cujo rompimento produz sentimentos diversos que merecem ser discutidos e trabalhados; avaliar conjuntamente o processo, em que aspectos atingimos nosso objetivo em comum, no que mudamos etc.; apontar os aspectos importantes que podem permitir aos pais e à criança continuar suas vidas mais fortalecidos e trabalhar eventuais encaminhamentos ou o desligamento do consultório ou instituição (Donatelli, 2013). Após, fazer a devolutiva final com a criança e o relatório final.</p>

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