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<p>A vida em Libras</p><p>Surdos existem desde sempre, mas nem sempre foram considerados pessoas e questionados como cidadãos. Levando-se em consideração os altos e baixos de sua história, a situação dos surdos passou por uma série de mudanças críticas na comunidade mundial.</p><p>Por exemplo, no antigo Egito, as pessoas com deficiência auditiva eram consideradas especiais, como os mediadores entre deuses e faraós. No entanto, em outros países, como China e Grécia antiga, o tratamento para surdos era cruel. Eles eram sacrificados porque as pessoas não acreditavam no entendimento da linguagem por parte delas e acreditavam que os surdos estivessem mentalmente atrasados. No século XVI, os nobres começaram a se preocupar com seus herdeiros surdos e estabeleceram as primeiras instituições de ensino.</p><p>O professor espanhol Pedro Ponce de León consolidou os primeiros resultados do Oralismo, ensinando surdos a ouvir e ler e escrever.</p><p>O principal mérito do abade Charles Michel de l’Épée foi a criação do primeiro instituto para surdos, com reconhecimento de suas peculiaridades linguísticas em 1771, o instituto parisiense rapidamente se tornou uma coisa mundial, que formou a base da educação de surdos.</p><p>A adoção do congresso de Milão em 1880 fez com que a oralização fosse a essência da educação, especialmente quando se tratava de surdos. A língua de sinais foi proibida, apesar do grande esforço dos líderes de educação de surdos. Em todo o mundo, a linguagem gestual ainda é uma questão controversa, e os surdos ainda lutam pelo reconhecimento como usuários dessa linguagem.</p><p>A resistência surda no Brasil e em outros países é exacerbada pela falta de garantias de direitos a algumas pessoas com deficiência.</p>