Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>1</p><p>ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E DA INFORMAÇÃO</p><p>2</p><p>NOSSA HISTÓRIA</p><p>A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empre-</p><p>sários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação</p><p>e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade ofere-</p><p>cendo serviços educacionais em nível superior.</p><p>A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de</p><p>conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a partici-</p><p>pação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação</p><p>contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos</p><p>e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber atra-</p><p>vés do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.</p><p>A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma</p><p>confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base</p><p>profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições</p><p>modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,</p><p>excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.</p><p>3</p><p>Sumário</p><p>ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E DA INFORMAÇÃO ........................................ 1</p><p>NOSSA HISTÓRIA............................................................................................ 2</p><p>1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 4</p><p>2. GESTÃO DA INFORMAÇÃO ..................................................................... 5</p><p>2.1 Conceito e tipos de sistemas de informação ............................................ 7</p><p>2.2 Gestão escolar e softwares de gestão da informação.............................. 8</p><p>2.4 Gestão Educacional: sistemas informatizados na escola articulados com</p><p>políticas educacionais ................................................................................... 9</p><p>2.4.1 FNDE ................................................................................................ 9</p><p>2.4.2 CENSO ESCOLAR ......................................................................... 10</p><p>2.4.3 FUNDEB ......................................................................................... 10</p><p>2.4.4 PDDE .............................................................................................. 11</p><p>2.4.5 PDE Escola/Interativo ..................................................................... 12</p><p>3. LINGUAGEM DIGITAL ............................................................................. 12</p><p>4. INCLUSÃO DIGITAL UM ADITIVO A FAVOR DO ENSINO-</p><p>APRENDIZAGEM ........................................................................................... 13</p><p>5. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO: UM</p><p>DUPLO DESAFIO ........................................................................................... 16</p><p>6. PROINFO ................................................................................................ 19</p><p>6.1 Objetivos ............................................................................................... 20</p><p>6.2 Estratégias ............................................................................................ 22</p><p>6.3 Ações .................................................................................................... 23</p><p>7. OS IMPACTOS DASTECNOLOGIAS NA PRÁTICA DOCENTE .............. 26</p><p>8. DA ESCOLA PRESENCIAL À ESCOLA VIRTUAL...................................... 29</p><p>9.A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO E DO PAPEL DO FUNCIONÁRIO DA</p><p>EDUCAÇÃO.................................................................................................... 30</p><p>CONCLUSÃO ................................................................................................. 33</p><p>REFERÊNCIAS .............................................................................................. 35</p><p>file:///C:/Users/Tatiane/Desktop/ADMINISTRAÇÃO%20ESCOLAR%20E%20DA%20INFORMAÇÃO/Apostila%20ADMINISTRAÇÃO%20ESCOLAR%20E%20DA%20INFORMAÇÃO%20.docx%23_Toc60251121</p><p>4</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Um dos pontos , julgamos nós, colocados à melhoria do funcionamento</p><p>das Escolas, tem sido a forma como a Gestão de Informação (GI) é efetuada e,</p><p>por conseguinte, a menos conseguida utilização dos Sistemas de Informação</p><p>(SI) para alcançar aquele desiderato.</p><p>Assim, propomos um referencial para a gestão de informação nas esco-</p><p>las, socorrendo-nos de uma base tecnológica, que procura definir um funciona-</p><p>mento em rede de organizações que perseguem um objetivo comum, a melhoria</p><p>de todo o processo de funcionamento das escolas, com especial incidência na</p><p>melhoria da qualidade da formação oferecida, tendo por base numa melhor ma-</p><p>nipulação da informação disponível. Sabendo da globalização existente na eco-</p><p>nomia, na ciência, e também na política, porque razão não tentar uma “globali-</p><p>zação local” da educação? Ou seja, se as diversas organizações com objetivos</p><p>comuns, nomeadamente as escolas oficiais, assumirem uma atuação conjunta,</p><p>concerteza mais perto estaremos de atingir os objetivos de todos, pois como se</p><p>sabe, o trabalho em equipe é muito mais rentável e eficaz do que o efetuado</p><p>individualmente. Ao longo dos próximos capítulos veremos a interface da educa-</p><p>ção com gestão da informação, formando um sistema completo, capaz de alcan-</p><p>çar inúmeros objetivos.</p><p>5</p><p>2. GESTÃO DA INFORMAÇÃO</p><p>Poderíamos mencionar que a gestão de informação possui as seguintes</p><p>etapas: identificação das fontes; captura de dados, classificação de dados, pro-</p><p>cessamento dos dados, transformando-os em informação, armazenamento da</p><p>informação, distribuição e uso da informação, retroalimentação.</p><p>Com as ferramentas disponíveis no mercado, conseguimos constante-</p><p>mente capturar e processar mais dados. Entretanto, em qual informação devo</p><p>prestar atenção? A Gestão de Informação estruturada possibilitará a você res-</p><p>ponder com maior exatidão, inclusive, com a retroalimentação de todo o pro-</p><p>cesso, ajudará a identificar quais são os erros na captura.</p><p>Quanto isso vale? A informação é intangível por natureza, mas poderá</p><p>ser a diferença entre a arrancada, a sobrevivência ou a falência de um negócio.</p><p>Isso nos leva ao último tipo de gestão: “uma informação só se torna um conhe-</p><p>cimento quanto o receptor realmente internaliza a mensagem transmitida”.</p><p>A informação poderá ser interpretada de diferentes maneiras, gerando</p><p>conhecimentos distintos. E o conhecimento é o elemento mais complexo de tudo</p><p>o que abordamos até aqui.</p><p>Para Pimenta (2008), o conhecimento pode ser compreendido como re-</p><p>sultado da interpretação da informação e de sua utilização para alguma finali-</p><p>dade. Capurro e Hjorland (2007) consideram que o termo informação costum ser</p><p>utilizado geralmente para designar uma ação, forma de moldar a mente ou o ato</p><p>de comunicar, transmitir conhecimento. A informação para uma organização</p><p>deve ser constituída como um conjunto de dados selecionados, analisados e</p><p>disponibilizados e com valor agregado. É o componente fundamental para a re-</p><p>alização de qualquer tipo de tarefa. O conhecimento pode ser visto como uma</p><p>Acer</p><p>Destacar</p><p>Acer</p><p>Destacar</p><p>6</p><p>mistura fluida e experiência condensada, valores, informação contextuais e in-</p><p>sight experimentado, a qual proporciona uma estrutura para a avaliação e incor-</p><p>poração de novas experiências e informações.</p><p>A transformação de informação em conhecimento ocorre através de pro-</p><p>cessos humanos, como comparações e conversações.</p><p>Sob a ótica da tecnologia de informação um sistema de informação (SI)</p><p>é composto pelo conjunto de software, hardware, recursos humanos e respecti-</p><p>vos procedimentos que antecedem e sucedem o software. Um SI não toma de-</p><p>cisões. Entre os modelos de gestão tem-se a gestão participativa, através</p><p>da</p><p>qual, discussões, decisões e ações são realizadas em conjunto, com todos os</p><p>envolvidos nos processos, fazendo com que os sistemas de informação sejam</p><p>abertos, transparentes e efetivos. (REZENDE e ABREU, 2000).</p><p>Os SI estão presentes em todas as organizações industriais, comerci-</p><p>ais, instituições de ensino superior, escolas, supermercados etc. O objeto da in-</p><p>vestigação deste material é a gestão da informação na atividade escolar.</p><p>7</p><p>2.1 Conceito e tipos de sistemas de informação</p><p>São séries de elementos ou componentes inter-relacionados que cole-</p><p>tam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os da-</p><p>dos e informações e fornecem mecanismo de feedback. É um tipo especializado</p><p>de sistema.</p><p>São classificados em:</p><p>Sistemas de processamento de transações (SPT): oferecem suporte</p><p>em atividades da rotina diária (venda, compra, recebimento e pagamento) que</p><p>ocorrem no curso normal dos negócios. Suas atividades básicas são: coleta, ma-</p><p>nipulação, armazenamento de dados e produção de documentos.</p><p>Sistemas de informações gerenciais (SIG): ajudam a organização a</p><p>atingir metas, fornecendo aos administradores uma visão das operações regula-</p><p>res da empresa, de modo a planejar, organizar e controlar mais, de forma eficaz.</p><p>As entradas para um SIG são, principalmente, de duas fontes: fontes internas</p><p>como SPT, sistemas manuais, a missão da empresa, etc; fontes externas como</p><p>clientes, fornecedores, acionistas, concorrentes, etc. cujos dados não são cole-</p><p>tados pelo SPT e geram diversas saídas para um SIG tais como relatórios pro-</p><p>gramados, relatórios sob solicitação e relatórios de exceção.</p><p>Acer</p><p>Destacar</p><p>8</p><p>2.2 Gestão escolar e softwares de gestão da informação</p><p>Existem diversos aspectos que são importantes para que a educação</p><p>aconteça da melhor maneira possível. Um dos melhores instrumentos de análise</p><p>e gestão é escolher bem o software de gestão escolar.</p><p>O conceito de gestão escolar nos remete ao gerenciamento e adminis-</p><p>tração de uma determinada instituição de maneira eficiente. Portanto, o objetivo</p><p>da gestão escolar é organizar todas as áreas, aspectos e determinantes para</p><p>que o processo fim (a educação) ocorra de maneira eficaz, garantindo seu obje-</p><p>tivo principal, que é a aprendizagem efetiva por parte dos alunos.</p><p>O escolar é na prática, um sistema que faz o controle de todos pro-</p><p>cessos da escola: financeiro, contábil, recebimento, retenção entre outras tare-</p><p>fas que são indispensáveis para a gestão escolar.</p><p>Benefícios dos softwares de gestão escolar</p><p>9</p><p>Os benefícios ligados à utilização desse tipo de ferramenta são diversos.</p><p>E para começar, citaremos:</p><p> Aumento na captação de alunos;</p><p> Diminuição da evasão escolar;</p><p> Diminuição dos níveis de inadimplência;</p><p> Controle e gestão financeira eficiente;</p><p> Aumento da produtividade das equipes envolvidas;</p><p> O foco passa a ser o cliente e não os processos operacionais;</p><p> Melhoria na tomada de decisão das áreas gerenciais;</p><p> Fidelização de clientes (pais e responsáveis).</p><p>2.4 Gestão Educacional: sistemas informatizados na escola articulados</p><p>com políticas educacionais</p><p>Podemos perceber que estes existem muitos programas pensados para</p><p>atender as escolas públicas, programas informatizados que em sua maioria exi-</p><p>gem acompanhamento pelo site, cadastro, encaminhamento de projetos online.</p><p>2.4.1 FNDE</p><p>O fundo nacional de desenvolvimento da educação (FNDE) autonomia</p><p>federal, é responsável pela execução e políticas educacionais do Ministério da</p><p>Educação (MEC). O FNDE uma instituição de</p><p>referência na Educação Brasileira. Atuando</p><p>como compras governamentais administra, di-</p><p>versos projetos e programas em execução.</p><p>Alimentação escolar, livro didático, dinheiro di-</p><p>reto da escola, biblioteca da escola, transporte</p><p>escolar, caminho da escola, reestruturação e</p><p>aquisição de equipamentos para rede escolar pública de educação infantil.</p><p>Acer</p><p>Destacar</p><p>10</p><p>2.4.2 CENSO ESCOLAR</p><p>O censo escolar é um levantamento de dados estatísticos educacionais</p><p>de âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Inep.</p><p>Essas informações são utilizadas para traçar um panorama nacional da</p><p>educação básica e servem de referência para formulação e políticas públicas e</p><p>execução de programas na área da educação, incluindo os de transferência de</p><p>recursos públicos.</p><p>Muitos programas se baseiam a partir das informações do Censo Esco-</p><p>lar. O Censo Escolar é um levantamento de dados estatísticos educacionais de</p><p>âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Inep. Ele é feito com</p><p>a colaboração das secretarias estaduais e municipais de educação e com a par-</p><p>ticipação de todas as escolas públicas e privadas do país.</p><p>2.4.3 FUNDEB</p><p>11</p><p>Fundo de manutenção e desenvolvimento da educação básica e de va-</p><p>lorização dos profissionais a educação.</p><p>Fundo especial, de natureza contábil e de âmbito estadual, formando, na</p><p>quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos</p><p>estados, Distrito Federal e municípios, todo recurso gerado é redistribuído para</p><p>a aplicação exclusiva da educação básica.</p><p>2.4.4 PDDE</p><p>Criado em 1995, o programa dinheiro direto na escola (PDDE) tem por</p><p>finalidade prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas pú-</p><p>blicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal</p><p>e às escolas privadas de educação especial, mantida por entidades sem fins</p><p>lucrativos.</p><p>O PDDE consiste na assistência financeira às escolas públicas da edu-</p><p>cação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas</p><p>privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos. O</p><p>objetivo desses recursos é a melhoria da infraestrutura física e pedagógica, o</p><p>reforço da autogestão escolar e a elevação dos índices de desempenho da edu-</p><p>cação básica. Os recursos do programa são transferidos de acordo com o nú-</p><p>mero de alunos, de acordo com o censo escolar do ano anterior ao do repasse.</p><p>Acer</p><p>Destacar</p><p>12</p><p>2.4.5 PDE Escola/Interativo</p><p>Plano de desenvolvimento da escola é um programa de apoio à gestão</p><p>escolar baseado no planejamento participativo e seu objetivo é auxiliar as esco-</p><p>las a melhorar sua gestão. Em 2012 , a metodologia do PDE Escola foi disponi-</p><p>bilizada para todas as escolas através do PDE interativo. A partir de 2014, os</p><p>sistema foi denominado PDDE INTERATIVO para melhor identificação com os</p><p>programas que transferem recursos.</p><p>3. LINGUAGEM DIGITAL</p><p>Segundo Lévy (1993, p. 101), uma das formas de apropriação do conhe-</p><p>cimento dar-se-ia no espaço das novas tecnologias eletrônicas de comunicação</p><p>e de informação. Neste momento não podemos mais identificar todas as novas</p><p>tecnologias como orientadas para as mesmas finalidades e com os mesmos</p><p>graus de complexidade. Múltiplas são as tecnologias e diversas são suas finali-</p><p>dades e funções. A velocidade dos avanços tecnológicos pode ser verificada não</p><p>apenas nos desdobramentos e multiplicidades de tecnologias que foram apare-</p><p>cendo nos últimos anos. As possíveis tecnologias que, segundo as mais otimis-</p><p>tas previsões feitas ao final da década de 1990, estariam presentes no final do</p><p>milênio já estavam em uso cinco anos antes.</p><p>Acer</p><p>Destacar</p><p>13</p><p>Além disso, muitos outros usos de equipamentos digitais foram possíveis</p><p>com a articulação dos computadores em redes. Vê-se então que a amplitude das</p><p>novas tecnologias nos coloca diante de escolhas de possibilidades variadas de</p><p>ação e de comunicação. Por meio de todas as novas formas tecnológicas somos</p><p>permanentemente convidados a “ver mais, a ouvir mais, a sentir mais” – como</p><p>diz Stockhausen, citado por Kerckhove (1997) –, enfim, a viver muitas vidas em</p><p>uma só vida e a compreender que, ao contrário do que se</p><p>afirma, “não é o mundo</p><p>que é global, somos nós” (apud Kerckhove op. cit., p. 282). Como diz Kerckhove</p><p>(op. cit., p. 237), “como nômades telemáticos, libertamo-nos dos constrangimen-</p><p>tos de uma coincidência histórica entre o espaço e o tempo e ganhamos o poder</p><p>de estar em todos os lugares sem sairmos do mesmo lugar”.</p><p>A tecnologia digital rompe com a narrativa contínua e sequenciada dos</p><p>textos escritos e se apresenta como um fenômeno descontínuo. Sua temporali-</p><p>dade e sua espacialidade, expressas em imagens e textos nas telas, estão dire-</p><p>tamente relacionadas ao momento de sua apresentação. Verticais, descontí-</p><p>nuos, móveis e imediatos, as imagens e os textos digitalizados a partir da con-</p><p>versão das informações em bytes têm seu próprio tempo e seu próprio espaço:</p><p>o tempo e o espaço fenomênicos da exposição. Eles representam, portanto, um</p><p>outro tempo, um outro momento, revolucionário, na maneira humana de pensar</p><p>e de compreender.</p><p>4. INCLUSÃO DIGITAL UM ADITIVO A FAVOR DO</p><p>ENSINO-APRENDIZAGEM</p><p>Houve a invenção dos computadores e foram desenvolvidos como pro-</p><p>postas ao uso científico, abrangendo um campo restrito, sendo este de acesso</p><p>a uma pequena minoria. Este período compreendeu até o final da década de 60,</p><p>sendo conhecido e difundido como informatização das áreas militar e cientifica.</p><p>Na década que se seguiu foram introduzidos novos conceitos e a busca do aper-</p><p>feiçoamento e eficiência nas áreas administrativas e de gerenciamento de em-</p><p>presas privadas e de setores públicos, surgindo a segunda geração de compu-</p><p>tadores que tinham uma capacidade de processamento muito reduzida e com</p><p>dimensões gigantescas. Os computadores de terceira geração marcam o inicio</p><p>14</p><p>da utilização pessoal, onde possuíam maior capacidade de processamento e di-</p><p>minuição considerável de tamanho.</p><p>Depois deste período que se estabeleceu entre a década de 70 surgiram</p><p>os computadores de quarta geração, onde já era possível a utilização de softwa-</p><p>res aplicativos como processadores de texto, planilhas eletrônicas, gerenciado-</p><p>res de banco de dados, gráficos entre outros. Atualmente é visto um grande</p><p>avanço na tecnologia - supercomputadores, processamento cada vez mais veloz</p><p>e uma grande capacidade de armazenamento de informações, além, é claro dos</p><p>recursos computacionais estarem cada vez mais modernos e eficazes, os custos</p><p>mais acessíveis também colaboraram para estar presente em quase todos os</p><p>setores: educação, saúde, indústria, prestação de serviço entre outros, pelo fato</p><p>de proporcionarem confiabilidade, capacidade de armazenamento de informa-</p><p>ção e agilidade na execução de tarefas. Em muitas aplicações, o computador</p><p>possibilita maior produtividade, eficiência enquanto meio de comunicação, prati-</p><p>cidade na vida pessoal e profissional. Portanto, a tecnologia está cada vez mais</p><p>presente na vida do homem como forma de solucionar diversos problemas de</p><p>maneira rápida e cômoda, atendendo às necessidades específicas de seus usu-</p><p>ários e o seu uso está ligado ao cotidiano, desde um simples pagamento de</p><p>contas, compras, realização de pesquisas, conversas on-line – um meio intera-</p><p>tivo, entre outros.</p><p>Mesmo sendo utilizada por um grande público, ainda não atinge toda a</p><p>população, pois grande parte sofre com a injustiça social, o que gera problemas,</p><p>como a baixa qualidade de vida, desemprego, marginalidade, a falta de acesso</p><p>à educação, à saúde, à moradia e a exclusão digital. Na educação o computador</p><p>pode trazer muitos benefícios, podem aumentar o potencial criativo e garantir</p><p>15</p><p>mais autonomia a professores e alunos. A escola não pode deixar de proporcio-</p><p>nar a seus alunos o acesso a tecnologia – a inclusão digital e posteriormente a</p><p>inclusão social. É papel da escola inserir o aluno no ambiente digital, fazer pen-</p><p>sar e ser capaz de adaptar as mudanças exigidas pela sociedade, por isso, faz-</p><p>se necessário um espaço relevante no cenário educacional.</p><p>O PCN denomina que a "revolução informática promove mudanças radi-</p><p>cais na área do conhecimento, que passa a ocupar um lugar central nos proces-</p><p>sos de desenvolvimento. É possível afirmar que, nas próximas décadas, a edu-</p><p>cação vá se transformar mais rapidamente do que em muitas outras, em função</p><p>de uma nova compreensão teórica sobre o papel da escola, estimulada pela in-</p><p>corporação das novas tecnologias”.</p><p>As vantagens vão além da informatização dos métodos tradicionais de</p><p>instrução que, do ponto de vista pedagógico, seria um paradigma instrucionista,</p><p>além disso, o computador pode enriquecer ambientes de aprendizagem dos</p><p>quais o aluno interagindo com os objetos deste ambiente, tem chance de cons-</p><p>truir seu próprio conhecimento. O uso do computador não diz em aprender sobre</p><p>ele, e sim como aprender por meio dele, é um recurso didático que se relaciona</p><p>com a capacidade de manipular e trocar informações em formato multimídia (áu-</p><p>dio, vídeo, imagem e animação), facilitando a aprendizagem de conceitos com-</p><p>plexos e a comunicação em rede, onde o aluno poderá aproveitar habilidades</p><p>adquiridas em outros contextos sociais, cada vez mais ocupados por diferentes</p><p>recursos e estímulos tecnológicos, aumentar a autoestima, proporcionando-lhes</p><p>melhor desempenho escolar e, como consequência, melhoria da perspectiva</p><p>profissional.</p><p>O computador torna-se um instrumento de mediação, desde que possi-</p><p>bilite estabelecer novas relações para a construção do conhecimento e novas</p><p>formas de atividade mental. É importante que todos os projetos envolvidos nesta</p><p>área, façam parte do projeto político pedagógico da escola. A informática não</p><p>deve ser vista apenas como mais uma área de estudo, mas sim como uma tec-</p><p>nologia que ofereça transformação pessoal, que favoreça a formação tecnoló-</p><p>gica necessária para o futuro profissional.</p><p>Acer</p><p>Destacar</p><p>Acer</p><p>Destacar</p><p>16</p><p>5. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E INFORMÁTICA</p><p>NA EDUCAÇÃO: UM DUPLO DESAFIO</p><p>Tanto a Constituição quanto a LDB, por sua natureza de instrumento</p><p>normativo geral, apenas determinam princípios e diretrizes de organização dos</p><p>sistemas e instituições de ensino. Pesquisas realizadas têm mostrado que o ca-</p><p>minho de construção institucional da gestão democrática tem produzido interes-</p><p>santes arranjos e resultados; mas, também, apesar de ser defendida atualmente</p><p>em praticamente todas as reformas educacionais, e em especial na escola, tem</p><p>sofrido constantes dificuldades ou resistências.</p><p>Dentre as dificuldades, essas pesquisas apontam, de um lado, a depen-</p><p>dência administrativa predominando sobre os princípios da autonomia, a incapa-</p><p>cidade de administrar os recursos descentralizados, a dificuldade em implemen-</p><p>tar um projeto político-pedagógico condizente com a realidade da escola, bem</p><p>como em administrar os recursos humanos com responsabilidade e estabelecer</p><p>relações com a comunidade. De outro lado, ainda impera uma resistência cultu-</p><p>ral alicerçada na história de autoridade centralizadora e na acomodação às prá-</p><p>17</p><p>ticas não autonômicas. Isso envolve todas as ações da escola, sejam elas admi-</p><p>nistrativas, políticas ou pedagógicas. A implantação e uso das TIC também fa-</p><p>zem parte do cerne desta questão.</p><p>Esse é sem dúvida um grande desafio na educação brasilei ra, fazer com</p><p>que a tecnologia seja incorporada e utilizada dentro dos preceitos da gestão de-</p><p>mocrática, uma vez que esta possui dificuldades de toda a ordem à implementa-</p><p>ção das mudanças necessárias.</p><p>MEDEIROS (2004) considera que,</p><p>a tendência atual de descentralização das obrigações dos Estados na-</p><p>cionais, encarregando a sociedade das políticas sociais, se reflete na</p><p>educação através do repasse de responsabilidades para as comunida-</p><p>des locais. Esse processo pode significar mais autonomia para a es-</p><p>cola e para os sistemas estaduais e municipais, ou a desresponsabili-</p><p>zação do Estado nacional para com a educação, caso não haja a ga-</p><p>rantia de recursos</p><p>públicos na manutenção das escolas. (Salto para o</p><p>Futuro).</p><p>A falta de garantia de recursos ou de recursos insuficientes para que as</p><p>escolas constituam sua autonomia surge como um limitador substancial no de-</p><p>senvolvimento de processos da gestão democrática.</p><p>[...} a precariedade de recursos faz com que a descentralização finan-</p><p>ceira transforme-se em administração da escassez, funcionando como</p><p>fator agravante o fato de que a escola tida pelo sistema como autô-</p><p>noma vê-se obrigada a decidir sobre a sua própria privação, isentando</p><p>o Estado desse desconfortável ônus. Não existindo infra-estrutura para</p><p>concretizar a descentralização, instala-se, na verdade, um quadro de</p><p>abandono no qual a escola é instada a diligenciar no sentido de superar</p><p>por si mesma suas penúrias materiais. (MENDONÇA, 2000, p.12)</p><p>É amplamente reconhecido que, além de escassos, os recursos envia-</p><p>dos às escolas não obedecem a um fluxo pré-determinado e adequado ao ano</p><p>letivo, e que muitas vezes possui rubricas específicas e prazos de execução in-</p><p>compatíveis com as necessidades escolares e os melhores critérios de gestão</p><p>18</p><p>financeira. Assim, muitas vezes, a escola acaba privilegiando uma ação em de-</p><p>trimento de outra mais importante. Essa é uma situação que tem sido observada</p><p>principalmente no uso das TIC, nas avaliações realizadas pelo MEC em todo o</p><p>país: a falta de recursos para compra de insumos, manutenção dos equipamen-</p><p>tos, dispositivos de segurança, dentre outros.</p><p>Esse é um exemplo prático da falta de autonomia das escolas: a admi-</p><p>nistração de escassos recursos financeiros para atender as inúmeras deficiên-</p><p>cias estruturais e prazos apertados definidos para a sua execução. Há, ainda, e</p><p>apesar disso, também os casos de má administração por falta de competência</p><p>gerencial. A falta de autonomia não está presente apenas na execução finan-</p><p>ceira, mas também nos processos de organização e planejamento das escolas.</p><p>MENDONÇA (2000), afirma que,</p><p>o próprio Regimento Escolar, expressão jurídica por excelência da uni-</p><p>dade escolar, é um exemplo de sua falta de autonomia, na medida em</p><p>que, na maioria dos casos, tem forma única estabelecida pelas admi-</p><p>nistrações centrais e aprovadas pelos órgãos normativos dos sistemas,</p><p>em flagrante desrespeito às características pedagógicas e culturais es-</p><p>pecíficas de cada escola, na sua relação com as comunidades locais.</p><p>(p. 14).</p><p>De um lado, temos essa relação conflituosa entre as escolas e os demais</p><p>órgãos do sistema de ensino (com seus instrumentos regulatórios e de controle);</p><p>a burocratização dificultando o trabalho das escolas em todos os sentidos; a ca-</p><p>rência de suporte material e logístico prejudicando a conquista da autonomia</p><p>escolar; a dificuldade de comunicação e integração, muitas vezes, dentro da pró-</p><p>pria escola envolvendo os seus membros. Do outro lado, temos o distanciamento</p><p>das mesmas das comunidades que compõem o seu entorno. É notório que as</p><p>comunidades escolares sabem muito pouco sobre o que realmente acontece no</p><p>sistema educacional.</p><p>19</p><p>6. PROINFO</p><p>Foi elaborado pelo MEC, através da Secretaria de Educação a Distância,</p><p>o Programa Nacional de Informática na Educação – ProInfo - Portaria MEC No</p><p>522, publicada em 0904/1997 -, inserindo no conjunto de ações voltadas ao for-</p><p>talecimento da ação pedagógica do professor na sala de aula e da gestão da</p><p>escola, maior envolvimento da sociedade na busca de soluções educacionais e</p><p>modernização com inovações tecnológicas introduzidas no processo ensinoa-</p><p>prendizagem, para promover o uso da tecnologia como ferramenta de enrique-</p><p>cimento pedagógico no ensino público fundamental e médio. O programa tem</p><p>fundamentos em disposições da LDB (Lei nº 9.394/96), especialmente no Art.</p><p>32, Inciso II, que objetiva para a formação básica do cidadão, no ensino funda-</p><p>mental, a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tec-</p><p>nologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; e no Art.</p><p>35, Inciso IV, a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos pro-</p><p>cessos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disci-</p><p>plina, no ensino médio.</p><p>20</p><p>Para adquirir equipamentos do ProInfo, estados e municípios incluem o</p><p>pedido de aquisição na adesão ao Plano de Ações Articuladas (PAR). Após a</p><p>adesão e com a aprovação do PAR, o FNDE repassa recursos para os entes.</p><p>Para realizar a adesão a qualquer Ata de Registro de Preços do FNDE, é neces-</p><p>sário que o estado/município interessado realize um cadastro no Sistema Geral</p><p>de Ata de Registro de Preços - SIGARP. São os próprios entes beneficiados</p><p>que realizam a aquisição do equipamento diretamente com as empresas vence-</p><p>doras do pregão.</p><p>6.1 Objetivos</p><p>Melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem</p><p>Qualidade educacional pressupõe introdução de melhorias no processo</p><p>de construção do conhecimento, busca de estratégias mais adequadas à produ-</p><p>ção de conhecimento atualizado e desenvolvimento no educando da habilidade</p><p>de gerar conhecimento novo ao longo da vida. Implica diversificar espaços do</p><p>conhecimento, processos e metodologias. É uma qualidade comprometida com</p><p>a eqüidade, e, por isto, com a tentativa de – numa sociedade cada vez mais</p><p>tecnologicamente evoluída – oportunizar a todos:</p><p>• a igualdade de acesso a instrumentos tecnológicos disponibilizadores</p><p>e gerenciadores de informação;</p><p>• os benefícios decorrentes do uso da tecnologia para desenvolvimento</p><p>de atividades apropriadas de aprendizagem e para aperfeiçoamento dos mode-</p><p>los de gestão escolar construídos em nível local, partindo de cada realidade, de</p><p>cada contexto.</p><p>21</p><p>Possibilitar a criação de uma nova ecologia cognitiva nos ambien-</p><p>tes escolares mediante incorporação adequada das novas tecnologias da</p><p>informação pelas escolas</p><p>É preciso diminuir a lacuna existente entre a cultura escolar e o mundo</p><p>ao seu redor, aproximar a escola da vida, expandindo-a em direção à comuni-</p><p>dade e tornando-a facilitadora das interações entre os atores humanos, biológi-</p><p>cos e técnicos. Esse novo meio ecológico é composto pelas mentes humanas e</p><p>as redes técnicas de armazenamento, transformação, produção e transmissão</p><p>de informações. Para a criação dessa nova ecologia é importante que o profes-</p><p>sor encare os elementos do contexto em que vive o aluno e as incorpore no</p><p>cotidiano da escola, criando, assim, um novo ambiente semelhante à vida, ao</p><p>que o aprendiz encontrará nas atividades sociais, nos serviços e nas organiza-</p><p>ções. O desenvolvimento das estruturas mentais é influenciado pela cultura, pela</p><p>linguagem usada pela coletividade e pelas técnicas de produção, armazena-</p><p>mento e transmissão das representações da informação e do saber. Por isto, as</p><p>novas tecnologias da informação devem ser aproveitadas pela educação para</p><p>preparar o novo cidadão, aquele que deverá colaborar na criação de um novo</p><p>modelo de sociedade, em que os recursos tecnológicos sejam utilizados como</p><p>auxiliares no processo de evolução humana.</p><p>Propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico</p><p>e tecnológico</p><p>A capacidade de gestão e de processamento de informações na socie-</p><p>dade atual caracteriza a competição entre as diferentes realidades produtivas,</p><p>requerendo dos indivíduos intuição, criatividade, agilidade de raciocínio associ-</p><p>ada ao manejo da tecnologia e maior conhecimento técnico. A moderna educa-</p><p>ção, por isto, deve ser dirigida para o progresso e a expansão do conhecimento</p><p>e, a fim de permitir emancipação individual e coletiva, adequadamente articulada</p><p>com a ciência e a tecnologia.</p><p>22</p><p>Educar para uma cidadania global numa sociedade tecnologica-</p><p>mente desenvolvida</p><p>As modernas tecnologias de informação e comunicação tornam crescen-</p><p>tes as tendências de surgimento de uma sociedade planetária. Isto</p><p>exige seres</p><p>sociais capazes de se comunicar, conviver e dialogar num mundo interativo e</p><p>interdependente. Seres que entendam a importância de subordinar o uso da tec-</p><p>nologia à dignificação da vida humana, frutos de uma educação voltada para a</p><p>democracia e amparada em valores, tais como tolerância, respeito, cooperação</p><p>e solidariedade.</p><p>6.2 Estratégias</p><p>Este programa será implantado em regime de estreita colaboração entre</p><p>o MEC, os governos estaduais representados por suas respectivas Secretarias</p><p>de Educação - SEE e a sociedade organizada. Suas principais diretrizes estra-</p><p>tégicas são:</p><p>• subordinar a introdução da in-</p><p>formática nas escolas a objetivos educa-</p><p>cionais estabelecidos pelos setores</p><p>competentes;</p><p>• condicionar a instalação de re-</p><p>cursos informatizados à capacidade das</p><p>escolas para utilizá-los (demonstrada</p><p>através da comprovação da existência</p><p>de infra-estrutura física e recursos humanos à altura das exigências do conjunto</p><p>hardware/software que será fornecido);</p><p>• promover o desenvolvimento de infra-estrutura de suporte técnico de</p><p>informática no sistema de ensino público;</p><p>• estimular a interligação de computadores nas escolas públicas, para</p><p>possibilitar a formação de uma ampla rede de comunicações vinculada à educa-</p><p>ção;</p><p>23</p><p>• fomentar a mudança de cultura no sistema público de ensino de 1º e 2º</p><p>graus, de forma a torná-lo apto a preparar cidadãos capazes de interagir numa</p><p>sociedade cada vez mais tecnologicamente desenvolvida;</p><p>• incentivar a articulação entre os atores envolvidos no processo de in-</p><p>formatização da educação brasileira;</p><p>• institucionalizar um adequado sistema de acompanhamento e avalia-</p><p>ção do Programa em todos os seus níveis e instâncias.</p><p>6.3 Ações</p><p>Mobilização e adesão</p><p>A mobilização destina-se à sensibilização de instituições educacionais e</p><p>da sociedade civil organizada para compreensão da importância deste Pro-</p><p>grama, visando a alicerçar na co-participação a qualidade da adesão ao mesmo</p><p>e dos respectivos resultados.</p><p>A adesão representa um compromisso com os objetivos e estratégias do</p><p>Programa e seus resultados. Observará as etapas a seguir explicitadas. Elabo-</p><p>ração e aprovação dos projetos estaduais de informática na educação Os esta-</p><p>dos elaborarão seus projetos de acordo com o seguinte roteiro aprovado pelo</p><p>CONSED:</p><p>1) criação pela SEE de uma comissão para elaboração do projeto;</p><p>2) especificação do projeto, incluindo a visão do estado em relação à</p><p>tecnologia educacional, respeitando as diretrizes nacionais do MEC, a descrição</p><p>do estágio de informatização das escolas (instalações físicas, plataformas tec-</p><p>nológicas, finalidades pedagógicas, equipes envolvidas), o estabelecimento de</p><p>objetivos e metas e o desenvolvimento do plano de implantação (estratégias,</p><p>recursos, participação do Estado no financiamento do projeto, prazos, equipa-</p><p>mentos, capacitação e sistemática de acompanhamento e avaliação);</p><p>3) encaminhamento ao MEC para análise e aprovação. Planejamento</p><p>de informatização das escolas Paralelamente à elaboração de seu projeto de</p><p>informática na educação, o Estado estabelecerá as condições mediante as quais</p><p>as escolas públicas de 1º e 2º graus poderão ser informatizadas, seguindo as</p><p>orientações do projeto estadual. Basicamente, cada escola deverá estabelecer</p><p>24</p><p>seu planejamento tecnológico-educacional, com um horizonte de no mínimo 5</p><p>anos, indicando:</p><p>• objetivos educacionais;</p><p>• opções tecnológicas escolhidas em função das orientações do projeto</p><p>do Estado;</p><p>• proposta de capacitação de recursos humanos;</p><p>• outros aspectos específicos;</p><p>• identificação da contrapartida da escola, indicando possíveis fontes de</p><p>financiamento;</p><p>• cronograma de implantação. Aprovação dos projetos das escolas</p><p>Aprovado o projeto estadual e divulgadas as condições de adesão das escolas,</p><p>o Estado passará a receber os planos das escolas para análise e aprovação.</p><p>Para tal finalidade e visando a garantir a distribuição equitativa dos recursos tec-</p><p>nológicos, o Estado constituirá uma Comissão Julgadora, na qual estarão repre-</p><p>sentados no mínimo:</p><p>• as Secretarias Municipais de Educação da capital e dos municípios</p><p>mais populosos;</p><p>• a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME;</p><p>• as universidades;</p><p>• o MEC;</p><p>• a comunidade escolar (pais, pessoal docente, técnico e administrativo</p><p>e alunos).</p><p>Análise pelo MEC</p><p>Os projetos consolidados das escolas serão encaminhados ao MEC</p><p>para fins de análise, podendo haver, por parte deste último, solicitações de alte-</p><p>ração ou complemento de informação.</p><p>Os prazos do processo de adesão deverão ser compatibilizados com o</p><p>cronograma de instalação dos equipamentos de informática e a proposta de ca-</p><p>pacitação dos professores e técnicos de suporte.</p><p>25</p><p>Capacitação de recursos humanos</p><p>O sucesso deste Programa depende fundamentalmente da capacitação</p><p>dos recursos humanos envolvidos com sua operacionalização. Capacitar para o</p><p>trabalho com novas tecnologias de informática e telecomunicações não significa</p><p>apenas preparar o indivíduo para um novo trabalho docente. Significa, de fato,</p><p>prepará-lo para ingresso em uma nova cultura, apoiada em tecnologia que su-</p><p>porta e integra processos de interação e comunicação. A capacitação de profes-</p><p>sores para o uso das novas tecnologias de informação e comunicação implica</p><p>redimensionar o papel que o professor deverá desempenhar na formação do</p><p>cidadão do século XXI. É, de fato, um desafio à pedagogia tradicional, porque</p><p>significa introduzir mudanças no processo de ensino-aprendizagem e, ainda, nos</p><p>modos de estruturação e funcionamento da escola e de suas relações com a</p><p>comunidade. Está prevista a alocação de técnicos de suporte em informática</p><p>para as escolas (no mínimo um por escola). Estes técnicos, preferencialmente,</p><p>serão egressos de escolas profissionalizantes de 2° grau e terão sua formação</p><p>complementada por cursos específicos, cujos currículos, também, serão deta-</p><p>lhados por este Programa. O processo de capacitação de recursos humanos</p><p>para o Programa, em síntese, será desenvolvido da seguinte forma:</p><p>• seleção e capacitação de professores oriundos de instituições de en-</p><p>sino superior e técnico-profissionalizante, destinados a ministrar a formação dos</p><p>professores multiplicadores;</p><p>• seleção e formação de professores multiplicadores, oriundos da rede</p><p>pública de ensino de 1º e 2º graus e de instituições de ensino superior e técnico-</p><p>profissionalizante;</p><p>• seleção e formação de técnicos de suporte em informática e telecomu-</p><p>nicações;</p><p>• seleção e formação de professores da rede pública de ensino de 1º e</p><p>2º graus (que atuarão nas escolas, com os equipamentos e software fornecidos</p><p>pelo MEC). Os professores destinados à formação dos multiplicadores serão se-</p><p>Acer</p><p>Destacar</p><p>26</p><p>lecionados em função de sua qualificação profissional em informática e educa-</p><p>ção. Os demais – multiplicadores e aqueles que atuarão em salas de aula – de-</p><p>verão ter um perfil que os leve a serem:</p><p>1) autônomos, cooperativos, criativos e críticos;</p><p>2) comprometidos com a aprendizagem permanente;</p><p>3) mais envolvidos com uma nova ecologia cognitiva do que com preo-</p><p>cupações de ordem meramente didática;</p><p>4) engajados no processo de formação do indivíduo para lidar com a</p><p>incerteza e a complexidade na tomada de decisões e a responsabilidade decor-</p><p>rente;</p><p>5) capazes de manter uma relação prazerosa com a prática da interco-</p><p>municação.</p><p>7. OS IMPACTOS DASTECNOLOGIAS NA PRÁTICA</p><p>DOCENTE</p><p>A apreensão do conhecimento na perspectiva das novas tecnologias ele-</p><p>trônicas de comunicação e informação, ao ser assumida como possibilidade di-</p><p>dática, exige que, em termos metodológicos, também se oriente a prática do-</p><p>cente com base em uma nova lógica. A solução real, diz Kerckhove (1997, p.</p><p>255), “está em mu-</p><p>darmos as nossas</p><p>percepções e</p><p>não</p><p>apenas as nossas</p><p>teorias”. Compre-</p><p>ender esse novo</p><p>mundo com uma</p><p>nova lógica, uma</p><p>nova cultura, uma</p><p>nova sensibilidade,</p><p>uma nova percepção. Não mais apenas a perspectiva estrutural e linear de apre-</p><p>sentação e desenvolvimento metodológico do conteúdo a ser ensinado, nem</p><p>tampouco a exclusiva perspectiva dialética.</p><p>27</p><p>Uma outra lógica, baseada na exploração de novos tipos de raciocínios</p><p>nada excludentes, em que se enfatizem variadas possibilidades de encaminha-</p><p>mento das reflexões, em que se estimule a possibilidade de outras relações entre</p><p>áreas do conhecimento aparentemente distintas. A apropriação dos conheci-</p><p>mentos nesse novo sentido envolve aspectos em que a racionalidade se mistura</p><p>com a emocionalidade, em que as intuições e percepções sensoriais são utiliza-</p><p>das para a compreensão do objeto do conhecimento em questão. Nessa abor-</p><p>dagem alteram-se principalmente os procedimentos didáticos, independente-</p><p>mente de uso ou não das novas tecnologias em suas aulas. É preciso que o</p><p>professor, antes de tudo, posicione-se não mais como o detentor do monopólio</p><p>do saber mas como um parceiro, um pedagogo, no sentido clássico do termo,</p><p>que encaminhe e oriente o aluno diante das múltiplas possibilidades e formas de</p><p>alcançar o conhecimento e de se relacionar com ele.</p><p>A dinâmica da sala de aula, em que alunos e professores se encontram</p><p>fisicamente presentes, também se altera. As atividades didáticas orientam-se</p><p>para privilegiar o trabalho em equipe, em que o professor passa a ser um dos</p><p>membros participantes. Nessas equipes, o tempo e o espaço são o da experi-</p><p>mentação e da ousadia em busca de caminhos e de alternativas possíveis, de</p><p>diálogos e trocas sobre os conhecimentos em pauta, de reciclagem permanente</p><p>de tudo e de todos. Laurillard (1995) apresenta os papéis do professor e do aluno</p><p>em quatro diferentes tipos de ensino que podem ser desenvolvidos por meio dos</p><p>diversos tipos de novas tecnologias de comunicação e informação. No primeiro</p><p>tipo, o professor se apresenta como o “contador de histórias” e pode ser substi-</p><p>tuído por um vídeo, um programa de rádio ou uma teleconferência, por exemplo.</p><p>No segundo tipo, o professor assume o papel de negociador e o ensino se dá</p><p>por meio da “discussão” do conteúdo aprendido em outros tipos de interações</p><p>fora da sala de aula (a leitura de um texto ou de um livro, a observação ou visita</p><p>a determinado lugar, assistir a um filme, por exemplo). Uma terceira possibili-</p><p>dade exclui inclusive a ação direta do professor. Nesse caso, é o aluno que as-</p><p>sume o papel de “pesquisador” e interage com o conhecimento por meio dos</p><p>mais diferenciados recursos multimidiáticos. O aluno aprende “por descoberta”</p><p>28</p><p>e ao professor cabe a interação final com o aluno, para “ordenar” os conheci-</p><p>mentos apreendidos pelos alunos nos outros espaços do saber. A quarta e última</p><p>modalidade de ensino é a que apresenta professores e alunos como “colabora-</p><p>dores”, utilizando os recursos multimidiáticos em conjunto para realizarem bus-</p><p>cas e trocas de informações, criando um novo espaço significativo de ensino-</p><p>aprendizagem em que ambos (professor e aluno) aprendem.</p><p>Espaço social por excelência, a sala de aula, nessa última perspectiva,</p><p>pode assumir para si a perspectiva de interação com o conhecimento e com os</p><p>atores do ato educativo. Assume também a função de ser o principal lugar em</p><p>que se desenvolva a inteligência coletiva, como é defendida por Lévy (1994), em</p><p>que ocorra “a negociação permanente da ordem das coisas”, da linguagem, do</p><p>papel de cada um, do recorte e da definição dos objetos, da reinterpretação da</p><p>memória social da comunidade.</p><p>Nessa nova sala de aula (e, obrigatoriamente, nova escola) nada é fixo,</p><p>mas não reinam a desordem nem o relativismo absoluto. Os atos são coordena-</p><p>dos e avaliados em tempo real, de acordo com um grande número de critérios,</p><p>constantemente reavaliados conforme o contexto. A ordem aqui não é pensada</p><p>no sentido positivista de adaptação às regras. Ao contrário, a ordem nesse caso</p><p>significa pulsação e funcionamento, um processo de reequilibração permanente</p><p>que parte das trocas intensas realizadas com o exterior, ou seja, com o ruído,</p><p>que lhe traz a cada momento mais informação, mais complexidade. A concepção</p><p>de ordem nesse caos informacional estaria, assim, mais próxima da adaptação</p><p>29</p><p>realizada pelo coração no corpo humano de acordo com as diferentes oscilações</p><p>e adversidades vindas do mundo exterior. Interagindo com diversas outras “co-</p><p>munidades” reais ou virtuais, os indivíduos que animam esse novo espaço do</p><p>saber, longe de serem “membros intercambiáveis de castas imutáveis”, como</p><p>previa Baudrillard (1994), são seres singulares, múltiplos, nômades, em meio à</p><p>metamorfose (ou à aprendizagem, que é o mesmo) permanente. A escola, por-</p><p>tanto, como uma das instituições de memória social, coloca-se como ponto de</p><p>recepção e de troca com as demais instituições culturais, visando promover a</p><p>“educação” em um sentido amplo. Garantir a necessária adesão social a um pro-</p><p>jeto de convivência integrada com os outros espaços sociais e as mais recentes</p><p>tecnologias essa é a necessidade educacional da nova era.</p><p>8. DA ESCOLA PRESENCIAL À ESCOLA VIRTUAL</p><p>A escola presencial é polifônica. Os sons se espalham pelos ambientes</p><p>e dão sentido ao espaço educativo. Vozes se mesclam nos corredores e nas</p><p>calçadas próximas. Ecos que provocam lembranças de imagens, cores e chei-</p><p>ros: uniformes, sorrisos, suor. Movimentos de corpos em um vaivém perma-</p><p>nente: concentração e dispersão. Músicas. As vozes ora cantam raps ora cantam</p><p>hinos cívicos. Misturam-se aos barulhos dos pés em marcha e aos gritos das</p><p>torcidas nos jogos e competições. Às brigas. Mobilidades entre palavras e pala-</p><p>vrões. Linguagens diferenciadas entre as gerações. Recuperações. Festas. For-</p><p>maturas e férias. A escola fechada ainda emana vozes e sons especiais. Lingua-</p><p>gens que permanecem impregnadas em todo o seu perímetro. Espaço educa-</p><p>tivo: um barraco, uma casa, um prédio inteiro, uma quadra, um campus. “O am-</p><p>biente influencia o processo de aprendizagem dos alunos... as instalações con-</p><p>dicionam a integração da comunidade acadêmica com sua produção e pesquisa”</p><p>(Costa 2000, p. 10), diz o professor. A aura da escola depende de seus espaços</p><p>e de seus atores. Professores e alunos parecem circular com suas presenças,</p><p>mesmo nas suas ausências. O espaço da escola é mágico. Nele se realiza o</p><p>30</p><p>milagre permanente do aprender e do abrir-se para o mundo. Múltiplas e dife-</p><p>renciadas são as linguagens da escola. Formas possíveis de, inclusive, recupe-</p><p>rar, em nossas histórias, as imagens e os movimentos que constituíram nossos</p><p>aprendizados. Transformar o pensamento racional em afeto e sentir saudades</p><p>das múltiplas escolas que nos ensinaram tantas linguagens.</p><p>9.A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO E DO PAPEL</p><p>DO FUNCIONÁRIO DA EDUCAÇÃO</p><p>O sucesso e a eficácia de um projeto educacional que utiliza a informá-</p><p>tica como mais um recurso, no processo pedagógico, exige capacitação e novas</p><p>atitudes dos profissionais da educação diante da realidade e do contexto educa-</p><p>cional. Conhecimento, visão crítica e consciência do educador em relação ao</p><p>seu papel são fundamentais. O(a) professor(a) deverá estar capacitado(a) para</p><p>fazer a integração da informática com sua proposta de ensino e da escola, de-</p><p>vendo estar aberto a mudanças e disposto a assumir um novo papel: o de facili-</p><p>tador(a) e coordenador(a) do processo de ensinoaprendizagem. O(a) profes-</p><p>sor(a) deve assessorar o aluno diante de uma situação-problema para que, jun-</p><p>tos, possam encontrar a melhor solução, podendo testar e utilizar diferentes re-</p><p>cursos.</p><p>Para que os educadores tenham condições de criar ambientes de apren-</p><p>dizagem que possam garantir um movimento contínuo de construção e recons-</p><p>trução do conhecimento, é preciso</p><p>reestruturar seu processo de formação para</p><p>assumir a característica de continuidade. Nesse sentido, professores e funcio-</p><p>nários da educação devem ser preparados para desenvolver competências tais</p><p>como :</p><p>o Estar aberto a aprender;</p><p>o Atuar a partir de temas emergentes no contexto de interesse dos</p><p>alunos</p><p>o Propiciar reflexão sobre o pensar</p><p>o Dominar recursos computacionais</p><p>31</p><p>o Identificar as potencialidades de aplicação desses recursos na prá-</p><p>tica pedagógica;</p><p>o Desenvolver um processo de reflexão na prática, reelaborando</p><p>continuamente teorias que orientem sua atitude de mediação.</p><p>É preciso aprender a lidar com as rápidas mudanças, ser di - n âmico e</p><p>flex ível. Nesse novo contexto educacional, no qual o professor não é mais o</p><p>único detentor do conhecimento, o educador deve estar preparado para a possi-</p><p>bilidade de encontrar alunos que saibam até mais que ele sobre determinado</p><p>assunto. Assim, o processo de capacitação dos profissionais de educação deve</p><p>englobar conhecimentos básicos de informática, conhecimentos pedagógicos,</p><p>integração das tecnologias com as propostas pedagógicas, formas de gerencia-</p><p>mento da sala de aula com os novos recursos tecnológicos, revisão das teorias</p><p>de aprendizagem, didática, projetos multi, inter e transdisciplinares. Com isso,</p><p>será obtida uma maior segurança para atuar com a informática na educação. A</p><p>partir do momento em que a escola disponibiliza computadores e softwares</p><p>como auxílio para as aulas, torna-se imprescindível saber avaliar os recursos</p><p>para utilizá-los de forma adequada às suas necessidades. É indispensável que</p><p>os professores e funcionários sejam capacitados para utilizar e avaliar o compu-</p><p>tador e os softwares disponíveis como instrumento pedagógico.</p><p>32</p><p>O professor precisa conhecer e aprender a lidar com os recursos dos</p><p>programas de computador que serão utilizados em suas aulas, e os funcionários,</p><p>além disso, terão condições de deixá-los plenamente prontos para a utilização</p><p>proposta pelo professor. Com a capacitação, o educador será capaz de incorpo-</p><p>rar a informática como recurso pedagógico, planejando com segurança aulas</p><p>mais criativas e dinâmicas, em que haja integração da tecnologia com a proposta</p><p>de ensino. Além disso, poderá utilizar os recursos do computador como apoio na</p><p>elaboração de provas, no controle das notas dos alunos, na elaboração de rela-</p><p>tórios e de outras atividades que fazem parte do cotidiano escolar. É natural que</p><p>professores e demais profissionais da escola que trabalhem ou estejam envolvi-</p><p>dos nas atividades em ambientes tecnológicos encontrem problemas e dificulda-</p><p>des. Por isso, o gerenciamento de situações comuns a ambientes de informática</p><p>é um aspecto que não pode faltar na capacitação dos educadores.</p><p>Com a prática, o funcionário saberá lidar com os imprevistos, como:</p><p> O computador está travando frequentemente.</p><p> O programa necessário para a aula não está funcionando em to-</p><p>dos os computadores.</p><p> A tinta da impressora acabou antes da finalização da impressão</p><p>dos trabalhos.</p><p> Não há computador suficiente para toda a turma.</p><p> Algumas máquinas estão com vírus que prejudicam o funciona-</p><p>mento.</p><p> Perdi o arquivo onde havia gravado os trabalhos dos alunos.</p><p> Nem todos os computadores possuem recursos multimídia.</p><p> A escola não possui um sistema de monitoramento adequado de</p><p>acesso a internet.</p><p> A memória dos computadores e insuficiente para a instalação de</p><p>novos programas.</p><p> O drive de disquete não esta funcionando.</p><p>33</p><p>Esses são apenas alguns exemplos de problemas que podem ser en-</p><p>contrados no ambiente de informática da escola. As dificuldades devem ser des-</p><p>critas em relatório e levadas à administração da escola para que sejam solucio-</p><p>nadas. Alguns problemas podem ser resolvidos pelos próprios funcionários, téc-</p><p>nicos em multimeios, a partir da elaboração de normas de utilização dos ambi-</p><p>entes de informática, como por exemplo:</p><p> A escola deverá designar um profissional para ser o responsável</p><p>pela instalação, configuração e manutenção dos programas e</p><p>computadores.</p><p> Numerar os computadores, teclados, mouses e componentes</p><p>para facilitar a identificação quando apresentar defeitos.</p><p>Dessa maneira, fica clara a necessidade de capacitação do funcionário</p><p>para trabalhar a informática como recurso pedagógico. É preciso haver uma</p><p>construção gradativa das competências específicas para o uso de recursos tec-</p><p>nológicos, lembrando, porém, que a construção dessas competências não deve</p><p>ser isolada do processo mais amplo de construção de sua competência profissi-</p><p>onal.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>As alterações sociais decorrentes da banalização do uso e do acesso</p><p>das tecnologias eletrônicas de comunicação e informação atingem todas as ins-</p><p>tituições e todos os espaços sociais. Na era da informação, comportamentos,</p><p>práticas, informações e saberes se alteram com extrema velocidade. Um saber</p><p>ampliado e mutante caracteriza o atual estágio do conhecimento na atualidade.</p><p>Essas alterações refletem-se sobre as tradicionais formas de pensar e fazer edu-</p><p>cação. Abrir-se para novas educações – resultantes de mudanças estruturais</p><p>nas formas de ensinar e aprender possibilitadas pela atualidade tecnológica – é</p><p>o desafio a ser assumido pelo administrador escolar e por toda a sociedade.</p><p>34</p><p>A evolução tecnológica conduziu o desenvolvimento humano para usos</p><p>que vão da memória fluida dos relatos orais às interfaces com as memórias tec-</p><p>nológicas registradas nos equipamentos eletrônicos de última geração. A tecno-</p><p>logia moderna reestrutura ainda mais profundamente a consciência e a memória,</p><p>impondo uma nova ordem nos nossos modos de compreender e de agir sobre o</p><p>mundo. Nas escolas virtuais, as turmas são organizadas com alunos das mais</p><p>variadas origens, integrados em redes. As barreiras das condições físicas (alu-</p><p>nos hospitalizados ou impossibilitados de deslocamento) e da localização geo-</p><p>gráfica, por exemplo, não são consideradas. Todos são alunos virtuais, que in-</p><p>teragem entre si, independentemente da proximidade física.</p><p>As variadas possibilidades de acesso à informação e à interação propor-</p><p>cionadas pelas novas tecnologias viabilizam o aparecimento das escolas virtu-</p><p>ais, modalidade de ensino a distância para todos os níveis e todos os assuntos.</p><p>35</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BACH, Santiago Olmedo. A Gestão dos Sistemas de Informação. Por-</p><p>tugal/2001.</p><p>MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO - MEC SECRETARIA</p><p>DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – SEED- PROGRAMA NACIONAL DE INFOR-</p><p>MÁTICA NA EDUCAÇÃO- julho de 1997.</p><p>RATA, Carmem Lúcia Gestão democrática e tecnologias de informática</p><p>na educação pública: o ProInfo no Espírito Santo Porto Alegre: UFRGS/Car-</p><p>mem Lúcia Prata, 2005 Dissertação de Mestrado – Universidade Federal do</p><p>Rio Grande do Sul/Faculdade de Educação, Programa de Pós Graduação,</p><p>Porto Alegre: Brasil, 2005.</p><p>http://moodle.educacao.rs.gov.br/mod/book/view.php?id=7294&chapte-</p><p>rid=1109 (acesso em 30/09/2020)</p><p>Informática aplicada à educação. / João Kerginaldo Firmino do Nasci-</p><p>mento. – Brasília : Universidade de Brasília, 2009. 84 p</p><p>http://moodle.educacao.rs.gov.br/mod/book/view.php?id=7294&chapterid=1109</p><p>http://moodle.educacao.rs.gov.br/mod/book/view.php?id=7294&chapterid=1109</p>

Mais conteúdos dessa disciplina