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<p>NOME DO ALUNO: JOSEANE BECKER FRESSATO - RA: 02420002582</p><p>DIREITO – VII PERÍODO NOTURNO</p><p>PROTEÇÃO PENAL AO PATRIMÔNIO – PROFº GUILHERME VIEIRA</p><p>Segundo a leitura do artigo A reparação do dano e seus efeitos no sistema</p><p>jurídico-penal: uma análise à luz dos delitos patrimoniais dos autores, Rodrigo</p><p>Sánchez Rios e Carlos Eduardo Treglia com base no livro "Sistema penal em</p><p>debate: estudos em homenagem ao ministro Felix Fischer", dos autores Paulo</p><p>Cesar Busato e Alexey Choi Caruncho.</p><p>Os autores apresentam algumas reflexões sobre a importância do sistema penal e</p><p>das discussões que envolvem sua reforma, destacando que é preciso um olhar crítico</p><p>e profundo sobre o funcionamento do sistema, bem como uma análise das</p><p>consequências práticas de suas decisões.</p><p>Também abordam algumas questões relacionadas à política criminal e à dogmática</p><p>penal, destacando a importância de uma reflexão crítica sobre os fundamentos e</p><p>prescrições teóricas que norteiam o sistema penal. Nesse sentido, destaca-se a</p><p>necessidade de se considerar os valores democráticos e os direitos humanos como</p><p>princípios fundamentais na elaboração e aplicação das leis penais.</p><p>Destacam que o sistema penal brasileiro tem como premissa o princípio da autoridade</p><p>da pessoa humana, que deve ser exaltado em todas as etapas do processo penal.</p><p>Além disso, o sistema deve ser baseado no princípio da presunção de inocência, ou</p><p>seja, todo indivíduo é considerado inocente até que se prove o contrário.</p><p>Enfatizam a importância do devido processo legal, que garante que todo indivíduo</p><p>tenha direito a um julgamento justo e imparcial. Nesse sentido, é necessário que</p><p>sejam respeitados os direitos e garantias individuais, como o direito à ampla defesa</p><p>e ao contraditório.</p><p>Existem várias propostas e instrumentos contemporâneos que poderiam ser</p><p>utilizados para diminuir a população carcerária, evitar a reincidência e promover a</p><p>estabilização social em situações de crimes de menor expressividade econômica.</p><p>Algumas dessas propostas são:</p><p>Alternativas penais: as alternativas penais são medidas que substituem a prisão,</p><p>como a prestação de serviços à comunidade, o pagamento de multas, a liberdade</p><p>condicional, entre outras. Essas medidas são mais adequadas para crimes de menor</p><p>potencial ofensivo, como furtos de objetos de pequeno valor ou fraudes de menor</p><p>expressividade econômica.</p><p>Audiências de custódia: as audiências de custódia são realizadas logo após a prisão</p><p>em flagrante, com o objetivo de avaliar a legalidade e necessidade da prisão</p><p>preventiva. Essas audiências podem ajudar a evitar a prisão desnecessária de</p><p>pessoas que não representam risco à sociedade.</p><p>Justiça restaurativa: a justiça restaurativa é uma abordagem que busca restaurar a</p><p>harmonia social, em vez de punir o infrator. Através da justiça restaurativa, os</p><p>envolvidos no crime (vítima, infrator e comunidade) são incentivados a dialogar e</p><p>buscar soluções conjuntas para reparar o dano causado pelo crime.</p><p>Políticas públicas de prevenção ao crime: as políticas públicas de prevenção ao crime</p><p>buscam atuar nas causas sociais que levam à criminalidade, como a pobreza, a</p><p>exclusão social e a falta de oportunidades. Essas políticas podem incluir programas</p><p>de educação, saúde, habitação, trabalho e cultura.</p><p>Desencarceramento: o desencarceramento é uma política que busca reduzir o</p><p>número de pessoas presas, especialmente aquelas que cometeram crimes de menor</p><p>potencial ofensivo ou que representam baixo risco à sociedade. Essa política pode</p><p>ser implementada através da revisão das penas e da utilização de medidas</p><p>alternativas à prisão.</p><p>Essas são algumas das propostas e instrumentos contemporâneos que poderiam ser</p><p>utilizados para diminuir a população carcerária, evitar a reincidência e promover a</p><p>estabilização social em situações de crimes de menor expressividade econômica. É</p><p>importante ressaltar que essas propostas devem ser avaliadas e adaptadas à</p><p>realidade brasileira, levando em consideração as particularidades sociais, culturais e</p><p>jurídicas do país.</p>