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<p>TEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO</p><p>PROFESSOR: ARLINDO PINHEIRO</p><p>CONTATOS: 991246001 e 981984975</p><p>EMAIL: 011503142@prof.unama.br e arlindo.junior@trt8.jus.br</p><p>UNIDADE III: CONTRATO DE TRABALHO II</p><p>ELEMENTOS DO CONTRATO DE TRABALHO</p><p>Teoria dos negócios jurídicos</p><p>Existência</p><p>Validade ( art. 104 CC )</p><p>Eficácia</p><p>Existência</p><p>- manifestação de vontade ( consenso )</p><p>partes ( empregado e empregador )</p><p>objeto ( prestação de serviço subordinado )</p><p>forma</p><p>Validade</p><p>- manifestação de vontade de forma hígida, por meio de declaração bilateral de vontade ( consenso expresso ou tácito )</p><p>partes ( agentes ) capazes e legítimos</p><p>Art. 443 CLT.  O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.                       (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>contrato escrito</p><p>- contrato de aprendizagem</p><p>Art. 428 CLT. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.</p><p>Contrato de trabalho com o índio</p><p>Art. 4º CCSão incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)</p><p>I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;</p><p>II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)</p><p>III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)</p><p>IV - os pródigos.</p><p>Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)</p><p>ESTATUTO DO INDIO – LEI 6001/73</p><p>Art. 8º São nulos os atos praticados entre o índio não integrado e qualquer pessoa estranha à comunidade indígena quando não tenha havido assistência do órgão tutelar competente.</p><p>Parágrafo único. Não se aplica a regra deste artigo no caso em que o índio revele consciência e conhecimento do ato praticado, desde que não lhe seja prejudicial, e da extensão dos seus efeitos.</p><p>Art. 16. Os contratos de trabalho ou de locação de serviços realizados com indígenas em processo de integração ou habitantes de parques ou colônias agrícolas dependerão de prévia aprovação do órgão de proteção ao índio, obedecendo, quando necessário, a normas próprias.</p><p>CLÁUSULA DE NÃO CONCORRÊNCIA</p><p>Justificativa: necessidade de proteção da empresa da concorrência</p><p>Entendimento majoritário: admissão da cláusula com produção de efeitos mesmo após a sua cessação, desde que em situações especiais que a justifiquem</p><p>Fundamento constitucional: art. 5º XIII, CF/88</p><p>NULIDADES NO DIREITO DO TRABALHO: TRABALHO ILÍCITO E TRABALHO PROIBIDO</p><p>Trabalho proibido: é aquele em desacordo com normas de proteção trabalhista</p><p>Ex: trabalho do menor de 18 anos em horário noturno, em condições insalubres ou perigosas</p><p>Trabalho ilícito: fulmina o próprio objeto do contrato</p><p>Ex: trabalho envolvendo contrabando e jogo do bicho</p><p>CASOS PRÁTICOS</p><p>Trabalho prestado em clínica ilegal de aborto</p><p>Análise da súmula 386 TST</p><p>POLICIAL MILITAR. RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO COM EMPRESA PRIVADA. Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.</p><p>3) Trabalho do estrangeiro em situação irregular</p><p>DIREITOS INTELECTUAIS E INVENÇÕES DO EMPREGADO</p><p>O contrato de trabalho apresenta efeitos conexos, gerando direitos intelectuais, como o direito autoral e aqueles decorrentes de invenções do empregado</p><p>Fundamento constitucional – art. 5º XXIX</p><p>XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;</p><p>Fundamento legal: lei 9279/96 – lei de propriedade industrial</p><p>Invenção de serviço</p><p>Art. 89. O empregador, titular da patente, poderá conceder ao empregado, autor de invento ou aperfeiçoamento, participação nos ganhos econômicos resultantes da exploração da patente, mediante negociação com o interessado ou conforme disposto em norma da empresa.      (Regulamento)</p><p>Parágrafo único. A participação referida neste artigo não se incorpora, a qualquer título, ao salário do empregado.</p><p>b) Invenção livre</p><p>Art. 90. Pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção ou o modelo de utilidade por ele desenvolvido, desde que desvinculado do contrato de trabalho e não decorrente da utilização de recursos, meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador.</p><p>c) Invenção de empresa</p><p>Art. 91. A propriedade de invenção ou de modelo de utilidade será comum, em partes iguais, quando resultar da contribuição pessoal do empregado e de recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador, ressalvada expressa disposição contratual em contrário.</p><p>INDENIZAÇÃO POR DANOS EXTRAPATRIMONIAIS E MATERIAIS TRABALHISTAS</p><p>A lei 13467/2017 acrescentou à CLT o título II – A, sobre o dano extrapatrimonial</p><p>Dano: é o prejuízo causado á pessoa, ou seja, a lesão a bem ou interesse jurídico, podendo ser de ordem material ou extrapatrimonial</p><p>Os danos extrapatrimoniais abrangem os de natureza moral, estética e existencial</p><p>Dano moral trabalhista: entende-se aquele ocorrido no âmbito do contrato de trabalho e em razão de sua existência, envolvendo os dois polos dessa relação jurídica</p><p>Dano estético: resulta da lesão da integridade física, especialmente quanto ao direito à imagem ou aparência externa, o qual é direito da personalidade</p><p>Dano existencial: ocorre quando a lesão a direito extrapatrimonial, de maior gravidade, frustra um projeto de vida ou a própria convivência social e familiar</p><p>.</p><p>TÍTULO II-A</p><p>(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>DO DANO EXTRAPATRIMONIAL</p><p>Art. 223-A.  Aplicam-se à reparação de danos de natureza extrapatrimonial decorrentes da relação de trabalho apenas os dispositivos deste Título.     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)    (Vide ADI 6050)    (Vide ADI 6069)    (Vide ADI 6082)</p><p>Art. 223-B.  Causa dano de natureza extrapatrimonial a ação ou omissão que ofenda a esfera moral ou existencial da pessoa física ou jurídica, as quais são as titulares exclusivas do direito à reparação.     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)    (Vide ADI 6050)    (Vide ADI 6069)    (Vide ADI 6082)</p><p>Art. 223-C.  A honra, a imagem, a intimidade, a liberdade de ação, a autoestima, a sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade física são os bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa física.     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>Art. 223-D.  A imagem, a marca, o nome, o segredo empresarial e o sigilo da correspondência são bens juridicamente tutelados inerentes à pessoa jurídica.     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>Art. 223-E.  São responsáveis pelo dano extrapatrimonial todos os que tenham colaborado para a ofensa ao bem jurídico tutelado, na proporção da ação ou da omissão.     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>Art. 223-F.  A reparação por danos extrapatrimoniais pode ser pedida cumulativamente com a indenização por danos materiais decorrentes do mesmo ato lesivo.     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 1o  Se houver cumulação de pedidos, o juízo, ao proferir a decisão, discriminará os valores das indenizações a título de danos patrimoniais e das reparações por danos de natureza extrapatrimonial.     (Incluído</p><p>pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 2o  A composição das perdas e danos, assim compreendidos os lucros cessantes e os danos emergentes, não interfere na avaliação dos danos extrapatrimoniais.      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>Art. 223-G.  Ao apreciar o pedido, o juízo considerará:     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)     (Vide ADI 6050)   (Vide ADI 6069)     (Vide ADI 6082)</p><p>I - a natureza do bem jurídico tutelado;         (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>II - a intensidade do sofrimento ou da humilhação;          (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>III - a possibilidade de superação física ou psicológica;        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>IV - os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão;       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>V - a extensão e a duração dos efeitos da ofensa;    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>VI - as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral;     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>VII - o grau de dolo ou culpa;    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>VIII - a ocorrência de retratação espontânea;   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>IX - o esforço efetivo para minimizar a ofensa;     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>X - o perdão, tácito ou expresso;    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>XI - a situação social e econômica das partes envolvidas;    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>XII - o grau de publicidade da ofensa.    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 1o  Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação:     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)    (Vide ADI 6050)   (Vide ADI 6069)    (Vide ADI 6082)</p><p>I - ofensa de natureza leve, até três vezes o último salário contratual do ofendido;    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)     (Vide Processo 1004752-21.2020.5.02.0000)      (Vide ADI 6050)    (Vide ADI 6069)    (Vide ADI 6082)</p><p>II - ofensa de natureza média, até cinco vezes o último salário contratual do ofendido;    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)     (Vide Processo 1004752-21.2020.5.02.0000)     (Vide ADI 6050)   (Vide ADI 6069)    (Vide ADI 6082)</p><p>III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido;    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)      (Vide Processo 1004752-21.2020.5.02.0000)      (Vide ADI 6050)  (Vide ADI 6069)    (Vide ADI 6082)</p><p>IV - ofensa de natureza gravíssima, até cinquenta vezes o último salário contratual do ofendido.    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)      (Vide Processo 1004752-21.2020.5.02.0000)     (Vide ADI 6050)    (Vide ADI 6069)    (Vide ADI 6082)</p><p>§ 2o  Se o ofendido for pessoa jurídica, a indenização será fixada com observância dos mesmos parâmetros estabelecidos no § 1o deste artigo, mas em relação ao salário contratual do ofensor.    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 3o  Na reincidência entre partes idênticas, o juízo poderá elevar ao dobro o valor da indenização.       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>Dano extrapatrimonial – assédio moral – terror psicológico – lei 13185/2015</p><p>Art. 1º Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática ( Bullying ) em todo o território nacional.</p><p>§ 1º No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática ( bullying ) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.</p><p>Art. 2º Caracteriza-se a intimidação sistemática ( bullying ) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:</p><p>I - ataques físicos;</p><p>II - insultos pessoais;</p><p>III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;</p><p>IV - ameaças por quaisquer meios;</p><p>V - grafites depreciativos;</p><p>VI - expressões preconceituosas;</p><p>VII - isolamento social consciente e premeditado;</p><p>VIII - pilhérias.</p><p>Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores ( cyberbullying ), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.</p><p>Assédio Sexual</p><p>Assédio sexual             (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)</p><p>Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.                (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)</p><p>Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos.              (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)</p><p>Parágrafo único. (VETADO)               (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)</p><p>§ 2o  A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos.             (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)</p><p>Trabalho em condições análogas à de escravo, trabalho decente e tráfico de pessoas</p><p>Redução a condição análoga à de escravo</p><p>Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto:        (Redação dada pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)</p><p>Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência.        (Redação dada pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)</p><p>§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:          (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)</p><p>I – cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho;         (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)</p><p>II – mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho.        (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)</p><p>§ 2o A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido:        (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)</p><p>I – contra criança ou adolescente;          (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)</p><p>II – por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem.          (Incluído pela Lei nº 10.803, de 11.12.2003)</p><p>CONTRATO DE TRABALHO A PRAZO DETERMINADO</p><p>Art. 443 CLT.  O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.                       (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.                    (Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)</p><p>§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:                     (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)</p><p>a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;                    (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)</p><p>b) de atividades empresariais de caráter transitório;                     (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)</p><p>c) de contrato de experiência.                     (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)</p><p>Art. 445 CLT - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451.                  (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)</p><p>Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa)</p><p>dias.</p><p>Art. 451 CLT - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.                   (Vide Lei nº 9.601, de 1998)</p><p>CONTRATO DE TRABALHO INTERMITENTE</p><p>Art. 443 CLT</p><p>§ 3o  Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.                          (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>Art. 452-A.  O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.         (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 1o  O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência.                       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 2o  Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 3o  A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente.                     (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 4o  Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 5o  O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 6o  Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas:   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>I - remuneração;         (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;         (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>III - décimo terceiro salário proporcional;      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>IV - repouso semanal remunerado; e        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>V - adicionais legais.       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 7o  O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das parcelas referidas no § 6o deste artigo.   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 8o  O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações.  (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p><p>§ 9o  A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)</p>

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