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<p>SAÚDE DA MULHERSAÚDE DA MULHER</p><p>REVISÃOREVISÃO</p><p>MONITORA NATALIA CARDOSO</p><p>DE CHANCE DE VOCÊ TIRAR NOTÃO</p><p>Focar nos assuntos que vão cair na prova:</p><p>- Manobra de Leopold;</p><p>- Rede cegonha e RAMI;</p><p>- Pré-natal: consulta e orientações;</p><p>- Exame físico da gestante;</p><p>- Mecanismos do parto;</p><p>- Estática fetal (situação, posição, apresentação e variações de posições);</p><p>- Cálculo de IG e DPP;</p><p>E não esquecer sua cola legalizada (folha A4, com anotações somente na frente da folha,</p><p>não pode ser digitalizado e nem compartilhado!).</p><p>99%</p><p>REDE CEGONHAREDE CEGONHA</p><p>O que você lembra?</p><p>O trabalho busca oferecer assistência</p><p>desde o planejamento familiar, passa</p><p>pelos momentos da confirmação da</p><p>gravidez, do pré-natal, pelo parto,</p><p>pelos 28 dias pós-parto (puerpério),</p><p>cobrindo até os dois primeiros anos de</p><p>vida da criança.</p><p>A Rede Cegonha é estruturada a partir</p><p>de quatro componentes: pré-natal,</p><p>parto e nascimento, puerpério e</p><p>atenção integral à saúde da criança e</p><p>sistema logístico que refere-se ao</p><p>transporte sanitário e regulação.</p><p>A instituição da RAMI foi criticada</p><p>por entidades como Conass,</p><p>Conasems e Cofen, que destacaram a</p><p>falta de pactuação na Comissão</p><p>Intergestores Tripartite (CIT) e a</p><p>exclusão de enfermeiras</p><p>obstétricas.</p><p>Com um investimento adicional de</p><p>R$ 624 milhões, a RAMI amplia o apoio</p><p>a serviços como Maternidades de Baixo</p><p>Risco que realizam mais de 500 partos</p><p>por ano e ambulatórios para</p><p>gestantes de alto risco e recém-</p><p>nascidos egressos da UTI neonatal.</p><p>REDE DE ATENÇÃO MATERNO INFANTIL</p><p>(RAMI) seu objetivo principal é</p><p>assegurar à mulher o direito ao</p><p>planejamento familiar e à atenção</p><p>humanizada à gravidez, ao parto e ao</p><p>puerpério e, às crianças, o direito ao</p><p>nascimento seguro e ao crescimento e</p><p>desenvolvimento saudáveis.</p><p>portaria 1.459 de 24 de junho</p><p>de 2011</p><p>Atenção: foi substituída pelo</p><p>RAMI (REDE DE ATENÇÃO MATERNO</p><p>INFANTIL).</p><p>MORTALIDADE</p><p>MATERNA</p><p>•É a morte de uma mulher durante a gestação ou dentro</p><p>de um período de 42 dias após o término da gestação,</p><p>independente da duração ou da localização da gravidez,</p><p>devido a qualquer causa relacionada com ou agravada</p><p>pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém</p><p>não por causas acidentais ou incidentais.</p><p>(FIOCRUZ, 2021)</p><p>Morte materna obstétrica direta;</p><p>Morte materna obstétrica indireta;</p><p>Morte materna não obstétrica.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS</p><p>ASSISTÊNCIA DE</p><p>ENFERMAGEM AO PRÉ-NATAL</p><p>O pré-natal tem como objetivo acompanhar e assegurar o</p><p>desenvolvimento saudável da gestação, permitindo um parto</p><p>com menores riscos para a mãe e para o bebê.</p><p>Metas PN</p><p>Gestação planejada;</p><p>Início precoce (até 12 semanas);</p><p>Uso de ácido fólico;</p><p>Peso materno ideal;</p><p>Mínimo de 6 consultas (OMS) ou 7 (RC);</p><p>Consultas mensais , quinzenais e semanais;</p><p>Após 41 semanas: avaliação do bem-estar fetal, (ILA e BCF),</p><p>indução do parto;</p><p>Vínculo entre PN e local de parto;</p><p>Educação em saúde em foco;</p><p>NÃO EXISTE ALTA DO PRÉ-NATAL</p><p>Fica esperto nas consultas: Até 28° semanas deverá</p><p>ser mensalmente; Da 28ª a 36ª semana deverá ser</p><p>quinzenalmente; Da 36ª até 41ª semana semanalmente.</p><p>O 1º TRIMESTRE</p><p>Náuseas, vômitos (até 16s –</p><p>hCG, motilidade);</p><p>Mamas (sensíveis, as vezes</p><p>dolorosas, hipertrofia);</p><p>Frequência urinária</p><p>aumentada;</p><p>Pirose;</p><p>Constipação e gases;</p><p>Lombalgia;</p><p>Dispnéia ;</p><p>outros problemas: cefaléia,</p><p>fadiga, sensação de desmaio,</p><p>fraqueza, sonolência, edema.</p><p>O 2º E 3º TRIMESTRE</p><p>QUAIS AS ORIENTAÇÕES?</p><p>EXAME FÍSICO GERAL</p><p>Inspeção da pele e das mucosas;</p><p>Sinais vitais;</p><p>Palpação da tiréoide, região</p><p>cervical, supraclavicular e</p><p>axilar;</p><p>Exame do abdômen;</p><p>Determinação do peso Exame de</p><p>membros inferiores.</p><p>Palpação obstétrrica;</p><p>Avaliação da altura uterina;</p><p>Ausculta de bcf;</p><p>Teste sonoro simplificado;</p><p>Exame clínico das mamas.</p><p>EXAME FÍSICO OBSTÉTRICO</p><p>EXAME FÍSICO DA GESTANTE</p><p>MANOBRA DE LEOPOLD</p><p>1° tempo - Delimitar fundo uterino.</p><p>2° tempo - Sentir o dorso fetal de um lado,</p><p>pequenas partes e membros do outro lado.</p><p>3° tempo - Mobilidade do polo cefálico.</p><p>4° tempo - Encontro do polo cefálico,</p><p>examinador deve ficar de costas para a</p><p>gestante, posicionar as mãos nas fossas</p><p>ílicas.</p><p>comum: multiparidade, patologias da</p><p>placenta, polidrâmnio, miomas- A partir da</p><p>32 semana, o peso fetal ñ vai mais permitir</p><p>o encaixe</p><p>ESTÁTICA FETAL</p><p>As relações do feto com a bacia e com o útero.</p><p>Para saber se é possível haver parto vaginal;</p><p>Avalia-se a estática através do toque e da</p><p>palpação.</p><p>1.ATITUDE FETAL ou Hábito fetal</p><p>Relação das partes fetais entre si.</p><p>O feto deve se encolher todo para poder</p><p>passar.</p><p>A atitude fetal normal é de flexão</p><p>generalizada.</p><p>2.SITUAÇÃO FETAL</p><p>Relação do maior eixo do feto (coluna) com</p><p>o maior eixo da mãe.</p><p>Pode ser longitudinal, transversa ou</p><p>oblíqua (esta é transitória e vira transversa</p><p>ou longitudinal).</p><p>O mais comum é a situação longitudinal</p><p>(99% das vezes).</p><p>ESTÁTICA FETAL</p><p>As relações do feto com a bacia e com o útero.</p><p>Para saber se é possível haver parto vaginal;</p><p>Avalia-se a estática através do toque e da</p><p>palpação.</p><p>3.POSIÇÃO FETAL</p><p>Relação do dorso fetal com a mãe.</p><p>Pode ser direita ou esquerda.</p><p>Serve para saber onde procurar o BCF.</p><p>O mais comum é a posição esquerda.</p><p>4.APRESENTAÇÃO FETAL</p><p>Parte fetal que se apresenta ao canal do</p><p>parto. Pode ser a cabeça, nádegas ou o</p><p>ombro.</p><p>Se for a mão; o pé; ou o cordão chamamos</p><p>de procidência (uma parte fetal se coloca</p><p>no canal do parto).</p><p>De vértice (A) – fletida – lâmbda- sutura sagital;</p><p>De bregma (B) – defletida de I grau –bregma- sutura ságito metópica;</p><p>De fronte (C) – defletida de II grau – glabela- linha metópica;</p><p>De face (D) – defletida de III grau –mento- linha facial.</p><p>ESTÁTICA FETAL</p><p>As relações do feto com a bacia e com o útero.</p><p>Para saber se é possível haver parto vaginal;</p><p>Avalia-se a estática através do toque e da</p><p>palpação.</p><p>5.VARIAÇÕES DE POSIÇÕES</p><p>É a relação que existe entre os pontos de</p><p>referências do polo fetal (região occipital)</p><p>com pontos de referência da bacia materna</p><p>(D ou E, A ou P).</p><p>Variedade da posição</p><p>OP Occipito - Pubiana;</p><p>OEA Occipito - Esquerdo - Anterior;</p><p>OET Occipito - Esquerdo - Transversa;</p><p>OEP Occipito - Esquerdo - Posterior;</p><p>OS Occipitossacra;</p><p>ODP Occipito - Direita - Posterior;</p><p>ODT Occipito - Direita - Transversa;</p><p>ODA Occipito - Direteita - Anterior.</p><p>RESUMINDO- NOMECLATURA</p><p>Consiste em 3 letras:</p><p>A 1ª letra representa a aprensetação do feto;</p><p>A 2ª letra representa a posição do feto em relação a</p><p>pelve materna (OD ou OE);</p><p>A 3ª letra representa a variedade propriamente dita, ou</p><p>seja, anterior-transversa-posterior (OEA, OEP)</p><p>occipital esquerdo anterioroccipital direito anterior</p><p>Direito materno esquerdo materno</p><p>Fontanelas posteriores</p><p>transverso do occipital direito</p><p>occipital direito posterior</p><p>occipital anterior</p><p>occipital posterior</p><p>transverso do occipital esquerdo</p><p>occipital esquerdo posterior</p><p>SINAIS DE PRESUNÇÃO</p><p>Amenorréia;</p><p>Manifestações clínicas( náuseas,</p><p>vômito, sonolência);</p><p>Manifestações anatômicas (</p><p>aumento das mamas,</p><p>hipersensibilidade nos mamilos,</p><p>coloração violácea da vulva).</p><p>DIAGNÓSTICO GESTACIONAL</p><p>Amolecimento da cérvice uterina;</p><p>Paredes vaginais aumentadas, com</p><p>aumento da vascularização;</p><p>Positividade da fração de hCG,</p><p>Presença de bcf;</p><p>Percepção dos movimentos fetais;</p><p>Ultrassonografia: saco gestacional</p><p>entre 4 e 5 semanas.</p><p>SINAIS DE PROBABILIDADE SINAIS DE CERTEZA</p><p>CÁLCULO DA IDADE</p><p>GESTACIONAL E DATA</p><p>PROVÁVEL DO PARTO</p><p>Regra de Nagele</p><p>Data Provável de Parto (DPP): Janeiro, fevereiro e</p><p>março</p><p>( + 7 dias, + 9 meses, 0 ano).</p><p>Abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro e</p><p>novembro</p><p>( + 7,- 3, + 1 ano).</p><p>A gravidez é datada do 1º dia do último período menstrual</p><p>Idade Gestacional (IG): Como montar o</p><p>cálculo:</p><p>VAMOS EXERCITAR</p><p>A) G.F.S., jovem de 24 anos, comparece à Unidade Básica de Saúde em 10/10/23 para ser atendida no</p><p>pré-natal. Informou DUM = 30/03/2023. Calcule a DPP e a IG.</p><p>B) M.A.B., 29 anos, realiza sua primeira consulta pré-natal em 15/09/23 na UBS. Informou DUM =</p><p>05/02/2023. Calcule a DPP e a IG.</p><p>C) L.R.C., 18 anos, comparece</p><p>ao atendimento pré-natal em 02/08/23. Sua DUM foi em 19/12/2022.</p><p>Calcule a DPP e a IG.</p><p>D) J.K.L., 32 anos, foi à sua primeira consulta de pré-natal em 25/11/23 e informou que sua DUM foi</p><p>em 14/05/2023. Calcule a DPP e a IG.</p><p>F) V.S.M., 22 anos, comparece para acompanhamento pré-natal em 05/09/23 e relata DUM em</p><p>28/01/2023. Calcule a DPP e a IG.</p><p>É ISSO,É ISSO,</p><p>ORBIGADU!ORBIGADU!</p><p>AQUELE 1% DEPENDE DE VOCÊ, ENTÃO JÁ SABE VIU..</p>