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<p>1</p><p>2</p><p>Sumário</p><p>Abuso de autoridade ......................................................................................................................................... 3</p><p>Aspectos gerais .............................................................................................................................................. 3</p><p>O que foi que a lei 13.869/19 alterou?...................................................................................................... 3</p><p>Aspectos introdutórios .................................................................................................................................. 3</p><p>Sujeitos do crime e características gerais ...................................................................................................... 4</p><p>Bem jurídico tutelado .................................................................................................................................... 5</p><p>Sujeito passivo ............................................................................................................................................... 5</p><p>Elemento subjetivo ........................................................................................................................................ 6</p><p>Ação penal para os crimes de abuso de autoridade ..................................................................................... 6</p><p>Resumão .................................................................................................................................................... 7</p><p>Efeitos da condenação no crime de abuso de autoridade ............................................................................ 7</p><p>Efeitos não automáticos ............................................................................................................................ 7</p><p>Penas restritivas de direitos ...................................................................................................................... 8</p><p>Resumão .................................................................................................................................................... 8</p><p>Sanções administrativas e civis ..................................................................................................................... 8</p><p>Resumão .................................................................................................................................................... 8</p><p>Procedimento da lei de abuso de autoridade ............................................................................................... 9</p><p>Crimes ............................................................................................................................................................ 9</p><p>Crimes em espécie .................................................................................................................................... 9</p><p>Pontos primordiais .............................................................................................................................. 21</p><p>Questões .......................................................................................................................................................... 22</p><p>Bateria extra de questões ................................................................................................................................ 31</p><p>3</p><p>LEIS ESPECIAIS</p><p>ABUSO DE AUTORIDADE</p><p>Fruto de recente inovação legislativa, é a famosa lei do abuso de autoridade.</p><p>Revogou a lei 4.898/65</p><p>ASPECTOS GERAIS</p><p>FINALIDADE</p><p>Surgiu com o intuito de modernizar a prevenção e repressão aos comportamentos</p><p>abusivos praticados por agentes públicos no desempenho de suas funções.</p><p>ORGANIZAÇÃO DA LEI (13.869/2019)</p><p>➢ 8 capítulos</p><p>➢ Aspectos</p><p>➢ Disposições finais</p><p>O QUE FOI QUE A LEI 13.869/19 ALTEROU?</p><p>ASPECTOS INTRODUTÓRIOS</p><p>Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos</p><p>por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções</p><p>ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido</p><p>atribuído.</p><p>§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de</p><p>autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade</p><p>específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a</p><p>terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.</p><p>§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e</p><p>provas não configura abuso de autoridade.</p><p>Gerais = Artigos 1/8 + 39</p><p>Especiais = Artigos 9/38</p><p>Artigos 40 a 45</p><p>Alterações Legislativas</p><p>Prisão temporária</p><p>Interceptação telefônica</p><p>ECA</p><p>Estatuto da OAB</p><p>4</p><p>SUJEITOS DO CRIME E CARACTERÍSTICAS GERAIS</p><p>Sujeito do crime é a pessoa que vai lá e faz a burrada ação.</p><p>Crime próprio</p><p>➢ Tem que ser agente público</p><p>- E quem é agente público?</p><p>Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer</p><p>agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou</p><p>fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do</p><p>Distrito Federal, dos Municípios e de Território, compreendendo, mas</p><p>não se limitando a:</p><p>I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles</p><p>equiparadas;</p><p>II - membros do Poder Legislativo;</p><p>III - membros do Poder Executivo;</p><p>IV - membros do Poder Judiciário;</p><p>V - membros do Ministério Público;</p><p>VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.</p><p>Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei,</p><p>todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem</p><p>remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou</p><p>qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,</p><p>emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput</p><p>deste artigo.</p><p>O texto de lei nunca se fez tão essencial como agora, memorize os tópicos acima.</p><p>Fique muito atento ao rol acima mencionado, pois de forma direta e objetiva ele nos diz</p><p>quem pode cometer os crimes da nova lei de abuso de autoridade.</p><p>Tendo em vista o estudo do texto legal, faz-se necessário a implementação da doutrina em</p><p>nosso estudo, então leia o trecho logo abaixo. Ele vai externar o pensamento de Renne Souza.</p><p>“As férias ou licenças não desligam os vínculos jurídicos entre o agente público</p><p>e o Estado, razão pela qual, desde que a autoridade se valha do cargo e cometa</p><p>algum abuso, pode incorrer na Lei dos Crimes de Abuso de Autoridade. De outro lado,</p><p>caso a conduta seja praticada com total desvinculação ao cargo, em ato ligado</p><p>essencialmente à vida privada do agente, não há que se falar em abuso de</p><p>autoridade.</p><p>5</p><p>” Inclusive, nesta mesma seara, o entendimento que prevalece é que o servidor</p><p>aposentado não pratica abuso de autoridade, em razão de já ter desvinculado das</p><p>funções até então atribuídas.</p><p>Em arremate, relativamente aos sujeitos da infração, hodiernamente</p><p>considera-se que o advogado, durante suas ocupações habituais e rotineiras, não</p><p>pode praticar crime de abuso de autoridade (exceto se atuando nos interesses da</p><p>Administração), eis que, conforme julgamento da ADI n. 3.026/DF, o STF entendeu</p><p>que a OAB possui natureza jurídica de entidade “sui generis”/ímpar, prestando um</p><p>serviço público independente, sem enquadramento nas categorias existentes em</p><p>nosso ordenamento jurídico, e sem qualquer vinculação à Administração Direta ou</p><p>Indireta.</p><p>➢ Os crimes serão classificados como abuso de autoridade se forem:</p><p>1. No exercício da função pública</p><p>2. A pretexto de exercê-la</p><p>E o particular? Ele responde?</p><p>➢ Regra: NÃO</p><p>➢ Exceção: Salvo, se for cometido em concurso de pessoas e que o particular saiba da</p><p>condição de agente público do cara que está ajudando a cometer o crime de abuso</p><p>de autoridade.</p><p>Situação hipotética: Um cidadão descobriu que foi agraciado com o desgosto</p><p>da traição por sua companheira, inconformado o boi,</p><p>observância das formalidades legais e</p><p>jurisprudenciais.</p><p>30) O delegado de polícia que efetua a</p><p>prisão de determinado cidadão e não a</p><p>comunica ao juiz competente comete o</p><p>delito de abuso de autoridade. No</p><p>entanto, a autoridade judicial que não</p><p>ordena o relaxamento de prisão ou</p><p>detenção ilegal que lhe tenha sido</p><p>comunicada pratica apenas infração</p><p>administrativa.</p><p>34</p><p>GABARITO</p><p>1-C</p><p>2-C</p><p>3-C</p><p>4-C</p><p>5-E</p><p>6-E</p><p>7-E</p><p>8-C</p><p>9-E</p><p>10-E</p><p>11-C</p><p>12-E</p><p>13-E</p><p>14-E</p><p>15-E</p><p>16-C</p><p>17-E</p><p>18-E</p><p>19-E</p><p>20-E</p><p>21-C</p><p>22-E</p><p>23-E</p><p>24-E</p><p>25-E</p><p>26-C</p><p>27-E</p><p>28-C</p><p>29-C</p><p>30-E</p><p>cidadão quer tirar satisfação</p><p>com aquele que lhe deu essa pesada sina.</p><p>Mas pra isso, ele chama seu amigo que é policial militar na região e JUNTOS</p><p>eles acordam em fazer uma “revista” de forma nada profissional nesse cara na hora</p><p>que ele está saindo do trabalho e cometer o crime de abuso de autoridade.</p><p>Percebeu que juntou as duas necessidades da exceção acima citada?</p><p>- nos vemos no próximo caso hipotético que jamais aconteceu no Brasil.</p><p>BEM JURÍDICO TUTELADO</p><p>Primeiro vamos definir o que significa bem jurídico tutelado não é?</p><p>Trata-se daquilo que a lei visa proteger.</p><p>➢ E quais são esses bens?</p><p>1. Regular o funcionamento da administração pública em seus respectivos</p><p>aspectos</p><p>2. Garantir os direitos fundamentais da pessoa</p><p>SUJEITO PASSIVO</p><p>Se o ativo é aquele que faz (não leve pro lado da sacanagem), mas se lhe ajudar a fixar o</p><p>conteúdo pode levar.</p><p>6</p><p>Sujeito passivo é aquele que sofre a ação (igual no exemplo que eu disse</p><p>pra você não pensar acima)</p><p>Mas agora já era, aprendeu.</p><p>1. Estado</p><p>2. Pessoa física ou jurídica que sejam vítimas do abuso de autoridade</p><p>ELEMENTO SUBJETIVO</p><p>Aqui tá o pulo do gato nas questões, para o crime de abuso de autoridade ser cometido, é</p><p>necessário que ele preencha alguns requisitos tais como:</p><p>DOLO + FINALIDADE ESPECÍFICA</p><p>Finalidade específica de que?</p><p>- Prejudicar outrem</p><p>- Beneficiar a si ou a 3º</p><p>- Mero capricho ou satisfação pessoal (famoso FDP)</p><p>Falei em abuso de autoridade culposo? É porque ele não existe.</p><p>A banca vai vir com uma situação hipotética (geralmente envolvendo um PRF</p><p>ou policial antigão preguiçoso que é lento na hora de fazer os procedimentos e isso</p><p>causa um prejuízo para a vítima, então a banca vai e diz que vai ser crime de abuso</p><p>de autoridade culposo dada a lerdeza do policial.</p><p>A questão vai estar o que? Errada.</p><p>➢ Depois me diz se não caiu assim...</p><p>AÇÃO PENAL PARA OS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE</p><p>Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública</p><p>incondicionada.</p><p>Só nesse trecho já temos dezenas de questões</p><p>§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for</p><p>intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a</p><p>queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos</p><p>os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso</p><p>e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação</p><p>como parte principal.</p><p>§2º A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis)</p><p>meses, contado da data em que se esgotar o prazo para</p><p>oferecimento da denúncia.</p><p>7</p><p>RESUMÃO</p><p>• - Todos os crimes são de ação penal pública incondicionada</p><p>• - A ação penal privada subsidiária da pública pode ocorrer, se a ação penal pública</p><p>não for intentada no prazo legal pelo MP. (cujo prazo é 5 dias se o réu estiver</p><p>preso e 15 dias se ele estiver solto)</p><p>• - Prazo 6 meses a contar do esgotamento (Para entrar com a A.P.P)</p><p>EFEITOS DA CONDENAÇÃO NO CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE</p><p>Art. 4º São efeitos da condenação:</p><p>I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime,</p><p>devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor</p><p>mínimo para reparação dos danos causados pela infração,</p><p>considerando os prejuízos por ele sofridos;</p><p>II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função</p><p>pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;</p><p>III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.</p><p>Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são</p><p>condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são</p><p>automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.</p><p>Vamos para os esquemas de fixação.</p><p>EFEITOS DA CONDENAÇÃO</p><p>1. Obrigação de indenizar (Requerimento do ofendido)</p><p>2. Fixação valor mínimo para reparação do dano</p><p>EFEITOS NÃO AUTOMÁTICOS</p><p>➢ Inabilitação para exercício de:</p><p>- Cargo</p><p>- Mandato</p><p>114</p><p>Pelo prazo de 1 a 5 anos</p><p>➢ Perda de:</p><p>- Cargo</p><p>- Mandato</p><p>- Função pública</p><p>8</p><p>PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS</p><p>Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de</p><p>liberdade previstas nesta Lei são:</p><p>I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;</p><p>II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo</p><p>prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das</p><p>vantagens;</p><p>III - (VETADO).</p><p>Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas</p><p>autônoma ou cumulativamente.</p><p>RESUMÃO</p><p>➢ Prestação de serviços à:</p><p>- Comunidades</p><p>- Entidades públicas</p><p>➢ Suspensão do exercício de</p><p>- Cargo</p><p>- Mandato</p><p>- Função</p><p>Pelo prazo de 1 a 6 MESES + Perda de vencimentos e vantagens</p><p>SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E CIVIS</p><p>Estamos diante dos artigos 6º ao 8º.</p><p>Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas</p><p>independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa</p><p>cabíveis.</p><p>Parágrafo único. As notícias de crimes previstos nesta Lei que</p><p>descreverem falta funcional serão informadas à autoridade</p><p>competente com vistas à apuração.</p><p>Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes</p><p>da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a</p><p>autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo</p><p>criminal.</p><p>Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no</p><p>administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido</p><p>o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em</p><p>estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.</p><p>RESUMÃO</p><p>➢ Princípio da independência das instâncias (Via de regra)</p><p>Independência Penal</p><p>Administrativa</p><p>Civil</p><p>Tríplice responsabilidade</p><p>9</p><p>➢ Exceções</p><p>1. Juízo criminal decidiu sobre a inexistência ou autoria do fato</p><p>- (Não será questionado no âmbito civil ou administrativo)</p><p>2. Sentença reconheceu excludentes de ilicitude</p><p>- (Faz coisa julgada nos âmbitos administrativo e civil).</p><p>Então fica ligado no âmbito penal, pois ele que é a fonte de questões.</p><p>PROCEDIMENTO DA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE</p><p>Antes de começarmos nos crimes (artigo 9º) Permita-me apresentá-lo as opções de</p><p>procedimentos disponíveis na presente lei</p><p>(sentiu a formalidade da escrita? Me senti o machado de Assis agora)</p><p>➢ Detenção</p><p>- 6 meses a 2 anos = Lei 9.099/95 (Procedimento sumaríssimo)</p><p>➢ Detenção (de novo)</p><p>- 1 ano a 4 anos = de acordo com o CPP</p><p>CRIMES</p><p>➢ Elemento subjetivo = Dolo + Finalidade específica</p><p>➢ Conduta = ou vai ser por ação (Regra) ou por uma omissão (Deixar de fazer)</p><p>Sempre lembrando da finalidade específica.</p><p>➢ Objeto material = Vítimas do abuso (PF ou PJ)</p><p>Agora sim vamos começar o estudo dos crimes, se eu não falar de algum crime,</p><p>é porque ele foi vetado. aqui você vai ter que se apegar a muito texto de lei e fé.</p><p>Principalmente esse último item.</p><p>você ao ver a quantidade de crimes dessa lei</p><p>CRIMES EM ESPÉCIE</p><p>ARTIGO 9º</p><p>Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta</p><p>desconformidade com as hipóteses legais:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária</p><p>que, dentro de prazo razoável, deixar de:</p><p>I - relaxar a prisão manifestamente ilegal;</p><p>II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de</p><p>conceder liberdade provisória, quando manifestamente cabível;</p><p>10</p><p>III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando</p><p>manifestamente cabível.</p><p>RESUMÃO</p><p>➢ Sujeito ativo = Autoridade judiciária/Delegado de polícia.</p><p>➢ Condutas</p><p>1) Caput (Comissivo = fazer)</p><p>2) Parágrafo único (Omissivo = adivinha só...)</p><p>➢ Caput = Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade</p><p>com as hipóteses legais</p><p>➢ Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de</p><p>prazo razoável (48h) deixar de</p><p>I - relaxar</p><p>a prisão manifestamente ilegal (Quem relaxa prisão</p><p>ilegal é juiz e não policial penal)</p><p>II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de</p><p>conceder liberdade provisória, quando manifestamente cabível;</p><p>III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando</p><p>manifestamente cabível.</p><p>ARTIGO 10º</p><p>Art. 10. Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado</p><p>manifestamente descabida ou sem prévia intimação de</p><p>comparecimento ao juízo:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>➢ Sujeito ativo = Quem tiver essa atribuição</p><p>(Pode ser Juiz, , Ministério público, Delegado, CPI)</p><p>ARTIGO 12º</p><p>Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante</p><p>à autoridade judiciária no prazo legal:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem:</p><p>I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão</p><p>temporária ou preventiva à autoridade judiciária que a decretou;</p><p>II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa</p><p>e o local onde se encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada;</p><p>III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro)</p><p>horas, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da</p><p>prisão e os nomes do condutor e das testemunhas;</p><p>IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão</p><p>temporária, de prisão preventiva, de medida de segurança ou de</p><p>internação, deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de</p><p>11</p><p>executar o alvará de soltura imediatamente após recebido ou de</p><p>promover a soltura do preso quando esgotado o prazo judicial ou</p><p>legal</p><p>Alguns crimes vamos tratar na marcação direta do texto de lei, esse é um deles.</p><p>ARTIGO 13 º</p><p>Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave</p><p>ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a:</p><p>I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade</p><p>pública;</p><p>II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não</p><p>autorizado em lei;</p><p>III - (VETADO).</p><p>III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro:</p><p>(Promulgação partes vetadas)</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo</p><p>da pena cominada à violência.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=9lEgzeBqH08 exemplo clássico.</p><p>Tome cuidado com esse artigo 13º, pois a banca vai querer misturar com a lei de tortura</p><p>(9.455/97)</p><p>TEXTO DE LEI (9.455/97)</p><p>“Art. 1º Constitui crime de tortura:</p><p>I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,</p><p>causando-lhe sofrimento físico ou mental:</p><p>a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima</p><p>ou de terceira pessoa;</p><p>b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;</p><p>c) em razão de discriminação racial ou religiosa;</p><p>II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com</p><p>emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou</p><p>mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter</p><p>preventivo.</p><p>Pena - reclusão, de dois a oito anos.</p><p>§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a</p><p>medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio</p><p>da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida</p><p>legal.”</p><p>A diferença está na intensidade, a tortura é mais intensa. Mas a analise da</p><p>questão deve ser criteriosa para que você não perca por bobeira.</p><p>ARTIGO 15 º</p><p>Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em</p><p>razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar</p><p>segredo ou resguardar sigilo:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. (VETADO).</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=9lEgzeBqH08</p><p>12</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o</p><p>interrogatório: (Promulgação partes vetadas)</p><p>I - de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou</p><p>II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou</p><p>defensor público, sem a presença de seu patrono.</p><p>Veja como já caiu em prova</p><p>Ano: 2023 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-GO</p><p>Josué, delegado de polícia em plantão noturno na Delegacia de Anápolis-GO, percebe a chegada</p><p>de dois policiais militares conduzindo uma pessoa presa em flagrante por crime ambiental.</p><p>Após inquirir oficialmente os milicianos, inicia o interrogatório da pessoa capturada, mas ela</p><p>informa que deseja se manter em silêncio. Os policiais militares se incomodam e iniciam</p><p>constrangimento para que a pessoa responda às perguntas de Josué, quando este relembra os</p><p>milicianos que o interrogatório forçado é crime de abuso de autoridade. Sobre esse tema,</p><p>assinale a alternativa correta.</p><p>a) Josué está equivocado, pois só haveria crime de abuso de autoridade se ele</p><p>constrangesse a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de função,</p><p>ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo.</p><p>b) Josué não poderia proceder ao interrogatório da pessoa capturada em flagrante delito</p><p>durante repouso noturno.</p><p>c) Conforme a Lei de Abuso de Autoridade, não é crime interrogar pessoa que tenha optado</p><p>por ser assistida por advogado ou defensor público sem a presença de seu patrono.</p><p>d) Josué está correto, pois é crime de abuso de autoridade prosseguir com o interrogatório</p><p>de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio.</p><p>e) A Lei de Abuso de Autoridade veda penas restritivas de direitos substitutivas das</p><p>privativas de liberdade.</p><p>Gabarito comentado</p><p>Essa questão deu o que falar nas redes sociais por conta do termo empregado</p><p>para caracterizar os policiais militares, mas vamos nos abster ao conteúdo da questão</p><p>no tocante ao abuso de autoridade</p><p>Configura Abuso de Autoridade:</p><p>Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em razão de</p><p>função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o interrogatório:</p><p>I - de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou</p><p>II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor</p><p>público, sem a presença de seu patrono.</p><p>ARTIGO 18º</p><p>Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período</p><p>de repouso noturno, salvo se capturado em flagrante delito ou se ele,</p><p>devidamente assistido, consentir em prestar declarações:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-go</p><p>13</p><p>ARTIGO 19º</p><p>Art. 19. Impedir ou retardar, injustificadamente, o envio de pleito</p><p>de preso à autoridade judiciária competente para a apreciação da</p><p>legalidade de sua prisão ou das circunstâncias de sua custódia:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena o magistrado que, ciente</p><p>do impedimento ou da demora, deixa de tomar as providências</p><p>tendentes a saná-lo ou, não sendo competente para decidir sobre a</p><p>prisão, deixa de enviar o pedido à autoridade judiciária que o seja.</p><p>ARTIGO 20º</p><p>Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do</p><p>preso com seu advogado:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu</p><p>solto ou o investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente</p><p>com seu advogado ou defensor, por prazo razoável, antes de</p><p>audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-se</p><p>durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de</p><p>audiência realizada por videoconferência.</p><p>ARTIGO 21º</p><p>Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou</p><p>espaço de confinamento:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma</p><p>cela, criança ou adolescente</p><p>na companhia de maior de idade ou em</p><p>ambiente inadequado, observado o disposto na Lei nº 8.069, de 13 de</p><p>julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).</p><p>Beleza, sexos diferentes e idades em suas respectivas celas. Mas e se eu</p><p>prender alguém que faça parte do grupo LGBT? (tem outras denominações mas vamos nos</p><p>ater a mais conhecida)</p><p>A resposta é muito simples...seguiremos a lei e ela diz o seguinte.</p><p>"Art. 1º - Estabelecer os parâmetros de acolhimento de LGBT em</p><p>privação de liberdade no Brasil.</p><p>Parágrafo único - Para efeitos desta Resolução, entende-se por</p><p>LGBT a população composta por lésbicas, gays, bissexuais,</p><p>travestis e transexuais, considerando-se:</p><p>14</p><p>CATEGORIA DEFINIÇÃO</p><p>Lésbicas Mulheres que se relacionam afetiva e sexualmente com outras mulheres.</p><p>Gays Homens que se relacionam afetiva e sexualmente com outros homens.</p><p>Bissexuais</p><p>Pessoas que se relacionam afetiva e sexualmente com indivíduos de ambos os</p><p>sexos.</p><p>Travestis</p><p>Pessoas que são fisiologicamente do sexo masculino, mas que socialmente se</p><p>apresentam no gênero feminino.</p><p>Transexuais</p><p>Pessoas que possuem identidade de gênero psicologicamente diferente de seu sexo</p><p>biológico.</p><p>Reforçando...eu sei que tem diversas outras denominações e todas devem ser</p><p>respeitadas, mas estamos seguindo o critério atendido na lei.</p><p>Art. 2º - A pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade</p><p>tem o direito de ser chamada pelo seu nome social, de acordo com o</p><p>seu gênero. Parágrafo único - O registro de admissão no</p><p>estabelecimento prisional deverá conter o nome social da pessoa</p><p>presa.</p><p>Art. 3º - Às travestis e aos gays privados de liberdade em unidades</p><p>prisionais masculinas, considerando a sua segurança e especial</p><p>vulnerabilidade, deverão ser oferecidos espaços de vivência</p><p>específicos.</p><p>§ 1º - Os espaços para essa população não devem se destinar à</p><p>aplicação de medida disciplinar ou de qualquer método coercitivo. §</p><p>2º - A transferência da pessoa presa para o espaço de vivência</p><p>específico ficará condicionada à sua expressa manifestação de</p><p>vontade.</p><p>Art. 4º - As pessoas transexuais masculinas e femininas devem ser</p><p>encaminhadas para as unidades prisionais femininas. Parágrafo</p><p>único - Às mulheres transexuais deverá ser garantido tratamento</p><p>isonômico ao das demais mulheres em privação de liberdade.</p><p>Art. 5º - À pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade</p><p>serão facultados o uso de roupas femininas ou masculinas, conforme</p><p>o gênero, e a manutenção de cabelos compridos, se o tiver,</p><p>garantindo seus caracteres secundários de acordo com sua</p><p>identidade de gênero."</p><p>Então fique bem atento pois se numa situação prática/questão estivermos</p><p>diante da prisão de travesti, deverá ser respeitada a identidade social (nome</p><p>social, de acordo com a gênero) e ser recolhida em cela feminina.</p><p>ARTIGO 22º</p><p>Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à</p><p>revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências,</p><p>ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação</p><p>judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo,</p><p>quem:</p><p>I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a</p><p>franquearlhe o acesso a imóvel ou suas dependências;</p><p>15</p><p>II - (VETADO);</p><p>III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h</p><p>(vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).</p><p>§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou</p><p>quando houver fundados indícios que indiquem a necessidade do</p><p>ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de desastre.</p><p>ARTIGO 23º</p><p>Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de</p><p>investigação ou de processo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa,</p><p>com o fim de eximir-se de responsabilidade ou de responsabilizar</p><p>criminalmente alguém ou agravar-lhe a responsabilidade:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem pratica a conduta</p><p>com o intuito de:</p><p>I - eximir-se de responsabilidade civil ou administrativa por excesso</p><p>praticado no curso de diligência;</p><p>II - omitir dados ou informações ou divulgar dados ou informações</p><p>incompletos para desviar o curso da investigação, da diligência ou do</p><p>processo.</p><p>Aqui, nós temos uma modalidade especial por assim dizer da fraude processual.</p><p>Onde o sujeito ativo vai inovar a cena do crime para se safar, incriminar outro,</p><p>atenuar a situação...e assim vai.</p><p>ARTIGO 24º</p><p>Art. 24. Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário</p><p>ou empregado de instituição hospitalar pública ou privada a admitir</p><p>para tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido, com o fim</p><p>de alterar local ou momento de crime, prejudicando sua apuração:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena</p><p>correspondente à violência.</p><p>Somente existirá a infração se o agente já sabia que o agente estava morto.</p><p>Como o cara vai provar isso? Não sabemos, mas seguimos a letra de lei.</p><p>ARTIGO 25º</p><p>Art. 25. Proceder à obtenção de prova, em procedimento de</p><p>investigação ou fiscalização, por meio manifestamente ilícito:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem faz uso de prova, em</p><p>desfavor do investigado ou fiscalizado, com prévio conhecimento de</p><p>sua ilicitude.</p><p>ARTIGO 26º</p><p>Art. 27. Requisitar instauração ou instaurar procedimento</p><p>investigatório de infração penal ou administrativa, em desfavor de</p><p>alguém, à falta de qualquer indício da prática de crime, de ilícito</p><p>funcional ou de infração administrativa:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>16</p><p>Parágrafo único. Não há crime quando se tratar de sindicância</p><p>ou investigação preliminar sumária, devidamente justificada.</p><p>ARTIGO 28º</p><p>Art. 28. Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a</p><p>prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida</p><p>privada ou ferindo a honra ou a imagem do investigado ou acusado:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa</p><p>A intenção aqui é ter acesso ao conteúdo que realmente interesse à persecução</p><p>penal.</p><p>Se no meio da interceptação, o investigado solta palavras que possam</p><p>incentivar o decoro popular (como uma traição, condutas escandalosas) isso não</p><p>deve ser divulgado.</p><p>ARTIGO 29º</p><p>Art. 29. Prestar informação falsa sobre procedimento judicial,</p><p>policial, fiscal ou administrativo com o fim de prejudicar interesse de</p><p>investigado: (Vide ADIN 6234) (Vide ADIN 6240)</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. (VETADO).</p><p>ARTIGO 30º</p><p>Art. 30. Dar início ou proceder à persecução penal, civil ou</p><p>administrativa sem justa causa fundamentada ou contra quem sabe</p><p>inocente:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>ARTIGO 31º</p><p>Art. 31. Estender injustificadamente a investigação, procrastinando-</p><p>a em prejuízo do investigado ou fiscalizado:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, inexistindo prazo</p><p>para execução ou conclusão de procedimento, o estende de forma</p><p>imotivada, procrastinando-o em prejuízo do investigado ou do</p><p>fiscalizado.</p><p>ARTIGO 32º</p><p>Art. 32. Negar ao interessado, seu defensor ou advogado acesso aos</p><p>autos de investigação preliminar, ao termo circunstanciado, ao</p><p>inquérito ou a qualquer outro procedimento investigatório de</p><p>infração penal, civil ou administrativa, assim como impedir a</p><p>obtenção de cópias, ressalvado o acesso a peças relativas a</p><p>diligências em curso, ou que indiquem a realização de diligências</p><p>futuras, cujo sigilo seja imprescindível:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>17</p><p>ARTIGO 33º</p><p>Art. 33. Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o</p><p>dever de fazer ou de não fazer, sem expresso amparo</p><p>legal:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou</p><p>função pública ou invoca a condição de agente público para se eximir</p><p>de obrigação legal ou para obter vantagem ou privilégio indevido.</p><p>ARTIGO 36º</p><p>Art. 36. Decretar, em processo judicial, a indisponibilidade de ativos</p><p>financeiros em quantia que extrapole exacerbadamente o valor</p><p>estimado para a satisfação da dívida da parte e, ante a</p><p>demonstração, pela parte, da excessividade da medida, deixar de</p><p>corrigi-la:</p><p>Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.</p><p>ARTIGO 37º</p><p>Art. 37. Demorar demasiada e injustificadamente no exame de</p><p>processo de que tenha requerido vista em órgão colegiado, com o</p><p>intuito de procrastinar seu andamento ou retardar o julgamento:</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>ARTIGO 38º</p><p>Art. 38. Antecipar o responsável pelas investigações, por meio de</p><p>comunicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de</p><p>concluídas as apurações e formalizada a acusação: (Promulgação</p><p>partes vetadas)</p><p>Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>RESUMO QUE AJUDA A MATAR MUITAS QUESTÕES SOBRE O TEMA DA</p><p>NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE</p><p>18</p><p>Fonte: Tec concursos 2024</p><p>• Dolo específico de prejudicar outrem, beneficiar a si mesmo ou a terceiros, mero</p><p>capricho ou satisfação pessoal.</p><p>• Abrange todos os servidores públicos no seu sentido amplo.</p><p>19</p><p>• Ação penal pública incondicionada.</p><p>• É admitida ação penal privada subsidiária da pública, se esta não for intentada no</p><p>prazo legal. o prazo para intenta-la será de 6 meses a partir da data em que se</p><p>esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.</p><p>EFEITOS DA CONDENAÇÃO</p><p>• Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado, devendo o juiz, a</p><p>requerimento do ofendido, fixar o valor mínimo a ser indenizado.</p><p>Inabilitação para o exercício do cargo, emprego ou função pelo prazo de 1 a 5</p><p>anos (efeito condicionado à reincidência especifica, não sendo automático e declarado</p><p>motivadamente na sentença)</p><p>Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PC-PA</p><p>Referente à Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/2019), assinale a alternativa</p><p>INCORRETA.</p><p>a) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura</p><p>abuso de autoridade.</p><p>b) Os crimes previstos nessa Lei são de ação penal pública incondicionada.</p><p>c) São possíveis efeitos da condenação, dentre outros, a inabilitação para o exercício de</p><p>cargo, mandato ou função pública, pelo período de um a oito anos.</p><p>d) A perda do cargo, do mandato ou da função pública, como efeito da condenação, está</p><p>condicionada à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não é</p><p>automática, devendo ser declarada motivadamente na sentença.</p><p>e) Entre as possíveis penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade,</p><p>está a suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de um a</p><p>seis meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens.</p><p>Gabarito comentado</p><p>Algumas questões brincam com as penas, de preferencia alterando os números</p><p>e esse foi o caso dessa questão.</p><p>Art. 4º São efeitos da condenação:</p><p>I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo</p><p>o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação</p><p>dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;</p><p>II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo</p><p>período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;</p><p>III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública</p><p>Gabarito: Letra C</p><p>Perda do cargo, emprego ou função pública. (efeito condicionado à reincidência</p><p>especifica, não sendo automático e declarado motivadamente na sentença)</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-pa</p><p>20</p><p>PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO</p><p>• Prestação de serviços à comunidade e entidades públicas</p><p>• Suspensão da função pública pelo período de 1 a 6 meses com perda dos</p><p>vencimentos e vantagens</p><p>Dica do concurseiro</p><p>As penas restritivas de direito poderão ser aplicadas conjunta ou isoladamente entre</p><p>si</p><p>SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA</p><p>• As sanções de natureza penal, civil e administrativa serão independentes entre si.</p><p>• As notícias de crimes que descrevem falta funcional serão informadas à</p><p>autoridade competente para apuração</p><p>• A existência da autoria do fato não será questionada quando decidida em juízo</p><p>criminal.</p><p>• Faz coisa julgada no âmbito civil e administrativo disciplinar, a sentença penal</p><p>que reconhecer ter sido o ato praticado sob algumas das excludentes de ilicitude</p><p>CRIMES E PENAS</p><p>• Não há pena de reclusão nos crimes de abuso de autoridade</p><p>QUANTUM DAS PENAS</p><p>• Detenção de 1 a 4 anos além da pena de multa</p><p>• Detenção de 6 meses a 2 anos além da pena de multa</p><p>OBS: PODEM SER APLICADAS PENAS CORRESPONDENTES À VIOLÊNCIA</p><p>21</p><p>PONTOS PRIMORDIAIS</p><p>1. Súmula 172 STJ- Compete a justiça COMUM processar e julgar militar por crime de</p><p>abuso de autoridade, ainda que praticado em Serviço.</p><p>2. Crimes de abuso de autoridade são de ação pública incondicionada</p><p>3. Horário forense - 8h às 18h.</p><p>4. Horário que configura abuso de autoridade 21h às 05h.</p><p>5. Não há crime culposo na lei de abuso de autoridade</p><p>6. funcionário público exonerado ou aposentado não pode cometer abuso de autoridade.(</p><p>caso esteja sozinho) olhe o tópico 15.</p><p>7. Cabe suspensão condicional do processo para todos os crimes previstos na lei de abuso</p><p>de autoridade</p><p>8. Todos os crimes são Detenção + multa.</p><p>9. Não há reclusão.</p><p>10. Tutela mais de um bem jurídico (Pluriofensivo).</p><p>11. Não existe regime fechado.</p><p>12. Todas as penas são de detenção de 1 a 4 anos ou detenção de 6 meses a 2 anos .</p><p>13. Não admite modalidade TENTADA.</p><p>14. para ser abuso de autoridade tem que ser MPB:</p><p>- MERO CAPRICHO/ SATISFAÇÃO PESSOAL</p><p>- PREJUDICAR OUTREM.</p><p>- BENEFICIAR A SI MESMO OU A TERCEIRO.</p><p>15. Particular pratica abuso de autoridade se agir em concurso com autoridade pública.</p><p>16. todos os crimes são próprios ou seja exigem qualidade especial do sujeito ativo.</p><p>17. Cabe ação privada Subsidiária da publica. Será exercido no prazo de 6 meses contado</p><p>da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 5 dias preso / 15</p><p>dias solto.</p><p>18. Policial que comete abuso de autoridade responde na justiça comum.</p><p>19. a divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO configura</p><p>abuso de autoridade.</p><p>22</p><p>QUESTÕES</p><p>ABUSO DE AUTORIDADE - LEI Nº</p><p>13.869/2019</p><p>1. (PC-RR)</p><p>Nos termos da Lei nº 13.869/2019,</p><p>configura crime de abuso de autoridade</p><p>a) deixar de entregar ao preso,</p><p>imediatamente, a nota de culpa,</p><p>assinada pela autoridade, com o</p><p>motivo da prisão e os nomes do</p><p>condutor e das testemunhas.</p><p>b) prosseguir com o interrogatório de</p><p>pessoa que tenha optado por ser</p><p>assistida por advogado, sem a</p><p>presença de seu patrono.</p><p>c) submeter a pessoa, presa em</p><p>flagrante, a interrogatório policial,</p><p>durante o período de repouso</p><p>noturno.</p><p>d) impedir a entrevista pessoal e</p><p>reservada do preso com seu</p><p>advogado, ainda que de modo</p><p>justificado.</p><p>e) adentrar, mediante consentimento</p><p>do ocupante, imóvel alheio ou suas</p><p>dependências, ou nele permanecer</p><p>nas mesmas condições, sem</p><p>determinação judicial.</p><p>2. (PC-ES)</p><p>Configura crime de abuso de autoridade</p><p>a) submeter o preso a interrogatório</p><p>durante o repouso noturno, mesmo</p><p>que ele tenha sido capturado em</p><p>flagrante delito.</p><p>b) invadir clandestinamente imóvel</p><p>alheio, sem determinação judicial,</p><p>ainda que fundados indícios</p><p>indiquem a necessidade do ingresso</p><p>em razão de situação de flagrante</p><p>delito.</p><p>c) submeter a vítima de infração penal</p><p>a procedimento desnecessário que a</p><p>leve a reviver situação</p><p>estigmatizante.</p><p>d) obrigar o preso a passar pelo</p><p>procedimento de reconhecimento</p><p>pessoal.</p><p>e) requisitar instauração de</p><p>investigação preliminar sumária,</p><p>ainda que justificada, de infração</p><p>penal em desfavor de alguém,</p><p>quando não houver indício da</p><p>prática de crime, de ilícito funcional</p><p>ou de infração administrativa.</p><p>3. (POLITEC-RO)</p><p>Constitui crime de abuso de autoridade</p><p>cometido por agente público</p><p>a) decretar, de forma descabida, a</p><p>condução coercitiva de testemunha.</p><p>b) constranger a prestar depoimento</p><p>pessoa que, em razão de função,</p><p>ministério, ofício ou profissão, deva</p><p>guardar segredo.</p><p>c) retardar o envio de pleito de preso à</p><p>autoridade judiciária competente.</p><p>d) deixar de comunicar ao juiz, sem</p><p>justificativa, prisão em flagrante.</p><p>e) impedir a entrevista pessoal e</p><p>reservada do preso com seu</p><p>advogado.</p><p>4. (PC-MT)</p><p>Em consonância com a legislação penal</p><p>vigente, a autoridade responsável pela</p><p>custódia, que prolongar a execução de</p><p>prisão temporária, deixando, sem</p><p>motivo justo e excepcionalíssimo, de</p><p>promover a soltura do preso quando</p><p>esgotado o prazo judicial ou legal,</p><p>incorre em crime</p><p>a) contra a incolumidade pública.</p><p>b) contra a administração pública.</p><p>c) contra a fé pública.</p><p>d) contra a honra.</p><p>e) de abuso de autoridade.</p><p>5. (PM-MT)</p><p>De acordo com a Lei nº 13.869/2019, que</p><p>dispõe sobre os crimes de abuso de</p><p>23</p><p>autoridade, haverá crime quando o</p><p>agente policial</p><p>a) cumprir mandado de busca e</p><p>apreensão domiciliar depois das 5 h</p><p>(cinco horas) e antes das 21 h (vinte</p><p>e uma horas).</p><p>b) ingressar, à revelia da vontade do</p><p>ocupante, em imóvel alheio ou suas</p><p>dependências.</p><p>c) permanecer em imóvel alheio ou</p><p>suas dependências, sem</p><p>determinação judicial, para prestar</p><p>socorro.</p><p>d) ingressar em imóvel alheio ou suas</p><p>dependências, quando houver</p><p>fundados indícios de situação de</p><p>flagrante delito.</p><p>e) adentrar imóvel alheio ou suas</p><p>dependências, quando houver</p><p>fundados indícios da necessidade do</p><p>ingresso em razão de desastre.</p><p>6. (PM-MT)</p><p>Segundo os dispositivos da Lei nº</p><p>13.869/2019, que define os crimes de</p><p>abuso de autoridade, acerca dos efeitos</p><p>da condenação e das penas restritivas de</p><p>direitos, assinale a afirmativa correta.</p><p>a) As penas restritivas de direitos</p><p>podem ser aplicadas autônoma ou</p><p>cumulativamente.</p><p>b) Deve o Juiz, a requerimento do</p><p>ofendido, fixar na sentença o valor</p><p>máximo para reparação dos danos</p><p>causados pelo crime, considerando o</p><p>caráter punitivo da obrigação de</p><p>indenizar.</p><p>c) A perda do cargo, do mandato ou da</p><p>função pública decorre</p><p>automaticamente da condenação por</p><p>crime de abuso de autoridade.</p><p>d) Em caso de reincidência em crime de</p><p>abuso de autoridade, é prevista pena</p><p>de inabilitação para o exercício de</p><p>cargo, mandato ou função pública,</p><p>pelo período de 2 (dois) a 8 (oito)</p><p>anos.</p><p>e) O sujeito ativo do crime de abuso de</p><p>autoridade poderá ser condenado à</p><p>pena restritiva de direitos cumulada</p><p>com a privativa de liberdade.</p><p>7. (PM-MT)</p><p>Tendo em vista as disposições gerais da</p><p>Lei nº 13.869/2019, que define os crimes</p><p>de abuso de autoridade,</p><p>é INCORRETO afirmar:</p><p>a) Constitui crime de abuso de</p><p>autoridade a conduta praticada pelo</p><p>agente público com a finalidade</p><p>específica de beneficiar a si mesmo</p><p>ou a terceiro.</p><p>b) O agente público, servidor ou não,</p><p>que, no exercício de suas funções ou</p><p>a pretexto de exercê-las, abuse do</p><p>poder que lhe tenha sido atribuído,</p><p>comete crime de abuso de</p><p>autoridade.</p><p>c) Constitui crime de abuso de</p><p>autoridade a conduta praticada pelo</p><p>agente público com a finalidade</p><p>específica de prejudicar outrem.</p><p>d) A divergência na interpretação de lei</p><p>ou na avaliação de fatos e provas</p><p>pode configurar abuso de</p><p>autoridade.</p><p>e) Constitui crime de abuso de</p><p>autoridade a conduta praticada pelo</p><p>agente público por mero capricho ou</p><p>satisfação pessoal.</p><p>8. (POLICIAL PENAL – AC)</p><p>Conforme a Lei nº 13.869/2019, que</p><p>dispõe sobre os crimes de abuso de</p><p>autoridade, assinale a alternativa</p><p>CORRETA</p><p>É considerado crime de abuso de</p><p>autoridade:</p><p>a) submeter o preso a interrogatório</p><p>policial durante o período de</p><p>repouso diurno. (Art. 18)</p><p>24</p><p>b) deixar justificadamente de</p><p>comunicar prisão em flagrante à</p><p>autoridade judiciária no prazo legal.</p><p>(Art. 12)</p><p>c) constranger o preso ou o detento,</p><p>mediante violência, grave ameaça ou</p><p>redução de sua capacidade de</p><p>resistência, a submeter-se a situação</p><p>vexatória ou a constrangimento não</p><p>autorizado em lei. (Art. 13)</p><p>d) decretar medida de privação da</p><p>liberdade em conformidade com as</p><p>hipóteses legais. (Art. 9º)</p><p>e) manter presos do mesmo sexo na</p><p>mesma cela ou espaço de</p><p>confinamento. (Art. 21)</p><p>9. (PC-PA)</p><p>Referente à Lei de Abuso de Autoridade</p><p>(Lei nº 13.869/2019), assinale a</p><p>alternativa INCORRETA.</p><p>a) A divergência na interpretação de lei</p><p>ou na avaliação de fatos e provas não</p><p>configura abuso de autoridade.</p><p>b) Os crimes previstos nessa Lei são de</p><p>ação penal pública incondicionada.</p><p>c) São possíveis efeitos da condenação,</p><p>dentre outros, a inabilitação para o</p><p>exercício de cargo, mandato ou</p><p>função pública, pelo período de um a</p><p>oito anos.</p><p>d) A perda do cargo, do mandato ou da</p><p>função pública, como efeito da</p><p>condenação, está condicionada à</p><p>ocorrência de reincidência em crime</p><p>de abuso de autoridade e não é</p><p>automática, devendo ser declarada</p><p>motivadamente na sentença.</p><p>e) Entre as possíveis penas restritivas</p><p>de direitos substitutivas das</p><p>privativas de liberdade, está a</p><p>suspensão do exercício do cargo, da</p><p>função ou do mandato, pelo prazo de</p><p>um a seis meses, com a perda dos</p><p>vencimentos e das vantagens.</p><p>10. (PC-SP)</p><p>Hércules, delegado de polícia, efetuou</p><p>uma prisão em flagrante delito, mas</p><p>deixou de comunicar ao juiz competente,</p><p>de imediato, a prisão da pessoa, mesmo</p><p>estando obrigado a fazê-lo. Segundo as</p><p>leis brasileiras, essa omissão de</p><p>Hércules constitui crime de</p><p>a) omissão delituosa.</p><p>b) tortura</p><p>c) omissão de socorro.</p><p>d) abuso de autoridade.</p><p>e) usurpação de poder</p><p>11. (PC-PB)</p><p>Considerando que um cidadão, vítima de</p><p>prisão abusiva, tenha apresentado sua</p><p>representação, na Corregedoria da</p><p>Polícia Civil, contra o delegado que a</p><p>realizou, assinale a opção correta quanto</p><p>ao direito de representação e ao</p><p>processo de responsabilidade</p><p>administrativa, civil e penal no caso de</p><p>crime de abuso de autoridade.</p><p>a) Eventual falha na representação</p><p>obsta a instauração da ação penal.</p><p>b) A ação penal é pública</p><p>incondicionada.</p><p>c) A representação é condição de</p><p>procedibilidade para a ação penal.</p><p>d) A referida representação deveria ter</p><p>sido necessariamente dirigida ao</p><p>Ministério Público (MP).</p><p>e) Se a representação apresentar</p><p>qualquer falha, a autoridade que a</p><p>recebeu não poderá providenciar,</p><p>por outros meios, a apuração do fato.</p><p>25</p><p>12. (PC-MS)</p><p>Diante do que dispõe a Lei nº</p><p>13.869/2019, julgue as afirmações</p><p>abaixo, indicando F, para a que for falsa,</p><p>e V, para a verdadeira.</p><p>( ) As condutas descritas na Lei nº</p><p>13.869/2019 constituem crime de</p><p>abuso de autoridade apenas nas</p><p>hipóteses em que o agente as pratica</p><p>por mero capricho ou satisfação</p><p>pessoal.</p><p>( ) Configura crime a conduta do</p><p>agente público que, por mero</p><p>capricho ou satisfação pessoal, inovar</p><p>artificiosamente, no curso de</p><p>diligência, de investigação ou de</p><p>processo, o estado de lugar, de coisa</p><p>ou de pessoa, com o fim de eximir-se</p><p>de responsabilidade ou de</p><p>responsabilizar criminalmente</p><p>alguém ou agravar-lhe a</p><p>responsabilidade.</p><p>( ) Comete crime o agente público</p><p>que, por satisfação pessoal, mantém</p><p>presos de ambos os sexos na mesma</p><p>cela ou espaço de confinamento.</p><p>( ) Incorre na prática de crime o</p><p>agente público que, com a finalidade</p><p>específica de beneficiar a terceiro,</p><p>constrange, sob violência ou grave</p><p>ameaça,</p><p>funcionário ou empregado</p><p>de instituição hospitalar pública ou</p><p>privada a admitir para tratamento</p><p>pessoa cujo óbito já tenha ocorrido,</p><p>com o fim de alterar local ou</p><p>momento de crime, prejudicando sua</p><p>apuração.</p><p>( ) É sujeito ativo do crime de abuso</p><p>de autoridade qualquer agente</p><p>público, mas desde que seja servidor.</p><p>A sequência correta de</p><p>preenchimento dos parênteses, de</p><p>cima para baixo, é:</p><p>a) F, V, F, V e F.</p><p>b) F, V, V, V e F.</p><p>c) V, F, V, V e F.</p><p>d) V, F, F, F e V.</p><p>e) F, F, V, V e V.</p><p>13. (PC-MS)</p><p>Sobre a Lei n o 13.869/19 (Abuso de</p><p>autoridade), analise as proposições a</p><p>seguir.</p><p>I - Reputa-se agente público somente</p><p>aquele que exerce de forma</p><p>permanente, ainda que por eleição,</p><p>nomeação, designação, contratação</p><p>ou qualquer outra forma de</p><p>investidura ou vínculo, mandato,</p><p>cargo, emprego ou função em órgão</p><p>ou entidade abrangidos pela lei</p><p>13.869/19.</p><p>II - As responsabilidades civil e</p><p>administrativa são independentes da</p><p>criminal, não se podendo mais</p><p>questionar sobre a existência ou a</p><p>autoria do fato quando essas</p><p>questões tenham sido decididas no</p><p>juízo criminal.</p><p>III - Segundo a Lei 13.869/19, é</p><p>considerada crime a conduta de</p><p>prestar informação falsa sobre</p><p>procedimento judicial, policial, fiscal</p><p>ou administrativo, com o fim de</p><p>prejudicar interesse de investigado.</p><p>IV - Nos termos do art. 8º da Lei</p><p>13.869/19, as penas restritivas de</p><p>direitos substitutivas das privativas</p><p>de liberdade podem ser aplicadas</p><p>apenas de forma autônoma a outras</p><p>penas previstas no mesmo diploma</p><p>legal.</p><p>Assinale a alternativa correta.</p><p>a) Apenas II e IV, estão corretas</p><p>b) Apenas I e II, estão corretas.</p><p>c) Apenas II e III, estão corretas.</p><p>d) Apenas III e IV, estão corretas.</p><p>e) Apenas IV e I, estão corretas.</p><p>14. De acordo com a Lei n°</p><p>13.869/2019, que dispõe sobre os</p><p>crimes de abuso de autoridade,</p><p>26</p><p>a) admite-se a modalidade culposa do</p><p>delito, no caso de demora demasiada</p><p>no exame de processo, em prejuízo</p><p>de réu preso.</p><p>b) agentes honoríficos não podem ser</p><p>sujeitos ativos dos crimes previstos</p><p>na lei.</p><p>c) a pena de perda do cargo, do</p><p>mandato ou da função pública</p><p>somente é aplicável em caso de</p><p>reincidência em crime de abuso de</p><p>autoridade.</p><p>d) caso haja aplicação concomitante de</p><p>pena de suspensão do exercício do</p><p>cargo público na esfera penal e na</p><p>esfera administrativa, prevalecerá a</p><p>pena de maior extensão.</p><p>e) as únicas situações de influência da</p><p>decisão criminal na esfera civil e</p><p>administrativa dizem respeito às</p><p>questões relativas à existência ou à</p><p>autoria do fato delituoso, quando</p><p>decididas no juízo criminal.</p><p>15. Tibério, servidor público, sofreu</p><p>condenação por reincidência no</p><p>crime de abuso de autoridade em</p><p>maio de 2022, ficando inabilitado</p><p>para o exercício de cargo público</p><p>pelo tempo máximo previsto em</p><p>lei, conforme declarado em</p><p>sentença. De acordo com a</p><p>legislação aplicável, Tibério</p><p>sofrerá o impedimento até o ano</p><p>de:</p><p>a) 2024.</p><p>b) 2026.</p><p>c) 2027.</p><p>d) 2030.</p><p>e) 2032.</p><p>16. Consoante dispõe a Lei nº</p><p>13.869/2019, que trata dos crimes</p><p>de abuso de autoridade, é efeito</p><p>não automático da condenação em</p><p>relação aos crimes previstos na</p><p>citada lei, condicionado à</p><p>ocorrência de reincidência em</p><p>crime de abuso de autoridade,</p><p>devendo ser declarada,</p><p>motivadamente na sentença,</p><p>a) a inabilitação para o exercício de</p><p>cargo, mandato ou função pública,</p><p>pelo período de 1 (um) a 5 (cinco)</p><p>anos.</p><p>b) a prestação de serviços à</p><p>comunidade ou a entidades públicas,</p><p>pelo período de 12 (doze) a 36</p><p>(trinta e seis) meses.</p><p>c) a suspensão do exercício do cargo, da</p><p>função ou do mandato, pelo prazo de</p><p>1 (um) a 4 (quatro) anos, com a</p><p>perda dos vencimentos e das</p><p>vantagens.</p><p>d) a perda do cargo, do mandato ou da</p><p>função pública, desde que precedido</p><p>de processo administrativo</p><p>disciplinar conduzido pela</p><p>controladoria-geral do ente público a</p><p>que pertencer o agente público.</p><p>e) a obrigação de indenizar o dano</p><p>causado pelo crime, devendo o juiz</p><p>fixar na sentença o valor mínimo de</p><p>vinte salários mínimos para</p><p>reparação dos danos causados pela</p><p>infração, independentemente dos</p><p>prejuízos sofridos pelo ofendido.</p><p>17. Em relação à Lei de Abuso de</p><p>Autoridade (Lei no 13.869/2019),</p><p>considere o tipo penal de seu art.</p><p>28 – “Divulgar gravação ou trecho</p><p>de gravação sem relação com a</p><p>prova que se pretenda produzir,</p><p>expondo a intimidade ou a vida</p><p>privada ou ferindo a honra ou a</p><p>imagem do investigado ou</p><p>acusado” –, e assinale a alternativa</p><p>correta.</p><p>a) Quando a divulgação da gravação</p><p>ocorre por imprudência ou</p><p>negligência do agente em sua</p><p>27</p><p>atuação funcional, a infração penal</p><p>pode ser punida a título de culpa.</p><p>b) Em razão do bem jurídico protegido</p><p>(intimidade e honra da pessoa), a</p><p>ação penal para esse delito é pública</p><p>condicionada à representação do</p><p>ofendido.</p><p>c) Somente membros do Poder</p><p>Judiciário, do Ministério Público e da</p><p>Polícia podem ser sujeitos ativos</p><p>desse crime.</p><p>d) A reincidência em crime de abuso de</p><p>autoridade é condição para a perda</p><p>do cargo ao réu condenado por essa</p><p>infração penal.</p><p>e) Para a configuração dolosa desse</p><p>tipo penal, não se exige especial</p><p>finalidade de agir.</p><p>18. Antônio, servidor público federal,</p><p>no exercício da função e de forma</p><p>livre e consciente, constrangeu a</p><p>depor, sob ameaça de prisão,</p><p>pessoa que, em razão de profissão,</p><p>devia guardar segredo e</p><p>resguardar sigilo. Com base na Lei</p><p>de Abuso de Autoridade, Antônio</p><p>respondeu à ação penal na</p><p>qualidade de réu primário e foi</p><p>condenado à pena privativa de</p><p>liberdade e multa.</p><p>No caso em tela, de acordo com a</p><p>Lei nº 13.869/2019, é efeito da</p><p>condenação:</p><p>a) a inabilitação para o exercício de</p><p>cargo, mandato ou função pública,</p><p>pelo período de oito anos;</p><p>b) a suspensão dos direitos políticos,</p><p>pelo período de oito anos;</p><p>c) a perda do cargo público e a</p><p>inabilitação para o exercício de</p><p>cargo, mandato ou função pública, de</p><p>forma perpétua;</p><p>d) tornar certa a obrigação de indenizar</p><p>o dano causado pelo crime, devendo</p><p>o juiz, a requerimento do ofendido,</p><p>fixar na sentença o valor mínimo</p><p>para reparação dos danos causados</p><p>pela infração, considerando os</p><p>prejuízos por ele sofridos;</p><p>e) reparar os danos materiais e morais</p><p>eventualmente sofridos pela vítima,</p><p>que terá legitimidade concorrente</p><p>com o Ministério Público para</p><p>promover a ação penal e a correlata</p><p>ação civil indenizatória.</p><p>19. (POLÍCIA PENAL – PA)</p><p>Determinado agente público deixou,</p><p>injustificadamente e por mero capricho,</p><p>de comunicar prisão em flagrante à</p><p>autoridade judiciária no prazo legal.</p><p>Neste caso, é correto afirmar, à luz da Lei</p><p>n.º 13.869, de 5 de setembro de 2019, e</p><p>suas alterações:</p><p>a) O fato é atípico.</p><p>b) Há na lei previsão expressa de</p><p>redução da pena pela metade caso o</p><p>crime tenha sido praticado na</p><p>modalidade culposa.</p><p>c) A pena é de detenção, de 6 (seis)</p><p>meses a 2 (dois) anos, e multa.</p><p>d) Embora o fato seja típico, não pode</p><p>ser considerado crime de abuso de</p><p>autoridade.</p><p>20. (POLÍCIA PENAL – PA)</p><p>Elano, servidor público, praticou, no</p><p>exercício de suas funções, conduta que se</p><p>enquadra em um dos crimes tipificados</p><p>na Lei n.º 13.869, de 5 de setembro de</p><p>2019, e suas alterações. Essa mesma</p><p>conduta também é considerada violação</p><p>a dever funcional, passível de sanção na</p><p>esfera administrativa, além de ter</p><p>causado danos indenizáveis a terceiro.</p><p>Nesse caso, é correto “afirmar, conforme</p><p>a Lei n.º 13.869, de 5 de setembro de</p><p>2019:</p><p>a) A ação penal somente pode ser</p><p>intentada se forem também</p><p>adotadas as medidas judiciais para</p><p>apuração da responsabilidade</p><p>28</p><p>administrativa e da</p><p>responsabilidade civil.</p><p>b) Em razão da independência entre as</p><p>esferas criminal, administrativa e</p><p>civil, a notícia do crime que também</p><p>descreve falta funcional não poderá</p><p>ser informada à autoridade</p><p>competente com vistas à apuração.</p><p>c) Se ficar decidido no juízo criminal</p><p>que</p><p>Elano não praticou o ato, isso</p><p>não poderá ser mais questionado no</p><p>âmbito civil.</p><p>d) Além de independentes, as esferas</p><p>criminal, administrativa e civil são</p><p>incomunicáveis, pelo que caso fique</p><p>constatado que Elano praticou o ato</p><p>em legítima defesa, a sentença penal</p><p>não fará coisa julgada em âmbito</p><p>cível e no administrativo-</p><p>disciplinar.</p><p>21. (GUARDA MUNICIPAL -PR)</p><p>Considerando-se a Lei nº 13.869/2019,</p><p>sobre os crimes e as penas de abuso de</p><p>autoridade, assinalar a alternativa que</p><p>preenche a lacuna abaixo</p><p>CORRETAMENTE:</p><p>Decretar a condução coercitiva de</p><p>testemunha ou investigado,</p><p>manifestamente descabida ou sem prévia</p><p>intimação de comparecimento ao juízo,</p><p>terá pena de _________________.</p><p>a) detenção, de um a quatro anos, e</p><p>multa</p><p>b) multa, apenas</p><p>c) detenção, de quatro a oito anos,</p><p>apenas</p><p>d) detenção, de um a quatro anos,</p><p>apenas</p><p>e) detenção, de quatro a sete anos, e</p><p>multa</p><p>22. (AGENTE DE TRÂNSITO - SP)</p><p>O sujeito ativo de uma infração penal é</p><p>aquele que comete o crime, praticando a</p><p>conduta descrita na lei penal</p><p>incriminadora. Pode ser sujeito ativo no</p><p>crime de abuso de autoridade:</p><p>a) Quem exerce cargo, emprego ou</p><p>função pública, de natureza civil, ou</p><p>militar, apenas permanentemente.</p><p>b) Quem exerce cargo, emprego ou</p><p>função pública, de natureza civil, ou</p><p>militar, ainda que transitoriamente e</p><p>sem remuneração.</p><p>c) Quem exerce cargo, emprego ou</p><p>função pública, de natureza civil, ou</p><p>militar, ainda que transitoriamente,</p><p>porém apenas se mediante</p><p>remuneração.</p><p>d) Quem exerce cargo, emprego ou</p><p>função pública, ou privada de</p><p>natureza civil, ou militar, ainda que</p><p>transitoriamente, porém apenas se</p><p>mediante remuneração.</p><p>23. (AGENTE DE TRÂNSITO – SP)</p><p>A Lei de Abuso de Autoridade diz que a</p><p>conduta consistente em “submeter</p><p>pessoa sob sua guarda ou custódia a</p><p>vexame ou a constrangimento não</p><p>autorizado em lei” é crime de abuso de</p><p>autoridade. Quanto ao crime de abuso de</p><p>autoridade, assinale a alternativa</p><p>correta:</p><p>a) O funcionário público exonerado ou</p><p>aposentado não pode cometer o</p><p>crime de abuso de autoridade.</p><p>b) O funcionário público exonerado ou</p><p>aposentado pode cometer o crime de</p><p>abuso de autoridade em qualquer</p><p>hipótese.</p><p>c) O funcionário público exonerado ou</p><p>aposentado só pode cometer o crime</p><p>de abuso de autoridade se invocar</p><p>seu antigo cargo praticá-lo.</p><p>d) O funcionário público exonerado ou</p><p>aposentado não pode cometer o</p><p>crime de abuso de autoridade apenas</p><p>se a vítima não souber da situação de</p><p>aposentadoria.</p><p>29</p><p>24. (GUARDA MUNICIPAL – PB)</p><p>Está preconizado no art. 2º da Lei nº</p><p>13.869/19, “é sujeito ativo do crime de</p><p>abuso de autoridade qualquer agente</p><p>público, servidor ou não, da</p><p>administração direta, indireta ou</p><p>fundacional de qualquer dos Poderes da</p><p>União, dos Estados, do Distrito Federal,</p><p>dos Municípios e de Território,</p><p>compreendendo, mas não se limitando</p><p>a”:</p><p>I. Servidores públicos e militares ou pessoas</p><p>a eles equiparadas.</p><p>II. Membros do Poder Legislativo.</p><p>III. Membros do Poder Executivo.</p><p>IV. Membros do Poder Judiciário.</p><p>V. Membros do Ministério Público.</p><p>VI. Membros dos tribunais ou conselhos de</p><p>contas.</p><p>Estão CORRETAS:</p><p>a) III, IV, V e VI.</p><p>b) I, II, V e VI.</p><p>c) I, II, III, IV e V.</p><p>d) I, II, III, IV, V e VI.</p><p>e) II, III, IV, V e VI.</p><p>25. (GUARDA MUNICIPAL – CE)</p><p>Com base em lei de abuso de autoridade,</p><p>é sujeito ativo do crime de abuso de</p><p>autoridade qualquer agente público,</p><p>servidor ou não, da administração</p><p>direta, indireta ou fundacional de</p><p>qualquer dos Poderes da União, dos</p><p>Estados, do Distrito Federal, dos</p><p>Municípios e de Território,</p><p>compreendendo, mas não se limitando a:</p><p>a) Servidores públicos e militares ou</p><p>pessoas a eles equiparadas</p><p>b) Membros do Poder Legislativo</p><p>c) Membros do Poder Executivo</p><p>d) As alternativas "a", "b"e "c" estão</p><p>erradas</p><p>e) As alternativas "a", "b"e "c" estão</p><p>corretas</p><p>26. (PEFOCE)</p><p>Marcelo, indiciado em inquérito policial</p><p>que apura prática de delito de extorsão,</p><p>é chamado a depor pela autoridade</p><p>policial. Ao comparecer, opta por ser</p><p>assistido por seu advogado. Todavia,</p><p>enquanto aguarda a chegada do patrono,</p><p>é constrangido pela autoridade policial,</p><p>que passa a fazer insinuações no sentido</p><p>de que, se Marcelo não colaborasse, não</p><p>desse seu depoimento logo, poderia sair</p><p>dali preso. Nessa hipótese, assinale a</p><p>alternativa correta.</p><p>a) Embora não tenha agido</p><p>corretamente, a autoridade policial</p><p>não praticou crime algum, pois, na</p><p>fase pré-processual, é possível</p><p>inquirir pessoas sem a presença de</p><p>advogado.</p><p>b) Não houve prática de delito no caso</p><p>em tela, pois, na fase pré-processual,</p><p>não há previsão de contraditório</p><p>nem ampla defesa.</p><p>c) Agiu corretamente a autoridade</p><p>policial, pois a falta de cooperação do</p><p>indiciado traduz comportamento</p><p>que deve ser reprimido.</p><p>d) Na hipótese, somente ocorreria</p><p>delito previsto na lei de abuso de</p><p>autoridade se o delegado realizasse o</p><p>constrangimento mediante violência</p><p>ou grave ameaça.</p><p>e) A autoridade policial praticou delito</p><p>previsto na lei de abuso de</p><p>autoridade. Embora seja possível</p><p>inquirir pessoas sem a presença de</p><p>advogado na fase pré-processual,</p><p>sua presença se impõe quando</p><p>investigado fizer essa opção.</p><p>27. (PEFOCE)</p><p>Ivo foi preso em flagrante pela prática de</p><p>delito de roubo com emprego de arma de</p><p>fogo. Mesmo após 24 horas do flagrante,</p><p>e sem qualquer justificativa, a</p><p>autoridade policial ainda não havia feito</p><p>a necessária comunicação da prisão em</p><p>flagrante à autoridade judiciária. Nessa</p><p>hipótese, é correto afirmar que</p><p>30</p><p>a) a atitude da autoridade policial</p><p>configura crime previsto na lei de</p><p>abuso de autoridade; crime omissivo</p><p>próprio que inadmite tentativa,</p><p>consumando-se com a mera</p><p>omissão.</p><p>b) a atitude da autoridade policial</p><p>configura crime previsto na lei de</p><p>abuso de autoridade, mas na</p><p>modalidade tentada, pois o prazo</p><p>para a comunicação da prisão ainda</p><p>não expirou com as 24 horas.</p><p>c) a autoridade policial não praticou</p><p>crime algum, mas a prisão em</p><p>flagrante será considerada ilegal e,</p><p>portanto, deverá ser imediatamente</p><p>relaxada.</p><p>d) a autoridade policial não praticou</p><p>crime algum, mas será possível ao</p><p>defensor de Ivo entrar com pedido</p><p>de habeas corpus em virtude da</p><p>ilegalidade da prisão.</p><p>e) a autoridade policial praticou crime</p><p>de constrangimento ilegal e cárcere</p><p>privado; além disso, a prisão será</p><p>considerada ilegal e poderá anular</p><p>todo o processo.</p><p>GABARITO</p><p>1 – B</p><p>2 – C</p><p>3 – D</p><p>4 – E</p><p>5 – B</p><p>6 – A</p><p>7 – D</p><p>8 – C</p><p>9 – C</p><p>10 – D</p><p>11 – B</p><p>12 – B</p><p>13 – C</p><p>14 – C</p><p>15 – C</p><p>16 – A</p><p>17 – D</p><p>18 – D</p><p>19 – C</p><p>20 – C</p><p>21 – A</p><p>22 – B</p><p>23 – A</p><p>24 – D</p><p>25 – E</p><p>26 – E</p><p>27 – A</p><p>31</p><p>BATERIA EXTRA DE</p><p>QUESTÕES</p><p>ABUSO DE AUTORIDADE</p><p>As questões abaixo são</p><p>para você julgar como certa ou</p><p>errada.</p><p>Julgue o item que se segue, relativos</p><p>a execução penal, desarmamento,</p><p>abuso de autoridade e evasão de</p><p>dívidas.</p><p>1) Eventual ato de delegado da PF de</p><p>impedir advogado de assistir seu cliente</p><p>em interrogatório configuraria crime de</p><p>abuso de autoridade.</p><p>2) Cada item a seguir apresenta uma</p><p>situação hipotética seguida de uma</p><p>assertiva a ser julgada de acordo com o</p><p>Código Penal, com a legislação penal</p><p>extravagante e com a jurisprudência do</p><p>STJ.</p><p>Durante fiscalização em sociedade de</p><p>economia mista, policiais federais que</p><p>acompanhavam a operação perceberam que</p><p>um dos empregados daquela sociedade</p><p>portava ilegalmente arma de fogo de uso</p><p>permitido. Na delegacia de polícia, embora</p><p>tenha verificado que se tratava de hipótese</p><p>de arbitramento de fiança e que o flagrado</p><p>se dispunha a recolhê-la, a autoridade</p><p>policial preferiu não arbitrar a fiança, e</p><p>remeteu o auto de prisão em flagrante delito</p><p>para o juiz de direito competente. Nessa</p><p>situação, a autoridade policial cometeu</p><p>abuso de autoridade.</p><p>3) No que se refere a crime de abuso de</p><p>autoridade</p><p>e ao seu processamento,</p><p>julgue o próximo item.</p><p>Constitui abuso de autoridade impedir</p><p>que o advogado tenha acesso a processo</p><p>administrativo ao qual a lei garanta</p><p>publicidade.</p><p>4) SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: O diretor de</p><p>um estabelecimento prisional federal</p><p>ordenou aos agentes penitenciários que</p><p>proibissem o banho de sol e o</p><p>recebimento de visitas nos horários</p><p>regulamentares para constranger os</p><p>presos e manter a disciplina.</p><p>ASSERTIVA: Nessa situação, se</p><p>cumprirem a ordem dada, os agentes</p><p>penitenciários deverão responder por</p><p>crime de abuso de autoridade, mesma</p><p>acusação que se deverá estender ao</p><p>diretor.</p><p>5) SITUAÇÃO HIPOTÉTICA: Em seu local de</p><p>trabalho, um servidor público federal,</p><p>agente de segurança, se desentendeu</p><p>com um cidadão e desferiu um soco na</p><p>direção do rosto deste, mas, por</p><p>circunstâncias alheias à sua vontade, foi</p><p>bloqueado por outro colega de trabalho</p><p>que segurou-lhe o braço.</p><p>ASSERTIVA: Nessa situação, o agente de</p><p>segurança deverá responder pelo delito</p><p>de tentativa de abuso de autoridade.</p><p>6) Com base na Lei Antitortura e na Lei</p><p>contra Abuso de Autoridade, julgue os</p><p>itens subsequentes.</p><p>O particular que atuar em coautoria ou</p><p>participação com uma autoridade</p><p>pública no cometimento de crime de</p><p>abuso de autoridade não responderá por</p><p>esse crime porque não é agente público.</p><p>7) Nos crimes de abuso de autoridade, a</p><p>ação é pública condicionada à</p><p>representação da vítima, pois a falta</p><p>dessa representação impede a iniciativa</p><p>do Ministério Público.</p><p>8) A Lei que prevê os crimes de abuso de</p><p>autoridade, é aplicável inclusive aos que</p><p>exercem cargo, emprego ou função</p><p>pública de natureza civil, ainda que</p><p>transitoriamente e sem remuneração.</p><p>9) O agente que retardar ou deixar de</p><p>praticar, indevidamente, ato de ofício</p><p>para satisfazer a interesse ou</p><p>32</p><p>sentimento pessoal cometerá o crime de</p><p>abuso de autoridade.</p><p>10) No que se refere ao crime de abuso</p><p>de autoridade, admitem-se as</p><p>modalidades dolosa e culposa.</p><p>11) No que se refere ao abuso de</p><p>autoridade e aos juizados especiais</p><p>cíveis e criminais, julgue os itens</p><p>subsequentes.</p><p>O ato lesivo ao patrimônio de pessoa</p><p>jurídica, quando praticado com abuso ou</p><p>desvio de poder ou sem competência</p><p>legal, constitui abuso de autoridade.</p><p>12) Se, por ter cerceado ilegalmente a</p><p>liberdade de locomoção de um cidadão,</p><p>um policial civil estiver respondendo</p><p>por abuso de autoridade nas esferas</p><p>administrativa, civil e penal, o processo</p><p>administrativo deverá ser suspenso pelo</p><p>prazo máximo de um ano, para que se</p><p>aguarde a decisão penal sobre o caso.</p><p>13) Considere que um PRF aborde o</p><p>condutor de um veículo por este trafegar</p><p>acima da velocidade permitida em</p><p>rodovia federal. Nessa situação, se</p><p>demorar em autuar o condutor, o</p><p>policial poderá responder por abuso de</p><p>autoridade, ainda que culposamente.</p><p>14) Um agente penitenciário federal, no</p><p>presídio em que trabalha, determinou</p><p>que César, preso sob sua custódia, traje</p><p>roupa íntima feminina e “desfile” no</p><p>pátio durante o horário de visitas. Nessa</p><p>situação, o agente não praticou crime de</p><p>abuso de autoridade, visto que não se</p><p>trata o agente de autoridade.</p><p>15) Marcelo, agente penitenciário</p><p>federal, não ordenou o relaxamento da</p><p>prisão de Bernardo, o qual se encontra</p><p>preso sob sua custódia. Bernardo foi</p><p>preso ilegalmente, fato esse que é de</p><p>conhecimento de Marcelo. Nessa</p><p>situação, é correto afirmar que Marcelo</p><p>cometeu crime de abuso de autoridade.</p><p>16) A punição à prática do crime de</p><p>abuso de autoridade condiciona-se à</p><p>presença do elemento subjetivo do</p><p>injusto, consistente na vontade</p><p>consciente do agente de praticar as</p><p>condutas mediante o exercício</p><p>exorbitante do seu poder na defesa</p><p>social.</p><p>17) Pratica o crime de abuso de</p><p>autoridade o agente que, mesmo não</p><p>tendo a intenção ou o ânimo específico</p><p>de exorbitar do poder que lhe for</p><p>conferido legalmente, excede-se nas</p><p>medidas para cumpri-lo, com o objetivo</p><p>de proteger o interesse público.</p><p>18) Nos termos da lei que incrimina o</p><p>abuso de autoridade, o sujeito ativo do</p><p>crime é aquele que exerce cargo,</p><p>emprego ou função pública, de natureza</p><p>civil ou militar, ainda que</p><p>transitoriamente e sem remuneração. À</p><p>vista disso, afasta-se a possibilidade de</p><p>concurso de pessoas em tais delitos,</p><p>quando o co-autor ou partícipe for um</p><p>particular.</p><p>19) A ação penal por crime de abuso de</p><p>autoridade é pública condicionada à</p><p>representação do cidadão, titular do</p><p>direito fundamental lesado.</p><p>20) À luz da jurisprudência e doutrina</p><p>dominantes, julgue o item quanto aos</p><p>crimes de abuso de autoridade.</p><p>Se um delegado de polícia, mediante</p><p>fundadas suspeitas de que um motorista</p><p>esteja transportando em seu caminhão</p><p>certa quantidade de substância</p><p>entorpecente para fins de</p><p>comercialização, determinar a execução</p><p>de busca no veículo, sem autorização</p><p>judicial, resultando infrutíferas as</p><p>diligências, uma vez que nada tenha sido</p><p>encontrado, essa conduta da autoridade</p><p>policial caracterizará o crime de abuso</p><p>de autoridade, pois, conforme</p><p>entendimento doutrinário dominante, o</p><p>veículo automotor onde se exerce</p><p>33</p><p>profissão ou atividade lícita é</p><p>considerado domicílio.</p><p>21) As chamadas prisões para</p><p>averiguações realizadas por policiais</p><p>caracterizam o crime de abuso de</p><p>autoridade, quando não for caso de</p><p>prisão em flagrante delito ou por ordem</p><p>escrita e fundamentada da autoridade</p><p>judiciária.</p><p>22) Por depender da oitiva de</p><p>testemunhas para a sua comprovação</p><p>material, o ato de submeter alguém sob</p><p>sua guarda ou custódia a vexame ou a</p><p>constrangimento ilegal não pode ser</p><p>enquadrado como abuso de autoridade,</p><p>sujeitando-se o autor apenas às sanções</p><p>civil e penal.</p><p>23) Submeter pessoa sob sua guarda ou</p><p>custódia a vexame ou a constrangimento</p><p>não autorizado em lei não constitui</p><p>abuso de autoridade, mas sujeita o</p><p>infrator ao pagamento de indenização</p><p>civil por danos à moral da vítima.</p><p>24) O processo administrativo para</p><p>apurar a prática de ato de abuso de</p><p>autoridade deverá ser sobrestado para o</p><p>fim de aguardar a decisão da ação penal</p><p>ou civil, interposta concomitantemente</p><p>àquele, a fim de evitar decisões</p><p>contraditórias.</p><p>25) Com relação à legislação especial,</p><p>julgue o item a seguir.</p><p>Em caso de atitude suspeita, deixa o</p><p>policial civil de praticar o crime de abuso</p><p>de autoridade ao invadir domicílio na</p><p>busca do estado de flagrância de crime</p><p>permanente.</p><p>26) Considere que um agente policial,</p><p>acompanhado de um amigo estranho</p><p>aos quadros da administração pública,</p><p>mas com pleno conhecimento da</p><p>condição funcional do primeiro, efetuem</p><p>a prisão ilegal de um cidadão. Nesse</p><p>caso, ambos responderão pelo crime de</p><p>abuso de autoridade,</p><p>independentemente da condição de</p><p>particular do coautor.</p><p>27) O crime de tortura praticado, em</p><p>qualquer de suas modalidades, por</p><p>agente público no exercício de suas</p><p>funções absorve, necessariamente, o</p><p>delito de abuso de autoridade.</p><p>28) Hélio, maior e capaz, solicitou a seu</p><p>amigo Fernando, policial militar, que</p><p>abordasse seus dois desafetos, Beto e</p><p>Flávio, para constrangê-los. O referido</p><p>policial encontrou os desafetos de Hélio</p><p>na praça principal da pequena cidade em</p><p>que moravam e, identificando-se como</p><p>policial militar, embora não vestisse, na</p><p>ocasião, farda da corporação, abordou-</p><p>os, determinando que se encostassem na</p><p>parede com as mãos para o alto e, com o</p><p>auxílio de Hélio, algemou-os enquanto</p><p>procedia à busca pessoal. Nada tendo</p><p>sido encontrado em poder de Beto e</p><p>Flávio, ambos foram liberados. Nessa</p><p>situação, Hélio praticou, em concurso de</p><p>agente, com o policial militar Fernando,</p><p>crime de abuso de autoridade,</p><p>caracterizado por execução de medida</p><p>privativa de liberdade individual.</p><p>29) A conduta do agente público que</p><p>conduz preso algemado, justificando o</p><p>uso da algema pela existência de perigo</p><p>à sua própria integridade física, não</p><p>caracteriza abuso de autoridade, uma</p><p>vez que está executando medida</p><p>privativa de liberdade em estrita</p>

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