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<p>M Clara Weber 8 Período</p><p>MEDFASA</p><p>TCE e TRM</p><p>Lesão primária e secundária</p><p>“ Depois da queda vem o coice.”</p><p>● Lesão primária = A “QUEDA”</p><p>- Trauma direto</p><p>- Lesão estrutural</p><p>➔ Fratura</p><p>➔ Contusão</p><p>➔ Hematoma</p><p>➔ Edema cerebral</p><p>➔ Lesão cerebral difusa</p><p>● Lesão secundária = O “ COICE”</p><p>- Condição que piora a lesão cerebral</p><p>➔ Hipóxia</p><p>➔ Hipertensão intracraniana</p><p>➔ Choque</p><p>➔ Convulsão</p><p>Traumatismo Cranioencefálico .</p><p>Mecanismo de lesão</p><p>● Tipo mais comum no Departamentos de</p><p>Emergência (DE).</p><p>● Muitos doentes com lesões cerebrais graves</p><p>morrem antes de chegar ao hospital; de fato,</p><p>quase 90% das mortes pré-hospitalares</p><p>relacionadas ao trauma envolvem lesão cerebral.</p><p>Objetivo (1 atendimento)</p><p>● Prevenir lesão secundária</p><p>● Oxigenação adequada</p><p>● Manutenção dos níveis pressóricos adequados</p><p>● ABCDE</p><p>Atendimento inicial</p><p>A - Via aérea e colar cervical</p><p>● Manobras básicas e avançadas</p><p>● Hipóxia causa dilatação</p><p>- Aumenta FSC</p><p>- Aumenta PIC</p><p>- Isquemia</p><p>B - Ventilação</p><p>● Oxigenação</p><p>● Evitar hipercapnia</p><p>C - Circulação</p><p>● Parar o sangramento</p><p>● Reposição volêmica</p><p>Fisiologia: Doutrina de Monro Kellie</p><p>● Ela afirma que o volume total do conteúdo</p><p>intracraniano deve permanecer constante,</p><p>já que o crânio é uma caixa rígida não</p><p>expansível. O sangue venoso e o LCR</p><p>podem ser comprimidos para fora do</p><p>M Clara Weber 8 Período</p><p>MEDFASA</p><p>recipiente dando algum grau de</p><p>compensação à pressão. Assim, na fase</p><p>inicial após o trauma, uma massa tal como</p><p>um coágulo sanguíneo pode aumentar e a</p><p>PIC permanecer normal. Entretanto, uma</p><p>vez atingido o limite de deslocamento do</p><p>LCR e do sangue intravascular, a PIC</p><p>aumenta rapidamente.</p><p>Fisiologia: PIC / Fluxo Sanguíneo Cerebral</p><p>● PIC: se elevada, reduz a PPC. Valores normais até</p><p>10mmHg. Acima de 20, alerta!! PPC normal em</p><p>torno de 80mmHg.</p><p>● PAM entre 50 e 150mmHg é auto regulada no</p><p>cérebro a fim de se manter o FSC constante;</p><p>● Esforço para se manter normal a oxigenação e a</p><p>normocapnia</p><p>D - Avaliação neurológica</p><p>● Procurar por hipertensão intracraniana</p><p>● Tríade de Cushing:</p><p>- Bradicardia</p><p>- Hipertensão arterial</p><p>- Bradipneia</p><p>Classificação do Trauma cranioencefálico</p><p>Classificação do trauma</p><p>cranioencefálico: Lesões intracranianas</p><p>(Difusa)</p><p>● Lesões cerebrais difusas variam de</p><p>concussões leves, nas quais a TC da</p><p>cabeça é habitualmente normal, até</p><p>lesões hipóxicas isquêmicas graves.</p><p>● Com concussões, o doente tem um</p><p>distúrbio neurológico não focal</p><p>transitório que frequentemente inclui</p><p>perda de consciência. Lesões difusas</p><p>graves resultam mais frequentemente de</p><p>agressão hipóxica, isquêmica ao cérebro</p><p>devido a choque prolongado ou apneia</p><p>que ocorrem imediatamente após o</p><p>trauma.</p><p>● Concussão (2 vômitos;</p><p>● Suspeita de fratura; • >65 anos</p><p>● Sem indicação de TC, permanecer em observação</p><p>hospitalar por algumas horas e mandar para casa</p><p>e observação domiciliar por algum responsável.</p><p>● Sinais de alarme</p><p>● Otorreia e otorragia</p><p>● Cefaleia Intensa</p><p>● Convulsões</p><p>● Anisocoria</p><p>● Respiração irregular</p><p>● Vômitos</p><p>Tratamento: TCE moderado (9 - 12)</p><p>amento clínico</p><p>Hiperventilação</p><p>- Hiperventilação (*Lavar Co2*).</p><p>M Clara Weber 8 Período</p><p>MEDFASA</p><p>- Dilema: Hiperventilar pode levar a isquemia</p><p>pela vasoconstrição. Hipercapnia pode levar a</p><p>dilatação -› elevação da PIC - > Edema</p><p>- ideal manter Pco2 em torno de 35 mmHg e</p><p>realizar curtos períodos de hiperventilação</p><p>● Manitol</p><p>- Manitol:Sol.A20%. Não deve ser utilizados em</p><p>hipotensos</p><p>- Diurético Osmótico Potente;</p><p>● Salina hipertônica</p><p>- Reduz a PIC</p><p>- Normalmente sol. A 3%</p><p>- Pode usar em hipotensos, pois não age como</p><p>diurético</p><p>● Barbitúricos</p><p>- Redução da PIC,</p><p>- Não usar se hipotensão/hipovolemia;</p><p>- Não indicado na fase aguda do trauma</p><p>● Anticonvulsivantes</p><p>- Fenitoína 1g ataque + 100mg TID</p><p>- Podem inibir a recuperação do cérebro;</p><p>- Usados em associação com benzodiazepínicos;</p><p>● Fluidos EV</p><p>- Impedir hipovolemia</p><p>- Apenas salina isotônica ou Ringer lactato</p><p>- Monitorar hiponatremia</p><p>Tratamento cirúrgico</p><p>● Lesões d e couro cabeludo (sangramento;</p><p>infecção)</p><p>● Fraturas com afundamento de crânio; (espessura</p><p>> do que a da calota)</p><p>● Lesões intracranianas d e massa > 5 m m da linha</p><p>média);</p><p>● Ferimentos Encefálicos penetrantes.</p><p>(angiografia, propedêutica de imagem,</p><p>atb profilaxia)</p><p>Trauma Raquimedular .</p><p>● É Uma agressão à medula espinhal que</p><p>pode ocasionar danos neurológicos,</p><p>tais como alterações da função motora</p><p>e sensitiva;</p><p>● Cerca de 5% dos pacientes com trauma</p><p>cranioencefálico (TCE) apresentam</p><p>lesão associada na coluna. Por isso</p><p>todo politraumatizado deve ser tratado</p><p>como portador de lesão raquimedular.</p><p>● A Coluna cervical é o sítio mais</p><p>frequente de lesões traumática- cerca</p><p>de 55%</p><p>Anatomia</p><p>1. Coluna vertebral</p><p>● A coluna vertebral é formada por 7</p><p>vértebras cervicais, 12 torácicas e 5</p><p>lombares além do sacro e do cóccix</p><p>● As vértebras constituem a principal</p><p>coluna de sustentação.</p><p>2. Medula espinhal</p><p>● É Uma porção de tecido nervoso que</p><p>está localizada no interior do canal</p><p>vertebral</p><p>Origina-se na extremidade caudal d a medula até</p><p>o forame magno</p><p>Dermátomos</p><p>É a área da pele inervada pelos axônios sensoriais</p><p>dentro de uma determinada raiz nervosa</p><p>M Clara Weber 8 Período</p><p>MEDFASA</p><p>● Os nervos sensoriais transportam informações</p><p>sobre sensações como tato, dor, temperatura e</p><p>vibração desde a pele até a medula espinhal.</p><p>● Os dermátomos superiores C1-C4 são variáveis</p><p>em sua distribuição cutânea e não são</p><p>comumente usados para localizar a lesão</p><p>medular.</p><p>4. Miótomos</p><p>● São utilizados para a avaliação do nível de</p><p>função motora</p><p>● Os músculos de referência devem ser testados</p><p>quanto a força em ambos os lados e graduados</p><p>em uma escala de 0-5, para avaliar a melhora ou</p><p>piora da função neurológica</p><p>Complicações associadas ao TRM</p><p>● Choque neurogênico</p><p>- É uma lesão na medula espinhal</p><p>cervical ou torácica alta (T6 ou acima)</p><p>pode causar comprometimento das vias</p><p>simpáticas descendentes</p><p>- Resulta da perda do tônus vasomotor e</p><p>da inervação simpática para o coração.</p><p>- Pode causar hipotensão e bradicardia</p><p>● Choque medular</p><p>- Perda aguda dos reflexos após lesão da</p><p>medula de duração variável</p><p>- Há perda total das funções motora e</p><p>sensitiva abaixo do nível da lesão</p><p>- Costuma ser reversível</p><p>Classificação do grau de incapacidade</p><p>● As lesões traumáticas da medula</p><p>espinhal podem ser classificadas de</p><p>acordo com o nível, a gravidade do</p><p>déficit neurológico, o tipo de síndrome</p><p>medular e a morfologia.</p><p>M Clara Weber 8 Período</p><p>MEDFASA</p><p>● Gravidade do déficit neurológico, podem ser</p><p>classificadas como:</p><p>1 Paraplegia completa (lesão torácica) ou</p><p>incompleta</p><p>II. Tetraplegia completa (lesão cervical) ou</p><p>incompleta</p><p>Síndromes medulares</p><p>I. Síndrome central da medula:</p><p>Caracteriza por perda desproporcional</p><p>de força motora</p><p>II. Síndrome Anterior Da</p><p>Medula:Caracteriza Por Paraplegia e</p><p>perda bilateral das sensações de dor e</p><p>temperatura.</p><p>III. Síndrome de Brown-Sequard: Consiste</p><p>em perda Ipsilateral motora e perda de</p><p>sensibilidade contralateral</p><p>Tipos específicos de lesão da coluna</p><p>● Fraturas da coluna cervical</p><p>- Luxação Atlanto-Occipital</p><p>- Fraturas do Atlas</p><p>(C1)</p><p>- Fratura do Axis (C2)</p><p>- Fraturas e luxações (C3 a C7)</p><p>● Fraturas da coluna torácica</p><p>- Podem ser classificadas em 4 categorias:</p><p>Lesões em cunha por compressão anterior,</p><p>lesões por explosão, fraturas de Chance e</p><p>fraturas-luxações</p><p>● Fraturas de coluna lombar</p><p>- Os sinais radiográficos associados a uma</p><p>fratura lombar são semelhantes aos das</p><p>fraturas torácicas</p><p>- Por acometerem apenas a cauda equina, a</p><p>probabilidade de um déficit neurológico</p><p>completo e menor com essas lesões.</p><p>Conduta geral</p><p>● O tratamento básico inclui</p><p>imobilização, reposição volêmica,</p><p>medicações e transferência se indicado</p><p>● Em caso de suspeita de lesão o paciente</p><p>deve ser imobilizado em uma superfície</p><p>firme com um colar cervical rígido,</p><p>desde acima até abaixo do local suspeito,</p><p>ate que a lesão tenha sido excluída.</p><p>● Todos os paciente com fraturas de</p><p>coluna ou déficits neurológicos devem</p><p>ser transferidos para um centro capaz de</p><p>realizar o tratamento definitivo, caso</p><p>não seja possível realizar imediatamente.</p><p>Questões norteadoras .</p><p>1) DESCREVA AS CLASSIFICAÇÕES DE</p><p>TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO.</p><p>2) CITE AS INDICAÇÕES PARA</p><p>REALIZAÇÃO DE TOMOGRAFIA DE</p><p>CRÂNIO NO TCE LEVE.</p><p>3)DIFERENCIE CHOQUE MEDULAR</p><p>DE CHOQUE NEUROGÊNICO.</p>

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