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<p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA</p><p>ORGÂNICOS INTEGRADOS</p><p>1</p><p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO</p><p>Alzheimer</p><p>Professor(es): Francílio de Carvalho Oliveira</p><p>Discente: Francisco Flávio Fontenele Filho</p><p>Curso: MEDICINA</p><p>Turma: 37</p><p>Teresina, 09 de outubro de 2024</p><p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA</p><p>ORGÂNICOS INTEGRADOS</p><p>2</p><p>A Doença de Alzheimer (DA) é caracterizada pela atrofia cortical nas áreas</p><p>neocorticais associativas e temporais, resultante da deposição de peptídeo beta-amiloide</p><p>sobre placas neuríticas, além da presença de emaranhados neurofibrilares compostos</p><p>de proteínas tau hiperfosforiladas. Essa condição afeta diversas populações, incluindo</p><p>pessoas com síndrome de Down, devido ao fato de que a proteína beta-amiloide,</p><p>amplamente presente no cérebro de indivíduos com Alzheimer, também é produzida em</p><p>excesso no cérebro de pessoas com síndrome de Down (Gregory, 2023).</p><p>Para entender essa relação, cientistas acreditam que o gene responsável pela</p><p>produção da proteína precursora amiloide (APP) está localizado no cromossomo 21, que</p><p>é encontrado no cérebro de pessoas com Alzheimer. Indivíduos com síndrome de Down,</p><p>por terem um cromossomo 21 extra, produzem mais APP do que aqueles sem a</p><p>condição, o que pode levar ao acúmulo de placas amiloides no cérebro, um dos</p><p>principais marcadores da doença de Alzheimer (Goldman, 2022).</p><p>De acordo com Goldman (2023), a DA segue uma progressão de sintomas</p><p>dividida em estágios: pré-demência, inicial, intermediário e avançado. No estágio pré-</p><p>demência, os sinais são sutis e geralmente atribuídos ao envelhecimento ou ao estresse.</p><p>No estágio inicial, surgem dificuldades como encontrar palavras, desorientação temporal</p><p>e espacial, e problemas na tomada de decisões.</p><p>No estágio intermediário, os sintomas tornam-se mais evidentes, como esquecer</p><p>eventos importantes, perder a capacidade de realizar tarefas diárias como cozinhar ou</p><p>cuidar da casa, ter dificuldades de comunicação, alucinações e mudanças de</p><p>comportamento. O estágio final é terminal, caracterizado por severas perdas de</p><p>memória, incapacidade de armazenar novas informações, grande dificuldade em</p><p>recuperar memórias antigas, perda da capacidade de realizar tarefas básicas, problemas</p><p>motores, maior risco de infecções, escaras, e necessidade de hospitalização</p><p>(Greenberg, 2014).</p><p>Relação teórico-prática:</p><p>A relação teórico-prática entre o tema da Doença de Alzheimer (DA) e a</p><p>vivência de um acadêmico de medicina é fundamental para a formação profissional, já</p><p>que essa condição neurodegenerativa é prevalente e impacta a prática clínica de</p><p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA</p><p>ORGÂNICOS INTEGRADOS</p><p>3</p><p>diversas especialidades, especialmente neurologia, geriatria e psiquiatria.</p><p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)- EIXO :SISTEMA</p><p>ORGÂNICOS INTEGRADOS</p><p>4</p><p>Referências:</p><p>GOLDMAN, L. SCHAFER, A. I. Cecil Medicina. 26a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2022.</p><p>GREENBERG, D. A.; AMINOFF, M. J. SIMON, R. P. Neurologia clínica. 8a ed. Porto</p><p>Alegre: Artmed, 2014.</p>