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<p>CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI</p><p>TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO</p><p>Francisco Flávio Fontenele Filho</p><p>TURMA 37</p><p>ESTRATÉGIAS FARMACOLÓGICAS DISPONÍVEIS PARA O TRATAMENTO</p><p>CLÍNICO DA HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA</p><p>Teresina – PI</p><p>2024</p><p>Francisco Flávio Fontenele Filho</p><p>TURMA 37</p><p>ESTRATÉGIAS FARMACOLÓGICAS DISPONÍVEIS PARA O TRATAMENTO</p><p>CLÍNICO DA HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA</p><p>Trabalho apresentado à disciplina de</p><p>Tecnologia de Informação e Comunicação</p><p>como requisito parcial para obtenção de</p><p>nota em Sistemas Orgânicos e Integrados.</p><p>Orientadores: Prof. Dr.Gustavo/ Prof.</p><p>Dra.Juscelia</p><p>Teresina – PI</p><p>2024</p><p>A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é a condição benigna mais comum em</p><p>homens e se caracteriza pelo aumento do tamanho da próstata, o que pode levar à</p><p>compressão da uretra, resultando na obstrução do fluxo de urina. Consequentemente,</p><p>ocorre o espessamento da parede da bexiga, que pode se tornar mais fraca e incapaz</p><p>de esvaziar completamente, levando ao acúmulo de urina em seu interior. A</p><p>estreitamento da uretra e a subsequente retenção urinária estão associados a outras</p><p>manifestações da HPB, como dificuldade para iniciar a micção, interrupção do fluxo</p><p>urinário e noctúria (NORRIS, 2021).</p><p>Portanto, é essencial adotar medidas terapêuticas para evitar complicações mais</p><p>graves e aliviar os sintomas apresentados. Em casos de aumento leve da próstata, os</p><p>homens podem não precisar de tratamento, a menos que os sintomas sejam</p><p>incômodos e afetem sua qualidade de vida. Mudanças no estilo de vida são</p><p>frequentemente recomendadas para homens com sintomas leves, incluindo redução</p><p>na ingestão de líquidos, especialmente antes de dormir; evitar ou reduzir o consumo</p><p>de bebidas com cafeína e álcool; evitar ou monitorar o uso de medicamentos como</p><p>descongestionantes, anti-histamínicos, antidepressivos e diuréticos; treinar a bexiga</p><p>para reter mais urina por períodos mais longos; exercitar os músculos do assoalho</p><p>pélvico; e prevenir ou tratar a constipação intestinal (JAMESON, 2019).</p><p>Além disso, o tratamento farmacológico inclui o uso de medicamentos inibidores</p><p>da 5-alfa-redutase e bloqueadores alfa1-adrenérgicos. Os inibidores da 5-alfa-</p><p>redutase, como a finasterida, atuam bloqueando a conversão de testosterona em di-</p><p>hidrotestosterona (DHT), que desempenha um papel crucial no aumento da próstata.</p><p>Esses medicamentos afetam o componente epitelial da próstata, resultando em uma</p><p>redução do tamanho da glândula e melhora dos sintomas (MCANINCH, 2014).</p><p>Adicionalmente, a próstata humana e a base da bexiga contêm a1-</p><p>adrenoceptores, e a próstata mostra uma resposta contrátil aos agonistas</p><p>correspondentes. As propriedades contráteis da próstata e do colo vesical parecem</p><p>ser mediadas principalmente pelo subtipo de receptores alfa1-adrenérgicos. Portanto,</p><p>foi demonstrado que o bloqueio alfa resulta em melhorias tanto objetivas quanto</p><p>subjetivas nos sintomas e sinais de HPB em alguns pacientes.</p><p>REFERÊNCIAS:</p><p>MCANINCH, J. W.; TOM F. L. Urologia geral de Smith e Tanagho. 18. ed. Rio de</p><p>Janeiro: Grupo A, 2014. JAMESON, J. L. et al. Medicina interna de Harrison. 20. ed.</p><p>Rio de Janeiro: Grupo A, 2019. NORRIS, T. L. Porth – Fisiopatologia. 10. ed. Rio de</p><p>Janeiro: Grupo GEN, 2021</p>