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<p>Professora Renata Cássia Campos</p><p>ENG 370 – Secagem e armazenagem de grãos</p><p>Departamento de Engenharia agrícola</p><p>Universidade Federal de Viçosa</p><p>TEMA 6</p><p>Secagem e</p><p>secadores</p><p>AULA ASSÍNCRONA 05: SECAGEM À ALTA TEMPERATURA</p><p>SECAGEM À ALTA TEMPERATURA</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>▪ Utiliza de ar aquecido a mais de 10 °C acima da temperatura ambiente;</p><p>▪ Utiliza de secadores para o processo.</p><p>❑ QUANTO AOS</p><p>FLUXOS:</p><p>• Camada fixa</p><p>• Cruzados</p><p>• Concorrentes</p><p>• Contra-correntes</p><p>• Mistos</p><p>❑ QUANTO A</p><p>OPERAÇÃO</p><p>• Intermitentes</p><p>• Contínuos</p><p>C</p><p>la</p><p>s</p><p>s</p><p>if</p><p>ic</p><p>a</p><p>ç</p><p>õ</p><p>e</p><p>s</p><p>SECAGEM ARTIFICIAL</p><p>Classificação dos secadores</p><p>• Os secadores agrícolas encontrados no mercado são dos mais variados tipos e sistemas</p><p>de funcionamento. São projetados e construídos para atenderem necessidades das mais</p><p>variadas como pequenos, médios e grandes produtores, para os mais variados tipos de</p><p>produtos.</p><p>• Para atender as mais variadas necessidades, existem secadores de inúmeras formas</p><p>construtivas e operacionais, e podem ser classificados quanto as suas principais</p><p>características, sob vários aspectos:</p><p>o Tipo de fabricação;</p><p>o Sistema de carga;</p><p>o Ventilação;</p><p>o Fluxo de ar;</p><p>o Torre de secagem;</p><p>o Sistema de descarga;</p><p>o Tipo de combustível;</p><p>o Ar da fornalha;</p><p>o Grau de automatização</p><p>SECAGEM ARTIFICIAL</p><p>Classificação dos secadores – Estrutura</p><p>▪ TIPO DE FABRICAÇÃO:</p><p>o Móveis</p><p>o Fixos</p><p>o Silo secador</p><p>o Torre</p><p>▪ SISTEMA DE CARGA:</p><p>o Intermitentes</p><p>o Contínuos</p><p>▪ FLUXO DE AR</p><p>o Concorrente</p><p>o Contracorrente</p><p>o Cruzado</p><p>o Misto</p><p>▪ TORRE DE SECAGEM</p><p>o Calhas paralelas</p><p>o Calhas cruzadas</p><p>o De colunas</p><p>o Câmara de descanso</p><p>▪ SISTEMA DE DESCARGA</p><p>o Descarga de bandeja mecânica</p><p>o Descarga pneumática</p><p>o Descarga de eclusas rotativas</p><p>▪ COMBUSTÍVEL</p><p>o Líquido</p><p>o Sólido</p><p>o Gasoso</p><p>▪ AR DE FORNALHA</p><p>o Direto</p><p>o Indireto</p><p>▪ GRAU DE AUTOMATIZAÇÃO</p><p>o Secagem de controle manual</p><p>o Secagem automatizada</p><p>▪ VENTILAÇÃO:</p><p>o Insuflação de ar</p><p>o Aspiração de ar</p><p>SECAGEM ARTIFICIAL</p><p>Classificação dos secadores – fluxo de ar e grãos</p><p>Legenda</p><p>AS - Fluxo de ar de secagem</p><p>G - Fluxo de grãos</p><p>AE - Fluxo de ar de exaustão</p><p>AS</p><p>G</p><p>AE</p><p>AS AE</p><p>G</p><p>AS</p><p>G</p><p>AE</p><p>Fluxos cruzados Fluxos concorrentes Fluxos contracorrentes</p><p>AS</p><p>AE</p><p>G</p><p>Leito fixo Fluxos mistos</p><p>G</p><p>AS</p><p>AE</p><p>AE</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE LEITO FIXO</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE LEITO FIXO</p><p>São construídos de quatro elementos principais:</p><p>▪ Sistema de aquecimento de ar;</p><p>▪ Ventilador;</p><p>▪ Câmara de distribuição de ar ou “plenum”</p><p>▪ Câmara de secagem</p><p>• Para a maioria dos casos, são projetados para secagem de um lote por dia;</p><p>• Após a secagem o produto é resfriado no próprio secador, interrompendo-se o fornecimento</p><p>de energia dos sistema de aquecimento e deixando o ventilador ligado.</p><p>• Utilizados para secagem de milho em espiga, café, raspa de mandioca, feijão em rama,</p><p>arroz, entre outros.</p><p>• Variáveis do sistema:</p><p>▪ Espessura da camada: recomenda-se de 0,4 a 0,6m;</p><p>▪ Teor de água inicial (ideal para produtos com alto teor de água);</p><p>▪ Fluxo de ar: varia de 0,12 a 0,25 m³ / s.m²;</p><p>▪ Temperatura do ar: em torno de 40 a 55 °C; e</p><p>▪ Tempo de secagem</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE LEITO FIXO - características</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE LEITO FIXO - características</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE LEITO FIXO – configurações</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE LEITO FIXO – configurações</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE LEITO FIXO – configurações</p><p>ar de</p><p>exaustão</p><p>Aquecedor</p><p>ar de</p><p>secagem</p><p>ar de</p><p>exaustão</p><p>Cabo</p><p>Válvula</p><p>de fluxo</p><p>Modelo empregado principalmente em Unidades de</p><p>beneficiamento de Sementes (UBS)</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE LEITO FIXO com sistema de revolvimento</p><p>configurações</p><p>Silo secador</p><p>Pré-limpeza</p><p>Queimador</p><p>GLP</p><p>Silo armazenador</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE LEITO FIXO com sistema de revolvimento</p><p>configurações</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE LEITO FIXO – secagem de milho em espiga e sementes</p><p>configurações</p><p>CS1 - câmara de secagem 1</p><p>CS2 - câmara de secagem 2</p><p>DS - duto superior</p><p>DI - duto inferior</p><p>- ar de secagem</p><p>- ar de exaustão</p><p>- ar reaproveitado</p><p>1 - descarga de produto</p><p>2 - registro de ar aberto</p><p>3 - registro de ar fechado</p><p>4 - carga de produto</p><p>CS2CS1</p><p>DI</p><p>DI</p><p>1</p><p>2 3</p><p>4</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CRUZADO</p><p>Nos secadores de fluxos cruzados, o ar atravessa a massa de</p><p>grãos perpendicularmente (90°) à direção de movimento dos grãos.</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CRUZADO</p><p>Legenda</p><p>AS - Fluxo de ar de secagem</p><p>G - Fluxo de grãos</p><p>AE - Fluxo de ar de exaustão</p><p>AS</p><p>G</p><p>AE</p><p>AS AE</p><p>G</p><p>AS</p><p>G</p><p>AE</p><p>Fluxos cruzados Fluxos concorrentes Fluxos contracorrentes</p><p>AS</p><p>AE</p><p>G</p><p>Leito fixo Fluxos mistos</p><p>G</p><p>AS</p><p>AE</p><p>AE</p><p>• Nesse tipo de secador a camada de grãos geralmente está entre 0,15 m e 0,45</p><p>m;</p><p>• As temperaturas de secagem adotadas nesse tipo de secador variam desde 60</p><p>°C até 110 °C, dependendo do tipo de produto e da finalidade do mesmo;</p><p>• O fluxo de ar adotado nesse tipo de secador varia de 60 m3/min por m3 de grão</p><p>até 100 m3/min por m3 de grão;</p><p>• A pressão estática necessária para vencer a camada de grão geralmente está na</p><p>faixa de 50 a 125 mmca.</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CRUZADO – CARACTERÍSTICAS</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CRUZADO</p><p>• VANTAGENS</p><p>• Os secadores de fluxos cruzados se caracterizam pela sua</p><p>simplicidade e por serem facilmente moduláveis.</p><p>• DESVANTAGENS</p><p>• Desuniformidade do teor de água do produto ( maior</p><p>gradiente de umidade). Isso ocorre porque o produto seca</p><p>mais do lado da entrada do ar quente.</p><p>• Elevado consumo específico de energia (expresso em</p><p>termos de kJ de energia necessários para evaporar cada kg</p><p>de água do produto). Para resolver esses problemas,</p><p>geralmente adota-se a reversão do fluxo de ar e o</p><p>reaproveitamento do ar de exaustão.</p><p>DA - duto de ar</p><p>CS - câmara de secagem</p><p>- ar exausto</p><p>- ar de secagem</p><p>CS</p><p>CS</p><p>DA</p><p>Fornalha</p><p>Ventilador</p><p>Chaminé</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CRUZADO COM CÂMARA GIRATÓRIA</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CRUZADO COM CÂMARA GIRATÓRIA</p><p>Fornalha</p><p>Ventilador</p><p>centrífugo</p><p>Câmara de</p><p>secagem rotativa</p><p>Sistema de</p><p>movimentação</p><p>A</p><p>d</p><p>a</p><p>p</p><p>ta</p><p>d</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>C</p><p>a</p><p>ta</p><p>lo</p><p>g</p><p>o</p><p>f</p><p>a</p><p>b</p><p>ri</p><p>c</p><p>a</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>B</p><p>e</p><p>c</p><p>k</p><p>e</p><p>r</p><p>M</p><p>e</p><p>ta</p><p>lú</p><p>rg</p><p>ic</p><p>a</p><p>In</p><p>d</p><p>u</p><p>s</p><p>tr</p><p>ia</p><p>l</p><p>-</p><p>h</p><p>tt</p><p>p</p><p>:/</p><p>/w</p><p>w</p><p>w</p><p>.p</p><p>a</p><p>li</p><p>n</p><p>ia</p><p>lv</p><p>e</p><p>s</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>.b</p><p>r</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CRUZADO TIPO COLUNA</p><p>Câmara de secagem</p><p>Câmara de resfriamento</p><p>Ar de exaustãoAr de exaustão</p><p>Inversor de fluxo de grãos</p><p>Câmara de</p><p>carga</p><p>Câmara de</p><p>enclausuramento</p><p>Câmara de</p><p>enclausuramento</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CRUZADO TIPO COLUNA</p><p>Fonte:</p><p>http://http://rpaulsingh.com/learning/virtual/experi</p><p>ments/drying/index</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CRUZADO TIPO COLUNA 25</p><p>Fonte: http://www.gsibrasil.ind.br</p><p>https://www.grainsystems.com/na/en/products/conditioning/continuous-flow-dryers/zimmerman-towers.html</p><p>“Zimmerman” - GSI</p><p>• Câmera superior</p><p>corresponde a secagem</p><p>e a inferior, resfriamento;</p><p>• Na câmara de secagem,</p><p>existe um inversor de</p><p>fluxo para homogeneizar</p><p>o teor de água do</p><p>produto.</p><p>https://www.grainsystems.com/na/en/products/conditioning/continuous-flow-dryers/zimmerman-towers.html</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CONTRACORRENTE</p><p>• Essa modalidade de secador não é difundida no</p><p>Brasil, porém no mercado norte-americano, em</p><p>nível de fazenda, é empregado silos secadores</p><p>dotados de fundo perfurado, sistema de</p><p>aquecimento, ventilador e kit de movimentação</p><p>de grãos;</p><p>• A frente de secagem permanece junto ao fundo</p><p>do silo;</p><p>• O sistema de movimentação é acionado por um</p><p>termostato que monitora a temperatura do ar na</p><p>massa de grãos.</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CONTRACORRENTE</p><p>• A secagem de grãos nesse tipo de silo providos com esse tipo de mecanismo, representa</p><p>um avanço em relação à secagem de lotes em silos. Esse sistema apresenta as seguintes</p><p>características:</p><p>o Não há perda de energia para a secagem de grãos com umidade inferior à desejada,</p><p>uma vez que não se permite que o produto atinja a umidade de equilíbrio;</p><p>o Os grãos estão sujeitos a temperaturas elevadas enquanto estão perdendo umidade a</p><p>uma taxa razoável. Isso evita que o produto atinja a temperatura do</p><p>ar de secagem.</p><p>Comparado com o sistema de secagem de lotes em silos, o tempo de exposição dos</p><p>grãos às condições de secagem é menor; e,</p><p>o Como não se obtém produto superseco, os danos mecânicos ocorridos durante o</p><p>transporte subsequente são reduzidos.</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CONTRACORRENTE</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CONCORRENTE</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CONCORRENTE</p><p>Fornalha</p><p>Ventilador</p><p>Elevador de</p><p>caçambas</p><p>DS</p><p>CS</p><p>DI</p><p>DS - câmara de descanso superior</p><p>CS - câmara de secagem</p><p>DI - câmara de descanso inferior</p><p>- ar exausto</p><p>- ar de secagem</p><p>São secadores em que os fluxos de ar de secagem e grãos têm o</p><p>mesmo sentido de deslocamento,</p><p>Legenda</p><p>AS - Fluxo de ar de secagem</p><p>G - Fluxo de grãos</p><p>AE - Fluxo de ar de exaustão</p><p>AS</p><p>G</p><p>AE</p><p>AS AE</p><p>G</p><p>AS</p><p>G</p><p>AE</p><p>Fluxos cruzados Fluxos concorrentes Fluxos contracorrentes</p><p>AS</p><p>AE</p><p>G</p><p>Leito fixo Fluxos mistos</p><p>G</p><p>AS</p><p>AE</p><p>AE</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CONCORRENTE</p><p>Desenvolvido por</p><p>pesquisadores da UFV</p><p>• Nos secadores de fluxos concorrentes</p><p>podem ser usadas temperaturas de</p><p>secagem bem mais elevadas que em</p><p>outros secadores. As temperaturas de</p><p>secagem podem atingir de 230 a 285 °C.</p><p>• Isso é possível por causa da grande</p><p>evaporação de umidade que ocorre logo</p><p>que o ar entra em contato com o produto.</p><p>Essa rápida evaporação de umidade</p><p>provoca uma queda da temperatura do ar</p><p>sem causar excessivo aquecimento do</p><p>produto.</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO CONCORRENTE</p><p>Desenvolvido por</p><p>pesquisadores da UFV</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO</p><p>• Ao atravessar a coluna de secagem, os</p><p>grãos ora estão em fluxo concorrente com</p><p>o ar de secagem e ora contracorrente,</p><p>caracterizando assim o que conhecemos</p><p>como fluxo misto.</p><p>• Modelos no mercado nacional</p><p>o Tipo cavaletes (secador cascata,</p><p>secador de calhas).</p><p>o Tipo coluna.</p><p>Legenda</p><p>AS - Fluxo de ar de secagem</p><p>G - Fluxo de grãos</p><p>AE - Fluxo de ar de exaustão</p><p>AS</p><p>G</p><p>AE</p><p>AS AE</p><p>G</p><p>AS</p><p>G</p><p>AE</p><p>Fluxos cruzados Fluxos concorrentes Fluxos contracorrentes</p><p>AS</p><p>AE</p><p>G</p><p>Leito fixo Fluxos mistos</p><p>G</p><p>AS</p><p>AE</p><p>AE</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO</p><p>TIPO CAVALETE</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO - cavaletes</p><p>• Os secadores do tipo cavalete com configuração em</p><p>cascata são constituídos por uma série de calhas</p><p>invertidas, em forma de V, dispostas em linhas alternadas</p><p>ou cruzadas dentro do corpo do secador, com intervalos</p><p>de aproximadamente 0,30 m;</p><p>• Grãos movem-se para baixo, sob a ação da gravidade, e</p><p>sobre as calhas invertidas;</p><p>• O ar de secagem entra numa linha de calhas e sai nas</p><p>outras imediatamente adjacentes (superior e inferior);</p><p>• Com isso, ao descerem pelo secador, os grãos ora</p><p>movem-se em sentido concorrente ao ar, ora em sentido</p><p>contracorrente.</p><p>Os secadores em cascata estão entre os</p><p>primeiros modelos de secadores contínuos</p><p>usados comercialmente. Têm sido</p><p>constantemente substituídos nos países</p><p>desenvolvidos, em razão do seu elevado</p><p>custo inicial, problemas de poluição e</p><p>problemas de manejo</p><p>• Gerador de calor (fornalha a lenha, ...)</p><p>• Torre central</p><p>• Câmaras “plenum” (movimentação de ar)</p><p>• Pirâmide de carga</p><p>• Sistema de descarga</p><p>• Funil de descarga</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>COMPONENTES</p><p>Fornalha</p><p>Câmara de</p><p>Secagem</p><p>Câmara de</p><p>Resfriamento</p><p>A</p><p>r</p><p>E</p><p>x</p><p>a</p><p>u</p><p>s</p><p>to</p><p>A</p><p>r</p><p>d</p><p>e</p><p>S</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>Ar Ambiente</p><p>C</p><p>â</p><p>m</p><p>a</p><p>ra</p><p>d</p><p>e</p><p>D</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>n</p><p>ta</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>P</p><p>ó</p><p>VentiladoresPirâmide</p><p>de Carga</p><p>Fluxo de Grãos</p><p>Tubo Ladrão</p><p>A</p><p>r</p><p>d</p><p>e</p><p>S</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>Fluxo de Grãos</p><p>Sensor de Nível</p><p>Câmara “plenum”</p><p>- ar de secagem</p><p>Funil de</p><p>descarga</p><p>Câmara “plenum”</p><p>- ar de exaustão</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>COMPONENTES</p><p>Fornalha</p><p>Câmara de</p><p>Secagem</p><p>Câmara de</p><p>Resfriamento</p><p>A</p><p>r</p><p>E</p><p>x</p><p>a</p><p>u</p><p>s</p><p>to</p><p>A</p><p>r</p><p>d</p><p>e</p><p>S</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>Ar Ambiente</p><p>C</p><p>â</p><p>m</p><p>a</p><p>ra</p><p>d</p><p>e</p><p>D</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>n</p><p>ta</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>P</p><p>ó</p><p>VentiladoresPirâmide</p><p>de Carga</p><p>Fluxo de Grãos</p><p>Tubo Ladrão</p><p>A</p><p>r</p><p>d</p><p>e</p><p>S</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>Fluxo de Grãos</p><p>Sensor de Nível</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>Pontos importantes</p><p>• Acima da torre central é formada uma pirâmide de carga , onde deve</p><p>ser mantida uma determinada quantidade de grãos, para não faltar</p><p>produto na torre central;</p><p>• Impurezas na massa de grãos pode gerar entupimento na pirâmide de</p><p>carga;</p><p>• A falta de produto na torre central permite fuga do ar de secagem o que</p><p>pode queimar os motores dos ventiladores axiais, como também</p><p>provocar incêndio na massa de grãos.</p><p>• Recomendações:</p><p>o Instalação de sensores de temperatura ao longo</p><p>da torre e próximo aos ventiladores (aumento de 7</p><p>°C de temperatura é indicativo de incêndio ou fuga</p><p>do ar de secagem);</p><p>o Pré-limpeza da massa de grãos.</p><p>→ Caixa duto – 9 dutos</p><p>a) espelho simples b) espelho duplo c) espelho quádruplo</p><p>→ Tipo de Espelhos</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>COMPONENTES – TORRE CENTRAL (CAIXAS DUTO)</p><p>Espelho aberto</p><p>Espelho fechado → Em cada duto passa ± 5.200 L de ar /min</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>COMPONENTES – TORRE CENTRAL (CAIXAS DUTO)</p><p>43</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>COMPONENTES – TORRE CENTRAL (CAIXAS DUTO)</p><p>Lembrete: limpeza</p><p>de secadores é</p><p>sempre importante,</p><p>principalmente no</p><p>fim da safra</p><p>44Fonte: Catálogos Geral de Produtos –</p><p>Armazenagem de Grão – Kepler Weber</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>COMPONENTES – TORRE CENTRAL (CAIXAS DUTO)</p><p>45</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>COMPONENTES – TORRE CENTRAL (CAIXAS DUTO)</p><p>Espelho</p><p>aberto</p><p>Espelho</p><p>fechado</p><p>46</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>COMPONENTES – TORRE CENTRAL (CAIXAS DUTO)</p><p>47</p><p>Fornalha</p><p>Câmara</p><p>de</p><p>Secagem</p><p>Câmara de</p><p>Resfriamento</p><p>A</p><p>r</p><p>E</p><p>x</p><p>a</p><p>u</p><p>s</p><p>to</p><p>A</p><p>r</p><p>d</p><p>e</p><p>S</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>Ventiladores</p><p>Fluxo de</p><p>Grãos</p><p>40.000 m³/h</p><p>10.000 m³/h 50.000 m³/h</p><p>100.000 m³/h</p><p>A</p><p>r</p><p>d</p><p>e</p><p>S</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>Ar de</p><p>exaustão</p><p>Grãos</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>COMPONENTES – TORRE CENTRAL (CAIXAS DUTO)</p><p>48</p><p>A</p><p>r</p><p>d</p><p>e</p><p>S</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>Ar de</p><p>exaustão</p><p>Grãos</p><p>Exaustão Exaustão Exaustão Exaustão</p><p>Exaustão Exaustão Exaustão Exaustão</p><p>Secagem Secagem Secagem</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>COMPONENTES – TORRE CENTRAL (CAIXAS DUTO)</p><p>49</p><p>Fonte: Weber (1995), Armazenagem agrícola</p><p>→ Secador de 40 t/h – N° Caixas duto</p><p>- Câmara de secagem ± 50.</p><p>- Câmara de descanso ± 24.</p><p>50</p><p>• Convencional</p><p>• Reaproveitamento simples</p><p>• Secagem em torre inteira</p><p>• Reaproveitamento duplo</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>Configuração da torre</p><p>Ar Ambiente</p><p>R</p><p>S</p><p>A</p><p>S</p><p>AE</p><p>F</p><p>Ventilador</p><p>Fluxo de Grãos</p><p>Legendas:</p><p>F = Fornalha</p><p>S = Câmara de secagem</p><p>R = Câmara de resfriamento</p><p>AS = Ar de Secagem</p><p>AE = Ar de exaustão</p><p>4</p><p>3</p><p>1</p><p>Capacidades</p><p>horária: 40 e 60</p><p>t/h</p><p>Motor: 50 e</p><p>100 cv</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>Configuração da torre - convencional</p><p>• Configuração de fabricantes da</p><p>década de 70 até meados da década</p><p>de 80;</p><p>• Capacidade horária de 40 a 60 ton/h;</p><p>• Torre central:</p><p>o 2/3 da altura da câmara: secagem</p><p>(temperatura de 80 a 120 °C);</p><p>o 1/3 da altura: resfriamento</p><p>(Temperatura ambiente)</p><p>Modelo presente na unidade do DEA-UFV</p><p>52</p><p>Ar Ambiente</p><p>R</p><p>S</p><p>A</p><p>S</p><p>A</p><p>E</p><p>F</p><p>Ventiladores</p><p>Fluxo de Grãos</p><p>Legendas:</p><p>F = Fornalha</p><p>S = Câmara de secagem</p><p>R = Câmara de resfriamento</p><p>AS = Ar de Secagem</p><p>AE = Ar de exaustão</p><p>S = Câmara de secagem</p><p>R = Câmara de resfriamento</p><p>1 2 3 4</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>Configuração da torre – reaproveitamento simples</p><p>• Modificação da configuração do</p><p>modelo anterior: aproveitamento do</p><p>potencial de secagem por meio da</p><p>utilização do ar que sai da câmara de</p><p>resfriamento;</p><p>• Ocorre redução do consumo</p><p>específico de energia térmica;</p><p>• Por consequência, ocorre redução do</p><p>consumo de energia elétrica devido à</p><p>menor potência para acionamento dos</p><p>ventiladores axiais.</p><p>Fornalha</p><p>Câmara de</p><p>Secagem</p><p>Câmara de</p><p>Resfriamento</p><p>A</p><p>r</p><p>E</p><p>x</p><p>a</p><p>u</p><p>s</p><p>to</p><p>A</p><p>r</p><p>d</p><p>e</p><p>S</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>Ar Ambiente</p><p>C</p><p>â</p><p>m</p><p>a</p><p>ra</p><p>d</p><p>e</p><p>D</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>n</p><p>ta</p><p>ç</p><p>ã</p><p>o</p><p>d</p><p>e</p><p>P</p><p>ó</p><p>VentiladoresPirâmide</p><p>de Carga</p><p>Fluxo de Grãos</p><p>Tubo Ladrão</p><p>A</p><p>r</p><p>d</p><p>e</p><p>S</p><p>e</p><p>c</p><p>a</p><p>g</p><p>e</p><p>m</p><p>Fluxo de Grãos</p><p>Sensor de NívelTemperatura do ar de</p><p>secagem</p><p>Soja e Milho = 100 a 110 °C</p><p>Trigo = 70o a 80 °C</p><p>Temperatura do</p><p>ar de exaustão ±</p><p>7 oC</p><p>50 % do</p><p>Ar de</p><p>Secagem</p><p>10 % do</p><p>Ar de</p><p>Secagem</p><p>40 % do</p><p>Ar de</p><p>Secagem</p><p>Temperatura</p><p>do grão</p><p>± 56 oC</p><p>± 34 oC</p><p>Sementes 60 °C</p><p>S</p><p>S</p><p>A</p><p>S</p><p>A</p><p>E</p><p>F</p><p>Ventiladores</p><p>Fluxo de GrãosLegendas:</p><p>F = Fornalha</p><p>S = Câmara de secagem</p><p>R = Câmara de resfriamento</p><p>AS = Ar de secagem</p><p>AE = Ar de exaustão</p><p>1 4</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>Configuração da torre – torre inteira</p><p>• Uso de toda a extensão como câmara de</p><p>secagem, não ocorrendo resfriamento no</p><p>corpo do secador;</p><p>• Nesse caso, utiliza-se da tecnologia de</p><p>seca-aeração</p><p>• Características:</p><p>o secagem de arroz.</p><p>o uso de seca-aeração.</p><p>o fornalha deve ser dimensionada para</p><p>secagem torre inteira.</p><p>AA</p><p>R</p><p>S1A</p><p>S</p><p>1</p><p>A</p><p>E</p><p>F</p><p>Ventiladores</p><p>Fluxo de Grãos</p><p>Legendas:</p><p>F = Fornalha</p><p>S1 = Câmara de secagem 1</p><p>S2 = Câmara de secagem 2</p><p>R = Câmara de resfriamento</p><p>AS1 = Ar de Secagem 1</p><p>AS2 = Ar de Secagem 2</p><p>AE = Ar exaustão</p><p>R = Câmara de resfriamento</p><p>S2 A</p><p>S</p><p>2</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – CAVALETES</p><p>Configuração da torre – reaproveitamento duplo</p><p>• Divisão de três partes:</p><p>o Câmara de secagem 1 (S1) – 43% da altura;</p><p>o Câmara de secagem 2 (S2) – 32% da altura;</p><p>o Câmara de resfriamento (R) – 25% da altura.</p><p>• Caracterização do sistema:</p><p>o Reaproveitamento do ar que sai da câmara de</p><p>resfriamento e é misturado ao ar proveniente da</p><p>fornalha, sendo essa massa de ar direcionada a</p><p>câmara de secagem 2, a temperatura próxima de</p><p>90 °C;</p><p>o Em razão do aproveitamento do ar de exaustão da</p><p>câmara de secagem 2, que é misturado ao ar</p><p>proveniente da fornalha, atingindo temperatura</p><p>próxima de 110 °C para cruzar a câmara de</p><p>secagem 2.</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO</p><p>TIPO COLUNA</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO - COLUNA</p><p>▪possibilita secar produto com</p><p>maior teor de impurezas (4%);</p><p>▪ permite aumentar a capacidade</p><p>do secador com a adição de</p><p>novos módulos nas laterais;</p><p>▪ são auto-limpantes;</p><p>▪ possuem maior eficiência –</p><p>menor consumo específico de</p><p>energia (kcal/ kg de água</p><p>evaporada).</p><p>Secador Comil</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – COLUNA</p><p>Tipo de coluna – torre de secagem</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – COLUNA</p><p>Tipo de coluna – torre de secagem</p><p>Secador de fluxos misto - tipo Colunas – Distribuição do Fluxo de Ar</p><p>60</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>Sistema de descarga</p><p>(Bandejas basculantes)</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>SS E EE</p><p>Secadores de fluxos mistos tipo</p><p>coluna - Khronos®</p><p>61Fonte: http://www.kepler.com.br</p><p>http://www.kepler.com.br/</p><p>Secadores de fluxos mistos tipo</p><p>coluna - Khronos®</p><p>62</p><p>Fonte: http://www.rotasilos.com.br/equipamentos.php</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – COLUNA</p><p>Modelos com câmara de descanso na parte superior</p><p>Fonte: http://secadorasmega.com/pt/index.php</p><p>Sistema de Modular</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – COLUNA</p><p>Modelo mega</p><p>“O projeto do sistema de secagem MEGA também pode</p><p>ser chamado de fluxo misto, porque combina os sistemas</p><p>existentes de colunas e cavaletes. Neste tipo de</p><p>sistemas, o produto a ser seco desce por dentro das</p><p>colunas (sem placa perfurada) que têm meios de</p><p>cavaletes em seu interior. Esta combinação gera um</p><p>movimento em ziguezague do grão seco, o qual é</p><p>acompanhado por ar de alta temperatura durante um</p><p>trecho das colunas, seguindo de uma área de tempering</p><p>na qual não ocorre circulação de ar dentro da massa de</p><p>grão, até que ele atravessa mais uma vez por outra</p><p>corrente de ar quente. Estas “intermitências” de</p><p>exposição ao calor e de tempo de espera ocorrem várias</p><p>vezes no percurso de descida do grão pelas colunas do</p><p>secador.”</p><p>Fonte: http://secadorasmega.com/pt/index.php</p><p>Movimentação de grãos pela</p><p>coluna</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – COLUNA</p><p>Modelo mega</p><p>Fonte: http://secadorasmega.com/pt/index.php</p><p>Sistema de descargaColuna de secagem</p><p>SECADORES</p><p>SECADOR DE FLUXO MISTO – COLUNA</p><p>Modelo mega</p><p>BONS ESTUDOS!</p><p>renata@ufv.br</p>