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<p>SERVIÇO SOCIAL</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do</p><p>Serviço Social</p><p>Livro Eletrônico</p><p>Presidente: Gabriel Granjeiro</p><p>Vice-Presidente: Rodrigo Calado</p><p>Diretor Pedagógico: Erico Teixeira</p><p>Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi</p><p>Gerência de Produção de Conteúdo: Bárbara Guerra</p><p>Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes</p><p>Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais</p><p>do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de</p><p>uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às</p><p>penalidades previstas civil e criminalmente.</p><p>CÓDIGO:</p><p>240618373069</p><p>THIAGO BAZI</p><p>Consultor técnico legislativo. Doutor em Política Social.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>3 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>SUMÁRIO</p><p>Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5</p><p>A Dimensão Teórico-Metodológica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6</p><p>A Dimensão Ético-Política . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7</p><p>Concepções e Debates sobre Instrumentos e Técnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11</p><p>Habilidades Profissionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12</p><p>Entrevista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14</p><p>Visita Domiciliar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19</p><p>Visita Institucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25</p><p>Tipos de Visitas Institucionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27</p><p>Planejamento da Visita Institucional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28</p><p>Reunião e Abordagem Coletiva com Grupos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29</p><p>Mobilização Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31</p><p>Considerações Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34</p><p>resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36</p><p>exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40</p><p>Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56</p><p>Gabarito comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57</p><p>referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 108</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>4 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>APreSeNTAçÃOAPreSeNTAçÃO</p><p>A dimensão técnico-operativa do Serviço Social é um aspecto fundamental da prática</p><p>profissional, que envolve a aplicação de métodos, técnicas e instrumentos específicos</p><p>para atender as demandas dos indivíduos, grupos e comunidades. Essa dimensão é um</p><p>conjunto de procedimentos mecânicos e um processo crítico e reflexivo que visa promover</p><p>a autonomia, a cidadania e os direitos sociais dos usuários.</p><p>Nesta aula, analisaremos as concepções e debates sobre os diversos instrumentos e</p><p>técnicas utilizados pelos assistentes sociais. Discorreremos sobre as principais ferramentas</p><p>de intervenção, como a entrevista, a visita domiciliar e institucional, a reunião, a mobilização</p><p>social, o trabalho em rede e as ações socioeducativas com indivíduos, grupos e famílias.</p><p>Discutiremos as abordagens individual e coletiva, destacando suas especificidades e a</p><p>importância de uma atuação contextualizada e ética.</p><p>Por meio desse debate, pretendemos reunir os conteúdos mais presentes nas provas</p><p>de serviço social acerca da dimensão técnico-operativa do Serviço Social.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>5 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA DO SERVIÇO A DIMENSÃO TÉCNICO-OPERATIVA DO SERVIÇO</p><p>SOCIALSOCIAL</p><p>Antes de iniciar a jornada de estudos da dimensão técnico-operativa, importa fazer uma</p><p>análise do contexto em que se dá a intervenção profissional, assim como um estudo das</p><p>dimensões teórico-metodológicas e técnico-operativas, haja vista que a práxis no Serviço</p><p>Social prevê a conexão do pensar e do agir de forma indissociável à conduta ética e com</p><p>compromisso político-profissional.</p><p>Fazer uma análise de conjuntura é tão desafiador quanto identificar os elementos que</p><p>devem compor tal análise. Em nosso cotidiano, somos frequentemente levados a fazer</p><p>análises baseadas em experiências imediatas, o que pode nos levar a generalizações a partir</p><p>de casos específicos. Por exemplo, quantas vezes relatamos genericamente que as famílias</p><p>que atendemos são extensas, não alfabetizadas, negras, desempregadas e moram em</p><p>periferias? Ou que uma criança ou adolescente pertence a uma família “desestruturada”?</p><p>Essas generalizações não apenas simplificam a realidade complexa de nossos usuários, mas</p><p>também perpetuam estereótipos e estigmas.</p><p>Essas questões frequentemente surgem em momentos de conflito ou de avaliações no</p><p>local de trabalho e podem, equivocadamente, colocar todos os assistentes sociais na mesma</p><p>condição. Questionamentos como “assistente social não gosta de fazer visita domiciliar” ou</p><p>“os assistentes sociais tratam o usuário como bandido” são comuns e, se não questionados,</p><p>podem reforçar estereótipos prejudiciais.</p><p>O método utilizado aqui é o materialismo histórico e dialético, baseado na teoria</p><p>marxiana, que permanece relevante. Segundo Marx, “os homens não fazem sua história a</p><p>partir de suas escolhas, mas a partir da realidade material, da qual são, ao mesmo tempo,</p><p>produto e produtores”. Tudo está em movimento, e até mesmo a aparente neutralidade é</p><p>um movimento político.</p><p>Para realizar uma análise de conjuntura eficaz, devemos partir da base real e material da</p><p>vida social. Estamos tratando do mundo de mulheres e homens, seres genéricos, que queremos</p><p>compreender</p><p>é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>25 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>evitando visitas surpresa que podem ser percebidas como invasivas e desrespeitosas. Um</p><p>planejamento adequado inclui marcar a visita com antecedência, garantindo que todos os</p><p>envolvidos estejam cientes e preparados.</p><p>Antes de ir, o profissional deve informar previamente sobre a visita e verificar se há</p><p>espaço e condições adequadas para receber mais de uma pessoa. Isso assegura que a</p><p>visita ocorra de maneira organizada e respeitosa. Durante a visita domiciliar, o profissional</p><p>deve agir como um superobservador, atento a diversos domínios. Nos domínios humanos-</p><p>sociais, é necessário observar mudanças de estado, as interações familiares e os discursos</p><p>apresentados. Essas observações ajudam a compreender a dinâmica familiar e as relações</p><p>sociais que influenciam a realidade do usuário. Nos domínios materiais, a organização da</p><p>casa deve ser observada, incluindo como medicamentos, armas e drogas são armazenados,</p><p>e se os espaços são adequados para doentes, idosos e crianças. Esses detalhes materiais</p><p>podem fornecer insights importantes sobre as condições de vida e segurança dos moradores.</p><p>Diversos tipos de conversas podem ocorrer durante a visita domiciliar, cada uma com</p><p>sua finalidade. Conversações do tipo pergunta-resposta são estruturadas para obter</p><p>informações específicas e claras sobre a realidade do usuário. Conversações de queixas,</p><p>culpabilizações e pedidos de desculpas geralmente estão relacionadas a acordos não</p><p>mantidos ou expectativas não preenchidas, sendo importantes para entender os conflitos e</p><p>ressentimentos existentes. Nas conversações de desejo e expectativas, os usuários expressam</p><p>suas aspirações e anseios, fundamentais para entender suas motivações e esperanças.</p><p>Conversações de mando e obediência estão relacionadas à autoridade e conformidade,</p><p>ajudando a compreender as dinâmicas de poder dentro da família ou grupo. Finalmente,</p><p>conversações de caracterizações, atribuições e avaliações envolvem descrições e julgamentos</p><p>sobre situações e comportamentos, úteis para identificar percepções e estigmas que podem</p><p>influenciar a realidade do usuário.</p><p>viSiTA iNSTiTUciONAlviSiTA iNSTiTUciONAl</p><p>A visita institucional é um instrumento valioso no campo do Serviço Social, utilizado para</p><p>realizar intervenções em parceria e articular com outros locais de atendimento ao usuário.</p><p>Essa modalidade de visita pode ocorrer em diversos contextos, incluindo visitas domiciliares,</p><p>visitas hospitalares e outras visitas sociais, cada uma com suas especificidades e objetivos.</p><p>As visitas sociais implicam a utilização de diferentes métodos, como observação,</p><p>entrevista, análise documental e história de vida ou história oral. A observação consiste</p><p>na ação de perceber e tomar conhecimento de fatos ou acontecimentos que ajudem a</p><p>explicar a compreensão da realidade objeto do trabalho. Este método permite encontrar</p><p>os caminhos necessários para alcançar os objetivos propostos. A entrevista, por sua vez,</p><p>é uma conversa entre duas ou mais pessoas com o objetivo de conhecer, compreender e</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>26 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>verificar uma situação ou realidade específica. O método biográfico busca entender as</p><p>lutas, percursos sociais, dificuldades e estratégias de superação dos indivíduos. Registros</p><p>são feitos e posteriormente tratados, reordenados, significados e selecionados para uma</p><p>análise aprofundada.</p><p>As visitas sociais têm várias funções importantes. Elas permitem o conhecimento,</p><p>compreensão e análise da realidade social. Também são utilizadas para avaliar as condições</p><p>de satisfação dos usuários e a qualidade dos atendimentos domiciliares. Além disso, as visitas</p><p>possibilitam a avaliação das políticas sociais e podem ser um instrumento de mudança. É</p><p>fundamental que o profissional esteja atento à escolha das perguntas e comentários que</p><p>formula, sendo crítico e observador sem ser constrangedor ou invasivo. O visitador deve</p><p>atuar como um educador, não como um moralizador.</p><p>As visitas se concentram na verificação in loco de situações que demonstrem cuidados,</p><p>condições protetivas ou, ao contrário, que confirmem suspeitas de maus tratos, violências,</p><p>negligências, abandono ou outras situações de risco ou vulnerabilidade. Elas promovem</p><p>a reflexão sobre a trajetória de vida e as perspectivas de mudança dos usuários, visando</p><p>também promover rupturas, superações, aberturas e direitos.</p><p>O planejamento da visita envolve responder a três questões fundamentais: por que</p><p>visitar, quando visitar e com quem visitar. É importante ter clareza na ação e expressar</p><p>isso no roteiro da visita, planejar para desorganizar o mínimo possível a rotina da família,</p><p>evitando visitas surpresa, e informar previamente sobre a visita, verificando se há espaço</p><p>e condições adequadas para receber mais de uma pessoa.</p><p>O visitador deve observar tanto os domínios humanos-sociais quanto os domínios materiais.</p><p>Nos domínios humanos-sociais, observam-se as mudanças de estado, interações familiares</p><p>e discursos. Nos domínios materiais, observa-se a organização da casa, armazenamento de</p><p>medicamentos, armas, drogas e a adequação dos espaços para doentes, idosos e crianças.</p><p>Existem vários tipos de conversas que podem ocorrer durante a visita domiciliar,</p><p>incluindo conversações do tipo pergunta-resposta, queixas, culpabilizações e pedidos de</p><p>desculpas, expressões de desejos e expectativas, mando e obediência, e caracterizações,</p><p>atribuições e avaliações. Cada tipo de conversa tem sua função específica e contribui para</p><p>uma compreensão mais completa da realidade do usuário.</p><p>• Visita Institucional: este tipo de visita é utilizado para deslocar-se a outros espaços</p><p>com a intenção de realizar intervenções em parceria, articulando com outros locais</p><p>de atendimento ao usuário. É comum em casos de usuários com perdas de vínculos</p><p>familiares, onde suas decisões passam a depender de um suporte técnico. As visitas</p><p>institucionais podem ser feitas a locais onde o usuário mantém vínculo, como local</p><p>de trabalho ou atendimento médico, para conhecer a realidade institucional, avaliar</p><p>instalações, profissionais e serviços prestados, ou para fiscalizar a instituição.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>27 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>• Visitas Hospitalares: as visitas hospitalares acontecem no contexto de acompanhamento</p><p>social de usuários internados, com o objetivo de identificar as estratégias e cuidados</p><p>necessários para o tratamento de saúde do usuário. Essas visitas são planejadas de</p><p>acordo com a estratégia profissional e podem auxiliar no levantamento de informações,</p><p>necessidades sociais, violações de direitos e demandas por melhoria dos serviços,</p><p>da qualidade do atendimento, dos recursos existentes e das instalações fornecidas.</p><p>TiPOS De viSiTAS iNSTiTUciONAiSTiPOS De viSiTAS iNSTiTUciONAiS</p><p>• Visitas a instituições com vínculo do usuário: essas visitas ocorrem em locais onde</p><p>o usuário</p><p>já mantém algum tipo de vínculo, como seu local de trabalho, uma escola</p><p>ou uma unidade de saúde onde recebe tratamento médico. O objetivo é entender</p><p>melhor o contexto em que o usuário está inserido e como esse ambiente influencia</p><p>sua vida e suas necessidades.</p><p>• Visitas para conhecer a realidade institucional: esse tipo de visita é utilizado para</p><p>avaliar as instalações, os profissionais e os serviços prestados por uma instituição. É</p><p>uma oportunidade para o assistente social compreender melhor o funcionamento da</p><p>instituição, identificar possíveis falhas ou áreas que precisam de melhorias e garantir</p><p>que os direitos dos usuários sejam respeitados.</p><p>• Visitas para avaliar e fiscalizar a instituição: essas visitas têm como objetivo avaliar</p><p>e fiscalizar o funcionamento de uma instituição, verificando se ela está cumprindo</p><p>com os padrões e regulamentações estabelecidos. O assistente social pode avaliar</p><p>a qualidade dos serviços prestados, as condições das instalações e o atendimento</p><p>oferecido aos usuários. Essa avaliação é fundamental para garantir que as instituições</p><p>estejam proporcionando um ambiente seguro e adequado para os usuários.</p><p>• Visitas hospitalares: dentro do contexto das visitas institucionais, as visitas hospitalares</p><p>ocupam um espaço importante. Elas acontecem no contexto de acompanhamento</p><p>social de usuários internados. O objetivo dessas visitas é identificar as estratégias e</p><p>cuidados necessários para o tratamento de saúde do usuário, além de garantir que</p><p>ele esteja recebendo o suporte social necessário durante o período de internação. As</p><p>visitas hospitalares são planejadas de acordo com a estratégia profissional e podem</p><p>auxiliar no levantamento de informações, necessidades sociais, violações de direitos</p><p>e demandas por melhoria dos serviços, da qualidade do atendimento, dos recursos</p><p>existentes e das instalações fornecidas.</p><p>As visitas institucionais permitem ao assistente social levantar informações detalhadas</p><p>sobre o usuário, seu contexto e as condições da instituição. Isso inclui a coleta de dados</p><p>sobre a saúde do usuário, suas necessidades sociais, sua rede de apoio e outros fatores</p><p>que possam influenciar sua situação.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>28 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Durante as visitas, o assistente social pode identificar necessidades não atendidas e</p><p>possíveis violações de direitos. Isso é determinante para garantir que os usuários recebam</p><p>o suporte necessário e que seus direitos sejam respeitados.</p><p>As visitas institucionais também servem para avaliar as demandas por melhorias nos</p><p>serviços e nas instalações das instituições visitadas. O assistente social pode identificar áreas</p><p>que precisam de investimentos ou mudanças para melhorar a qualidade do atendimento</p><p>oferecido aos usuários.</p><p>PlANeJAMeNTO DA viSiTA iNSTiTUciONAlPlANeJAMeNTO DA viSiTA iNSTiTUciONAl</p><p>• Por que visitar? – ter clareza sobre os objetivos da visita é fundamental. O assistente social</p><p>deve saber exatamente o que espera alcançar com a visita e como isso beneficiará o usuário.</p><p>• Quando visitar? – o planejamento da visita deve considerar o melhor momento para</p><p>realizá-la, minimizando a desorganização da rotina da instituição e garantindo que</p><p>a visita ocorra em um momento oportuno para o usuário.</p><p>• Com quem visitar? – é importante informar previamente sobre a visita e verificar se</p><p>há espaço e condições adequadas para receber mais de uma pessoa. Caso a visita seja</p><p>acompanhada por outros profissionais, é fundamental que todos estejam alinhados</p><p>quanto aos objetivos e métodos da visita.</p><p>Durante a visita institucional, o assistente social deve atuar como um “superobservador”,</p><p>atento tanto aos domínios humanos-sociais quanto aos domínios materiais. Nos domínios</p><p>humanos-sociais, observam-se as mudanças de estado, interações familiares e discursos.</p><p>Nos domínios materiais, observam-se a organização da instituição, o armazenamento de</p><p>medicamentos, armas, drogas e a adequação dos espaços para doentes, idosos e crianças.</p><p>A comunicação durante a visita pode envolver diferentes tipos de conversas, como</p><p>perguntas e respostas estruturadas para obter informações específicas, conversas sobre</p><p>queixas e culpabilizações, expressões de desejos e expectativas, e conversas sobre mando</p><p>e obediência. Cada tipo de conversa tem sua função específica e contribui para uma</p><p>compreensão mais completa da realidade do usuário.</p><p>As visitas institucionais são uma prática essencial para os assistentes sociais, permitindo</p><p>uma abordagem mais abrangente e integrada das necessidades dos usuários. Ao planejar</p><p>e realizar essas visitas, os profissionais podem garantir um atendimento mais eficaz e</p><p>garantir que os direitos dos usuários sejam respeitados e atendidos de forma adequada.</p><p>A realização de visitas domiciliares e institucionais é uma prática complexa que exige</p><p>preparação, empatia e uma abordagem crítica e reflexiva. Essas visitas são fundamentais</p><p>para conhecer a realidade dos usuários, avaliar suas necessidades e condições de vida, e</p><p>planejar intervenções que promovam a garantia de direitos e a melhoria das condições</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>29 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>sociais. É imprescindível que o profissional de Serviço Social esteja bem preparado e atento</p><p>às particularidades de cada visita, respeitando sempre a dignidade e os direitos dos usuários.</p><p>reUNiÃO e ABOrDAGeM cOleTivA cOM GrUPOSreUNiÃO e ABOrDAGeM cOleTivA cOM GrUPOS</p><p>O direito de reunião e associação é fundamental para qualquer sociedade, pois expressa a</p><p>condição dos indivíduos enquanto socialmente constituídos. Durante os 25 anos da ditadura</p><p>civil-militar no Brasil, iniciada em 1964, muitos direitos foram sequestrados, incluindo o direito</p><p>de reunião, que foi proibido por meio de Atos Institucionais. Esses atos visavam “assegurar</p><p>a autêntica ordem democrática”, mas resultaram na suspensão de eleições, interdição da</p><p>liberdade de expressão e de imprensa, dissolução de partidos e censura na educação.</p><p>Com a redemocratização e a promulgação da “Constituição Cidadã” de 1988, o direito</p><p>de reunião foi restabelecido como um dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos,</p><p>assegurando a possibilidade de realizar reuniões públicas sem armas, intervindo a polícia</p><p>apenas para assegurar a ordem pública. Esse direito é vital para o exercício profissional dos</p><p>assistentes sociais que buscam articular suas atividades aos interesses e necessidades das</p><p>trabalhadoras e trabalhadores.</p><p>Para os assistentes sociais comprometidos com a classe trabalhadora, a utilização</p><p>de reuniões não é uma escolha opcional, mas uma estratégia necessária e alinhada ao</p><p>projeto do Serviço Social. As reuniões, diferentemente das entrevistas que são realizadas</p><p>individualmente, oferecem um espaço coletivo que favorece a reflexão crítica, a troca de</p><p>experiências e a organização social.</p><p>Historicamente, os(as) assistentes sociais realizam mais entrevistas do que reuniões. No</p><p>entanto, a reunião é um instrumento poderoso que pode potencializar a força de trabalho</p><p>institucional, ampliando a consciência e a participação social dos trabalhadores. As reuniões</p><p>permitem que os participantes captem e se confrontem com as dimensões coletivas de</p><p>suas demandas, que muitas vezes são apresentadas como individuais.</p><p>As entrevistas e reuniões são instrumentos essenciais no Serviço Social, mas têm</p><p>propósitos e alcances diferentes. Enquanto as entrevistas são mais focadas em obter</p><p>informações detalhadas sobre a realidade de um indivíduo, as reuniões oferecem um espaço</p><p>para que os participantes compartilhem suas experiências e discutam coletivamente suas</p><p>necessidades e interesses.</p><p>O Serviço Social não se resume a aconselhamento ou alívio de tensão. Seu objetivo é criar</p><p>condições sociais favoráveis para as trabalhadoras e trabalhadores, promovendo relações</p><p>sociais que desnudam e rejeitam práticas que favorecem o egoísmo, a manipulação, o</p><p>sexismo, o individualismo, o racismo, a misoginia, a homofobia e outras formas de opressão.</p><p>A realização de reuniões exige dos assistentes sociais uma formação ética e teórica</p><p>permanente. O profissional deve atuar como um facilitador da análise crítica das manifestações</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>30 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>dos participantes, democratizando conhecimentos e informações relevantes. É essencial</p><p>que os assistentes sociais estejam preparados para identificar contradições e estabelecer</p><p>analogias que ajudem os trabalhadores a compreenderem suas próprias realidades.</p><p>Quando bem conduzidas, as reuniões possibilitam às trabalhadoras e trabalhadores não</p><p>apenas expressarem suas demandas, mas também participarem ativamente da elaboração</p><p>das soluções que lhes dizem respeito. Isso evita que sejam transformados em meros objetos</p><p>de informação, dando-lhes o poder de tomar decisões substantivas sobre suas vidas.</p><p>A criação de espaços coletivos que promovam a reflexão crítica e a ação democrática é</p><p>fundamental para o avanço do projeto do Serviço Social. As reuniões devem ser planejadas e</p><p>avaliadas continuamente em suas consequências, garantindo que estejam sempre alinhadas</p><p>aos princípios éticos e teóricos da profissão.</p><p>A participação coletiva em reuniões permite a distribuição de tarefas e responsabilidades,</p><p>fortalecendo tanto os indivíduos quanto o grupo como um todo. Esse processo potencializa</p><p>a força de pressão da classe trabalhadora sobre o capital, promovendo a universalização</p><p>dos direitos e a construção de uma nova ordem societária, sem dominação e exploração</p><p>de classe, etnia e gênero.</p><p>As reuniões são instrumentos estratégicos no Serviço Social, que vão além do atendimento</p><p>individual. Elas favorecem a organização, a solidariedade e a cooperação entre as trabalhadoras</p><p>e trabalhadores, possibilitando a criação de espaços democráticos e participativos. Para</p><p>os assistentes sociais, a utilização de reuniões é uma escolha necessária e alinhada ao</p><p>compromisso ético e político com a classe trabalhadora.</p><p>Ao integrar teoria e prática, planejamento e avaliação, as reuniões podem transformar</p><p>a realidade social, promovendo a ampliação da consciência e a luta por direitos.</p><p>O trabalho com grupos no Serviço Social é uma prática educativa fundamental, centrada</p><p>na troca de experiências, reflexões críticas e socialização de informações. Historicamente</p><p>influenciado por teorias da psicologia social e psicossociologia estrutural-funcionalista, visava</p><p>inicialmente manter a ordem social vigente. Contudo, a reconceituação do Serviço Social na</p><p>América Latina trouxe uma abordagem mais crítica e alinhada com a teoria social de Marx.</p><p>Atualmente, o grupo é visto como uma ferramenta que promove o diálogo, a horizontalidade</p><p>e a solidariedade. Os objetivos incluem identificar demandas coletivas, coletar dados</p><p>empíricos e criar espaços de reflexão sobre o cotidiano e formas de enfrentamento das</p><p>situações. O trabalho com grupos visa proporcionar uma visão de mundo ampliada e</p><p>conscientização crítica dos participantes sobre suas realidades sociais.</p><p>A autonomia relativa do assistente social permite decidir como realizar tecnicamente</p><p>sua intervenção, escolhendo práticas educativas que vão além do simples repasse de</p><p>informações. A prática educativa crítica no Serviço Social deve problematizar relações sociais</p><p>e revelar contradições nas percepções dos indivíduos, sem hierarquizar conhecimentos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>31 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Por fim, o trabalho com grupos no Serviço Social deve se inserir em uma prática educativa</p><p>crítica e emancipadora, questionando e rompendo com estruturas opressoras da ordem</p><p>capitalista. Isso exige uma prática planejada e avaliada constantemente, comprometida</p><p>com a luta pela emancipação humana e a construção de uma nova ordem societária.</p><p>MOBiliZAçÃO SOciAlMOBiliZAçÃO SOciAl</p><p>A prática planejada no Serviço Social é essencial para transformar a teoria em ação eficaz,</p><p>exigindo estudos e pesquisas contínuas. É por meio dessa prática que podemos avançar de</p><p>afirmações abstratas sobre a necessidade de assistentes sociais críticos, criativos e propositivos,</p><p>para uma atuação que, avaliada permanentemente em suas consequências, oferece espaço</p><p>e tempo institucional sustentado em experiências e vivências de relações sociais sob bases</p><p>democráticas e horizontais. Nessas bases, fluem informações, conhecimentos e críticas</p><p>necessárias à busca de realização substantiva dos direitos sociais, com a difusão de ideias</p><p>fundamentais à radicalização democrática, fundada na ampliação e universalização dos direitos.</p><p>No contexto do Serviço Social, a noção de “grupo” não substitui a de classe, mas expressa</p><p>o movimento dos trabalhadores que, na luta e nas diferentes frentes de luta, se organizam</p><p>em segmentos de classe. Esses segmentos se unem e se reúnem a partir do trabalho, do</p><p>gênero, da orientação sexual, da etnia etc., mobilizando-se contra as investidas do capital</p><p>sobre o trabalho, universalizando-se na luta de classes.</p><p>Os grupos são dinâmicos e estão em construção permanente. A participação coletiva dá</p><p>aos participantes a dimensão do grupo como uma força viva, revelando a força dos processos</p><p>organizativos e a organização como um todo. Nesse processo, os grupos/grupamentos</p><p>necessitam tanto trabalhar as relações sociais que sustentam seu movimento quanto sua</p><p>organização para a realização das tarefas de lazer, políticas e de luta social.</p><p>A formação de grupamentos pode ocorrer como consequência das requisições</p><p>institucionais ou por iniciativa do próprio assistente social, como no caso dos “Grupos de</p><p>Sala de Espera”. Esses grupos, embora tenham potencial para o desenvolvimento de reflexões</p><p>críticas, podem se reverter em perdas para os trabalhadores se se resumirem à cobrança</p><p>de regras, orientações e aconselhamentos baseados no senso comum e na experiência</p><p>pessoal, ou seja, no modo de ser e pensar capitalista.</p><p>Na perspectiva do projeto profissional, o espaço/tempo das trabalhadoras e trabalhadores</p><p>na instituição pode se tornar um poderoso meio de veiculação de informações, conhecimentos,</p><p>reflexão crítica e participação social. Esse espaço/tempo pode favorecer a penetração da</p><p>teoria entre as massas, alimentando e incrementando a formação, mobilização e organização</p><p>dos trabalhadores, força material essencial às lutas sociais emancipatórias.</p><p>Com segurança de princípios e conhecimento sobre a realidade, tanto em uma reunião</p><p>quanto em uma entrevista, o assistente social tem como tarefa criar condições e incentivar a</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado</p><p>para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>32 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>análise e a crítica do que é manifestado individual e coletivamente. Isso possibilita a revelação</p><p>e o enfrentamento dos preconceitos e valores capitalistas presentes nos participantes,</p><p>inclusive no próprio assistente social.</p><p>O papel do assistente social é decisivo na determinação dos rumos da reunião ou</p><p>entrevista. Isso exige uma intervenção técnica no manejo de subgrupos que se estabelecem</p><p>no processo de atendimento, incentivando a cooperação e a solidariedade, a liderança</p><p>circular e democrática, e o respeito e convivência com as diferenças que não estigmatizem.</p><p>Esses são requisitos necessários para que os trabalhadores levem adiante a tarefa coletiva</p><p>democrática e solidária de formação, mobilização e organização na defesa de seus interesses</p><p>e necessidades individuais e coletivos.</p><p>É comum que assistentes sociais se sintam mais preparados para realizar entrevistas</p><p>do que reuniões. No entanto, independentemente de estar diante de um ou de um grupo</p><p>de trabalhadores, o assistente social deve sempre se orientar pelos mesmos princípios</p><p>éticos e teórico-metodológicos. Uma entrevista ou reunião que se resuma a perguntas e</p><p>respostas pontuais ou a relatos de experiências sem fim não favorece os trabalhadores em</p><p>suas demandas e interesses.</p><p>O planejamento e a avaliação das práticas são fundamentais para garantir que a atuação</p><p>do assistente social seja efetiva e alinhada aos objetivos profissionais e das demandas</p><p>institucionais. O planejamento deve ser uma prática pensada, individual e coletivamente,</p><p>mediando a atividade profissional e avaliando continuamente suas consequências.</p><p>A prática planejada no Serviço Social exige um compromisso contínuo com estudos e</p><p>pesquisas, garantindo que a teoria se traduza em ação eficaz. A organização de grupos,</p><p>a realização de reuniões e entrevistas, e a criação de espaços de reflexão crítica são</p><p>fundamentais para a transformação social e a defesa dos direitos das trabalhadoras e</p><p>trabalhadores. Assim, o assistente social pode contribuir de forma decisiva para a construção</p><p>de uma sociedade mais justa e igualitária, comprometida com a radicalização democrática</p><p>e a universalização dos direitos sociais.</p><p>A mobilização social e a organização são elementos fundamentais na concretização</p><p>das práticas educativas desenvolvidas pelo assistente social. Esses processos vinculam-</p><p>se a diferentes projetos profissionais e societários, podendo ser de interesse das classes</p><p>subalternas, com a perspectiva de superação da sociedade capitalista e emancipação humana,</p><p>ou de interesse das classes dominantes, visando a manutenção da ordem capitalista e a</p><p>subalternidade da classe trabalhadora.</p><p>Essa vinculação é determinada pelos compromissos profissionais estabelecidos com</p><p>as classes sociais e se materializa pelos efeitos da ação profissional no modo de pensar</p><p>e agir dos sujeitos envolvidos nos processos das práticas educativas. O desempenho do</p><p>assistente social nesses processos de mobilização social e organização é profundamente</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>33 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>tensionado pelas transformações que a sociedade brasileira enfrenta nas últimas décadas.</p><p>A reestruturação produtiva e as reformas institucionais, sob a orientação neoliberal,</p><p>provocam inflexões no campo profissional do assistente social, geradas pelas demandas</p><p>postas pelo reordenamento das relações entre capital/trabalho e Estado/sociedade civil.</p><p>Se considerarmos as demandas impostas pelo reordenamento das relações entre capital/</p><p>trabalho e Estado/sociedade civil, que revitalizam o princípio do mercado e fortalecem a</p><p>tese do Estado mínimo, as funções de mobilização social e organização desempenhadas pelo</p><p>assistente social, especialmente no âmbito das políticas sociais e da política de assistência,</p><p>tendem a fortalecer o deslocamento da responsabilidade do Estado para a sociedade</p><p>civil no atendimento das classes subalternas. Isso se dá sob a retórica da importância da</p><p>participação da sociedade civil na formulação e implementação das políticas públicas.</p><p>A partir dos anos 1990, a reforma do Estado refuncionalizou o padrão assistencial</p><p>estatal no atendimento das necessidades das classes subalternas, fundamentando-se na</p><p>solidariedade social indiferenciada sob a forma de ajuda, em detrimento da garantia de direitos.</p><p>A reestruturação da solidariedade social se reconfigura como uma necessidade da redefinição</p><p>neoliberal das políticas sociais, substituindo o pacto de solidariedade social, organizado pelo</p><p>Estado com base em princípios redistributivos, pela solidariedade “voluntária” amparada em</p><p>princípios humanistas de ajuda centrados na filantropia, que é a base do “terceiro setor”.</p><p>No contexto da contrarreforma do Estado, a partir de 1995, observa-se uma tendência</p><p>de negação dos direitos conquistados pela classe trabalhadora, especialmente em relação à</p><p>seguridade social (previdência, assistência e saúde), com a desarticulação entre essas áreas</p><p>e a ênfase na assistência social como estratégia de controle da pobreza. Essa tendência</p><p>coloca grandes desafios, pois enquanto a assistência social cresce como espaço de prática</p><p>profissional, o campo da previdência tem diminuído, sendo até ameaçado de extinção.</p><p>A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e o Sistema Único da Assistência Social (SUAS)</p><p>têm impulsionado a luta pela assistência como direito. No entanto, essa centralidade na</p><p>assistência pode obstruir a luta fundamental na sociedade capitalista, que é o direito ao</p><p>trabalho. Nos espaços da assistência social, tanto na esfera pública quanto na privada, as</p><p>demandas profissionais reafirmam-se na prestação direta de serviços e benefícios sociais</p><p>e na gestão de programas e projetos sociais que envolvem processos de mobilização social</p><p>e organização, visando a participação dos sujeitos assistidos.</p><p>As estratégias de mobilização social no Serviço Social referem-se à participação</p><p>na construção dos conselhos de direitos e políticas sociais, não como mecanismos de</p><p>colaboracionismo de classes, mas como espaços de luta e enfrentamento entre interesses</p><p>antagônicos, onde são explicitadas as demandas das classes subalternas e implementadas</p><p>respostas às suas necessidades.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>34 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Além desses espaços, as estratégias de mobilização podem ser desenvolvidas no campo</p><p>da comunicação social, utilizando a linguagem escrita e audiovisual para impulsionar</p><p>uma consciência crítica capaz de desmistificar e desencadear ações coletivas. Também</p><p>é fundamental a produção e atualização sistemática de dados sobre as expressões da</p><p>questão social nos diferentes espaços ocupacionais do assistente social, subsidiando ações</p><p>inovadoras e contrapostas à mercantilização do atendimento às necessidades sociais.</p><p>Para efetivar a mobilização social e organização, é necessário que os assistentes sociais</p><p>tenham uma inserção crítica e</p><p>um compromisso político com as classes subalternas. Nos</p><p>conselhos de direitos e de gestão de políticas, é fundamental que os profissionais atuem</p><p>com uma postura crítica, enfrentando as contradições desses espaços, que muitas vezes são</p><p>constituídos por representantes da burocracia estatal e de segmentos da sociedade civil.</p><p>A retomada e o avanço da organização política da categoria dos assistentes sociais, integrados</p><p>aos processos organizativos das classes subalternas, podem potencializar a inserção crítica nos</p><p>espaços ocupacionais tradicionais e ampliar a abertura para essa inserção nos espaços específicos de</p><p>luta e organização política dessas classes. As contradições inerentes aos espaços ocupacionais e às</p><p>práticas educativas de mobilização social e organização não impedem uma atuação comprometida</p><p>com os interesses das classes subalternas, mas impõem desafios para a construção autônoma</p><p>dessas classes, tendo como horizonte a perspectiva da emancipação humana.</p><p>Para enfrentar esses desafios, o assistente social deve imiscuir-se ativamente na vida</p><p>prática, como construtor, organizador e persuasor permanente, contribuindo para a construção</p><p>de uma nova ordem societária que supere a lógica do capital e promova a emancipação humana.</p><p>cONSiDerAçÕeS FiNAiScONSiDerAçÕeS FiNAiS</p><p>A dimensão técnico-operativa do Serviço Social é central para a prática profissional,</p><p>integrando métodos, técnicas e instrumentos específicos voltados para atender as demandas</p><p>de indivíduos, grupos e comunidades. Essa dimensão vai além de procedimentos mecânicos,</p><p>configurando-se como um processo crítico e reflexivo que visa promover a autonomia, a</p><p>cidadania e os direitos sociais dos usuários.</p><p>Durante esta análise, abordamos as concepções e debates sobre os diversos instrumentos</p><p>e técnicas utilizados pelos assistentes sociais, destacando a importância de ferramentas de</p><p>intervenção como a entrevista, a visita domiciliar e institucional, a reunião, a mobilização</p><p>social, o trabalho em rede e as ações socioeducativas com indivíduos, grupos e famílias. As</p><p>entrevistas, em suas variadas formas – estruturada, não estruturada e semiestruturada</p><p>– foram discutidas em detalhes, ressaltando suas técnicas específicas como acolhimento,</p><p>questionamento, reflexão, clarificação, exploração, apropriação do conhecimento, silêncio</p><p>sensível e síntese integradora.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>35 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Enfatizamos a necessidade de uma abordagem contextualizada e ética, tanto em</p><p>intervenções individuais quanto coletivas, para garantir a efetividade das ações e o respeito</p><p>aos direitos dos usuários. A atuação dos assistentes sociais deve ser marcada por uma postura</p><p>criativa e inovadora, buscando sempre romper com atividades burocráticas e rotineiras e</p><p>propondo novas formas de intervenção que considerem a complexidade das questões sociais.</p><p>Ao reunir e discutir esses conteúdos, buscamos proporcionar o conhecimento das</p><p>práticas técnico-operativas do Serviço Social, preparando os leitores deste material para</p><p>as questões de prova sobre esta temática.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>36 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>RESUMORESUMO</p><p>ANÁliSe De cONJUNTUrA</p><p>• Materialismo Histórico e Dialético: método baseado na teoria marxiana, que considera</p><p>a realidade material como base da vida social e as relações sociais materiais de</p><p>existência e produção.</p><p>• Totalidade da Vida Social: compreensão da totalidade da vida social a partir da base</p><p>material, incluindo a superestrutura política, jurídica e de consciência social.</p><p>• Relações de Produção: análise das contradições da sociedade capitalista, marcada</p><p>pela propriedade privada e divisão de classes.</p><p>• Função do Estado: reconhecimento do papel do Estado na sociedade capitalista,</p><p>garantindo o desenvolvimento das relações capitalistas e regulando a desigualdade.</p><p>DIMENSÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA</p><p>• Teorias Sociais Clássicas: diferentes abordagens de Durkheim (positivismo), Weber (tipos</p><p>ideais) e Marx (dialético-materialista) e suas influências na prática do Serviço Social.</p><p>• Interpretações da Realidade: como as diferentes fundamentações teóricas influenciam</p><p>as práticas de Serviço Social.</p><p>• Metodologia Crítica: importância de desenvolver intervenções críticas e reflexivas</p><p>alinhadas com os princípios ético-políticos da profissão.</p><p>DIMENSÃO ÉTICO-POLÍTICA</p><p>• Movimento de Reconceituação: questionamento da neutralidade política e</p><p>alinhamento da profissão com movimentos sociais progressistas.</p><p>• Projeto Ético-Político do Serviço Social (PEP): expressa a autoimagem da profissão, valores,</p><p>requisitos teóricos, institucionais e práticos, e normas de comportamento profissional.</p><p>• Código de Ética de 1993: consolidação de uma fundamentação ética voltada para a</p><p>emancipação humana e a defesa dos direitos sociais.</p><p>• Princípios Fundamentais: reconhecimento da liberdade, defesa dos direitos</p><p>humanos, equidade e justiça social, compromisso com a qualidade dos serviços e</p><p>aprimoramento intelectual.</p><p>cONcePçÕeS e DeBATeS SOBre iNSTrUMeNTOS e TÉcNicAS</p><p>• Instrumental Técnico-Operativo: conjunto de instrumentos e técnicas que permitem</p><p>a operacionalização da ação profissional.</p><p>• Eixos Articuladores do Trabalho:</p><p>− Eixo Valorativo: relacionado à finalidade e objetivos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>37 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>− Eixo Metodológico: operacionalização com clareza teórica.</p><p>− Eixo Operativo: necessidade de estratégia e tática (planejamento e ação).</p><p>• Abordagens Individuais, Grupais e Coletivas: diferentes formas de atuação</p><p>profissional, cada uma com suas especificidades e técnicas.</p><p>HABiliDADeS PrOFiSSiONAiS</p><p>• Identificação de Demandas e Necessidades: compreensão das reais necessidades</p><p>dos usuários e a adequação dos serviços.</p><p>• Intervenção Social: resgate de direitos e serviços socioassistenciais, promovendo a</p><p>emancipação e cidadania dos sujeitos.</p><p>• Observação e Escuta Qualificada: técnicas essenciais para estabelecer vínculos e</p><p>relações de confiança com os usuários.</p><p>• Instrumentos e Técnicas: estratégias e táticas adaptadas às situações mutáveis,</p><p>visando à eficácia e qualidade da intervenção.</p><p>leGiSlAçÃO e ÉTicA</p><p>• Lei n. 8.662/1993: atribuições privativas do assistente social, como coordenar,</p><p>elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e</p><p>projetos na área de Serviço Social.</p><p>• Código de Ética de 1993: valores e princípios éticos que norteiam a prática profissional,</p><p>como a defesa dos direitos humanos e a justiça social.</p><p>ANÁliSe De cONJUNTUrA</p><p>• Materialismo Histórico e Dialético: método de análise baseado na teoria marxiana.</p><p>• Totalidade da Vida Social: compreensão da sociedade a partir da base material,</p><p>incluindo a superestrutura política, jurídica e de consciência social.</p><p>• Relações de Produção: análise das contradições da sociedade capitalista.</p><p>• Função do Estado: papel do Estado na manutenção das relações capitalistas e na</p><p>regulação</p><p>da desigualdade.</p><p>DIMENSÃO ÉTICO-POLÍTICA</p><p>• Movimento de Reconceituação: questionamento da neutralidade política e</p><p>alinhamento com movimentos sociais progressistas.</p><p>• Projeto Ético-Político do Serviço Social (PEP): expressa valores, requisitos teóricos,</p><p>institucionais e práticos da profissão.</p><p>• Código de Ética de 1993: consolidação de uma fundamentação ética voltada para</p><p>a emancipação humana.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>38 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>• Princípios Fundamentais: reconhecimento da liberdade, defesa dos direitos humanos,</p><p>equidade e justiça social.</p><p>cONcePçÕeS e DeBATeS SOBre iNSTrUMeNTOS e TÉcNicAS</p><p>• Instrumental Técnico-Operativo: conjunto de instrumentos e técnicas para</p><p>operacionalização da ação profissional.</p><p>• Eixos Articuladores do Trabalho:</p><p>− Eixo Valorativo: finalidade e objetivos.</p><p>− Eixo Metodológico: operacionalização com clareza teórica.</p><p>− Eixo Operativo: necessidade de estratégia e tática.</p><p>• Abordagens Individuais, Grupais e Coletivas: Formas de atuação profissional.</p><p>HABiliDADeS PrOFiSSiONAiS</p><p>• Identificação de Demandas e Necessidades: compreensão das reais necessidades</p><p>dos usuários.</p><p>• Intervenção Social: resgate de direitos e serviços socioassistenciais.</p><p>• Observação e Escuta Qualificada: técnicas para estabelecer vínculos e confiança.</p><p>• Instrumentos e Técnicas: estratégias e táticas adaptadas às situações.</p><p>leGiSlAçÃO e ÉTicA</p><p>• Lei n. 8.662/1993: atribuições privativas do assistente social.</p><p>• Código de Ética de 1993: valores e princípios éticos que norteiam a prática profissional.</p><p>eNTreviSTA NO ServiçO SOciAl</p><p>• Planejamento: definir objetivos, reunir informações preliminares e estabelecer um</p><p>ambiente adequado.</p><p>• Execução: criação de ambiente de confiança, interação menos diretiva possível.</p><p>• Registro das Informações: utilização de diário de campo, anotação de ideias e</p><p>construções teórico-práticas.</p><p>• Técnicas de Entrevista: entrevistas individuais e em grupo, entrevistas abertas e</p><p>semiestruturadas.</p><p>• Privacidade e Qualidade do Espaço: espaço adequado para condução de entrevistas</p><p>eficazes.</p><p>• Ética na Entrevista: respeito à privacidade, sigilo, empatia e escuta sensível.</p><p>viSiTA DOMiciliAr e iNSTiTUciONAl</p><p>• Objetivos da VD: conhecimento da realidade, avaliação das condições de vida,</p><p>identificação de necessidades.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 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07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>40 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>EXERCÍCIOSEXERCÍCIOS</p><p>001. 001. (Q2600897/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL-ÁREA SERVIÇO SOCIAL/</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO/2022) Julgue o próximo item, a</p><p>respeito de visita domiciliar, visita institucional, entrevista e abordagens individual e coletiva.</p><p>A perspectiva emancipatória, com o objetivo de possibilitar a autonomia dos usuários e a</p><p>salvaguarda dos direitos sociais e humanos, deve estar no eixo do planejamento do assistente</p><p>social para a realização da visita domiciliar.</p><p>002. 002. (Q2352807/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA-APOIO</p><p>ESPECIALIZADO-SERVIÇO SOCIAL/DPDF/2022) Com relação à dimensão técnico-operativa do</p><p>serviço social, a entrevista e a atuação em equipe interdisciplinar, julgue o item subsequente.</p><p>Entre os elementos da dimensão técnico-operativa incluem-se instrumentos, técnicas e habilidades</p><p>utilizadas pelo profissional e estratégias e táticas definidas para orientar a ação profissional,</p><p>assim como orientação teórico-metodológica e ético-política dos agentes profissionais.</p><p>003. 003. (Q2352845/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA-APOIO</p><p>ESPECIALIZADO-SERVIÇO SOCIAL/DPDF/2022) Julgue o item a seguir, considerando as ações</p><p>voltadas para a mobilização social e a organização dos sujeitos que são alvo de intervenções</p><p>do serviço social.</p><p>As ações de mobilização e de organização são condição indispensável para a concretização</p><p>das práticas educativas desenvolvidas pelo assistente social e vinculam-se a um único</p><p>projeto societário de determinada classe social.</p><p>004. 004. (Q2600924/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO/2022) Considerando concepções e</p><p>debates acerca de instrumentos e técnicas no serviço social, julgue o item subsequente.</p><p>Na relação com a população usuária, os assistentes sociais podem adotar instrumentos de</p><p>trabalho diretos, tais quais entrevistas grupais, relatórios sociais e mobilização nas comunidades, e</p><p>instrumentos de trabalho indiretos, como atas de reuniões, livros de registros e diários de campo.</p><p>005. 005. (Q2600925/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO/2022) Considerando concepções</p><p>e debates acerca de instrumentos e técnicas no serviço social, julgue o item subsequente.</p><p>É por meio do exercício profissional do serviço social que a dimensão técnico-operativa se</p><p>legitima socialmente e, consequentemente, estabelece os instrumentos, as técnicas e as</p><p>habilidades que orientarão a ação profissional e precederão a resolutividade de demandas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>41 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>006. 006. (Q2352818/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA-APOIO</p><p>ESPECIALIZADO-SERVIÇO SOCIAL/DPDF/2022) Com relação à dimensão técnico-operativa do</p><p>serviço social, a entrevista e a atuação em equipe interdisciplinar, julgue o item subsequente.</p><p>A entrevista implica uma relação entre sujeitos, sendo atravessada por sentimentos diversos,</p><p>tanto por parte do usuário como do assistente social.</p><p>007. 007. (Q2352838/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA-APOIO</p><p>ESPECIALIZADO-SERVIÇO SOCIAL/DPDF/2022) Julgue o item a seguir, considerando as ações</p><p>voltadas para a mobilização social e a organização dos sujeitos que são alvo de intervenções</p><p>do serviço social.</p><p>As práticas de mobilização social e organização são constitutivas da profissão do assistente</p><p>social e realizadas, fundamentalmente, pelas classes sociais.</p><p>008. 008. (Q2600896/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO/2022) Julgue o próximo item, a</p><p>respeito de visita domiciliar, visita institucional, entrevista e abordagens individual e coletiva.</p><p>A visita domiciliar é uma estratégia técnica que foi criada durante o movimento de reconceituação</p><p>do serviço social, para a compreensão de inúmeras nuances do cotidiano do usuário.</p><p>009. 009. (Q2600923/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO/2022) Considerando concepções</p><p>e debates acerca de instrumentos e técnicas no serviço social, julgue o item subsequente.</p><p>A observância das condicionalidades delineadas pelo espaço socioinstitucional e a análise</p><p>crítica para além do manuseio elementar dos instrumentos e técnicas possibilitam a</p><p>apreensão da articulação indissociável entre a teoria e a prática e favorecem o processo</p><p>de formação para garantir um perfil de assistentes sociais em consonância com o projeto</p><p>ético-político da categoria.</p><p>010. 010. (Q1784464/CESPE/CEBRASPE/ESPECIALISTA FEDERAL EM ASSISTÊNCIA À EXECUÇÃO</p><p>PENAL-SERVIÇO SOCIAL/DEPEN/2021) Com relação aos instrumentais técnico-operativos</p><p>utilizados pelo assistente social, julgue o item que se segue.</p><p>A segunda etapa da entrevista é estabelecer a finalidade, os objetivos e o instrumento da</p><p>coleta de dados.</p><p>011. 011. (Q1784480/CESPE/CEBRASPE/ESPECIALISTA FEDERAL EM ASSISTÊNCIA À EXECUÇÃO</p><p>PENAL-SERVIÇO SOCIAL/DEPEN/2021) Com relação aos instrumentais técnico-operativos</p><p>utilizados pelo assistente social, julgue o item que se segue.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>42 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>No âmbito sociojurídico, a visita domiciliar compõe comumente o trabalho do assistente</p><p>social, tornando-se um instrumento técnico-operativo de exclusividade para essa categoria.</p><p>012. 012. (Q1784492/CESPE/CEBRASPE/ESPECIALISTA FEDERAL EM ASSISTÊNCIA À EXECUÇÃO</p><p>PENAL-SERVIÇO SOCIAL/DEPEN/2021) No que se refere à dimensão técnico-operativa do</p><p>serviço social e às concepções e aos debates sobre instrumentos e técnicas utilizadas pelo</p><p>assistente social, julgue o item seguinte.</p><p>A tematização da dimensão técnico-operativa tem sido valorizada atualmente pelos</p><p>acadêmicos e profissionais de serviço social, no debate da categoria.</p><p>013. 013. (Q1784497/CESPE/CEBRASPE/ESPECIALISTA FEDERAL EM ASSISTÊNCIA À EXECUÇÃO</p><p>PENAL-SERVIÇO SOCIAL/DEPEN/2021) No que se refere à dimensão técnico-operativa do</p><p>serviço social e às concepções e aos debates sobre instrumentos e técnicas utilizadas pelo</p><p>assistente social, julgue o item seguinte.</p><p>O serviço social é uma profissão fundamentalmente operativa, possuindo um caráter</p><p>instrumental, dado o tipo de resposta à sociedade, ou seja, respostas que necessariamente</p><p>devem operar uma modificação na situação, nos aspectos objetivos e(ou) subjetivos.</p><p>014. 014. (Q1220061/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA MINISTERIAL-SERVIÇO SOCIAL/MPCE/2020)</p><p>Na realização de entrevistas, constitui dever e conduta ética do assistente social informar</p><p>à pessoa entrevistada os objetivos do trabalho.</p><p>015. 015. (Q1062630/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca da dimensão técnico-operativa do serviço social, julgue o</p><p>seguinte item.</p><p>Faculta-se ao assistente social a utilização de instrumentos herdados da tradição profissional.</p><p>016. 016. (Q1062638/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca de estudo social, perícia social, relatório social, laudo social e</p><p>parecer social, julgue o item seguinte.</p><p>A produção intelectual acerca de trabalho com grupos se concentra majoritariamente nas</p><p>disciplinas da psicossociologia e da psicologia social.</p><p>017. 017. (Q1062639/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca de estudo social, perícia social, relatório social, laudo social e</p><p>parecer social, julgue o item seguinte.</p><p>No serviço social, em relação às técnicas de trabalho com grupos, na década de 60 do século</p><p>passado, havia, em geral, o equívoco da orientação individual em grupo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>43 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>018. 018. (Q1125135/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO-SERVIÇO SOCIAL/TJ AM/2019) Com</p><p>relação a intervenção profissional, pesquisa social e atuação em equipe multiprofissional</p><p>e interdisciplinar em instituição judiciária, julgue o item que se segue.</p><p>Marcada por dilemas da contemporaneidade, a intervenção profissional do assistente social</p><p>exige a devida competência profissional, que envolve a compreensão dos movimentos da</p><p>economia, em especial a atual crise do capitalismo, e das instituições jurídico-políticas.</p><p>019. 019. (Q1125150/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO-SERVIÇO SOCIAL/TJ AM/2019) Acerca</p><p>da dimensão técnico-operativa do serviço social e da pesquisa social, julgue o item subsecutivo.</p><p>Com relação à ação socioeducativa direta com famílias, no âmbito do poder público, as</p><p>famílias pertencentes às classes A e B têm sido as que mais recebem visitas domiciliares</p><p>em situações que envolvem suspeita de violência.</p><p>020. 020. (Q1620462/CESPE/CEBRASPE/RESIDÊNCIA EM SERVIÇO SOCIAL-ATENÇÃO ONCOLÓGICA/</p><p>HUB/2019) Angélica, assistente social, trabalha em um hospital terciário, onde realiza</p><p>diariamente estudos sociais dos indivíduos hospitalizados na unidade de internação, com o</p><p>objetivo de conhecer as condições de vida e trabalho desses usuários, suas necessidades e</p><p>reivindicações. Esses estudos resultam em produtos documentais determinados, a exemplo</p><p>de laudos, relatórios e pareceres.</p><p>Tendo a situação hipotética como referência inicial, julgue o item a seguir, a respeito da</p><p>metodologia de trabalho, de instrumentais do serviço social e da Lei n. 8.662/1993.</p><p>Os instrumentos resultantes de estudos como os mencionados na situação hipotética</p><p>possuem um papel singular na cultura do serviço social, seja como veículo de emissão da</p><p>opinião do assistente social, seja como mecanismo institucional de fixação de experiências,</p><p>realização de encaminhamentos e solicitações.</p><p>021. 021. (Q1062616/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca dos fundamentos históricos e teórico-metodológicos do serviço</p><p>social, julgue o item que se segue.</p><p>Na intervenção do assistente social, predominam as atribuições de natureza técnico-</p><p>operativas, em detrimento das competências ético-políticas.</p><p>022. 022. (Q1062617/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca dos fundamentos históricos e teórico-metodológicos do serviço</p><p>social, julgue o item que se segue.</p><p>A orientação social acerca dos direitos e políticas sociais é função precípua do assistente social,</p><p>o que faz da linguagem seu principal instrumento no cotidiano de intervenção profissional.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>44 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>023. 023. (Q1620465/CESPE/CEBRASPE/RESIDÊNCIA EM SERVIÇO SOCIAL- ATENÇÃO ONCOLÓGICA/</p><p>HUB/2019) Angélica, assistente social, trabalha em um hospital terciário, onde realiza</p><p>diariamente estudos sociais dos indivíduos hospitalizados na unidade de internação, com o</p><p>objetivo de conhecer as condições de vida e trabalho desses usuários, suas necessidades e</p><p>reivindicações. Esses estudos resultam em produtos documentais determinados, a exemplo</p><p>de laudos, relatórios e pareceres.</p><p>Tendo a situação hipotética como referência inicial, julgue os itens a seguir, a respeito da</p><p>metodologia de trabalho, de instrumentais do serviço social e da Lei n. 8.662/1993.</p><p>A assistente social da situação em apreço necessita mobilizar diversos instrumentos,</p><p>acionados conforme as intenções que movem seu processo de trabalho, para realizar seus</p><p>estudos sociais diários.</p><p>024. 024. (Q1062637/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca de estudo social, perícia social, relatório social, laudo social e</p><p>parecer social, julgue o item seguinte.</p><p>O serviço social institucionalizado no Brasil, em sua trajetória conservadora, possuía três</p><p>grandes métodos de intervenção profissional: individual, comunidades terapêuticas e</p><p>comunidade familiar.</p><p>025. 025. (Q1125073/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO-SERVIÇO SOCIAL/TJ AM/2019)</p><p>Considerando a análise crítica das influências teórico-metodológicas e das formas de</p><p>intervenção construídas pela profissão de assistente social em seus distintos contextos</p><p>históricos, julgue o item que se segue.</p><p>O fazer profissional do trabalhador social está no campo das relações sociais, juntamente a</p><p>indivíduos, grupos, famílias, comunidade e movimentos sociais, com o intuito de promover</p><p>ações capazes de fortalecer autonomia, participação, exercício de cidadania e, assim,</p><p>propiciar mudanças nas condições de vida.</p><p>026. 026. (Q1620525/CESPE/CEBRASPE/RESIDÊNCIA EM SERVIÇO SOCIAL-ATENÇÃO ONCOLÓGICA/</p><p>HUB/2019) Acerca das teorias sobre projetos, pesquisa e avaliação, julgue o item subsecutivo.</p><p>O assistente social deve ter habilidades e competências para defender o seu campo de</p><p>trabalho, sendo capaz, por meio de ações, de diligenciar com a instituição os seus projetos.</p><p>027. 027. (Q1062629/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca da dimensão técnico-operativa do serviço social, julgue o seguinte item.</p><p>O referencial teórico não incide sobre o uso instrumental de técnicas e protocolos profissionais.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>45 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>028. 028. (Q957642/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO-APOIO ESPECIALIZADO-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/STM/2018) Historicamente, os assistentes sociais sempre se dedicaram à</p><p>implementação de políticas públicas, porém, o processo de descentralização dessas políticas</p><p>excluiu a necessidade de novas funções e competências profissionais, localizando a atuação</p><p>na linha de frente das relações entre população e instituição.</p><p>029. 029. (Q780663/CESPE/CEBRASPE/MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO ONCOLÓGICA-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SES-DF/2015) Julgue o item a seguir, referentes às atribuições privativas e às</p><p>competências do assistente social.</p><p>Os estudos socioeconômicos tiveram um importante papel nas ações dos assistentes sociais</p><p>brasileiros e hoje continuam sendo definitivos dado o aprimoramento dos instrumentos de</p><p>entrevista, observação e visita domiciliar, o que consolida uma prática profissional crítica,</p><p>propositiva dialética e isenta da burocratização de procedimentos.</p><p>030. 030. (Q780664/CESPE/CEBRASPE/MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO ONCOLÓGICA-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SES-DF/2015) Julgue o item a seguir, referentes às atribuições privativas e às</p><p>competências do assistente social.</p><p>Os estudos socioeconômicos com orientação marxista e dialética alteraram significativamente</p><p>a forma de os assistentes sociais conduzirem as suas ações profissionais.</p><p>031. 031. (Q780665/CESPE/CEBRASPE/MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO ONCOLÓGICA-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SES-DF/2015) Com relação à atuação do assistente social na saúde, julgue o próximo item.</p><p>A avaliação socioeconômica dos usuários como um instrumento de ação profissional funciona</p><p>conforme critérios de elegibilidade, de modo a consolidar uma intervenção meramente</p><p>técnica e operativa.</p><p>032. 032. (Q428620/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE CORREIOS-ASSISTÊNCIA SOCIAL/ECT/2011)</p><p>O instrumental técnico do serviço social contempla um conjunto articulado de instrumentos</p><p>e técnicas que permitem a operacionalização da ação do profissional de serviço social. Com</p><p>relação a esse assunto, julgue o item que se segue.</p><p>O uso de instrumental técnico requer interações de comunicação oral e escrita, o que</p><p>pressupõe a utilização de linguagens por parte do assistente social. Caso seja necessário</p><p>utilizar a modalidade escrita, deve-se empregar o padrão culto e técnico de língua.</p><p>033. 033. (Q460002/CESPE/CEBRASPE/ESPECIALISTA EM DESENVOLVIMENTO SOCIAL-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SEGER/2011) Considerando as estratégias, os instrumentos e as técnicas de</p><p>intervenção no exercício profissional do assistente social, julgue o item a seguir.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>46 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A documentação constitui instrumental técnico que, além de possibilitar organização e</p><p>difusão de informações, permite a produção de informações e conhecimento.</p><p>034. 034. (Q411511/CESPE/CEBRASPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>ABIN/2010) Um empregado com 36 anos de idade, solteiro, técnico responsável pela</p><p>manutenção do sistema de informática, foi encaminhado, pelo setor de recursos humanos</p><p>da instituição em que trabalha, para ser atendido por um profissional de serviço social, o</p><p>qual identificou se tratar de um quadro depressivo, que levava o empregado a ausentar-se</p><p>do trabalho reiteradas vezes.</p><p>A partir da situação hipotética acima apresentada, julgue o item a seguir, relativo ao processo</p><p>de intervenção profissional.</p><p>Os grupos socioeducativos, que consistem em grupos de aprendizagem a partir do</p><p>desenvolvimento de atitudes e compreensão das situações vivenciadas por seus integrantes,</p><p>podem ser usados como forma de prevenção a situações como a apresentada.</p><p>035. 035. (Q411510/CESPE/CEBRASPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>ABIN/2010) Um empregado com 36 anos de idade, solteiro, técnico</p><p>responsável pela</p><p>manutenção do sistema de informática, foi encaminhado, pelo setor de recursos humanos</p><p>da instituição em que trabalha, para ser atendido por um profissional de serviço social, o</p><p>qual identificou se tratar de um quadro depressivo, que levava o empregado a ausentar-se</p><p>do trabalho reiteradas vezes.</p><p>A partir da situação hipotética acima apresentada, julgue o item a seguir, relativo ao processo</p><p>de intervenção profissional.</p><p>Em situações como a apresentada, recomenda-se usar, na entrevista inicial, a técnica de</p><p>questionamento, visto que é nesse momento que se definem a dinâmica de trabalho e a</p><p>forma de coleta dos dados.</p><p>036. 036. (Q406030 CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE SAÚDE-SERVIÇO SOCIAL/MPU/2010) Acerca</p><p>dos espaços sócio-ocupacionais do assistente social, julgue o item a seguir.</p><p>Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social transformam-se com as mudanças ocorridas</p><p>na realidade, ou seja, a precarização das condições e relações de trabalho afetam o lócus de</p><p>atuação do Serviço Social, fazendo emergir novas requisições e demandas a esse profissional.</p><p>037. 037. (Q284445/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/SEAD-SE/2009) Julgue o seguinte</p><p>item, de acordo com a Lei n. 8.662/1993, que dispõe acerca da profissão de assistente social.</p><p>Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais, no sentido de identificar</p><p>recursos e de fazer uso deles no atendimento e na defesa dos direitos dos assistidos, é</p><p>competência do assistente social.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>47 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>038. 038. (Q284577/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/FUNESA/2009) As categorias e</p><p>as estratégias de ação em serviço social são construções teórico-metodológicas que</p><p>advêm da fecundação da história pela prática e pela teoria. Elas constituem um repertório</p><p>profissional para a intervenção que não é deduzível de uma teoria abstrata, mas implica</p><p>uma acumulação de experimentações controladas por um saber sistemático, combinando</p><p>investigações quantitativas e qualitativas com as suas análises críticas.</p><p>A partir do texto acima, julgue o item subsequente com relação à prática profissional do</p><p>assistente social na saúde pública.</p><p>Os profissionais devem buscar vincular as intervenções no cotidiano a um processo de</p><p>construção e desconstrução permanente de categorias que permitam a crítica e a autocrítica</p><p>do conhecimento e da intervenção.</p><p>039. 039. (Q332098/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/SGA-AC/2008) Sílvio, com 32 anos</p><p>de idade, casado com Iris, de 30 anos de idade, com quem tem dois filhos, encontra-se</p><p>preso em regime fechado há cinco meses. Logo após o segundo mês de sua prisão, em</p><p>atendimento por um assistente social, ele relatou um conflito existencial, pertinente a</p><p>uma relação extraconjugal, da qual resultou uma gravidez, e solicitou orientação sobre a</p><p>assistência à sua esposa e filhos e quanto ao nascimento de seu terceiro filho.</p><p>A respeito das relações do assistente social com o usuário, com a equipe interprofissional</p><p>e com a instituição, na situação hipotética acima descrita, julgue o seguinte item, à luz do</p><p>Código de Ética Profissional do Assistente Social e demais dispositivos legais brasileiros.</p><p>Ao ser apresentada demanda com as características descritas, o assistente social deve adotar</p><p>como procedimento básico o encaminhamento do Sr. Sílvio a outros profissionais, por se</p><p>tratar de situação que exige intervenção especializada e não específica do serviço social.</p><p>040. 040. (Q284578/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/FUNESA/2009) As categorias e</p><p>as estratégias de ação em serviço social são construções teórico-metodológicas que</p><p>advêm da fecundação da história pela prática e pela teoria. Elas constituem um repertório</p><p>profissional para a intervenção que não é deduzível de uma teoria abstrata, mas implica</p><p>uma acumulação de experimentações controladas por um saber sistemático, combinando</p><p>investigações quantitativas e qualitativas com as suas análises críticas.</p><p>A partir do texto acima, julgue o item subsequente com relação à prática profissional do</p><p>assistente social na saúde pública.</p><p>As questões que se colocam nas demandas e nas situações singulares reduzem-se à simples</p><p>representação de cada agente e não se inscrevem em questões mais amplas.</p><p>041. 041. (Q332120/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/SGA-AC/2008) A família Santos, com</p><p>cinco crianças em idade entre dois e dez anos, e um adolescente de quinze anos, encontra-se</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>48 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>em situação de vulnerabilidade social agravada pela perda total de sua moradia provocada</p><p>por um incêndio. Equipes técnicas dos governos estadual e municipal foram designadas</p><p>para análise e adoção das providências exigidas pela situação.</p><p>Julgue o item que se segue, acerca das estratégias de intervenção de que o assistente</p><p>social, como integrante de uma das referidas equipes, deve lançar mão.</p><p>Para o levantamento de dados e elaboração de diagnóstico da situação familiar em questão,</p><p>o assistente social deve realizar entrevista estruturada, imediatamente à sua chegada ao</p><p>local, mesmo que a família esteja fragilizada e em pânico com o desabrigo.</p><p>042. 042. (Q332121/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/SGA-AC/2008) A família Santos, com</p><p>cinco crianças em idade entre dois e dez anos, e um adolescente de quinze anos, encontra-se</p><p>em situação de vulnerabilidade social agravada pela perda total de sua moradia provocada</p><p>por um incêndio. Equipes técnicas dos governos estadual e municipal foram designadas</p><p>para análise e adoção das providências exigidas pela situação.</p><p>Julgue o item que se segue, acerca das estratégias de intervenção de que o assistente</p><p>social, como integrante de uma das referidas equipes, deve lançar mão.</p><p>De posse das informações, e reunidas as observações por meio da investigação diagnóstica,</p><p>é recomendada ao assistente social a elaboração e apresentação de um plano de ação à</p><p>família Santos, a ser desenvolvido junto à mesma durante o período de um ano, tempo</p><p>necessário ao restabelecimento de suas condições sociais e econômicas.</p><p>043. 043. (Q336390/CESPE/CEBRASPE/TÉCNICO MUNICIPAL-SERVIÇO SOCIAL/PREFEITURA DE</p><p>SÃO LUÍS/2008) Considerando as estratégias e procedimentos teórico-metodológicos de</p><p>que o assistente social poderá lançar mão ao se deparar com a situação de uma família</p><p>em condições de vulnerabilidade, tais como: baixa renda familiar, desemprego, longa</p><p>distância entre a casa e a escola mais próxima, condições precárias de habitabilidade, uso</p><p>de substâncias psicoativas por um de seus integrantes, julgue o próximo item.</p><p>Se por ocasião de visita domiciliar, o assistente social se deparar com uma situação de</p><p>conflito entre os integrantes da família, provocado pelo consumo abusivo de álcool, ele</p><p>deverá aproveitar o momento e realizar entrevista com o usuário de bebida alcoólica, ainda</p><p>que este mesmo apresente alteração de comportamento.</p><p>044. 044. (Q305561/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE TRÂNSITO-ASSISTENTE SOCIAL/PPGG</p><p>SEPLAG-DF/2008) A respeito da entrevista como instrumento técnico, julgue o item seguinte.</p><p>A entrevista devolutiva consiste em dar ciência ao entrevistado do que foi constatado no</p><p>decorrer da interação socioprofissional. Contudo, esse tipo de entrevista não permite que,</p><p>quando identificada uma dificuldade</p><p>de cunho pessoal, seja sugerida a busca de profissionais</p><p>que possam ajudar o entrevistado a lidar com suas questões.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>49 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>045. 045. (Q335952/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/MINISTÉRIO DO ESPORTE/2008)</p><p>O governo de determinado estado contratou uma equipe de profissionais para analisar e</p><p>apresentar projetos capazes de alterar os indicadores sociais que expõem adolescentes e</p><p>jovens ao risco de abandono escolar. Sinalizou, para tanto, a necessidade de ações articuladas</p><p>entre distintos órgãos de natureza pública, bem como o envolvimento de diversos segmentos</p><p>sociais no âmbito local. Nessa situação hipotética, considerando a intervenção profissional</p><p>do assistente social na referida equipe, no sentido de atender à demanda apresentada,</p><p>julgue o item que se segue.</p><p>O assistente social deve recorrer a métodos e técnicas de pesquisa para a obtenção de</p><p>dados não só quantitativos, mas, também, informações qualitativas que possibilitem a</p><p>compreensão sobre a realidade e a dinâmica dos jovens na comunidade local.</p><p>046. 046. (Q1984765/QUADRIX/ASSISTENTE SOCIAL-AGENTE FISCAL/ CRESS-SE/2021/ADAPTADA)</p><p>Acerca das dimensões políticas e práticas da profissão de assistente social, julgue o item a seguir.</p><p>Alguns dos aspectos da competência no exercício profissional, na perspectiva crítica, supõem</p><p>que o profissional mantenha um diálogo crítico entre a teoria e a história do serviço social e</p><p>a apreensão do conhecimento de forma crítica, interrelacionando-o com a realidade social</p><p>e visando a desvendar o não dito.</p><p>047. 047. (Q1267746/QUADRIX/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E FUNDIÁRIO-</p><p>ASSISTENTE SOCIAL/IDURB/2020/ADAPTADA) Com relação à dimensão técnico-operativa</p><p>do serviço social, julgue o item a seguir.</p><p>A dimensão técnico-operativa, na perspectiva crítica, viabiliza a realização de um conjunto</p><p>de ações instrumentais que visam dar respostas funcionais e imediatas às demandas</p><p>apresentadas ao assistente social.</p><p>048. 048. (Q1267747/QUADRIX/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E FUNDIÁRIO-</p><p>ASSISTENTE SOCIAL/IDURB/2020/ADAPTADA) Com relação à dimensão técnico-operativa</p><p>do serviço social, julgue o item a seguir.</p><p>O assistente social, no exercício profissional, deve realizar uma intervenção de natureza</p><p>técnico-operativa neutra.</p><p>049. 049. (Q1267733/QUADRIX/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E FUNDIÁRIO-</p><p>ASSISTENTE SOCIAL/IDURB/2020/ADAPTADA) O assistente social, no exercício profissional,</p><p>realiza ações socioeducativas, de organização e de mobilização social. Acerca dessas práticas,</p><p>julgue o item a seguir.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>50 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A mobilização social e a organização, como elementos constitutivos da profissão, são ações</p><p>socioeducativas realizadas pelos assistentes sociais em diversos espaços sócio-ocupacionais</p><p>e se vinculam a diferentes projetos profissionais e societários.</p><p>050. 050. (Q1267734/QUADRIX/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E FUNDIÁRIO-</p><p>ASSISTENTE SOCIAL/IDURB/2020/ADAPTADA) O assistente social, no exercício profissional,</p><p>realiza ações socioeducativas, de organização e de mobilização social. Acerca dessas práticas,</p><p>julgue o item a seguir.</p><p>Em sua prática profissional, o assistente social desempenha uma função pedagógica nas</p><p>ações socioeducativas formadoras da cultura e da sociabilidade.</p><p>Julgue os itens de acordo com os estudos sobre a dimensão técnico-operativa do Serviço Social.</p><p>051. 051. (INÉDITA/2024) A prática do Serviço Social deve desconectar-se das análises teórico-</p><p>metodológicas para focar apenas em ações práticas.</p><p>052. 052. (INÉDITA/2024) Generalizações baseadas em experiências imediatas são recomendadas</p><p>para facilitar a compreensão dos problemas sociais enfrentados pelos usuários do Serviço Social.</p><p>053. 053. (INÉDITA/2024) O materialismo histórico e dialético é uma abordagem ultrapassada</p><p>e irrelevante para a análise da conjuntura no Serviço Social contemporâneo.</p><p>054. 054. (INÉDITA/2024) Compreender as relações jurídicas e as formas do Estado</p><p>independentemente das condições materiais de existência é suficiente para uma análise</p><p>de conjuntura no Serviço Social.</p><p>055. 055. (INÉDITA/2024) O Estado na sociedade capitalista atua como um agente neutro, sem</p><p>favorecer nenhum grupo social específico.</p><p>056. 056. (INÉDITA/2024) Assistentes sociais, como educadores da classe trabalhadora, devem focar</p><p>apenas na assistência imediata, evitando promover uma consciência crítica entre os usuários.</p><p>057. 057. (INÉDITA/2024) Os fundamentos teórico-metodológicos são opcionais na prática do</p><p>assistente social.</p><p>058. 058. (INÉDITA/2024) Teorias Sociais oferecem explicações universais que são aplicáveis às</p><p>profissões e práticas sociais.</p><p>059. 059. (INÉDITA/2024) A interpretação das teorias sociais não influencia a visão de mundo</p><p>dos assistentes sociais.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>51 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>060. 060. (INÉDITA/2024) O método positivista de Durkheim foca na análise das regularidades</p><p>e fatos sociais sem considerar a subjetividade das ações humanas.</p><p>061. 061. (INÉDITA/2024) Max Weber utilizou o conceito de tipos ideais para desconsiderar a</p><p>subjetividade nas ações sociais.</p><p>062. 062. (INÉDITA/2024) Karl Marx desconsidera a luta de classes como um elemento central</p><p>para a análise da sociedade capitalista.</p><p>063. 063. (INÉDITA/2024) É desnecessário para assistentes sociais entender as diferentes</p><p>perspectivas teóricas para desenvolver intervenções eficazes.</p><p>064. 064. (INÉDITA/2024) As teorias sociais clássicas, como as de Durkheim, Weber e Marx, são</p><p>irrelevantes para a prática contemporânea do Serviço Social.</p><p>065. 065. (INÉDITA/2024) Desvelar os fundamentos teórico-metodológicos é desnecessário para</p><p>enfrentar as demandas cotidianas do Serviço Social.</p><p>066. 066. (INÉDITA/2024) A formação profissional em Serviço Social não deve enfatizar a</p><p>apropriação rigorosa de teorias e métodos.</p><p>067. 067. (INÉDITA/2024) A dimensão técnico-operativa do Serviço Social é independente e não</p><p>se articula com as dimensões teórico-metodológica e ético-política.</p><p>068. 068. (INÉDITA/2024) O assistente social deve basear sua prática apenas em habilidades</p><p>técnicas, desconsiderando os fundamentos teóricos e éticos.</p><p>069. 069. (INÉDITA/2024) Instrumentos e técnicas no Serviço Social são neutros e não carregam</p><p>em si ideologias ou valores políticos.</p><p>070. 070. (INÉDITA/2024) A abordagem individual no Serviço Social é uma técnica obsoleta que</p><p>não deve ser utilizada na prática contemporânea.</p><p>071. 071. (INÉDITA/2024) A dimensão técnico-operativa do Serviço Social deve ser orientada</p><p>por uma racionalidade conservadora, conforme práticas históricas.</p><p>072. 072. (INÉDITA/2024) Intervenções no Serviço Social devem sempre começar com uma escuta</p><p>qualificada para estabelecer confiança e compreender as necessidades reais dos usuários.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410,</p><p>e intervir. Este é um mundo em que, para existir, deve-se necessariamente</p><p>relacionar-se de forma saudável e equilibrada com a natureza. A base material da sociedade</p><p>é o nosso ponto de partida, e a existência humana e suas necessidades colocam um primeiro</p><p>elemento central para os processos de análise da conjuntura: a compreensão da totalidade</p><p>da vida social a partir do real.</p><p>Segundo Marx, “o modo de produção da vida material condiciona o processo de vida</p><p>social, política e intelectual”. Ou seja, não são as ideias que movem o mundo, mas as relações</p><p>sociais materiais de existência e produção. Compreender essa base material é fundamental</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>6 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>para entender as contradições da sociedade capitalista, marcada pela propriedade privada</p><p>e divisão de classes.</p><p>Considerar o materialismo histórico e dialético como um caminho para construir a análise</p><p>de conjuntura implica reconhecer que a existência humana é condicionada pela localização dos</p><p>sujeitos na sociedade de classe, seja como comprador ou vendedor de força de trabalho. Na</p><p>sociedade capitalista, tudo é mercadoria, inclusive nossa força de trabalho, que é reduzida à “mão</p><p>de obra”, fetichizando a relação social entre as classes antagônicas: burguesia e proletariado.</p><p>Ao analisar a conjuntura, é fundamental considerar a totalidade da vida social, começando</p><p>pela base material da sociedade sobre a qual se ergue a superestrutura política, jurídica e de</p><p>consciência social. Marx afirma que “as relações jurídicas, bem como as formas do Estado,</p><p>não podem ser explicadas por si mesmas; essas relações têm suas raízes nas condições</p><p>materiais de existência”.</p><p>Reconhecer a estrutura do Estado na sociedade capitalista, o sistema de justiça e a</p><p>reprodução ideológica é fundamental para entender a conjuntura. O Estado moderno, segundo</p><p>Marx e Engels, tem a função de criar as condições necessárias para o desenvolvimento das</p><p>relações capitalistas, tanto na produção quanto na reprodução. O Estado serve aos interesses</p><p>da burguesia, garantindo a continuidade do capitalismo e regulando a desigualdade.</p><p>Compreender o papel do Estado e sua função na sociedade capitalista é essencial para</p><p>que assistentes sociais possam realizar uma análise crítica da realidade, ajudando a “ler”</p><p>a realidade a partir dos mecanismos estruturantes da sociabilidade capitalista. Isso inclui</p><p>reconhecer que o Estado não é neutro, mas um produto da estrutura social econômica,</p><p>contribuindo para a manutenção das relações de produção antagônicas.</p><p>Analisar a conjuntura exige uma leitura crítica que considera a totalidade da vida social, partindo</p><p>da base material da sociedade e entendendo a superestrutura política e ideológica. Assistentes</p><p>sociais, como formadores e educadores da classe trabalhadora, têm o desafio de refletir sobre</p><p>os limites estruturais das políticas públicas e sociais, reconhecendo o papel do Estado na ordem</p><p>do capital e promovendo a consciência crítica entre os “usuários” para além do aparente.</p><p>A DIMENSÃO TEÓRICO-METODOLÓGICAA DIMENSÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA</p><p>Toda atividade humana, consciente ou não, se baseia em um conjunto de explicações e</p><p>hipóteses que orientam nossa compreensão do mundo e nossas ações. Essas explicações,</p><p>muitas vezes, podem estar implícitas, mas são fundamentais para entender o “porquê” e</p><p>o “para quê” de nossas práticas, guiando-nos através de valores que escolhemos adotar.</p><p>Em nossa prática como assistentes sociais, esses fundamentos teórico-metodológicos</p><p>são essenciais. Eles estão subjacentes às Teorias Sociais, que oferecem explicações universais</p><p>da realidade social e são aplicáveis a todas as profissões e práticas sociais. Contudo, as</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>7 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>diferentes fundamentações teóricas podem levar a interpretações diversas sobre a mesma</p><p>realidade, refletindo na gênese, natureza e desenvolvimento da nossa profissão.</p><p>EXEMPLO</p><p>Por exemplo, algumas fundamentações buscam compreender a história e o desenvolvimento</p><p>da profissão de Serviço Social dentro da sociedade burguesa e sua relação com o Estado</p><p>e o capital. Outras veem a profissão como uma continuidade de práticas assistenciais,</p><p>filantrópicas e caritativas. Esse debate é necessário, especialmente em tempos de retrocesso,</p><p>onde concepções simplificadas e desprofissionalizadas ganham espaço.</p><p>Cada interpretação da realidade e da profissão se baseia em uma ou mais teorias sociais</p><p>clássicas, como as de Emile Durkheim, Max Weber e Karl Marx. Essas teorias não apenas</p><p>oferecem explicações sobre o mundo social, mas também trazem métodos específicos</p><p>para seu estudo e compreensão. Durkheim, por exemplo, utiliza o método positivista</p><p>para analisar a sociedade, focando nas regularidades e nos fatos sociais. Weber introduz</p><p>o conceito de tipos ideais para interpretar a ação social, enquanto Marx utiliza o método</p><p>dialético-materialista para entender a relação entre o trabalho e o capital.</p><p>As diferentes abordagens teóricas resultam em diferentes visões de mundo e metodologias.</p><p>Durkheim, por exemplo, vê a sociedade como um sistema de normas e regras que devem ser</p><p>mantidas para garantir a ordem e o progresso. Weber, por outro lado, destaca a subjetividade</p><p>das ações humanas e a inevitabilidade do capitalismo burocrático. Marx, por sua vez, foca</p><p>na luta de classes e nas contradições inerentes ao sistema capitalista, oferecendo uma</p><p>visão crítica e emancipatória.</p><p>Para nós, assistentes sociais, é fundamental entender essas diferentes perspectivas</p><p>e como elas influenciam nossas práticas. A compreensão crítica da realidade social nos</p><p>permite desenvolver intervenções mais eficazes e conscientes, alinhadas com os princípios</p><p>ético-políticos da profissão.</p><p>Desvelar os fundamentos teórico-metodológicos que sustentam nossas práticas é essencial</p><p>para enfrentar as demandas do cotidiano e promover transformações sociais significativas.</p><p>Portanto, a formação profissional dos assistentes sociais recomenda que nos apropriemos</p><p>dessas teorias e métodos com rigor, para que possamos atuar de forma crítica e reflexiva.</p><p>A DIMENSÃO ÉTICO-POLÍTICAA DIMENSÃO ÉTICO-POLÍTICA</p><p>A dimensão ético-política do Serviço Social é um aspecto fundante que molda nossa</p><p>prática profissional e orienta nossas ações em prol da justiça social e dos direitos humanos.</p><p>Vamos explorar essa dimensão, compreendendo suas raízes históricas, seu desenvolvimento</p><p>e suas implicações práticas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>8 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Durante o Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina (1965-</p><p>1975), problematizou-se a ligação do Serviço Social tradicional ao projeto hegemônico das</p><p>classes dominantes e a concepção de neutralidade política. Esse movimento, marcado por</p><p>um contexto de acelerado desenvolvimento capitalista e intensificação das contradições</p><p>sociais, levou a uma crítica contundente às práticas</p><p>vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>52 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>073. 073. (INÉDITA/2024) O uso de estratégias e táticas é opcional na dimensão técnico-operativa</p><p>do Serviço Social.</p><p>074. 074. (INÉDITA/2024) A capacitação técnica é suficiente para a formação de assistentes</p><p>sociais, sem necessidade de uma formação generalista.</p><p>075. 075. (INÉDITA/2024) O instrumento é sempre uma estratégia ou tática através da qual se</p><p>realiza a ação profissional, enquanto a técnica é a habilidade no uso deste instrumental.</p><p>076. 076. (INÉDITA/2024) Os assistentes sociais devem manter uma postura passiva e acatar as</p><p>normativas institucionais sem questionamento.</p><p>077. 077. (INÉDITA/2024) Em uma entrevista, é adequado para o assistente social iniciar a conversa</p><p>com perguntas muito pessoais para entender rapidamente as questões profundas do usuário.</p><p>078. 078. (INÉDITA/2024) Durante uma entrevista, o assistente social observou que o usuário</p><p>evitava contato visual enquanto discutia problemas familiares. A melhor prática é insistir</p><p>em contato visual para garantir a sinceridade das respostas.</p><p>079. 079. (INÉDITA/2024) Em uma entrevista realizada em um centro comunitário ruidoso, o</p><p>usuário se sentiu desconfortável e pouco cooperativo. Isso sugere que o ambiente pode</p><p>influenciar significativamente a qualidade da entrevista.</p><p>080. 080. (INÉDITA/2024) Em um caso em que o usuário não estava ciente dos serviços disponíveis</p><p>para assistência em saúde mental, o assistente social optou por não informar sobre esses</p><p>serviços para evitar sobrecarregar o usuário com informações.</p><p>081. 081. (INÉDITA/2024) Durante uma entrevista, o usuário expressou frustração com a falta</p><p>de progresso em seu caso. O assistente social decidiu explorar esses sentimentos para</p><p>entender melhor as expectativas e as preocupações do usuário.</p><p>082. 082. (INÉDITA/2024) Em uma situação em que um adolescente relutava em discutir sua vida</p><p>familiar, o assistente social optou por pressionar o adolescente para obter informações</p><p>detalhadas, visando a uma intervenção mais eficaz.</p><p>083. 083. (INÉDITA/2024) Em uma entrevista, o assistente social notou que o usuário estava</p><p>desconfortável com a presença de um estagiário o observando. Ignorar esse desconforto</p><p>é aceitável para promover a aprendizagem do estagiário.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>53 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>084. 084. (INÉDITA/2024) Após uma entrevista em que o usuário compartilhou informações</p><p>sensíveis, o assistente social decidiu discutir o caso em um local público com outro colega</p><p>para obter uma segunda opinião.</p><p>085. 085. (INÉDITA/2024) Durante uma entrevista com uma família sobre questões de violência</p><p>doméstica, o assistente social utilizou um gravador para garantir que todas as informações</p><p>fossem capturadas com precisão.</p><p>086. 086. (INÉDITA/2024) No caso de uma mãe solteira que expressou dificuldade em gerenciar o</p><p>estresse, o assistente social sugeriu técnicas de gerenciamento de estresse e encaminhou-a</p><p>para aconselhamento, além de avaliar suas necessidades de suporte adicional.</p><p>087. 087. (INÉDITA/2024) Durante uma visita institucional a um hospital, o assistente social decidiu</p><p>não verificar as condições das instalações, focando apenas no estado de saúde dos pacientes.</p><p>088. 088. (INÉDITA/2024) Em uma reunião com um grupo de trabalhadores, o assistente social</p><p>focou apenas em transmitir informações, sem abrir espaço para discussões ou feedback</p><p>dos participantes.</p><p>089. 089. (INÉDITA/2024) Um assistente social, ao planejar uma visita domiciliar, optou por não</p><p>informar o usuário com antecedência sobre a visita para observar as condições naturais do lar.</p><p>090. 090. (INÉDITA/2024) Durante uma visita hospitalar, o assistente social focou exclusivamente</p><p>nas necessidades médicas do usuário, sem considerar aspectos sociais ou emocionais.</p><p>091. 091. (INÉDITA/2024) Em uma reunião coletiva, um assistente social incentivou os trabalhadores</p><p>a discutirem suas condições de trabalho e a organizarem estratégias de melhoria.</p><p>092. 092. (INÉDITA/2024) Um assistente social realizou uma visita institucional em uma escola</p><p>para fiscalizar o cumprimento das normas educacionais sem interagir com os alunos.</p><p>093. 093. (INÉDITA/2024) O assistente social escolheu realizar uma visita institucional sem</p><p>acompanhamento, mesmo sabendo que a situação exigia uma abordagem interdisciplinar.</p><p>094. 094. (INÉDITA/2024) Durante uma visita domiciliar, o assistente social usou seu julgamento pessoal</p><p>para avaliar a situação, sem utilizar instrumentos de observação ou entrevista estabelecidos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>54 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>095. 095. (INÉDITA/2024) Um assistente social realizou uma visita institucional em uma fábrica</p><p>para discutir com os trabalhadores sobre seus direitos trabalhistas, utilizando materiais</p><p>educativos e promovendo uma discussão aberta.</p><p>096. 096. (INÉDITA/2024) Em uma reunião com grupos de mulheres, o assistente social decidiu</p><p>não discutir questões de gênero para evitar sensibilidades.</p><p>097. 097. (INÉDITA/2024) Durante uma visita domiciliar, o assistente social decidiu não registrar</p><p>detalhadamente suas observações para manter a informalidade da visita.</p><p>098. 098. (INÉDITA/2024) Um assistente social realizou uma visita institucional em um abrigo para</p><p>idosos para avaliar as condições de vida e interagir diretamente com os idosos e a equipe.</p><p>099. 099. (INÉDITA/2024) Durante uma visita institucional a um centro de reabilitação, o assistente</p><p>social focou apenas nos relatórios da administração, sem observar as interações entre a</p><p>equipe e os pacientes.</p><p>100. 100. (INÉDITA/2024) Em uma reunião com jovens em um centro comunitário, o assistente</p><p>social utilizou uma linguagem técnica e complexa, assumindo que todos os participantes</p><p>entenderiam os termos.</p><p>101. 101. (INÉDITA/2024) Um assistente social planejou uma série de visitas institucionais para</p><p>diferentes organizações com o objetivo de construir uma rede de suporte para os usuários</p><p>do serviço social.</p><p>102. 102. (INÉDITA/2024) O materialismo histórico e dialético considera a realidade material</p><p>como base da vida social e as relações sociais materiais de existência e produção.</p><p>103. 103. (INÉDITA/2024) A análise de conjuntura não leva em conta a totalidade da vida social,</p><p>focando apenas na superestrutura política e jurídica.</p><p>104. 104. (INÉDITA/2024) A metodologia crítica no Serviço Social é importante para desenvolver</p><p>intervenções reflexivas e alinhadas com os princípios ético-políticos da profissão.</p><p>Estudo de Caso Hipotético</p><p>105. 105. (INÉDITA/2024) Maria, uma assistente social, utiliza a abordagem positivista de Durkheim</p><p>para compreender e intervir na realidade social de uma comunidade.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>55 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO</p><p>SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>106. 106. (INÉDITA/2024) João, ao analisar a realidade social de um grupo de trabalhadores,</p><p>foca exclusivamente nas relações de produção e propriedade privada, sem considerar a</p><p>função do Estado.</p><p>107. 107. (INÉDITA/2024) O Movimento de Reconceituação questiona a neutralidade política da</p><p>profissão e busca alinhamento com movimentos sociais progressistas.</p><p>108. 108. (INÉDITA/2024) O Código de Ética de 1993 consolida uma fundamentação ética voltada</p><p>para a emancipação humana e a defesa dos direitos sociais.</p><p>Estudo de Caso Hipotético</p><p>109. 109. (INÉDITA/2024) Ana, uma assistente social, desenvolve um projeto que visa à promoção</p><p>da justiça social, equidade e defesa dos direitos humanos, conforme os princípios do Projeto</p><p>Ético-Político do Serviço Social.</p><p>110. 110. (INÉDITA/2024) Os eixos articuladores do trabalho no Serviço Social incluem o eixo</p><p>valorativo, o eixo metodológico e o eixo operativo, relacionados respectivamente à finalidade,</p><p>operacionalização e estratégia.</p><p>111. 111. (INÉDITA/2024) A observação e a escuta qualificada são técnicas essenciais para</p><p>estabelecer vínculos e relações de confiança com os usuários.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>56 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>GABARITOGABARITO</p><p>1. C</p><p>2. C</p><p>3. E</p><p>4. E</p><p>5. E</p><p>6. C</p><p>7. C</p><p>8. E</p><p>9. C</p><p>10. E</p><p>11. E</p><p>12. E</p><p>13. C</p><p>14. C</p><p>15. C</p><p>16. E</p><p>17. C</p><p>18. C</p><p>19. E</p><p>20. C</p><p>21. E</p><p>22. C</p><p>23. C</p><p>24. E</p><p>25. C</p><p>26. C</p><p>27. E</p><p>28. E</p><p>29. E</p><p>30. C</p><p>31. E</p><p>32. C</p><p>33. C</p><p>34. C</p><p>35. C</p><p>36. C</p><p>37. C</p><p>38. C</p><p>39. E</p><p>40. E</p><p>41. E</p><p>42. E</p><p>43. E</p><p>44. E</p><p>45. C</p><p>46. C</p><p>47. E</p><p>48. E</p><p>49. C</p><p>50. C</p><p>51. E</p><p>52. E</p><p>53. E</p><p>54. E</p><p>55. E</p><p>56. E</p><p>57. E</p><p>58. C</p><p>59. E</p><p>60. C</p><p>61. E</p><p>62. E</p><p>63. E</p><p>64. E</p><p>65. E</p><p>66. E</p><p>67. E</p><p>68. E</p><p>69. E</p><p>70. E</p><p>71. E</p><p>72. C</p><p>73. E</p><p>74. E</p><p>75. C</p><p>76. E</p><p>77. E</p><p>78. E</p><p>79. C</p><p>80. E</p><p>81. C</p><p>82. E</p><p>83. E</p><p>84. E</p><p>85. E</p><p>86. C</p><p>87. E</p><p>88. E</p><p>89. E</p><p>90. E</p><p>91. C</p><p>92. E</p><p>93. E</p><p>94. E</p><p>95. C</p><p>96. E</p><p>97. E</p><p>98. C</p><p>99. E</p><p>100. E</p><p>101. C</p><p>102. C</p><p>103. E</p><p>104. C</p><p>105. C</p><p>106. E</p><p>107. C</p><p>108. C</p><p>109. C</p><p>110. C</p><p>111. C</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>57 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>GABARITO COMENTADOGABARITO COMENTADO</p><p>001. 001. (Q2600897/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL-ÁREA SERVIÇO SOCIAL/</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO/2022) Julgue o próximo item, a</p><p>respeito de visita domiciliar, visita institucional, entrevista e abordagens individual e coletiva.</p><p>A perspectiva emancipatória, com o objetivo de possibilitar a autonomia dos usuários e a</p><p>salvaguarda dos direitos sociais e humanos, deve estar no eixo do planejamento do assistente</p><p>social para a realização da visita domiciliar.</p><p>A questão aborda a importância da perspectiva emancipatória no planejamento do assistente</p><p>social durante a realização de visitas domiciliares. O foco principal é verificar se o candidato</p><p>compreende que a autonomia dos usuários e a salvaguarda dos direitos sociais e humanos</p><p>são objetivos centrais no trabalho do assistente social.</p><p>O item está correto ao afirmar que a perspectiva emancipatória deve estar no eixo do</p><p>planejamento do assistente social para a realização da visita domiciliar. A prática do Serviço</p><p>Social é orientada por princípios que visam à promoção da autonomia dos usuários e a</p><p>defesa dos direitos sociais e humanos.</p><p>A perspectiva emancipatória no Serviço Social é um princípio fundamental que orienta a</p><p>prática profissional. Ela busca promover a autonomia dos usuários, possibilitando que eles</p><p>sejam protagonistas de suas próprias vidas e decisões. Além disso, a defesa dos direitos</p><p>sociais e humanos é um compromisso ético do assistente social, conforme estabelecido</p><p>no Código de Ética Profissional do Assistente Social.</p><p>De acordo com o Código de Ética Profissional do Assistente Social, é dever do assistente</p><p>social “defender intransigentemente os direitos humanos e combater todas as formas de</p><p>discriminação”. A perspectiva emancipatória está alinhada com esses princípios, pois visa</p><p>à promoção da autonomia e a defesa dos direitos sociais e humanos dos usuários.</p><p>Certo.</p><p>002. 002. (Q2352807/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA-APOIO</p><p>ESPECIALIZADO-SERVIÇO SOCIAL/DPDF/2022) Com relação à dimensão técnico-operativa do</p><p>serviço social, a entrevista e a atuação em equipe interdisciplinar, julgue o item subsequente.</p><p>Entre os elementos da dimensão técnico-operativa incluem-se instrumentos, técnicas e habilidades</p><p>utilizadas pelo profissional e estratégias e táticas definidas para orientar a ação profissional,</p><p>assim como orientação teórico-metodológica e ético-política dos agentes profissionais.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>58 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A questão aborda a dimensão técnico-operativa do serviço social, focando nos instrumentos,</p><p>técnicas, habilidades, estratégias, táticas, orientação teórico-metodológica e ético-política</p><p>dos profissionais. A análise deve verificar se esses elementos estão corretamente incluídos</p><p>na dimensão técnico-operativa conforme descrito.</p><p>O item está correto ao afirmar que a dimensão técnico-operativa do serviço social inclui</p><p>instrumentos, técnicas e habilidades utilizadas pelo profissional, bem como estratégias e táticas</p><p>definidas para orientar a ação profissional. Além disso, a orientação teórico-metodológica e</p><p>ético-política dos agentes profissionais também faz parte dessa dimensão.</p><p>A dimensão técnico-operativa do serviço social é composta por um conjunto de elementos que</p><p>orientam a prática profissional. Esses elementos incluem os instrumentos e técnicas que os</p><p>assistentes sociais utilizam para intervir nas situações sociais, as habilidades necessárias para</p><p>aplicar esses instrumentos e técnicas, e as estratégias e táticas que guiam a ação profissional.</p><p>Além disso, a orientação teórico-metodológica e ético-política dos profissionais é fundamental</p><p>para garantir que a prática esteja alinhada com os princípios e valores do serviço social.</p><p>Certo.</p><p>003. 003. (Q2352845/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA-APOIO</p><p>ESPECIALIZADO-SERVIÇO SOCIAL/DPDF/2022) Julgue o item a seguir, considerando as ações</p><p>voltadas para a mobilização social e a organização dos sujeitos que são alvo de intervenções</p><p>do serviço social.</p><p>As ações de mobilização e de organização são condição indispensável para a concretização</p><p>das práticas educativas desenvolvidas pelo assistente social e vinculam-se a um único</p><p>projeto societário de determinada classe social.</p><p>A questão aborda a importância das ações de mobilização e organização no contexto do</p><p>serviço social, especialmente no que se refere às práticas educativas desenvolvidas pelo</p><p>assistente social. A questão sugere que essas ações são indispensáveis e vinculadas a um</p><p>único projeto societário de determinada classe social.</p><p>O item está correto ao afirmar que as ações de mobilização e organização são importantes</p><p>para a concretização das práticas educativas no serviço</p><p>social. Contudo, a afirmação de que</p><p>essas ações se vinculam a um único projeto societário de determinada classe social está</p><p>incorreta. O serviço social atua em diversos contextos e com diferentes classes sociais, não</p><p>se limitando a um único projeto societário.</p><p>O serviço social é uma profissão que visa à promoção da justiça social, à defesa dos direitos</p><p>humanos e à melhoria das condições de vida das pessoas. As ações de mobilização e</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>59 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>organização são, de fato, essenciais para a prática do assistente social, mas elas não se</p><p>restringem a um único projeto societário ou a uma única classe social. O assistente social</p><p>deve ser capaz de atuar em diferentes contextos e com diversas populações, adaptando</p><p>suas práticas às necessidades específicas de cada grupo.</p><p>De acordo com o Código de Ética do Assistente Social, o profissional deve “exercer a profissão</p><p>sem discriminação de qualquer natureza, respeitando a diversidade e as diferenças individuais,</p><p>sociais e culturais”. Isso implica que as ações de mobilização e organização devem ser</p><p>inclusivas e abrangentes, não se limitando a um único projeto societário ou classe social.</p><p>Errado.</p><p>004. 004. (Q2600924/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO/2022) Considerando concepções</p><p>e debates acerca de instrumentos e técnicas no serviço social, julgue o item subsequente.</p><p>Na relação com a população usuária, os assistentes sociais podem adotar instrumentos</p><p>de trabalho diretos, tais quais entrevistas grupais, relatórios sociais e mobilização nas</p><p>comunidades, e instrumentos de trabalho indiretos, como atas de reuniões, livros de</p><p>registros e diários de campo.</p><p>A questão aborda o tema de instrumentos e técnicas no serviço social, especificamente</p><p>sobre a adoção de instrumentos de trabalho diretos e indiretos pelos assistentes sociais em</p><p>sua relação com a população usuária. O foco principal da questão é verificar o entendimento</p><p>do candidato sobre quais são considerados instrumentos de trabalho diretos e indiretos</p><p>no contexto do serviço social.</p><p>No contexto do serviço social, os instrumentos de trabalho diretos são aqueles que envolvem</p><p>uma interação direta com a população usuária, como entrevistas grupais, relatórios sociais</p><p>e mobilização nas comunidades. Por outro lado, os instrumentos de trabalho indiretos são</p><p>aqueles que não envolvem uma interação direta com a população usuária, mas que são</p><p>essenciais para o registro e acompanhamento das ações, como atas de reuniões, livros de</p><p>registros e diários de campo.</p><p>A fundamentação para essa resposta pode ser encontrada na literatura de serviço social,</p><p>que define e diferencia os instrumentos de trabalho diretos e indiretos utilizados pelos</p><p>assistentes sociais. Além disso, a prática profissional também evidencia a utilização desses</p><p>instrumentos na relação com a população usuária.</p><p>Errado.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>60 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>005. 005. (Q2600925/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO/2022) Considerando concepções</p><p>e debates acerca de instrumentos e técnicas no serviço social, julgue o item subsequente.</p><p>É por meio do exercício profissional do serviço social que a dimensão técnico-operativa se</p><p>legitima socialmente e, consequentemente, estabelece os instrumentos, as técnicas e as</p><p>habilidades que orientarão a ação profissional e precederão a resolutividade de demandas.</p><p>A questão aborda a dimensão técnico-operativa no âmbito do serviço social, enfatizando</p><p>a importância do exercício profissional para a legitimação social dessa dimensão e para o</p><p>estabelecimento de instrumentos, técnicas e habilidades que orientam a ação profissional. O</p><p>foco principal é compreender como a prática do serviço social contribui para a resolutividade</p><p>de demandas, através da aplicação de conhecimentos técnicos e operativos específicos da área.</p><p>O item apresenta a afirmação de que é por meio do exercício profissional do serviço social</p><p>que a dimensão técnico-operativa se legitima socialmente, o que implica na escolha e</p><p>aplicação de instrumentos, técnicas e habilidades específicas para a resolução de demandas.</p><p>A afirmação é correta e reflete a compreensão de que a prática profissional no serviço</p><p>social é fundamental para a validação e eficácia dos métodos e técnicas empregados. No</p><p>entanto, a resposta gabarito indica que a afirmação é considerada errada, o que sugere</p><p>uma interpretação divergente da proposta pela questão.</p><p>A fundamentação para a análise deste item reside na compreensão teórica e prática do</p><p>serviço social, que reconhece a dimensão técnico-operativa como essencial para a efetivação</p><p>das intervenções sociais. A literatura específica da área e os documentos normativos que</p><p>orientam a prática profissional do serviço social, como o Código de Ética do Assistente Social</p><p>e as Diretrizes Curriculares da ABEPSS, enfatizam a importância da capacitação técnica e</p><p>operativa para o atendimento das demandas sociais.</p><p>Errado.</p><p>006. 006. (Q2352818/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA-APOIO</p><p>ESPECIALIZADO-SERVIÇO SOCIAL/DPDF/2022) Com relação à dimensão técnico-operativa do</p><p>serviço social, a entrevista e a atuação em equipe interdisciplinar, julgue o item subsequente.</p><p>A entrevista implica uma relação entre sujeitos, sendo atravessada por sentimentos diversos,</p><p>tanto por parte do usuário como do assistente social.</p><p>A questão aborda a dimensão técnico-operativa do serviço social, especificamente a</p><p>entrevista e a atuação em equipe interdisciplinar. O foco principal é a natureza da entrevista</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>61 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>no contexto do serviço social, destacando a relação entre o assistente social e o usuário, e</p><p>os sentimentos envolvidos nesse processo.</p><p>O item afirma que a entrevista no serviço social implica uma relação entre sujeitos, sendo</p><p>atravessada por sentimentos diversos, tanto por parte do usuário como do assistente social.</p><p>Esta afirmação está correta, pois a entrevista é uma ferramenta fundamental no serviço</p><p>social, onde a interação humana e a comunicação são essenciais. Durante a entrevista, tanto</p><p>o assistente social quanto o usuário podem experimentar uma gama de sentimentos, como</p><p>empatia, ansiedade, confiança, entre outros, que influenciam a dinâmica da entrevista.</p><p>A entrevista no serviço social é um processo de comunicação interpessoal que visa compreender</p><p>a situação do usuário, identificar suas necessidades e planejar intervenções adequadas. Este</p><p>processo é intrinsecamente humano e, portanto, permeado por sentimentos e emoções</p><p>de ambas as partes envolvidas.</p><p>A entrevista é uma técnica de coleta de dados que envolve uma interação direta entre o</p><p>assistente social e o usuário. Durante essa interação, é natural que surjam sentimentos</p><p>diversos, como empatia, ansiedade, confiança, entre outros, que podem influenciar a</p><p>condução e os resultados da entrevista. A habilidade do assistente social em manejar esses</p><p>sentimentos é crucial para o sucesso da intervenção.</p><p>Certo.</p><p>007. 007. (Q2352838/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA-APOIO</p><p>ESPECIALIZADO-SERVIÇO SOCIAL/DPDF/2022) Julgue o item a seguir, considerando as ações</p><p>voltadas para a mobilização social e a organização dos sujeitos que são alvo de intervenções</p><p>do serviço social.</p><p>As práticas de mobilização social e organização são constitutivas da profissão do assistente</p><p>social e realizadas, fundamentalmente, pelas classes sociais.</p><p>A questão proposta aborda o tema da mobilização social e organização no contexto do</p><p>Serviço Social. O foco principal da questão é entender se as práticas de mobilização social</p><p>e organização são constitutivas da profissão do assistente social e se são realizadas,</p><p>fundamentalmente, pelas classes sociais.</p><p>De fato, as práticas de mobilização social e organização são constitutivas da profissão do</p><p>assistente social. O assistente social atua na mediação das relações entre a sociedade e o</p><p>Estado, mobilizando e organizando os sujeitos para a defesa de seus direitos. Além disso,</p><p>essas práticas são realizadas, fundamentalmente, pelas classes sociais, pois é a partir da</p><p>organização e mobilização dessas classes que se busca a transformação social.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>62 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A fundamentação para essa resposta pode ser encontrada na Lei n. 8.662/1993, que</p><p>regulamenta a profissão de Assistente Social e estabelece como uma de suas competências</p><p>“elaborar, executar, avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta</p><p>ou indireta, empresas, entidades e organizações populares”. Isso implica a necessidade de</p><p>mobilização e organização social para a efetivação dessas políticas. Conforme essa lei:</p><p>Art. 4º Compete ao assistente social: [...]</p><p>II - elaborar, executar, avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta</p><p>ou indireta, empresas, entidades e organizações populares.</p><p>Certo.</p><p>008. 008. (Q2600896/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO/2022) Julgue o próximo item, a</p><p>respeito de visita domiciliar, visita institucional, entrevista e abordagens individual e coletiva.</p><p>A visita domiciliar é uma estratégia técnica que foi criada durante o movimento de reconceituação</p><p>do serviço social, para a compreensão de inúmeras nuances do cotidiano do usuário.</p><p>A questão aborda o tema da visita domiciliar, uma estratégia técnica do Serviço Social. O enunciado</p><p>pede para julgar se a visita domiciliar foi criada durante o movimento de reconceituação do</p><p>serviço social, para a compreensão de inúmeras nuances do cotidiano do usuário. A questão</p><p>requer conhecimento específico sobre a história e as técnicas do Serviço Social.</p><p>A visita domiciliar é uma estratégia técnica do Serviço Social, porém, ela não foi criada</p><p>durante o movimento de reconceituação do serviço social. A visita domiciliar é uma prática</p><p>que precede esse movimento e é utilizada por diversas áreas além do Serviço Social, como</p><p>a saúde e a educação. Portanto, a afirmação da questão está incorreta.</p><p>A fundamentação para essa resposta está na história do Serviço Social e na compreensão</p><p>das técnicas utilizadas por essa profissão. O movimento de reconceituação do serviço</p><p>social ocorreu na América Latina na década de 1960 e propôs uma nova abordagem para a</p><p>profissão, mais crítica e voltada para a transformação social. No entanto, a visita domiciliar</p><p>já era uma prática utilizada anteriormente e não foi criada durante esse movimento.</p><p>Errado.</p><p>009. 009. (Q2600923/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO EDUCACIONAL-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E ESPORTES DE PERNAMBUCO/2022) Considerando concepções</p><p>e debates acerca de instrumentos e técnicas no serviço social, julgue o item subsequente.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>63 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A observância das condicionalidades delineadas pelo espaço socioinstitucional e a análise</p><p>crítica para além do manuseio elementar dos instrumentos e técnicas possibilitam a</p><p>apreensão da articulação indissociável entre a teoria e a prática e favorecem o processo</p><p>de formação para garantir um perfil de assistentes sociais em consonância com o projeto</p><p>ético-político da categoria.</p><p>A questão aborda a importância da observância das condicionalidades delineadas pelo</p><p>espaço socioinstitucional e a análise crítica dos instrumentos e técnicas no serviço social.</p><p>O foco principal é a articulação entre teoria e prática e como isso favorece a formação de</p><p>assistentes sociais alinhados com o projeto ético-político da categoria.</p><p>O item está correto ao afirmar que a observância das condicionalidades delineadas pelo espaço</p><p>socioinstitucional e a análise crítica para além do manuseio elementar dos instrumentos</p><p>e técnicas possibilitam a apreensão da articulação indissociável entre a teoria e a prática.</p><p>Isso é fundamental para garantir um perfil de assistentes sociais em consonância com o</p><p>projeto ético-político da categoria.</p><p>A formação de assistentes sociais deve ir além do simples manuseio de técnicas e</p><p>instrumentos. É necessário um entendimento crítico e contextualizado das práticas</p><p>profissionais, considerando as condições socioinstitucionais. Isso está alinhado com o</p><p>projeto ético-político do serviço social, que busca uma prática profissional comprometida</p><p>com a transformação social e a defesa dos direitos humanos.</p><p>Certo.</p><p>010. 010. (Q1784464/CESPE/CEBRASPE/ESPECIALISTA FEDERAL EM ASSISTÊNCIA À EXECUÇÃO</p><p>PENAL-SERVIÇO SOCIAL/DEPEN/2021) Com relação aos instrumentais técnico-operativos</p><p>utilizados pelo assistente social, julgue o item que se segue.</p><p>A segunda etapa da entrevista é estabelecer a finalidade, os objetivos e o instrumento da</p><p>coleta de dados.</p><p>Errado. A entrevista, como outros instrumentos, exige um rito para o seu desenvolvimento, que</p><p>chamaremos de etapas, sendo o planejamento a primeira. O planejamento é uma mediação</p><p>teórico-metodológica. Para tanto, o entrevistador tem de conhecer a política social para a</p><p>qual se destina o trabalho da instituição; deve seguir a especificidade para a qual ela terá de</p><p>responder. Precisa conhecer também a instituição e o seu marco de referência. O segundo</p><p>passo é estabelecer a finalidade da entrevista, os objetivos e o instrumento da coleta de</p><p>dados. O terceiro é delimitar o horário e o espaço físico onde será realizada a entrevista, ou</p><p>seja, um local que propicie a comunicação, o relacionamento e o respeito ao usuário.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>64 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A segunda etapa da entrevista é a sua execução propriamente dita e se constitui de momentos</p><p>que se entrecruzam através de estágios do prelúdio ou etapa social, da coleta de dados</p><p>ou</p><p>focalização, do contrato, da síntese, e da avaliação. A coleta de dados requer habilidades</p><p>do entrevistador na identificação e na seleção das necessidades e demandas apresentadas</p><p>pelos entrevistados. As informações colhidas servirão de subsídios para a avaliação das</p><p>prioridades e definição das situações que, ao longo da(s) entrevista(s), serão questionadas</p><p>e aprofundadas, tendo como referência os objetivos definidos anteriormente, ou (re)</p><p>definidos no seu processo.</p><p>A questão menciona passos que são realizados na PRIMEIRA PARTE DA ENTREVISTA.</p><p>Fonte: A entrevista nos processos de trabalho do assistente social. Disponível em: https://revistaseletro-</p><p>nicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/download/2315/3245/</p><p>Errado.</p><p>011. 011. (Q1784480/CESPE/CEBRASPE/ESPECIALISTA FEDERAL EM ASSISTÊNCIA À EXECUÇÃO</p><p>PENAL-SERVIÇO SOCIAL/DEPEN/2021) Com relação aos instrumentais técnico-operativos</p><p>utilizados pelo assistente social, julgue o item que se segue.</p><p>No âmbito sociojurídico, a visita domiciliar compõe comumente o trabalho do assistente</p><p>social, tornando-se um instrumento técnico-operativo de exclusividade para essa categoria.</p><p>Errado. Segundo Samaro (2014, p. 19), visita domiciliar:</p><p>[...] é uma técnica social, de natureza qualitativa, por meio da qual o profissional se debruça sobre</p><p>a realidade social com a intenção de conhecê-la, descrevê-la, compreendê-la ou explicá-la. O seu</p><p>diferencial em relação a outras técnicas é que tem por lócus o meio social, especialmente o lugar</p><p>social mais privativo e que diz respeito ao território social do sujeito: a sua casa ou local de domicílio.</p><p>Apesar de não exclusivamente, o assistente social é o profissional que se utiliza deste</p><p>instrumento com o intuito de analisar as condições de vida e de existência de uma família</p><p>ou de um usuário. Considerando sua especialidade e sua formação, os assistentes sociais</p><p>são os profissionais que trabalham com a intervenção no cotidiano dos usuários, sendo</p><p>considerada uma COMPETÊNCIA do profissional de Serviço Social.</p><p>Sabe-se que o instrumento da visita domiciliar não é de utilização exclusiva do assistente</p><p>social e tampouco deve ser, mas certamente esse profissional tem todo o arcabouço para</p><p>utilizá-lo efetivamente a favor dos sujeitos, na perspectiva da garantia de seus direitos.</p><p>Fonte: A visita domiciliar como instrumento de trabalho do assistente social. Disponível em: https://www.</p><p>cressrj.org.br/wp-content/uploads/2016/05/074.pdf.</p><p>Errado.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/download/2315/3245/</p><p>https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/download/2315/3245/</p><p>https://www.cressrj.org.br/wp-content/uploads/2016/05/074.pdf</p><p>https://www.cressrj.org.br/wp-content/uploads/2016/05/074.pdf</p><p>65 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>012. 012. (Q1784492/CESPE/CEBRASPE/ESPECIALISTA FEDERAL EM ASSISTÊNCIA À EXECUÇÃO</p><p>PENAL-SERVIÇO SOCIAL/DEPEN/2021) No que se refere à dimensão técnico-operativa do</p><p>serviço social e às concepções e aos debates sobre instrumentos e técnicas utilizadas pelo</p><p>assistente social, julgue o item seguinte.</p><p>A tematização da dimensão técnico-operativa tem sido valorizada atualmente pelos</p><p>acadêmicos e profissionais de serviço social, no debate da categoria.</p><p>Errado. Segundo Yolanda Guerra, a tematização da dimensão técnico-operativa tem sido</p><p>negligenciada pela atual produção acadêmica, pela formação profissional e pelo debate</p><p>da categoria, daí considerarmos necessário resgatá-lo, dando-lhe o merecido espaço na</p><p>cena contemporânea. Tal lacuna se explica (mas não se justifica) pelo receio de incorrer</p><p>nos velhos ranços do Serviço Social tradicional. Visando enfrentar esse debate, penso que</p><p>o melhor caminho é aquele que busca questionar as possibilidades e limites da dimensão</p><p>técnico-operativa frente às atribuições e competência socioprofissionais e políticas dos</p><p>assistentes sociais, indicando a necessária articulação dessa dimensão com as demais</p><p>(teórico-metodológica, ético-política, investigativa e formativa), buscando estabelecer</p><p>uma unidade entre as múltiplas e diversas dimensões da profissão.</p><p>Lembrando que: a dimensão técnico-operativa é a forma de aparecer da profissão, pela qual</p><p>é conhecida e reconhecida. Dela emana a imagem social da profissão e sua autoimagem.</p><p>Fonte: A Dimensão técnico-operativa do exercício profissional. Disponível em: https://docero.com.br/</p><p>doc/x15xc0x.</p><p>Errado.</p><p>013. 013. (Q1784497/CESPE/CEBRASPE/ESPECIALISTA FEDERAL EM ASSISTÊNCIA À EXECUÇÃO</p><p>PENAL-SERVIÇO SOCIAL/DEPEN/2021) No que se refere à dimensão técnico-operativa do</p><p>serviço social e às concepções e aos debates sobre instrumentos e técnicas utilizadas pelo</p><p>assistente social, julgue o item seguinte.</p><p>O serviço social é uma profissão fundamentalmente operativa, possuindo um caráter</p><p>instrumental, dado o tipo de resposta à sociedade, ou seja, respostas que necessariamente</p><p>devem operar uma modificação na situação, nos aspectos objetivos e(ou) subjetivos.</p><p>Correto. Segundo Guerra (2013, p. 53. ):</p><p>É inegável que o Serviço Social é uma profissão fundamentalmente operativa. O que dá esse</p><p>caráter instrumental à profissão, para além do espaço que ocupa na divisão social e técnica do</p><p>trabalho, é o tipo de resposta dada à sociedade: resposta que tenha necessariamente que operar</p><p>uma modificação na situação, nos aspectos objetivos e/ou subjetivos. [...] Refere-se, portanto</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://docero.com.br/doc/x15xc0x</p><p>https://docero.com.br/doc/x15xc0x</p><p>66 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>à forma pela qual a profissão responde às necessidades sociais, condicionadas que são pelo</p><p>contexto social (pelas dimensões de espaço e do tempo), donde a particularidade operatória da</p><p>profissão. (GUERRA, Yolanda. A dimensão técnico-operativa do exercício profissional. In. Santos,</p><p>Claudia Mônica, Backx, Sheila, Guerra, Yolanda, orgs. A dimensão técnico-operativa do Serviço</p><p>Social: desafios contemporâneos. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2013.)</p><p>Certo.</p><p>014. 014. (Q1220061/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA MINISTERIAL-SERVIÇO SOCIAL/MPCE/2020)</p><p>Na realização de entrevistas, constitui dever e conduta ética do assistente social informar</p><p>à pessoa entrevistada os objetivos do trabalho.</p><p>A questão aborda um aspecto fundamental da prática do assistente social: a ética profissional.</p><p>Mais especificamente, a questão se refere à necessidade de informar à pessoa entrevistada</p><p>os objetivos do trabalho. Isso está diretamente relacionado com o princípio da transparência,</p><p>que é um dos pilares da ética profissional em serviço social.</p><p>De acordo com o Código de Ética do Assistente Social, é dever do profissional informar à</p><p>pessoa entrevistada os objetivos do trabalho. Isso é fundamental para garantir a transparência</p><p>e o respeito à autonomia do indivíduo.</p><p>A fundamentação para essa resposta pode ser encontrada no Código de Ética do Assistente</p><p>Social, que estabelece a necessidade de informar à pessoa entrevistada os objetivos do</p><p>trabalho. Isso é parte do compromisso ético do assistente social com a transparência e o</p><p>respeito à autonomia do indivíduo.</p><p>O Código de Ética do Assistente Social, em seu artigo 4º, inciso VI, estabelece que é dever</p><p>do assistente social “informar à população, ao usuário, à instituição ou à empresa</p><p>sobre</p><p>a natureza e o objetivo de seu trabalho, bem como sobre os resultados que dele podem</p><p>advir”. Portanto, a questão está de acordo com o gabarito da banca.</p><p>Certo.</p><p>015. 015. (Q1062630/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca da dimensão técnico-operativa do serviço social, julgue o seguinte item.</p><p>Faculta-se ao assistente social a utilização de instrumentos herdados da tradição profissional.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>67 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>CERTO. A dimensão técnico-operativa é a que tem mais aproximação da prática profissional</p><p>do serviço social. Ela envolve vários conjuntos, entre eles: estratégias, táticas e técnicas,</p><p>que, em conjunto, efetivam o trabalho dos profissionais.</p><p>Certo.</p><p>016. 016. (Q1062638/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca de estudo social, perícia social, relatório social, laudo social e</p><p>parecer social, julgue o item seguinte.</p><p>A produção intelectual acerca de trabalho com grupos se concentra majoritariamente nas</p><p>disciplinas da psicossociologia e da psicologia social.</p><p>ERRADO. O trabalho em grupos concentrado majoritariamente nas disciplinas da</p><p>psicossociologia e da psicologia social servirá de mediação da vida pessoal dos indivíduos,</p><p>proporcionando melhor desempenho em estudos para uma melhor resolução de problemas.</p><p>Errado.</p><p>017. 017. (Q1062639/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca de estudo social, perícia social, relatório social, laudo social e</p><p>parecer social, julgue o item seguinte.</p><p>No serviço social, em relação às técnicas de trabalho com grupos, na década de 60 do século</p><p>passado, havia, em geral, o equívoco da orientação individual em grupo.</p><p>O Serviço Social de Grupo se consolidou, no Brasil, na década de 60,</p><p>[...] quando ele é articulado à perspectiva desenvolvimento de comunidade. De forma geral, o</p><p>trabalho com grupos é incorporado numa perspectiva que visa fortalecer os indivíduos, através</p><p>da convivência grupal, que lhe proporcionaria um autodesenvolvimento e a possibilidade de</p><p>se ajustarem às normas e valores sociais vigentes. (TRINDADE, Rosa Lúcia Prédes.</p><p>Desvendando as determinações sócio-históricas do instrumental técnico-operativo do Serviço</p><p>Social na articulação entre demandas sociais e projetos profissionais. 2001, p.12. Disponível em:</p><p>http://cressrn.org.br/files/arquivos/65N06Bp3L00eI373q8j6.pdf Acesso em:)</p><p>Segundo a autora,</p><p>Quando o Serviço Social passa a atuar nos processos de desenvolvimento de comunidade é</p><p>possível identificar mudanças no seu eixo de intervenção profissional: de uma prática restrita a</p><p>atendimentos individuais e grupais centrados na promoção da tríade “ordem, moral e higiene”,</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>http://cressrn.org.br/files/arquivos/65N06Bp3L00eI373q8j6.pdf</p><p>68 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>a profissão volta-se também para o desenvolvimento de práticas cujo objetivo se expande para</p><p>a promoção da harmonia social na relação Estado/Sociedade, através de uma abordagem mais</p><p>coletiva. (Ibid, p.13)</p><p>Ao analisarmos as mudanças e o surgimento do desenvolvimento de comunidade, percebe-se</p><p>que havia um equívoco nas orientações individual em grupo.</p><p>Além do mais,</p><p>Em relação aos “métodos profissionais” de Caso, Grupo e Comunidade, pode-se afirmar que</p><p>sua disseminação trouxe um embasamento técnico mais consistente para a ação profissional,</p><p>com a conseqüente utilização de um instrumental mais elaborado. No entanto, neles prevalece</p><p>a centralidade formalista do método, levando o profissional a se preocupar tão somente em</p><p>definir um instrumental-técnico, com maior precisão e controle. (Ibid, p. 14)</p><p>Certo.</p><p>018. 018. (Q1125135/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO-SERVIÇO SOCIAL/TJ AM/2019) Com</p><p>relação a intervenção profissional, pesquisa social e atuação em equipe multiprofissional</p><p>e interdisciplinar em instituição judiciária, julgue o item que se segue.</p><p>Marcada por dilemas da contemporaneidade, a intervenção profissional do assistente social</p><p>exige a devida competência profissional, que envolve a compreensão dos movimentos da</p><p>economia, em especial a atual crise do capitalismo, e das instituições jurídico-políticas.</p><p>Correto. Para Guerra e Forti (2009):</p><p>A formação e a intervenção profissionais do Assistente Social estão marcadas pelos inúmeros</p><p>dilemas da contemporaneidade. E isto evidencia o nível de complexidade que marca o Serviço</p><p>Social e a conseqüente necessidade de competência dos seus profissionais para enfrentá-la.</p><p>Diferentemente de exigências restritas ao padrão técnico-instrumental, o que o Assistente Social</p><p>enfrenta nas duas esferas da vida profissional requerem ações abalizadas, intelectualmente</p><p>responsáveis e fecundas, analíticas e críticas, capazes de lhe proporcionar compreensão suficiente</p><p>para uma ação efetiva e qualificada na realidade social. Para isso, é imprescindível a compreensão</p><p>dos movimentos da economia — da atual crise do capitalismo —, da cultura, da política, dos</p><p>movimentos sociais, das instituições jurídico-políticas, das organizações sociais e da dinâmica</p><p>das relações grupais e interpessoais.</p><p>Certo.</p><p>019. 019. (Q1125150/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO-SERVIÇO SOCIAL/TJ AM/2019) Acerca</p><p>da dimensão técnico-operativa do serviço social e da pesquisa social, julgue o item subsecutivo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>69 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Com relação à ação socioeducativa direta com famílias, no âmbito do poder público, as</p><p>famílias pertencentes às classes A e B têm sido as que mais recebem visitas domiciliares</p><p>em situações que envolvem suspeita de violência.</p><p>Errado. São as famílias mais carentes e de classes sociais mais vulneráveis que recebem</p><p>visitas domiciliares. Lembrando que Mioto afirma que:</p><p>[...] orientação e o acompanhamento como ações de natureza socioeducativa que, como os</p><p>próprios nomes indicam, interferem diretamente na vida dos indivíduos, dos grupos e das famílias.</p><p>Movimentam-se no terreno contraditório “tanto do processo de reprodução dos interesses de</p><p>preservação do capital, quanto das respostas às necessidades de sobrevivência dos que vivem</p><p>do trabalho (Mioto, 2009 apud Yasbek, 1999, p. 90).</p><p>Errado.</p><p>020. 020. (Q1620462/CESPE/CEBRASPE/RESIDÊNCIA EM SERVIÇO SOCIAL-ATENÇÃO ONCOLÓGICA/</p><p>HUB/2019) Angélica, assistente social, trabalha em um hospital terciário, onde realiza</p><p>diariamente estudos sociais dos indivíduos hospitalizados na unidade de internação, com o</p><p>objetivo de conhecer as condições de vida e trabalho desses usuários, suas necessidades e</p><p>reivindicações. Esses estudos resultam em produtos documentais determinados, a exemplo</p><p>de laudos, relatórios e pareceres.</p><p>Tendo a situação hipotética como referência inicial, julgue o item a seguir, a respeito da</p><p>metodologia de trabalho, de instrumentais do serviço social e da Lei n. 8.662/1993.</p><p>Os instrumentos resultantes de estudos como os mencionados</p><p>na situação hipotética</p><p>possuem um papel singular na cultura do serviço social, seja como veículo de emissão da</p><p>opinião do assistente social, seja como mecanismo institucional de fixação de experiências,</p><p>realização de encaminhamentos e solicitações.</p><p>A questão aborda a prática profissional do assistente social em um hospital terciário,</p><p>focando nos instrumentos documentais resultantes dos estudos sociais realizados. A</p><p>análise deve considerar a metodologia de trabalho, os instrumentais do serviço social e a</p><p>Lei n. 8.662/1993, que regulamenta a profissão de assistente social.</p><p>O item afirma que os instrumentos resultantes dos estudos sociais, como laudos, relatórios</p><p>e pareceres, possuem um papel singular na cultura do serviço social. Eles são descritos</p><p>como veículos de emissão da opinião do assistente social e mecanismos institucionais para</p><p>fixação de experiências, realização de encaminhamentos e solicitações.</p><p>A Lei n. 8.662/1993, que regulamenta a profissão de assistente social, estabelece que o</p><p>assistente social deve elaborar, coordenar, executar e avaliar estudos, pesquisas, planos,</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>70 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>programas e projetos na área social. Os instrumentos documentais mencionados (laudos,</p><p>relatórios e pareceres) são fundamentais para a prática profissional, pois registram as</p><p>condições de vida e trabalho dos usuários, suas necessidades e reivindicações, e servem</p><p>como base para a tomada de decisões e encaminhamentos. Conforme essa lei:</p><p>Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:</p><p>I - elaborar, coordenar, executar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na</p><p>área de Serviço Social;</p><p>II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;</p><p>III - assessorar nas atividades de planejamento, organização e administração de serviços sociais;</p><p>IV - realizar estudos e pesquisas para a formulação de políticas e programas sociais;</p><p>V - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas</p><p>privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas ao Serviço Social;</p><p>VI - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria</p><p>de Serviço Social.</p><p>Certo.</p><p>021. 021. (Q1062616/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca dos fundamentos históricos e teórico-metodológicos do serviço</p><p>social, julgue o item que se segue.</p><p>Na intervenção do assistente social, predominam as atribuições de natureza técnico-</p><p>operativas, em detrimento das competências ético-políticas.</p><p>Errado. Segundo Santos (2012), a intervenção profissional do assistente social é constitutiva</p><p>de diferentes dimensões, dentre elas as dimensões teórico-metodológica, ético-política e</p><p>técnico-operativa. Essas dimensões encontram-se presentes nas diferentes expressões do</p><p>exercício profissional: formativa, investigativa, organizativa e interventiva. Elas constituem</p><p>uma relação de unidade na diversidade. Entretanto, a dimensão técnico-operativa do Serviço</p><p>Social expressa as demais dimensões. Elas articulam entre si. Nenhuma sobressai a outra.</p><p>Nesse sentindo, não podemos falar em detrimento, ou seja, em perda.</p><p>Errado.</p><p>022. 022. (Q1062617/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca dos fundamentos históricos e teórico-metodológicos do serviço</p><p>social, julgue o item que se segue.</p><p>A orientação social acerca dos direitos e políticas sociais é função precípua do assistente social,</p><p>o que faz da linguagem seu principal instrumento no cotidiano de intervenção profissional.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>71 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Correto. Por vezes, alguns alunos confundem com a entrevista social, mas devemos pensar</p><p>que para realizá-la precisamos fazer o uso da linguagem. O assistente social, em diferentes</p><p>abordagens e na perspectiva de empoderar os usuários para que esses superem os estigmas,</p><p>tem as orientações como estratégia primordial. Teoricamente, Iamamoto (1995) aborda a</p><p>linguagem como recurso básico do trabalho.</p><p>Fonte: A dimensão técnico-operativa e os instrumentos e técnicas no Serviço Social. Disponível em: http://</p><p>www.cress-mg.org.br/arquivos/Revista-3.pdf</p><p>Certo.</p><p>023. 023. (Q1620465/CESPE/CEBRASPE/RESIDÊNCIA EM SERVIÇO SOCIAL- ATENÇÃO ONCOLÓGICA/</p><p>HUB/2019) Angélica, assistente social, trabalha em um hospital terciário, onde realiza</p><p>diariamente estudos sociais dos indivíduos hospitalizados na unidade de internação, com o</p><p>objetivo de conhecer as condições de vida e trabalho desses usuários, suas necessidades e</p><p>reivindicações. Esses estudos resultam em produtos documentais determinados, a exemplo</p><p>de laudos, relatórios e pareceres.</p><p>Tendo a situação hipotética como referência inicial, julgue os itens a seguir, a respeito da</p><p>metodologia de trabalho, de instrumentais do serviço social e da Lei n. 8.662/1993.</p><p>A assistente social da situação em apreço necessita mobilizar diversos instrumentos,</p><p>acionados conforme as intenções que movem seu processo de trabalho, para realizar seus</p><p>estudos sociais diários.</p><p>Certa. A questão apresenta uma situação hipotética envolvendo uma assistente social, Angélica,</p><p>que trabalha em um hospital terciário e realiza estudos sociais diários. A questão pede para o</p><p>candidato julgar se a assistente social precisa mobilizar diversos instrumentos, acionados conforme</p><p>as intenções que movem seu processo de trabalho, para realizar seus estudos sociais diários. A</p><p>questão está relacionada ao conhecimento sobre a metodologia de trabalho, os instrumentais</p><p>do serviço social e a Lei n. 8.662/1993, que dispõe sobre a profissão de Assistente Social.</p><p>A análise correta deste item se dá pelo entendimento de que a assistente social, no exercício de</p><p>suas funções, precisa sim mobilizar diversos instrumentos, acionados conforme as intenções</p><p>que movem seu processo de trabalho. Isso inclui a realização de estudos sociais, que envolvem</p><p>a análise das condições de vida e trabalho dos usuários, suas necessidades e reivindicações.</p><p>Esses estudos resultam em produtos documentais como laudos, relatórios e pareceres.</p><p>Certo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>http://www.cress-mg.org.br/arquivos/Revista-3.pdf</p><p>http://www.cress-mg.org.br/arquivos/Revista-3.pdf</p><p>72 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>024. 024. (Q1062637/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca de estudo social, perícia social, relatório social, laudo social e</p><p>parecer social, julgue o item seguinte.</p><p>O serviço social institucionalizado no Brasil, em sua trajetória conservadora, possuía três</p><p>grandes métodos de intervenção profissional: individual, comunidades terapêuticas e</p><p>comunidade familiar.</p><p>Errado. Inicialmente, em sua atuação conservadora, verificamos os seguintes métodos: o</p><p>serviço social de caso, com abordagens individuais, com resolutividade focalizada</p><p>e sem</p><p>levar em conta as particularidades na qual os sujeitos estavam inseridos. Posteriormente,</p><p>verificamos o serviço social de grupo, quando se verifica que não há condição de atuar</p><p>caso por caso. Estevão (1985) também apresenta o serviço social de comunidade. As</p><p>comunidades terapêuticas são equipamentos mais recentes e que geram uma discussão</p><p>dentro da categoria. Recentemente (2018), o conjunto CFESS-CRESS se posicionou contra</p><p>as comunidades terapêuticas, tendo em vista que se constituem espaços em que se</p><p>reproduzem práticas manicomiais que contrariam o modelo de Política de Saúde Mental.</p><p>Importante se atentar, pois já foi cobrado em concursos.</p><p>Errado.</p><p>025. 025. (Q1125073/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO-SERVIÇO SOCIAL/TJ AM/2019)</p><p>Considerando a análise crítica das influências teórico-metodológicas e das formas de</p><p>intervenção construídas pela profissão de assistente social em seus distintos contextos</p><p>históricos, julgue o item que se segue.</p><p>O fazer profissional do trabalhador social está no campo das relações sociais, juntamente a</p><p>indivíduos, grupos, famílias, comunidade e movimentos sociais, com o intuito de promover</p><p>ações capazes de fortalecer autonomia, participação, exercício de cidadania e, assim,</p><p>propiciar mudanças nas condições de vida.</p><p>Correto. Segundo Lacerda (2014, p.30):</p><p>Assim, como todo trabalho humano, o exercício profissional do assistente social requer que</p><p>se apreenda da forma mais rica de determinações possível a realidade (causalidade) e, diante</p><p>disso, sejam pensadas as estratégias de intervenção (pôr teleológico) para a satisfação de</p><p>necessidades. Porém não se trata de processos tão rentes à base biológica, como no caso do</p><p>homem que constrói para si um mar- telo com o uso de pedra e pau. Atuamos numa esfera</p><p>muito mais complexa, fruto de uma imbricada rede de relações sociais.</p><p>Certo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>73 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>026. 026. (Q1620525/CESPE/CEBRASPE/RESIDÊNCIA EM SERVIÇO SOCIAL-ATENÇÃO ONCOLÓGICA/</p><p>HUB/2019) Acerca das teorias sobre projetos, pesquisa e avaliação, julgue o item subsecutivo.</p><p>O assistente social deve ter habilidades e competências para defender o seu campo de</p><p>trabalho, sendo capaz, por meio de ações, de diligenciar com a instituição os seus projetos.</p><p>A questão aborda a necessidade de habilidades e competências do assistente social para</p><p>defender seu campo de trabalho e diligenciar projetos junto à instituição. O foco principal</p><p>é a prática profissional do assistente social no contexto institucional, com ênfase em</p><p>planejamento, administração e avaliação de programas e projetos sociais.</p><p>O item está correto ao afirmar que o assistente social deve possuir habilidades e competências</p><p>para defender seu campo de trabalho e diligenciar projetos junto à instituição. Isso está</p><p>alinhado com as atribuições profissionais do assistente social, que incluem a capacidade</p><p>de planejar, implementar e avaliar projetos sociais, bem como articular e negociar com</p><p>instituições para garantir a efetividade de suas ações.</p><p>De acordo com a Lei n. 8.662/1993, que regulamenta a profissão de assistente social, é</p><p>função do assistente social planejar, executar e avaliar políticas sociais, programas e projetos</p><p>que visem à melhoria das condições de vida da população. Além disso, o Código de Ética do</p><p>Assistente Social reforça a importância de defender os direitos sociais e atuar de forma</p><p>crítica e propositiva nas instituições. Conforme essa lei:</p><p>Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:</p><p>I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração</p><p>pública direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; (...)</p><p>V - planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais; (...)</p><p>VIII - realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais</p><p>junto às instituições públicas e privadas.</p><p>Certo.</p><p>027. 027. (Q1062629/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SLU/2019) Acerca da dimensão técnico-operativa do serviço social, julgue o seguinte item.</p><p>O referencial teórico não incide sobre o uso instrumental de técnicas e protocolos profissionais.</p><p>A questão aborda a dimensão técnico-operativa do serviço social, especificamente a relação</p><p>entre o referencial teórico e o uso instrumental de técnicas e protocolos profissionais. O</p><p>objetivo é avaliar se o referencial teórico influencia ou não a aplicação prática das técnicas</p><p>e protocolos no serviço social.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>74 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>O item afirma que o referencial teórico não incide sobre o uso instrumental de técnicas e</p><p>protocolos profissionais. Esta afirmação está incorreta, pois, no serviço social, o referencial</p><p>teórico é fundamental para orientar a prática profissional, incluindo a escolha e aplicação</p><p>de técnicas e protocolos. O referencial teórico fornece a base para a compreensão das</p><p>situações sociais e para a definição das estratégias de intervenção, garantindo que as ações</p><p>sejam coerentes com os princípios e objetivos do serviço social.</p><p>O referencial teórico é essencial para a prática do serviço social, pois ele orienta a escolha</p><p>e a aplicação de técnicas e protocolos profissionais. Sem um referencial teórico, a prática</p><p>profissional pode se tornar descontextualizada e incoerente com os objetivos do serviço social.</p><p>De acordo com a literatura especializada em serviço social, o referencial teórico é indispensável</p><p>para a prática profissional, pois ele orienta a compreensão das situações sociais e a definição</p><p>das estratégias de intervenção. Técnicas e protocolos são instrumentos que, sem a orientação</p><p>teórica, podem perder sua eficácia e coerência com os princípios do serviço social.</p><p>Errado.</p><p>028. 028. (Q957642/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO-APOIO ESPECIALIZADO-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/STM/2018) Historicamente, os assistentes sociais sempre se dedicaram à</p><p>implementação de políticas públicas, porém, o processo de descentralização dessas políticas</p><p>excluiu a necessidade de novas funções e competências profissionais, localizando a atuação</p><p>na linha de frente das relações entre população e instituição.</p><p>A questão aborda a relação entre as transformações sociais e as implicações para o serviço</p><p>social, focando especificamente na atuação dos assistentes sociais em políticas públicas e</p><p>o impacto do processo de descentralização dessas políticas.</p><p>O item afirma que o processo de descentralização das políticas públicas excluiu a necessidade</p><p>de novas funções e competências profissionais para os assistentes sociais, o que não é</p><p>correto. A descentralização das políticas públicas, na verdade, exige que os assistentes</p><p>sociais desenvolvam novas competências e funções para se adaptarem às novas demandas</p><p>e contextos locais. Além disso, a atuação dos assistentes sociais na linha de frente das</p><p>relações entre população e instituição continua sendo essencial, mas com a necessidade</p><p>de atualização e ampliação de suas competências.</p><p>A descentralização das políticas públicas implica em uma maior proximidade dos assistentes</p><p>sociais com as realidades locais, o que demanda novas habilidades e conhecimentos para lidar</p><p>com as especificidades de cada contexto. Portanto, a afirmação de</p><p>que a descentralização</p><p>excluiu a necessidade de novas funções e competências está incorreta.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>75 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A descentralização das políticas públicas, ao contrário do que é afirmado no item, não exclui</p><p>a necessidade de novas funções e competências profissionais. Pelo contrário, ela exige que</p><p>os assistentes sociais se adaptem às novas realidades e demandas locais, desenvolvendo</p><p>novas habilidades e conhecimentos para atuar de forma eficaz na linha de frente das</p><p>relações entre população e instituição.</p><p>Errado.</p><p>029. 029. (Q780663/CESPE/CEBRASPE/MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO ONCOLÓGICA-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SES-DF/2015) Julgue o item a seguir, referentes às atribuições privativas e às</p><p>competências do assistente social.</p><p>Os estudos socioeconômicos tiveram um importante papel nas ações dos assistentes sociais</p><p>brasileiros e hoje continuam sendo definitivos dado o aprimoramento dos instrumentos de</p><p>entrevista, observação e visita domiciliar, o que consolida uma prática profissional crítica,</p><p>propositiva dialética e isenta da burocratização de procedimentos.</p><p>Segundo Mioto (2009), os assistentes sociais aprimoraram os seus instrumentos e técnicas</p><p>– tais como a entrevista, a observação, a visita domiciliar – direcionados basicamente</p><p>para o processo de averiguação dos modos de vida dos indivíduos. Houve, no interior das</p><p>instituições, um processo de burocratização dos procedimentos e de regulamentação</p><p>para a condução dos estudos socioeconômicos. Nessa linha, enraizaram-se no interior da</p><p>profissão as bases dessa concepção e das formas de operar os estudos socioeconômicos. A</p><p>sua reatualização tem encontrado terreno fértil no contexto da lógica neoliberal que tanto</p><p>revigora o ideário de seletividade e merecimento na obtenção de auxílios materiais e de</p><p>serviços quanto incentiva o processo de refilantropização e despolitização do tratamento</p><p>da questão social (Mioto, 2009 apud Yazbek, 2000).</p><p>Fonte: Disponível em: http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8B11wB4614LYr7zq15a4.pdf</p><p>Errado.</p><p>030. 030. (Q780664/CESPE/CEBRASPE/MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO ONCOLÓGICA-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SES-DF/2015) Julgue o item a seguir, referentes às atribuições privativas e às</p><p>competências do assistente social.</p><p>Os estudos socioeconômicos com orientação marxista e dialética alteraram significativamente</p><p>a forma de os assistentes sociais conduzirem as suas ações profissionais.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/8B11wB4614LYr7zq15a4.pdf</p><p>76 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A questão aborda a influência dos estudos socioeconômicos com orientação marxista e dialética</p><p>na prática dos assistentes sociais. O foco principal é entender se essa orientação teórica alterou</p><p>significativamente a forma de conduzir as ações profissionais dos assistentes sociais.</p><p>O item afirma que os estudos socioeconômicos com orientação marxista e dialética</p><p>alteraram significativamente a forma de os assistentes sociais conduzirem suas ações</p><p>profissionais. De acordo com a literatura e a prática do Serviço Social, a orientação marxista</p><p>e dialética realmente trouxe uma nova perspectiva crítica e transformadora para a profissão,</p><p>influenciando a análise das questões sociais e a intervenção profissional.</p><p>A orientação marxista e dialética no Serviço Social propõe uma análise crítica das estruturas sociais,</p><p>econômicas e políticas, buscando compreender as relações de poder e a exploração de classes.</p><p>Essa perspectiva alterou a prática profissional ao enfatizar a necessidade de transformação</p><p>social e a luta por direitos, em oposição a uma abordagem meramente assistencialista.</p><p>A adoção de uma perspectiva marxista e dialética no Serviço Social implica uma análise</p><p>crítica das condições sociais e econômicas, reconhecendo as contradições e desigualdades</p><p>inerentes ao sistema capitalista. Essa abordagem busca não apenas a assistência imediata,</p><p>mas a transformação das estruturas sociais que geram desigualdade e opressão, promovendo</p><p>uma prática profissional comprometida com a justiça social e os direitos humanos.</p><p>Certo.</p><p>031. 031. (Q780665/CESPE/CEBRASPE/MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO ONCOLÓGICA-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SES-DF/2015) Com relação à atuação do assistente social na saúde, julgue o próximo item.</p><p>A avaliação socioeconômica dos usuários como um instrumento de ação profissional funciona</p><p>conforme critérios de elegibilidade, de modo a consolidar uma intervenção meramente</p><p>técnica e operativa.</p><p>A questão aborda a atuação do assistente social na saúde, especificamente no que se refere</p><p>à avaliação socioeconômica dos usuários. O foco principal é entender se essa avaliação é</p><p>meramente técnica e operativa, conforme critérios de elegibilidade.</p><p>A avaliação socioeconômica dos usuários no contexto do Serviço Social na saúde não deve ser</p><p>vista como uma intervenção meramente técnica e operativa. Embora os critérios de elegibilidade</p><p>sejam importantes, a atuação do assistente social vai além disso, englobando uma análise crítica</p><p>e uma intervenção que considera a totalidade das condições de vida dos usuários. A prática</p><p>profissional do assistente social é pautada por uma perspectiva crítica e emancipatória, que</p><p>busca compreender e intervir nas expressões da questão social de forma ampla.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>77 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A prática do assistente social na saúde deve ser compreendida como uma intervenção</p><p>que vai além da mera aplicação de critérios técnicos. Ela envolve uma análise crítica das</p><p>condições socioeconômicas dos usuários, considerando os determinantes sociais da saúde</p><p>e buscando promover a equidade e a justiça social.</p><p>De acordo com o Código de Ética do Assistente Social e as diretrizes da profissão, a atuação</p><p>do assistente social deve ser pautada por uma perspectiva crítica e emancipatória, que</p><p>busca compreender e intervir nas expressões da questão social de forma ampla. A avaliação</p><p>socioeconômica é um instrumento que, quando utilizado de forma crítica, pode contribuir</p><p>para a construção de estratégias de intervenção que promovam a equidade e a justiça social.</p><p>Errado.</p><p>032. 032. (Q428620/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE CORREIOS-ASSISTÊNCIA SOCIAL/ECT/2011)</p><p>O instrumental técnico do serviço social contempla um conjunto articulado de instrumentos</p><p>e técnicas que permitem a operacionalização da ação do profissional de serviço social. Com</p><p>relação a esse assunto, julgue o item que se segue.</p><p>O uso de instrumental técnico requer interações de comunicação oral e escrita, o que</p><p>pressupõe a utilização de linguagens por parte do assistente social. Caso seja necessário</p><p>utilizar a modalidade escrita, deve-se empregar o padrão culto e técnico de língua.</p><p>A questão aborda o instrumental técnico do serviço social, focando na necessidade de</p><p>comunicação oral e escrita, e na utilização de linguagens adequadas, especialmente o</p><p>padrão culto e técnico de língua, quando necessário.</p><p>O item afirma que o uso de instrumental técnico no serviço social requer interações de</p><p>comunicação oral e escrita, o que pressupõe a utilização de linguagens por parte do assistente</p><p>social. Além disso, menciona que, caso seja necessário utilizar a modalidade escrita, deve-se</p><p>empregar o padrão culto e técnico de língua.</p><p>A comunicação é uma ferramenta essencial no serviço social, tanto na forma oral quanto</p><p>escrita. O uso do padrão culto e técnico de língua é necessário para garantir clareza, precisão</p><p>e formalidade nos documentos e relatórios produzidos pelo assistente social, assegurando</p><p>que a informação seja compreendida corretamente por todos os envolvidos.</p><p>De acordo com a prática profissional do serviço social, a comunicação eficaz é fundamental</p><p>para a realização de diagnósticos, elaboração de relatórios, e interação com outros</p><p>profissionais e usuários. O uso do padrão culto e técnico de língua na modalidade escrita é</p><p>uma exigência para manter a formalidade e a precisão necessárias na documentação oficial.</p><p>Certo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>78 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>033. 033. (Q460002/CESPE/CEBRASPE/ESPECIALISTA EM DESENVOLVIMENTO SOCIAL-SERVIÇO</p><p>SOCIAL/SEGER/2011) Considerando as estratégias, os instrumentos e as técnicas de</p><p>intervenção no exercício profissional do assistente social, julgue o item a seguir.</p><p>A documentação constitui instrumental técnico que, além de possibilitar organização e</p><p>difusão de informações, permite a produção de informações e conhecimento.</p><p>A questão aborda o instrumental técnico do Serviço Social, especificamente a documentação,</p><p>e sua importância na organização, difusão e produção de informações e conhecimento. O</p><p>objetivo é avaliar o entendimento do candidato sobre a função e a relevância da documentação</p><p>no exercício profissional do assistente social.</p><p>O item afirma que a documentação constitui um instrumental técnico que, além de possibilitar</p><p>a organização e difusão de informações, permite a produção de informações e conhecimento.</p><p>Esta afirmação está correta, pois a documentação é uma ferramenta essencial no Serviço</p><p>Social, utilizada para registrar, sistematizar e disseminar informações relevantes para</p><p>a prática profissional. Além disso, a documentação contribui para a produção de novos</p><p>conhecimentos ao permitir a análise e a reflexão sobre os dados coletados.</p><p>A documentação no Serviço Social é um instrumento técnico-operativo que cumpre diversas</p><p>funções, como a organização de informações, a comunicação entre profissionais e a produção</p><p>de conhecimento. Ela é fundamental para a prática profissional, pois permite o registro</p><p>sistemático das intervenções, facilita a continuidade do trabalho e possibilita a avaliação</p><p>e o planejamento de ações futuras.</p><p>De acordo com a literatura especializada em Serviço Social, a documentação é um instrumento</p><p>técnico-operativo que cumpre funções essenciais na prática profissional. Ela permite a</p><p>organização e a sistematização de informações, facilita a comunicação entre profissionais e</p><p>instituições, e contribui para a produção de conhecimento ao possibilitar a análise e a reflexão</p><p>sobre os dados registrados. A documentação é, portanto, uma ferramenta indispensável para</p><p>a prática do assistente social, pois garante a continuidade e a qualidade das intervenções.</p><p>Certo.</p><p>034. 034. (Q411511/CESPE/CEBRASPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>ABIN/2010) Um empregado com 36 anos de idade, solteiro, técnico responsável pela</p><p>manutenção do sistema de informática, foi encaminhado, pelo setor de recursos humanos</p><p>da instituição em que trabalha, para ser atendido por um profissional de serviço social, o</p><p>qual identificou se tratar de um quadro depressivo, que levava o empregado a ausentar-se</p><p>do trabalho reiteradas vezes.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>79 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A partir da situação hipotética acima apresentada, julgue o item a seguir, relativo ao processo</p><p>de intervenção profissional.</p><p>Os grupos socioeducativos, que consistem em grupos de aprendizagem a partir do</p><p>desenvolvimento de atitudes e compreensão das situações vivenciadas por seus integrantes,</p><p>podem ser usados como forma de prevenção a situações como a apresentada.</p><p>A questão aborda a intervenção profissional do assistente social em um caso de empregado</p><p>com quadro depressivo, focando na utilização de grupos socioeducativos como uma forma de</p><p>prevenção. A análise deve considerar a eficácia e a aplicabilidade dos grupos socioeducativos</p><p>no contexto apresentado.</p><p>O item afirma que os grupos socioeducativos podem ser usados como forma de prevenção a</p><p>situações como a apresentada. Grupos socioeducativos são uma ferramenta importante no</p><p>Serviço Social, pois promovem a aprendizagem e a compreensão das situações vivenciadas</p><p>pelos participantes, o que pode contribuir para a prevenção e o enfrentamento de problemas</p><p>como a depressão.</p><p>Os grupos socioeducativos são uma metodologia utilizada no Serviço Social para promover</p><p>a troca de experiências, o apoio mútuo e a construção coletiva de conhecimentos. Eles</p><p>são eficazes na prevenção de problemas sociais e de saúde, pois ajudam os participantes</p><p>a desenvolverem habilidades e estratégias para lidar com suas dificuldades.</p><p>De acordo com a literatura do Serviço Social, os grupos socioeducativos são espaços de</p><p>aprendizagem coletiva que visam o desenvolvimento de atitudes e a compreensão das</p><p>situações vivenciadas pelos seus integrantes. Eles são utilizados como uma estratégia de</p><p>intervenção preventiva e educativa, contribuindo para a promoção da saúde mental e do</p><p>bem-estar dos participantes.</p><p>Certo.</p><p>035. 035. (Q411510/CESPE/CEBRASPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA-SERVIÇO SOCIAL/</p><p>ABIN/2010) Um empregado com 36 anos de idade, solteiro, técnico responsável pela</p><p>manutenção do sistema de informática, foi encaminhado, pelo setor de recursos humanos</p><p>da instituição em que trabalha, para ser atendido por um profissional de serviço social, o</p><p>qual identificou se tratar de um quadro depressivo, que levava o empregado a ausentar-se</p><p>do trabalho reiteradas vezes.</p><p>A partir da situação hipotética acima apresentada, julgue o item a seguir, relativo ao processo</p><p>de intervenção profissional.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>80 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Em situações como a apresentada, recomenda-se usar, na entrevista inicial, a técnica de</p><p>questionamento, visto que é nesse momento que se definem a dinâmica de trabalho e a</p><p>forma de coleta dos dados.</p><p>A questão apresentada aborda a intervenção profissional do assistente social em um caso</p><p>de um empregado com quadro depressivo. O foco principal é a técnica de questionamento</p><p>utilizada na entrevista inicial para definir a dinâmica de trabalho e a forma de coleta de dados.</p><p>O item está correto ao afirmar que, em situações como a apresentada, recomenda-se usar</p><p>a técnica de questionamento na entrevista inicial. Esta técnica é fundamental para que</p><p>conservadoras e tecnicistas que</p><p>defendiam uma suposta neutralidade. Ficou claro que toda ação profissional tem uma</p><p>dimensão política, e até mesmo a defesa da “neutralidade” é uma escolha política.</p><p>A partir desses questionamentos, começamos a reconhecer a dimensão ético-política</p><p>da nossa profissão. Como profissionais, não somos neutros; nossas ações são guiadas por</p><p>valores, referências morais e posicionamentos políticos. Isso significa que, ao atuar, estamos</p><p>sempre fazendo escolhas que refletem uma orientação ética e política.</p><p>No Brasil, essa tomada de consciência resultou em uma ruptura com o conservadorismo</p><p>e tradicionalismo, especialmente no plano político-organizativo. A profissão passou a se</p><p>alinhar às pautas dos movimentos sociais progressistas e das lutas da classe trabalhadora,</p><p>adotando uma postura crítica e ativa no campo ético-político. Isso se refletiu claramente</p><p>na elaboração do Código de Ética Profissional de 1986, que foi aprimorado no Código de</p><p>1993, consolidando uma fundamentação ética voltada para a emancipação humana.</p><p>Desde então, o Serviço Social brasileiro tem se posicionado hegemonicamente em defesa</p><p>dos projetos societários progressistas e emancipatórios. Esse posicionamento é sustentado</p><p>pelo conjunto CFESS-CRESS, ABEPSS, ENESSO, que articula as esferas de formação e exercício</p><p>profissional, promovendo uma cultura de participação democrática e debate interno.</p><p>Esse movimento deu origem ao que chamamos de “Projeto Ético-Político do Serviço</p><p>Social” (PEP), que ganhou visibilidade na segunda metade dos anos 1990. O PEP expressa a</p><p>autoimagem da profissão, elegendo os valores que nos legitimam socialmente, formulando</p><p>os requisitos teóricos, institucionais e práticos para o nosso exercício, e estabelecendo</p><p>normas para o comportamento dos profissionais. Além disso, define as balizas para nossa</p><p>relação com os usuários de nossos serviços, com outras profissões e com as organizações</p><p>e instituições sociais, tanto privadas quanto públicas.</p><p>O Serviço Social brasileiro desenvolveu uma cultura de participação e debate,</p><p>democratizando a inserção dos diferentes segmentos que compõem a profissão, desde</p><p>os estudantes de graduação até os profissionais de campo e docentes. Esse processo</p><p>enriqueceu a profissão, permitindo a incorporação de posições críticas no campo político,</p><p>tanto nacional quanto internacionalmente, e defendendo pautas progressistas nas lutas</p><p>por direitos sociais e nas disputas entre classes.</p><p>Concomitantemente, a profissão aprofundou o conhecimento teórico-metodológico</p><p>necessário para compreender a ética profissional em uma perspectiva histórica e</p><p>contemporânea. Esse conhecimento alimenta e aproxima a profissão dos grupos sociais</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>9 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>que lutam por direitos humanos, cidadania e justiça social, enfrentando as contradições</p><p>estruturais da sociedade capitalista.</p><p>No âmbito da ética, os debates que precederam a elaboração do Código de Ética de</p><p>1993 e que continuaram ao longo dos anos 2000 contribuíram significativamente para o</p><p>fortalecimento do Projeto Ético-Político do Serviço Social. Esse projeto se alimenta de uma</p><p>compreensão crítica e histórica da profissão, comprometida com a emancipação humana</p><p>e a ampliação dos direitos sociais, refletindo a nossa responsabilidade de atuar de maneira</p><p>ética, crítica e transformadora.</p><p>Para entender a ética, é preciso compreender a importância do trabalho na formação</p><p>do ser social. Segundo o autor marxista Georg Lukács, em sua obra Ontologia do Ser Social,</p><p>o trabalho é a categoria fundante da existência humana. É através do trabalho, da interação</p><p>com a natureza e da transformação dessa natureza que os seres humanos criam novas</p><p>possibilidades e alternativas para sua liberdade e desenvolvimento.</p><p>Lukács nos mostra que todos os valores e normas éticas surgem e se desenvolvem</p><p>historicamente. Eles não são eternos, mas sim produtos do processo social em constante</p><p>mudança. Assim, a ética é uma construção histórica que reflete as condições e os desafios</p><p>enfrentados pela humanidade em diferentes épocas.</p><p>De acordo com Barroco (2001), a ética é uma capacidade humana que nos permite agir</p><p>conscientemente, fazer escolhas de valor e concretizá-las na vida social. Em outras palavras,</p><p>a ética nos possibilita exercer nossa liberdade. Essa liberdade não é apenas a capacidade de</p><p>escolher entre alternativas existentes, mas também de criar novas alternativas e horizontes</p><p>que podem romper com as normas hegemônicas.</p><p>A reflexão ética é um processo que se desenvolve no campo da filosofia, tendo a moral</p><p>como seu objeto de estudo. A moral, por sua vez, surge da necessidade prática de estabelecer</p><p>normas e deveres para a convivência social. É uma mediação entre o indivíduo e a sociedade,</p><p>permitindo a integração e socialização dos indivíduos.</p><p>Contudo, na sociedade capitalista, a moral pode ser perpassada por interesses de</p><p>classe e pela necessidade de reprodução das relações sociais que sustentam o modo de</p><p>produção vigente. Isso pode levar à alienação moral, onde os valores e normas são aceitos</p><p>sem questionamento, tornando-se hábitos e costumes que não necessariamente promovem</p><p>a emancipação humana.</p><p>A alienação moral se manifesta quando os indivíduos repetem ações de forma automática,</p><p>sem consciência dos valores e normas que as guiam. Esse processo é amplificado por um</p><p>moralismo movido por preconceitos, que nega a moral como uma forma de objetivação da</p><p>consciência crítica e das escolhas livres.</p><p>Na atualidade, o debate ético muitas vezes se concentra em comportamentos individuais,</p><p>como a corrupção, ou na promoção de práticas sustentáveis pelas empresas, sem abordar</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>10 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>a dimensão histórica da ética como exercício de liberdade. Essa visão limitada aliena a</p><p>consciência sobre a possibilidade de autonomia e liberdade humana, que são sustentadas</p><p>pelas condições objetivas desenvolvidas historicamente.</p><p>A reflexão ética, enquanto consciência crítica na sociedade capitalista, reafirma o</p><p>horizonte da emancipação humana. Ela nos convida a questionar e superar as condições que</p><p>limitam a liberdade e a autonomia dos indivíduos. Nesse sentido, a ética não é apenas um</p><p>conjunto de normas, mas uma prática que busca a plena realização da liberdade humana.</p><p>Refletir sobre a ética é essencial para nossa formação e prática profissional em Serviço</p><p>Social. A ética nos questiona sobre nossa condição enquanto seres sociais, sobre as alternativas</p><p>que construímos e as contradições e desigualdades que vivenciamos diariamente. Em nosso</p><p>trabalho, lidamos com diversas expressões da questão social, testemunhando a insuficiência dos</p><p>serviços diante da dinâmica capitalista e a “falta de oportunidades” para muitas pessoas que</p><p>sobrevivem da venda de sua força de trabalho. Nós, assistentes sociais, também enfrentamos as</p><p>dificuldades do mercado de trabalho, que exige constante qualificação e nos sujeita a reduções</p><p>salariais e precarização dos vínculos de emprego, limitando nossa autonomia profissional.</p><p>A reflexão ética nos permite analisar objetivamente nossas alternativas e escolhas</p><p>dentro do processo histórico de desenvolvimento social. Ela nos mostra que é necessário</p><p>o</p><p>assistente social possa compreender a situação do empregado, identificar as necessidades</p><p>e definir a dinâmica de trabalho e a forma de coleta de dados.</p><p>A técnica de questionamento é uma ferramenta essencial no processo de intervenção do</p><p>assistente social. Ela permite a coleta de informações relevantes sobre a situação do assistido,</p><p>facilitando a compreensão do contexto e a elaboração de um plano de intervenção adequado.</p><p>De acordo com a prática profissional do Serviço Social, a entrevista inicial é um momento</p><p>crucial para estabelecer uma relação de confiança e obter informações detalhadas sobre</p><p>a situação do assistido. A técnica de questionamento ajuda a identificar as necessidades,</p><p>expectativas e dificuldades do indivíduo, permitindo ao assistente social planejar uma</p><p>intervenção eficaz.</p><p>Certo.</p><p>036. 036. (Q406030 CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE SAÚDE-SERVIÇO SOCIAL/MPU/2010) Acerca</p><p>dos espaços sócio-ocupacionais do assistente social, julgue o item a seguir.</p><p>Os espaços sócio-ocupacionais do assistente social transformam-se com as mudanças ocorridas</p><p>na realidade, ou seja, a precarização das condições e relações de trabalho afetam o lócus de</p><p>atuação do Serviço Social, fazendo emergir novas requisições e demandas a esse profissional.</p><p>A questão aborda a relação entre as transformações na realidade social e os espaços sócio-</p><p>ocupacionais do assistente social. Especificamente, trata da influência da precarização das</p><p>condições e relações de trabalho no lócus de atuação do Serviço Social, e como isso gera</p><p>novas requisições e demandas para esses profissionais.</p><p>O item afirma que os espaços sócio-ocupacionais do assistente social se transformam</p><p>com as mudanças na realidade, destacando que a precarização das condições e relações</p><p>de trabalho afeta o lócus de atuação do Serviço Social, fazendo emergir novas requisições</p><p>e demandas para esses profissionais. Esta afirmação está correta, pois o Serviço Social é</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>81 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>uma profissão que responde às dinâmicas sociais e econômicas, adaptando-se às novas</p><p>necessidades e desafios que surgem na sociedade.</p><p>A fundamentação para este item está baseada na compreensão de que o Serviço Social é uma</p><p>profissão que atua diretamente nas questões sociais, e, portanto, é influenciada pelas mudanças</p><p>nas condições de trabalho e nas relações sociais. A precarização do trabalho, por exemplo, pode</p><p>levar ao aumento da vulnerabilidade social, gerando novas demandas por assistência e intervenção</p><p>social, exigindo que os assistentes sociais adaptem suas práticas e estratégias de atuação.</p><p>Assim, os espaços sócio-ocupacionais dos assistentes sociais se transformam em resposta</p><p>a essas mudanças, exigindo novas abordagens e estratégias de atuação.</p><p>Certo.</p><p>037. 037. (Q284445/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/SEAD-SE/2009) Julgue o seguinte</p><p>item, de acordo com a Lei n. 8.662/1993, que dispõe acerca da profissão de assistente social.</p><p>Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais, no sentido de identificar</p><p>recursos e de fazer uso deles no atendimento e na defesa dos direitos dos assistidos, é</p><p>competência do assistente social.</p><p>A questão aborda a competência do assistente social conforme a Lei n. 8.662/1993, que</p><p>regulamenta a profissão de assistente social no Brasil. O foco principal é verificar se a</p><p>orientação de indivíduos e grupos para identificar e utilizar recursos no atendimento e</p><p>defesa dos direitos dos assistidos é uma competência do assistente social.</p><p>O item está correto ao afirmar que orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos</p><p>sociais, no sentido de identificar recursos e de fazer uso deles no atendimento e na defesa</p><p>dos direitos dos assistidos, é uma competência do assistente social. Esta competência está</p><p>claramente descrita na Lei n. 8.662/1993.</p><p>A Lei n. 8.662/1993, em seu art. 4º, inciso III, estabelece que é competência do assistente</p><p>social orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar</p><p>recursos e de fazer uso deles no atendimento e na defesa dos direitos dos assistidos:</p><p>Art. 4º São competências do Assistente Social: (...)</p><p>III - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar</p><p>recursos e de fazer uso deles no atendimento e na defesa de seus direitos.</p><p>Certo.</p><p>038. 038. (Q284577/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/FUNESA/2009) As categorias e</p><p>as estratégias de ação em serviço social são construções teórico-metodológicas que</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>82 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>advêm da fecundação da história pela prática e pela teoria. Elas constituem um repertório</p><p>profissional para a intervenção que não é deduzível de uma teoria abstrata, mas implica</p><p>uma acumulação de experimentações controladas por um saber sistemático, combinando</p><p>investigações quantitativas e qualitativas com as suas análises críticas.</p><p>A partir do texto acima, julgue o item subsequente com relação à prática profissional do</p><p>assistente social na saúde pública.</p><p>Os profissionais devem buscar vincular as intervenções no cotidiano a um processo de</p><p>construção e desconstrução permanente de categorias que permitam a crítica e a autocrítica</p><p>do conhecimento e da intervenção.</p><p>A afirmação está correta porque, de acordo com o texto apresentado, as categorias e</p><p>estratégias de ação em serviço social são fruto da interação entre prática e teoria ao longo da</p><p>história. Isso implica que as intervenções dos assistentes sociais devem estar continuamente</p><p>vinculadas a um processo dinâmico de construção e desconstrução de categorias teórico-</p><p>metodológicas. Tal abordagem permite a crítica e a autocrítica do conhecimento e da</p><p>intervenção, garantindo que as práticas profissionais sejam constantemente aprimoradas e</p><p>atualizadas com base em experimentações sistemáticas e análises críticas tanto quantitativas</p><p>quanto qualitativas. Portanto, a prática profissional do assistente social na saúde pública</p><p>deve seguir esse princípio para ser eficaz e relevante.</p><p>Certo.</p><p>039. 039. (Q332098/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/SGA-AC/2008) Sílvio, com 32 anos</p><p>de idade, casado com Iris, de 30 anos de idade, com quem tem dois filhos, encontra-se</p><p>preso em regime fechado há cinco meses. Logo após o segundo mês de sua prisão, em</p><p>atendimento por um assistente social, ele relatou um conflito existencial, pertinente a</p><p>uma relação extraconjugal, da qual resultou uma gravidez, e solicitou orientação sobre a</p><p>assistência à sua esposa e filhos e quanto ao nascimento de seu terceiro filho.</p><p>A respeito das relações do assistente social com o usuário, com a equipe interprofissional</p><p>e com a instituição, na situação hipotética acima descrita, julgue o seguinte item, à luz do</p><p>Código de Ética Profissional do Assistente Social e demais dispositivos legais brasileiros.</p><p>Ao ser apresentada demanda com as características descritas, o assistente social deve adotar</p><p>como procedimento básico o encaminhamento do Sr. Sílvio a outros profissionais, por se</p><p>tratar de situação que exige intervenção especializada e não específica do serviço social.</p><p>A questão aborda a atuação do assistente social frente a uma demanda específica apresentada</p><p>por um usuário, no caso, Sílvio, que está preso e enfrenta um conflito existencial</p><p>relacionado a</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>83 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>uma relação extraconjugal. A questão pede para julgar se o assistente social deve encaminhar</p><p>Sílvio a outros profissionais, considerando que a situação exige intervenção especializada</p><p>e não específica do serviço social.</p><p>O item está correto ao afirmar que o assistente social não deve, como procedimento básico,</p><p>encaminhar Sílvio a outros profissionais. O assistente social tem a competência para lidar com</p><p>questões de ordem social, emocional e familiar, e pode oferecer suporte e orientação inicial. No</p><p>entanto, se a situação exigir uma intervenção mais especializada, o assistente social pode, sim,</p><p>encaminhar o usuário a outros profissionais, mas isso não deve ser o procedimento básico inicial.</p><p>De acordo com o Código de Ética Profissional do Assistente Social, o assistente social deve</p><p>atuar de forma a garantir os direitos dos usuários e oferecer suporte adequado às suas</p><p>necessidades. O encaminhamento a outros profissionais deve ser considerado quando a</p><p>situação ultrapassa a competência do serviço social, mas não deve ser a primeira ação sem</p><p>uma avaliação inicial:</p><p>Art. 4º São deveres do Assistente Social: I - prestar serviços sem discriminação de qualquer</p><p>natureza; II - contribuir para a eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o</p><p>respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das</p><p>diferenças; III - empenhar-se na viabilização de alternativas de atendimento aos usuários no</p><p>conjunto das políticas sociais; IV - planejar, organizar, executar e avaliar os serviços sociais</p><p>prestados à população, de forma a garantir a sua qualidade; V - garantir a plena informação e</p><p>discussão sobre os direitos sociais e os meios de exercê-los; VI - contribuir para a viabilização</p><p>de políticas sociais que garantam o pleno acesso aos direitos sociais; VII - articular-se com os</p><p>demais profissionais para a construção de estratégias de intervenção que potencializem a ação</p><p>profissional; VIII - respeitar a autonomia dos usuários, garantindo-lhes o direito de tomar decisões</p><p>sobre sua própria vida; IX - assegurar a participação dos usuários na definição das ações a serem</p><p>desenvolvidas; X - respeitar a privacidade dos usuários, mantendo sigilo sobre as informações</p><p>obtidas no exercício profissional; XI - utilizar os instrumentos e técnicas disponíveis de forma a</p><p>garantir a qualidade dos serviços prestados; XII - contribuir para a construção de uma sociedade</p><p>justa e igualitária, comprometida com a eliminação de todas as formas de opressão e exploração.</p><p>Errado.</p><p>040. 040. (Q284578/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/FUNESA/2009) As categorias e</p><p>as estratégias de ação em serviço social são construções teórico-metodológicas que</p><p>advêm da fecundação da história pela prática e pela teoria. Elas constituem um repertório</p><p>profissional para a intervenção que não é deduzível de uma teoria abstrata, mas implica</p><p>uma acumulação de experimentações controladas por um saber sistemático, combinando</p><p>investigações quantitativas e qualitativas com as suas análises críticas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>84 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A partir do texto acima, julgue o item subsequente com relação à prática profissional do</p><p>assistente social na saúde pública.</p><p>As questões que se colocam nas demandas e nas situações singulares reduzem-se à simples</p><p>representação de cada agente e não se inscrevem em questões mais amplas.</p><p>A afirmação está incorreta porque as questões que surgem nas demandas e nas situações</p><p>singulares no campo do serviço social não se reduzem a meras representações de cada agente.</p><p>Pelo contrário, conforme o texto apresentado, as categorias e estratégias de ação em serviço</p><p>social são desenvolvidas a partir de uma acumulação de experimentações controladas e de</p><p>um saber sistemático que combinam investigações quantitativas e qualitativas com análises</p><p>críticas. Isso indica que as questões abordadas pelos assistentes sociais estão inseridas em</p><p>um contexto mais amplo, que considera tanto as particularidades das situações individuais</p><p>quanto as implicações sociais e históricas mais amplas. Portanto, as demandas e situações</p><p>singulares são parte de um processo complexo que envolve a interação entre prática, teoria</p><p>e um repertório profissional construído ao longo do tempo.</p><p>Errado.</p><p>041. 041. (Q332120/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/SGA-AC/2008) A família Santos, com</p><p>cinco crianças em idade entre dois e dez anos, e um adolescente de quinze anos, encontra-se</p><p>em situação de vulnerabilidade social agravada pela perda total de sua moradia provocada</p><p>por um incêndio. Equipes técnicas dos governos estadual e municipal foram designadas</p><p>para análise e adoção das providências exigidas pela situação.</p><p>Julgue o item que se segue, acerca das estratégias de intervenção de que o assistente</p><p>social, como integrante de uma das referidas equipes, deve lançar mão.</p><p>Para o levantamento de dados e elaboração de diagnóstico da situação familiar em questão,</p><p>o assistente social deve realizar entrevista estruturada, imediatamente à sua chegada ao</p><p>local, mesmo que a família esteja fragilizada e em pânico com o desabrigo.</p><p>A questão aborda a atuação do assistente social em uma situação de emergência, em que</p><p>uma família se encontra em vulnerabilidade social devido à perda de moradia por incêndio.</p><p>O foco principal é a estratégia de intervenção do assistente social, especificamente a</p><p>realização de uma entrevista estruturada imediatamente após o evento traumático.</p><p>O item está incorreto ao sugerir que o assistente social deve realizar uma entrevista</p><p>estruturada imediatamente após a chegada ao local, mesmo que a família esteja fragilizada</p><p>e em pânico. Em situações de emergência, é fundamental que o assistente social considere o</p><p>estado emocional e psicológico dos envolvidos. A abordagem inicial deve ser mais acolhedora</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>85 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>e menos formal, priorizando o apoio emocional e a estabilização da situação antes de</p><p>proceder com entrevistas estruturadas.</p><p>De acordo com a prática profissional do Serviço Social, em situações de crise e emergência,</p><p>a intervenção inicial deve focar no acolhimento e na estabilização emocional dos indivíduos</p><p>afetados. A realização de uma entrevista estruturada em um momento de grande fragilidade</p><p>pode ser inadequada e contraproducente.</p><p>A prática do Serviço Social em situações de emergência requer uma abordagem sensível e</p><p>adaptada ao estado emocional dos indivíduos. A entrevista estruturada pode ser realizada</p><p>posteriormente, quando a família estiver em um estado mais estável e receptivo.</p><p>Errado.</p><p>042. 042. (Q332121/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/SGA-AC/2008) A família Santos, com</p><p>cinco crianças em idade entre dois e dez anos, e um adolescente de quinze anos, encontra-se</p><p>em situação de vulnerabilidade social agravada pela perda</p><p>total de sua moradia provocada</p><p>por um incêndio. Equipes técnicas dos governos estadual e municipal foram designadas</p><p>para análise e adoção das providências exigidas pela situação.</p><p>Julgue o item que se segue, acerca das estratégias de intervenção de que o assistente</p><p>social, como integrante de uma das referidas equipes, deve lançar mão.</p><p>De posse das informações, e reunidas as observações por meio da investigação diagnóstica,</p><p>é recomendada ao assistente social a elaboração e apresentação de um plano de ação à</p><p>família Santos, a ser desenvolvido junto à mesma durante o período de um ano, tempo</p><p>necessário ao restabelecimento de suas condições sociais e econômicas.</p><p>A questão aborda a atuação do assistente social em uma situação de vulnerabilidade social,</p><p>especificamente no contexto de uma família que perdeu sua moradia devido a um incêndio.</p><p>A questão pede para julgar a recomendação de elaboração e apresentação de um plano de</p><p>ação à família, a ser desenvolvido durante um ano.</p><p>O item está incorreto porque a elaboração de um plano de ação com um período fixo de um</p><p>ano pode não ser adequada para todas as situações de vulnerabilidade social. A intervenção do</p><p>assistente social deve ser flexível e adaptada às necessidades específicas da família, que podem</p><p>variar ao longo do tempo. Além disso, o tempo necessário para o restabelecimento das condições</p><p>sociais e econômicas pode ser maior ou menor que um ano, dependendo de diversos fatores.</p><p>A prática do assistente social deve ser pautada pela avaliação contínua das necessidades e</p><p>condições da família, e não por um período fixo de intervenção. A elaboração de um plano de ação</p><p>deve considerar a singularidade de cada caso e ser ajustada conforme a evolução da situação.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>86 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>De acordo com a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e o Código de Ética do</p><p>Assistente Social, a intervenção deve ser planejada e executada com base em uma avaliação</p><p>contínua e participativa, respeitando a singularidade e a dinâmica de cada situação.</p><p>Errado.</p><p>043. 043. (Q336390/CESPE/CEBRASPE/TÉCNICO MUNICIPAL-SERVIÇO SOCIAL/PREFEITURA DE</p><p>SÃO LUÍS/2008) Considerando as estratégias e procedimentos teórico-metodológicos de</p><p>que o assistente social poderá lançar mão ao se deparar com a situação de uma família</p><p>em condições de vulnerabilidade, tais como: baixa renda familiar, desemprego, longa</p><p>distância entre a casa e a escola mais próxima, condições precárias de habitabilidade, uso</p><p>de substâncias psicoativas por um de seus integrantes, julgue o próximo item.</p><p>Se por ocasião de visita domiciliar, o assistente social se deparar com uma situação de</p><p>conflito entre os integrantes da família, provocado pelo consumo abusivo de álcool, ele</p><p>deverá aproveitar o momento e realizar entrevista com o usuário de bebida alcoólica, ainda</p><p>que este mesmo apresente alteração de comportamento.</p><p>A questão aborda a atuação do assistente social em situações de vulnerabilidade familiar,</p><p>especificamente em um contexto de visita domiciliar onde há consumo abusivo de álcool.</p><p>O foco principal é avaliar a conduta adequada do assistente social ao se deparar com um</p><p>conflito familiar provocado pelo consumo de álcool.</p><p>O item sugere que o assistente social deve realizar uma entrevista com o usuário de</p><p>bebida alcoólica durante um momento de conflito, mesmo que este apresente alteração</p><p>de comportamento. No entanto, essa conduta não é adequada, pois a entrevista em um</p><p>momento de crise e com o indivíduo alterado pode não ser produtiva e pode até agravar</p><p>a situação. O assistente social deve priorizar a segurança e o bem-estar dos envolvidos,</p><p>buscando um momento mais apropriado para a entrevista.</p><p>De acordo com as diretrizes do Serviço Social, a intervenção em situações de crise deve</p><p>ser feita com cautela, priorizando a segurança e o bem-estar dos indivíduos. Realizar uma</p><p>entrevista com uma pessoa sob efeito de substâncias psicoativas e em um momento de</p><p>conflito pode não ser eficaz e pode comprometer a qualidade da intervenção.</p><p>O Código de Ética do Assistente Social e as diretrizes profissionais enfatizam a importância</p><p>de realizar intervenções de forma ética e responsável, garantindo a segurança e o bem-</p><p>estar dos usuários. Em situações de crise, é fundamental que o assistente social avalie o</p><p>momento adequado para realizar entrevistas e outras intervenções, evitando ações que</p><p>possam agravar a situação.</p><p>Errado.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>87 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>044. 044. (Q305561/CESPE/CEBRASPE/ANALISTA DE TRÂNSITO-ASSISTENTE SOCIAL/PPGG</p><p>SEPLAG-DF/2008) A respeito da entrevista como instrumento técnico, julgue o item seguinte.</p><p>A entrevista devolutiva consiste em dar ciência ao entrevistado do que foi constatado no</p><p>decorrer da interação socioprofissional. Contudo, esse tipo de entrevista não permite que,</p><p>quando identificada uma dificuldade de cunho pessoal, seja sugerida a busca de profissionais</p><p>que possam ajudar o entrevistado a lidar com suas questões.</p><p>A questão aborda a entrevista devolutiva no contexto do Serviço Social, especificamente</p><p>se esse tipo de entrevista permite ou não a sugestão de busca de profissionais para ajudar</p><p>o entrevistado a lidar com questões pessoais.</p><p>O item afirma que a entrevista devolutiva não permite sugerir a busca de profissionais para</p><p>ajudar o entrevistado a lidar com questões pessoais. No entanto, essa afirmação está incorreta.</p><p>A entrevista devolutiva, além de informar o entrevistado sobre as constatações feitas durante</p><p>a interação, pode sim incluir sugestões de encaminhamento para outros profissionais, caso</p><p>sejam identificadas necessidades específicas que demandem tal intervenção.</p><p>A entrevista devolutiva é uma prática comum no Serviço Social e tem como objetivo principal</p><p>fornecer um feedback ao entrevistado sobre as observações e conclusões obtidas durante</p><p>a interação. Parte desse processo pode incluir a orientação e encaminhamento para outros</p><p>serviços ou profissionais, especialmente quando são identificadas questões que requerem</p><p>atenção especializada.</p><p>De acordo com a prática do Serviço Social, a entrevista devolutiva não se limita apenas a</p><p>informar o entrevistado sobre as constatações feitas, mas também pode incluir orientações</p><p>e encaminhamentos para outros profissionais ou serviços, quando necessário. Isso é</p><p>fundamental para garantir que o entrevistado receba o suporte adequado para lidar com</p><p>suas questões pessoais.</p><p>Errado.</p><p>045. 045. (Q335952/CESPE/CEBRASPE/ASSISTENTE SOCIAL/MINISTÉRIO DO ESPORTE/2008)</p><p>O governo de determinado estado contratou uma equipe de profissionais para analisar e</p><p>apresentar projetos capazes de alterar os indicadores sociais que expõem adolescentes e</p><p>jovens ao risco de abandono escolar. Sinalizou, para tanto, a necessidade de ações articuladas</p><p>entre distintos órgãos de natureza pública, bem como o envolvimento de diversos segmentos</p><p>sociais no âmbito local. Nessa situação hipotética, considerando a intervenção profissional</p><p>do assistente social na referida equipe, no sentido de atender à demanda apresentada,</p><p>julgue o item que se segue.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua</p><p>reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>88 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>O assistente social deve recorrer a métodos e técnicas de pesquisa para a obtenção de</p><p>dados não só quantitativos, mas, também, informações qualitativas que possibilitem a</p><p>compreensão sobre a realidade e a dinâmica dos jovens na comunidade local.</p><p>A questão aborda a intervenção profissional do assistente social em um contexto de análise</p><p>e apresentação de projetos para alterar indicadores sociais relacionados ao abandono</p><p>escolar de adolescentes e jovens. O foco principal é a utilização de métodos e técnicas de</p><p>pesquisa para obter dados quantitativos e qualitativos que permitam uma compreensão</p><p>aprofundada da realidade e dinâmica dos jovens na comunidade local.</p><p>O item está correto ao afirmar que o assistente social deve recorrer a métodos e técnicas</p><p>de pesquisa para obter tanto dados quantitativos quanto qualitativos. Essa abordagem</p><p>é essencial para uma compreensão holística da realidade social dos jovens, permitindo</p><p>identificar não apenas a extensão do problema (dados quantitativos), mas também as</p><p>causas, percepções e dinâmicas sociais envolvidas (dados qualitativos).</p><p>A prática do assistente social envolve a utilização de diversas metodologias de pesquisa</p><p>para entender a complexidade das questões sociais. A combinação de dados quantitativos e</p><p>qualitativos é uma prática comum e recomendada para obter uma visão completa e detalhada</p><p>da realidade social, o que é fundamental para a elaboração de intervenções eficazes.</p><p>De acordo com a literatura de Serviço Social, a pesquisa social deve integrar métodos</p><p>quantitativos e qualitativos para proporcionar uma análise abrangente e profunda das questões</p><p>sociais. Essa integração permite ao assistente social captar tanto a dimensão numérica dos</p><p>fenômenos quanto as experiências e significados atribuídos pelos sujeitos envolvidos.</p><p>Certo.</p><p>046. 046. (Q1984765/QUADRIX/ASSISTENTE SOCIAL-AGENTE FISCAL/ CRESS-SE/2021/ADAPTADA)</p><p>Acerca das dimensões políticas e práticas da profissão de assistente social, julgue o item a seguir.</p><p>Alguns dos aspectos da competência no exercício profissional, na perspectiva crítica, supõem</p><p>que o profissional mantenha um diálogo crítico entre a teoria e a história do serviço social e</p><p>a apreensão do conhecimento de forma crítica, interrelacionando-o com a realidade social</p><p>e visando a desvendar o não dito.</p><p>A questão proposta aborda as dimensões políticas e práticas da profissão de assistente</p><p>social, com foco na competência no exercício profissional sob uma perspectiva crítica. O</p><p>cerne da questão reside na importância de manter um diálogo crítico entre a teoria e a</p><p>história do serviço social, a apreensão crítica do conhecimento e sua interrelação com a</p><p>realidade social, visando desvendar o que não é dito explicitamente.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>89 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Este enunciado reflete uma compreensão profunda da prática do serviço social, que não</p><p>se limita apenas à aplicação de conhecimentos técnicos, mas também envolve uma análise</p><p>crítica da realidade social e das condições em que os indivíduos estão inseridos. A questão,</p><p>portanto, toca em aspectos fundamentais da formação e atuação do assistente social,</p><p>como a capacidade de reflexão crítica, a importância da teoria na compreensão da prática</p><p>e a necessidade de uma abordagem que considere as complexidades da realidade social.</p><p>A afirmação é correta e está alinhada com os princípios fundamentais da prática do serviço</p><p>social. A competência no exercício profissional, especialmente sob uma perspectiva crítica,</p><p>exige mais do que a aplicação de conhecimentos técnicos; requer uma compreensão</p><p>profunda da teoria e da história do serviço social, bem como a capacidade de relacionar</p><p>esses conhecimentos com a realidade social de forma crítica. Isso implica em uma postura</p><p>ativa na busca por compreender as nuances e as camadas ocultas da realidade social, indo</p><p>além do que é imediatamente visível ou dito. A capacidade de manter um diálogo crítico</p><p>entre teoria e prática é essencial para desvendar o “não dito”, permitindo que o assistente</p><p>social desenvolva intervenções mais eficazes e fundamentadas. Esta abordagem crítica é</p><p>fundamental para a prática do serviço social, pois permite uma análise mais aprofundada</p><p>das questões sociais, contribuindo para a promoção de mudanças sociais significativas.</p><p>O referencial teórico do Serviço Social enfatiza a importância da reflexão crítica sobre</p><p>a prática profissional, a teoria e a história da profissão. Este enfoque é sustentado por</p><p>diversas fontes acadêmicas e documentos profissionais, incluindo o Código de Ética do</p><p>Assistente Social, que destaca a necessidade de uma prática reflexiva e fundamentada na</p><p>realidade social e na busca constante pela justiça social e pela emancipação dos sujeitos.</p><p>Certo.</p><p>047. 047. (Q1267746/QUADRIX/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E FUNDIÁRIO-</p><p>ASSISTENTE SOCIAL/IDURB/2020/ADAPTADA) Com relação à dimensão técnico-operativa</p><p>do serviço social, julgue o item a seguir.</p><p>A dimensão técnico-operativa, na perspectiva crítica, viabiliza a realização de um conjunto</p><p>de ações instrumentais que visam dar respostas funcionais e imediatas às demandas</p><p>apresentadas ao assistente social.</p><p>Segundo Guerra (2017, p. 51), é a partir da realização da dimensão técnico-operativa que</p><p>o assistente social legitima e constrói uma determinada cultura, um ethos profissional.</p><p>Aliado a isto, convém observar que a instrumentalidade desta dimensão</p><p>(...) está na “resolutividade”, ainda que apenas momentaneamente e em nível imediato, das</p><p>demandas apresentadas. A legitimidade social de uma profissão encontra-se nas respostas</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>90 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>que ela dá às necessidades históricas-sociais num determinado tempo e espaço (GUERRA, Y.</p><p>(orgs.). A dimensão técnico-operativa no serviço social: desafios contemporâneas. São Paulo:</p><p>Cortez, 2017, p. 51).</p><p>Apesar da imediaticidade das demandas, as respostas não são funcionais e imediatas.</p><p>Errado.</p><p>048. 048. (Q1267747/QUADRIX/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E FUNDIÁRIO-</p><p>ASSISTENTE SOCIAL/IDURB/2020/ADAPTADA) Com relação à dimensão técnico-operativa</p><p>do serviço social, julgue o item a seguir.</p><p>O assistente social, no exercício profissional, deve realizar uma intervenção de natureza</p><p>técnico-operativa neutra.</p><p>Segundo Yolanda Guerra, no texto “A dimensão técnico-operativa do exercício profissional”:</p><p>(...) a intervenção de natureza técnico-operativa não é neutra: ela está travejada da dimensão</p><p>ético-política e esta, por sua vez, encontra-se aportada em fundamentos teóricos, donde a</p><p>capacidade de o profissional vir a compreender os limites e possibilidades não como algo interno</p><p>ou inerente ao próprio exercício profissional, mas como parte do movimento contraditório</p><p>constitutivo da própria realidade social (Guerra, 2012, p. 40).</p><p>A dimensão técnico-operativa vela a dimensão político-ideológica da profissão como aquela pela</p><p>qual o Serviço Social atua na reprodução ideológica da sociedade burguesa ou na construção</p><p>da contra-hegemonia. Ela é a forma de APARECER DA PROFISSÃO; é dotada de escolhas e</p><p>posicionamentos que, no geral, deve estar de acordo com projeto ético-político da categoria.</p><p>Fonte: Disponível em: http://dns.ts.ucr.ac.cr/binarios/pela/pl-000563.pdf</p><p>Errado.</p><p>049. 049. (Q1267733/QUADRIX/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E FUNDIÁRIO-</p><p>ASSISTENTE SOCIAL/IDURB/2020/ADAPTADA) O assistente social, no exercício profissional,</p><p>realiza ações socioeducativas, de organização e de mobilização social. Acerca dessas práticas,</p><p>julgue o item a seguir.</p><p>A mobilização social e a organização, como elementos constitutivos da profissão, são ações</p><p>socioeducativas realizadas pelos assistentes sociais em diversos espaços sócio-ocupacionais</p><p>e se vinculam a diferentes projetos profissionais e societários.</p><p>A questão aborda a atuação do assistente social, especificamente no que diz respeito às</p><p>ações socioeducativas, de organização e de mobilização social. O foco principal é verificar</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>http://dns.ts.ucr.ac.cr/binarios/pela/pl-000563.pdf</p><p>91 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>o entendimento do candidato sobre a mobilização social e a organização como elementos</p><p>constitutivos da profissão e sua vinculação a diferentes projetos profissionais e societários.</p><p>O item afirma que a mobilização social e a organização são ações socioeducativas realizadas</p><p>pelos assistentes sociais em diversos espaços sócio-ocupacionais e que se vinculam a</p><p>diferentes projetos profissionais e societários. Esta afirmação está correta, pois a mobilização</p><p>social e a organização são, de fato, práticas inerentes ao exercício profissional do assistente</p><p>social. Essas práticas são fundamentais para a promoção de mudanças sociais e para a</p><p>defesa dos direitos dos indivíduos e grupos sociais.</p><p>A mobilização social e a organização são práticas que fazem parte do cotidiano do assistente</p><p>social. Elas são essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, e</p><p>estão diretamente relacionadas aos princípios e valores do Serviço Social, como a defesa</p><p>dos direitos humanos e a promoção da cidadania.</p><p>De acordo com o Código de Ética do Assistente Social, as ações de mobilização social e</p><p>organização são fundamentais para a promoção de mudanças sociais e para a defesa dos</p><p>direitos dos indivíduos e grupos sociais. Essas práticas são realizadas em diversos espaços</p><p>sócio-ocupacionais e se vinculam a diferentes projetos profissionais e societários, sempre</p><p>com o objetivo de promover a justiça social e a igualdade.</p><p>Certo.</p><p>050. 050. (Q1267734/QUADRIX/ANALISTA DE DESENVOLVIMENTO URBANO E FUNDIÁRIO-</p><p>ASSISTENTE SOCIAL/IDURB/2020/ADAPTADA) O assistente social, no exercício profissional,</p><p>realiza ações socioeducativas, de organização e de mobilização social. Acerca dessas práticas,</p><p>julgue o item a seguir.</p><p>Em sua prática profissional, o assistente social desempenha uma função pedagógica nas</p><p>ações socioeducativas formadoras da cultura e da sociabilidade.</p><p>A questão aborda a função pedagógica do assistente social nas ações socioeducativas, que</p><p>são parte integrante do exercício profissional do assistente social. A prática profissional</p><p>do assistente social inclui ações que visam à formação da cultura e da sociabilidade, o que</p><p>implica uma função pedagógica. A análise deve considerar se essa afirmação está correta</p><p>ou não, de acordo com os princípios e práticas do Serviço Social.</p><p>O item afirma que o assistente social desempenha uma função pedagógica nas ações</p><p>socioeducativas formadoras da cultura e da sociabilidade. Esta afirmação está correta,</p><p>pois o assistente social, em sua prática profissional, realiza atividades que visam educar e</p><p>formar indivíduos e grupos, promovendo a conscientização e a mobilização social. A função</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>92 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>pedagógica é inerente ao trabalho do assistente social, que busca transformar a realidade</p><p>social por meio da educação e da formação de valores e atitudes.</p><p>A função pedagógica do assistente social está prevista no Código de Ética Profissional do</p><p>Assistente Social e nas Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social, que destacam a</p><p>importância das ações socioeducativas na formação da cultura e da sociabilidade.</p><p>O Código de Ética Profissional do Assistente Social e as Diretrizes Curriculares do Curso de</p><p>Serviço Social destacam a importância das ações socioeducativas na formação da cultura e da</p><p>sociabilidade, evidenciando a função pedagógica do assistente social em sua prática profissional.</p><p>Certo.</p><p>Julgue os itens de acordo com os estudos sobre a dimensão técnico-operativa do Serviço Social.</p><p>051. 051. (INÉDITA/2024) A prática do Serviço Social deve desconectar-se das análises teórico-</p><p>metodológicas para focar apenas em ações práticas.</p><p>A prática do Serviço Social requer uma conexão indissociável entre as análises teórico-</p><p>metodológicas e a dimensão técnico-operativa, pois a práxis envolve pensar e agir de forma</p><p>conjunta, considerando também uma conduta ética e um compromisso político-profissional.</p><p>Errado.</p><p>052. 052. (INÉDITA/2024) Generalizações baseadas em experiências imediatas são recomendadas</p><p>para facilitar a compreensão dos problemas sociais enfrentados pelos usuários do Serviço Social.</p><p>Tais generalizações simplificam indevidamente a complexidade das realidades dos usuários,</p><p>podendo perpetuar estereótipos e estigmas prejudiciais. Portanto, é fundamental que o Serviço</p><p>Social evite generalizações e busque uma compreensão aprofundada e individualizada das situações.</p><p>Errado.</p><p>053. 053. (INÉDITA/2024) O materialismo histórico e dialético é uma abordagem ultrapassada</p><p>e irrelevante para a análise da conjuntura no Serviço Social contemporâneo.</p><p>O materialismo histórico e dialético, baseado na teoria marxiana, continua sendo relevante,</p><p>por oferecer uma visão crítica sobre as relações sociais e econômicas que moldam a realidade</p><p>material da qual indivíduos e grupos sociais são produto e produtores.</p><p>Errado.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>93 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>054. 054. (INÉDITA/2024) Compreender as relações jurídicas e as formas do Estado</p><p>independentemente das condições materiais de existência é suficiente para uma análise</p><p>de conjuntura no Serviço Social.</p><p>Segundo Marx, as relações jurídicas e as formas de Estado têm suas raízes nas condições</p><p>materiais de existência. Portanto, uma análise de conjuntura eficaz no Serviço Social deve</p><p>considerar essas condições materiais para entender as superestruturas políticas e jurídicas.</p><p>Errado.</p><p>055. 055. (INÉDITA/2024) O Estado na sociedade capitalista atua como um agente neutro, sem</p><p>favorecer nenhum grupo social específico.</p><p>Na sociedade capitalista, o Estado não é neutro; ele serve aos interesses da burguesia e tem</p><p>a função de criar e manter as condições necessárias para o desenvolvimento das relações</p><p>capitalistas, regulando também a desigualdade, de acordo com Marx e Engels.</p><p>Errado.</p><p>056. 056. (INÉDITA/2024) Assistentes sociais, como educadores da classe trabalhadora, devem focar</p><p>apenas na assistência imediata, evitando promover uma consciência crítica entre os usuários.</p><p>É fundamental que assistentes sociais não apenas forneçam assistência imediata, mas</p><p>também atuem como formadores e educadores, promovendo a consciência crítica entre</p><p>os usuários. Isso é essencial para que os usuários possam compreender e questionar as</p><p>estruturas e limites das políticas públicas e sociais dentro da ordem do capital.</p><p>Errado.</p><p>057. 057. (INÉDITA/2024) Os fundamentos teórico-metodológicos são opcionais na prática do</p><p>assistente social.</p><p>Os fundamentos teórico-metodológicos são essenciais para entender o “porquê” e o “para</p><p>quê” das práticas dos assistentes sociais, orientando suas ações com base em valores éticos</p><p>e princípios adotados.</p><p>Errado.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>94 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>058. 058. (INÉDITA/2024) Teorias Sociais oferecem explicações universais que são aplicáveis às</p><p>profissões e práticas sociais.</p><p>Teorias Sociais são fundamentais, pois proporcionam explicações universais sobre a realidade</p><p>social que são relevantes e aplicáveis a diversas profissões, incluindo o Serviço Social.</p><p>Certo.</p><p>059. 059. (INÉDITA/2024) A interpretação das teorias sociais não influencia a visão de mundo</p><p>dos assistentes sociais.</p><p>Diferentes interpretações teóricas podem levar a diferentes visões de mundo, refletindo</p><p>diretamente na maneira como os assistentes sociais entendem e desenvolvem suas práticas.</p><p>Errado.</p><p>060. 060. (INÉDITA/2024) O método positivista de Durkheim foca na análise das regularidades</p><p>e fatos sociais sem considerar a subjetividade das ações humanas.</p><p>Durkheim, com seu método positivista, concentra-se em estudar a sociedade a partir de</p><p>regularidades e fatos sociais, dando menos ênfase à subjetividade das ações humanas.</p><p>Certo.</p><p>061. 061. (INÉDITA/2024) Max Weber utilizou o conceito de tipos ideais para desconsiderar a</p><p>subjetividade nas ações sociais.</p><p>Ao contrário, Max Weber introduziu o conceito de tipos ideais especificamente para</p><p>entender melhor a subjetividade nas ações sociais, destacando como as ações humanas</p><p>são influenciadas por ideais e valores.</p><p>Errado.</p><p>062. 062. (INÉDITA/2024) Karl Marx desconsidera a luta de classes como um elemento central</p><p>para a análise da sociedade capitalista.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>95 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Marx foca justamente na luta de classes e nas contradições do sistema capitalista como</p><p>elementos centrais para entender a dinâmica social e econômica, oferecendo uma visão</p><p>crítica e emancipatória.</p><p>Errado.</p><p>063. 063. (INÉDITA/2024) É desnecessário para assistentes sociais entender as diferentes</p><p>perspectivas teóricas para desenvolver intervenções eficazes.</p><p>É fundamental para assistentes sociais entender as diferentes perspectivas teóricas, pois</p><p>isso influencia diretamente na eficácia de suas intervenções e na capacidade de atuar de</p><p>maneira consciente e alinhada com princípios ético-políticos.</p><p>Errado.</p><p>064. 064. (INÉDITA/2024) As teorias sociais clássicas, como as de Durkheim, Weber e Marx, são</p><p>irrelevantes para a prática contemporânea do Serviço Social.</p><p>As teorias de Durkheim, Weber e Marx continuam sendo fundamentais para fornecer</p><p>métodos e explicações sobre a realidade social, impactando diretamente na forma como</p><p>os assistentes sociais compreendem e intervêm na sociedade.</p><p>Errado.</p><p>065. 065. (INÉDITA/2024) Desvelar os fundamentos teórico-metodológicos é desnecessário para</p><p>enfrentar as demandas cotidianas do Serviço Social.</p><p>Desvelar os fundamentos teórico-metodológicos é essencial para compreender e responder</p><p>adequadamente às demandas cotidianas, permitindo aos assistentes sociais promover</p><p>transformações sociais significativas.</p><p>Errado.</p><p>066. 066. (INÉDITA/2024) A formação profissional em Serviço Social não deve enfatizar a</p><p>apropriação rigorosa de teorias e métodos.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>96 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A formação profissional dos assistentes sociais recomenda a apropriação rigorosa de teorias</p><p>e métodos, para que possam atuar de forma crítica e reflexiva, como fundamental para a</p><p>prática consciente e ética do Serviço Social.</p><p>Errado.</p><p>067. 067. (INÉDITA/2024) A dimensão técnico-operativa do Serviço Social é independente e não</p><p>se articula com as dimensões teórico-metodológica e ético-política.</p><p>A dimensão técnico-operativa é intrinsecamente ligada às dimensões teórico-metodológica</p><p>e ético-política, articulando-se para fornecer uma compreensão abrangente e efetiva da</p><p>intervenção social, conforme apontado por Guerra (2012). Essa interligação permite análises</p><p>críticas e escolhas de intervenção que refletem valores éticos e teóricos.</p><p>Errado.</p><p>068. 068. (INÉDITA/2024) O assistente social deve basear sua prática apenas em habilidades</p><p>técnicas, desconsiderando os fundamentos teóricos e éticos.</p><p>A prática do assistente social deve integrar habilidades técnicas com fundamentos teóricos</p><p>e éticos, conforme Guerra (2002). Ignorar esses aspectos pode resultar em uma prática</p><p>descontextualizada e menos eficaz na resposta às necessidades reais dos usuários.</p><p>Errado.</p><p>069. 069. (INÉDITA/2024) Instrumentos e técnicas no Serviço Social são neutros e não carregam</p><p>em si ideologias ou valores políticos.</p><p>Segundo Forti (2012), embora os instrumentos possam parecer neutros, as escolhas feitas</p><p>pelo assistente social ao utilizá-los são carregadas de valores ideológicos e políticos. Assim,</p><p>a seleção e o uso de instrumentos e técnicas são atos que refletem e promovem orientações</p><p>políticas e éticas específicas.</p><p>Errado.</p><p>070. 070. (INÉDITA/2024) A abordagem individual no Serviço Social é uma técnica obsoleta que</p><p>não deve ser utilizada na prática contemporânea.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>97 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A abordagem individual ainda é relevante e é utilizada para identificar situações e problemas</p><p>sociais específicos, proporcionando uma intervenção mais focada e direcionada, especialmente</p><p>em situações que envolvem indivíduos isolados ou em condições particulares, conforme</p><p>Lima e Mioto (2011).</p><p>Errado.</p><p>071. 071. (INÉDITA/2024) A dimensão técnico-operativa do Serviço Social deve ser orientada</p><p>por uma racionalidade conservadora, conforme práticas históricas.</p><p>As práticas conservadoras, baseadas em racionalidades empírico-positivistas, são insuficientes</p><p>para atender às demandas contemporâneas do Serviço Social, que exige uma abordagem crítica</p><p>e emancipatória, voltada para a defesa de direitos e a promoção da autonomia dos usuários.</p><p>Errado.</p><p>072. 072. (INÉDITA/2024) Intervenções no Serviço Social devem sempre começar com uma escuta</p><p>qualificada para estabelecer confiança e compreender as necessidades reais dos usuários.</p><p>A escuta qualificada é um procedimento técnico fundamental para iniciar uma relação de</p><p>confiança e para uma compreensão aprofundada das necessidades, demandas e contexto</p><p>do usuário, facilitando intervenções mais efetivas e respeitosas.</p><p>Certo.</p><p>073. 073. (INÉDITA/2024) O uso de estratégias e táticas é opcional na dimensão técnico-operativa</p><p>do Serviço Social.</p><p>O uso de estratégias e táticas é essencial e necessário para planejar e executar intervenções</p><p>eficazes, superando práticas burocráticas e rotineiras, conforme destacado por Iamamoto</p><p>(2011). Isso permite ao assistente social adaptar-se e responder de forma dinâmica às</p><p>condições mutáveis e desafios encontrados na prática.</p><p>Errado.</p><p>074. 074. (INÉDITA/2024) A capacitação técnica é suficiente para a formação de assistentes</p><p>sociais, sem necessidade de uma formação generalista.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>98 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A formação generalista é crucial para uma prática eficaz no Serviço Social, pois proporciona</p><p>uma compreensão holística e integrada das diversas dimensões envolvidas na prática</p><p>profissional, incluindo teóricas, éticas e técnicas.</p><p>Errado.</p><p>075. 075. (INÉDITA/2024) O instrumento é sempre uma estratégia ou tática através da qual se</p><p>realiza a ação profissional, enquanto a técnica é a habilidade no uso deste instrumental.</p><p>Conforme descrito no texto, o instrumento atua como uma estratégia ou tática para a</p><p>ação, e a técnica é a habilidade de utilizar esses instrumentos de forma eficaz, o que é</p><p>fundamental para a realização da prática profissional.</p><p>Certo.</p><p>076. 076. (INÉDITA/2024) Os assistentes sociais devem manter uma postura passiva e acatar as</p><p>normativas institucionais sem questionamento.</p><p>Os assistentes sociais devem adotar uma postura crítica e inovadora, negociando e defendendo</p><p>seus campos de trabalho e funções profissionais para superar a rotina institucional e</p><p>responder adequadamente à dinâmica da realidade, conforme sugere Iamamoto (2011).</p><p>Errado.</p><p>077. 077. (INÉDITA/2024) Em uma entrevista, é adequado para o assistente social iniciar a conversa</p><p>com perguntas muito pessoais para entender rapidamente as questões profundas do usuário.</p><p>A entrevista deve começar com perguntas mais gerais e menos invasivas, criando um ambiente</p><p>de confiança e conforto. Abordagens abruptas podem causar desconforto e resistência</p><p>por parte do usuário, prejudicando a qualidade da comunicação e da informação coletada.</p><p>Errado.</p><p>078. 078. (INÉDITA/2024) Durante uma entrevista, o assistente social observou que o usuário</p><p>evitava contato visual enquanto discutia problemas familiares. A melhor prática é insistir</p><p>em contato visual para garantir a sinceridade das respostas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>99 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>A falta de contato visual pode ser um indicador de desconforto ou estresse emocional. É</p><p>essencial respeitar o espaço e as reações não verbais do usuário, adaptando a abordagem</p><p>para garantir uma comunicação eficaz e sensível.</p><p>Errado.</p><p>079. 079. (INÉDITA/2024) Em uma entrevista realizada em um centro comunitário ruidoso, o</p><p>usuário se sentiu desconfortável e pouco cooperativo. Isso sugere que o ambiente pode</p><p>influenciar significativamente a qualidade da entrevista.</p><p>O ambiente da entrevista tem um impacto crucial na eficácia da comunicação. Conduzir</p><p>entrevistas em locais privados e tranquilos é fundamental para garantir a confidencialidade</p><p>e o conforto do usuário, permitindo uma troca mais aberta e honesta de informações.</p><p>Certo.</p><p>080. 080. (INÉDITA/2024) Em um caso em que o usuário não estava ciente dos serviços disponíveis</p><p>para assistência em saúde mental, o assistente social optou por não informar sobre esses</p><p>serviços para evitar sobrecarregar o usuário com informações.</p><p>O assistente social deve sempre fornecer informações completas sobre os recursos disponíveis,</p><p>ajudando o usuário a tomar decisões informadas. Omitir informações pode impedir que o</p><p>usuário acesse serviços essenciais que poderiam beneficiar significativamente sua situação.</p><p>Errado.</p><p>081. 081. (INÉDITA/2024) Durante uma entrevista, o usuário expressou frustração com a falta</p><p>de progresso em seu caso. O assistente social decidiu explorar esses sentimentos para</p><p>entender melhor as expectativas e as preocupações do usuário.</p><p>Explorar sentimentos de frustração pode fornecer insights valiosos sobre as necessidades e</p><p>expectativas do usuário, além de ajudar a identificar áreas de melhoria no serviço oferecido.</p><p>Essa abordagem também pode fortalecer a relação entre o profissional e o usuário ao</p><p>demonstrar empatia e compromisso com a resolução de problemas.</p><p>Certo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>100 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>082. 082. (INÉDITA/2024) Em uma situação em que um adolescente relutava em discutir sua vida</p><p>familiar, o assistente social optou por pressionar o adolescente para obter informações</p><p>detalhadas, visando a uma intervenção mais eficaz.</p><p>Pressionar usuários, especialmente adolescentes, pode causar mais resistência e fechamento.</p><p>É mais eficaz construir confiança e permitir que o adolescente compartilhe informações</p><p>no seu próprio ritmo, criando um ambiente de segurança e respeito.</p><p>Errado.</p><p>083. 083. (INÉDITA/2024) Em uma entrevista, o assistente social notou que o usuário estava</p><p>desconfortável com a presença de um estagiário o observando. Ignorar esse desconforto</p><p>é aceitável para promover a aprendizagem do estagiário.</p><p>Ignorar o desconforto do usuário pode prejudicar a relação de confiança e a eficácia da</p><p>entrevista. É fundamental priorizar o bem-estar e o conforto do usuário, ajustando a</p><p>situação para que ele se sinta seguro e respeitado.</p><p>Errado.</p><p>084. 084. (INÉDITA/2024) Após uma entrevista em que o usuário compartilhou informações</p><p>sensíveis, o assistente social decidiu discutir o caso em um local público com outro colega</p><p>para obter uma segunda opinião.</p><p>Discussões sobre informações sensíveis devem sempre ocorrer em um ambiente privado</p><p>para manter a confidencialidade. Discutir tais informações em público é antiético e pode</p><p>violar a privacidade do usuário.</p><p>Errado.</p><p>085. 085. (INÉDITA/2024) Durante uma entrevista com uma família sobre questões de violência</p><p>doméstica, o assistente social utilizou um gravador para garantir que todas as informações</p><p>fossem capturadas com precisão.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>101 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>O uso de gravadores pode fazer com que os</p><p>usuários se sintam desconfortáveis e menos</p><p>dispostos a compartilhar informações abertamente. É essencial obter consentimento claro</p><p>e explicar como as gravações serão usadas antes de utilizá-las em situações sensíveis.</p><p>Errado.</p><p>086. 086. (INÉDITA/2024) No caso de uma mãe solteira que expressou dificuldade em gerenciar o</p><p>estresse, o assistente social sugeriu técnicas de gerenciamento de estresse e encaminhou-a</p><p>para aconselhamento, além de avaliar suas necessidades de suporte adicional.</p><p>O assistente social agiu adequadamente ao oferecer recursos e encaminhamentos que podem</p><p>ajudar a usuária a lidar melhor com suas dificuldades, além de avaliar outras necessidades</p><p>que podem ser atendidas para melhorar sua qualidade de vida e bem-estar.</p><p>Certo.</p><p>087. 087. (INÉDITA/2024) Durante uma visita institucional a um hospital, o assistente social decidiu</p><p>não verificar as condições das instalações, focando apenas no estado de saúde dos pacientes.</p><p>As visitas institucionais devem incluir a avaliação das condições das instalações, além</p><p>do estado de saúde dos usuários, para garantir que a instituição forneça um ambiente</p><p>adequado e seguro.</p><p>Errado.</p><p>088. 088. (INÉDITA/2024) Em uma reunião com um grupo de trabalhadores, o assistente social focou</p><p>apenas em transmitir informações, sem abrir espaço para discussões ou feedback dos participantes.</p><p>As reuniões devem ser conduzidas de forma democrática, permitindo a participação ativa dos</p><p>trabalhadores, que podem expressar suas demandas e contribuir para a elaboração de soluções.</p><p>Errado.</p><p>089. 089. (INÉDITA/2024) Um assistente social, ao planejar uma visita domiciliar, optou por não</p><p>informar o usuário com antecedência sobre a visita para observar as condições naturais do lar.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>102 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>O planejamento de visitas domiciliares deve sempre incluir informar o usuário previamente,</p><p>respeitando sua privacidade e garantindo que a visita ocorra em um momento conveniente,</p><p>evitando surpresas que podem ser percebidas como invasivas.</p><p>Errado.</p><p>090. 090. (INÉDITA/2024) Durante uma visita hospitalar, o assistente social focou exclusivamente</p><p>nas necessidades médicas do usuário, sem considerar aspectos sociais ou emocionais.</p><p>Visitas hospitalares devem abordar não apenas as necessidades médicas, mas também</p><p>aspectos sociais e emocionais do usuário, para fornecer um suporte holístico.</p><p>Errado.</p><p>091. 091. (INÉDITA/2024) Em uma reunião coletiva, um assistente social incentivou os trabalhadores</p><p>a discutirem suas condições de trabalho e a organizarem estratégias de melhoria.</p><p>Encorajar discussões sobre condições de trabalho e estratégias de melhoria é uma prática</p><p>adequada em reuniões coletivas, pois promove a participação ativa e a solidariedade entre</p><p>os trabalhadores.</p><p>Certo.</p><p>092. 092. (INÉDITA/2024) Um assistente social realizou uma visita institucional em uma escola</p><p>para fiscalizar o cumprimento das normas educacionais sem interagir com os alunos.</p><p>Visitas institucionais em escolas devem incluir interações com os alunos para entender suas</p><p>experiências e percepções, além de fiscalizar o cumprimento das normas.</p><p>Errado.</p><p>093. 093. (INÉDITA/2024) O assistente social escolheu realizar uma visita institucional sem</p><p>acompanhamento, mesmo sabendo que a situação exigia uma abordagem interdisciplinar.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>103 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Em situações que exigem uma abordagem interdisciplinar, é importante que as visitas</p><p>institucionais sejam realizadas com o acompanhamento de outros profissionais relevantes</p><p>para garantir uma intervenção completa e eficaz.</p><p>Errado.</p><p>094. 094. (INÉDITA/2024) Durante uma visita domiciliar, o assistente social usou seu julgamento pessoal</p><p>para avaliar a situação, sem utilizar instrumentos de observação ou entrevista estabelecidos.</p><p>Visitas domiciliares devem ser conduzidas usando métodos estabelecidos, como observação</p><p>e entrevistas, para garantir uma avaliação objetiva e precisa da situação.</p><p>Errado.</p><p>095. 095. (INÉDITA/2024) Um assistente social realizou uma visita institucional em uma fábrica</p><p>para discutir com os trabalhadores sobre seus direitos trabalhistas, utilizando materiais</p><p>educativos e promovendo uma discussão aberta.</p><p>Promover discussões sobre direitos trabalhistas e utilizar materiais educativos são práticas</p><p>adequadas em visitas institucionais, ajudando a aumentar a conscientização e a capacitação</p><p>dos trabalhadores.</p><p>Certo.</p><p>096. 096. (INÉDITA/2024) Em uma reunião com grupos de mulheres, o assistente social decidiu</p><p>não discutir questões de gênero para evitar sensibilidades.</p><p>É importante discutir questões de gênero em reuniões com grupos de mulheres para abordar</p><p>suas preocupações específicas e promover a igualdade de gênero.</p><p>Errado.</p><p>097. 097. (INÉDITA/2024) Durante uma visita domiciliar, o assistente social decidiu não registrar</p><p>detalhadamente suas observações para manter a informalidade da visita.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>104 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Registrar detalhadamente as observações durante uma visita domiciliar é crucial para</p><p>garantir que todas as informações relevantes sejam documentadas e possam ser usadas</p><p>para planejar intervenções futuras.</p><p>Errado.</p><p>098. 098. (INÉDITA/2024) Um assistente social realizou uma visita institucional em um abrigo para</p><p>idosos para avaliar as condições de vida e interagir diretamente com os idosos e a equipe.</p><p>Avaliar as condições de vida e interagir com os idosos e a equipe são práticas essenciais</p><p>em visitas institucionais a abrigos para idosos, permitindo uma avaliação abrangente das</p><p>necessidades e do ambiente.</p><p>Certo.</p><p>099. 099. (INÉDITA/2024) Durante uma visita institucional a um centro de reabilitação, o assistente</p><p>social focou apenas nos relatórios da administração, sem observar as interações entre a</p><p>equipe e os pacientes.</p><p>É importante observar as interações entre equipe e pacientes, além de revisar relatórios,</p><p>para obter uma compreensão completa da qualidade do cuidado e do ambiente institucional.</p><p>Errado.</p><p>100. 100. (INÉDITA/2024) Em uma reunião com jovens em um centro comunitário, o assistente</p><p>social utilizou uma linguagem técnica e complexa, assumindo que todos os participantes</p><p>entenderiam os termos.</p><p>Utilizar uma linguagem técnica e complexa pode alienar participantes que não estão</p><p>familiarizados com os termos. É importante usar uma linguagem acessível para garantir</p><p>que todos os participantes possam entender e participar efetivamente da discussão.</p><p>Errado.</p><p>101. 101. (INÉDITA/2024) Um assistente social planejou uma série de visitas institucionais para</p><p>diferentes organizações com o objetivo de construir uma rede de suporte para os usuários</p><p>do serviço social.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização</p><p>civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>105 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Planejar visitas institucionais para construir uma rede de suporte é uma prática excelente,</p><p>pois amplia os recursos disponíveis para os usuários e facilita a colaboração entre diferentes</p><p>organizações.</p><p>Certo.</p><p>102. 102. (INÉDITA/2024) O materialismo histórico e dialético considera a realidade material</p><p>como base da vida social e as relações sociais materiais de existência e produção.</p><p>O método do materialismo histórico e dialético, baseado na teoria marxiana, enfatiza a</p><p>base material da vida social e as relações sociais de existência e produção.</p><p>Certo.</p><p>103. 103. (INÉDITA/2024) A análise de conjuntura não leva em conta a totalidade da vida social,</p><p>focando apenas na superestrutura política e jurídica.</p><p>A análise de conjuntura, segundo o materialismo histórico e dialético, considera a totalidade da</p><p>vida social, incluindo a base material e a superestrutura política, jurídica e de consciência social.</p><p>Errado.</p><p>104. 104. (INÉDITA/2024) A metodologia crítica no Serviço Social é importante para desenvolver</p><p>intervenções reflexivas e alinhadas com os princípios ético-políticos da profissão.</p><p>A metodologia crítica é fundamental para que as intervenções profissionais sejam reflexivas</p><p>e estejam alinhadas com os princípios ético-políticos do Serviço Social.</p><p>Certo.</p><p>Estudo de Caso Hipotético</p><p>105. 105. (INÉDITA/2024) Maria, uma assistente social, utiliza a abordagem positivista de Durkheim</p><p>para compreender e intervir na realidade social de uma comunidade.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>106 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Durkheim, com sua abordagem positivista, desenvolveu uma das teorias sociais clássicas que</p><p>influenciam a prática do Serviço Social, permitindo diferentes interpretações e intervenções</p><p>na realidade social.</p><p>Certo.</p><p>106. 106. (INÉDITA/2024) João, ao analisar a realidade social de um grupo de trabalhadores, foca</p><p>exclusivamente nas relações de produção e propriedade privada, sem considerar a função do Estado.</p><p>Para uma análise completa da realidade social, é essencial considerar tanto as relações de</p><p>produção quanto a função do Estado na manutenção das relações capitalistas e regulação</p><p>da desigualdade.</p><p>Errado.</p><p>107. 107. (INÉDITA/2024) O Movimento de Reconceituação questiona a neutralidade política da</p><p>profissão e busca alinhamento com movimentos sociais progressistas.</p><p>O Movimento de Reconceituação no Serviço Social questiona a neutralidade política e</p><p>promove o alinhamento da profissão com movimentos sociais progressistas.</p><p>Certo.</p><p>108. 108. (INÉDITA/2024) O Código de Ética de 1993 consolida uma fundamentação ética voltada</p><p>para a emancipação humana e a defesa dos direitos sociais.</p><p>O Código de Ética de 1993 foi criado com o objetivo de consolidar uma fundamentação</p><p>ética que prioriza a emancipação humana e a defesa dos direitos sociais.</p><p>Certo.</p><p>Estudo de Caso Hipotético</p><p>109. 109. (INÉDITA/2024) Ana, uma assistente social, desenvolve um projeto que visa à promoção</p><p>da justiça social, equidade e defesa dos direitos humanos, conforme os princípios do Projeto</p><p>Ético-Político do Serviço Social.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>107 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>O Projeto Ético-Político do Serviço Social (PEP) expressa valores como justiça social, equidade e</p><p>defesa dos direitos humanos, orientando as práticas profissionais alinhadas com esses princípios.</p><p>Certo.</p><p>110. 110. (INÉDITA/2024) Os eixos articuladores do trabalho no Serviço Social incluem o eixo</p><p>valorativo, o eixo metodológico e o eixo operativo, relacionados respectivamente à finalidade,</p><p>operacionalização e estratégia.</p><p>Os eixos articuladores do trabalho são fundamentais para guiar a ação profissional, incluindo</p><p>o eixo valorativo (finalidade e objetivos), o eixo metodológico (operacionalização) e o eixo</p><p>operativo (estratégia e tática).</p><p>Certo.</p><p>111. 111. (INÉDITA/2024) A observação e a escuta qualificada são técnicas essenciais para</p><p>estabelecer vínculos e relações de confiança com os usuários.</p><p>A observação e a escuta qualificada são fundamentais para construir relações de confiança</p><p>com os usuários, permitindo uma compreensão mais profunda de suas necessidades e</p><p>promovendo intervenções mais eficazes.</p><p>Certo.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>108 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>REFERÊNCIASREFERÊNCIAS</p><p>ABREU, Marina Maciel; CARDOSO Franci Gomes. Mobilização social e práticas educativas. In:</p><p>Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.</p><p>CARDOSO, M. F. M. Reflexões sobre Instrumentais em Serviço Social: observação</p><p>sensível, entrevista, relatório, visitas e teorias de base no processo de intervenção social.</p><p>São Paulo: LCTE, 2008.</p><p>CFESS. Resolução CFESS N. 557/2009 de 15 de setembro de 2009. Dispõe sobre a</p><p>emissão de pareceres, laudos, opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e</p><p>outros profissionais. Brasília, 2009.</p><p>FÁVERO, Eunice Teresinha. Instruções sociais de processos, sentenças e decisões. In:</p><p>Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009</p><p>GUERRA, Y. (Org.). A dimensão técnico-operativa no Serviço Social: desafios</p><p>contemporâneos. 2. ed. Juiz de Fora: UFJF, 2013.</p><p>GUERRA, Yolanda. A dimensão técnico-operativa no Serviço Social: desafios</p><p>contemporâneos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2018.</p><p>LEWGOY, A. M. B.; SILVEIRA, E. M. C. A entrevista nos processos de trabalho do assistente</p><p>social. In: Revista Textos & Contextos, Porto Alegre, v. 6, n. 2, p. 233–251, jul./dez. 2007.</p><p>MIOTO, Regina Célia Tamaso. Orientação e acompanhamento de indivíduos, grupos e famílias.</p><p>In: Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.</p><p>SARMENTO, H. B. M. Instrumental técnico e o Serviço Social. In: SANTOS, C. M.; BACKX,</p><p>S.; GUERRA, Y. D. A. (Org.). A dimensão técnico-operativa no Serviço Social: desafios</p><p>contemporâneos. Juiz de Fora: UFJF, 2012.</p><p>TRINDADE, R. L.; KOURMOWYON, E. Um novo olhar para a questão dos instrumentos</p><p>técnico-operativos em Serviço Social. In: Revista Serviço Social & Sociedade, São Paulo,</p><p>ed. especial, ano XV, n.67, p.145–158, 2001.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>Abra</p><p>caminhos</p><p>crie</p><p>futuros</p><p>gran.com.br</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>Sumário</p><p>Apresentação</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>A Dimensão Teórico-Metodológica</p><p>A Dimensão Ético-Política</p><p>Concepções e Debates sobre Instrumentos e Técnicas</p><p>Habilidades Profissionais</p><p>Entrevista</p><p>Visita Domiciliar</p><p>Visita Institucional</p><p>Tipos de Visitas Institucionais</p><p>Planejamento da Visita Institucional</p><p>Reunião e Abordagem Coletiva com Grupos</p><p>Mobilização Social</p><p>Considerações Finais</p><p>Resumo</p><p>Exercícios</p><p>Gabarito</p><p>Gabarito Comentado</p><p>Referências</p><p>agir individual e coletivamente nas contradições e disputas da sociedade para construir</p><p>bases para a emancipação humana. Esse entendimento fortalece os assistentes sociais</p><p>como sujeitos que atuam em diferentes serviços, seja em espaços públicos ou privados,</p><p>exercendo um papel crítico e propositivo.</p><p>Os debates que precederam os Códigos de Ética Profissional de 1986 e 1993 foram</p><p>fundamentais para alinhar a profissão a princípios emancipatórios. O Código de 1993, em</p><p>particular, reforça a aliança com o projeto de classe das trabalhadoras e trabalhadores,</p><p>comprometendo-se com a emancipação humana e estabelecendo mediações para o exercício</p><p>profissional. Ele define deveres e direitos na relação com usuários, instituições, justiça e outras</p><p>profissões, e prescreve normas de comportamento para os profissionais de Serviço Social.</p><p>Os direitos humanos, como expressões de lutas sociais históricas, buscam igualdade e</p><p>justiça no tratamento dos indivíduos. Eles incluem direitos civis, políticos, sociais e dos povos,</p><p>sendo um campo contínuo de disputas por sua efetivação real. No entanto, na sociedade</p><p>capitalista, a liberdade individual e a autonomia são limitadas pela falta de condições</p><p>materiais para muitos trabalhadores, presos ao trabalho e explorados pelo capital. A ética, ao</p><p>abordar essas questões, reafirma a necessidade de um horizonte emancipatório para todos.</p><p>Os princípios fundamentais do Código de Ética de 1993 articulam-se com os direitos</p><p>humanos e as lutas sociais, defendendo a universalidade no exercício desses direitos para</p><p>promover a autonomia e liberdade individual. Essas lutas exigem uma base material para</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>11 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>o efetivo exercício da cidadania, destacando que a dinâmica capitalista impõe limites reais</p><p>a essa a universalização.</p><p>cONcePçÕeS e DeBATeS SOBre iNSTrUMeNTOS e cONcePçÕeS e DeBATeS SOBre iNSTrUMeNTOS e</p><p>TÉcNicASTÉcNicAS</p><p>A dimensão técnico-operativa do Serviço Social, muitas vezes mal compreendida</p><p>como meramente tecnicista, é na verdade uma síntese complexa e vital do exercício</p><p>profissional. Vamos explorar como essa dimensão se articula com as outras dimensões</p><p>teórico-metodológica e ético-política, e porque é fundamental para a prática efetiva e</p><p>significativa do Serviço Social.</p><p>Historicamente, a visão do assistente social como um profissional puramente tecnicista</p><p>prevaleceu por muito tempo. Hoje, essa perspectiva ainda se manifesta, especialmente em</p><p>processos de formação à distância que enfatizam a capacitação técnica em detrimento de</p><p>uma formação generalista. Como afirma Guerra (2002), atuar apenas no nível operativo-</p><p>instrumental é necessário para a sobrevivência da profissão, mas não suficiente para atender</p><p>às reais necessidades dos usuários.</p><p>A dimensão técnico-operativa nunca esteve isolada das outras dimensões do Serviço</p><p>Social. Desde o surgimento da profissão, as dimensões teórico-metodológica e ético-</p><p>política sempre fizeram parte do exercício profissional, embora muitas vezes tenham sido</p><p>ofuscadas pela dimensão técnico-operativa.</p><p>O debate sobre a dimensão técnico-operativa é essencial, pois ela oferece visibilidade</p><p>social à profissão e revela o “modo de ser” do assistente social. Não é apenas um aspecto</p><p>fragmentado da atuação profissional, mas uma parte integrante de uma totalidade que</p><p>engloba diversos elementos interligados.</p><p>A dimensão técnico-operativa se realiza em articulação com as dimensões teórico-</p><p>metodológica e ético-política. Isso envolve a análise da realidade, o desvelamento das</p><p>demandas e a compreensão das requisições, assim como o posicionamento ético e político</p><p>do profissional diante das escolhas feitas durante a intervenção.</p><p>Segundo Guerra (2012), toda intervenção realizada pelo assistente social envolve uma</p><p>escolha baseada em princípios teóricos, éticos, políticos e técnicos. Essa escolha determina</p><p>as possibilidades de construção de uma ação profissional pautada em determinados valores.</p><p>Os elementos centrais da dimensão técnico-operativa incluem as ações profissionais, os</p><p>instrumentos, as técnicas e os procedimentos. As ações profissionais abrangem atividades</p><p>como orientar, encaminhar, avaliar, estudar e planejar, enquanto os instrumentos e técnicas</p><p>são escolhidos e utilizados conforme a necessidade da intervenção.</p><p>Os instrumentos, neutros por natureza, ganham significado através das escolhas do</p><p>assistente social. Como Forti (2012) aponta, os instrumentos não são conservadores ou</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>12 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>progressistas por si só; são as escolhas profissionais que determinam sua orientação.</p><p>Portanto, a seleção de instrumentos e técnicas é um ato político e ideológico.</p><p>As ações profissionais podem seguir abordagens individuais, grupais ou coletivas,</p><p>conforme indicado por Mioto (2009). O exercício profissional é moldado pelas escolhas</p><p>feitas durante a intervenção, e a elaboração de estratégias e táticas é fundamental para</p><p>a concretização das intenções profissionais.</p><p>As estratégias e táticas devem ser pensadas de forma a superar o instituído no cotidiano</p><p>profissional, organizando o trabalho de maneira sistemática para alcançar os objetivos desejados.</p><p>A dimensão técnico-operativa do Serviço Social é uma parte complexa da profissão,</p><p>que vai além da simples aplicação de técnicas. Ela se articula com as dimensões teórico-</p><p>metodológica e ético-política, permitindo uma intervenção profissional crítica e reflexiva.</p><p>Ao entender e valorizar essa dimensão, podemos promover uma prática profissional mais</p><p>qualificada e comprometida com a transformação social.</p><p>HABiliDADeS PrOFiSSiONAiSHABiliDADeS PrOFiSSiONAiS</p><p>Os usuários chegam aos assistentes sociais apresentando suas demandas, ou seja,</p><p>buscando serviços, acesso e benefícios do atendimento recebido. No entanto, segundo Arruda</p><p>(1998), a demanda nem sempre expressa a necessidade real, seja pelo desconhecimento das</p><p>pessoas em relação ao que realmente precisam, seja pela desinformação sobre a existência</p><p>de soluções para seus problemas, ou pela ausência dos serviços necessários. No processo</p><p>de intervenção do Serviço Social, observar não é simplesmente olhar, mas destacar um</p><p>conjunto de objetos ou algo específico, prestando atenção nas características, por exemplo,</p><p>nas relações que estão em jogo (Triviños, 1987).</p><p>A intervenção social, conforme Cardoso (2008), é um resgate de direitos e serviços</p><p>socioassistenciais, buscando proporcionar emancipação e exercício de cidadania aos sujeitos,</p><p>estimulando sua autonomia. Assim, uma das particularidades do trabalho do assistente</p><p>social é intervir nos processos de enfrentamento da questão social, que se atualiza e se</p><p>renova diante das diferentes conjunturas sociopolíticas. Para efetivar seu trabalho, os</p><p>assistentes sociais utilizam um instrumental técnico-operativo, que, segundo Trindade e</p><p>Kourmowyon (2001), consiste em um conjunto de instrumentos e técnicas. A técnica está</p><p>interligada aos instrumentos, que são entendidos como mediadores e potencializadores</p><p>do trabalho. A operação, por sua vez, é entendida como a habilidade humana de fabricar,</p><p>construir e utilizar instrumentos (Vargas, 1994, p. 15).</p><p>O instrumental é o conjunto articulado de instrumentos e técnicas que permitem</p><p>a</p><p>operacionalização da ação profissional. O instrumento é a estratégia ou tática por meio da</p><p>qual se realiza a ação, enquanto a técnica é a habilidade no uso do instrumental. A natureza</p><p>do instrumental é relacional, envolvendo relações com os sujeitos e associada à ação</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>13 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>profissional, desde a concepção e elaboração até a sua operacionalização e ação, incluindo</p><p>a avaliação contínua com base em indicadores. A percepção da ação profissional se constrói</p><p>a partir das finalidades e não dos instrumentos, adaptando-se às situações mutáveis.</p><p>Os eixos articuladores do trabalho do assistente social são:</p><p>• Eixo Valorativo: relacionado à finalidade e aos objetivos, bem como à concepção da ação.</p><p>• Eixo Metodológico: refere-se à operacionalização propriamente dita, exigindo clareza</p><p>teórica frente ao objeto de intervenção.</p><p>• Eixo Operativo: determina que é necessário haver estratégia e tática, ou seja,</p><p>planejamento e ação.</p><p>A profissão de Serviço Social passou por muitas transformações e conquistas ao longo das</p><p>décadas, buscando sempre bases necessárias para sua atuação comprometida com os princípios</p><p>e diretrizes do código de ética e da lei de regulamentação. Os assistentes sociais devem ter uma</p><p>postura criativa e inovadora, com ações estratégicas que rompam com atividades burocráticas e</p><p>rotineiras. É necessário superar limitações, conforme Iamamoto (2011), propondo e negociando</p><p>projetos com a instituição, defendendo seu campo de trabalho e suas funções profissionais,</p><p>indo além da rotina institucional e apreendendo o movimento da realidade.</p><p>Desde seu surgimento até o final da década de 1970, o Serviço Social teve sua prática</p><p>orientada por uma racionalidade conservadora, utilizando-se de referências teórico-</p><p>ideoculturais baseadas no positivismo empirista e pragmatista. As teorias de caso, grupo</p><p>e comunidade formaram a tríade metodológica que orientou o Serviço Social na busca da</p><p>integração do homem ao meio social. O serviço social de caso centrava-se na personalidade</p><p>do “cliente”, buscando formalizar mudanças no indivíduo para ajustá-lo ao meio social.</p><p>Segundo Richmond (1915 apud Andrade, 2008, p. 281), “o diagnóstico social é a tentativa para</p><p>chegar à definição, tão exata quanto possível, de uma situação social ou da personalidade</p><p>do cliente”. O tratamento no Serviço Social visava estabilizar ou melhorar a adaptação ou</p><p>ajustamento social do indivíduo.</p><p>A abordagem individual no Serviço Social é utilizada como instrumento para identificar</p><p>situações sociais e problemas comuns à população. Envolve atendimentos individuais, acolhida,</p><p>entrevista individual e visitas domiciliares, especialmente em situações que envolvem indivíduos</p><p>sem vínculos familiares ou que não estejam acompanhados no momento da intervenção. A</p><p>comunicação e a defesa de direitos são concretizadas por meio de atividades e procedimentos</p><p>técnicos que promovem entendimento, informação e identificação de formas de violação, além</p><p>de garantir acesso aos recursos disponíveis na rede socioassistencial e nas políticas públicas.</p><p>A escuta qualificada é um procedimento técnico essencial para iniciar vínculos e</p><p>estabelecer relações de confiança entre o profissional e o usuário, respeitando a história,</p><p>necessidades e demandas do sujeito. A abordagem individual é uma forma de intervenção</p><p>socioeducativa, que não estabelece um padrão operacional fixo, mas conecta os princípios</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>14 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>norteadores da profissão a uma forma de proceder (Lima e Mioto, 2011, p. 227). As atividades</p><p>do trabalho socioeducativo são direcionadas à orientação e ao reconhecimento do território</p><p>onde o usuário vive, atentando ao modo de vida e às relações do sujeito.</p><p>A abordagem individual no Serviço Social estabelece a intervenção a partir de uma</p><p>perspectiva socioeducativa, reconhecendo o usuário como protagonista do processo</p><p>interventivo. A prática profissional deve ser inovadora, estratégica e comprometida com a</p><p>defesa de direitos, sempre buscando a emancipação e autonomia dos sujeitos atendidos.</p><p>eNTreviSTAeNTreviSTA</p><p>A entrevista é uma ferramenta central no Serviço Social, utilizada para compreender</p><p>profundamente a realidade dos usuários e planejar intervenções eficazes. Este texto explora</p><p>a importância, o processo e as considerações éticas envolvidas na condução de entrevistas</p><p>no contexto do Serviço Social.</p><p>A entrevista em Serviço Social pressupõe um processo que inclui planejamento, execução</p><p>e registro das informações coletadas. Segundo Fávero, ao se realizar uma entrevista, parte-</p><p>se de um objetivo profissional e se almeja uma finalidade específica. É indispensável obter</p><p>informações antecedentes à situação a ser estudada para evitar que o usuário precise</p><p>repetir informações já registradas, facilitando um diálogo mais eficiente e respeitoso.</p><p>Antes de conduzir uma entrevista, é essencial planejá-la cuidadosamente. Isso inclui</p><p>definir os objetivos da entrevista, reunir informações preliminares e estabelecer um ambiente</p><p>adequado para a interação. A preparação cuidadosa ajuda a direcionar a entrevista de</p><p>maneira eficiente e a coletar dados relevantes para a intervenção.</p><p>Durante a execução da entrevista, a interação entre o profissional e o usuário é</p><p>fundamental. O objetivo é criar um ambiente de confiança onde o usuário se sinta confortável</p><p>para compartilhar sua história de vida e suas necessidades. A entrevista deve ser menos</p><p>diretiva possível, permitindo que o usuário tenha voz ativa no processo.</p><p>O registro das informações coletadas durante a entrevista é uma etapa importante.</p><p>Segundo Daniel Arruda, um diário de campo pode ser uma ferramenta valiosa para anotar ideias,</p><p>construções teórico-práticas e inquietações, facilitando a análise e a intervenção subsequente.</p><p>A entrevista possibilita aos assistentes sociais obter uma compreensão detalhada das</p><p>relações e interações entre os usuários e sua realidade. Lewgoy e Silveira destacam que a</p><p>entrevista envolve escuta, diálogo e acolhimento, formando um processo transversal que</p><p>articula o singular, o particular e a totalidade. Isso permite que o profissional utilize técnicas</p><p>criativamente para construir uma relação significativa com o usuário.</p><p>Segundo Yolanda Guerra, a entrevista exerce a dimensão investigativa da profissão,</p><p>obtendo informações diretamente da realidade e baseando-se em conhecimentos diversos. A</p><p>qualidade da intervenção está intrinsecamente ligada à qualidade da investigação. A decisão</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>15 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>de realizar entrevistas deve ser parte do planejamento do trabalho, definindo-se a quantidade</p><p>necessária para um conhecimento aprofundado da situação.</p><p>As entrevistas podem ser individuais ou em grupo e variar entre abertas e semiestruturadas.</p><p>Mioto indica que a entrevista deve permitir uma abordagem abrangente</p><p>e profunda da</p><p>situação, sendo configurada especialmente pelo entrevistado. A relação estabelecida deve</p><p>ser o menos diretiva possível, respeitando a privacidade e a subjetividade dos usuários.</p><p>A privacidade e a qualidade do espaço físico são essenciais para a condução de entrevistas</p><p>eficazes. A realização de entrevistas em espaços inadequados, como ambientes abertos ou</p><p>salas mal equipadas, pode comprometer a confidencialidade e o conforto dos usuários. É</p><p>direito tanto do assistente social quanto do usuário ter um espaço adequado para a interação.</p><p>O filme “Preciosa: uma história de esperança” ilustra a importância de um ambiente</p><p>seguro e privado para a entrevista. A protagonista, Claireece “Preciosa” Jones, sofre múltiplas</p><p>violências e é incentivada a falar livremente em um espaço aberto, comprometendo sua</p><p>privacidade e segurança.</p><p>O uso de entrevistas deve ser sempre intencional e respeitar a privacidade dos usuários. O</p><p>abuso de poder e a invasão de privacidade constituem infrações éticas graves. É fundamental</p><p>que o assistente social esclareça os objetivos e a amplitude de sua atuação profissional aos</p><p>usuários, conforme o Código de Ética Profissional.</p><p>A entrevista é uma ferramenta essencial no Serviço Social, permitindo uma compreensão</p><p>profunda das realidades dos usuários e informando intervenções eficazes. Conduzida de</p><p>maneira ética e técnica, a entrevista fortalece a prática profissional e promove a justiça</p><p>social. Vamos utilizar esse conhecimento para aprimorar nossa prática, sempre buscando</p><p>a melhor forma de apoiar e empoderar os indivíduos e comunidades que atendemos.</p><p>Segundo Craveiro (2018), a entrevista no Serviço Social é uma interação social entre duas</p><p>pessoas, na qual o entrevistador tem por objetivo obter informações do entrevistado. No</p><p>contexto do Serviço Social, ela se configura como um processo de diálogo entre o assistente</p><p>social e seus usuários, com o objetivo de intervir na realidade social. Durante a entrevista,</p><p>busca-se identificar necessidades sociais, possíveis violações de direitos e orientar os</p><p>usuários sobre o acesso a direitos.</p><p>A entrevista individual pode ser utilizada para acolhimento de usuários, avaliação de acesso a</p><p>benefícios, identificação de necessidades sociais, entre outros. A linguagem, inclusive a não verbal,</p><p>é central neste processo, permitindo uma compreensão mais profunda da situação do usuário.</p><p>A entrevista em grupo, ou grupo focal, é adotada quando há a necessidade de ouvir</p><p>diferentes perspectivas, como em casos de conflitos envolvendo guarda ou pensão alimentícia.</p><p>O assistente social atua como moderador, estimulando a participação de todos de forma</p><p>democratizante, e a fala coletiva permite um entendimento mais amplo do cenário.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>16 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Visa-se conhecer em profundidade uma realidade social, considerando suas dimensões</p><p>socioeconômicas e culturais, e subsidiar o estudo social. Por exemplo, em casos de violência</p><p>doméstica, entrevistas com membros da família podem fornecer informações valiosas para</p><p>a elaboração de relatórios sociais.</p><p>O assistente social, juntamente com o entrevistado, averigua a realidade do usuário</p><p>e cria condições para viabilizar o acesso aos atendimentos propostos. Buscar e acessar</p><p>informações e recursos úteis à concretização dos atendimentos faz parte da competência</p><p>profissional, e nos casos de encaminhamento, recomenda-se contato telefônico com a</p><p>equipe da outra instituição para acordar detalhes da demanda.</p><p>É utilizada para tomar decisões sobre o uso de recursos públicos, concessão de benefícios</p><p>ou inclusão em programas sociais. A avaliação social deve ir além de comparações burocráticas,</p><p>compreendendo a totalidade da vida do usuário e seus condicionantes, para justificar o</p><p>parecer sobre o acesso aos serviços.</p><p>Antes da entrevista, é importante buscar informações sobre as diferentes expressões da</p><p>questão social que afetam o entrevistado e acessar arquivos de atendimentos anteriores.</p><p>Realizar uma leitura atenta dos prontuários e assegurar um espaço físico adequado para</p><p>o atendimento são passos fundamentais.</p><p>Durante a entrevista, o assistente social deve se apresentar, chamar o entrevistado</p><p>pelo nome, explicar os elementos que serão discutidos e manter um compromisso ético</p><p>com o sigilo. O acolhimento deve permear todo o diálogo, respeitando a singularidade do</p><p>entrevistado e buscando compreender sua inserção na realidade social.</p><p>O registro das informações coletadas é necessário para a memória dos atendimentos</p><p>realizados. É importante explicar ao usuário os motivos da anotação e solicitar sua permissão.</p><p>O registro deve incluir informações coletadas, encaminhamentos realizados e recursos</p><p>recebidos, podendo gerar estatísticas e acompanhar a trajetória dos usuários.</p><p>A entrevista deve ser conduzida com empatia e escuta sensível, criando um clima</p><p>receptivo e atento às singularidades do usuário. A ética no Serviço Social envolve o respeito</p><p>aos direitos humanos, às garantias constitucionais, à preservação do sujeito e à liberdade</p><p>de expressão. O sigilo profissional deve ser garantido, e informações compartilhadas com</p><p>outros profissionais devem ter a autorização do usuário.</p><p>Durante a entrevista, é fundamental evitar pressa e desatenção, desligar o celular, manter</p><p>o foco, assegurar a privacidade e não restringir o diálogo a perguntas e respostas pontuais.</p><p>Comentários abrasivos, coercitivos e moralizadores devem ser evitados, e o profissional</p><p>deve estar atento às particularidades dos contextos socioculturais dos usuários.</p><p>Um dos elementos fundamentais que integram a entrevista é o diálogo, que requer que os</p><p>profissionais reúnam a “qualificação necessária para desenvolvê-lo”, com base nos princípios</p><p>éticos da profissão e na garantia de direitos. Em Serviço Social, é por meio da entrevista</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>17 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>que se estabelecerá um vínculo entre duas ou mais pessoas. A definição e diferenciação</p><p>nos usos da entrevista estão intrinsecamente vinculadas aos objetivos a serem buscados</p><p>por quem a aplica e os fundamentos da profissão. Por meio da entrevista e suas técnicas,</p><p>coletam-se informações, compreendem-se as situações e identificam-se possibilidades</p><p>na construção de alternativas de intervenções, partindo do manifesto pelos sujeitos e/ou</p><p>situação que provocou a ação, em direção à construção sócio-histórico-cultural daquilo</p><p>que se busca apreender (Fávero, Melão, Jorge, 2005).</p><p>Segundo Lewgoy e Silveira (2007), a capacidade de escuta é imanente à entrevista e</p><p>favorece a utilização de técnicas. Destacam que a privacidade é um direito do usuário,</p><p>que deve ser garantido com informações suficientes sobre o motivo da entrevista e como</p><p>ela ocorrerá, mesmo que o usuário busque o serviço. As entrevistas pautadas na ética das</p><p>relações pressupõem que o usuário tenha conhecimento das ações propostas, as compreenda</p><p>e expresse sua concordância ou não quanto à sua realização e o uso a ser feito.</p><p>A entrevista com crianças e adolescentes apresenta desafios específicos para o assistente</p><p>social, sendo um assunto controverso e pouco debatido no Serviço Social. Segundo Fávero,</p><p>Franco e Oliveira (2020), muitas vezes os profissionais evitam entrevistar</p><p>crianças para</p><p>não revitimizá-las, alegando que outras disciplinas, como a Psicologia, têm melhores</p><p>instrumentos técnicos para tal. Contudo, crianças e adolescentes têm direito à participação</p><p>e à fala, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).</p><p>Para que a confiança seja fortalecida entre crianças, adolescentes e profissionais, pode</p><p>ser necessário ampliar o número de entrevistas e contatos, usando estratégias apropriadas à</p><p>faixa etária e condições de saúde dos entrevistados. A aproximação, a escuta e as entrevistas</p><p>com crianças e adolescentes assumem significados distintos, e é válido refletir sobre quais</p><p>competências habilitam o assistente social para tal.</p><p>A entrevista de devolução ou devolutiva é uma conduta ética profissional que oportuniza o</p><p>acesso do usuário à informação sobre assuntos que lhe dizem respeito. Sempre que possível,</p><p>a devolutiva deve ser efetuada durante a realização do estudo social ou perícia, integrando</p><p>os usuários ao plano de trabalho, e também no fechamento das intervenções profissionais,</p><p>permitindo que os usuários emitam suas opiniões e se posicionem a respeito do assunto tratado.</p><p>A entrevista social é um instrumento poderoso no Serviço Social, permitindo uma</p><p>compreensão das realidades dos usuários e informando intervenções na perspectiva dos</p><p>direitos. Conduzida de maneira ética e técnica, a entrevista fortalece a prática profissional e</p><p>promove a justiça social. Utilizando os conhecimentos apresentados, os assistentes sociais</p><p>podem aprimorar suas práticas e melhor apoiar os indivíduos e comunidades que atendem.</p><p>No trabalho do assistente social, diversos instrumentos são utilizados, e a entrevista é</p><p>um dos mais importantes. Conforme Cardoso (2008), a palavra entrevista “remete àquilo</p><p>que está entre as vistas, entre o olhar, entre o meu olhar e o do outro”. A entrevista é uma</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>18 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>técnica de pesquisa comum nas ciências sociais, caracterizando-se pela interação face</p><p>a face entre o investigador e o investigado, com o objetivo de coletar dados relevantes</p><p>para a investigação (Gil, 1989).</p><p>Segundo Magalhães (2003), a entrevista é um instrumento de comunicação oral com</p><p>objetivos como coleta de dados, identificação de demandas, reflexão sobre o cotidiano e</p><p>devolução das constatações da interação profissional. Para Sarmento (1994), a entrevista</p><p>é uma relação de comunicação atrelada a uma visão de homem e de mundo, sendo sempre</p><p>uma relação face a face entre duas ou mais pessoas, onde a diferenciação em seu uso é</p><p>dada pela maneira e intenção de quem a pratica.</p><p>Lewgoy e Silveira (2007) apontam que a entrevista permite aos assistentes sociais</p><p>apreender as relações entre a realidade e os sujeitos, constituindo-se como um processo</p><p>de diálogo que visa intervir na realidade social, conhecendo aspectos sociais, econômicos,</p><p>culturais e políticos do sujeito. A partir da fala do usuário, o assistente social identifica</p><p>questões relevantes para sua intervenção, utilizando a mediação como referencial teórico.</p><p>A entrevista pode ocorrer de forma individual ou coletiva, sendo importante que o</p><p>assistente social esteja preparado e tenha clareza sobre o tipo de entrevista a ser realizada</p><p>e seus objetivos específicos.</p><p>De acordo com Lavoratti e Costa (2016), a entrevista estruturada tem como objetivo traçar</p><p>o perfil socioeconômico dos usuários, utilizando um roteiro pré-elaborado de perguntas. Esse</p><p>método garante respostas rápidas e objetivas, mas pode mascarar elementos importantes</p><p>como sentimentos e motivações, dificultando a análise precisa dos dados.</p><p>Kisnerman (1978) descreve a entrevista não estruturada como uma abordagem onde as</p><p>perguntas são formuladas sem respostas pré-definidas, permitindo a qualificação dos dados</p><p>e capacitando o entrevistado a participar ativamente. Essa forma de entrevista permite</p><p>explorar amplamente as questões, obtendo dados relevantes para a intervenção profissional.</p><p>A entrevista semiestruturada combina perguntas abertas e fechadas, favorecendo</p><p>uma maior interação entre entrevistador e entrevistado. Possui questões norteadoras,</p><p>mas abre espaço para que outros aspectos sejam trabalhados. As perguntas fechadas são</p><p>objetivas, enquanto as abertas proporcionam dados mais detalhados e facilitam uma boa</p><p>relação entre as partes.</p><p>O assistente social utiliza um conjunto de técnicas selecionadas de acordo com o</p><p>momento e a finalidade da entrevista:</p><p>• Acolhimento: primeira fase em que as partes se apresentam, preservando cordialidade</p><p>e educação. O entrevistado é informado sobre as etapas e duração da entrevista.</p><p>• Questionamento: baseado nos dados fornecidos pelo entrevistado e no conhecimento</p><p>do assistente social. Perguntas claras e precisas são essenciais para obter respostas</p><p>igualmente claras.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>19 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>• Reflexão: habilidade de abrir caminhos para que o entrevistado possa examinar e</p><p>compreender melhor seu contexto, promovendo mudanças em sua realidade.</p><p>• Clarificação: auxilia o entrevistado a compreender o que é dito na entrevista.</p><p>• Exploração ou Aprofundamento: investiga áreas da vida do usuário que requerem um</p><p>exame mais detalhado, sempre com respeito e sem invadir intimidades irrelevantes.</p><p>• Apropriação do Conhecimento: utiliza o conhecimento do assistente social para</p><p>contribuir na resolução de problemas e promover novas perspectivas.</p><p>• Silêncio Sensível: compreende os diferentes tipos de silêncio, como o da tensão, do</p><p>medo, da reflexão e do desinteresse, utilizando-os para aprofundar a compreensão</p><p>do entrevistado.</p><p>• Síntese Integradora: momento de encerramento da entrevista, em que se resumem</p><p>as questões tratadas, alinhando objetivos e estratégias para as respostas esperadas.</p><p>As entrevistas sociais são ferramentas fundamentais no trabalho do assistente social,</p><p>permitindo uma interação direta com os usuários e a coleta de dados essenciais para a</p><p>intervenção profissional. Cada tipo de entrevista e técnica utilizada visa entender melhor a</p><p>realidade dos usuários, promovendo a defesa de direitos e a efetivação de políticas públicas.</p><p>viSiTA DOMiciliArviSiTA DOMiciliAr</p><p>A visita domiciliar (VD) é um instrumento valioso no Serviço Social, não exclusivo desta área,</p><p>mas fundamental para compreender a realidade das famílias e usuários dos serviços. Como</p><p>afirmam Santos e Melo (2018), trata-se de uma ação intencional realizada no domicílio para</p><p>conhecer melhor as relações sociais, o cotidiano e buscar uma intervenção de qualidade. O objetivo</p><p>principal da VD é o conhecimento da realidade, permitindo ao assistente social entender como as</p><p>demandas chegam às instituições de forma imediata, fragmentada e heterogênea (Guerra, 2012).</p><p>A VD exige do profissional uma análise crítica das demandas apresentadas pelos usuários.</p><p>A partir do cotidiano, o assistente social deve utilizar sua capacidade propositiva, entendendo</p><p>os determinantes sociais, econômicos, culturais e políticos da vida social dos sujeitos,</p><p>e desenvolver estratégias de enfrentamento às questões identificadas (Eiras, 2012). É</p><p>fundamental não se limitar à aparência das coisas, mas buscar a essência das questões</p><p>manifestadas no cotidiano dos indivíduos.</p><p>O cotidiano, caracterizado pela</p><p>superficialidade e heterogeneidade, é o espaço onde se</p><p>reproduzem os indivíduos e onde as demandas são apresentadas ao assistente social. A VD</p><p>assume sua materialidade nesse contexto, permitindo ao profissional não apenas responder</p><p>mecanicamente às determinações institucionais, mas problematizar o que é solicitado e</p><p>redimensionar a ação a partir de um posicionamento crítico (Santos e Melo, 2018).</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>20 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Para a realização efetiva de uma VD, é necessário planejamento. Isso inclui a definição</p><p>de objetivos, a marcação da visita com antecedência, a explicação do motivo da visita e a</p><p>solicitação do consentimento do usuário (Santos, 2010). A execução deve ser cuidadosa,</p><p>garantindo que a prática não se restrinja ao nível da imediaticidade e que responda às</p><p>necessidades reais dos usuários, promovendo uma compreensão mais próxima dos problemas</p><p>efetivos (Eiras, 2012).</p><p>A escuta sensível é essencial na VD, mas deve ser abordada com cuidado para não se</p><p>confundir com uma abordagem psicologizante. A escuta deve permitir ao assistente social</p><p>compreender os medos, afetos e relações dos usuários, sem adotar uma perspectiva de</p><p>controle comportamental (Amaro, 2014). A VD deve ser realizada de forma ética, respeitando</p><p>a privacidade e os direitos dos usuários, evitando práticas que caracterizem censura ou</p><p>policiamento de comportamentos (CFESS, 2012).</p><p>A VD também pode ser utilizada para sistematizar e produzir conhecimentos sobre a</p><p>população atendida. É importante conhecer as condições de habitabilidade, demandas e</p><p>perfil socioeconômico dos usuários, permitindo ao assistente social realizar pesquisas que</p><p>contribuam para uma intervenção mais qualificada e informada (Santos, 2010).</p><p>Para evitar que o trabalho se restrinja ao cumprimento de rotinas institucionais, o</p><p>assistente social deve manter um distanciamento crítico, refletindo sobre as questões</p><p>que surgem durante a VD. É essencial não reproduzir o caráter policialesco e disciplinador</p><p>historicamente associado à VD, mas sim utilizá-la para promover a garantia de direitos e</p><p>a compreensão das necessidades reais dos usuários (Sarmento, 2012).</p><p>A visita domiciliar é uma estratégia importante no Serviço Social, proporcionando um</p><p>“mergulho na realidade” dos usuários. Utilizada de forma ética e crítica, a VD permite ao</p><p>assistente social compreender profundamente as condições de vida e as demandas dos usuários,</p><p>promovendo intervenções mais eficazes e informadas. A VD deve ser planejada e executada</p><p>com cuidado, sempre respeitando os direitos e a privacidade dos usuários, e contribuindo para</p><p>a produção de conhecimentos que informem e qualifiquem a prática profissional.</p><p>A visita domiciliar é um instrumento valioso no Serviço Social, que pode ser utilizado em</p><p>diversos momentos e contextos. Como mencionado anteriormente, a decisão de utilizar a VD</p><p>deve ser tomada com base na necessidade do caso específico e na avaliação do profissional.</p><p>Em diversos espaços sócio-ocupacionais, a VD é amplamente utilizada, especialmente nas</p><p>áreas de saúde, assistência social e sociojurídica.</p><p>Para ilustrar a aplicação prática da VD, apresentamos um exemplo extraídos da</p><p>realidade institucional. Esses exemplos demonstram como a VD pode ser fundamental</p><p>para compreender a situação dos usuários e tomar decisões informadas e éticas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>21 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>EXEMPLO</p><p>Exemplo 1:</p><p>Caso de crianças vítimas de violência doméstica</p><p>Contexto:</p><p>Numa unidade do Conselho Tutelar, a assistente social recebe a denúncia de que duas crianças</p><p>estão sendo vítimas de violência doméstica e maus-tratos. As informações indicam que as</p><p>crianças, de oito e seis anos, permanecem em casa sozinhas o dia inteiro e passam por privações.</p><p>Ação Inicial:</p><p>A profissional, ao planejar a VD, deve evitar julgamentos preconcebidos e juízos de valor. O</p><p>foco deve ser compreender a realidade das crianças e da mãe antes de qualquer ação punitiva.</p><p>Durante a Visita:</p><p>A assistente social encontrou as crianças em condições de higiene precária e subnutridas.</p><p>Levou-as imediatamente à unidade de saúde mais próxima. Ao encontrar a mãe, a profissional</p><p>inicialmente adotou uma postura condenatória, informando que ela responderia pelos seus atos.</p><p>Ação Corretiva:</p><p>A profissional deveria ter conduzido uma entrevista para entender os motivos que levaram a</p><p>essa situação. A mãe explicou que não tinha acesso a programas sociais como o Bolsa Família</p><p>e não conseguiu vagas na escola para as crianças. Sem apoio familiar e sem alternativas, ela</p><p>deixava os filhos sozinhos para poder trabalhar.</p><p>Encaminhamentos:</p><p>Após compreender a situação, a assistente social mobilizou a rede formal de ensino para</p><p>garantir vagas para as crianças e orientou a mãe sobre como acessar o Bolsa Família. Este</p><p>encaminhamento é alinhado ao projeto ético-político do Serviço Social, focando na garantia</p><p>de direitos e suporte à família.</p><p>A VD é uma ferramenta fundamental no Serviço Social para conhecer a realidade dos</p><p>usuários e desenvolver intervenções eficazes. Através dos exemplos apresentados, fica claro</p><p>que a VD deve ser planejada e conduzida com sensibilidade e ética, evitando julgamentos</p><p>precipitados e focando na compreensão aprofundada das situações.</p><p>Seguem algumas orientações práticas para a realização da visita domiciliar:</p><p>• Planejamento:</p><p>− Defina claramente os objetivos da VD.</p><p>− Marque a visita com antecedência, explicando o motivo e solicitando o consenti-</p><p>mento do usuário.</p><p>− Reúna informações prévias sobre a situação do usuário.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>22 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>• Durante a Visita:</p><p>− Mantenha uma postura ética, evitando julgamentos e preconceitos.</p><p>− Utilize a escuta sensível para compreender a realidade do usuário.</p><p>− Registre observações relevantes sobre as condições de vida e as necessidades do usuário.</p><p>• Encaminhamentos:</p><p>− Após a VD, providencie os encaminhamentos necessários para garantir os direitos</p><p>dos usuários.</p><p>− Mantenha uma comunicação clara e transparente com os usuários sobre as ações</p><p>tomadas e os recursos disponíveis.</p><p>A VD, quando realizada com responsabilidade e ética, pode ser um poderoso instrumento</p><p>para a promoção da justiça social e a garantia de direitos, contribuindo significativamente</p><p>para a prática profissional do assistente social.</p><p>A visita domiciliar é uma técnica social qualitativa essencial no Serviço Social. Conforme</p><p>Sarita Amaro (2018), a VD permite ao profissional conhecer, descrever, compreender e</p><p>explicar a realidade social do usuário, viabilizando intervenções mais efetivas. A utilização</p><p>deste instrumento exige competência profissional e deve ser conduzida de maneira formal</p><p>e ética, evitando abordagens empiristas ou pragmáticas.</p><p>A observação é a ação de perceber e tomar conhecimento de fatos ou acontecimentos que</p><p>ajudam a explicar a realidade social do usuário. O profissional</p><p>deve observar cuidadosamente</p><p>o ambiente e as interações, buscando elementos que expliquem as condições de vida e as</p><p>necessidades da família ou do indivíduo.</p><p>A entrevista é uma conversa estruturada entre o assistente social e o usuário, com o</p><p>objetivo de conhecer, compreender e verificar uma situação específica. A entrevista deve</p><p>ser conduzida de forma a permitir que o usuário se sinta confortável para compartilhar</p><p>suas experiências e desafios.</p><p>O método biográfico envolve a coleta de relatos sobre as lutas, percursos sociais,</p><p>dificuldades e estratégias de superação do usuário. Esses registros são posteriormente</p><p>tratados, reordenados e analisados para proporcionar uma compreensão mais profunda</p><p>da realidade do usuário.</p><p>Os principais objetivos da VD incluem:</p><p>• Verificar as condições reais de vida das famílias, crianças, idosos e doentes.</p><p>• Avaliar o clima e as interações familiares, especialmente em casos de suspeita de</p><p>negligência, maus-tratos, abuso ou violência.</p><p>• Verificar a coerência das informações coletadas com a família e outros agentes sociais.</p><p>• Ampliar os contatos com outros modelos de família, quando necessário, para tomar</p><p>medidas adequadas.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>23 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>• Descrever a experiência ou momento de vida do sujeito observado, utilizando</p><p>depoimentos, registros e documentos considerados válidos.</p><p>• Avaliar o fenômeno ou desafio apresentado durante a visita, identificando incoerências</p><p>e contradições nos depoimentos e registros.</p><p>• Refletir sobre os significados e condicionantes que agravam ou potencializam a</p><p>superação dos obstáculos enfrentados pelo usuário.</p><p>• Apresentar considerações, recomendações e orientações para o encaminhamento do</p><p>usuário, visando à superação das dificuldades e à melhoria da sua condição social. Isso</p><p>pode incluir a recomendação de programas sociais e a formulação de planos de atenção.</p><p>O profissional deve ser crítico e observador, evitando ser constrangedor ou invasivo. A postura</p><p>deve ser de educador, não de moralizador, respeitando a privacidade e os direitos do usuário.</p><p>As funções da VD incluem:</p><p>• Conhecer, compreender e analisar a realidade social.</p><p>• Avaliar as condições de satisfação dos usuários e a qualidade dos atendimentos</p><p>domiciliares.</p><p>• Avaliar as políticas sociais e suas implementações.</p><p>• Promover mudanças, rupturas, superações e garantir direitos.</p><p>As visitas domiciliares focam na verificação in loco das condições de vida, buscando</p><p>identificar situações de cuidados ou de risco. Elas promovem reflexões sobre a trajetória</p><p>de vida e visam abrir possibilidades de mudança e promoção de direitos.</p><p>A visita domiciliar é um instrumento poderoso no arsenal do assistente social, permitindo</p><p>uma compreensão aprofundada das condições de vida dos usuários e facilitando intervenções</p><p>mais eficazes e éticas. Utilizando métodos como observação, entrevista e história de vida,</p><p>o profissional pode não apenas avaliar as necessidades imediatas, mas também propor</p><p>soluções que promovam a dignidade e os direitos dos indivíduos e famílias atendidas.</p><p>A visita domiciliar é um instrumento essencial no Serviço Social, permitindo uma</p><p>compreensão aprofundada da realidade do usuário e viabilizando intervenções mais eficazes.</p><p>Conforme Sarita Amaro (2018), a VD é uma técnica qualitativa que exige competência</p><p>profissional, formalidade e um forte embasamento ético.</p><p>A relação profissional durante a VD deve ser pautada em princípios fundamentais. A</p><p>empatia permite que o profissional compreenda as experiências e sentimentos do usuário a</p><p>partir da perspectiva dele, facilitando uma abordagem mais humana e sensível. O respeito</p><p>mútuo é a base para qualquer interação, reconhecendo a dignidade e os direitos do usuário,</p><p>evitando comportamentos invasivos ou desrespeitosos. A horizontalidade implica em</p><p>uma relação de igualdade entre o profissional e o usuário, promovendo um ambiente de</p><p>colaboração e troca mútua.</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GIULIANA BARBOSA DA ROCHA - 07185757410, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,</p><p>a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>https://www.gran.com.br</p><p>24 de 109gran.com.br</p><p>ServiçO SOciAl</p><p>A Dimensão Técnico-Operativa do Serviço Social</p><p>Thiago Bazi</p><p>Além disso, a atitude de não julgamento é essencial para que o usuário se sinta seguro</p><p>e acolhido, abordando cada situação com uma mente aberta, focando na compreensão e</p><p>solução dos problemas apresentados. A construção de confiança mútua é necessária para o</p><p>sucesso da VD, sendo o profissional transparente e honesto em suas ações e comunicações.</p><p>A reciprocidade envolve uma troca genuína entre o profissional e o usuário, considerando</p><p>as perspectivas do usuário e promovendo um diálogo equilibrado. Por fim, a compreensão</p><p>vai além da escuta; é sobre captar as nuances e o contexto das situações apresentadas</p><p>pelo usuário, permitindo intervenções mais precisas e eficazes.</p><p>O ambiente domiciliar pode ser institucionalizado pelos protocolos da visita, mas é</p><p>fundamental organizar a VD de maneira a dar voz aos sujeitos mais vulneráveis – crianças,</p><p>mulheres vítimas de violência, idosos e doentes acamados. Isso ajuda a equilibrar as relações</p><p>de poder e garante que as necessidades e perspectivas dos usuários sejam realmente ouvidas e</p><p>consideradas. Para tanto, deve-se evitar interrogações repetitivas, formulações de abstrações</p><p>analíticas e cansativos monólogos. Comparações com a vida e situação de outros sujeitos</p><p>também devem ser evitadas, já que cada usuário é único e deve ser tratado como tal.</p><p>A VD deve ter tempo suficiente para observar e compreender a diversidade de elementos</p><p>que compõem a realidade do usuário. A pressa pode comprometer a qualidade da intervenção.</p><p>Durante a VD, é recomendado não usar gravadores. O registro deve ser feito de forma</p><p>escrita, anotando relatos, cenários e observações relevantes.</p><p>Para a realização de uma VD, os estudos sugerem seguir um roteiro básico. Planeje a visita</p><p>dias antes, revisando arquivos e prontuários para conhecer preliminarmente a realidade do</p><p>sujeito. Formule um roteiro com tópicos e objetivos, e agende a data e a hora da visita com</p><p>o usuário, evitando visitas surpresa que podem ser vistas como autoritárias. No dia da visita,</p><p>use roupa adequada, sem exageros, e leve identificação institucional e um bloco de anotações.</p><p>Chegue no horário combinado e apresente-se ao usuário, pedindo licença ao entrar na casa</p><p>ou instituição. Se acompanhado por outros profissionais, apresente-os de forma adequada.</p><p>A literatura recomenda que se explique o objetivo da visita com cordialidade, esclarecendo</p><p>como ela será conduzida e definindo um tempo médio. Siga o roteiro da visita, mas esteja</p><p>aberto a novas perguntas e questionamentos do usuário. Verifique com profundidade os</p><p>fatos e relatos apresentados, realizando as anotações necessárias e copiando dados de</p><p>documentos. Mantenha um clima agradável e colaborativo durante toda a visita, regido</p><p>pela ética, respeito e diálogo.</p><p>O planejamento da visita domiciliar requer uma preparação cuidadosa para garantir que</p><p>ela seja eficaz e respeitosa. Em primeiro lugar, é essencial ter clareza sobre a finalidade da</p><p>visita e expressar isso claramente no roteiro. Saber exatamente por que a visita está sendo</p><p>realizada ajuda a direcionar as ações e a focar nos objetivos estabelecidos. Além disso, é</p><p>importante planejar a visita de maneira que desorganize o mínimo possível a rotina da família,</p><p>O conteúdo deste livro eletrônico</p>