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<p>10</p><p>JULIA MARQUESINI SILVA</p><p>ISABELLA MARQUESINI SILVA</p><p>PRISCILA DE OLIVEIRA</p><p>BRUNA DEL FREU</p><p>A INFLUÊNCIA DA DIETA DO PACIENTE NO TRATAMENTO CLAREADOR</p><p>GUARULHOS</p><p>2024</p><p>JULIA MARQUESINI SILVA</p><p>ISABELLA MARQUESINI SILVA</p><p>PRISCILA DE OLIVEIRA</p><p>BRUNA DEL FREU</p><p>A INFLUÊNCIA DA DIETA DO PACIENTE NO TRATAMENTO CLAREADOR</p><p>Trabalho de conclusão de curso apresentado no curso de graduação da Universidade de Guarulhos como requisito parcial à obtenção do titulo de bacharel.</p><p>Orientador: José Augusto Rodrigues</p><p>GUARULHOS</p><p>2024</p><p>RESUMO</p><p>A influência da dieta do paciente no tratamento clareador pode impactar os resultados e a estabilidade do clareamento dental. O objetivo geral do presente estudo foi discorrer sobre influência da dieta do paciente e o tratamento clareador. Enquanto os objetivos específicos foram discorrer sobre o clareamento dental e analisar a influência da dieta do paciente no tratamento clareador. O presente trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica buscado em bases de dados online com o tempo recorte de 19 anos. Para investigar se a ação de substâncias corantes de origem alimentar afeta a eficácia do tratamento clareador dental. A partir da revisão da literatura, conclui-se que o clareamento dental, quando bem orientado e supervisionado por profissionais, é uma opção estética pouco invasiva e eficaz. No entanto, são necessários mais estudos científicos para determinar se as substâncias corantes têm o potencial de causar manchas e influenciar nos resultados finais do tratamento clareador dental.</p><p>Palavras-chave: Dieta, Clareamento, Paciente, Influência, Tratamento.</p><p>ABSTRACT</p><p>The influence of the patient's diet on the bleaching treatment can impact the results and stability of dental bleach. The general objective of the present study was to discuss the influence of the patient's diet on the bleaching treatment. While the specific objectives were to discuss dental bleach and analyze the influence of the patient's diet on the bleaching treatment. This study is a bibliographical review searched in online databases with a time frame of 19 years. To investigate whether the action of staining substances of food origin affects the effectiveness of dental bleaching treatment. From the literature review, it is concluded that dental bleaching, when well guided and supervised by professionals, is a minimally invasive and effective aesthetic option. However, more scientific studies are needed to determine whether staining substances have the potential to cause discoloration and influence the final results of dental bleaching treatment.</p><p>Keywords: Diet, Bleaching, Patient, Influence, Treatment.</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO 6</p><p>2. OBJETIVO 8</p><p>3. METODOLOGIA 9</p><p>4. REVISÃO DA LITERATURA 10</p><p>4.1 Clareamento dentário 10</p><p>4.2 Influência e análise da dieta no clareamento dental 13</p><p>5. DISCUSSÃO 17</p><p>6. CONCLUSÃO 21</p><p>REFERÊNCIAS 22</p><p>7</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>A estética desempenha um papel significativo nas interações pessoais, sociais e profissionais, sendo cada vez mais valorizada pelos pacientes em consultórios odontológicos. Um sorriso harmonioso é crucial para a autoestima e para que o indivíduo se sinta confortável ao sorrir. A cor dos dentes é um aspecto essencial da estética dental, e o clareamento dental é um tratamento amplamente procurado. Este procedimento não invasivo provoca mudanças na cor dos dentes em um curto período, podendo ser realizado com peróxido de carbamida ou peróxido de hidrogênio em diferentes concentrações para tratamento em casa ou em consultório (FIORILLO, 2019).</p><p>Vale discorrer que as alterações nos dentes podem ter origens diversas, incluindo fatores extrínsecos, intrínsecos ou uma combinação de ambos. O diagnóstico dessas alterações envolve exames clínicos observacionais e investigações sobre os hábitos alimentares, higiene bucal, exposição a produtos químicos, traumas e infecções do paciente (KARADAS; SEVEN, 2014; OLIVEIRA et al., 2016).</p><p>Os escurecimentos intrínsecos podem ser causados devido a traumas durante o desenvolvimento dentário, infecções periapicais, traumas em dentes decíduos, pigmentação por amálgama ou tratamentos endodônticos inadequados, generalizados como manchamento por tetraciclina ou fluorose dentária. Já as manchas extrínsecas são causadas por pigmentos de alimentos e bebidas como chá preto, café, vinho tinto e tabaco (POGGIO et al., 2019).</p><p>As manchas extrínsecas podem ser removidas com profilaxia adequada, pois são superficiais. Por outro lado, as manchas intrínsecas são mais difíceis de tratar, geralmente exigindo procedimentos de clareamento e/ou desgaste (ALENCAR et al., 2017).</p><p>O sucesso do clareamento depende do caso específico, e é crucial que o profissional identifique a causa das alterações de cor. Os dentes naturalmente escuros ou escurecidos pela idade são os melhores candidatos para um clareamento odontológico bem-sucedido (ALENCAR et al., 2017; ALVES et al., 2016).</p><p>Sendo assim, o clareamento dental é popular para quem busca um sorriso mais branco, sendo um método simples, econômico e conservador para melhorar a cor dos dentes (FIORILLO et al., 2019). Existem diferentes técnicas clareadoras que podem ser recomendadas com base na necessidade de clareamento, estabilidade da cor, grau de pigmentação, menor dano aos tecidos e sensibilidade, ajustando-se também o tempo de aplicação (PALARETI et al., 2016).</p><p>O peróxido de carbamida e o peróxido de hidrogênio atuam liberando oxigênio e radicais livres, penetrando na estrutura dentária e alterando sua cor pela quebra das moléculas dos pigmentos, ou cromofóros. Embora seja pouco invasivo, estudos indicam que os agentes clareadores afetam temporariamente a microdureza, a rugosidade superficial e a morfologia do esmalte dental, aumentando a porosidade dos tecidos dentais (SOLDANI; AMARAL; RODRIGUES, 2010; MONDELLI et al, 2015). Por isso, muitos profissionais sugerem que os pacientes evitem consumir alimentos e bebidas com corantes durante e logo após o tratamento clareador para preservar seus resultados.</p><p>Entretanto, a literatura não é unânime sobre esse aspecto. Os estudos apontam diferentes resultados quanto ao impacto do consumo de alimentos, bebidas e outros produtos coloridos, com cromóforos, no resultado final do clareamento dental.</p><p>2. OBJETIVO</p><p>O objetivo geral do presente estudo foi discorrer sobre influência da dieta do paciente no tratamento clareador. Enquanto os objetivos específicos foram discorrer sobre o clareamento dental e analisar a influência da dieta do paciente no tratamento clareador.</p><p>METODOLOGIA</p><p>Este estudo consistiu em uma revisão bibliográfica, na qual foram consultados artigos científicos disponíveis em diversas bases de dados online, incluindo Scielo, PubMed, Google Acadêmico e Lilacs. A seleção dos artigos considerou aqueles publicados em inglês ou português no período de 2006 a 2024, totalizando um intervalo de 19 anos.</p><p>Os critérios de inclusão abrangeram artigos científicos que abordavam o tema proposto em seus resumos e objetivos, enquanto os critérios de exclusão contemplaram artigos duplicados, incompletos, de acesso pago ou que, após uma leitura completa, não atendiam aos requisitos necessários para contribuir com o presente estudo.</p><p>A seleção dos artigos foi realizada em várias etapas: inicialmente, foram eliminadas as duplicatas. Em seguida, os artigos restantes foram avaliados com base em seus títulos, seguido por resumos e textos completos. A decisão de inclusão foi tomada de acordo com os critérios de elegibilidade estabelecidos previamente. No caso de dúvidas sobre a elegibilidade durante a triagem inicial do título e do resumo, os artigos foram submetidos a uma leitura completa e criteriosa para determinar sua inclusão no estudo.</p><p>REVISÃO DA LITERATURA</p><p>4.1 Clareamento dentário</p><p>O clareamento dentário está diretamente associado a um ideal estético amplamente desejado nos dias de hoje, no qual os indivíduos almejam dentes alinhados, com contornos definidos e luminosos,</p><p>elementos que podem influenciar positivamente a aceitação pessoal e social. A introdução dos produtos para clareamento dental ocorreu no final da década de 80, coincidindo com a popularização da televisão em cores, fotografias e filmes coloridos, enfatizando sorrisos brilhantes e reforçando a ideia de que dentes escurecidos não correspondiam ao padrão de beleza desejado (BATISTA et al., 2021).</p><p>Os pacientes demonstram uma preocupação significativa com a estética dos seus dentes, fator que contribui para mudanças nos seus hábitos sociais, comportamentais e psicológicos. A coloração dentária surge como a principal fonte de insatisfação com a aparência dentária, seguida pelo alinhamento dental. Esse escurecimento dos dentes ocorre devido à presença de cromóforos na estrutura dentária, resultantes de várias razões, como traumatismos, hemorragias internas nos dentes e uso de medicamentos intracanais, entre outras causas. Assim, quando esses pigmentos formam uma molécula capaz de refletir luz no comprimento de onda visível ao olho humano, e essa intensidade é superior à luz refletida pela estrutura dentária, ocorre a predominância da cor do pigmento, resultando na observação do dente escurecido (MARTINS et al., 2020).</p><p>Consequentemente, a cor dos dentes é determinada pelo matiz, que representa a cor refletida pelo objeto, podendo ser amarela, azul, vermelha ou verde, pelo seu croma, que é a intensidade de seu matiz, e pelo seu valor, que indica o grau de luminosidade de um objeto, podendo ser mais claro ou mais escuro. Portanto, a percepção de um dente mais escuro é influenciada por mudanças nesses fatores, como o aumento do croma e a diminuição da luminosidade (GUEDES et al., 2021).</p><p>No entanto, a escurecimento dentário também está associado ao processo natural de envelhecimento dos dentes, juntamente com fatores intrínsecos e extrínsecos, podendo ser classificado de acordo com a localização do pigmento dental, observa-se que com o envelhecimento os dentes tendem a ficar mais amarelos, vermelhos e com menor luminosidade (ODIOSO et al., 2020). As manchas intrínsecas são de difícil remoção, pois estão incorporadas ao dente e podem ser adquiridas ou congênitas (BATISTA et al., 2021).</p><p>Sendo assim, vale discorrer que o manchamento dental intrínseco é causado por compostos orgânicos de cadeias conjugadas que possuem ligações alternadas duplas e simples, apresentando heteroátomos, fenil e anéis de carbono. Esses compostos orgânicos, cromóforos, são suscetíveis à quebra pelos agentes oxidantes liberados pelos géis clareadores, promovendo a oxidação das cadeias conjugadas e resultando no clareamento dental (ARAÚJO et al., 2006).</p><p>Em contrapartida, compostos contendo metais em suas estruturas químicas são mais resistentes à quebra, tornando-se mais adequado o uso de procedimentos restauradores, como restaurações diretas e indiretas. O clareamento dental é recomendado para casos de manchamento dental causados por tetraciclina de grau I e II, fluorose leve a moderada, hemorragias pulpares, calcificação pulpar, reabsorção e alterações de cor devido ao envelhecimento, fatores genéticos ou causas fisiológicas (SIQUEIRA, 2012).</p><p>Para casos de manchamento intrínseco, como o causado por tetraciclina, quando o dente exibe coloração azulada ou esverdeada no terço cervical, há prognóstico desfavorável. Os dentes afetados por tetraciclina grau I e II apresentam prognóstico mais favorável, enquanto em grau III e IV, é quase inviável o tratamento pelo clareamento, sendo necessária uma restauração completa com resinas compostas (REZENDE et al., 2013).</p><p>Antes de realizar o clareamento dental, é crucial avaliar as condições bucais, incluindo tratamento de doença periodontal, lesões cariosas e restaurações insatisfatórias, além de realizar a profilaxia dos dentes e proteção de áreas expostas. A escolha da técnica de clareamento deve ser indicada pelo cirurgião dentista, pois um bom prognóstico depende de uma anamnese completa e avaliação precisa dos dentes (ALVES et al., 2017).</p><p>Deve-se considerar também que os dentes são policromáticos, podendo possuir várias cores compostas por diferentes tonalidades, variando matiz, valor e croma. O clareamento dental em consultório proporciona resultados mais rápidos, visíveis já na primeira aplicação, reduzindo a responsabilidade do paciente com a execução do tratamento, uma vez que o procedimento é realizado pelo cirurgião dentista (BRUGUENERA et al., 2019).</p><p>O peróxido de hidrogênio com concentração de 25 a 40%, e é aplicado na face vestibular dos dentes a serem clareados, o qual libera oxigênio e radicais livres gradualmente e quimicamente quebra as ligações entre as partículas de pigmento dental, tornando a superfície dental mais receptiva à absorção e reflexão de comprimentos de ondas das cores e em consequência, a sensação de dentes mais claros é percebida (CÂMARA et al., 2020).</p><p>Esse procedimento deve ser realizado uma vez por semana, no qual a maioria dos pacientes relata sentir sensibilidade dental de grau leve a moderada por 24 horas após o procedimento. Após a profilaxia dos dentes com pasta de pedra-pomes e água, a colocação da barreira gengival, o registro de cor dental e a proteção dos tecidos moles se inicia a aplicação do gel, ele é removido com o auxílio de uma cânula aspiradora e pode ser aplicado flúor para auxiliar na remineralizarão dental e ajudar na redução da sensibilidade pós-operatória (CLAUDINO et al., 2020).</p><p>Outro fator é que o clareamento dental realizado no consultório é de total aplicação do dentista gerando resultados mais rápidos, tendo ainda a maior proteção dos tecidos moles, mas possui um custo bem mais elevado. Enquanto, o clareamento caseiro é aplicado pelo próprio indivíduo, utilizando géis clareadores de menor concentração, mas também com poucos efeitos adversos e de baixo custo (TAKESH et al., 2017).</p><p>O clareamento dental de consultório possui como limitações o maior risco de sensibilidade, porém quando ele é bem administrado e supervisionado pelo cirurgião dentista consegue atingir resultados conservadores, eficazes e seguros conseguindo diminuir a sensibilidade e os efeitos adversos. Ele é indicado para pacientes que buscam resultados mais rápidos, que desejam clareamento de um único dente ou de dentes isolados e que não querem utilizar a moldeira que é usada nos tratamentos caseiros (QIN et al., 2019).</p><p>Já o clareamento dental caseiro é realizado pelo paciente com o uso de moldeiras de acetato personalizadas e o gel de peróxido de hidrogênio, com concentração média de 4 a 8% ou com peróxido de carbamida, com concentrações variando de 10 a 22%. O clareamento dental caseiro utiliza moldeiras individuais fabricadas a partir do molde dental do paciente, no qual o indivíduo deve estar totalmente comprometido com o processo do tratamento para que ele possa atingir um resultado satisfatório (SOLDANI; AMARAL; RODRIGUES, 2010).</p><p>O produto deve ser aplicado uma vez a noite ou ao longo do dia, durante 30 minutos a 2 horas, ao longo de duas a seis semanas. O gel é colocado na moldeira e, após sua inserção, é essencial que o paciente remova os excessos para evitar que o gel entre em contato íntimo com a gengiva e outros tecidos moles (ALVES; ARAS, 2014).</p><p>Em casos de irritação gengival nas primeiras semanas do tratamento, o dentista deve instruir o paciente a aplicar uma quantidade menor de gel clareador. Contudo, alguns pontos negativos do clareamento caseiro incluem a necessidade de cooperação do paciente e uma concentração menor de gel, o que demanda um período de tratamento mais longo para alcançar o resultado desejado (SILVA, 2022).</p><p>Entretanto, há vantagens como o maior tempo até a recorrência da dor, devido à conveniência do paciente realizar o procedimento em casa, a possibilidade de escolher o horário adequado para o procedimento, adaptando-o à sua rotina, e menores chances de sensibilidade dentária. É fundamental realizar acompanhamento semanal para que o paciente alcance o resultado desejado e para que o dentista avalie possíveis inflamações pulpares devido a</p><p>altas concentrações de peróxidos (REIS; SIQUEIRA, 2018).</p><p>Desta forma, é possível combinar a técnica caseira com a de consultório para obter resultados mais satisfatórios em menor tempo, reduzindo também o risco de sensibilidade dentária e irritação gengival (ALVES; ARAS, 2014).</p><p>4.2 Influência e análise da dieta no clareamento dental</p><p>A influência da dieta no clareamento dental é um tema complexo e multifacetado que tem recebido crescente atenção na comunidade odontológica. Diversos estudos têm explorado como os hábitos alimentares dos pacientes podem afetar a eficácia dos tratamentos clareadores, levando em consideração uma ampla gama de fatores, desde a composição química dos alimentos até os padrões de consumo individuais (QIN et al., 2019).</p><p>Em primeiro lugar, é importante entender como certos alimentos e bebidas podem impactar na coloração dos dentes. Alimentos ricos em corantes naturais ou artificiais, como café, chá, vinho tinto, refrigerantes escuros, molho de soja e frutas escuras, são conhecidos por contribuir para o escurecimento dos dentes ao longo do tempo. Isso ocorre porque os pigmentos presentes nesses alimentos podem se acumular na superfície dos dentes e penetrar nos poros do esmalte, resultando em manchas e descolorações (REIS; SIQUEIRA, 2018).</p><p>Além dos corantes, a acidez dos alimentos também pode desempenhar um papel importante na coloração dos dentes. Alimentos ácidos, como limões, laranjas, tomates e alimentos processados, podem causar uma bioerosão do esmalte dental ao longo do tempo, tornando os dentes mais susceptíveis a manchas e mudanças de cor (SILVA, 2022).</p><p>Outro fator a ser considerado é a textura dos alimentos, alimentos duros e crocantes, como maçãs, cenouras e aipo, podem ajudar a limpar a superfície dos dentes, removendo manchas superficiais e placa bacteriana. Por outro lado, alimentos pegajosos e açucarados, como balas, caramelos e açúcares de refrigerantes, podem se aderir aos dentes ou modificar a microbiota e favorecerer o crescimento de bactérias que causam cáries e/ou manchas (ALVES; ARAS, 2014).</p><p>Além dos alimentos específicos, os hábitos alimentares gerais dos pacientes também desempenham um papel crucial na eficácia do clareamento dental. Padrões alimentares que incluem consumo regular de alimentos e bebidas com potencial para manchar os dentes podem diminuir a longevidade dos resultados do clareamento. Por outro lado, uma dieta equilibrada e variada, combinada com uma boa higiene bucal, pode ajudar a preservar a aparência branca e brilhante dos dentes após o clareamento (SOLDANI; AMARAL; RODRIGUES, 2010).</p><p>A pesquisa de Araújo (2006) investigou os efeitos de agentes clareadores e um refrigerante à base de cola na microdureza do esmalte dentário. Para isso, foram utilizados quarenta dentes incisivos bovinos distribuídos em quatro grupos, cada um submetido a diferentes tratamentos. O primeiro grupo foi exposto ao refrigerante à base de cola por um período de sete dias, durante dois minutos e trinta segundos. No segundo grupo, aplicou-se gel de peróxido de carbamida a 10% durante seis horas. O terceiro grupo recebeu gel de peróxido de carbamida a 37%, seguido de ativação com um aparelho híbrido a LED/Laser por trinta segundos. Por fim, o quarto grupo foi tratado com peróxido de hidrogênio a 35%, também seguido de ativação com um aparelho híbrido a LED/Laser por trinta segundos. Os resultados indicaram que os agentes clareadores testados não afetaram a microdureza do esmalte, exceto o refrigerante à base de cola, que apresentou uma redução significativa na microdureza (ARAÚJO, 2006).</p><p>Rezende et al., (2013) conduziram estudos com metodologias semelhantes, nos quais pacientes com manchas dentárias expostos ao café foram avaliados quanto ao tratamento com peróxido de carbamida a 16%. Para isso, foram selecionados quarenta pacientes com incisivos centrais mais escuros que A2, divididos em dois grupos, controle e experimental. No grupo controle, os participantes foram instruídos a evitar alimentos com corantes, enquanto no grupo experimental, foi permitida a dieta com café, além de realizar bochechos com solução de café solúvel quatro vezes ao dia, por 30 segundos. Ambos os grupos foram submetidos ao tratamento de clareamento com peróxido de carbamida a 16% durante três horas por dia, ao longo de três semanas. A cor dos dentes foi avaliada utilizando a escala Vita Classical e o espectrofotômetro Vita Easyshade.</p><p>Para o grupo controle, houve uma restrição de alimentos com corantes, enquanto no grupo experimental não houve tal restrição, sendo os pacientes incentivados a realizar enxágues bucais com café por 30 segundos, quatro vezes ao dia. A cor dos dentes foi avaliada visualmente por comparação com a escala de cores Vit Classic (Vita Lumin, Vita Zahnfabrik, Bad Säckingen, Alemanha) e pelo espectrofotômetro Easyshade (Easyshade, Vita Zahnfabrik) em diferentes momentos do estudo, incluindo o início, durante o clareamento (primeira, segunda e terceira semanas) e após o clareamento (uma semana e um mês) (REZENDE et al., 2013).</p><p>As percepções de sensibilidade dos pacientes foram registradas usando a escala NRS (escala numérica analógica) e a escala VAS (escala visual analógica), e a análise estatística foi realizada utilizando ANOVA de dois fatores para a variação de cor e testes específicos para avaliar a sensibilidade dental. Os pacientes registraram suas percepções de sensibilidade utilizando escalas numéricas visuais de 0 a 10. A variação de cor foi analisada por meio de análise de variância Two-way e testes de Tukey (α=0,05), enquanto o risco absoluto e a intensidade da sensibilidade dentária foram avaliados utilizando o teste Exato de Fisher e o teste de Mann-Whitney (α=0,05) (REZENDE et al., 2013).</p><p>O estudo constatou que ambos os grupos obtiveram um clareamento efetivo após três semanas, sem diferenças significativas entre eles. Cerca de 57% dos participantes experimentaram sensibilidade dentária, predominantemente classificada como "suave" e sem diferenças entre os grupos. Assim, a exposição ao café durante o tratamento clareador parece não afetar o grau de clareamento alcançado nem a sensibilidade dentária (REZENDE et al., 2013).</p><p>Alves et al. (2017), por meio de uma revisão de literatura, exploraram o impacto dos alimentos corantes nos resultados de tratamentos clareadores dentais realizados em consultório e supervisionados em casa. A revisão incluiu estudos publicados entre 1993 e 2016, totalizando 62 pesquisas. Concluíram que não há um consenso na literatura atual sobre a influência de alimentos com coloração escura nos resultados finais dos tratamentos clareadores, sendo que a capacidade de pigmentação desses alimentos está relacionada ao seu pH, composição e tempo de exposição aos dentes clareados. No entanto, os autores recomendam que pacientes em tratamento evitem o consumo de alimentos pigmentados, como refrigerante de cola, vinho tinto, chá preto, café e sucos cítricos, pois podem afetar os resultados do tratamento clareador dental.</p><p>DISCUSSÃO</p><p>De acordo com Costa et al., (2019), o clareamento dental é um tratamento que utiliza substâncias químicas, principalmente oxigênio proveniente de peróxido de hidrogênio ou de carbamida, para alterar a cor dos dentes. Antes do tratamento, é essencial um exame clínico e radiográfico detalhado para identificar possíveis cáries e infiltrações que possam afetar a sensibilidade dental. As manchas extrínsecas nos dentes são causadas por polifenóis em alimentos e bebidas pigmentadas, além de biofilme, restos de comida e compostos metálicos. Durante o clareamento, é recomendado evitar alimentos e bebidas com corantes, como café e vinho tinto, pois podem manchar o esmalte clareado.</p><p>Os dentes superiores anteriores tendem a ser mais saturados que os inferiores, e os incisivos centrais superiores têm maior valor em comparação com os laterais e caninos inferiores, sem diferença significativa entre gêneros. Os dentes escurecem com o tempo devido ao aumento da dentina secundária e ao desgaste (COSTA et al.,</p><p>2019).</p><p>A busca por um sorriso estético leva a um crescente interesse e pesquisa sobre agentes clareadores. Esses agentes permeiam a estrutura dental e promovem clareamento via oxidação, liberando radicais livres de oxigênio que reagem com as os pigmentos nos dentes. No estágio final, há perda de proteínas da matriz do dente, resultando em maior porosidade e fragilidade dental (COSTA et al., 2019).</p><p>De acordo com Alqahtani (2014), agentes transportadores como glicerina e propileno glicol ajudam a dissolver os componentes e manter a umidade do produto. Surfactantes e dispersores de pigmento permitem que o agente clareador se difunda sobre a superfície dental, enquanto conservantes como metilparabeno, propilparabeno e benzoato de sódio previnem o crescimento bacteriano no gel.</p><p>Na odontologia estética atual, existem várias técnicas de clareamento dental, incluindo o uso de peróxido de hidrogênio (15 a 38%), com ou sem ativação por luz, e a técnica supervisionada com peróxido de carbamida (10 a 22%) ou peróxido de hidrogênio (2 a 10%) em concentrações menores, aplicados em moldeiras individuais. O peróxido de hidrogênio, uma espécie altamente reativa derivada do oxigênio, quebra as ligações duplas das moléculas orgânicas presentes nos pigmentos dentais, diminuindo seu tamanho e permitindo maior absorção de luz, promovendo o clareamento (CABEPPELE et al., 2009).</p><p>O peróxido de hidrogênio atua difundindo-se pelo esmalte até a dentina e, eventualmente, chegando à polpa do dente. Estudos in vitro indicam que os níveis de peróxido de hidrogênio na polpa são muito baixos para causar danos após procedimentos de 15-30 minutos. O peróxido de hidrogênio clareia oxidando ligações duplas e quebrando moléculas de pigmentos orgânicos. Contudo, clarear compostos metálicos é mais difícil, e alternativas estéticas podem ser necessárias (ALQAHTANI, 2014).</p><p>O peróxido de carbamida é instável, decompondo-se em peróxido de hidrogênio e ureia ao contato com a saliva. O peróxido de hidrogênio se divide em oxigênio e água, enquanto a ureia se decompõe em amônia e dióxido de carbono (ALQAHTANI, 2014).</p><p>Determinar o ponto de saturação do clareamento é crucial para evitar aumento da porosidade e fragilidade dental. Uso constante do agente clareador pode aumentar a rugosidade superficial, porosidade, desmineralização e erosão do esmalte, além de reduzir sua resistência. Em clareamentos supervisionados, o uso prolongado pode alterar o esmalte, deixando os dentes com um aspecto branco leitoso ou translúcido (ALQAHTANI, 2014).</p><p>No estudo de Rezende et al., (2014), foram avaliados setenta pré-molares humanos submetidos a clareamento supervisionado com peróxido de hidrogênio a 16%. Os dentes foram divididos em dois grupos, expostos a corantes com e sem açúcar. A pesquisa mostrou efetividade no clareamento em ambos os grupos.</p><p>Caneppele et al. (2009) avaliaram quarenta incisivos bovinos, semelhantes aos humanos, divididos em quatro grupos e tratados com peróxido de carbamida a 16% por 8 horas diárias durante 14 dias. Três grupos foram embebidos em vinho, refrigerante à base de cola e café por 5 minutos, duas vezes ao dia. O estudo concluiu que não houve diferença significativa no clareamento entre os grupos expostos aos corantes e o grupo que passou apenas pelo clareamento.</p><p>Para acelerar o clareamento em consultório, estudos indicam o uso de luz ou calor, como luz alógena, arco de plasma e luz de diodo (LED). A ativação do gel com luz ou calor aumenta a temperatura do peróxido de hidrogênio, acelerando sua decomposição em componentes reativos de oxigênio, melhorando a efetividade da técnica. No entanto, a elevação da temperatura pode causar danos pulpares ao paciente (CABEPPELE et al., 2009).</p><p>Costa (2015), em sua revisão integrativa, destaca que alimentos ricos em corantes, como café, chá preto, vinho tinto e refrigerantes à base de cola, são fatores significativos que contribuem para o escurecimento dos dentes. Esses alimentos possuem compostos que se aderem ao esmalte dental, causando manchas difíceis de remover apenas com a escovação regular. O uso de tabaco também é mencionado como um fator que agrava a pigmentação superficial dos dentes. Esses compostos cromogênicos penetram nas camadas dentárias, resultando em manchas visíveis que comprometem a manutenção do clareamento dental após o tratamento.</p><p>Boni (2022), em seu trabalho de conclusão de curso, aborda especificamente o escurecimento de dentes tratados endodonticamente, destacando que a ingestão de alimentos e bebidas pigmentadas pode intensificar a alteração de cor nesses dentes. O autor explica que substâncias como taninos, presentes no café e no chá, e cromógenos, encontrados no vinho tinto, são particularmente eficazes em criar manchas extrínsecas que se aderem firmemente ao esmalte dental. Além disso, esses dentes, já suscetíveis devido ao tratamento endodôntico, são ainda mais propensos a essas alterações cromáticas, o que reforça a necessidade de cuidados dietéticos durante e após o tratamento clareador.</p><p>Melo e Santos (2020), em sua revisão literária, exploram a influência de diferentes tipos de alimentos e bebidas no processo de clareamento dental. Eles observam que alimentos com alto teor de pigmentos, como frutas escuras (exemplos incluem amoras e framboesas) e bebidas como café, chá e vinhos, causam escurecimento significativo dos dentes. O artigo detalha como esses pigmentos se ligam ao esmalte dental e penetram nas camadas dentárias, resultando em manchas que dificultam a eficácia do clareamento dental. Eles também destacam que a dieta do paciente durante o tratamento clareador deve ser monitorada e ajustada para evitar a reincidência de manchas, enfatizando a importância de evitar alimentos altamente pigmentados.</p><p>Arpini et al. (2020), em uma revisão de literatura, reforçam a influência da dieta no clareamento dental, destacando que a ingestão de alimentos e bebidas com corantes pode interferir negativamente nos resultados do clareamento. A pesquisa aponta que para manter a eficácia do tratamento clareador, os pacientes devem seguir uma dieta "branca" ou clara, evitando substâncias que possam causar manchas. Entre os alimentos mais problemáticos, destacam-se o café, chá, vinho tinto, e molhos à base de tomate, que são particularmente conhecidos por suas propriedades pigmentantes. O estudo sugere que a adesão a uma dieta adequada pode prolongar os efeitos do clareamento dental e prevenir a formação de novas manchas.</p><p>Bastos (2020), em sua revisão sobre as principais terapias utilizadas na sensibilidade pós-clareamento dental, destaca que alimentos com forte pigmentação, como beterraba, molho de soja, e frutas como amoras e framboesas, contribuem significativamente para o escurecimento dos dentes. Durante e após o tratamento clareador, é essencial que a ingestão desses alimentos seja reduzida para manter os resultados do clareamento. O artigo enfatiza que a manutenção de uma dieta adequada, que minimiza a ingestão de alimentos pigmentados, é crucial para prolongar a durabilidade do clareamento dental e evitar a formação de novas manchas. A necessidade de uma dieta clara é reiterada, sugerindo que mesmo após o término do tratamento clareador, os pacientes devem continuar a evitar alimentos e bebidas que possam comprometer a brancura dos dentes.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Para investigar se a ação de substâncias corantes de origem alimentar afeta a eficácia do tratamento clareador dental. A partir da revisão da literatura, conclui-se que o clareamento dental, quando bem orientado e supervisionado por profissionais, é uma opção estética pouco invasiva e eficaz. No entanto, são necessários mais estudos científicos para determinar se as substâncias corantes têm o potencial de causar manchas e influenciar nos resultados finais do tratamento clareador dental.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ALENCAR, C. et al. Effect of 10% Strontium Chloride and 5% Potassium Nitrate with Fluoride on Bleached Bovine Enamel. The Open Dentistry Journal, v. 11, n. 1, p. 476–484,</p><p>2017. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28979576/. Acesso em: 26 mar. 2024.</p><p>ALQAHTANI, M. Q. Tooth-bleaching procedures and their controversial effects: A literature review. Saudi Dental Journal, v. 26, n. 2, p. 33-46, 2014. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25408594/. Acesso em: 14 jun. 2024.</p><p>ALVES, G.; ARAS, W. Percepção de pacientes em relação à estética dentária. Rev. Saúde Com, v. 10, n. 2, p. 161-171, 2014. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/rsc/article/view/297. Acesso em: 26 mar. 2024.</p><p>ALVES, N. et al. 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