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Aula 1- Direito Constitucional II

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DIREITO CONSTITUCIONAL II
O modelo federativo
Características básicas
A nação brasileira
Com base no que recolhemos de nossa constituição, é certo que para ser cidadão brasileiro é necessário partilhar inicialmente de uma mesma nacionalidade, das várias pessoas residentes no espaço territorial brasileiro, somente irá compor a nação brasileira aquele que possuir a nacionalidade, seja ela por nascimento ou naturalização, restando aos demais a qualidade de população. 
Separação de entes federativos
Outro elemento importante à federação brasileira é a separação dos entes federativos (União, estados, municípios, distrito federal e territórios), tos autônomos e com uma esfera de competência tributária que lhes garanta renda própria. 
É importante observar que os estados, os municípios, e distrito federal, gozam desta referida autonomia, que nada mais é do que a capacidade de se determinar, contudo não sendo soberanos, estes entes precisam guardar obediência as normas constitucionais, ou seja, a autonomia garante aos entes a possibilidade de legislar e gerir recursos, nos limites das permissões de nossa constituição.
Note-se que os territórios sequer são autônomos, especialmente pelo fato de serem partes integrantes da união, esta sim soberana apesar de ter que guardar intimidade e respeito para com a ordem constitucional.
Assim um tema de muita importância para esta relação será o da Repartição constitucional de competências entre a União, estados-membros, Distrito Federal e município, posto que é esta repartição que irá determinar quem e como poderá legislar sobre esse ou aquele tema, cabendo a união a possibilidade constitucional excepcional de promover uma intervenção, para assegurar o equilíbrio federativo;
		a)Os entes federativos e a legislação
Aos estados membros, aos distrito federal e aos municípios será assegurada, da repartição de competências, o poder de produzir a suas próprias leis, no entanto, observando o fato que aos estados membros a ao distrito federal será entregue o dever de observância da ordem legislativa federal, mostrou-se necessário que de alguma forma pudessem participar do processo de elaboração das leis, pelo que nossa constituição lhes assegurou a participação de forma a permitir a sua ingerência na formulação da legislação federal, algo que caberá aos senadores, na qualidade de representantes dos estados membros.
		b)Os entes federativos e judiciário
Como se verá o judiciário brasileiro é uno, no entanto o mesmo atua através de vários órgãos, os quais, segundo a sua natureza poderão ser estaduais ou federais. Assim, é certo, que os estados membros contam com o poder judiciário, o mesmo ocorrendo com o distrito federal, contudo é importante lembrar que não existe um judiciário municipal tão pouco um judiciário territorial.
c)Os entes federativos e o executivo
Conforme percebemos em nosso processo eleitoral todos os entes federativos autônomos possuem um poder executivo, o qual terá como meta a execução dos deveres administrativos daquele ente, ou seja, caberá ao presidente ao governador e ao prefeito dar efetividade prática aos entes e as suas finalidades. 
A criação de um novo ente
Hoje, o Brasil conta com 26(vinte e seis) estados e, ainda, com o distrito federal (o qual sobre alguns limites funciona como um estado membro) e ainda com um sem número de municípios, no entanto a nossa constituição estabeleceu critérios para a criação de novos entes federativos, ou seja, ainda é possível que tenhamos a criação de outros estados e ainda a criação de outros municípios.
Contudo é importante ressaltar que tais criações devem obedecer a um rígido processo o qual se encontra descrito na nossa carta maior.
Entes federativos
Passamos agora a um estudo mais detido dos entes federativos e de suas características:
União
A União, pessoa jurídica de Direito Público Interno, é entidade federativa cabendo-lhe exercer as atribuições da soberania do Estado brasileiro. A União poderá agir em nome próprio, ou em nome de toda Federação, quando relaciona-se internacionalmente com os demais países.
Capital federal
O Art. 18, §1o, da CF, determina que Brasília é a Capital Federal, estando inserida geograficamente no Distrito Federal, sendo este o ente federativo.
Apesar de nutrir muitas semelhanças com os estados membros, o distrito federal não pode ser tomado como tal, se não por suas diferenças estruturais, principalmente por ser a sede do governo federal e por abrigar a capital federal.
	a)Da não subdivisão
No campo das diferenças para com os estados membros a mais flagrante, sem dúvida, é o fato que o distrito federal não pode se subdividir em municípios, algo que se encontra manifesto na própria vontade do legislador. (art. 32, CF/88)
b) Da Ordem Legislativa
Observando o disposto no art. 32 §1° da CF é certo que ao distrito federal serão reservadas todas as competências dos estados e dos Municípios. Isso deve ao fato que o distrito federal na verdade é um estado, que somente é diferente por abrigar a capital federal. Vale dizer que o fato de poder se dividir em município faz com que ele possua todas as suas competências sob pena de um problema executivo. 
Estados Membros
Formação dos estados
Além dos estados que já existem na ordem jurídica nacional, a nossa constituição define quais seriam as formas e possibilidades de criação de um estado, ou seja, apesar de hoje contarmos com 26 estados, nos termos da constituição esse número pode mudar, tanto para mais como para menos. 
Autonomia organizacional (constituição própria)
Os Estados membros se auto organizam pela manifestação do seu poder constituinte derivado/decorrente, culminando com a edição das respectivas Constituições Estaduais e, posteriormente, através de sua própria legislação, sempre, porém, atendendo integralmente os princípios extraídos da Constituição da República, ou seja, os princípios constitucionais sensíveis, princípios federais sensíveis e princípios constitucionais estabelecidos. (c/f STF – Pleno – Adin 216/PB – Rel. Min. Celso de Mello; RT 146/388.)
Princípios constitucionais sensíveis
São assim denominados pois a sua inobservância pelos Estados-membros no exercício de suas competências legislativas, administrativas ou tributárias, pode acarretar a sanção politicamente mais grave existente em um Estado Federal, a intervenção na autonomia política. (Art. 34, inc. VII, da CRFB/88)
Princípios federais sensíveis
São as normas centrais comuns à União, estados, Distrito Federal e municípios, portanto, de observância obrigatória no poder de organização do Estado.
Ex. Arts. 1o I a V; 3o I a IV; 4o I a X; 2o; 5o; 6o a 11; 93, I a XI; 95, I, II e III.
 Auto governo (Art. 27 , 28 e 125)
O autogoverno caracteriza-se pelo fato de ser o próprio povo do Estado quem escolhe diretamente seus representantes nos Poderes Legislativos e Executivos locais, sem que haja qualquer vínculo de subordinação ou tutela por parte da União, os quais exerceram seus mandatos de forma autônoma e vinculada ao interesse da sociedade.
A CF prevê expressamente a existência dos Poderes Legislativo (art. 27), Executivo (art. 28) e Judiciário (art. 125), no âmbito dos estados.
Auto administração
Complementando a tríplice capacidade asseguradora da autonomia dos entes federados, os Estados-membros se auto-administram no exercício de suas competências administrativas, legislativas e tributárias definidas constitucionalmente.
Aula 1 – Regras de organização político administrativas
O modelo federativo
Características básicas
A nação brasileira
Separação de entes federativos (Art.18, caput)
a)Os entes federativos e a legislação
b)Os entes federativos e o judiciário (Salvo Município)
c)Os entes federativos e o executivo
A criação de um novo ente
Entes federativos
União (art. 18 caput)
Distrito federal (Capital federal) (art. 18 §1o CF)
a)Da não Subdivisão (art. 32 da CF)
b)Da Ordem legislativa (Art. 32 §1°)
Estados Membros
Formaçãodos estados (art. 18 §3o CF)
Autonomia organizacional (constituição própria) (art. 25 CF)
Princípios constitucionais sensíveis
Princípios federais sensíveis
Auto governo (art. 27, 28 e 125 CF)
Auto administração (art. 25 §s 1o e 2o CF)
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