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01 [27.02.2013] Disciplina IED 27Fev13.1

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DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE DIREITO.
MINISTRADA POR: PROFª SHEILA RÉGIO DE SECUTE
DATA DA AULA: 27/02/2013
REDATORAS: CARLA DE AZEVEDO E MADALENA JOANA
AVISOS: 
Trabalho extraclasse (próxima aula: 06/03/2013)
Leitura da introdução e do 1º capítulo do livro A Luta Pelo Direito, do autor Rudolf Von Ihering – Haverá discussão após o intervalo. Toda participação (comentários com conteúdo e coerência) será computada, ou seja, os alunos que participarem serão citados no próximo memorial descritivo.
Imprimir a apostila da disciplina no site da Faculdade Metropolitana (portal do aluno). É importante realizar a leitura da mesma.
Quem realizar comentários ou citações em aula será cobrada a fonte dos mesmos. Exemplos: Títulos de trabalhos acadêmicos; jornal que divulgou com respectiva data...
A fala do Operador do Direito tem que ser lapidada, objetiva em suas colocações, clara, sem rodeios...
Havendo tempo hábil, será abordado: escala de valor (tempo necessário de estudo que deverá ser dedicado para quem quer passar em concurso público).
MEMORIAL DESCRITIVO
OBJETIVO: descrever os pontos altos de cada aula e recapitular na aula seguinte.
Tema da aula do dia 27/0/22013: 
SENSO COMUM X SENSO CRÍTICO.
SENSO COMUM: (EU + ISSO)
A maioria da sociedade possui mais desenvolvido o senso comum do que o senso crítico. Isso por ter uma percepção deturpada das coisas e das pessoas, o que resulta em mazelas sociais, injustiças, etc. Essa sociedade olha o mundo no extremismo da subjetividade, no eu, sem buscar uma categoria de análise que privilegie a imparcialidade.
O olhar do senso comum é superficial, sem conhecimento, ver as coisas como aparentam e não como realmente são.
O Operador do Direito precisa ter um olhar diferenciado, logo não privilegiando o eu acho (dúvida, incerteza, falta de conhecimento, preconceito e insegurança por ter um conhecimento superficial).
Ser Operador do Direito nos compele a responsabilidade de sair da zona de conforto (prazer sensorial, comodidade, preconceito, achismo...). Sair da zona de conforto é assumir responsabilidades, é se expor, é correr o risco de ser mal interpretado, é ser perseguido. Isso porque você passa a ver o erro do outro com mais clareza. O enganado acha que tudo estar bem. Quem enxerga o um do com os olhos que a terra não há de comer, enxerga o perigo a médio/longo prazo.
A zona de conforto leva à ilusão, e quando essa ilusão cai por terra logo vai estar presente a doença da alma e do espírito que são as doenças de ordem psíquica (depressão, pânico...). 
O Senso Comum gera discurso hipócrita, contraditório, alienado (faça o que eu falo e não faça o que eu faço). Tudo isso leva à imaturidade do ser que será refletida na fase adulta, tendo como conseqüência um adulto que não co segue resolver seus próprios problemas e com isso acaba onerando o Estado (abarrotando os fóruns com processos banais).
Quando nos cuidamos em sentido espiritual, intelectual, social, material não permitimos que o outro nos atinja, logo não precisaremos do outro para mostrar quem somos. Mas, para alcançarmos tudo isso faz-se necessárias mudanças e investimentos na educação que nos leva ao sabem maior, do contrário ficaremos na condição de Status Quo (a maioria da sociedade sem recursos materiais e intelectuais).
CARACTERÍSTICA DO SENSO COMUM 
– Subjetivo (ver o mundo de forma pessoal). Tudo que envolve o seu eu: experiência de vida, formação intelectual, familiar, religiosidade... A subjetividade é um perigo para o mundo do direito porque não lhe permite enxergas as coisas como realmente são. O mundo do direito privilegia a objetividade, prioriza a senso crítico e não o senso comum. A subjetividade leva à injustiça, ao achismo, à persepção tendenciosa.
– São generalizados (“Me digas com quem tu andas e te direi que tu és”).
– Não se surpreende com a regularidade (com o comum). Só que chama a atenção é o incomum, o extraordinário.
– Acredita em lendas, superstições, paixões enloquecedoras, crendices... Resultado: medos e angústias.
– São preconceituosos (sem conhecimento).
– Não compreendem as investigações científicas. Vivem na ilusão de que tudo pode ser resolvido num passe de mágica (ex: emagrecer sem fazer dieta).
– Projetam no mundo seus medos e angústias (ex: a grande maioria dos homens tem medo de ficar impotente).
 SENSO CRÍTICO (EU + TU)
CARACTERÍSTICAS DO SENSO CRÍTICO
– São objetivos (EU PENSO). Decorre da atividade filosófica (conhecimento), da busca da verdade, não acredita em tudo. O contrário a isso é o eu acho, que é impertinente ao direito (porque pressupõe a necessidade preeminente do eu penso).
Ser objetivo leva ao pensamento sistemático (razão, racionalidade). Por que, para que, como, quando, onde. São questionamentos que fazemos antes de aceitar as coisas como absolutamente verdadeiras. Na objetividade não há espaço para preconceitos e sim para clareza (conhecimento).
Exemplo: + - × ÷ = !
 
Em relação a programa de televisão:
+ o que absorvemos
- o que é verdade (peneirar)
× o conhecimento que já temos 
÷ dividir esse conhecimento objetivando mudanças
– São quantitativos: as afirmações feitas são embasadas e ponderadas na ciência. É ter critérios, análises e não agir com o achismo. É ouvir mais e falar menos. 
– Não são generalizadores. Distinguem as diferenças nas aparências (nem tudo que é análogo, parecido é idêntico).
– Distinguem magia, superstições, crendices... dos fatos, pessoas e objetos (é cauteloso), não é manipulador nem é manipulado.
– Demonstra e prova resultados (pensar é fruto de um trabalho intelectual).
 FONTE = CREDIBILIDADE
– Se liberta dos medos e angústias (vive sem medo do que os outros vão pensar).
– O conhecimento é fruto do trabalho intelectual. Fazer a “viagem” = pesquisa, análise, investigação... Tudo isso demanda tempo, planejamento do percurso. Não podendo ser mera suposição analítica.
– Não é preconceituoso. Tem em mente que o conhecimento absoluto é inatingível. Mas, se busca não ser preconceituoso pelo menos naquilo que está dizendo.É o maior comprometimento com a verdade daquilo que não se sabe, não se fala.
– Se surpreende com a regularidade (chama a atenção o que é comum, trivial...).

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