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<p>Areios e Bridões</p><p>A escolha do equipamento correto é fundamental nas provas de velocidade Tambor, Baliza, Laço, Team Penning, Bulldogging, Apartação, Team Roping, Calf Roping e Rédeas.</p><p>As escolha incorreta dos equipamentos pode levar à desclassificação do competidor, caso ele venha ferir o verdadeiro astro das arenas, que é o cavalo.</p><p>Barbelas: Devem ser achatadas e se assentarem no “queixo”do cavalo. Têm de ter no mínimo 1,25 cm de largura, e não podem ser torcidas. Em todas as provas que o cavalo estiver usando freio é obrigatório o uso de barbelas.</p><p>Bridão: Os bridões são utilizados no início da doma, dos dois aos cinco anos de idade de uma cavalo. Isso se deve ao fato de que durante este período, ocorre a mudança de dentição do animal. Nestas condições não devem acontecer grandes alterações na boca do animal.</p><p>As argolas dos bridões podem ser redondas ou em forma de D, de 5 a 10 cm de largura, especificações máximas. Os bocais devem ser arredondados, lisos e feitos de metais descobertos (bronze ou cobre) suas barras têm de ter a medida mínima de 0,8 cm de espessura, além de serem compostas por duas ou três partes. Lembre-se de que quanto mais fino forem as barras, mais severo com o animal. A escolha do bridão é relativamente simples se comparada à escolha de um freio. Já que este último depende de vários fatores, tal como a modalidade a qual o cavalo se destina.</p><p>Freios: Cavalos podem ser parecidos, mas não iguais. Sendo assim, a configuração do céu da boca (palato), a espessura da língua e a estrutura dos lábios (barras) variam. Deve-se considerar estes fatores na escolha de um freio pois são nestas áreas que o freio exerce pressão. Outros fatores que influenciam na escolha ou na mudança dos equipamentos é a propensão natural para a doma (boa memória=se deixar treinar), habilidade física e conformação. As barras devem ser arredondadas e lisas, fabricadas em ferro ou cobre (metal descoberto) e devem medir de 0,8 a 1,9 cm. Não podem apresentar saliências nas pontas. A curvatura do bocal pode ter no máximo 8,75 cm de altura e com pernas de no máximo 21 cm.</p><p>Gamarra: Um tipo de focinheira que tem por finalidade manter a cabeça do cavalo baixa e numa mesma posição, vai presa com uma corda à barrigueira dianteira. O contato direto com o animal deve ser de couro ou corda, não pode ser de arames, correntes ou qualquer outro metal.</p><p>É proibido seu uso nas competições de provas técnicas como Rédeas, Apartação ou Western Pleasure. Nessas competições, o cavaleiro deve posicionar a cabeça do cavalo na posição correta e este deve mostrar sua habilidade com pouco ou nenhum contato nas rédeas.</p><p>Hacka-more: Existem dois tipos de equipamentos, aqueles confeccionados com a focinheira flexível de couro cru trançado ou de corda. O outro tipo é o mecânico, confeccionados com focinheira revestida, pernas de metal e barbela.</p><p>Este último só pode ser usados nas provas de velocidade, se o cavalo tiver acima de cinco anos de idade. Do contrário deve-se usar os modelos de couro.</p><p>A Origem da Raça</p><p>A raça Quarto de Milha foi a primeira a ser desenvolvida na América. Ela surgiu nos Estados Unidos por volta do ano de 1600. Os primeiros animais que a originaram foram trazidos da Arábia e Turquia à América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis.</p><p>Os garanhões escolhidos eram cruzados com égüas que vieram da Inglaterra, em 1611. O cruzamento produziu cavalos compactos, com músculos fortes, podendo correr distâncias curtas mais rapidamente do que nenhuma outra raça.</p><p>Com a lida no campo, na desbravação do Oeste Norte-americano, o cavalo foi se especializando no trabalho com o gado. Nos finais de semana, os colonizadores divertiam-se, promovendo corridas nas ruas das vilas e pelas estradas dos campos, perto das plantações, com distância de um quarto de milha (402 metros), originando o nome do cavalo.</p><p>Foi fundada em 15 de março de 1940 a American Quarter Horse Association (AQHA), em College Station, Texas. Em 1946, a AQHA se transferiu para Amarillo, Texas, onde se encontra até hoje, tornando-se a maior associação de criadores do mundo, com cerca de 400 mil sócios e mais de 5 milhões de cavalos registrados, divididos em 43 países, representando 52% dos eqüinos em todo o mundo (dados até 31/12/2008).</p><p>Wimpy, o cavalo americano</p><p>precursor da raça</p><p>Padrão Racial Quarto de Milha</p><p>APARÊNCIA - de força e tranquilidade. Quando não trabalhando, deve conservar-se calmo, mantendo a própria força sob controle. Na posição parado, mantém-se reunido, com os posteriores sob a massa, apoiando nos quatro pés, podendo partir rapidamente em qualquer direção.</p><p>PELAGEM - admite-se que a pelagem do Quarto de Milha possa ser alazã, alazã tostada, baia, baia amarilha ou palomina, castanha, rosilha, tordilha, lobuna, preta e zaina. Não serão admitidos, para registro, animais pampas, pintados e brancos, em todas as suas variedades.</p><p>ANDAMENTO - harmonioso, em reta, natural, baixo. O pé é levantado livremente e recolocado de uma só vez no solo, constituindo-se no trote de campo.</p><p>ALTURA - são cavalos cuja altura é, em média, de 1,50 m. São robustos e muito musculados.</p><p>PESO - 500 quilogramas, em média.</p><p>CABEÇA - pequena e leve. Em posição normal, deve-se ligar ao pescoço em ângulo de 45º. Perfill anterior reto.</p><p>FACES - cheias, grandes, muito musculosas, redondas e chatas, vistas de lado; discretamente convexas e abertas de dentro para fora, vista de frente, o que proporciona ganachas bem mais largas que a garganta. Desta forma, a flexão da cabeça é muito acentuada, permitindo grande obediência às rédeas.</p><p>FRONTE - ampla.</p><p>ORELHAS - pequenas, alertas, bem distanciadas entre si.</p><p>OLHOS - grandes e, devido ao fato de a testa ser larga, bem afastados entre si permitindo um amplo campo visual, tanto para a frente como para trás, ao mesmo tempo, com o mesmo olho.</p><p>NARINAS - grandes.</p><p>BOCA - pouco profunda, permitindo grande sensibilidade às embocaduras.</p><p>FOCINHO - pequeno.</p><p>PESCOÇO - comprimento médio. Deve inserir-se no tronco em ângulo de 45º porém, bem destacado do mesmo. Somente a JUNÇÃO entre o pescoço e a cernelha deve ser gradual.</p><p>O BORDO INFERIOR - do pescoço é comparativamente reto e deve destacar-se nitidamente do tronco assegurando flexibilidade.</p><p>O BORDO SUPERIOR - é reto, quando o cavalo está com a cabeça na posição normal.</p><p>GARGANTA - estreita, permitindo grande obediência às rédeas.</p><p>MUSCULATURA - bem pronunciada, tanto vista de lado, como de cima. As fêmeas têm pescoço proporcionalmente mais longo, garganta mais estreita e desenvolvimento muscular menor. O Quarto de Milha, quando em trabalho, mantém a cabeça baixa, podendo, assim, usá-la melhor e permitindo ao cavaleiro uma perfeita visão sobre ela.</p><p>TRONCO - da cernelha ao lombo deve ser curto e bem musculado: Não "selado" especialmente nos animais de lida. Isto permite mudanças rápidas de direção e grande resistência ao peso do cavaleiro e arreamentos. De perfil, é aceitável o declive gradual de 5º a 8º da garupa à base da cernelha. O vértice da cernelha e a junção do lombo com a garupa devem estar aproximadamente no mesmo nível.</p><p>CERNELHA - bem definida, de altura e espessura médias.</p><p>DORSO - bem musculado ao lado das vértebras e, visto de perfil, com muita discreta inclinação de trás para frente. Tendo aparência semi-chata, o arreamento comum deve cobrir toda essa área.</p><p>LOMBO - curto, com musculatura acentuadamente forte.</p><p>GARUPA - longa, discretamente inclinada, para permitir ao animal manter os posteriores normalmente embaixo da massa (engajamento natural).</p><p>PEITO - profundo e amplo. O peito visto de perfil, deve ultrapassar nitidamente a linha dos antebraços, estreitando-se porém, no ponto superior da curvatura, de forma a diferenciar-se nitidamente do pescoço. Vista de frente, a interaxila tem forma de "V" invertido, devido à desenvolvida musculatura dos braços e antebraços.</p><p>TÓRAX - amplo, com costelas largas, próximas, inclinadas, elásticas. O cilhadouro deve ser bem mais baixo que o codilho.</p><p>Membros Anteriores</p><p>ESPÁDUA - deve ter ângulo de aproximadamente 45º , denotado, equilíbrio</p><p>e permitindo a absorção dos choques transmitidos pelos membros.</p><p>BRAÇOS - musculosos, interna e externamente.</p><p>ANTEBRAÇOS - o prolongamento da musculatura interna dos braços proporciona ao bordo inferior do peito, quando visto de frente, a forma de "V" invertido, dando ao cavalo a aparência atlética e saudável. Externamente, a musculatura do antebraço também é pronunciada. O comprimento do antebraço é um terço a um quarto maior que a canela.</p><p>JOELHOS - vistos de frente são cheios, grandes e redondos; vistos de perfil, retos e sem desvios.</p><p>CANELAS - não muito curtas. Vistas de lado, são chatas, seguindo o prumo do joelho ao boleto; vista de frente, igualmente sem desvios.</p><p>QUARTELAS - de comprimento médio, limpas, em ângulo de 45º, idêntico a da espádua, e continuam pelos cascos com a mesma inclinação.</p><p>CASCOS - de tamanho médio, formato aproximadamente semi-circular, com talões bem afastados, sem desvios.</p><p>Membros Posteriores</p><p>COXAS - longas, largas, planas, poderosas, bem conformadas, fortemente musculadas, mais largas que a garupa.</p><p>SOLDRA - recoberta por musculatura bem destacada, poderosa.</p><p>PERNAS - muito musculosas. Essencialmente importante é o desenvolvimento muscular homogêneo, tanto interna, quanto externamente.</p><p>JARRETES - baixos. Por trás, são largos, limpos, aprumados; de perfil, largos, poderosos, estendendo-se em retaaté os boletos.</p><p>CANELAS - mais largas, discretamente mais longas e mais grossas que as anteriores. De lado, são chatas. São convenientes canelas mais curtas, tornando o jarrete mais próximo do solo, permitindo voltas rápidas e paradas curtas.</p><p>O Regulamento exige que todo cruzamento entre pais alazães só pode originar produtos alazães, e um produto para ser tordilho, deve ter um de seus pais tordilho.</p><p>Nas pelagens descritas não foram considerados os membros que podem apresentar calçamentos, que são áreas de pêlos brancos, localizadas.</p><p>Assim, os calçamentos podem variar em altura e forma, aparecendo em um ou mais membros.</p><p>O padrão racial estabelecido para o Quarto de Milha permite que as áreas de pêlos brancos localizados pelo corpo não ultrapassem a 10cm² (dez centímetros quadrados).</p><p>Para os membros anteriores os calçamentos não podem ultrapassar a uma linha média imaginária traçada no joelho; para os membros posteriores a linha que limita o calçamento é traçada na altura da ponta do jarrete.</p><p>Para a cabeça os limites estabelecidos por linhas traçadas do meio da inserção da orelha até o canto da boca e na parte inferior na linha do músculo masseter (linha do cabresto).</p><p>Os animais Puros e Mestiços que apresentarem sinais zootécnicos que ultrapassarem os limites estabelecidos pelo padrão racial, serão registrados de acordo com o que rege o artigo 45</p><p>Alazão</p><p>É a pelagem em que o pêlo do corpo, crina, cauda</p><p>e membros apresentam a mesma tonalidade.</p><p>Alazão Tostado</p><p>É a pelagem em que a tonalidade é homogênea, semelhante à borra do café. A crina, cauda e membros apresentam a mesma tonalidade do resto do corpo. Esta pelagem pode ser confundida com o preto o zaino quando, ao sol, apresenta reflexos para o vermelho.</p><p>Baio</p><p>O animal apresenta a pelagem de fundo preta ou alazã e tem que apresentar lista de burro ao longo do dorso, iniciando-se nas cruzes e terminando na inserção da cauda, podendo ter as extremidades e cauda da mesma cor do corpo.</p><p>Pelagens</p><p>Baio Amarilho</p><p>É aquela de tom creme ou amarelo ouro, apresentando a crina e a cauda obrigatoriamente brancas e os membros com a mesma tonalidade do corpo.</p><p>Castanho</p><p>O animal apresenta pelagem "avermelhada" com as</p><p>extremidades pretas - crina, cauda e membros.</p><p>Cremelo</p><p>Seu pelo pode ser branco ou creme bem claro, crina e cauda brancas, pele cor-de-rosa ou rosada por todo o corpo e olhos azuis</p><p>Lobuno</p><p>É a pelagem acinzentada ou esfumaçada e que, por esse motivo, é também conhecida como pêlo de rato e deve apresentar as extremidades pretas.</p><p>Pelagens</p><p>Perlino</p><p>É a pelagem creme bem clara ou branca, pele rosa ou roseada, crina, cauda e extremidades normalmente tem uma tonalidade mais escura cobre ou laranja e olhos azuis</p><p>Pelagens</p><p>Preto</p><p>É a pelagem em que o pêlo do corpo, crina, cauda</p><p>e membros apresentam a mesma tonalidade.</p><p>Pelagens</p><p>Rosilho</p><p>É a pelagem básica castanha ou alazã, com grande infiltração de pêlos brancos pelo corpo, com incidência maior nos flancos e virilhas.</p><p>A distribuição dos pêlos pelo corpo poderá ser homogênea, mas a cabeça e as extremidades mantêm a pelagem básica alazã ou castanha.</p><p>Seu aparecimento se caracteriza póstero-anterior, ou seja, de trás para frente e também por ser observada com maior intensidade nas partes posteriores do corpo.</p><p>Pelagens</p><p>Tordilho</p><p>É a pelagem que apresenta a cor básica, com infiltração progressiva de pêlos brancos e de uma maneira homogênea em todo o corpo. Esta pelagem se caracteriza pelo seu aparecimento a partir do 3º ou 4º mês de idade do potro e sempre em sentido ântero-posterior, ou seja, da cabeça para o corpo, mais especificamente nos olhos, bochechas e parte interna das orelhas e, mais tarde pelo corpo todo.</p><p>A pelagem tordilha, por ser de caráter genético é dominante.</p><p>Para ser apresentada em um animal, pelo menos um de seus pais tem que ser de pelagem tordilha a diferença marcante entre a pelagem TORDILHA com a ROSILHA é que a TORDILHA tem uma distribuição homogênea de pêlos brancos, enquanto que na ROSILHA, a incidência dos pêlos brancos é maior em algumas regiões do corpo e não se apresenta na cabeça, exceção feita à determinadas áreas como estrelas, listras e manchas.</p><p>Outro detalhe deve ser lembrado com relação a pelagem tordilha: o fato de um ou ambos os pais de um produto ser tordilho não implica que o animal tenha que apresentar essa pelagem.</p><p>Zaino</p><p>É a pelagem em que pêlos pretos e castanhos se entremeiam, dando uma tonalidade geral escura, com regiões como bochechas, axilas, flancos e virilhas com tonalidade amareladas, bem mais claras que as demais partes do corpo.</p><p>A Prece do Cavalo</p><p>Ao meu amo, ofereço minha oração: dá-me comida e cuida de mim, e quando a jornada terminar – dá-me abrigo, uma cama limpa e seca e uma baia ampla para descansar em conforto.</p><p>Fala comigo – tua voz muitas vezes significa para mim o mesmo que as rédeas</p><p>Afaga-me, as vezes, para que te possa servir com mais alegria e aprenda a te amar.</p><p>Não maltrates a minha boca com freio e não me faças correr ao subir um morro.</p><p>Nunca – eu te suplica – me agridas ou me espanque quando não entender o que queres de mim, mas dá-me uma oportunidade de te compreender.</p><p>E, quando não for obediente ao teu comando, vê se algo não está correto nos meus arreios, ou maltratando meus pés.</p><p>E, finalmente, quando a minha utilidade se acabar, não me deixes morrer de frio ou à mingua nem me vendas para alguém cruel para ser lentamente torturado ou morrer de fome.</p><p>Mas, bondosamente, meu amo, sacrifica-me tu mesmo e teu Deus te recompensará para sempre.</p><p>Não me julgues irreverente se te peço isto, em nome d’Aquele que também nasceu num estábulo.</p><p>Traduzido por: Heraldo de Araujo Pessoa</p><p>A indústria Quarto de Milha</p><p>A indústria Quarto de Milha</p><p>O plantel Quarto de Milha no Brasil é composto por mais de 330,9 mil animais registrados (até 17/03/2009), com o valor aproximado de US$ 728 milhões, divididos entre 53,9 mil criadores, proprietários e associados. Seus haras distribuídos em 441 mil hectares, avaliados em mais US$ 616,2 milhões, consomem aproximadamente 133,5 mil toneladas de ração/ano.</p><p>Esse consumo implica em aproximadamente US$ 22,5 milhões de investimento. A mão-de-obra empregada diretamente também é bastante significativa, oferecendo 212,8 mil empregos diretos (média de 4 funcionários por criador ou proprietário), sem contar com veterinários, agrônomos, zootecnistas, ferradores, centros de treinamento, centros de reprodução, leiloeiros, leiloeiras, carpinteiros, pedreiros, eletricistas, marceneiros, transportadores de cavalos, fabricantes de equipamentos e indústria de ração e produtos veterinários,</p><p>entre outros.</p><p>Além disso, o volume de dinheiro negociado em 98 leilões QM (incluindo Virtuais) realizados em todo o Brasil em 2008, até 9 de dezembro, foi superior a R$ 104,1 milhões, com a venda de 3.870 animais, proporcionando a média de R$ 26,9 mil.</p><p>Perfil do Quartista</p><p>Empresário do setor industrial e agropecuário. Formadores de opinião pertencentes as classes sociais A e B</p><p>Leilões QM arrecadam R$104,1 milhões em 2008 e receitas crescem 59,3%</p><p>O Departamento de Marketing da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM), após análise feita com os resultados obtidos dos leilões Quarto de Milha, aponta que a raça, na temporada 2008, superou as expectativas mais otimistas e bateu vários recordes de comercialização dos últimos 15 anos, tanto em relação a arrecadação geral, média por animal e valor individual.</p><p>A raça arrecadou neste ano, até 9 de dezembro, em leilões por todo o País, a receita de R$ 104.140.600,00, correspondente a licitação de 3.870 cavalos das linhagens de Conformação, Corrida e Trabalho, nas mais variadas idades, desde potros ao pé até reprodutores e matrizes, em 98 leilões(incluindo Virtuais) realizados, atingindo a expressiva média de R$ 26.909,71.</p><p>Em comparação ao ano de 2007, os números ficaram assim: a) quantidade de animais comercializados, passaram de 3.173 para3.870(22%); b) nos valores médios: R$ 20,6 mil para R$ 26,9 mil (30%); e c) na receita geral: R$ 65,4 milhões para R$ 104,1 milhões (59,3%).</p><p>Quadro comparativo da comercialização da Raça Quarto de Milha em leilões de 1994 a 2008</p><p>1994</p><p>29 1.814</p><p>R$ 4.222,49</p><p>R$ 7.659.600,00</p><p>1995</p><p>31 1.934</p><p>R$ 5.309,42</p><p>R$ 10.268.429,00</p><p>1996</p><p>38 1.748</p><p>R$ 4.664,08</p><p>R$ 8.152.816,00</p><p>1997</p><p>37 1.708</p><p>R$ 5.103,36</p><p>R$ 8.716.540,00</p><p>1998</p><p>37 1.617</p><p>R$ 5.425,54</p><p>R$ 8.773.094,00</p><p>1999</p><p>38 1.561</p><p>R$ 6.453,97</p><p>R$ 10.074.359,00</p><p>2000</p><p>43 1.650</p><p>R$ 6.247,70</p><p>R$ 10.308.711,00</p><p>2001</p><p>47 2.093</p><p>R$ 7.740,37</p><p>R$ 16.200.596,00</p><p>2002</p><p>49 1.870</p><p>R$ 8.697,92</p><p>R$ 16.265.116,00</p><p>2003</p><p>58 2.134</p><p>R$ 12.296,24</p><p>R$ 26.240.178,00</p><p>2004</p><p>74 2.463</p><p>R$ 12.903,90</p><p>R$ 31.782.205,00</p><p>2005</p><p>65 2.229</p><p>R$ 15.799, 70</p><p>R$ 35.217.540,00</p><p>2006</p><p>75 2.539</p><p>R$ 16.017,90</p><p>R$ 40.669.457,00</p><p>2007</p><p>89 3.173</p><p>R$ 20.620,26</p><p>R$ 65.428.090,70</p><p>2008</p><p>98 3.870</p><p>R$ 26.909,71</p><p>R$ 104.140.600,00*</p><p>* Receita apurada em leilões até 9/12/2008</p><p>Obs.: Os dados foram apurados de acordo com as informações enviadas pelas leiloeiras à Revista Quarto de Milha, baseados em leilões realizados com 20 ou mais animais.</p><p>QM: O cavalo Oficial, também, da Vaquejada e do Laço Comprido</p><p>Além das tradicionais modalidades de Conformação, Corrida e Trabalho (Apartação, Cinco Tambores, Laço de Bezerro, Laço em Dupla, Rédeas, Working Cow Horse, Maneabilidade, Seis Balizas, Team Penning, Três Tambores e Western Pleasure), o Quarto de Milha é o cavalo mais usado, também, nas provas de Vaquejada e Laço Comprido, onde a maioria dos circuitos são oficializados pela ABQM.</p><p>O cavalo visto como um anti-estresse e as perspectivas para o futuro</p><p>“ Fora a utilização do cavalo na lida da fazenda, das provas eqüestres e do lado comercial, a tendência de lazer no Brasil aumentou muito e a eqüinocultura é um ponto forte. A maioria das pessoas quer ter um cavalo e curtir seu fim de semana, longe dos grandes centros. Ele quer estar em contato com a natureza, com o verde e melhor ainda, cavalgando, pois o cavalo atrai novas amizades e é uma terapia que não tem preço".</p><p>Qualidade da raça</p><p>O Quarto de Milha tem extrema docilidade, conseguindo partidas rápidas, paradas bruscas, grande capacidade de mudar de direção e enorme habilidade de girar sobre si mesmo.</p><p>É adaptável a qualquer situação, transformando-se em instrumento de força, transporte e difícil de ser derrotado em provas eqüestres, além de melhorador de plantel. Considerado o cavalo mais versátil do mundo, é usado nas modalidades de Conformação, Trabalho e Corrida.</p><p>Apartação</p><p>Essa prova coloca o cavalo Quarto de Milha contra uma rês, numa batalha de desejos. Cavalos de apartação devem possuir "Senso do Gado", que é a habilidade de auto-pensar e auto-manobrar um boi. Cavalo e cavaleiro devem se mover calmamente para dentro do rebanho, apartar um animal do rebanho, dirigí-lo ao centro da arena e mantê-lo afastado do rebanho.</p><p>O cavaleiro deve impedir que o boi, já apartado retorne ao resto do rebanho. O cavalo de apartação deve combinar os movimentos com o boi, antecipando todas as suas manobras. O juiz dá nota ao cavalo pela sua habilidade de impedir o boi de retornar ao rebanho, senso do gado, coragem e atenção. A nota é de 60 a 80, com média baseada em 70.</p><p>Bulldogging</p><p>Técnica, velocidade e precisão dos cavaleiros na hora de descerem do cavalo e derrubarem o boi marcam essa prova, que tem algumas semelhanças com o Laço em Dupla. Dois cavaleiros partem atrás de um boi. Quem fica à direita faz o trabalho de esteira, uma forma de garantir que ele não fuja da esquerda.</p><p>O cavaleiro, que fica do lado contrário, salta do cavalo em movimento em cima da cabeça do boi, derrubando-o e virando seu pescoço no chão. Vence quem fizer o trabalho no menor tempo.</p><p>O cavaleiro é desclassificado quando: desce do outro lado do boi; se o boi, quando derrubado, cai do lado contrário ao do cavaleiro. (Faz parte do Rodeio Completo).</p><p>Cinco Tambores</p><p>A corrida do Cinco Tambores é uma prova de resistência, velocidade e adestramento. Consiste em fazer, no menor tempo possível, o trajeto segundo o diagrama, vencendo seu concorrente na dupla.</p><p>Começa com um fase classificatória, onde os concorrentes fazem o percurso individualmente, classificando-se os melhores tempos.</p><p>Nas fases seguintes, são elaboradas as duplas que competem em sistema de eliminatórias, sendo vencedor aquele que vencer o último concorrente, isto é na dupla final.</p><p>Conformação</p><p>Esse tipo de prova é usada como um parâmetro de julgamento de Conformação do Cavalo Quarto de Milha Americano como uma raça.</p><p>Classes de Conformação são divididas por idade e sexo. Os cavalos são avaliados pela correção estrutural, conjunto, grau de musculatura e características de raça e sexo. É dado ênfase às mais desejadas características que sobressaia a habilidade do cavalo para desempenhar uma função.</p><p>Os cavalos são apresentados com um cabresto de couro e antes são mostrados caminhando aos juízes, para serem avaliados os seus aprumos.</p><p>Adrenalina pura: 402 metros em menos de 22 segundos</p><p>Corrida</p><p>As corridas do Quarto de Milha são disputadas nas seguintes distâncias: 228 mts, 275 mts, 301 mts, 320 mts, 365 mts, 402 mts e 503 mts. Por ser o cavalo imbatível nessas distâncias, originou-se o nome da Raça Quarto de Milha (402 mts = 1/4 de milha).</p><p>As corridas são disputadas em diversos Estados do Brasil, com destaque para os hipódromos de Sorocaba e Cidade Jardim (onde se realizam os mais importantes GPs).</p><p>Criar animais Quarto de Milha de corrida é também um grande investimento, já que as premiações distribuídas, em um único ano, ultrapassam mais de 1 milhão de dólares.</p><p>Resistência e obstáculos colocados em prova</p><p>Enduro</p><p>Pode ser denominado Enduro Regularidade (são provas de resistência, desenvolvidas em distâncias varíaveis, constituídas por trechos identificados e por médias horárias a serem seguidas, trechos neutralizados para descanso, testes especiais, passagens naturais de matas, rios, montanhas, etc...) ou Enduro Velocidade Livre (são provas de resistências desenvolvidas em distâncias varíaveis e velocidade livre, realizada em estradas, caminhos, picadas e qualquer terreno, com passagens naturais em matas, rios, montanhas, etc... O vencedor será aquele que fizer o percurso em menor tempo.</p><p>Laço Cabeça</p><p>Trabalhando juntos como um time, cavaleiros em pasto aberto freqüentemente emparelhavam-se para pegar reses que eram muito grandes para ser pegas com uma só corda.</p><p>Laçando a rês a campo</p><p>Laço Comprido</p><p>Essa é uma prova de habilidade campeira, com grande atuação no estado do Mato Grosso.</p><p>O cavaleiro deve laçar a rês pelos chifres</p><p>dentro de um limite de 100m. Vence aquele que conseguir maior número de laçadas.</p><p>A armada deve medir 8m, com quatro rodilhas na mão, não podendo retê-la ao laçar.</p><p>Laço de Bezerro</p><p>É uma das funções Western que continua sendo usada ainda hoje em fazendas de todo o mundo. Essa prova testa a habilidade do cavalo em seguir o bezerro em uma grande velocidade, dando ao cavaleiro a melhor oportunidade de pegá-lo. Os cavalos entram no brete e esperam calmamente o bezerro ser solto do brete. O cavalo e cavaleiro devem ficar atrás de uma barreira para dar vantagem à largada do bezerro.</p><p>O cavalo e cavaleiro são penalizados se partirem mais cedo, quebrando a barreira.</p><p>Quando o bezerro é solto do seu brete, o cavalo deve correr em sua direção, seguir a velocidade do bezerro e o cavaleiro deve se posicionar onde ele possa laçá-lo.</p><p>O laçador, então, joga seu laço e quando o bezerro é pego, o cavalo pára rapidamente.</p><p>Enquanto o cavaleiro desmonta e derruba o bezerro para amarrar três de suas pernas juntas, o cavalo deve se manter parado e quieto (mas atento) e manter a corda esticada. (No passado, o propósito de se amarrar as pernas do bezerro, era de que ele poderia ser medicado, curado sem dar coice no Cowboy ou machucar a si mesmo).</p><p>Laço de Bezerro é julgado quanto a calma do cavalo no brete; quanto bem o cavalo corre para alcançar o bezerro levando em conta sua velocidade e posicionamento; o quão bem o cavalo pára; e o quanto bem ele trabalha o final da laçada, mantendo a corda esticada sem arrastar o bezerro. (Faz parte do Rodeio Completo a Prova de Cronômetro). A nota é de 0 a 100, com média baseada em 70.</p><p>Laço em Dupla</p><p>Na parte do laço de pé, no Laço em Dupla, o pezeiro pode laçar ambas as pernas traseiras ou somente uma e enrolar o laço. Novamente o cavalo é julgado quanto sua calma (quietude) dentro do brete; a rapidez como parte em direção ao garrote seguindo-o; sua habilidade em manter a mesma velocidade do garrote e posicionar o pezeiro; e sua habilidade de parar reto e intensamente, apertando a corda esticada depois que laçar.</p><p>É permitido a ambos, cabeceiro e pezeiro, jogar duas cordas com um tempo máximo (limite) de dois minutos, depois que o garrote for solto para ser laçado. (Faz parte do Rodeio Completo a Prova de Cronômetro).</p><p>A nota é de 0 a 100, com média baseada em 70.</p><p>Versatilidades</p><p>Laço Pé</p><p>Na parte do laço de pé, no Laço em Dupla, o pezeiro pode laçar ambas as pernas traseiras ou somente uma e enrolar o laço. Novamente o cavalo é julgado quanto sua calma (quietude) dentro do brete; a rapidez como parte em direção ao garrote seguindo-o; sua habilidade em manter a mesma velocidade do garrote e posicionar o pezeiro; e sua habilidade de parar reto e intensamente, apertando a corda esticada depois que laçar. É permitido a ambos, cabeceiro e pezeiro, jogar duas cordas com um tempo máximo (limite) de dois minutos, depois que o garrote for solto para ser laçado. (Faz parte do Rodeio Completo a Prova de Cronômetro). A nota é de 0 a 100, com média baseada em 70.</p><p>Maneabilidade e Velocidade</p><p>Agilidade e velocidade são os requisitos necessários para os concorrentes da prova de maneabilidade e velocidade.</p><p>A prova deverá ter um percurso composto pelos seguintes movimentos: um salto (80 cm) no terço inicial da pista; um coração ou margarida; um recuo; um oito ou uma baliza; um esbarro e um rodopio e no máximo 3 Tambores.</p><p>O percurso total não poderá ultrapassar 250 metros, vencerá a prova o cavalo que fizer o percurso completo em menor tempo. A cada falta cometida pelo competidor é acrescido em seu tempo 5 segundos.</p><p>Rédeas</p><p>Desempenhar a função de rédeas em um cavalo não siginifica apenas guiá-lo, mas também dominar todos os seus movimentos. Em rédeas, é pedido ao cavaleiro para desempenhar um dos 13 percursos existentes pré-estabelecidos, os quais incluem: manobras prescritas de esbarros, spins (giros de 360 graus), rollbacks (esbarro com mudança de direção em 180 graus saindo ao galope), mudança de mão e círculos ao galope.</p><p>O cavalo deve ser voluntariamente guiado com pouca ou nenhuma resistência. O cavalo é julgado nos seus movimentos, cumprimento do percurso e atitude. A nota é de 0 a 100, com média baseada em 70.</p><p>Seis Balizas</p><p>A prova de Seis Balizas coloca o cavalo Quarto de Milha como um esquiador deslizando em seus esquis.</p><p>Esse evento contra o cronômetro testa a agilidade e velocidade do cavalo. O percurso consiste em uma série de 6 balizas distantes 6,50 mts uma das outras, nas quais cavalo e cavaleiro vão trançando (costurando) as balizas em alta velocidade.</p><p>O cavalo corre até o final delas, vira na última e retorna trançando para fora e para dentro, trabalhando no caminho de volta para a 1ª baliza. Então, ele faz o contorno na baliza da frente e volta costurando as balizas novamente, até atingir a última.</p><p>Neste ponto, ele completa o giro e volta em linha reta paralela à fila das balizas em direção à linha de chegada a toda velocidade. Será adicionada uma penalidade de 5 segundos para cada baliza que for derrubada.</p><p>Showmanship At Halter</p><p>Showmanship at Halter é uma prova somente para os competidores das classes Jovem e Amador. Ela está designada a julgar a habilidade do apresentador em showmanship.</p><p>Os apresentadores desempenham uma rotina similar como se estivessem mostrando na classe de conformação. Entretanto, em vez de os cavalos estarem sendo julgados, o apresentador que é avaliado pela sua habilidade em showmanship. Os juízes avaliam a limpeza e condicionamento do cavalo e a destreza do apresentador em apresentar o cavalo no seu melhor desempenh</p><p>Versatilidades</p><p>Team Penning</p><p>Este popular evento cronometrado é baseado nas tarefas originais dos cowboys da era Western.</p><p>Como o próprio nome diz, um time de três cavaleiros deve isolar (separar) três cabeças de gado especificamente identificados do rebanho e então colocá-las em um curral do lado oposto da arena em 90 segundos (atualmente 120 segundos) de tempo limite. O tempo começa a ser contado, quando o focinho do primeiro cavalo cruza a linha de partida e termina quando o gado estiver dentro do curral. Os cavaleiros devem separar o gado designado a eles, tomando cuidado, para não deixar que mais de 4 reses cruzem a linha de partida, causando a desclassificação. Todo o gado, exceto aqueles que estão sendo encurralados, devem ser mantidos do outro lado da linha que está o resto do gado quando o tempo for pedido, senão o time será desclassificado.</p><p>Trail</p><p>É a maneabilidade de um Quarto de Milha em um percurso com obstáculos, testando a destreza do cavalo em contornar certas situações que podem ocorrer em um passeio a cavalo fora das pistas.</p><p>Um dos obstáculos obrigatórios é o do cavaleiro ter que abrir, atravessar e fechar uma porteira. Outros dois obstáculos obrigatórios são ir a passo, ao trote e ao galope sobre uma série de troncos e afastar através de troncos arrumados em figuras " L, U ou V ". Outros obstáculos podem fazer parte da prova: como cruzar um pequeno lago, tirando ou colocando correspôndencia de uma caixa de correio; cruzar uma ponte de madeira; e vestir uma capa de chuva. A nota é baseada na graça, facilidade e liberdade de movimentos durante o percurso.</p><p>Três Tambores</p><p>A corrida dos Três Tambores é um dos eventos de velocidade (cronometrada) mais emocionantes de todos as competições do Quarto de Milha.</p><p>Os competidores correm contra o cronômetro, seguindo um percurso que consiste em 3 tambores dispostos triangularmente. Inicia-se a contagem do tempo, quando o focinho do cavalo cruza a linha de partida. Os competidores podem escolher o lado para começar o percurso, tanto direito como esquerdo do 1º tambor, contorná-lo e ir para o próximo tambor e completando o percurso depois de fazer o circulo em volta do 3º tambor. É permitido tocar nos tambores mas se algum tambor cair durante o percurso da prova, uma penalidade de 5 segundos será acrescida por tambor derrubado. (O tambor Feminino faz parte do Rodeio Completo).</p><p>Valeu boi: força e técnica na derrubada do garrote</p><p>Vaquejada</p><p>Essa modalidade é muito praticada nas regiões Norte e Nordeste do País, onde os vaqueiros participam em dupla formada pelo puxador e o esteira.</p><p>O esteiro terá que controlar o boi desde a saída do brete e passará o rabo da rês para o puxador que fará sua derrubada dentro de uma área estabelecida (entre duas faixas pintadas de cal com um vão de 10 metros).</p><p>Este trabalho só será válido se o boi ao cair estiver com as 4 patas para cima e se levantar totalmente dentro das faixas sem tocá-las.</p><p>Esta modalidade atrai centenas de competidores em busca de grandes prêmios.</p><p>A vaquejada é um dos grandes esportes de maior apelo popular no Norte e Nordeste, reunindo milhares de pessoas a cada evento.</p><p>Western Pleasure</p><p>Western Pleasure é uma das modalidades com maior número de participantes em eventos da AQHA. Um bom cavalo de W. Pleasure deve ser como o próprio nome diz: " Um prazer em se montar". Os participantes competem juntos, caminhando em volta do perímetro da arena e pede-se para andarem a passo, a trote e ao galope e mudar a direção do cavalo. A pedido do juiz, os cavaleiros devem segurar as rédeas apenas com uma mão e não se pode mudar de mão durante a prova. O cavaleiro não pode tocar na sela ou no cavalo com sua mão livre durante a competição.</p><p>Western Riding</p><p>Esta prova julga a habilidade do cavalo Quarto de Milha em mudar de mãos precisamente, simultaneamente e facilmente, usando ambas as pernas dianteiras e traseiras.</p><p>Os competidores entram na arena, percorrem um dos dois percursos existentes, consistindo em troncos e uma série de cones. O cavalo também deve mudar de andamento - do passo ao trote e ao galope - durante o percurso.</p><p>O juiz procura o cavalo que prontamente responde ao comando do cavaleiro, que tem (boas maneiras) bem adestrado e tenha graça e boa disposição. A nota é de 0 a 100, com média baseada em 70.</p><p>Working Cow Horse</p><p>O cavalo de Working Cow Horse é uma combinação de habilidade em Rédeas com o senso de gado. Com essa prova, se testa a destreza aplicável ao trabalho de lidar com o gado nas fazendas. A competição consiste em duas partes: Trabalho de Rédeas prescrito e Trabalho com o gado (rebanho).</p><p>Na primeira parte da prova, o cavalo deve seguir um percurso onde são requeridos: mudanças de mão, spins e esbarros. Os juízes não olham apenas um cavalo que seja voluntariamente guiado, mas também controlado em todos os seus movimentos.</p><p>Na parte de trabalho com o rebanho, um boi é solto sozinho na arena. Primeiramente, o cavalo deve segurá-lo na ponta final da arena, demonstrando sua habilidade em contê-lo. Então, o cavalo deve dirigir o boi beirando a cerca da arena, virando-o em ambas as direções. Por isso que esta parte da prova é corretamente chamada de "Trabalho de Cerca". Finalmente, o cavalo deve mover o bovino para o centro da arena, fazendo círculos ao redor do boi em ambas as direções.</p><p>O julgamento é baseado em boas maneiras, maciez, senso de rebanho e facilmente guiado no trabalho de rédeas. A nota é dada para cada parte do trabalho de 0 a 100, com 70 de nota média. Penalidades serão dadas aos cavalos que são excessivamente agressivos com o boi ou na falta de controlar o boi no final da arena.</p><p>Pedido de Registro(Pré-Registro)</p><p>O Pedido de Registro é o documento que deve ser emitido pela ABQM como resposta ao criador, da comunicação de égua servida para a produção de animais da raça Quarto de Milha e seus mestiços.</p><p>No Pedido de Registro constam as mesmas informações que estão constantes nos arquivos da ABQM e que foram retiradas do Relatório de Serviço do Reprodutor, enviado pelo proprietário do cavalo.As informações recebidas são colocadas no Sistema de Controles da ABQM, que as enquadra nos dados constantes nos arquivosa e emite o Pré-Registro, que também pode ser chamado de Pedido de Registro.</p><p>No Pedido de Registro, na parte frontal, constam o grau de sangue do produto, pai, mãe, números de seus registros, assim como suas pelagens, as datas dos serviços que foram comunicadas, nome dos proprietários, do reprodutor e da égua.</p><p>Desta forma, uma pessoa de posse de tal documento, tem as mesmas condições que um funcionário da ABQM frente aos arquivos oficiais, para verificar todo tipo de dado perante um produto Quarto de Milha a ser registrado.</p><p>Frente do Pré Registro</p><p>Formatos</p><p>Verso do Pré Registro</p><p>Formatos</p><p>Assim, qualquer criador, ao chamar um inspetor para fazer a identificação do produto, tem condições totais de cumprir as normas estabelecidas pelo Regulamento do Registro Genealógico. Recomenda-se planificar as chamadas dos inspetores, pois os custos de seus serviços são dos criadores.</p><p>O Pedido de Registro, após ser preenchido pelo inspetor, elaborando a resenha do produto, assinando, datando, deve ser complementado pelo criador, sugerindo três nomes de sua preferência, assinando e datando. Este documento deve ser enviado à ABQM no prazo de até 180 dias, contados a partir da data de nascimento do produto, juntamente com o emolumento correspondente, conforme estabelece a tabela de serviços, homologada pelo Ministério da Agricultura.</p><p>Ao Pedido de Registro deve ser anexado o Certificado de Cobrição, assinado pelo proprietário do reprodutor em todos os casos em que o reprodutor e a reprodutora não forem do mesmo dono. Caso não for tomada esta providência, o produto não poderá ser registrado.</p><p>Tabela de Emolumentos - Alterada em: 01/03/2007</p><p>Descrição</p><p>Sócio</p><p>Não Sócio</p><p>Anuidade de Sócio Competidor (Período 12 Meses)</p><p>50,00</p><p>-</p><p>Anuidade de Sócio Contribuinte (Período 12 Meses)</p><p>Até 5 Animais Registrados na ABQM</p><p>50,00</p><p>-</p><p>Anuidade Sócio Contribuinte Pleno (Período 12 Meses) 3 X 100,00</p><p>300,00</p><p>-</p><p>Anuidade de Sócio Jovem (Período 12 Meses)</p><p>20,00</p><p>-</p><p>Alteração do Grau de Sangue - Cruzado Para Puro</p><p>30,90</p><p>61,80</p><p>Aviso de Padreação éguas comuns e mestiças</p><p>5,15</p><p>10.30</p><p>Aviso de Padreação éguas cruzadas e puras</p><p>10,30</p><p>20,60</p><p>Cadastro de animais - Outras associações</p><p>15,50</p><p>31.00</p><p>Importação/Exportação Conjugada</p><p>309,00</p><p>Inscrição de Criador</p><p>-</p><p>-</p><p>Inscrição Programa Transferência De Embrião</p><p>51,50</p><p>103,00</p><p>Nacionalização de Animal Importado Ao Pe/Fomento</p><p>1.000,00</p><p>Nacionalização de Sêmen Importado*</p><p>2.000,00</p><p>Nacionalização de Animal Importado/Fomento</p><p>2.000,00</p><p>Nacionalização de Produto Importado Temporariamente/Fomento</p><p>2.000,00</p><p>Pedigree Até 5ª Geração (Stud Book)</p><p>15,50</p><p>31,00</p><p>Pedigree e Campanha Até 5ª Geração (Esporte)</p><p>23,00</p><p>46,00</p><p>Pontuação Campanha de Animais</p><p>23,00</p><p>46,00</p><p>Registro de Animal Cruzado</p><p>36,00</p><p>72,00</p><p>Registro de Animal Mestiço</p><p>20,60</p><p>41,20</p><p>Registro de Animal Puro</p><p>36,00</p><p>72,00</p><p>Registro de Mérito (2ª Via)</p><p>15,50</p><p>31,00</p><p>Registro de Stud (Corrida)</p><p>51,50</p><p>0,00</p><p>Registro de Sufixo</p><p>30,90</p><p>61,80</p><p>Relação de Animais com Campanha (Proprietário/Criador)</p><p>15,50</p><p>31,00</p><p>Relação de Animais Por Proprietário (Stud Book)</p><p>15,50</p><p>31,00</p><p>Relação de Produtos Por Animal</p><p>15,50</p><p>31,00</p><p>Relatório de Serviço do Reprodutor</p><p>51,50</p><p>103,00</p><p>Segunda Via de Registro de Animal Cruzado/Puro</p><p>25,80</p><p>51,60</p><p>Segunda Via de Registro de Animal Mestiço</p><p>20,60</p><p>41,20</p><p>Taxa de Avaliação do Cdt (Conselho Deliberativo Técnico) por Animal</p><p>31,00</p><p>31,00</p><p>Taxa de Registro Segundo Produto Transferência de Embrião</p><p>1.500,00</p><p>1.500,00</p><p>Transferência de Propriedade de Animal Cruzado/Puro</p><p>30,90</p><p>61,80</p><p>Transferência de Propriedade de Animal Mestiço</p><p>15,50</p><p>31,00</p><p>Caderneta de Monta (Unidade)</p><p>25,80</p><p>51,60</p><p>Certificado de Cobertura (Bloco C/25 Folhas)</p><p>5,50</p><p>11,00</p><p>Comunicado de Morte (Bloco C/25 Folhas)</p><p>5,50</p><p>11,00</p><p>Guia de Transferência de Propriedade (Bloco C/25 Folhas)</p><p>5,50</p><p>11,00</p><p>Mapa de Monta (Unidade)</p><p>6,20</p><p>12,40</p><p>Relatório de Serviço do Reprodutor (Bloco C/10 Folhas)</p><p>5,50</p><p>11,00</p><p>Adesivos</p><p>2,60</p><p>2,60</p><p>Jogo de Etiquetas Auto Colantes (Balcão)</p><p>206,00</p><p>412,00</p><p>Jogo de Etiquetas Auto Colantes (Via Postal)</p><p>258,00</p><p>516,00</p><p>Correção de Sinais e Pelagem Após 24 Meses - Puros/Cruzados</p><p>61,80</p><p>61,80</p><p>Correção de Sinais e Pelagem Após 24 Meses - Mestiços</p><p>30,90</p><p>30,90</p><p>Irregularidade na Caderneta de Monta</p><p>74,20</p><p>74,20</p><p>Pré-Registro Entre 180 e 240 dias do Nascimento Produto Mestiço</p><p>24,70</p><p>24,70</p><p>Pré-Registro Entre 180 e 240 dias do Nascimento Puros/Cruzados</p><p>49,50</p><p>49,50</p><p>Relatório de Serviço do Reprodutor Recebido Até 60 Dias Após o Prazo</p><p>74,20</p><p>74,20</p><p>Solicitação de Inspeção de Animal Importado Após 30 dias do desembarque</p><p>123,60</p><p>Nacionalização de Sêmen Importado</p><p>Sendo: R$ 500,00 na Certificação Zootécnica e R$ 1.500,00 no registro do produto.</p><p>2.000,00</p><p>Exame HYPP</p><p>95,00</p><p>DNA por Animal</p><p>60,00</p><p>*Segundo produto receptora COMUM</p><p>1.500,00</p><p>*Segundo produto receptora MESTIÇA</p><p>500,00</p><p>*Segundo produto receptora PURA</p><p>300,00</p><p>*Terceiro produto receptora PURA</p><p>400,00</p><p>*Quarto e Quinto produto receptora PURA</p><p>500,00</p><p>Contrato de arrendamento Puros/Cruzados</p><p>30,90</p><p>61,80</p><p>Contrato de arrendamento Mestiços</p><p>15,50</p><p>31,00</p><p>Guia do competidor</p><p>Por: Moacyr Russo</p><p>Fique por dentro de como participar dos grandes eventos organizados pela ABQM. Tome algumas precauções, para poder se apresentar bem. Atente ainda para os cuidados básicos que se deve ter com os cavalos e sua documentação. Acompanhe orientações de vários profissionais que participam direta ou indiretamente do evento, que procuraram passar, nessas matérias, experiências e orientações valiosas aos competidores</p><p>Inspeção dos animais</p><p>Colombo Guerra Carvalho Júnior é médico veterinário, formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com residência no Jockey Club de São Paulo, especializado em clínica médica geral e em reprodução.</p><p>Com mestrado na área de fisiologia do exercício e inspetor oficial da ABQM desde 1992, ele informa como é o serviço de inspeção.</p><p>A inspeção veterinária dos documentos dos participantes destes eventos é de valor relevante para se obter uma seriedade nos trabalhos e demonstrar organização e qualidade nos serviços oferecidos pelo stud book da ABQM. No ato da inscrição dos animais participantes do Congresso Brasileiro, Potro do Futuro e Campeonato Nacional, é solicitada uma cópia frente e verso do documento original do animal inscrito.</p><p>No primeiro dia de prova, quando começa clarear, o serviço de inspeção já se encontra a postos com uma equipe de inspetores oficiais da ABQM, sob a orientação do dr. Jarbas Leonel Bertolli, superintendente do Stud Book, para a partir daquele momento iniciar os trabalhos de inspeção daquele dia de provas.</p><p>É importante salientar que a cópia do documento do animal enviada no ato da inscrição estará em posse da equipe de inspeção.</p><p>Não troque o número do cavalo</p><p>É no serviço de inspeção que o competidor também recebe o número de identificação do animal, estampado em cartolina, com alfinete. Ele deverá ser afixado em um lugar visível, para poder ser identificado pelos juízes. Normalmente, o competidor coloca-o na sela, nas costas da camisa ou do paletó. Esse número vale para toda a modalidade em que o cavalo irá participar. O cavaleiro deverá tomar cuidado para não entrar na prova com número trocado. Caso isso ocorra, ele será desclassificado.</p><p>O horário de início da inspeção é as 7 horas e os animais devem ser trazidos em pêlo até 15 minutos antes da sua entrada na pista. Todo o animal, ao entrar em pista, para participar de alguma modalidade, deve estar inspecionado naquele dia, pois se isso não acontecer, este animal será desclassificado sem aproveitamento técnico.</p><p>Além dessa importância, a inspeção visa colaborar com a seriedade do evento e respeito ao participante, pois é na hora da inspeção que é observado o documento com o animal presente para identificá-lo como sendo o participante inscrito ou não em alguns casos.</p><p>É neste momento que se efetuam as correções de sinais do animal, bem como a pelagem que, quando potro, em alguns casos, se apresentam com pequenas variações de tonalidade, havendo necessidade de alteração. Desta feita, os documentos serão alterados e um novo será emitido de maneira mais completa.</p><p>A necessidade de a inspeção ser obrigatória todos os dias subseqüentes à primeira inspeção, nos casos de o animal participar mais do que um dia no evento, é explicada pela necessidade de identificação dos participantes daquele dia.</p><p>Temos muito orgulho de participar junto com os estagiários do curso de medicina veterinária, pois mostra também um trabalho de extensão didática por parte do stud book, em prol destes futuros veterinários e possíveis candidatos a inspetores oficiais da ABQM.</p><p>Documentos obrigatórios para viagem dos animais</p><p>Em todo o evento, é necessário, ou melhor, obrigatório a presença de um médico veterinário, credenciado pelo Ministério da Agricultura. Esse profissional ficará responsável por toda a fiscalização do evento, na parte que se refere à sanidade e documentação dos animais participantes do evento.</p><p>Cabe a esse profissional verificar se os animais estão em boas condições de saúde, se eles apresentam a documentação necessária para a participação do evento, bem como verificar se o que ali está é o mesmo descrito nos exames.</p><p>Isso pode comprovar com a resenha que vem expressa no atestado de anemia infecciosa (AIE), que é válido por 60 dias. Nele, estão todas as informações necessárias do animal, bem como a sua resenha, que nada mais é que o seu desenho no papel. Esse exame é obrigatório para todo o evento ou mesmo uma locomoção de uma propriedade para outra, no caso de eqüinos. Outro documento obrigatório é a Guia de Trânsito Animal (GTA).</p><p>Esse documento funciona como se fosse a nossa passagem de ônibus. Todo animal em trânsito precisa estar com a GTA. No caso de bovinos é ainda mais sério, pois além de funcionar como passagem é também um comprovante de vacina contra a febre aftosa. O animal vem com o GTA de entrada, ou seja, da propriedade para o evento e o médico veterinário emite o de saída do evento para a propriedade.</p><p>Resumindo, o médico veterinário verifica os documentos, se os animais estão em boas condições de saúde e se aquele do papel é o mesmo que está entrando no local do evento. Isso só é possível pela descrição da resenha que encontramos no exame de anemia. Os problemas que os proprietários e os transportadores poderão encontrar, caso não estejam com a documentação exigidas, são:</p><p>a) impedidos de participar do evento, pois vão ser barrados pelo médico veterinário na entrada;</p><p>b) - ficar preso em um barreira de fiscalização até a regularização dos documentos exigidos. Vale lembrar que é necessário acompanhamento da nota fiscal do produtor.</p><p>Como alojar os animais no parque de exposições</p><p>Depois que o competidor apresentou toda a documentação dos animais, deverá procurar o responsável pelas baias, que irá orientá-lo em qual lugar deverá instalar os animais.</p><p>Quando são enviadas as fichas de inscrições para os eventos oficias da ABQM, vai anexado uma ficha exclusiva para reserva das baias, que deverá ser preenchida integralmente (informando inclusive a quantidade necessária de baias e a opção de informar se seus animais devem ficar perto de baias de algum treinador, amigo etc.).</p><p>Por meio dessa ficha, a ABQM faz uma relação em ordem alfabética (respeitando o nome da pessoa que está preenchido nela) e, por intermédio dessa relação é feito uma ficha para cada uma delas, que são afixadas na própria baia.</p><p>No evento há uma pessoa (ou mais), durante 24 horas, responsável pela distribuição e organização das baias, munida de um rádio HT, relação em ordem alfabética e com as fichas de reserva de baias que, deverá ser procurada pelo interessado que estiver entrando com os animais no local do evento. Esse animais serão encaminhados às suas respectivas baias, que já estarão com cama de serragem e devidamente identificadas.</p><p>Quando o cavalo já estiver instalado, recomendamos que a baia seja trancada com cadeado. Esta recomendação é necessária, pois existem muitas pessoas que não reservam baias e se aproveitam no momento em que o cavalo deixa sua baia para dirigir-se à pista de competição, ou vai a</p><p>treinamento ou ainda para ser lavado. Vendo a baia vazia e aberta, eles instalam seus cavalos indevidamente na de outros competidores (inclusive arrancam a ficha que está afixada).</p><p>Caso você não tenha feito a reserva (por esquecimento ou qualquer outro motivo) e deseja que seus animais fiquem alojados, procure algum funcionário da ABQM e peça orientação, para resolver este problema. Nunca usufrua das baias que foram reservadas por outras pessoas, pois esta atitude causa grandes transtornos para todos.</p><p>Informamos também que as baias são para uso exclusivo dos cavalos. Caso você veja algo que possa representar perigo, avise imediatamente algum funcionário da ABQM.</p><p>Atendimento veterinário permanente no recinto</p><p>Durante o Congresso ou no Campeonato Nacional e Potro do Futuro, o participante pode contar com atendimento Médico Veterinário permanente (24 horas) nos recintos dos eventos, com farmácia completa, exames endoscópicos de vias aéreas, ultrassonografias, ventigrafias, radiografias e pequenas cirurgias.</p><p>O atendimento veterinário é sem nenhum custo para os participantes, uma vez que esse serviço já está previsto e é embutido na taxa de inscrição. Somente as radiografias e os medicamentos utilizados serão cobrados em separado.</p><p>Os medicamentos são trazidos aos recintos em consignação de farmácias veterinárias de São Paulo e os preços praticados nos eventos são os mesmos das farmácias, sofrendo pequeno acréscimo, para cobrir custos do transporte.</p><p>O atendimento prestado pela equipe oficial da ABQM está disponível desde às 12:00 hs. do dia anterior da primeira prova até o dia seguinte do final do evento. A equipe fica alojada em hotéis próximos, favorecendo um atendimento de emergência noturno rápido. Você poderá encontrar os telefones dos veterinários de plantão no escritório da ABQM, além de estarem afixados em vários locais, bem como os seguranças contratados pela associação também poderão ajudar a localizá-los.</p><p>A equipe clínica não é responsável pela coleta e realização do exame antidoping, e está capacitada a instruir os participantes quanto a utilização de medicamentos nos animais inscritos. Toda medicação utilizada pela equipe é relatada à ABQM, e ainda que não impeça uma eventual punição no caso do animal ser levado ao controle de medicamentos, haverá registro junto à Associação que o animal foi medicado por necessidade, indicando a boa fé dos participantes. O maior objetivo da equipe é auxiliar os concorrentes a resolverem eventuais problemas que não impeçam seus animais de participarem das provas.</p><p>Entre os problemas mais comuns observados nesses cinco anos se encontram, por ordem aproximada de incidência: as claudicações com as mais diversas origens, traumas, cortes, infecções e cólicas. Procure a equipe Veterinária para obter instruções de como minimizar o risco de acidentes e problemas com seus animais.</p><p>Publicidade, assinatura da revista QM e catálogo</p><p>O Departamento de Marketing da ABQM estará no estande da associação, onde as funcionárias da Revista Quarto de Milha prestarão informações em relação aos seguintes trabalhos profissionais:</p><p>a) Assinatura da Revista QM</p><p>b) Espaços publicitários de animais, haras, leilões, cursos, empresas ou do próprio competidor.</p><p>No estande, você terá as informações necessárias sobre a produção do anúncio.</p><p>c) Como participar do quadro associativo da ABQM (Sócio Competidor/Sócio Pleno/Sócio Contribuinte/Sócio Jovem).</p><p>d) O catálogo de provas para acompanhar o evento (dia/modalidade/relação dos animais/competidores e proprietários).</p><p>Fotos dos campeões</p><p>Todos os campeões de todas as modalidades e categorias, nas provas realizadas pela ABQM e AQHA, deverão se dirigir ao Painel dos Campeões, para serem fotografados pelo profissional contratado pela associação. As fotos de todos os vencedores serão publicadas na edição subseqüente ao evento. A equipe da Revista Quarto de Milha estará no recinto disponível para maiores informações.</p><p>Quando o nome do competidor não consta no catálogo</p><p>Pode ocorrer que a inscrição do competidor não apareça no catalogo de provas. Algumas vezes isso pode acontecer por erro de digitação, portanto o cavaleiro não deve ficar estressado. Deverá procurar algum funcionário do Departamento de Esportes, que verificará se a inscrição foi enviada à ABQM. Se ela estiver correta, o competidor poderá participar normalmente na prova em que estiver inscrito.</p><p>Esse guia do competidor foi elaborado para que o participante fique informado sobre o evento e orientado como fazer uma boa apresentação.</p><p>Todos sabem que o aumento técnico nas provas cresce a cada ano e um pequeno descuido pode terminar com um trabalho de vários anos.</p><p>Qualquer dúvida que possa ocorrer, procure um funcionário da ABQM, para ajudá-lo e orientá-lo. Esse é o maior intuito da associação. Boa sorte, muitas conquistas e, o mais importante, cultive uma nova amizade.</p><p>Pista Completa</p><p>LISTA DE MATERIAIS</p><p>Tábua:</p><p>4,60m³</p><p>Lasca:</p><p>16 Dúzias</p><p>Morão:</p><p>30 Unidades</p><p>Arame:</p><p>3384 m</p><p>Pontalete:</p><p>10 Dúzias</p><p>Obs: Materiais já acrecentados 5%</p><p>image7.gif</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.jpeg</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.jpeg</p><p>image22.jpeg</p><p>image23.jpeg</p><p>image24.jpeg</p><p>image25.jpeg</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.jpeg</p><p>image28.jpeg</p><p>image29.jpeg</p><p>image30.jpeg</p><p>image1.gif</p><p>image31.jpeg</p><p>image32.jpeg</p><p>image33.jpeg</p><p>image34.jpeg</p><p>image35.jpeg</p><p>image36.jpeg</p><p>image37.jpeg</p><p>image38.jpeg</p><p>image39.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image40.jpeg</p><p>image41.gif</p><p>image42.jpeg</p><p>image43.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image44.jpeg</p><p>image45.gif</p><p>image46.jpeg</p><p>image47.jpeg</p><p>image48.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.jpeg</p>