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<p>HISTÓRIA - O modo de produção asiático, Grécia antiga e mundo romano</p><p>IM</p><p>PR</p><p>IM</p><p>IR</p><p>Voltar</p><p>GA</p><p>BA</p><p>RI</p><p>TO</p><p>Avançar</p><p>11</p><p>33. UFPR</p><p>“... Dividiu-se em três partes o Universo, a cada qual logrou sua dignidade. Coube-me</p><p>habitar o mar alvacento, quando se tiraram as sortes; a Hades couberam as brumosas trevas</p><p>e coube a Zeus o vasto Céu, no éter, e as nuvens. A Terra ainda é comum a todos, assim como</p><p>o vasto Olimpo.”</p><p>HOMERO. Ilíada. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1961, p. 261-262.</p><p>Segundo o texto de Homero, a origem do universo é explicada pela divisão feita por</p><p>Cronos entre seus três filhos: Posêidon, Hades e Zeus. A visão mítica revelada por rela-</p><p>tos como esse permeou as sociedades gregas e romanas da Antigüidade e atribuiu um</p><p>caráter religioso ao seu legado artístico e cultural. Sobre a religião dessas sociedades,</p><p>coloque V para as verdadeiras e F para as falsas:</p><p>( ) A mitologia era a base da religião, celebrada no culto aos antepassados, aos deuses</p><p>e aos heróis.</p><p>( ) Para os romanos, os deuses eram seres que não se identificavam com os vícios ou</p><p>com as virtudes dos seres humanos.</p><p>( ) Os mitos relatavam a criação do mundo e as relações entre deuses e homens, apre-</p><p>sentando exemplos morais que deveriam pautar o comportamento humano.</p><p>( ) Na religião da Grécia e Roma antigas, os heróis eram homens que praticavam ações</p><p>extraordinárias, recebendo a mesma veneração destinada aos deuses.</p><p>( ) Na Grécia, o culto a Júpiter não permitia a veneração de divindades protetoras das</p><p>diversas cidades.</p><p>( ) O conjunto de mitos criado pelos gregos permaneceu inalterado mesmo depois de</p><p>sua adoção pelos romanos.</p><p>( ) Na sociedade grega, estabeleceu-se uma relação íntima entre arte e religião; a ar-</p><p>quitetura, a escultura, a poesia e o teatro tinham como fundamento o culto religioso</p><p>e a perpetuação dos mitos.</p><p>34. FEI-SP Em 476, Roma caiu. Uma nova ordem passava a ser construída a partir dos</p><p>escombros daquela que tinha sido a maior civilização existente até então no Ocidente. A</p><p>nova ordem a que nos referimos pode ser encarada como uma síntese de elementos:</p><p>a) romanos, germânicos e cristãos</p><p>b) bizantinos, germânicos e cristãos</p><p>c) persas, romanos e germânicos</p><p>d) germânicos, bizantinos e romanos</p><p>e) romanos, cristãos e bizantinos</p><p>35. PUC-DF Sabemos que os poderosos têm medo do pensamento, pois o poder é mais</p><p>forte se ninguém pensar, se todo mundo aceitar as coisas como elas são, ou melhor, como</p><p>nos dizem e nos fazem acreditar que elas são. Para os poderosos de Atenas, Sócrates</p><p>tornara-se um perigo, pois fazia a juventude pensar (Chauí, M. Convite à filosofia. São</p><p>Paulo: Ática, 1994, p. 38). Segundo essa afirmação, podemos concluir que:</p><p>a) a sociedade ateniense da época de Sócrates era marcada pela educação militarista e</p><p>exigia a total subordinação dos jovens aos mais velhos;</p><p>b) o caráter autoritário que predominou na Grécia Antiga impunha que os indivíduos</p><p>com idéias contrárias ao governo fossem severamente punidos;</p><p>c) os representantes da elite grega eram geralmente pessoas com poucos conhecimentos</p><p>e nutriam intenso medo dos que sabiam mais do que eles;</p><p>d) os filósofos como Sócrates questionam a realidade e instigam o livre pensamento a</p><p>ponto de colocar em dúvida verdades pré-estabelecidas;</p><p>e) o exercício do governo democrático, como no caso de Atenas, é dificultado pela exis-</p><p>tência de pessoas que discordam do que é assumido pelos governantes como sendo</p><p>verdadeiro.</p><p>HISTÓRIA - O modo de produção asiático, Grécia antiga e mundo romano</p><p>IM</p><p>PR</p><p>IM</p><p>IR</p><p>Voltar</p><p>GA</p><p>BA</p><p>RI</p><p>TO</p><p>Avançar</p><p>12</p><p>36. UFPB Numa reportagem publicada na Revista Veja, em 21 de abril de 1999, é feita a</p><p>seguinte constatação:</p><p>“Outro trabalho científico de destaque envolvendo a chegada do homem à América foi publica-</p><p>do no mês passado pela revista americana Science, uma das mais importantes do mundo na área.</p><p>O estudo foi feito por dois geneticistas brasileiros, Sérgio Danilo Pena e Fabrício Santos, que</p><p>confirmaram o parentesco genético entre tribos de seis países americanos (Brasil, Peru, Argentina,</p><p>Colômbia, México e Estados Unidos) e um pequeno povoado nas Montanhas Altai, entre a Sibé-</p><p>ria, na Rússia, e a Mongólia.”</p><p>A partir da citação, analise as hipóteses abaixo sobre a origem do homem no continente</p><p>americano. A mais aceita pela historiografia e que, mais uma vez, foi confirmada pela</p><p>pesquisa citada, é a hipótese da:</p><p>a) origem autóctone que afirma ser o homem oriundo da própria América;</p><p>b) origem polinésia que defende terem os grupos de homens saído das ilhas do Arquipé-</p><p>lago Polinésio, em canoas rudimentares, atravessado o Oceano Pacífico e se estabele-</p><p>cido em diferentes locais da América;</p><p>c) origem asiática que pressupõe a emigração sucessiva de grupos humanos prove-</p><p>nientes da Ásia. Esses grupos teriam atravessado o estreito de Bering, que du-</p><p>rante invernos rigorosos formava um istmo de gelo, possibilitando sua travessia</p><p>a pé;</p><p>d) origem africana que defende a vinda de sucessivos grupos de homens do continente</p><p>africano. Esses homens teriam atravessado o Oceano Atlântico em canoas rudimenta-</p><p>res e se instalado em vários pontos da América;</p><p>e) origem fenícia que pressupõe uma migração dos fenícios para as Américas, atestada</p><p>por antigas inscrições encontradas em pedras em vários locais do continente.</p><p>37. UFPE Em relação à religião no antigo Egito, pode-se afirmar que:</p><p>a) a religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada do antigo Egito. Ceri-</p><p>mônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a chegada da inun-</p><p>dação e, dessa forma, boas colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às</p><p>divindades;</p><p>b) a religião no antigo Egito, como nos demais povos da Antiguidade, não tinha grande</p><p>influência, já que estes povos, para sobreviverem, tiveram que desenvolver uma enor-</p><p>me disciplina no trabalho e viviam em constantes guerras;</p><p>c) a religião tinha apenas influência na vida da família dos reis, que a usava como forma</p><p>de manter o povo submetido a sua autoridade;</p><p>d) o período conhecido como antigo Egito constitui o único em que a religião foi quase</p><p>inteiramente esquecida, e o rei como também o povo dedicaram-se muito mais a</p><p>seguir a tradição dos seus antepassados, considerados os únicos povos ateus da An-</p><p>tiguidade;</p><p>e) a religião do povo no antigo Egito era bastante distinta da do rei, em razão do</p><p>caráter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades antigas tinham,</p><p>sobretudo por não terem acesso à escola e a outros saberes só permitidos à famí-</p><p>lia real.</p><p>38. UFRS Na formação da cidade grega, a pólis esteve vinculada ao processo de desintegra-</p><p>ção dos clãs patriarcais, os genos. A constituição da pólis grega, com isto, supôs a desa-</p><p>gregação desta estrutura tradicional e a formação de uma nova composição social repre-</p><p>sentada pela existência de duas classes sociais antagônicas:</p><p>a) a dos proprietários de terras e de escravos e a dos escravos;</p><p>b) a dos comerciantes e a dos escravos;</p><p>c) a dos comerciantes e a dos artesãos;</p><p>d) a dos navegadores e a dos comerciantes;</p><p>e) a dos proprietários de terras e de escravos e a dos eclesiásticos.</p>